quarta-feira, julho 27, 2022

DYAUS PITR - ZEUS PATER - JÚPITER


Se me perguntassem qual foi a descoberta mais importante feita no século XIX a respeito da história antiga da humanidade, eu deveria dizer que foi a simples equação etimológica: 

sânscrito Dyaus Pitr = grego Zeus Pater = latim Júpiter

 - Max Müller, linguista e historiador de religiões do século XIX-XX

Poder-se-á entretanto adicionar à equação o ilírio Dai Patures e o báltico Dievs... talvez também o kalash Dezao... houve quem quisesse incluir nesta equivalência o germânico Ziu...

Independentemente daquilo que levou o sobejamente famoso e eminente Müller a dizer o que acima se lê, é cristalina e centralmente lógico que, objectivamente, nada há de mais valioso e elevado numa cultura do que a sua religião, que constitui, por definição, o seu vértice superior, ou então não é religião ou é um credo moribundo. Ora o Pai do Céu, que entre os Latinos Se chama Júpiter, é nada menos que o vértice dos vértices do cerne da cultura europeia na sua totalidade, pois que Se configura precisamente como o seu Deus maior por excelência, tanto na Grécia como em Roma, os dois pilares da identidade civilizacional europeia, e de boa parte da sua identidade étnica também, dado que diz respeito, não apenas às suas raízes civilizacionais, mas também ao grosso das identidades étnicas do sul e de boa parte do oeste do continente.
A correspondência que inclui uma das arcaicas Deidades de outra grande cultura do mundo árico, mais concretamente da Índia, a mais populosa pátria caucasóide do planeta, solidifica a relevância crucial desta referência etno-religiosa nas definições identitárias do mundo branco conhecido.
Neste sagrado foco de luz celestial está portanto a quinta-essência do que é a m ais elevada identidade de algo que é o Ocidente e que o trsnscende - é, digamos, o próprio fulgor da Indo-Europeidade, ou, mais esteticamente, da Arianidade.

A NAÇÃO, SÓ A NAÇÃO, NADA MAIS QUE A NAÇÃO

Nação não é História ou «feitos».
Nação é Sangue e Língua.
Prolonga-se no tempo mas não é por ele determinada.
Só assim, na medida em que se possa situar no Ser em vez de depender inteiramente do Devir, só assim tem verdadeira Identidade.
A Nação Portuguesa não mudou de identidade ao expandir-se imperialmente, ainda que a sua expansão imperial tenha posto em risco, não apenas a sua coesão e defesa - o que, de facto, se confirmou da pior maneira quando em 1580 perdeu a independência - mas também a sua essência, mercê da facilidade de diluição que então se foi instalando.
Este risco de diluição foi formalmente abandonado a 25 de Abril de 1974, quando o Estado Português voltou a coincidir, grosso modo, com a Nação Portuguesa. O que posteriormente se fez com a imigração já foi bem outra história, mas muitos dos que apoiam agora a imigração oriunda da África «portuguesa» fazem-no em nome das antigas ligações imperiais que, deste modo, continuam a ser nocivas à Nação.

TODOS OS IMPÉRIOS ESTÃO ERRADOS - SÓ AS NAÇÕES SÃO LEGÍTIMAS

O Império é sempre a imposição de uma Nação sobre outra(s). É, portanto, um atropelo aos direitos de uma ou mais Nações.
Conduz, além disso, à miscigenação, ou seja, à diluição étnica, ainda que isso tenha ocorrido quase sempre em baixa escala, o que, note-se, não altera o facto de esta dissolução pela mistura ser contrária à Identidade de todas as Nações envolvidas.
Mais - ao criar ressentimento, ódio e revolta, alimenta naturalmente o sentido de Justiça mais ou menos universal segundo o qual a retribuição é um direito e até um dever ético, o que se traduz no facto de que a Nação imperial desencadeia sempre a vontade, nos dominados, de a subjugar e/ou destruir num futuro possível.
Dificilmente se pode negar, por exemplo, a justiça poética da invasão germânica de Roma, depois de o Império Romano ter durante séculos subjugado diversas tribos germânicas.
Nenhum império teve alguma vez o direito de existir - nem o «nosso».
Se a qualquer português bem nascido se lhe revoltam as entranhas ao imaginar que Portugal poderia estar hoje na mesma situação que está a Catalunha, por exemplo - subjugada a Castela, integrada em Espanha - não se pode esperar menos de qualquer africano relativamente a todo e qualquer império europeu; aliás, neste último caso, a distância étnica é incomparavelmente maior, o que só pode agigantar o sentimento de repulsa pela submissão a estrangeiros.
Felizmente que os países europeus souberam dar voluntariamente a liberdade às suas colónias, pelo que o argumento da vingança dos ex-dominados já não se aplica.

DESPORTO ESTRANGEIRO COM CORES PORTUGUESAS

- Oiça lá, o senhor corre bem?
- Corro.
- Ok, pode ser português.
- Então, mas nem sequer falo Português...
- Isso não interessa. Se corre bem, dá medalhas, que são muitaboas para podermos dizer «ganhámos!», o que nos alimenta o gosto pela supremacia, que a gente diz que é errada, excepto se for por via do desporto, porque sim, porque acharmos que somos superiores aos outros por corrermos melhor não tem mal nenhum, só tem mal se acharmos que é por sermos mais bonitos ou sermos de uma raça, porque assim com esta noção de superioridade racial não se pode construir um maravilhoso mundo sem fronteiras que os nossos donos dizem ser nosso dever porque sim, porque é, porque o amor universal é obrigatório desde que um carpinteiro andou na Palestina a dizer isso.
- Então mas assim tanto posso ser português como sueco, nigeriano ou chinês...
- Claro que pode! Não percebeu? As Nações agora não passam de divisões administrativas, como se fossem regiões maiores. São por isso territórios regidos pela classe política, que mete lá dentro quem quiser.
- Então mas a Nação não pertence aos Nacionais...
- Claro que não! Isso de a Nação pertencer aos Nacionais é uma coisa gira que os donos dizem mas sem levarem isso assim tão a sério. Olhe, é útil para o povinho aprender a dividir o lixo e cumprir as regras de higiene pública, porque «o país é de todos nós», e assim, mas claro que depois a gente é que decide quem passa ou não a fazer parte da Nação...

ROMÉNIA - PRIMEIRO-MINISTRO HÚNGARO DECLARA: «NÃO SOMOS NEM QUEREMOS SER MESTIÇOS»

O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, afirmou, num discurso proferido no sábado, que países com diferentes raças não podem ser considerados nações. As palavras do chefe de Governo, encaradas como "ideais de extrema-direita", geraram desconforto.
Viktor Orbán gerou indignação junto dos opositores políticos por lamentar que a Europa "misture" cidadãos. "Nós não somos uma raça mista e não queremos ser uma raça mista", disse Orbán, durante o seu discurso anual na Tusvanyos Summer University, na Roménia. O líder político idealizou ainda uma "raça húngara pura".
Katalin Cseh, deputada do partido de oposição Momentum, mostrou-se indignada com o discurso do opositor. "Para todas as pessoas 'mistas' na Hungria, o que quer que esta explosão racista sem sentido signifique: a tua cor de pele pode ser diferente, podes vir da Europa ou de outros países - tu és um de nós, estamos orgulhosos de ti. A diversidade fortalece a nação, não a enfraquece", defendeu no Twitter.
O deputado romeno Alin Mituta também comentou o caso. "Falar de raça e pureza étnica, especialmente numa região mista como a Europa Central e Oriental, é puramente delirante e perigoso. Assim como o Senhor Orbán", escreveu no Twitter.
Durante o discurso, Orbán previa um declínio do Ocidente, afirmando que se avizinhava uma "década de perigo, incerteza e guerra". Também teceu fortes criticas ao apoio militar Ocidental à Ucrânia, posicionando-se como o principal aliado de Moscovo dentro da União Europeia, "Quanto mais armas modernas a NATO der aos ucranianos, mais os russos vão avançar na linha da frente. O que estamos fazer é prolongar a guerra."
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Fonte: https://www.jn.pt/mundo/nao-somos-uma-raca-mista-discurso-de-orban-gera-polemica-15045152.html

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Lamentável é a sua abjecta posição a respeito da Ucrânia... quanto ao resto e mais importante, pois não pude aceder ao discurso, pelo que não sei se o líder magiar falou de raça pura, ou em que contexto falou de alguma «raça húngara», ou se isso lhe foi atribuído pela imprensa, mas claro que a escumalha antirra pega logo nisso, a seguir lá vem a ladainha do universalismo moralmente obrigatório, que se enuncia automaticamente como quem declara a sua profissão de fé: do mesmo modo que o cristão profere o credo niceno-constantinopolitano, «Creio em um só Deus, Pai Todo-Poderoso, criador do céu e da terra, / de todas as coisas visíveis e invisíveis. / Creio em um só Senhor,», etc., e que o muçulmano profere o «chahada», ou «Só há um Deus e Maomé é seu profeta», pois do mesmíssimo modo o crente praticante da Boa e Sã Doutrina da Santa Madre Igreja do Anti-Racismo e Multiculturalismo dos Últimos Dias do Ocidente jura que «a tua cor de pele pode ser diferente, podes vir da Europa ou de outros países - tu és um de nós, estamos orgulhosos de ti. A diversidade fortalece a nação, não a enfraquece», e blablabla, já se sabe como é a barracada do costume, indefensável e moralmente baseada, de resto, no mesmo universalismo pregado pelos citados «irmãos» universalistas mais velhos.
Independentemente dos seus defeitos, Orbán tem a virtude de contrastar positivamente com o grosso da elite política europeia... parece nisto uma espécie extraterrestre... mas só no contexto da dita elite política, não para o povo - ele diz o que o povo pensa, e tanto é isto verdade que em 2022 manteve a sua supermaioria no parlamento, «surpreendendo» porventura os «analistas» que andavam a guinchar que o resultado ia ser incerto, já se sabe como são os «analistas» dos grandessíssimos mé(r)dia com as suas «previsões» sistematicamente anti-nacionalistas - aliás, não só manteve a supermaioria como até aumentou a votação, o que constitui uma vitória que até a esquerdista Reuters definiu como «esmagadora», enquanto Orban assinalou que até da Lua essa vitória podia ser vista, e, acrescentou, também de Bruxelas, para a elite saber como é o caraças da Democracia, o carvalhíssimo da verdadeira opinião popular, quando não há obstáculos e truques reles para limitar os partidos nacionalistas...

SONDAGEM - MUNDO ÁRABE TORNA-SE MAIS MUÇULMANO E MENOS DEMOCRÁTICO

Lembra-se do nosso artigo sobre as pesquisas do Barómetro ÁrabeSe não, eu recomendo que reserve algum tempo para lê-lo, a fim de obter uma visão geral do que está por vir.
Basicamente, destaca os padrões duplos usuais dos média ocidentais quando se trata do Islão: partilharam entusiasticamente as notícias de árabes a tornar-se irreligiosos, baseando-se em “descobertas” anteriores do Barómetro Árabe.
No entanto, não cobriram outra descoberta da pesquisa do Barôómetro Árabe quando revelou que os Árabes estavam realmente a tornar-se tornando cada vez mais religiosos.
Mas recentemente fizeram-no, bem, pelo menos alguns deles… e esses poucos optaram por não acentuar a ascensão da religiosidade, ou decidiram mudar o foco para algo completamente diferente.
Veja a BBC, por exemplo. Ao contrário do tom triunfalista que adoptou quando se tratava de relatar a hipotética suposta apostasia em massa dos Árabes, agora temos um muito suave “A BBC News Arabic revela as descobertas da grande pesquisa do MENA".
A parte sobre a ascensão do Islão é timidamente colocada da seguinte forma: «Nos locais pesquisados, as pessoas parecem estar reencontrando a sua fé, principalmente os jovens, mas a confiança nos líderes religiosos continua a diminuir, excepto na Mauritânia.(…)
Entre os menores de 30 anos, em sete dos nove lugares houve um declínio naqueles que se descrevem como não religiosos. A Tunísia viu o maior declínio. Hoje, cerca de um terço dos jovens tunisianos descrevem-se como não religiosos; em 2018/2019 era quase metade da população jovem.»
Pergunto-me porque não há manchetes impressionantes cheias de pontos de exclamação agora? Tal como: “O Islão ressurge mais uma vez no mundo árabe!”
Ou: O Ocidente está condenado:Os Árabes estão-se a tornar cada vez mais religiosos!”
No entanto, mesmo que não sintam a necessidade de falar sobre a força do Islão, consideram necessário lamentar o declínio de outra religião, ou pseudo-religião: a democracia.
A mesma BBC dedicou um artigo inteiro a este fenómeno intitulado “ Os Árabes acreditam que a economia é fraca sob a democracia”.
Nós lemos: «Michael Robbins, director do Arab Barometer, uma rede de pesquisa sediada na Universidade de Princeton que trabalhou com universidades e organizações de pesquisa no Médio Oriente e Norte de África para realizar a pesquisa entre o final de 2021 e a Primavera de 2022, diz que houve uma mudança regional nas opiniões sobre democracia desde a última pesquisa em 2018/19. “Há uma percepção crescente de que a democracia não é uma forma perfeita de governo e não vai consertar tudo”, diz ele.(…) O futuro é “incerto”, diz o Dr. Robbins do Arab Barometer. Os cidadãos da região podem estar procurando sistemas políticos alternativos, como o modelo chinês – um sistema autoritário de partido único – que, segundo ele, “tirou um grande número de pessoas da pobreza nos últimos 40 anos”. “Este tipo de desenvolvimento económico rápido é o que muitas pessoas estão procurando”, diz ele.
Esta activação do modo de pânico é compreensível vindo da BBC e dos ocidentais como um todo, já que a configuração democrática é uma das formas mais eficazes de difundir o liberalismo cultural. A democracia é baseada no “indivíduo soberano”, uma antropologia liberal que diviniza o homem, onde o ego humano é feito o começo e o fim de toda a configuração política.
O igualitarismo democrático transforma cada homem num Fir'awn em miniatura.
Na verdade, mesmo um pensador liberal como Alexis de Tocqueville observou há mais de um século que o individualismo moderno é um subproduto directo da democracia. No seu clássico Democracy In America, livro 2, capítulo II, ele escreve: «Mostrei como é que em épocas de igualdade todo o homem busca as suas opiniões dentro de si mesmo: agora vou mostrar como é que, nas mesmas épocas, todos os seus sentimentos se voltam apenas para si mesmo. O individualismo é uma nova expressão, à qual uma nova ideia deu origem. Os nossos pais conheciam apenas o egoísmo. O egoísmo é um amor apaixonado e exagerado por si mesmo, que leva o homem a conectar tudo com a sua própria pessoa e a preferir-se a tudo no mundo. O individualismo é um sentimento maduro e calmo, que dispõe cada membro da comunidade a separar-se da massa dos seus semelhantes; e separar-se com a sua família e seus amigos; de modo que, depois de ter assim formado um pequeno círculo próprio, ele voluntariamente deixa a sociedade em geral a si mesma. O egoísmo origina-se no instinto cego: o individualismo procede mais do julgamento erróneo do que de sentimentos depravados; origina-se tanto nas deficiências da mente como na perversidade do coração. O egoísmo arruína o germe de toda a virtude; o individualismo, a princípio, apenas mina as virtudes da vida pública; mas, a longo prazo, ataca e destrói todos os outros, O egoísmo é um vício tão antigo quanto o mundo, que já não pertence mais a uma forma de sociedade do que a outra: o individualismo é de origem democrática e ameaça espalhar-se na mesma proporção que a igualdade de condições.»
Este individualismo, onde o homem se torna num indivíduo atomizado tendo como único valor o consumidor sem cérebro, seria suficiente para desacreditar a democracia. No entanto, também poderíamos apresentar as falhas inatas no próprio processo eleitoral e se os políticos democráticos representam genuinamente as massas quando é sempre a mesma elite liberal que é reeleita enquanto se esconde atrás da fachada da dicotomia “direita” e “esquerda”. 
Esta é a razão pela qual o Ocidente está tão obcecado em difundir a democracia; até mesmo travando guerras em seu nome. É apenas uma das maneiras mais subtis de liberalizar uma sociedade. Tudo o que precisa de fazer é injectar uma forte dose de individualismo – a base da visão de mundo liberal.
Também daria poder a uma elite liberal facilmente corruptível que estaria conectada, em nome da democracia, ao sistema-mundo neoliberal ocidental. Por exemplo, através das suas instituições financeiras como o FMI. E desta forma, a elite nativa continuará a agenda liberal por conta própria por razões económicas.
A democracia, portanto, impacta as sociedades não-ocidentais tanto no nível das massas quanto no nível da elite.
Estas são as razões pelas quais a BBC, e o Ocidente como um todo, é accionada quando árabes (ou outros) repreendem a democracia.
Então, em essência, parece que a Primavera Árabe – que supostamente democratizaria o mundo árabe – está sendo substituída por alguma forma de verão islâmico.
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Fonte: 
https://muslimskeptic.com/2022/07/19/horror-arabs-lose-faith-democracy/

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Muito sintomático - apesar da maciça influência ocidental no mundo inteiro através da expansão mundial dos média europeus e norte-americanos, pois apesar disso, verifica-se que a população do mundo islâmico está, não a laicizar-se (tara ocidental) e a democratizar-se, mas sim a tornar-se mais islâmica e menos democrática... dir-se-ia que é como a água e o azeite - por mais que sejam misturados um com o outro, acabam, tarde ou cedo, por se afastarem um do outro... ecoando o que dizia há décadas o politólogo italiano de Esquerda Norberto Bobbio, nomeadamente que a Democracia era o produto ideológico europeu com menos sucesso fora da Europa e com mais sucesso dentro dela...

Quanto à natureza das críticas contra a Democracia que se lêem no artigo, são o produto da indigência habitual entre os anti-democratas. Confunde miopemente estrutura com conjuntura, presumindo por isso que a Democracia leva ao poder uma elite liberal capitalista, só porque isto aconteceu num determinado contexto histórico europeu pós-guerra, quando os potentados económicos e os intelectuais das universidades encontraram caminho aberto em tempo de paz para constituírem os partidos mais fortes, amplamente apoiados pela plutocracia que por sua vez precisa de apoio nos parlamentos nacionais. Plutocratas e internacionalistas de Esquerda estão de acordo em sufocar as Nações e em desenvolver um sistema que ignora estirpes para valorizar apenas classes sociais. A partir daí, dividiram a Política entre uma Direita capitalista, conservadora-cristã, e uma Esquerda internacionalista, ambas encimadas por diversos ramos da elite reinante, universalista por natureza.
Ainda hoje se constata em solo europeu - mormente em Portugal - que, na prática, quem não agrada aos possuidores do grande capital, tem uma dificuldade monstra em chegar ao povo, não porque o povo não queira ouvir, mas sim porque só chega ao povo quem tem meios mediáticos e partidos bem financiados. É com um esforço desmedido e diversos jogos de cintura, cedências aqui e ali, que algumas forças nacionalistas europeias conseguiram ascender ao ponto de dirigirem partidos bem sucedidos no jogo democrático; estes partidos são, contudo, alguns dos menos apoiados pelo poder económico no espectro político. Esta situação, note-se, não é um produto da Democracia, mas sim um produto da imperfeição ou da sabotagem do processo democrático. Ou seja, isto acontece apesar da Democracia e não por causa dela. Democracia é, como se sabe, a supremacia da opinião popular. Ora se o povo não puder ouvir todas as alternativas possíveis, isto não é democrático, porquanto significa que há um poder estranho à vontade popular que está a interferir no processo democrático. Se X, Y e Z se candidatam ao poder, mas a voz de X ouve-se mal porque Y e Z conseguem abafar grande parte da voz de X, então grande parte da população não ouvirá devidamente o discurso de X, pelo que escolherá apenas entre Y e Z. Significa isto que Y e Z impedem que o povo possa escolher livremente, porque o impedem sequer de ouvir todas as propostas de poder. A saloiada anti-democrática ignora estas subtilezas óbvias porque, devido à sua ideologia autoritária, odeia o princípio de ser o povo, e não uma elite iluminada, a decidir o seu destino. 
Quanto à elite reinante no Ocidente, também sabe de tudo isto muito bem, mas gosta que a situação se mantenha assim, porque precisa de abafar X quando X é o Nacionalismo político. Desgraçada e ridiculamente, muito deste X também é anti-democrático, sem perceber que quanto mais democrática for a sociedade, mais gente poderá votar em X... enquanto isto não acontece, os que desprezam ou odeiam a vontade popular continuam a dividir entre si o poder.



ESCRAVATURA EM ÁFRICA LEVADA A CABO POR EUROPEUS - REALIDADE E FICÇÃO


 

TIROTEIO ENTRE CIGANOS FERE TRÊS PESSOAS

Uma mulher grávida foi baleada na barriga esta Martes num tiroteio perto do centro comercial Nosso Shopping, em Vila Real. Outras três pessoas foram apedrejadas e ficaram feridas. 
A troca de tiros aconteceu quando um grupo tentou raptar uma rapariga, de 14 anos, que estaria prometida em casamento a um indivíduo residente na mesma cidade.
A menor não aceitou esta união e, por isso, decidiu fugir para Vila Real. A família rival quis levar a adolescente, forçando-a entrar dentro do carro.
Do outro lado, a família da jovem tentou também levá-la. Após os confrontos, os autores dos disparos fugiram do local.
As autoridades estão a trabalhar para localizar os atiradores que, até ao fecho desta edição, se encontravam a monte.
Tinham armas de fogo, pedras e alguns paus. As vítimas foram transportadas para o Hospital de Vila Real, para receber assistência médica.
A PSP e a GNR estiveram no local e a Polícia Judiciária assumiu o caso, que está agora em investigação.
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Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: https://www.cmjornal.pt/portugal/amp/pelo-menos-quatro-feridos-em-tiroteio-a-porta-de-centro-comercial-em-vila-real

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Alto... então uns representantes de um violento heteropatriarcado que põe em risco a vida de cidadãos nacionais com o intuito de oprimir as mulheres a ponto de nem lhes dar direito de escolha do marido e de as obrigar a casar ainda na adolescência... e isto não indigna os colectivos de «activistas» dos direitos humanos extremo-esquerdistas e análoga gentalha?...
Depois a Direita é que é «oportunista» quando apela ao voto das mulheres contra a imigração, porque a Esquerda só apela ao voto das mulheres se for contra o homem branco europeu, porque quando quem viola os direitos das mulheres é pessoal de outras culturas, moita-carrasco, nessa altura a merda dos «indignados» de Extrema-Esquerda mete a nojenta viola no não menos nojento saco e nem pia...


COOPERAÇÃO RELIGIOSA RITUAL ENTRE GENTIOS HELÉNICOS E LATINOS EM MEMÓRIA DO ÚLTIMO IMPERADOR DA PAGANIDADE HONRANDO O SOL

Novo templo de Júpiter em Roma

Em 21 de Junho de 2775 desde a fundação da cidade (2022 da era vulgar) a Comunidade Gentia de Pietas e a Comunidade Gentia Helénica de Thyrsos realizaram ritos, por ocasião do Solstício de Verão, dedicados ao imperador Flavius ​​​​Claudius Juliano.
As insígnias deste imperador tolerante, escolhido como símbolo da fraternidade espiritual entre gregos e romanos, foram expostas simultaneamente nos altares da religião romana e nos da religião grega: tudo para expressar uma mensagem de unidade espiritual fundada nos princípios da solidariedade e da tolerância religiosa, valores que caracterizaram este grande imperador filósofo.
As flores foram trazidas para o túmulo do imperador, acompanhadas do símbolo da carruagem solar, rica em significados profundos, ligados ao escaneamento do tempo e do mito humano e ao segredo da transformação da pedra interior do indivíduo, aquela mesma pedra que vomitou Cronos e aquele do qual Deucalião e Pirra deram à luz a humanidade.
E é precisamente de um renascimento que precisamos hoje, espiritual, cheio de valores saudáveis, que possa ser o prelúdio de uma nova idade de ouro, fundada na recuperação e restauração dos mistérios da nossa Tradição, emblema do poder humano de "transformação ". Como ensinou Pitágoras: "tenha confiança e confiança, este homem é da raça dos Deuses".
O retrato do imperador Juliano foi exibido no areópago de Atenas, uma imagem cheia de significado.
Uma cópia desta estátua foi enviada como presente ao templo de Júpiter em Roma: foi oferecida ritualmente em 26 de Junho, aniversário da morte desta personagem contado entre os heróis e estrelas da tradição.
Este gesto expressa o desejo de uma ligação cada vez mais estreita entre os gentios helénicos e romanos, tudo de uma forma rica em valores que podem ser resumidos num único termo: Pietas, em grego Eusébia. É o sentimento de amor e respeito pelo sagrado, um sentimento inefável, impossível de explicar com o limite das palavras humanas, mas que pode ser compreendido por quem pratica com amor o caminho espiritual da relação entre os homens e os deuses. A dedicação à honestidade, verdade, doçura, amizade, amor. O aperfeiçoamento de si mesmo através da superação das paixões humanas em prol de uma consciência interior, que faz o ser humano ascender à condição superior que lhe pertence, próximo dos Deuses, baseado no desapego, na conquista da liberdade interior e na redescoberta de valores éticos eternos, vivendo e amando de maneira celeste e divina.
As actividades rituais que, há anos, unem os gentios helénicos e romanos numa grande Koinè cultural e religiosa, são o sinal de uma grande transformação dos tempos e o início de uma importante revolução espiritual que começa aqui mesmo, da Europa: este continente maculado pelos escombros das guerras, epidemias, secas, crise económica, ainda consegue manter a faísca que reacendeu a chama manifesta e imortal da Tradição, que agora regressa aos altares e às casas, no dia seguinte, mês após mês, ano após ano, trazendo consigo uma consciência espiritual destinada a expandir-se cada vez mais, porque o fogo que ontem ardia sob as cinzas hoje foi reavivado pelo vento divino, demonstrando que os Deuses existem.
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Fonte: https://barbera.tradizioneromana.org/2022/07/25/la-statua-dellimperatore-giuliano-e-lunita-tra-gentili-ellenici-e-romani/?fbclid=IwAR2Q0b2oA64uPfyuA5AgZzxAIcS8M4iLHYJMjv1C5Mtc0v41pNAToYm4IPQ


terça-feira, julho 26, 2022

SUÉCIA - RAPARIGA DE NOVE ANOS VIOLADA E QUASE MORTA POR ETÍOPE

Uma menina de nove anos na Suécia foi estuprada e quase morta por um imigrante etíope que acabava de obter residência.
O menino imigrante de 13 anos da Etiópia pode ser muito mais velho do que a idade declarada, de acordo com o promotor do caso.
Isto não é incomum na Europa e provavelmente nos EUA também.
Em Outubro de 2015, 1200 imigrantes barbudos entraram em Estocolmo, Suécia, num único dia, alegando ser “crianças refugiadas”. Os imigrantes carregavam cartazes implorando aos moradores locais por assistência às crianças refugiadas. (Exponerat)
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Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: https://www.thegatewaypundit.com/2022/07/sweden-9-year-old-girl-raped-nearly-killed-ethiopian-migrant-claimed-minor-just-obtained-residency/

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Isto não há como o calor humano e impulsividade das gentes do sul trans-mediterrânico para trazer à Europa mais vida e vivacidade e filhos e tal, depois às vezes há danos colaterais, mas pronto, «temos» de fazer sacrifícios em prol de um mundo melhor, que, no pensar  e, sobretudo, no sentir das elites reinantes, é um mundo sem fronteiras...

DOIS GALESES ESFAQUEADOS EM BALTUM ESTE ANO, UM DELES MORREU - SERÃO «««JOVENS»»» OS AGRESSORES?

Joel Collins, de 35 anos, natural de Troedyrhiw, no País de Gales, foi surpreendido por um grupo que o atacou, quando estava a caminho do hotel onde estava hospedado.
Segundo o Correio da Manhã, o crime aconteceu no passado dia 4 de Julho, após ter saído à noite para uma despedida de solteiro com amigos. 
O CM descreve que o galês "acabou por ser encontrado por um homem que o transportou ao hospital de Faro, inconsciente, com quatro golpes profundos no abdómen, lacerações no pâncreas, pulmões, intestinos e estômago".
A vítima que está em coma induzido, foi submetida a várias cirurgias.
O jornal lembra que em Maio, outro galês foi esfaqueado também em Albufeira, quando se encontrava "com um grupo de oito amigos num hotel e, no momento do ataque, tinha-se separado destes", acabando por morrer.
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Fonte: https://www.algarveprimeiro.com/d/albufeira-homem-esfaqueado-durante-despedida-de-solteiro-/45900-83?fbclid=IwAR1Un3CKILTD6eJbtd8JcoqOOvm7FeiSXIwbQ0ps5Q7cJfMf5uEDjrWjEkU

CALIFADO PLANEOU ATENTADOS COM ARMAS QUÍMICAS NA EUROPA OCIDENTAL

No Verão de 2014, enquanto os seus seguidores devastavam as cidades do norte do Iraque, o líder do Estado Islâmico Abu Bakr al-Baghdadi convocou uma reunião secreta com um especialista em armas cujas habilidades incomuns o chefe terrorista estava ansioso para adquirir.
O seu convidado era um homem pequeno, com pouco mais de 1,5 metro de altura, e tinha sido libertado recentemente de um período de anos nas prisões dos EUA e do Iraque. Mas antes disso, Salih al-Sabawi tinha sido um oficial iraquiano de certo renome: um engenheiro treinado na Rússia que já tinha ajudado o presidente Saddam Hussein a construir o seu extenso arsenal de armas químicas.
Baghdadi convocou Sabawi, 52, para lhe oferecer um emprego. Se fornecido com os equipamentos e recursos certos, poderia ele produzir as mesmas armas para o Estado Islâmico? A resposta de Sabawi, de acordo com um relatório de inteligência posterior sobre a reunião, foi sim. Ele poderia fazer isso e muito mais.
Assim começou o que as autoridades curdas dos EUA e do Iraque descrevem como um esforço de emergência destinado a construir o maior arsenal de armas químicas e, potencialmente, biológicas já montadas por um grupo terrorista. Dentro de seis meses, sob a direcção de Sabawi, o Estado Islâmico fabricaria gás mostarda, uma arma química da época da Primeira Guerra Mundial, bem como bombas e foguetes cheios de cloro.
Mas as ambições de Sabawi e, por extensão, de Baghdadi, eram muito mais amplas, de acordo com detalhes recém-divulgados sobre o programa de armas do Estado Islâmico. Relatórios da inteligência curda iraquiana, vistos pelo The Washington Post, lançam uma nova luz sobre o papel desempenhado por Sabawi, uma figura misteriosa conhecida dentro do grupo terrorista como Abu Malik, e o plano ambicioso dos líderes do Estado Islâmico para desenvolver e usar armas de destruição em massa em Iraque e no exterior.
Novos insights também estão surgindo de uma investigação da ONU que está vasculhando milhões de páginas de registos do Estado Islâmico enquanto busca evidências dos crimes de guerra do grupo. 
Além disso, vários funcionários actuais e antigos dos EUA em entrevistas ao The Post falaram pela primeira vez em detalhes sobre uma operação militar planeada com urgência, conduzida em 2015 pelas forças de Operações Especiais dos EUA com a assistência de agentes curdos Peshmerga, para matar Sabawi e esmagar o programa de armas antes que este atingisse a maturidade.

Autoridades dos EUA souberam por meio de vigilância electrónica em 2014 que Sabawi estava trabalhando para produzir novas armas poderosas usando toxina botulínica altamente letal e ricina, enquanto também buscava planos para fabricar antraz como arma. A toxina botulínica, uma neurotoxina derivada da mesma bactéria que causa o botulismo, foi explorada como arma potencial tanto pelos Estados Unidos quanto pela União Soviética durante a Guerra Fria. A ricina, uma toxina extraída da mamona, foi armada pelos soviéticos e usada em assassinatos políticos.
A intenção de Sabawi, disseram autoridades e ex-funcionários dos EUA, era criar um grande stock composto por vários tipos de agentes químicos e biológicos para serem usados ​​em campanhas militares, bem como em ataques terroristas contra as principais cidades da Europa.
“Estavam a olhar especificamente para a Europa Ocidental”, disse um alto funcionário dos EUA com conhecimento das operações do Estado Islâmico. Como vários outros funcionários dos EUA e do Iraque, ele falou sob condição de anonimato para discutir detalhes obtidos em operações de vigilância delicadas. “Sabemos que eles também estavam interessados ​​em bases militares dos EUA, no continente ou realmente em qualquer lugar”, disse o funcionário. “Acabariam por fivar com o alvo mais fácil.”
O facto de o Estado Islâmico ter fabricado pequenas quantidades de armas químicas foi relatado anteriormenteO grupo terrorista usou cloro e gás mostarda contra forças curdas e iraquianas quase duas dúzias de vezes, desde o início de 2015 até à libertação da cidade iraquiana de Mossul, dois anos depois.
Outros grupos terroristas, incluindo a Al-Qaeda, exploraram a viabilidade de fabricar armas químicas e biológicas. Mas ao recrutar Sabawi, o Estado Islâmico adquiriu os serviços de um raro especialista com anos de experiência prática na fabricação de armas químicas em quantidades industriais.
A única referência pública do governo dos EUA a Sabawi veio numa breve declaração do Pentágono de 2015 anunciando a recente morte de um “engenheiro de armas químicas” chamado Abu Malik num ataque aéreo. Poucos sabiam na altura sobre a extensão da experiência de Sabawi ou sobre a sua visão de fornecer aos líderes do Estado Islâmico armas assustadoras para aumentar a campanha de terror do grupo na Europa.
“Se Abu Malik tivesse sobrevivido, a sua experiência trabalhando para o programa de Saddam teria aumentado a ameaça das armas químicas do Estado Islâmico”, disse Gregory Koblentz, especialista em armas químicas e biológicas e director do Programa de Pós-Graduação em Biodefesa da Escola Schar de Política e Governo da Universidade George Mason. “É bastante horrível pensar no que poderia ter acontecido se o Estado Islâmico tivesse usado uma arma química, em vez de armas e bombas, para realizar um dos seus ataques numa grande cidade europeia.”
Fábricas tóxicas no Iraque
Durante a década de 1980, no auge do reinado de Saddam como líder do Iraque, o centro de fabricação de armas químicas iraquianas era um enorme complexo industrial chamado Muthanna State Establishment, cerca de 130 quilómetros a noroeste de Bagdad. Cientistas iraquianos supervisionaram a produção de pelo menos quatro tipos de armas químicas, que o exército colocou em uso imediato na brutal guerra de trincheiras da Guerra Irão-Iraque. Bombas químicas e projécteis iraquianos foram usados ​​para matar ou ferir mais de 50000 iranianos, de soldados da linha de frente a civis que vivem em vilarejos e cidades ao longo da fronteira.
Entre os muitos cientistas empregados em Muthanna estava Sabawi, que, de acordo com seu arquivo de inteligência, conseguiu um emprego na instalação em 1989, aos 28 anos. Engenheiro químico que tinha treinado no Iraque e na União Soviética, trabalhou na fábrica de a fábrica de armas até que as operações pararam com a derrota do exército iraquiano na primeira Guerra do Golfo em 1991.
No final da guerra, Muthanna estava no auge, as suas três principais fábricas capazes de produzir 500 toneladas de mostarda sulfurosa, comumente chamada de gás mostarda, a cada ano, juntamente com quantidades menores de agentes nervosos mais mortais, como tabun, sarin e VX. Sabawi esteve especificamente envolvido na produção de gás mostarda durante os últimos três anos da fábrica, de acordo com um dossier mantido pelo Departamento de Combate ao Terrorismo do Governo Regional Curdo do Iraque.
Após a guerra, Sabawi descobriu que as suas habilidades como armador já não eram necessárias. As fábricas de armas químicas em Muthanna foram sistematicamente desmanteladas na década de 1990 sob supervisão da ONU, e centenas de toneladas das armas que ele ajudou a fabricar foram destruídas em incineradores ou neutralizadas quimicamente.
Sabawi manteve o seu emprego no exército e acabou por ser promovido a general de brigada, mas o seu ressentimento pela destruição do programa iraquiano de armas químicas parece ter perdurado. De acordo com o dossier, juntou-se a um grupo insurgente após a invasão do Iraque pelos EUA em 2003, aliando-se a extremistas islâmicos que se auto-denominavam Al-Qaeda no Iraque. Foi capturado em 2005 e passou os sete anos seguintes atrás das grades, primeiro num centro de detenção militar dos EUA e depois numa prisão iraquiana administrada por civis.
Como ex-oficial militar de alto escalão, Sabawi manteve importantes laços políticos, e oficiais de inteligência disseram que ele conseguiu usar essas conexões para recuperar a sua liberdade. Saiu da prisão em 2012, justamente no momento em que o seu antigo grupo insurgente começava a ganhar força sob um novo nome, o Estado Islâmico do Iraque. Mais tarde, ficaria conhecido simplesmente como Estado Islâmico, ou ISIL.
Autoridades curdas iraquianas disseram que Sabawi pode ter conhecido Baghdadi dos seus anos como insurgente. De qualquer forma, o auto-proclamado califa do Estado Islâmico ficou intensamente interessado no ex-armador depois de os seus combatentes concluírem a sua impressionante conquista de Mossul em 2014.
Este foi o momento de triunfo de Baghdadi, e ele estava a procurar capitalizá-lo. Tendo tomado grandes áreas do Iraque e da Síria, controlava agora recursos que nenhum líder terrorista jamais possuíra: bases militares, fábricas, universidades, estações de televisão, servidores de internet e bancos cheios de milhões de dólares em moeda forte.
Com dezenas de milhares de combatentes sob seu comando, e mais chegando a cada dia, Baghdadi proclamou aos seus seguidores que o Estado Islâmico acabaria por conquistar todo o Médio Oriente, enquanto usava a ameaça de ataques terroristas com baixas em massa para impedir que os países ocidentais interviessem. Para realizar a sua visão, disseram autoridades americanas, Baghdadi precisava de armas especiais. E Sabawi sabia como fazê-las.
'Emir' de armamento químico
O dossier curdo de Sabawi é um grosso maço de documentos e relatórios que abrangem 10 anos, incluindo o breve, mas intensamente ocupado período em que ele detinha o título de emir de Fabricação de Armamento Químico e Biológico para o Estado Islâmico. Uma foto de identificação que acompanha o arquivo mostra um homem de meia-idade com cabelos curtos, barba grisalha e olhos castanhos.
Alguns dos especialistas iraquianos que foram trabalhar para o Estado Islâmico alegariam mais tarde que foram forçados a aceitar empregos ou cargos aceitos porque não tinham outra maneira de ganhar a vida. Em contraste, um documento resumido descrevendo o papel de Sabawi no grupo terrorista sugere que ele era um participante entusiasmado e que era pessoalmente leal a Baghdadi e foi bem recompensado pelo seu serviço.
“Era um oficial de alto escalão do ISIL, próximo de Abu Bakr al-Baghdadi e responsável pelo avanço de armas químicas e biológicas”, afirma o documento.
Pouco depois do seu encontro com Baghdadi, mostram os registos, Sabawi recebeu o seu próprio laboratório, numa escola técnica nas dependências da Universidade de Mosul, e foi autorizado a recrutar e contratar uma equipa profissional que incluía engenheiros treinados no exterior. Para a produção das próprias armas, o Estado Islâmico requisitou uma fábrica em Wadi Ikab, um bairro industrial sombrio nos arredores de Mossul.
No Verão de 2014, para ajudar Sabawi a adquirir os materiais necessários, o califado organizou uma extensa pesquisa nas centenas de laboratórios e depósitos da região em busca de equipamentos e suprimentos que pudessem ser usados ​​para fabricar armas de todos os tipos, de explosivos convencionais a compostos tóxicos, disse Jeff Brodeur, um especialista aposentado em armas químicas e biológicas do Exército dos EUA que investigou as actividades do Estado Islâmico depois de o grupo ser expulso de Mossul. Agentes terroristas entraram em escolas, fábricas e clínicas médicas e despojaram-nos de todos os itens considerados úteis.
“Eles simplesmente entraram e colheram o que precisavam”, disse Brodeur.
Como os investigadores da ONU confirmariam mais tarde, o Estado Islâmico ofereceu o uso de prisioneiros iraquianos como possíveis cobaias humanas para as novas armas que Sabawi fabricaria. Registos e entrevistas sugerem que o grupo usou detentos em testes com humanos em várias ocasiões, de acordo com um relatório do ano passado da Equipa de Investigação da ONU para Promover a Responsabilização por Crimes Cometidos pelo Daesh. Daesh é um dos vários nomes comuns para o Estado Islâmico.
Por causa da experiência de Sabawi na fabricação de gás mostarda, as suas primeiras tentativas de produção de armas começaram com este composto relativamente simples. Um agente de bolhas, penetra nas roupas e causa queimaduras excruciantes na pele e nos olhos ou, se inalado, danos potencialmente fatais aos tecidos pulmonares. No entanto, apesar da sua experiência, Sabawi parece ter lutado no início para replicar a fórmula usada para fazer gás mostarda em Muthanna.
Especialistas familiarizados com o programa de Sabawi dizem que ele mudou para uma fórmula mais simples que produz um produto menos potente. Investigadores da Organização para a Proibição de Armas Químicas, um grupo de vigilância de armas químicas com sede em Haia que mais tarde recolheria amostras, concluíram que a sua marca de gás mostarda era relativamente bruta e tendia a degradar-se rapidamente. Ainda assim, era bom o suficiente para ser usado em batalha.
Investigadores documentaram 20 ataques químicos do Estado Islâmico entre Janeiro de 2015 e Abril de 2017. Todos envolveram gás mostarda ou cloro, um composto industrial comum amplamente disponível no Iraque e na Síria, carregados em morteiros ou foguetes ou colocados em barris e detonados em ataques suicidas.
O pior episódio, perto de Taza Khurmatu, uma cidade curda ao sul de Kirkuk, feriu entre 600 e 1000 pessoas em Março de 2016. Pelo menos três vítimas morreram mais tarde, disse o brigadeiro aposentado. O general Hajar Ismail, conselheiro do governo regional curdo iraquiano que participou nas investigações, por e-mail.
Além dos danos físicos, disse Ismail, os ataques causaram medo num grupo de cidades e vilarejos curdos que, anos antes, tinham sido alvos das armas químicas de Hussein. Bombas e foguetes cheios de gases letais mataram pelo menos 3200 pessoas ao redor da cidade de Halabja em Março de 1988, o ataque químico mais mortal já realizado contra civis. “Poucas pessoas no mundo”, disse Ismail, “passaram por mais ataques químicos do que os Curdos”.
Uma interceptação secreta
O interesse do Estado Islâmico no gás mostarda como arma de campo de batalha desencadeou alarmes em Washington. Mas estas preocupações aprofundaram-se com a descoberta de planos dos líderes do grupo para fabricar armas adicionais e exportá-las para uso em ataques terroristas.
Durante o Outono e Inverno de 2014, Sabawi ficou sob vigilância contínua por agências de inteligência dos EUA e unidades de Operações Especiais, com a assistência de agentes curdos iraquianos, de acordo com duas autoridades americanas com conhecimento da operação. Das comunicações interceptadas veio a descoberta dos esforços de Sabawi para obter ingredientes para a toxina botulínica e ricina.
Os registos do Estado Islâmico obtidos pelos investigadores da ONU também descrevem a busca do grupo por armas de toxina botulínica e ricina e revelam um “interesse em desenvolver antraz”, de acordo com um relatório provisório preparado para membros do Conselho de Segurança da ONU em Maio.
Analistas e especialistas dos EUA observam que Sabawi parece não ter tido treinamento específico em antraz ou toxinas biológicas como a ricina, então precisaria provavelmente de muitos meses de tentativa e erro para produzir armas utilizáveis. Mas em 2014, com o Estado Islâmico no controle firme de Mossul e de todos os seus recursos, ele pode ter acreditado que tinha tempo de sobra.
Os frutos da sua pesquisa seriam delegados a uma unidade especial criada por Baghdadi para realizar ataques terroristas no exterior, disseram autoridades americanas. Esta unidade, liderada principalmente por voluntários franceses e belgas, ganharia infâmia em 2015 após ataques espetaculares a cidades da Europa Ocidental. O mais mortal foi o ataque terrorista coordenado a cafés e locais de entretenimento em Paris em Novembro daquele ano. Usando armas pequenas e bombas suicidas, o ataque matou mais de 130 pessoas e feriu cerca de 400.
O seu trajecto final
Na época das interceptações, uma coligação liderada pelos americanos estava a começar a sua luta para retomar o território tomado pelo Estado Islâmico, incluindo Mossul, que foi totalmente libertado em 2017. Mas a ameaça química não podia esperar. Oficiais do Pentágono decidiram atacar rapidamente, num esforço para eliminar a operação de Sabawi antes que ele tivesse a chance de construir armas maiores e melhores. Autoridades norte-americanas puderam monitorizar o seu trajecto diário do seu laboratório na Universidade de Mossul até sua casa num bairro residencial chamado al-Mithaq, a cerca de 10 quilómetros de distância.
Numa tarde no final de Janeiro de 2015, Sabawi estava a voltar do trabalho para casa, acompanhado por um dos seus filhos, aparentemente sem saber que o seu veículo estava a ser rastreado. Um avião dos EUA, provavelmente um drone, disparou um míssil que atingiu o carro e matou os dois passageiros.
Outros ataques se seguiram, visando a pequena rede de laboratórios e centros de produção de Sabawi. As duas autoridades americanas com conhecimento sobre a operação disseram que o seu laboratório na Universidade de Mossul provou ser o alvo mais desafiador por causa da sua localização num campus urbano densamente povoado.
Os planeadores militares programaram deliberadamente o ataque aéreo para o final da noite, numa noite em que as condições meteorológicas e de vento fossem favoráveis ​​para minimizar as chances de que qualquer libertação química pudesse chegar a partir de distritos residenciais, disseram as autoridades.
Enquanto o míssil estava a ser lançado, agentes curdos esperavam em bairros próximos com sensores especiais que podiam detectar uma nuvem tóxica. Os dispositivos detectaram vestígios fracos de cloro e outros produtos químicos reveladores, mas não houve relatos de mortes de feridos resultantes da explosão ou das consequências do ataque, disseram as autoridades.
No final de 2016, todas as instalações conhecidas de armas químicas do Estado Islâmico tinham sido destruídas e a maioria dos seus principais operadores mortos ou capturados. A libertação de Mossul alguns meses depois encerrou efetivamente a fase activa do programa.
No entanto, pode não ter eliminado as ambições do grupo para armas químicas e biológicas, disseram as autoridades. 
Alguns dos ex-cúmplices de Sabawi escaparam da campanha inicial de bombardeio, e acredita-se que alguns ainda estejam vivos, disseram as autoridades.
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Fontes: 
https://www.washingtonpost.com/national-security/2022/07/11/isis-chemical-biological-weapons/
https://www.jihadwatch.org/2022/07/islamic-state-plotted-chemical-attacks-in-western-europe

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«Claro» que a elite reinante continua a deixar entrar na Europa jovens alógenos do sexo masculino, que constituem em geral a parte da população mais perigosa em matéria de violência e terrorismo, pois que outra coisa qualquer seria «racismo!», um crime moralmente muito menos grave, na escala de valores do credo anti-racista, do que permitir a matança de umas dezenazitas de europeus...