segunda-feira, março 31, 2008

TERMINA MARÇO, MÊS DE MARTE...

Vénus e Marte, por Sandro Botticelli, 1483.


Acaba um dos meses consagrados ao Deus da Guerra, Marte (Mars, em Latim), também chamado Mavorte (Mavors, em Latim), bem como Marmor e Mamers...

Foi vastamente adorado em todo o Ocidente Romano, tendo aí adquirido uma série de epítetos derivados do sincretismo do Seu culto com o culto de Deuses locais, indígenas (célticos, em princípio), como se vê nos casos de Mars Cariociecus (Galécia), Mars Borus (Lusitânia), Mars Corotiacus (Grã-Bretanha), Mars Ocelus (Grã-Bretanha), para além dos casos de interpretatio, tais como Cososus Deo Mars (Cosus Deus Marte, ou seja, o Cosus que é como Marte) e Bandua Socio Mars (Bandua similar a, ou parceiro de, Marte).

Disse Juliano que Celtas e Germanos deviam o seu carácter a estarem sob a influência de Marte, e não se enganou muito.

Os antigos Romanos consagraram-Lhe a terça-feira (Dies Martis), daí que os nomes deste dia na maior parte das línguas europeias ocidentais sejam derivados deste teónimo: Martes em Galego, em Asturiano e em Castelhano, Dimarts em Catalão, Mardi em Francês, Martedi em Italiano, Marti em Corso, Marţi em Romeno, e, fora do mundo latino, Máirt em Goidélico (Irlandês), Dydd Mawrth em Galês, e, por equivalência, Tuesday em Inglês, Diesndag em Flamengo, Dinsdag em Holandês, Dienstag em Alemão, Tirsdag em Norueguês... digo por equivalência porque estes vocábulos germânicos derivam do teónimo Tyr, Deus da Guerra, eventual equivalente nórdico de Marte. Quando os povos germânicos adoptaram a semana romana de sete dias (os Saxões, por exemplo, fizeram-no em 200 d.c.), deram aos sete dias os nomes, não dos Deuses romanos, mas das suas próprias Divindades germânicas.

O.N.U. PROTEGE ISLÃO E AMEAÇA LIBERDADE DE EXPRESSÃO...

A O.N.U. aprovou na passada semana a resolução proposta por países islâmicos afirmando uma extrema preocupação com a difamação de religiões e apelando aos governos que a proíba.

A União Europeia declarou que o texto da resolução é altamente parcial visto que é fundamentalmente focado no Islão.

Pudera - o Conselho dos Direitos Humanos da O.N.U. é dominado por árabes e outros países islâmicos; não admira portanto que tenha adoptado a resolução numa votação de 21-10, contra a posição da Europa e do Canadá. Efectivamente, os países da União Europeia, tais como a França, a Alemanha e o Reino Unido, votaram contra a resolução. Anteriormente, diplomatas da U.E. tinham afirmado que queriam travar a tendência mundial de usar as leis anti-difamação religiosa para limitar a liberdade de expressão.

O documento foi apresentado pela Organização da Conferência Islâmica (OIC) e expressa «profunda consternação pelas tentativas de identificar o Islão com o terrorismo, com a violência e com a violação dos direitos humanos.»

Porque será?... Talvez, mas só talvez, porque a esmagadora maioria dos actos terroristas da actualidade são cometidos em nome do Islão, ou porque o próprio Alcorão permita a agressão de mulheres, a inferiorização legal de não muçulmanos, a lapidação de adúlteros, a mutilação de simples ladrões, a condenação à morte de apóstatas... sendo que algumas destas modalidades jurídicas são legalmente aplicadas em vários países muçulmanos...

De notar que o texto refere frequentemente a intenção de proteger todas as religiões, mas só o Islão é considerado como estando sob ataque (oito parágrafos só para isto).
A resolução apela também a que «os Estados tomem atitudes para proibir a disseminação... de ideais racistas e xenófobas» e de material que possa incitar ao ódio religioso.
A pressão para que este tipo de leis seja implementado aumentou desde que o jornal dinamarquês Jylland Posten publicou caricaturas a satirizar Maomé.

E é assim, caros leitores, que se percebe que a Liberdade, tão sagrada para os Ocidentais, começa a estar em perigo de atrofia ou mesmo morte. Só isto já era suficiente para que a Europa abandonasse de imediato a O.N.U., mas a tibieza está instalada ao nível das elites que dominam a Europa e os EUA, e, até onde se vai vendo, não permitirá que estas sejam capazes de defender um dos valores mais elevados do Ocidente.

RESULTADOS (?)...

O terrorismo na Europa diminuiu.

Será que, afinal, a tão odiada, vilipendiada, amaldiçoada «guerra ao terror»... está a funcionar?...

QUEDA DO CRISTIANISMO - ASCENSÃO DO ISLÃO

O número de muçulmanos ultrapassa actualmente o de católicos, segundo o responsável pelo Anuário Pontifício, monsenhor Vittorio Formenti, em entrevista ao diário Osservatore Romano, citada pela agência Lusa.
A situação, que monsenhor Formenti defende dever ser alvo de reflexão no seio da Igreja Católica, decorre do facto de 17,4 por cento da população mundial professar a religião católica, enquanto que o número de muçulmanos representa 19,2 por cento daquele universo.
Contudo, quando se somam todos os cristãos, designadamente católicos, ortodoxos, anglicanos e protestantes, a percentagem chega aos 33 por cento da população mundial.
O número de católicos no mundo passou de 1.115 milhões em 2005, para 1.131 milhões em 2006, que representa um aumento de 1,4 por cento, segundo o Anuário Pontifício de 2008, que revela que 49,8 por cento vive no continente norte-americano.
Formenti diz mais coisas, mas esta notícia não o reporta... ainda bem que também existe o «fascista» Minuto Digital:
Por primera vez desde que el cristianismo se convirtió en una religión mayoritaria, el catolicismo ha dejado de ser la que más fieles tiene en el mundo.
(...)
Según El Vaticano, el adelantamiento se produce por el aumento de la población, algo que Formenti explica por la mayor natalidad entre la población musulmana.

De notar, entretanto, que o aumento de vocações só se dá na Ásia, enquanto decresce na Europa, nos EUA e no Canadá, ou seja, no Ocidente branco mais civilizado, como se pode ler no último parágrafo da mesma notícia do Minuto Digital.

Quer isto dizer que a raça branca europeia se vai afastando mais e mais da seita do Judeu Morto. Não é má de todo, a notícia, mesmo que o avanço islâmico não deixe de se afigurar alarmante.

Enquanto isso, o Hinduísmo deve ter ainda cerca de catorze por cento da população mundial.

PISTOLAS ELÉCTRICAS CONTRA A IMIGRAÇÃO ILEGAL

Al lado de las pistolas tradicionales, parecen de juguete. Pero los cincuenta mil voltios de las pistolas de descarga eléctrica pueden paralizar a una persona a menos de 10 metros de distancia.
La policía suiza podía utilizarlas en algunos cantones. Ahora, su uso se generalizará y sera legal para combatir problemáticas comunes, como la inmigración ilegal.
Sus defensores, como el diputado del partido demócrata Didier Burkhalter, aseguran que la pistola eléctrica, “puede usarse en infinidad de casos. Como por ejemplo cuando una persona se quiere suicidar.”
Donde algunos ven un arma efectiva, otros un medio indigno de tortura que puede ser letal. Sobre todo, después de las muertes que se produjeron en Estados Unidos y Canadá el año pasado, como la de un polaco de 40 años, que murió en el aeropuerto de Vancouver, tras recibir el alto voltaje de los dardos impulsados por nitrógeno que dispara el arma.
¿Deberían utilizarse en España?


Em Portugal sim, seguramente...

sábado, março 29, 2008

O GENOCÍDIO CRISTÃO DA PRÚSSIA

A primeira bandeira da Prússia, um dos estandartes mais antigos da Europa, representava os três Deuses principais do panteão nacional: da esquerda para a direita, Patulas, Deus dos Mortos, Perkunas, Deus do Trovão e Patrimpas, Deus da Fertilidade


O nome «Prússia» costuma evocar a mais militarista das Alemanhas. Na verdade, os verdadeiros Prussianos não eram alemães, mas sim um dos povos bálticos, parentes dos Lituanos e dos Letões.
Pertenciam por isso ao ramo balta da família indo-europeia, não ao germânico.
O primeiro reino polaco, cristão, tinha pretensões sobre as terras dos Prussianos, que se mantinham pagãos, isto no século X. Ao mesmo tempo, o papa mandou Adalberto de Praga (bispo da dita cidade) evangelizar a Prússia.
Os missionários cristãos tinham o costume de cortar as árvores sagradas dos pagãos, especialmente os carvalhos, como fizeram por exemplo na Saxónia. Uma vez que as árvores estavam no centro do culto gentio, e eram habitadas por espíritos, os missionários queriam com isto mostrar aos pagãos que nenhum poder sobrenatural protegia esta vegetação contra a acção cristã. Adalberto de Praga entrou na Prússia, juntamente com a sua comitiva cristã, e resolveu deitar mãos ao trabalhinho... os prussianos avisaram-no, disseram-lhe que se mantivesse longe dos santuários de carvalhos, mas o valente soldado do Crucificado fez orelhas moucas a tal advertência, e, vai daí, acabou por ser morto pelos pagãos em 997. Os cristãos passaram então a considerar Adalberto de Praga como um dos mártires da Igreja e até o canonizaram. De tal maneira o adoraram que o seu corpo foi comprado pelo rei polaco em troca do seu peso em ouro...
O papa enviou em seu lugar outro missionário, Bruno of Querfurt, que foi igualmente «martirizado», em 1009.

Por seu turno, os Polacos aumentaram os ataques contra os Prussianos, durante os dois séculos seguintes, sendo todavia diversas vezes derrotados pelos resistentes pagãos; genericamente falando, havia avanços e recuos de ambos os lados; alguns prussianos convertiam-se ao Cristianismo como resultado da guerra, mas, assim que se encontravam em paz, retornavam ao Paganismo. E, num dos avanços militares bem sucedidos dos pagãos Prussianos, em 1215, obrigaram os conversos a voltarem às crenças dos seus ancestrais.

Devido à escalada do conflito, o papa Honório III emitiu em Março de 1217 uma bula papal a autorizar o bispo de Cister Cristiano de Oliva a realizar uma cruzada, bispo este que já era auxiliado, não apenas pelos duques polacos, mas também pelo rei da Dinamarca. No ano seguinte, os pagãos prussianos continuaram em contra-ataque e saquearam trezentas catedrais e igrejas.

Os cavaleiros da Cristandade da região, sobretudo polacos e alemães, começaram a reunir-se e em 1222 lançaram finalmente a a Cruzada Prussiana, isto é, a guerra católica pela conversão dos pagãos prussianos.
Formou-se uma ordem militar de cavalaria para atacar os gentios, a Ordem de Dobrzyń (ou Dobrin), mas os contra-ataques pagãos liquidaram-na.
Igualmente batida foi a Ordem de Calatrava, que tinha um poiso nestas paragens.

Devido ao desaire militar destas ordens de cavalaria, a Cristandade mobilizou então a Ordem Teutónica, que em 1226 iniciou o seu ataque contra a Prússia pagã, em conluio com as forças polacas.
Foi inicialmente bem sucedida, embora tenha sofrido algumas derrotas; mas, a dada altura, uma grande rebelião pagã prussiana abalou seriamente o poder desta Ordem germânica.
Cavaleiros de toda a Europa cristã foram engrossar as fileiras da Cruzada Prussiana, que durou sessenta anos. Atacados de todos os lados, os Prussianos acabaram por soçobrar. Por ordem do papado, a Prússia foi dividida em quatro bispados e ocupada por colonos alemães e polacos. No dealbar do século XVI, a sua língua e identidade estavam extintas, restando apenas alguns manuscritos na língua indígena, documentos nos quais os missionários tentavam converter os pagãos na língua destes. Ou seja, se não fossem os monges cristãos, não se sabia nada da antiga língua prussiana... mais uma magnífica contribuição cristã para a cultura europeia, sem dúvida...

Para mais desenvolvimentos e considerações, recomenda-se a leitura deste artigo.

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sexta-feira, março 28, 2008

FITNA, O FILME ANTI-ISLÂMICO DE GEERT WILDERS



Que se espalhe e divulgue por toda a Internet o filme que, mesmo antes de ser visto, já suscitava inúmeras ameaças de morte e protestos islamistas, bem como tentativas muçulmanas «moderadas» de impedir a sua exibição, tentativas estas que, a serem bem sucedidas, significariam a aniquilação da Liberdade de Expressão num país europeu, em nome da pretensa intocabilidade duma religião alienígena à Europa (e inimiga da mesma).
Wilders mostra, com sistemática e objectiva clareza, a natureza do Islão - a cada citação do Alcorão, segue-se uma demonstração de que a violência e a opressão contidas nas palavras alcorânicas são hoje em dia praticadas e/ou promovidas, muitas vezes com um arrogante e escandaloso à vontade, próprio de quem acredita com toda a sinceridade que tem mesmo o direito de submeter e chacinar outrem em nome do seu Deus.

Assim se pode ver, por exemplo, como o Islão ordena a matança de infiéis e de politeístas, de homossexuais e de adúlteros; como declara a intenção de dominar todo o mundo; como, em nome desta doutrina, milhares e milhares, para não dizer milhões, de muçulmanos têm a revoltante arrogância de quererem ditar leis aos Europeus na própria Europa. Porque, como se lê na observação assaz significativa e emblemática de Mahmoud Ahmadinejad, presidente do Irão, o credo muçulmano é o mesmo para todos os tempos e lugares.

No fim, o apelo ao combate ideológico - porque, acima de tudo, é essencial que o Ocidente defenda a sua sagrada Liberdade.

PAQUISTÃO EXIGE QUE A HOLANDA PROCESSE O AUTOR DO FILME ANTI-CORÂNICO «FITNA»

O primeiro-ministro holandês, Jan Peter Balkenende, já afirmou publicamente que o seu governo rejeita a interpretação que Wilders apresenta do Alcorão: diz Balkenende que «a vasta maioria dos muçulmanos rejeita o extremismo e a violência, e, de facto, as vítimas são frequentemente islâmicas» (como se o facto de a intolerância islâmica levar à matança de muçulmanos por outros muçulmanos significasse que os não muçulmanos podiam estar descansadinhos e dizer «não é nada connosco...»).

Mesmo assim, o Paquistão dirigiu-se ao embaixador holandês para declarar que cabia à Holanda processar Geert Wilders por difamação e vontade deliberada de ferir as sensibilidades muçulmanas. Sinal de que a gente de Mafoma ainda não percebeu - nem quer perceber - como funciona a Democracia. Escapa-lhe por completo que o governo holandês não tem nada a ver com as palavras dum dos seus cidadãos nem pode infringir a liberdade de expressão de qualquer deles. Como já se disse à saciedade, mas nunca é demais repetir, trata-se duma questão de ideais - de verdadeira, visceral e absoluta guerra de civilizações, porquanto uma civilização assenta sempre numa cultura, e a cultura é sempre determinada por um eixo central de valores, uma corrente axial ética.
A propósito de ofensas... Wilders limitou-se a mostrar coisas que os muçulmanos disseram e fizeram de facto. Porque será que não houve manifestações de massas islâmicas, ou protestos governamentais, contra esses muçulmanos que disseram e fizeram essas coisas?... Se bin Laden e afins «desvirtuam o Islão», porque será que as multidões muçulmanas não andam aos gritos contra ele pelas ruas fora, a queimar a sua efígie e etc., como fizeram contra Bush, contra Rushdie, contra o papa?...

O IRÃO MANDA A EUROPA CENSURAR O FILME ANTI-CORÂNICO «FITNA»

O Irão, tal como a Indonésia, condenam a exibição do filme anti-islâmico «Fitna», da autoria de Geert Wilders, considerando-o blasfemo e insultuoso; enquanto os muslos organizados da Holanda tentam que o governo proíba que o filme seja visto, o país de Ahmadinejad exige que a União Europeia condene a película.

E a União Europeia, o que faz?

Obedece...
Faz suas as palavras dos muslos, ou seja, papagueia o que lhe mandam dizer e acusa Wilders de querer inflamar ódios.

Ora o que o político holandês faz é pura e simplesmente mostrar coisas reais, factos inequivocamente verdadeiros. Que a simples referência aos factos seja agora rotulada de «incitação ao ódio» só pode significar uma coisa: a elite dominante considera que a verdade objectiva é só por si perigosa e deve ser silenciada, ou, mais especificamente, «desdramatizada» - nunca, mas nunca, apresentada nua e crua às populações europeias. Sabe-se lá o que pode acontecer quando se dizem verdades destas, se calhar os votos dos nacionalistas europeus anti-islamistas sobem em flecha, a imigração maciça (iminvasão) é travada e vai por água abaixo o lindo plano do multiculturalismo amixordado...

Pode alegar-se que os factos em si não existem, que têm de ser sempre interpretados.
Muito bem.
Mas Wilders, ao longo da maior parte dos quinze minutos de filme, não diz nada de seu, limita-se a indicar as bases teológicas, corânicas, para muitas das afirmações e acções dos muçulmanos actuais...

E ainda que ao fim ao cabo a sua actuação seja baseada numa opinião pessoal.
E se for?
A Liberdade de expressão é só para enfeitar, ou servirá simplesmente para dizer aquilo que a elite dominante quer que seja dito e pensado, mesmo que, ironicamente, a «irreverência» esteja na moda?

A propósito... onde é que andam os «irreverentes» de serviço, os rebeldes autorizados a serem-no, que tanto se divertem a bater na religião, particularmente na cristã, mas não só?...
Rebeldia, sempre!!!, gritarão, mas, note-se, sempre com muito «juizinho», porque, afinal, ontem como hoje, o «respeitinho é muito bonito»...

«ROMA TEM DE SER DESTRUÍDA»

Apuraram-se em tribunal mais pormenores do plano de atentado terrorista islâmico contra o Parlamento de Toronto, que o Gladius já tinha noticiado aqui.

O mais significativo é que, embora os jihadistas alegassem querer simplesmente obrigar - por meio da chantagem com as vidas dos reféns que seriam tomados no ataque ao Parlamento - o Canadá a retirar do Afeganistão as suas tropas, uma gravação feita pela polícia de conversas entre militantes demonstra claramente que acima de tudo esta gente quer destruir «Roma» - ou seja, aquilo que, para eles, simboliza o Ocidente, pois que Maomé declarou que, depois de Constantinopla (capital do Império Romano do Oriente), também Roma cairia perante o Islão.

E «Roma» já começa a cair - os imigrantes muçulmanos e sua prole, mesmo quando social e economicamente integrados, oferecem um elevado potencial de perigo terrorista, que é tanto mais grave quanto mais os referidos alienígenas pareçam «integrados».
A integração de gentes estranhas à Europa, vindas de terras do Islão, constitui pois um perigo de carácter criminal e político, como se não bastasse o facto de que é já à partida a raiz duma catástrofe identitária.

ARÁBIA SAUDITA REJEITA APELO AO RESPEITO POR TODAS AS RELIGIÕES

O Conselho de Consulta (religiosa) da Arábia Saudita vetou uma nova lei que iria promover o respeito por outras religiões e símbolos religiosos.
Um dos membros deste organismo justificou a recusa da proposta de lei com o argumento de que se tal intento fosse avante, daria legalidade a religiões não monoteístas, e, consequentemente, levaria a que se pudessem construir templos desses credos na Arábia Saudita, e, por arrasto, nos países islâmicos em geral.

E isso é que não se poderia aceitar, seria um escândalo, uma maldade, um horror...


A hoste musla sabe apelar ao respeito pelas religiões com o intuito de evitar que o Islão possa ser criticado, mas depois não é capaz de aguentar a pedalada e tira completamente todos os vestígios de máscara tolerante que pudesse ter...

quarta-feira, março 26, 2008

ROMUVA

Símbolo da Romuva - Austras Koks ou Árvore da Vida


Romuva significa «Santuário», ou ainda «Morada da Paz Interior», e é o termo com que mais frequentemente se designa a religião étnica da Lituânia. Fontes históricas do século XIV indicam que no centro das terras do Báltico (actual região de Kalininegrado) existiu em tempos o santuário que tinha a designação de Romuva, reverenciado por todas as nações bálticas, onde ardia o fogo sagrado.
Antigo Santuário de Romuva

A Lituânia é, juntamente com a Letónia, uma representante actual do ramo báltico da família indo-europeia. Romuva, é, como se disse, o nome que se dá à religião nacional na Lituânia. Na Letónia, a designação utilizada é «Dievturiba».

Quando há mil anos os vizinhos Eslavos (Russos, Polacos) foram dominados pelo Cristianismo, os Baltas mantiveram a sua religião étnica, isto é, pagã, por mais quatrocentos anos. Durante este período, estabeleceram um poderoso Estado de grande extensão territorial. A arcaica religião indo-europeia - base das culturas grega, romana, persa, hindu, céltica, germânica... - estava ainda viva nesta área da Europa, que, coincidentemente ou não, constitui o centro geográfico da Europa (não, o centro geográfico da Europa não é a chamada «Europa Central», mas sim a Lituânia, mais precisamente a sua capital, Vilnius). É um simbolismo interessante, no mínimo. Assim, o Fogo Eterno ardia ainda no templo pagão de Vilnius, e as pessoas ainda prestavam culto a Perkunas, Deus do Trovão, bem como a arcaicas Deusas da Terra. Os Baltas sempre veneraram muito o Fogo. O Fogo era por eles tido como sagrado e eterno. Parece tratar-se aqui duma característica tipicamente indo-europeia, já que o Fogo é igualmente essencial, ou mais ainda, no Irão ariano, onde simboliza o próprio Deus Máximo (Ahura-Mazda), tanto que os actuais sacerdotes persas até são chamados «Padres do Fogo»; e, de volta à Europa, é conhecida a importância crucial que o Fogo Sagrado tinha em Roma, pois que tanto o lar como a cidade tinham no seu centro o Fogo Sagrado, mantido e nutrido por um sacerdócio feminino excepcionalmente importante e inteiramente dedicado a tal missão, o das Vestais, sacerdotisas de Vesta, Deusa do Fogo do Lar e da Pátria. A palavra indo-europeia para dizer «Fogo» é entretanto comum a vários destes povos: na Índia ariana, origina o teónimo Agni, Deus do Fogo; entre os Eslavos, o Deus do Fogo chama-Se Ogoni; na Lituânia, o fogo chama-se «ugnis»; no Lácio, «ignis».
As tribos bálticas tinham santuários nas altas colinas e em margens de rios, onde uma chama sagrada era mantida, guardada por sacerdotes, e em cada casa ardia o fogo sagrado que nunca era extinto (exactamente como em Roma, repita-se).


Símbolo de Perkons, Deus do Trovão


Símbolo de Jumis, Deus da Colheita, que tem entretanto alguma semelhança com o latino Janus


Símbolo de Auseklis, Deusa da Aurora, etimológica e funcionalmente equivalente à latina Aurora e à helénica Ausos


Naturalmente que a Cristandade não podia tolerar que tal coisa continuasse a existir, fosse em que parte do planeta fosse. Por isso, o papa ordenou cruzadas contra os pagãos do Báltico.

No século XIV, o rei balta Gediminas - penúltimo líder pagão da Lituânia - decretou que a Lituânia deveria ser uma terra de tolerância, de acordo com a antiga tradição lituana. Ficou famosa a sua proclamação a respeito disto, datada de 1324: «Que toda a gente possa adorar os seus Deuses na Lituânia.»
Sucede que Gediminas nunca se deixou baptizar. E disse: «Que me dizem sobre os cristãos? Onde é que se encontraria mais mal, injustiça, crime, imoralidade e ganância do que entre os cristãos, especialmente aqueles que se apresentam a si mesmos como monges virtuosos, por exemplo, os cruzados, mas que cometem tantos crimes...»

Esta tolerância ingénua e sincera não salvou os Baltas de serem atacados pela Cristandade armada. Nos séculos XIII e XIV, os papas de Roma canalizaram forças conjuntas de vários Estados católicos contra o Báltico, forças estas que tinham na linha da frente a Ordem Teutónica, a Ordem dos Cavaleiros da Cruz e outras Ordens de cavalaria. A resistência dos Baltas contra a agressão cristã foi dura, mas não podia conter o poder dos números, das armas e do dinheiro utilizado por várias potentados militares europeus. Milhares de pessoas morreram, e pelo menos duas culturas foram destruídas (as dos Prussianos e dos Sudovianos, Baltas Ocidentais). A Lituânia foi o único Estado europeu que resistiu longo tempo à agressão das hostes do Judeu Morto, mas, constrangida e isolada, acabou por aceitar o Cristianismo em 1387. Mesmo assim, o seu rei Mindaugas só publicamente aceitou o Cristianismo, pois que, assim que se viu livre do sufoco militar imediato, renunciou ao baptismo e regressou ao culto dos antigos Deuses dos seus ancestrais, o que levou o papa a continuar a lançar as suas hostes contra a população desta parte da Europa.

Durante duzentos anos de guerra entre a Ordem Teutónica e os Lituanos, os cronistas mostraram-se chocados ao verem como os Lituanos davam as suas próprias vidas. A Ordem Teutónica conseguiu conquistar política e militarmente vários povos do Báltico, mas nunca conseguiu exercer sobre estes o domínio espiritual. Os aldeãos prussianos mantiveram-se pagãos até serem exterminados no século XVII, depois de terem aceite oficialmente o baptismo no século XIII, quando todos os ritos e costumes pagãos foram estritamente proibidos.

A conversão da Lituânia, no dealbar do século XV, afectou sobretudo a nobreza; a população em geral, pelo contrário, manteve as tradições dos seus ancestrais e persistiu secretamente na adoração aos seus Deuses por mais alguns séculos.
Efectivamente, nos séculos XVII, XVIII e XIX, crónicas e documentos de igrejas protestantes e católicas queixaram-se da prática disseminada do paganismo lituano e do desinteresse da população pelo Cristianismo. No XIX, embora a maioria dos Lituanos fosse nominalmente cristã - baptizados na infância - preferiam celebrar as antigas festividades e tradições folclóricas, enquanto a Igreja advogou sempre a destruição dos elementos pagãos.

Vários cronistas medievais descreveram algumas das características da religião báltica: cremação, crença na reencarnação, veneração de bosques sagrados, de árvores, de campos, de águas e do fogo, crença na existência de muitos Deuses e espíritos, oferendas sacriciais e adivinhações.

A tradição folclórica do Báltico - lituana e letã - está ainda hoje repleta de heranças evidentemente pagãs. O estrato cristão é recente e facilmente separável do acervo geral de elementos tradicionais. Para estudos de religião comparada, o valor do folclore lituano e letão é tão importante como o das línguas lituana e letã para a reconstrução da «Língua-Mãe» dos Indo-Europeus (e o Lituano é a língua viva mais puramente indo-europeia do mundo). Alguns dos traços folclóricos têm provavelmente raízes na Idade do Ferro ou até na pré-história.
Ritual báltico da Romuva - o salto sobre a fogueira parece ser uma antiga tradição indo-europeia, com paralelo no folclore português, por exemplo, e talvez até na tradição hindu de andar sobre as chamas.

Actualidade
No século XIX começou a recuperação consciente da religiosidade pagã báltica.
O mais importante aspecto deste restauro foi o renovado interesse na Lituânia pelo seu folclore. A antiga religião pagã, étnica, nacional, começou a ser cada vez mais formalmente identificada como parte integral da consciência nacional lituana.
A primeira organização pagã lituana, Visuomybe, estabelecida em 1929, com centro em Romuva (antigo santuário pagão), foi desmantelada e severamente perseguida durante a ocupação soviética.
Mas nas décadas de sessenta e setenta, assistiu-se na Lituânia ao retorno do interesse pelas tradições arcaicas, sobretudo na essência pagã das mesmas. Formaram-se por isso muitos grupos folclóricos. Chegou mesmo a registar-se um retomar das actividades pagãs da Romuva, em 1967, mas em 1971 o Estado Soviético suprimiu-as. Acabaram todavia por sobreviver e começaram a ser toleradas a partir de 1988. Os activistas da Romuva eram apoiados por vários intelectuais, entre os quais a famosa historiadora Marija Gimbutas, que entretanto se estabeleceu nos EUA. A Romuva começou a organizar conferências, campos de Verão e protecção de monumentos históricos e da Natureza. Estas actividades granjearam o apoio da população lituana. O governo limitou-se a reconhecer formalmente a organização Romuva, sem todavia a financiar. Há discussões no Parlamento Lituano a respeito da possível inclusão da Romuva na categoria das religiões tradicionais. A Romuva da Lituânia abarca dez comunidades e tem vários milhares de membros. É liderada por Jonas Trinkunas, que em 2002 foi nomeado «Krivis», ou sumo-sacerdote da Romuva.
Em 1991/92, surgiram várias congregações da Romuva, não apenas na Lituânia, mais especificamente em Vilnius e em Kaunas, mas também no seio das comunidades lituanas emigradas, nomeadamente nos EUA (Chicago, Boston) e no Canadá (Toronto).
Doutrina
Grande parte do trabalho de reconstrução da Romuva baseia-se no calendário folclórico: as festividades tradicionais foram analisadas, a literatura etnográfica foi estudada, alguns aspectos foram eliminados; as explicações «tradicionais» dos feriados foram rejeitadas por estarem manchadas de Cristianismo; e, preenchendo o vazio deixado, averiguou-se que alguns dos dias santos eram realmente consagrados a Deuses antigos. O estudo do rico e vasto repertório de canções sagradas (dainos) desempenha um papel preponderante neste Renascimento Sacro, bem como a busca pela Harmonia (Darna), o que, note-se, tem bom paralelismo com a Pax Deorum (Paz dos Deuses, isto é, harmonia entre os homens e as Divindades, objectivo principal do ritual romano). Ao cantar as dainos, os romuvianos acreditam que as suas almas são purificadas e as mentes inquietas são tranquilizadas e «fixadas». As canções também expressam e fazem sentir a re-ligação ao Cosmos e devolvem ao homem a Liberdade. Por essas e por outras é que a KGB tanto odiava estas canções folclóricas.
A realização espiritual é também alcançada por meditação na Natureza. Afirma a Romuva que o homem é posto na Terra para aprovar o mundo, não para o rejeitar, por isso a espiritualidade é encontrada na vida activa e na participação espiritual, com especial destaque para a ética (Dora).
A Romuva presta culto a uma realidade suprema, que inclui o mundo dos vivos e o mundo dos mortos, a família e a tribo, incluindo todos os ancestrais, toda a Natureza e todo o Universo. Proclama que não há inferno eterno, nem danação, nem salvação eterna - apenas a continuidade da vida na presença da Divindade. Aceita todos os caminhos espirituais genuínos. Cada alma é livre de procurar o seu próprio caminho, seja por devoção, por meditação ou por serviço à sociedade. Os festivais, as peregrinações, a entoação dos hinos sagrados (dainas) e o culto caseiro são práticas altamente valorizadas.
A Romuva ensina também a reverência por todas as formas de vida.

Uma característica central desta Fé é o Fogo Sagrado que, alimentado em todo e cada lar.

Esta religião entende que os diferentes pares da Natureza, tais como luz-trevas, fogo-água, homem-mulher, não implicam necessariamente uma relação de bem-mal. Os pares opostos não são estáticos. Pelo contrário, além de interagirem, também mudam e crescem. Não há Deuses absolutamente bons ou absolutamente maus. O Bem nasce da interacção de forças diferentes mas não hostis, com a interacção do homem. O Mal, ou Blogis, é a queda da harmonia, ou quebra da Darna. A Darna não é inalterável, porquanto depende dos esforços do homem e dos seus Deuses. O conceito báltico de Darna é similar ao hindu de Dharma.

A professora Eugenija Shimkunaite explicou em 1970 o significado desta restauração: «Quando o mundo entra numa situação crítica, é tempo de procurar as nossas raízes. Não houve grandes mudanças culturais na Lituânia, não houve grandes invasões. Estes dados, lembrados por nós, irão um dia provar-se úteis na reconstrução dum mundo saudável. Somos o povo mais europeu de todos (como a Ciência confirma). Olhemos para nós próprios, para a nossa sacralidade. Muitas coisas são sagradas para nós: os lagos, os rios, os dias, etc.. Nem a servidão nos conseguiu quebrar.» Estas palavras galvanizaram os romuvianos e muitos outros folcloristas da época - e, acrescento eu, são susceptíveis de inspirar todos os bons pagãos europeus.




Lançar uma semente para o futuro

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10.000 A.C.

Fui ver o filme «10.000 A.C.», recentemente estreado em Portugal. Trata-se dum épico cuja acção se passa na Pré-História, como o próprio título indica.
Uma história bem contada, com actores razoáveis e boas cenas de acção.

E, nos entretantos, umas aparências de mensagem politicamente correcta anti-racista.

Os bons, mesmo bons, são os primitivos mui primitivos, quase todos especialmente escuros e encarapinhados, entre mestiços e brancos com cabelo entrançado à negro.
Os maus, mesmo maus, são os civilizados, quase todos brancos, que, malandríssimos, escravizam os primitivos (todos escuros ou pardos) em larga escala. Onde é que eu já ouvi esta historieta? No mesmo sítio que toda a gente... é o megafone do sistema controlado pela elite multiculturalista.

Os maus estão organizados em torno do culto a um soberano que toma foros de Deus vivo. Coincidentemente, é branquíssimo de pele. E os sacerdotes que estão mais próximos dele são todos albinos.

No fim, o herói, com cabelo à negro, mata o «deus» vivo (a iconoclastia, uma das grandes obsessões do nosso tempo), acaba com o império dos maus e fica com a miúda (branca, de olhos azuis, mas com cabelo entrançado à negro).

Pode ser que eu esteja a exagerar, mas palavra de honra que procurei continuamente um rosto negróide entre os maus e semblante claramente caucasóide entre os bons. E, estranhamente, não vi nenhum, excepto o da rapariga branca de olhos azuis que era doutra tribo mas foi integrada na tribo do herói, de aspecto mestiço...
Jovens brancas que fazem rastas no cabelo e andam na companhia de negros? Ah, um modelo para o «admirável mundo novo»...

O QUE SIGNIFICARIA A CHARIA NA EUROPA...

Um liberal árabe, o pensador líbio Muhammad 'Abd Al-Muttalib Al-Houni escreveu uma crítica às palavras tibiescas do arcebispo de Cantuária, Dr. Rowan Williams, segundo as quais o Reino Unido teria de, tarde ou cedo, adoptar certas partes da charia ou lei islâmica.

Williams deixou claro que, do seu ponto de vista, só as partes mais boazinhas da lei islâmica se iriam adoptar, claro... porque as outras, que mandam matar apóstatas (indivíduos que renunciem ao Islão), amputar mãos de ladrões, apedrejar adúlteros até à morte, chicotear publicamente os alcoólicos, morte de homossexuais por precipitação de grandes alturas, essas prescrições da charia ficariam de fora...

O pensador líbio crê que o arcebispo referia-se apenas à parte da charia que diz respeito ao estatuto pessoal dos muçulmanos.
Vejamos então, a título de exercício especulativo, mas também reflexivo, quais implicações que tal ideia traria à Europa. Para além de ser necessário manter tribunais islâmicos nos países europeus, ou então mandar os juízes europeus irem aprender com os talibãs, teriam de adoptar-se as seguintes modalidades legais aplicadas aos muçulmanos:

1) Permissão da poligamia para cidadãos muçulmanos, mesmo que tal seja considerado um crime na actual lei europeia;
2) Permissão, para o cidadão muçulmano, de bater na mulher para a disciplinar;
3) Permissão ao muçulmano de se divorciar sem requerer quaisquer procedimentos jurídicos e sem o consentimento da esposa;
4) Permissão de dar às filhas apenas metade da herança que os filhos têm, enquanto as viúvas receberiam apenas um oitavo da herança;
5) Inferioridade dos testemunhos das mulheres perante os dos homens em tribunais da charia;
6) Derrogação dos direitos de custódia que a mulher tem sobre os seus filhos se voltar a casar;
7) Permissão dos muçulmanos europeus casarem em casamentos tradicionais sem precisarem de registar oficialmente estes casamentos;
8) Eliminação da adopção;
9) Possibilidade de obrigar uma mulher dum apóstata do Islão a divorciar-se dele;
10) Proibição da mulher muçulmana se casar com um não muçulmano...

terça-feira, março 25, 2008

RELATÓRIO DA CONFERÊNCIA UNIVERSITÁRIA SOBRE NEO-PAGANISMO NA POLÓNIA


Um dos participantes da Conferência Universitária sobre Neo-Paganismo aqui anunciada neste tópico, fez, num fórum dedicado à Religião Eslava, um resumo sobre o que foi dito pelos vários oradores do evento.

A Conferência foi organizada por Agnieszka Gajda, e foi aprovada pela Associação dos Estudantes Doutorais da Univerdade de Jagiellonian e pelo Instituto de Ciência Política e Relações Internacionais da Universidade de Jagiellonian. O professor Jacek Majchrowski, presidente da cidade de Cracóvia, foi o patrono oficial da Conferência. A sessão teve lugar na sala de seminários do Centro de Estudos Europeus da Universidade de Jagiellonian.

O professor Jacek Majchrowski abriu a primeira sessão com uma curta apresentação do actual estado da pesquisa. Apontou também uma série de questões que têm de ser abordadas, incluindo a necessidade de definições aceites e uma resposta à pressão social para lidar com «cultos perigosos».

Sessão 1 - Precursores do Neo-Paganismo
O Dr. Leonard Pebka discutiu a presença de ideias neo-pagãs na Filosofia Nacional de Bronisbaw Ferdynand Trentowski, do século XIX, precursor dos modernos grupos neo-pagãos.
Mibosz Papla falou a respeito de «Ideias Messiânicas e Eslavófilas Nas Organizações Políticas Polacas Durante a Segunda Guerra Mundial».
Agnieszka Gajda, organizador da conferência, falou da «Eslavitude Pagã na Literatura Polaca», focando os autores que representaram a ligação mais directa ao moderno Neo-Paganismo.

(Almoço)

Sessão 2 - O Neo-Paganismo na Vida Pública
O Dr. Maciej Strutyñski falou da «Visão da Vida Política no Moderno Meio Neo-Pagão».
O Dr. Tomasz Szczepañski falou e about «Neo-Paganismo Polaco (Rodzimowierstwo) e Vida Pública Após 1989».
Grzegorz Antosik falou da «Imagem do Neo-Paganismo Eslavo no Início do Século XXI nas Páginas da Imprensa Polaca», incluindo gráficos de frequência ao longo dos tempos.
Anna Zaczkowska falou do «Neo-Paganismo Russo: Procurando a Identidade na Rússia Pós-Comunista», incluindo uma comparação com grupos similares polacos.

(Pausa para café).

Sessão 3 - Neo-Paganismo nos Estudos Etnográficos e Religiosos
Mariusz Filip falou do «Paganismo Polaco(Rodzimowierstwo) Como Sujeito de Descrição Etnográfica.»
Scott Simpson falou sobre «As Estruturas do Beber Ritual: Três Interpretações Inspiradas pelos Linguistas».
O professor Zbigniew Pasek falou sobre «Neo-Paganismo na Polónia e Novos Movimentos Religiosos».

(Jantar e bebidas).

Sessão 4 - Neo-Paganismo e Civilização
O Dr. Stanis³aw Potrzebowski começou o segundo dia da Conferência falando a respeito da «Civilização Ário-Védica da Indo-Europa: Nova Era Versus Judaico-Cristianismo».
Tymoteusz S³owiñski apresentou o ensaio do seu pai, o Dr. Zdzis³aw S³owiñski (que, por motivo de doença, não pôde comparecer) - o título do trabalho foi «O Neo-Paganismo Polaco à Luz das Teorias Sistemáticas de Cultura».
Alicja Barcikowska falou do «Fenómeno do Paganismo Moderno - Entre a Inconsciência e a Consciência», abordando o tema a partir duma perspectiva psicológica, usando modelos de Fromm e de Wilbur.

Sessão 5 - Neo-Paganismo não eslavo
O Prof. Ryszard Danka abriu a sua sessão com um hino e uma libação antes de falar da «História de Ausran desde 1954», focando o Klan Ausran, que segue crenças indo-europeias (como se pode ler aqui, em Italiano).
O Prof. Krzysztof Witczak falou dos «Hinos de Culto do Klan Ausran», revelando o significado e a origem de alguns exemplos do vasto arquivo dos hinos do grupo Ausran.
O Dr. Dorota Ziêtek falou sobre «Indianistas e Neo-Pagãos», mostrando cidadãos polacos que seguem a cultura e as crenças dos Índios norte-americanos, contrastando-os com os que neo-pagãos eslavos.

O Prof. Krzysztof Biliñski resumiu os dois dias da conferência com o seu discurso intitulado «Reflexões Sobre os Objectivos Fundamentais dos Movimentos Neo-Pagãos».

Sessão 6 - Discussões abertas
Discutiu-se a questão da nomenclatura do Neo-Paganismo, abordando o significado e conotação de vários termos usados na cultura e na imprensa para designar o movimento.
Neopogañstwo foi considerado como sendo mais abrangente, incluindo a moderna Wicca e também o Rodzimowierstwo. Em geral, os participantes mostraram tendência para rejeitar nomenclaturas estrangeiras.
O termo Rodzimowierstwo é um neologismo polaco que se popularizou a partir do ano 2000. Actualmente, está muito divulgado e tornou-se numa auto-identificação muito generalizada. O Rodzimowierstwo é, digamos, a «Fé Nativa», e constitui de longe a forma de neo-paganismo mais divulgada e praticada na Polónia (uma lufada de ar fresco em comparação com o que se passa na Europa Ocidental, onde a Wicca parece maioritária - nota do bloguista).


Discussão Aberta Sobre a Actividade Neo-Pagã na Vida Pública
Todos os participantes da conferência concordaram em como há um vasto leque de indivíduos e grupos que podem ser considerados como neo-pagãos. Enfatizou-se o compromisso pessoal e a actividade na vida pública. O Dr. Zbigniew Pasek, considerando que os novos movimentos religiosos podem ser genericamente divididos entre afirmadores-do-mundo e rejeitadores-do-mundo, classificou o Neo-Paganismo como estando claramente situado no primeiro grupo. Houve menos consenso a respeito do relacionamento das actividades políticas com a prática do Rodzimowierstwo. O Dr. Szymon BeŸnic indicou o carácter político dum eminente grupo neo-pagão que não é propriamente religioso (Niklot). Igor Gorewicz (político activo) sugeriu que a actividade política era uma consequência necessária da crença religiosa sincera na Fé Nacional (Rodzimowierstwo), embora o Rodzimowierstwo não seja um movimento político em si.

Encarou-se com grande entusiasmo a eventualidade de se realizarem mais conferências deste tipo, tendo como título «Neo-Paganismo na Internet» e «Neo-Paganismo nas Artes Visuais».

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GOVERNO ISLÂMICO DO SUDÃO ENVOLVIDO NA CHACINA DE DARFUR É APOIADO PELA CHINA

A O.N.U. acusa o governo sudanês de estar directamente envolvido na violação em massa de raparigas e mulheres na região de Darfur - assim fica a nu o papel desempenhado pela ditadura islamista do Sudão nesta catástrofe humanitária.
Segundo um relatório das Nações Unidas, há provas de que o Exército Sudanês envolveu-se juntamente com milícias árabes no saque de pelo menos três cidades, violando raparigas e mulheres e assassinando pelo menos cento e quinze pessoas.

Registaram-se até ataques com helicópteros das forças armadas do país, que provocaram a fuga de suas casas de pelo menos trinta mil pessoas.

No ano passado, outro relatório das Nações Unidas forneceu provas fotográficas de que as forças governamentais sudanesas lançaram bombardeamentos aéreos com aviões de guerra disfarçados de maneira a parecerem os aviões que a O.N.U. usa para auxiliar as populações. O governo sudanês negou esta acusação.

Até agora morreram pelo menos quatrocentas mil pessoas como resultado da violência cometida no Darfur. O relatório da O.N.U. afirma que «a escala da destruição sugere que os danos constituem uma parte deliberada e integral duma estratégia militar.»

Os grupos defensores dos direitos humanos afirmam há muito que o governo sudanês, rico em petróleo, deveria ser internacionalmente isolado devido ao seu papel nesta crise. No entanto, a China, o maior investidor estrangeiro no país, recusou-se a aceitar tal procedimento, apesar das ameaças de sanção conduzidas pelo Reino Unido e pelos EUA.
O caso levou a que Steven Spielberg se retirasse do cargo de conselheiro artístico dos Jogos Olímpicos de Pequim, decisão fortemente criticada pela China.


Assim se vai percebendo o silêncio geral da comunicação sucial tuga a respeito do assunto... é ver a esquerdalha ideológica toda caladinha, e até os habituais fazedores de opinião não se atrevem a apontar o seu justiceiro dedinho à ditadura islâmica sudanesa, às milícias árabes ou ao conluio vergonhoso da China, embora saibam encher-se de coragenzinha fácil para bater todos os dias no «Bushhh!!!!» e os Americanos em geral por causa do Iraque...

SINAIS DOS TEMPOS - A VERSÃO MAIS RECENTE DO TOTALITARISMO ESPIRITUAL SEMITA SUBSTITUI A MAIS ANTIGA

O crescimento do Islão no Reino Unido está patente num estudo recente que indica que o número de praticantes muçulmanos em Inglaterra e em Gales irá ultrapassar o de católicos em pouco mais duma década.

As projecções do cálculo efectuado apontam para que por volta de 2020, haja não mais de 679.000 católicos a ir à missa ao domingo, ao passo que haverá, na mesma altura, cerca de 683.000 muçulmanos a frequentar a mesquita à sexta-feira (dia sagrado do Islão).

«O POVO TEM DE ESFORÇAR-SE PARA FAZER OS IMIGRANTES MUSLOS SENTIREM-SE EM CASA»

No Reino Unido, um grupo de estudos sociológicos chegou à conclusão que os imigrantes muçulmanos enfrentam imensa hostilidade da parte da população britânica, o que faz com que não sintam que pertencem ao País.

Olha que chatice, os alienígenas muçulmanos não se sentem em casa...
Ora se nenhum país da Europa é a casa deles, por que cargas de água é que haveriam de sentir-se em casa em fosse que país europeu fosse?
Isto é o mais evidente, o mais natural, o mais legítimo - uma população imigrante não está em casa. Se estivesse, não era imigrante...

A tropa internacionalista não pensa assim. Há naquelas mentes como que um mandamento que os faz considerar as fronteiras como moralmente erradas.
Vai daí, não só fomentam a imigração em larga escala, como, cúmulo da degradação - à qual teriam logicamente que chegar, pela própria lei da gravidade, porque um corpo em queda cai sempre mais e mais a fundo - cúmulo da degradação, dizia, até querem persuadir os nacionais a fazerem o que puderem para que os imigrantes se sintam em casa.

Exactamente - não bastava obrigar os Europeus - neste caso, os Britânicos - a terem de gramar com a presença de volumosas massas de estrangeiros. Para descer ainda mais na dignidade, os internacionalistas de serviço querem, não apenas obrigar os Europeus a aceitar a presença maciça de alienígenas, mas até mesmo obrigar os Europeus a esforçarem-se para que estes alienígenas passem a considerar a Europa como sua.

A tropa internacionalista põe por isso em curso um plano de lavagem cerebral destinado a fazer com que os Europeus colaborem activamente na invasão da Europa por povos não europeus.

Neste caso concreto, o da notícia, o grupo de estudos britânico pró-islâmico, no seu esforço de convencer os seus compatriotas a deixarem-se invadir, chega ao ponto de argumentar que não há motivo para que os indígenas se preocupem com o surgimento de enclaves dominados por muçulmanos, ou seja, territórios onde só os muçulmanos mandam, na prática. E até apontam benefícios desta realidade cada vez mais visível no País... dizem os pró-islâmicos e pró-imigração que a existência destas áreas segregadas por acção muçulmana «desafia a ideia de que a segregação residencial por raça ou etnia é necessariamente uma barreira à interacção social através das barreiras.»

Ou seja, este novo apartheid é «um belo desafio civilizacional»: serve para mostrar que, mesmo com a segregação étnica/racial, é possível haver interacção inter-grupal...
Tudo, tudo, mas absolutamente tudo serve para apoiar a presença e a actuação maciça de muçulmanos na Europa. Agora já se chega ao cúmulo do descaramento de louvar o apartheid, quando os mesmos que agora o fazem andavam há vinte anos a gritar toda a espécie de insultos contra os brancos racistas da África do Sul e não só, acusando o apartheid de ser desumano.


Em 2005, houve um arrefecimento desta febre multiculturalista, quando se começou a perceber, ao mais alto nível estatal, que começava a haver zonas do país controladas por muçulmanos.
Desde então, os ministros lançaram vários apelos à coesão nacional, incluindo o aumento do estudo do Inglês nas escolas e o fim de subsídios oferecidos a organizações étnicas e religiosas.

O engraçado é que o estudo conduzido, baseado em entrevistas feitas a 319 muçulmanos de ambos os sexos a viver no Reino Unido, indicam que a maioria nunca se sentiu maltratada devido à sua raça ou etnicidade. Menos de cinquenta por cento desta minoria foi vítima de preconceito racial e apenas trinta por cento dos imigrantes muçulmanos experimentaram situações de discriminação religiosa.

Não obstante esta constatação de que a discriminação racial é pouco frequente, o relatório, produzido por pesquisadores do Centro de Migrações, Política e Sociedade, da Universidade de Oxford, afirma que «um senso de pertença na Grã-Bretana para todos os migrantes, recentes ou já estabelecidos, foi negativamente afectado pela sua percepção da falta de aceitação no Reino Unido.
É a percepção de não serem bem-vindos e de discriminação mais do que de apego ao seu país de origem que diminui o seu senso de pertença à sociedade britânica, e portanto há uma necessidade de prestar atenção às atitudes públicas relativamente aos muçulmanos e aos migrantes como componente chave da estratégia de coesão.
»

Os Ingleses, em concreto, parecem assim não tratar mal os alienígenas - adivinha-se no entanto uma postura, uma atmosfera pouco receptiva aos imigrantes.
Bendita estirpe europeia, que ainda é saudável e por conseguinte resiste à migração, por mais que a sua bastardizada elite, feita de párias e mal paridos, queira convencer o Povo a deixar-se invadir...

Diz também o «estudo» (o estudo pressupõe investigação e descoberta de algo novo, como se as «conclusões» não fossem previsíveis...) que a campanha anti-terrorista recente «arrisca estigmatizar e alienar os muçulmanos que obedecem à lei.»

Belo - agora os bons muçulmanos, coitadinhos, revoltam-se porque existe uma perseguição policial ao terrorismo... então isto é que ser obediente à lei?...

Presume-se assim que, para esta elite «estudiosa», os Britânicos têm de, não só deixar-se invadir, mas também colaborar nessa invasão e... nem sequer tomarem cuidados especiais para protegerem as suas próprias vidas contra o terrorismo, porque isso pode «estigmatizar e alienar» a parte boazinha dos imigrantes...

O Departamento das Comunidades, todavia, distanciou-se de tal relatório.

segunda-feira, março 24, 2008

JARE GODY 2008 - CELEBRAÇÃO RELIGIOSA NA POLÓNIA



Algures na Polónia - celebração religiosa eslava da Jare Gody, ou chegada da Primavera.


Pode ler-se no site deste grupo a seguinte interpretação da Primavera:
O primeiro golpe do trovão nesta estação significa o novo começo.
Aguardamos a tempestade e a chuva da Primavera, que dão novos poderes à Terra. Pequenos ribeiros transformam-se em pujantes correntes e assim o sangue das nossas veias começa a correr mais depressa.
Não sabemos donde viemos, nem sabemos para onde vamos, o único facto que é certo é o nosso nascimento, a explosão de energia que vai crescer e crescer todos os dias, e que temos de usar do melhor modo que pudermos.

No que acreditam estes gentios, Europeus despertos e leais à sua Sagrada Herança?
«Acreditamos nos Deuses Eslavos. Acreditamos na sabedoria, na bondade e na beleza escondidos sob os Seus semblantes. Os Deuses Eslavos são fontes de vida, de poder e de felicidade. A crença nos nossos Deuses é a herança à qual damos continuidade.
Os Deuses Eslavos, adorados por milénios, são as mais belas imagens do Poder Divino e as que estão mais próximas dos nossos corações. Os Deuses criaram uma ordem hierárquica, multi-pessoal, mutuamente complementar. A ordem que emergiu do caos.
Acreditamos que os Deuses dão sentido à nossa existência, acreditamos que Eles protegem do esquecimento as acções dos nossos avós, as nossas acções e as dos nossos filhos e netos. As coisas mais valiosas serão passadas em diante e irão existir no ciclo eterno da vida a renascer.
Assumimos que a morte do homem termina um certo estádio. É a condição da transformação em novas formas de existência. É um derramamento de uma forma velha e exausta. Os nobres e persistentes serão recompensados com a entrada nos níveis de existência continuamente mais altos, mais conscientes, mais significativos e mais perto dos Deuses.
(...)
Defendemos os nossos valores, famílias e a nossa comunidade. Defendemos o direito de viver no nosso próprio território, defendemos o espaço da nossa civilização.
(...)
Os nossos rituais centram-se no ritmo da natureza, em encontrar sabedoria nas leis da natureza e nos direitos divinos nela presentes. Os nossos rituais cultivam a relação com a nossa comunidade espiritual e étnica. Refeições e orações comuns. Homenagem prestada aos nossos ancestrais. Os sacrifícios feitos aos nossos Deuses. Trazemos de volta o sentido das nossas antigas festas nativas.»
(...)
Fama aos Deuses, Memória aos Ancestrais!


Podem ver-se mais fotos e ler-se mais explicações neste magnífico local internáutico.

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MANIFESTAÇÃO ISLAMISTA CONTRA WILDERS NA HOLANDA

Milhares de imigrantes islâmicos manifestaram-se no passado dia 22 contra o político anti-imigracionista e anti-islâmico Geert Wilders.
O protesto é uma reacção contra o anunciado filme «Fitna» («Discórdia», em Árabe), película alegadamente feita por Wilders para atacar o Islão e em particular o Alcorão, considerando-o violento e intolerante. O objectivo do holandês é demonstrar o fanatismo muçulmano.
Um dos manifestantes pedia simplesmente que o governo holandês o travasse, a Wilders, alegando que este violou os limites da liberdade de expressão...

É assim, o verdadeiro fanatismo islâmico, por mais que se esconda sob as cores da paz ou do protesto «moderado»: é sempre marcado pela vontade de calar os críticos e os opositores, o que demonstra, mais uma vez, a incompatibilidade entre o seu modo de pensar e de ser, dum lado, e a Democracia, isto é, o Ocidente, do outro.

Esta gente quer pois acabar com a tradição de livre crítica que há no Ocidente, pondo o seu credo acima de toda a crítica: «Podes criticar os próprios muçulmanos, mas não a sua religião e não o seu profeta - essa é a nossa crença.»

Pois é precisamente ao contrário, ó alienígena. É precisamente o credo que pode, e neste caso deve, ser criticado. É assim, no Ocidente. E quem não está bem muda-se.


O que tem mais piada em tudo isto é que, se calhar, nem há filme nenhum... tratou-se apenas duma «brincadeira» com que Wilder demonstrou, inteiramente, o que tem dito: o fanatismo e a intolerância islâmicas. Ou seja, bastou que anunciasse a existência duma película que criticava o Islão para que multidões de muslos, bem como certos dimis e quejandos vendidos, se manifestassem histericamente contra a simples existência duma crítica, sem sequer terem visto o filme.

TERRORISTAS ISLÂMICOS PRESOS CONSEGUEM TRANSFERÊNCIA PARA PRISÃO ONDE ANDAVAM A ESPALHAR O RADICALISMO ISLÂMICO

Dois terroristas islâmicos presos em Frankland, Inglaterra, queixam-se de que os seus companheiros de cela são «demasiado brancos» e conseguem assim ser mudados de cela.
Um deles, Dhiren Barot, planeou um atentado com bomba radioactiva envolvendo limusines carregadas de pregos e explosivos; outro, Omar Khyam, planeou a destruição dum centro comercial em Kent.
Afirmaram que estavam em risco por causa dos seus colegas de cela - que eram predominantemente brancos - e alegaram que o ambiente era «perigoso» para os presos de minorias étnicas. Pensa-se que receberam ameaças de morte e ataques.
A princípio, as suas pretensões foram recusadas; mais tarde, acabaram por ser aceites e ambos foram transferidos para outras prisões.
Naturalmente, a notícia deu em escândalo, quando se descobriu que o serviço prisional britânico estava a aceitar exigências de presidiários (ainda por cima terroristas, digo eu).
A solicitadora dum deles até veio dizer que havia uma cultura de «supremacismo branco» naquele estabelecimento prisional em Frankland e pediu que se criassem prisões exclusivamente para muçulmanos.
Veio entretasnto a saber-se que Barot já tinha estado na prisão para onde foi agora transferido, Belmarsh, mas que tinha sido levado para Frankland por ter andado a radicalizar outros reclusos em Belmarsh. E agora conseguiu voltar para Belmarsh, onde andava a instruir outros presos no radicalismo islâmico. É também em Belmarsh que estão presos um pregador do ódio islâmico, Abu Hamza, e um dos cabecilhas do atentado de 21 de Julho em Londres, Muktar Said Ibrahim.

O sistema permite-lhe pois continuar o seu trabalhinho islamista de recrutar mais terroristas para a guerra «santa» de Mafoma...

EMBAIXADOR ISRAELITA EM ROMA ALERTA PARA O PERIGO QUE É A IMIGRAÇÃO ISLÂMICA

El embajador israelí ante la Santa Sede, Oded Ben-Hur, alertó a los asistentes a una conferencia que ofreció en Roma sobre el peligro de los inmigrantes islámicos. «Los inmigrantes musulmanes empiezan a representar una seria amenaza para la democracia y la paz en Europa». El embajador también alertó de «la actitud dócil» de los italianos con los musulmanes avecindados en el país.
Ben-Hur habló sobre el islam y afirmó la «clara decadencia de la cultura islámica» que se inició tras la expulsión de los musulmanes de los territorios europeos en el siglo XV, al término de la Reconquista española. «Ellos [los musulmanes] están asistiendo a la que denominan la muerte de su cultura, de modo que han introducido la cultura de la muerte, de ahí esos jóvenes con cinturones explosivos que matan a los israelíes y los judíos”.

Occidente amenazado por el Islam
Un estudio, realizado en 21 países de todo el mundo por la empresa Gallup, dado a conocer por el Foro Económico Mundial en Davos, Suiza, afirma que la gran mayoría de los europeos consideran que una mayor interacción entre el Islam y Occidente podría ser una amenaza. En cada país fueron entrevistadas mil personas. En Dinamarca, el 79% de encuestados ve esas relaciones como una amenaza.
Lo mismo opina el 68% de los españoles, el 67% de los italianos, el 67% de los holandeses, el 65% de los suecos y el 59% de los belgas. Según el estudio, esto se debe a que los europeos ven al mundo musulmán como un peligro para su identidad cultural, sobre todo debido a la inmigración procedente de países de mayoría musulmana.
Como contraste, los encuestados en Estados Unidos (70%), Canadá (72%) e Israel (56%) opinaron lo contrario: que una mayor interacción entre las dos culturas es algo positivo.
Tres de cada cuatro estadounidenses afirma que “el mundo musulmán no está comprometido a mejorar las relaciones con Occidente”.
El 82% de los estadounidenses y el 73% de los israelíes afirman que el mundo musulmán no respeta a Occidente.


Este Ben-Hur fala melhor do que o do filme ianque dos anos sessenta, que ainda ontem voltou a aparecer na RTP...

BRASIL TROCA TURISTAS POR IMIGRANTES E IMIGRACIONISTAS DE ESPANHA APLAUDEM

Si lo de las asociaciones de inmigrantes sonaba a broma, lo de sus líderes es para llorar. Esteban Cancelado, vicepresidente de la Federación Estatal de Asociaciones de Inmigrantes y Refugiados en España (Ferine), considera “normal” que las autoridades de Brasil hayan rechazado a ciudadanos españoles en sus aeropuertos.
Cancelado ha declarado que el rechazo de brasileños en el aeropuerto de Barajas “es un abuso” y argumentó que si España devuelve a decenas de brasileños, “es normal” la reacción de Brasil de devolver a ciudadanos españoles.
El vicepresidente de Ferine ha dicho, además, que las circunstancias en la que los brasileños han sido devueltos desde Barajas “no son muy precisas”, al tiempo que tachó de “muy restrictiva” la legislación española para acceder a su territorio.
Finalmente, Cancelado abogó por la libre circulación de las personas por todo el mundo, que según dijo, es un derecho universal.


Comparar imigrantes, ilegais ou não, com turistas, eis um dos picos do relativismo imbecil pró-imigracionista.

Mas seja... mais valia então que esta situação fizesse escola e se repetisse mais e mais vezes, não apenas relativamente à Espanha, mas também a Portugal e a toda a Europa: os europeus que quisessem passar férias no Brasil, não mais o fariam (que pena...), mas também a Europa se veria livre de milhões e milhões de favelados, tanto dos que já cá estão como dos que provavelmente ainda estão para vir...

domingo, março 23, 2008

PNP/BDN

O PNP/BDN (Partido Nacionalista Português/Bloco Democrático Nacionalista) até tem uma bela designação (já há vinte e tal anos eu me considerava «nacional-democrata»), mas de modo nenhum se pode constituir como uma alternativa genuinamente nacionalista em Portugal.

Independentemente dum ou doutro ponto positivo que possa propôr, como por exemplo a expulsão dos criminosos imigrantes após cumprimento da pena (coisa que o PNR também diz, de resto), o BDN é essencialmente oposto ao cerne do Nacionalismo. Com efeito, o líder desta formação afirma, no seu site oficial, que o racialismo «não tem cabimento na sociedade lusitana. Nem tradição.» (artigo «Da Xenofobia e do Racismo»).

Ora um Nacionalismo que rejeita formalmente a consciência racial, não é verdadeiramente nacionalista mas sim patriota, isto porque o próprio termo «Nação» já traz em si um conceito etnicista, de transmissão por nascimento, pela via do sangue, daí que, pela lógica nacionalista, não faça parte da Nação aquele que não nasce do seu seio.
O BDN é pois mais um partido sequaz do chamado «multiculturalismo», isto é, na realidade, da indiferenciação racial. Não tem cabimento no Movimento Nacionalista, sendo-lhe, pelo contrário, essencialmente adverso.

De resto, esta postura ideológica bate certo com a sua apologia do Cristianismo como fundamento do País.
Como o seu próprio líder afirma, no Fórum público do seu movimento,
Julgamos que a matriz Cristã é a matriz civilizacional da Europa Ocidental e por maioria de razão Lusitana.

Não se lhe pode negar a coerência.


E não pode porquê?


Porque a natureza do grande inimigo de toda a consciência de Estirpe é precisamente a do Cristianismo - porque a morte por diluição da identidade em nome do amor universal tem origem precisamente nos ovos de serpente que o Cristianismo colocou na Europa quando há mil e setecentos anos começou a dominá-la e que na Idade Contemporânea frutificou em forma de pensamento esquerdista anti-racista e anti-nacional.
Já Justino o Mártir, um dos doutores da Igreja, o deixava bem claro:
nós que antes matávamos e nos odiávamos e não compartilharíamos nosso lugar com pessoas de outra tribo devido a seus [diferentes] costumes, agora, depois da vinda de Cristo, vivemos juntos com eles.

E assim se clarificam as posições, para que não haja confusões e miragens sobre alianças políticas que estariam à partida inquinadas devido à própria natureza das ideias em cena.

sexta-feira, março 21, 2008

O TERRORISTA-MOR AMEAÇA A EUROPA LIVRE E TAMBÉM O PAPA - E O QUE RESPONDE ESTE?

As acusações contra o Papa Bento XVI contidas na mensagem atribuída a Osama bin Laden são «infundadas» e não constituem «uma novidade», afirmou, esta quinta-feira, o porta-voz do Vaticano.
Bin Laden terá acusado Bento XVI de ter assumido um «papel importante» na publicação de caricaturas do profeta Maomé nos jornais dinamarqueses.
Estas acusações são «desprovidas de qualquer fundamento», porque o «Papa e o Conselho Pontifical para o Diálogo Inter-religioso condenaram em várias ocasiões esta campanha satírica contra o Islão», adiantou o padre Frederico Lombardi.
O líder da rede Al-Qaeda advertiu ainda a União Europeia de que deveria «prestar contas» pelas caricaturas do profeta Maomé publicadas em jornais dinamarqueses.


Ah, o mal da conversa de bin Laden é as suas acusações serem... infundadas... na óptica da Igreja, o problema não está na arrogância e na ameaça de violência, o problema é que o coitadinho do papa não cometeu o «crime» de que é acusado... é esta a base da resposta da «Santa» Sé.

Fica a dúvida se se trata do cumprimento do nefando mandamento cristão de dar a outra face ao agressor ou, em vez disso, da tibieza politicamente correcta actual, cuja raiz assenta precisamente na mentalidade cristã, ou ainda se não há aqui uma concordância fundamental das autoridades católicas com o pensamento do muslo radical, como se até pudesse haver justificação para uma «retaliação» devido ao uso da liberdade de expressão para criticar uma dada religião...

Uma coisa é certa - os principais sequazes do Crucificado não defendem o Ocidente em aspecto algum, antes pelo contrário, continuam a afundá-lo, como sempre fizeram desde que puseram os pés na Europa.

E NO MEIO DE TUDO, UMA BOA NOTÍCIA... FEZ-SE JUSTIÇA

Colunista do Expresso Daniel Oliveira foi condenado em tribunal por difamação e vai ter de indemnizar Alberto João Jardim.
Boa vitória para a Justiça e, também, para o gordo madeirense, que é dos poucos políticos portugueses que merece continuar a ser eleito.

PCP CULPA RESISTÊNCIA TIBETANA PELA VIOLÊNCIA COMETIDA PELAS AUTORIDADES CHINESAS

O PCP rompeu finalmente o seu comprometedor silêncio a respeito da questão sino-tibetana. À margem da inauguração de uma exposição sobre os cinco anos da guerra do Iraque, em Lisboa, o líder comunista afirmou ser necessário "não haver precipitação no julgamento dos factos" face a "notícias contraditórias".
"Sempre defendemos o diálogo, o respeito pelo direito internacional, designadamente o Tibete como parte integrante da China. Está cada vez mais claro que estes incidentes têm como objectivo político comprometer os jogos olímpicos", afirmou.
Jerónimo de Sousa sublinhou que "até o Dalai Lama já não defende" estes protestos no Tibete, onde nos últimos dias têm ocorrido manifestações contra a administração chinesa, as piores desde 1989.
Confrontado com a ausência do Presidente da República, na abertura dos jogos de Pequim, em Agosto, o secretário-geral do PCP evitou comentar "recusando fazer qualquer juízo de valor" da atitude de Cavaco Silva.
"Com certeza não estava a perspectivar os últimos acontecimentos", afirmou.
O Governo de Pequim diz que os motins de Lassa fizeram 325 feridos e 16 mortos - 13 queimados pelos manifestantes e três pessoas que morreram ao saltar de janelas e telhados.
Os grupos de exilados tibetanos dizem que a repressão chinesa sobre os manifestantes causou pelo menos 100 mortos.


Continua a não haver maior e mais asqueroso atrevimento do que o do PCP, que não poupa ataques contra os EUA pelas alegadas violações dos direitos humanos por parte dos Ianques, e todavia não só apoia a repressão totalitária chinesa, verdadeira e criminosamente imperialista, sobre um povo que quer ser livre, como até já chega ao ponto de querer culpabilizar os tibetanos que lutam pela sua liberdade.

Ou seja, mais uma vez fica a nu a baixeza e a infâmia que caracterizam e sempre caracterizaram os estalinistas cá do burgo.

MAIS UMA VÍTIMA PORTUGUESA DA VIOLÊNCIA SUL-AFRICANA

Um português foi ontem assassinado em Joanesburgo, na África do Sul. Horácio dos Santos Pedro, 50 anos, foi atingido a tiro quando ia para o trabalho. Os suspeitos encontram-se em fuga e não há testemunhas oculares.

Mais um português que morre assassinado no país que foi do apartheid e é agora aquele em que se registam alguns dos mais altos índices de violência do planeta.

quarta-feira, março 19, 2008

CONFERÊNCIA UNIVERSITÁRIA SOBRE O NEO-PAGANISMO ESLAVO NA POLÓNIA

Começa hoje, dia 19, uma conferência de dois dias na universidade Jagiellonian, em Cracóvia, na Polónia, dedicada ao tema dos Neo-Paganismos eslavos neste país da Europa Oriental.
Em breve se darão aqui mais notícias sobre este evento académico.

O PODER DA RELIGIÃO

Segundo pesquisa recente, quem tem crenças religiosas, tem igualmente mais probabilidades de ser feliz do que quem as não tenha, a saber, os ateus e os agnósticos.
Independentemente do aspecto mais ou menos primário que a palavra «feliz» tem em Português (em Inglês parece mais formal), o estudo reforçou, com base científica, o que há muito se sabia pela prática: que a religião pode funcionar como uma «política de seguros» contra as adversidades da vida.
Acresce que os praticantes também lidam melhor com situações como o divórcio ou o desemprego do que os não praticantes.
O estudo, apresentado recentemente na conferência anual da Real Sociedade Económica, em Conventry, usou dados apurados em várias partes da Europa para investigar o efeito de ser religioso na satisfação pessoal, bem como as atitudes relativamente às políticas governamentais.
A ideia de que a crença religiosa funciona como «fortaleza» não é nova, mas não tem recebido a devida atenção, afirma um dos autores do estudo.
Este trabalho conclui que o efeito amortecedor do «stress» varia consoante, não apenas a natureza das situações de vida em si, mas também da denominação religiosa; independentemente disso, a visita aos templos e a oração estão muito associadas com uma maior satisfação.
Os autores, o professor Andrew Clark e o Dr. Orsolya Lelkes, verificaram ainda que a fé bem sólida leva a diferentes atitudes políticas. Os religiosos, segundo os citados especialistas, são menos propensos a apoiar os benefícios aos desempregados, pelo que a Religião pode até influenciar a evolução das instituições sociais e económicas.
Enfim, caros ciberleitores - não é por acaso que o mais poderoso e inteligente dos animais é também o único, ou o mais religioso de entre eles. E, em termos civilizacionais, os Povos mais leais aos seus cultos religiosos são também os mais afirmativos e os que melhor sobrevivem para além das brumas do tempo - isto porque a Religião exalta, galvaniza e ao mesmo tempo dá coesão ao homem e à Estirpe.

MAIS UM RECUO DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO PERANTE A VIOLÊNCIA INTOLERANTE ISLÂMICA

A escritora Taslima Nasreen, originária do Bangladesh e refugiada na Índia devido às ameaças de morte islamistas que sofria no seu país de origem, teve agora de abandonar também a Índia, devido, novamente, às ameaças de morte islamistas.

Fugiu de Nova Deli para a Europa, onde já tinha vivido antes, precisamente para... escapar à onda de ameaças de morte islamistas.

O partido nacionalista hindu, Bharatiya Janata, que constitui a principal força da oposição, acusou o governo, dirigido pela esquerda liberal, de pressionar a escritora a sair do país por medo de perder os votos dos muçulmanos, um ano antes das eleições nacionais.

O QUE SE DIZ AOS JOVENS NO ENSINO OFICIAL IRANIANO

Mais um estudo que põe a nu o que se passa no Irão: os livros escolares obrigatórios educam os jovens para discriminarem, não apenas as mulheres, mas também os não muçulmanos.

Um livro do sétimo ano diz o seguinte:
«Ao tomar nota da orientação e das instruções prescritas pelo Islão, todo o jovem muçulmano tem de instilar medo nos corações dos inimigos de Deus e do seu povo através da prontidão para o combate e da mestria no tiro ao alvo. O jovem tem de estar sempre pronto para defender o seu país, a sua honra, a sua fé, e usar todas as suas capacidades e poder para tal fim. (...)»

Isto vai ao encontro da situação em que os não muçulmanos já vivem neste país desde a rebelião islâmica de 1979 - os não muçulmanos não podem ter altos cargos políticos e militares, estão sujeitos a uma quota que limita o número de não muçulmanos a poder frequentar o ensino universitário e, se possuírem lojas, estas têm de ser exteriormente designadas como lojas de não muçulmanos.

Os livros actuais diferem entretanto dos da época de Khomeini no sentido em que os seus textos históricos enfatizam uma ideia de unidade com as outras repúblicas islâmicas.

GOVERNO IRANIANO TEME FUGA MACIÇA AO ISLÃO POR PARTE DO POVO

O Parlamento iraniano discute neste momento a aplicação da pena de morte a quem abandona o Islão.
Apesar do eventual receio das pressões internacionais, as quais já conseguiram que, recentemente, uma mulher condenada por adultério à morte por apedrejamento fosse afinal perdoada, o governo iraniano propôs ao Parlamento a implementação da parte da charia que condena à morte os apóstatas. Se esta lei passar, quem for filho de pais muçulmanos e resolver converter-se a outro credo, é castigado com a eliminação física.

Sucede que muitos jovens iranianos abandonaram o Islão, grande parte deles em secretismo, devido às pesadas e numerosas restrições impostas pela fé islâmica.

CIDADE DO SOSSEGO MAS NÃO DA INDOLÊNCIA INTELECTUAL

Três bons tópicos na Cidade do Sossego: «Distracção», «Memórias» e «Gangues».

O primeiro denuncia mais um flagrante silêncio da gentalha moralista e descarada, o segundo é uma lufada de ar fresco e salubre no meio de tanta lavagem cerebral primariamente anti-ianque e, quanto ao terceiro, salienta-se este primeiro parágrafo (a itálico, a seguir):

Em Portugal não há gangues. Se há, são pontuais. Vem isto a propósito das imagens que ontem correram as televisões mostrando alguns jovens em práticas ilícitas. Naturalmente, como qualquer sociólogo de esquerda sabe, os jovens não estavam a assaltar as pastelarias, mas apenas a demonstrar a sua revolta contra a exclusão social. Exprimiam-se da única forma que conhecem. Arrastados para as franjas da marginalidade, era por socorro que gritavam quando lançavam ao chão a máquina registadora, símbolo do capitalismo consumista que os rejeita.

Ah, a perfeição do pensamento humanistó-sentimentalóide expresso com toda a clareza e esplendor... isto é o delírio de qualquer «excelente ser humano» antirra. Não há dúvida que o camarada Harms os conhece bem...
Conhece-os bem e até sabe o que é que eles mereciam:

Há por aí mais como eles, pontuais, apesar de tudo. Apenas se lamenta que o seu grito de indignação nunca se dirija contra os ditos pensadores e todos aqueles que se desdobram em compreensão para com estes rapazes e raparigas.

Ora cá está: para cada luva, a sua mão. Para o tal grito ser perfeito, perfeiro, só faltava que fosse dirigido, com todo o grafismo visual e físico de que se reveste, aos que só o ouvem e interpretam, ou há lá coisa melhor do que ser-se compreendido?...

terça-feira, março 18, 2008

NA HOLANDA, PROTESTANTES UNEM-SE A MUÇULMANOS CONTRA FILME «FITNA»

Na Holanda, a Igreja Protestante juntou-se aos muçulmanos numa crítica conjunta contra a possível exibição do filme anti-islâmico «Fitna», de Geert Wilders.

No encontro destinado a definir os contornos desta intervenção, estará também presente o Conselho das Igrejas, organização que abarca todas as igrejas holandesas, protestantes e católicas.

Claro que nem os muslos nem os cristãos em questão viram ainda o filme, uma vez que este ainda não foi exibido. Dos primeiros, já nada surpreende; mas, dos segundos...

O que os levará a tão rapidamente fazerem coro com os escravos de Alá?

Não viram o filme, mas também não o querem ver, nem querem que alguém o veja.

Ora o que é isto senão a instituição da censura prévia, a vontade de impedir a livre expressão quando esta sirva para criticar determinado credo?

Será só dimitude da parte dos ajoelhados do Judeu Morto, ou seja, uma intenção de se fazerem amiguinhos dos muçulmanos, na esperança de, noutras partes do mundo, poderem viver em paz, sem que as minorias cristãs sejam perseguidas pelas maiorias islâmicas?

Ou haverá aqui a vontade de criarem um precedente para, futuramente, impedirem qualquer ataque dirigido contra o Cristianismo?

Também pode dar-se o caso de se tratar, não duma questão de interesse, mas tão somente de convergência de mentalidades, visto que tanto muslos como cristãos derivam da mesma raíz espiritual semita, imperialista e intolerante... e isto também não seria surpresa nenhuma, como aqui já se denunciou repetidamente: há no seio da Cristandade Ocidental quem, mercê da sua mentalidade semitista totalitária, seja naturalmente simpatizante do Islão, porque reconhece nos muçulmanos a mesma origem espiritual que a dos cristãos, mas com mais fanatismo ainda, ou seja, encaram o Islão como o irmãozinho mais novo, que ainda tem força na guelra e faz aquilo que o Cristianismo, limitado pela Civilização Ocidental, já não tem força para fazer.

UMA LUZ DIRECTA SOBRE O HIBRIDISMO

Recomendo a leitura atenta deste artigo, que considero de antologia, do blogue «O Canto da Cotovia», dos amigos Inês e Silvério.

Consiste num enunciado em que se explica o real significado antropológico da misturada, hoje promovida como ferramenta para alcançar o amor universal: o hibridismo é a destruição identitária, sempre e com razão recusada pelo homem normal de todas as épocas, antes da lavagem cerebral universalista militante que agora se efectua na versão do anti-racismo politicamente correcto.

A ler, a reter e a marcar como referência ideológica para o futuro.

OBAMA FOI VISTO A CONCORDAR COM OS DISCURSOS MAIS ODIOSOS DE WRIGHT

Como foi aqui noticiado no passado dia 14 do corrente, o senador e candidato presidencial negro norte-americano Barack Obama demarcou-se sensivelmente das afirmações racistas assumidas publicamente pelo seu pastor, o reverendo Jeremiah Wright, que, sendo um dos sacerdotes negros mais importantes dos EUA, aproveita a sua posição para disseminar o seu ódio aos brancos norte-americanos, culpando-os, não só pelo terrorismo islâmico - ao mesmo tempo que, tacitamente, desculpabiliza os terroristas muçulmanos - mas também pela criminalidade negra no país.

Obama tentou o seu melhor para relativizar, ou «desdramatizar» as declarações de Wright, demarcando-se por outro lado de algumas delas, dizendo nunca as ter ouvido antes, e, entretanto, recusando-se a comentar outras.

Um dos argumentos dos seus assessores de campanha insistia em dizer que Obama não sabia que Wright andava a falar contra os brancos norte-americanos, visto que não estava na sua igreja no dia em que Wright proferiu certo discurso inflamado. O próprio Obama garantiu que não tinha nunca assistido a tal tipo de discurso: «as asserções que o rev. Wright fez e são a causa desta controvérsia foram asserções que eu pessoalmente nunca o ouvi a pregar enquanto estive sentado na sua igreja ou em conversas privadas.»
Perante a incitação de Wright para amaldiçoar a América - «God damn America» - Obama chegou mesmo a dizer-se «chocado».

Ora, segundo parece, Barack Obama foi realmente visto a menear positivamente a cabeça perante as palavras mais violentas de Jeremiah Wright.

Noutras ocasiões, Wright chamou «demónios de olhos azuis» aos brancos, chamou-lhes também «anti-Cristo», além de ter afirmado que o Judaísmo é uma religião do esgoto e que os Judeus são parasitas que controlam o governo, os média e até algumas organizações negras.

Wright apoia fortemente Louis Farrakhan, líder da Nação do Islão, organização muçulmana negra anti-sionista. Até foi com ele à Líbia, em 1984, visitar Muamar Khadafi.

Convém agora lembrar que Wright sempre foi o principal orientador e tutor de Obama, como o próprio Obama declarou. Ao mesmo tempo, declarou igualmente que teria abandonado a sua igreja se alguma vez tivesse ouvido um discurso inflamado como o que recentemente veio a público...

E agora, onde andam os anti-americanos de serviço que se divertem imenso a criticar a já tão batida hipocrisia norte-americana?... Será que Obama, por ser negro, ou mulato, lá vai escapando a tal crítica?...

Pelo sim pelo não, o reverendo Jeremiah Wright, que durante quase duas décadas foi o assessor espiritual de Barack Obama, deixou neste sábado a campanha do senador por Illinois pela indicação do Partido Democrata para a disputa presidencial americana.
Segundo fontes de campanha, Wright deixará de ocupar o papel, fundamentalmente cerimonial, que desempenhava no Comité de Liderança Religiosa Afro-americana da campanha de Obama.
Wright, o reverendo de 66 anos que celebrou o casamento de Obama, baptizou as suas duas filhas e foi responsável pelo título de seu livro "The Audacity of Hope" (A Audácia da Esperança), é uma figura polémica devido aos seus sermões inflamados.

(...)



Obama quer então distanciar-se de Wright. Não é nada que este, Wright, não tivesse previsto... afirmou, certa vez, ao jornal New York Times: «se Barack passar as primárias, vai provavelmente ter de se distanciar publicamente de mim. Eu disse-lhe isto pessoalmente, e ele respondeu "Sim, provavelmente isso teria de acontecer."»

Estava pois tudo previsto, caros leitores...


Veja-se aqui o vídeo do padre negro a proferir o seu discurso de ódio (num estilo particularmente grotesco e imbecil, quase rapper).