CIDADE DO SOSSEGO MAS NÃO DA INDOLÊNCIA INTELECTUAL
Três bons tópicos na Cidade do Sossego: «Distracção», «Memórias» e «Gangues».
O primeiro denuncia mais um flagrante silêncio da gentalha moralista e descarada, o segundo é uma lufada de ar fresco e salubre no meio de tanta lavagem cerebral primariamente anti-ianque e, quanto ao terceiro, salienta-se este primeiro parágrafo (a itálico, a seguir):
Em Portugal não há gangues. Se há, são pontuais. Vem isto a propósito das imagens que ontem correram as televisões mostrando alguns jovens em práticas ilícitas. Naturalmente, como qualquer sociólogo de esquerda sabe, os jovens não estavam a assaltar as pastelarias, mas apenas a demonstrar a sua revolta contra a exclusão social. Exprimiam-se da única forma que conhecem. Arrastados para as franjas da marginalidade, era por socorro que gritavam quando lançavam ao chão a máquina registadora, símbolo do capitalismo consumista que os rejeita.
Ah, a perfeição do pensamento humanistó-sentimentalóide expresso com toda a clareza e esplendor... isto é o delírio de qualquer «excelente ser humano» antirra. Não há dúvida que o camarada Harms os conhece bem...
Conhece-os bem e até sabe o que é que eles mereciam:
Há por aí mais como eles, pontuais, apesar de tudo. Apenas se lamenta que o seu grito de indignação nunca se dirija contra os ditos pensadores e todos aqueles que se desdobram em compreensão para com estes rapazes e raparigas.
Ora cá está: para cada luva, a sua mão. Para o tal grito ser perfeito, perfeiro, só faltava que fosse dirigido, com todo o grafismo visual e físico de que se reveste, aos que só o ouvem e interpretam, ou há lá coisa melhor do que ser-se compreendido?...
O primeiro denuncia mais um flagrante silêncio da gentalha moralista e descarada, o segundo é uma lufada de ar fresco e salubre no meio de tanta lavagem cerebral primariamente anti-ianque e, quanto ao terceiro, salienta-se este primeiro parágrafo (a itálico, a seguir):
Em Portugal não há gangues. Se há, são pontuais. Vem isto a propósito das imagens que ontem correram as televisões mostrando alguns jovens em práticas ilícitas. Naturalmente, como qualquer sociólogo de esquerda sabe, os jovens não estavam a assaltar as pastelarias, mas apenas a demonstrar a sua revolta contra a exclusão social. Exprimiam-se da única forma que conhecem. Arrastados para as franjas da marginalidade, era por socorro que gritavam quando lançavam ao chão a máquina registadora, símbolo do capitalismo consumista que os rejeita.
Ah, a perfeição do pensamento humanistó-sentimentalóide expresso com toda a clareza e esplendor... isto é o delírio de qualquer «excelente ser humano» antirra. Não há dúvida que o camarada Harms os conhece bem...
Conhece-os bem e até sabe o que é que eles mereciam:
Há por aí mais como eles, pontuais, apesar de tudo. Apenas se lamenta que o seu grito de indignação nunca se dirija contra os ditos pensadores e todos aqueles que se desdobram em compreensão para com estes rapazes e raparigas.
Ora cá está: para cada luva, a sua mão. Para o tal grito ser perfeito, perfeiro, só faltava que fosse dirigido, com todo o grafismo visual e físico de que se reveste, aos que só o ouvem e interpretam, ou há lá coisa melhor do que ser-se compreendido?...
1 Comments:
lolol incrivel!!
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