terça-feira, julho 31, 2018

MANIFESTAÇÃO «GAYS CONTRA A CHARIA» CONFRONTADA POR «ANTI-RACISTAS»


https://www.youtube.com/watch?v=ODeilSOMrLY

Mais informação e imagens: https://www.gazettelive.co.uk/news/teesside-news/live-protests-held-against-gays-14961882   -   página com vídeo incorporado

Como seria de esperar, a manifestação intitulada «Gays Against Sharia» - «Homossexuais Contra a Charia» - que teve lugar no dia 28 de Julho em Stockton, Inglaterra, foi confrontada pela tropa antirra, directa ou indirectamente filo-islâmica, aliás, «gente» sobretudo oicofóbica, que odeia quem no seu próprio país queira resistir à iminvasão... e que, por isso mesmo, fica particularmente irritada quando se salienta a óbvia incompatibilidade entre uma sociedade ocidental liberal que tolera homossexuais em público e um ambiente crescentemente islamizado, ou seja, cada vez mais dominado por alógenos muçulmanos, atreitos ou até habituados a perseguir quaisquer minorias sexuais que possam...
No vídeo acima pode ouvir-se o discurso da activista Anne Marie Waters, que foi militante esquerdista mas que, como lésbica e liberal coerente, percebeu que o Islão constitui uma ameaça ao seu estilo de vida e agora milita por um partido contrário à imigração, o For Britain... cada vez estará mais óbvio que a iminvasão ameaça frontalmente o «luxo» que é a liberdade almejada e conquistada no Ocidente.

URSO BRANCO ASSASSINADO PARA PROTEGER TURISTAS

Um urso polar foi morto a tiro depois de atacar um guarda de um navio de cruzeiro no arquipélago de Svalbard, na Noruega. A companhia de cruzeiro justificou o disparo como sendo "auto-defesa".
O guarda tinha como função proteger turistas que tinham desembarcado do cruzeiro MS Bremen, que é operado pela companhia alemã Hapag-Lloyd Cruises.
Ao ser atacado por um urso polar, o homem ficou com ferimentos leves na cabeça. A companhia de cruzeiros disse que um segundo guarda na área disparou contra o animal "em auto-defesa", segundo a BBC. O homem foi levado de helicóptero para o hospital de Longyearbyen, na ilha de Spitsbergen, e está estável.
O arquipélago de Svalbard é 60% coberto por gelo. Naquele lugar, localizado entre a Noruega e o Polo Norte, vivem três mil ursos polares. Estima-se que haja mais ursos do que população humana naquele arquipélago.
Todos os barcos na área são obrigados a ter guardas para proteger os passageiros durante as visitas guiadas. "Há regras muito rígidas aqui, pois as ilhas são visitadas por muitos ursos polares no Verão, todos precisamos de estar atentos quando estivermos em terra", lê-se no site da Hapag-Lloyd.
Críticos online têm culpado o ataque na intromissão humana no habitat natural dos ursos polares.
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Fonte: https://www.jn.pt/mundo/interior/morte-de-urso-polar-para-proteger-turistas-no-artico-gera-indignacao--9655356.html?utm_source=jn.pt&utm_medium=recomendadas&utm_campaign=afterArticle&_ga=2.158657725.600721905.1533031598-2096202503.1513260977

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Mais uma imbecilidade criminosa da parte de quem tinha obrigação de saber os seus limites em vez de invadir o habitat natural dos pobres ursos... Quem mais merecia um bom balázio foi quem teve a ideia de levar turistas para um local que lhes devia ser interdito.

EMPRESA DE ESTUDOS DE ADN AFIRMA QUE FALSIFICA RESULTADOS PARA «LIXAR OS RACISTAS»

Nos EUA, uma das grandes empresas que faz estudos de ADN a pedido de particulares confessou que os resultados por si apresentados são por vezes distorcidos porque aí estão presentes elementos falsos de maneira a «lixar os racistas». Um dos cientistas narra o que fez num caso em particular: «Uma vez que não podíamos fazer nada aos resultados (e queríamos fazer), o que fizemos foi acrescentar "<1 por cento" de cada categoria étnica africana. Assim não estávamos a mentir, e eles ficariam a imaginar que percentagem seria essa. Tentamos sempre arredondar os números porque às vezes ouvimos sobre pontos percentuais, mas para eles deixamos tudo em aberto, se é um ou zero.» «Um deles escreveu-nos a perguntar o que significava isso e respondemos-lhe que isso significa menos de um por cento. Não estávamos a dizer zero. A menos que eles façam outro teste, isso deixa-os incomodados. Talvez não sejam cem por cento caucasóides. Quer dizer, eles são-no, mas, de acordo com os resultados, desta maneira eles ficam na dúvida e vão ficar sempre na dúvida.»
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Fonte: https://dailyarchives.org/index.php/news/1488-dna-testing-companies-admit-adding-fake-african-ancestry-to-white-profiles-in-order-to-screw-with-racists

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Não é nada que me surpreenda - por «paranóico» que isto pareça, há muito que eu e qualquer outro racialista consciente previa que uma coisa destas pudesse acontecer, foi aliás provavelmente o que aconteceu com um «racista» norte-americano famoso, Craig Cobb, em plena sessão televisiva... ou não estivesse o grosso da elite intelectual e mercantil quase por completo nas mãos da Santa Madre Igreja Anti-Racista e Multiculturalista dos Últimos Dias do Ocidente... a partir daí, toda e qualquer desonestidade se justifica para impingir a tudo e a todos a merda da catequização anti-racista...



SOBRE UM ALEGADO ATAQUE RACISTA EM ITÁLIA...

Em Itália, uma atleta negra, Daisy Osakue, foi atacada de noite na rua com um ovo na cara. Por azar, um pedaço da casca do ovo entrou-lhe num dos olhos, levando a que ela tivesse de ser operada. Acto contínuo, aproveitou a deixa para garantir que o motivo do ataque foi de certeza racista, porque foi e porque sim, e, a partir daí, rapidamente passou a culpa para os políticos «racistas», claro... a agressividade antirra e o seu discurso pronto a fazerem as suas maravilhas, com a ousadia despudorada que se lhe conhece. A Esquerda parlamentar prolongou o «contra-ataque», com o líder do Partido Democrático, Matteo Renzi, a dizer que há uma «emergência do racismo». O ministro do Interior e líder da Liga Norte, Matteo Salvini, soube tratar o caso com a devida proporção: “Existe uma emergência de racismo em Itália? Não sejam estúpidos”, afirmou Salvini em comunicado na segunda-feira, respondendo ao episódio. Afirmando estar do lado de qualquer vítima de violência, Salvini acrescentou: “Certamente que a imigração em massa permitida pela esquerda não ajudou à situação”. (Fonte: https://www.rtp.pt/noticias/mundo/atleta-italiana-filha-de-nigerianos-atacada-em-italia_n1090502)
Disse também, isto ouvi eu no noticiário televisivo, «estou mais preocupado com os crimes cometidos por imigrantes.» Preciso, claro, oportuno - em cheio no alvo.

SOBRE A SALVAGUARDA IDENTITÁRIA DOS AFRICÂNERES EM KLEINFONTEIN

A expropriação de terras sem compensação, recusa de empregos e de vagas nas universidades, ignorância em relação ao idioma materno – isto e muito mais são aqueles fenómenos que descrevem a vida de africâneres na África do Sul de hoje em dia. Porém, há coisas ainda mais tenebrosas das quais, claro, pouco se fala.
Durante a sua viagem ao pequeno povoado de bôeres na África do Sul, Kleinfontein, a Sputnik Brasil descobriu como é que esse povo se concentra em comunidades em busca de preservar a sua cultura.
Para alguns, parece segregação, mas para os próprios residentes isto é inclusive uma medida de segurança, dado os números de crimes cometidos pela maioria negra contra os fazendeiros brancos.
Embora o governo sul-africano continue negando o carácter sistemático desses crimes, vários jornalistas e organizações humanitárias já o consideram como genocídio; é assim, por exemplo, que o classifica o portal Genocide Watch.
Como se protege Kleinfontein
Avalia-se que desde 1997 o número de fazendeiros brancos teria-se reduzido em um terço. Nem as cercas eléctricas e os cães de guarda ajudam a acabar com os crimes, frequentemente de carácter muito violento.
No que se trata de comunidades inteiras, estas são alvos menos frequentes de criminosos, porém, também correm riscos. Entretanto, conta o nosso guia em Kleinfontein e membro do Conselho de Administração do povoado, Dannie de Beer, as autoridades de Kleinfontein decidiram não seguir o caminho armado de se protegerem.
"Sim, estamos cercados. Já a segurança que você viu na entrada serve mais para o controle fronteiriço, digamos assim. Mas é claro que não [agem] da mesma forma que num país. Isto seria fantástico, é um pequeno sonho para nós. Eles não estão armados, não temos quaisquer agentes de segurança armados", diz Dannie.
O interlocutor da Sputnik assegura que nos raros casos de brigas ou desentendimentos na "fronteira", preferem que as autoridades locais resolvam a questão.
"Se acontece alguma briga ou algum desentendimento… Continuamos respeitando as leis sul-africanas e cabe à polícia da África do Sul lidar com isso", explica.
Porém, muitos fazendeiros brancos continuam a viver separadamente da comunidade, pondo a sua vida em risco a cada dia. Apesar de todos os perigos, eles costumam-se recusar a abandonar as suas terras, conta Dannie.
"Temos sido fazendeiros por décadas, por séculos. Desbravar terras e agricultura é algo que fazemos. Por isso é muito difícil chegar ao pé de algum fazendeiro, especialmente de idade avançada, e dizer: 'É perigoso para você ficar aqui.' Ele responderia simplesmente: 'Isto é a minha vida, é como eu fui criado, é algo que o meu pai fazia, que o meu avô fazia.' E você explicaria: 'Um fazendeiro da casa vizinha foi assassinado na semana passada.' Mas ele simplesmente se recusaria a retirar-se daquelas terras", confessa.
Como se abafam as mortes
Outra coisa que provoca preocupação, não só dos Africâneres, mas também de organizações humanitárias, é a ignorância do governo sul-africano e dos principais médias locais e internacionais em relação aos crimes nas fazendas. Em vez de reconhecer o horror que a população rural branca está a viver, diz Dannie, as autoridades encontram pretextos para o explicar: "A arrogância e a satisfação com as quais a nova África do Sul lida com o assunto do assassínio de fazendeiros [é inédita]. Eles simplesmente afirmam que são crimes isolados, normais, explicam que os fazendeiros são alvos fáceis, pois não têm cercas eléctricas, não têm guardas. Então, na opinião deles, é mais fácil atacar uma fazenda. Mas uma fazenda pode abranger uns 10-15 quilómetros. É preciso viajar! Você tem ora de andar a pé, ora de apanhar um veículo e ir deliberadamente para tentar atacar aquele fazendeiro. Não seria muito mais fácil ir para uma cidade, onde há vivendas à sua frente?", indigna-se o nosso entrevistado.
Para ele, as acções criminosas contra fazendeiros brancos na África do Sul são evidentemente algo "premeditado e vingativo", ou seja, um "acto de ódio".
"Aquelas pessoas refutam que os Africâneres estejam em perigo, negam que haja ódio racial na África do Sul, que a cultura africâner esteja ameaçada, que os assassínios de fazendeiros sejam orquestrados, dizem que é um crime comum", prossegue.
Globalismo vs Nacionalismo
Aliás, o facto de esta situação quase não receber atenção mediática, para Dannie, tem a ver com a narração liberal e globalista que afecta cada vez mais países.
"Lutar contra todo o mundo liberal que não gosta de culturas diferentes, que não gosta de africâneres étnicos […], que não gosta de nacionalismo de qualquer jeito [é difícil]. Enquanto você deve ser um americano orgulhoso, um africâner orgulhoso… [Eles afirmam] que você deve ser um filho do mundo", manifesta o interlocutor da Sputnik.
Na opinião dele, "isto não funcionou antes e não vai funcionar agora", o que pode ser reflectido na crise das estruturas da União Europeia, com visões cada vez mais divergentes e aspirações de saída de vários membros.
Numa conversa com a Sputnik, Dannie expressa a sua teoria sobre aquilo que contribui para a perda de identidade nacional: a coisa que o movimento africâner descarta e que tem atingido o continente europeu ao longo das últimas décadas. Para ele, a principal razão para isso é a importação de mão de obra.
"Bôeres são descendentes de holandeses, do Cabo Oriental. Começaram-se a misturar com os indígenas, eram fazendeiros […] Depois veio a colonização britânica, houve elementos de escravidão. E depois os africâneres disseram: 'Olha, o poder britânico não vai funcionar aqui.' E foram para norte, tiveram de lutar contra bantustões e diferentes culturas de negros. E foi uma época em que o Africâner na verdade ficou forte […] Os Bôeres eram respeitados como nação forte e valente. Mas tivemos os nossos erros no passado. Nessa altura chegou um período de preguiça, e foi naquele momento que perdemos o nosso país", relembra Dannie, referindo-se à época em que os Africâneres começaram a empregar negros para fazer o trabalho em vez deles.
É esse mesmo cenário que, passados muitos anos, acontece hoje em dia na Europa, adverte Dannie: "Algo que a Europa também tem que tomar consciência… Acho que nesse respeito os Alemães erraram logo no início, é […] o momento em que você começa a importar a força de trabalho de fora para trabalhar em vez de si — é o primeiro passo para perder o seu país. A Alemanha começou com turcos, agora já tem regiões que não são Alemanha de facto, são Turquia", argumenta.
O nosso guia por Kleinfontein expressa as suas reflexões no meio de um cenário verdadeiramente deslumbrante: no mesmo lugar onde mais de 118 anos atrás ocorreu uma das mais acirradas batalhas da Segunda Guerra dos Bôeres contra os Britânicos.
Por baixo do declive ficam dois cemitérios, um para os habitantes de Kleinfontein, e outro para os heróis que pereceram num combate com vantagem numérica esmagadora do inimigo.
"A batalha de Diamond Hill [Donkerhoek em Africâner] aconteceu nesta mesma propriedade. Vamos passar pelas áreas onde mais de 100 anos atrás os Bôeres disparavam espingardas contra os Britânicos […] Por isso estas terras têm um valor histórico muito grande para nós […] Os nossos antepassados morreram aqui, há sangue deles aqui. Os britânicos eram 30 mil e os bôeres eram 3 mil. Morreram 2 bôeres e 28 britânicos. Eles estavam tão confusos com a batalha que o general britânico […] nem sequer queria dizer [às autoridades] quantos bôeres lá havia", resume Dannie, sem poder abafar o seu grande orgulho pela sua nação.
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Fonte: https://br.sputniknews.com/oriente_medio_africa/2018073111848280-assasinio-fazendeiro-branco-negros-africa-do-sul/

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Mais valia que pura e simplesmente regressassem à terra dos seus ancestrais, a Europa... compreende-se o apego emocional a uma terra na qual já vivem há séculos, mas tudo seria mais fácil para todos se toda esta gente africâner fosse para a Holanda e/ou outros territórios do continente europeu. A segregação racial deve existir ao nível continental e o argumento de que o extremo sudoeste da África do Sul estava desabitado antes de os primeiros europeus lá chegarem não convence e é frágil... África (subsariana) para os negros, Europa para os brancos.

ISLIMINVASÃO


A RESPEITO DA SOBREVIVÊNCIA DOS AFRICÂNERES EM KLEINFONTEIN, ÁFRICA DO SUL

Apartheid, regime de opressão da maioria negra na África do Sul, durou por quase meio século. Após a histórica luta de Nelson Mandela, ele acabou em 1994. Entretanto, na sua viagem ao povoado de africâneres perto de Pretória, Kleinfontein, a Sputnik Brasil evidenciou que os padrões de segregação racial parecem continuar a existir no país.
O povoado, que acolhe cerca de 1.500 bôeres, faz questão de preservar a sua herança cultural e a sua língua que, sendo um dos principais idiomas da África do Sul, está a ficar cada vez mais ausente dos cursos escolares e universitários.
Evidentemente, Kleinfontein é uma comunidade criada por africâneres e para africâneres. A respeito disso, não deixa de suscitar acusações de "racismo" nos veículos de comunicação, especialmente de orientação liberal. Porém, segundo nos conta Dannie de Beer, membro do Conselho de Administração do povoado, os princípios que gerem a admissão de novos membros à comunidade têm a ver meramente com factores culturais e valores compartilhados.
Quem pode viver em Kleinfontein?
Dannie afirma: sim, a Kleinfontein não chega qualquer um, inclusive por questões de segurança. O processo de venda e aluguer das vivendas é controlado pelo Conselho de Administração, e nessa etapa é crucial entender, em primeiro lugar, as ambições do candidato a residente.
"Se a sua primeira resposta for: 'Realmente odiamos os negros', diremos — desculpa, não é uma boa razão. Se a sua segunda resposta for: 'Parece barato…' Sim, ok, e que mais? 'Eu realmente identifico-me com os Africâneres, a língua africâner é importante para mim, a cultura africâner é importante para mim, gostaria de criar os meus filhos num ambiente seguro no meio de africâneres…' — estas são as respostas certas", explica o entrevistado.
Embora o processo de admissão à comunidade seja minucioso, a administração faz questão de a alargar o mais possível, aliás comprando as propriedades que aparecem à venda por perto e mantendo o preço de compra e aluguer em patamares bem baixos. Isto, na opinião dos habitantes de Kleinfontein, ajuda-os a preservar as suas terras e a protegerem-se das tentativas de expropriação e ataques de fora.
"Vendíamos um hectare de terra por 2.000 euros no início, apenas para fazer as pessoas ficarem aqui, especialmente os africâneres. A motivação era para apenas chegarem e ficarem aqui, pois quando se está numa propriedade as chances de alguém vir e invadi-la são menores", narra Dannie.
Contudo, durante a nossa excursão evidenciámos que os boatos assegurando que "um negro não entraria em Kleinfontein" não têm nada a ver com a realidade. Por exemplo, numa das ruas, trabalhadores negros estavam a descarregar um camião com produtos encomendados. Dannie conta: claro que para tais tarefas seria simplesmente "inconveniente" e irracional parar um veículo na entrada e "enchê-lo com africâneres". Por isso, aqui podem-se encontrar pessoas de várias raças e culturas, porém, normalmente estão de passagem.
'Roubo' de terras na África do Sul
Em Fevereiro do ano corrente, o parlamento sul-africano votou um projecto de lei que regulariza a expropriação das terras de fazendeiros brancos, sem concessão de qualquer tipo de compensação, apresentado por um partido de Extrema-Esquerda, EFF, e apoiado pelo partido no poder, o Congresso Nacional Africano.
Actualmente, a resolução final está a ser elaborada pelo Comité Constitucional do parlamento até Agosto e, caso seja aprovada pelo presidente do país, Cyril Ramaphosa, significará a introdução das respectivas emendas na Constituição.
Ao falar sobre a possível preocupação que os habitantes de Kleinfontein possam ter em relação à proposta dos deputados, Dannie assegura que é menor do que fora da sua comunidade.
"Acho que é maior fora de Kleinfontein. Porque estamos juntos. O irmão da minha namorada herdou uma propriedade rural no Estado Livre [província da África do Sul] com centenas de hectares. Se lhe quiserem tirar essas terras sem compensação, ele será um homem sozinho para lhes oferecer resistência por todos os meios, sejam físicos, sejam legais", argumenta.
"Mas nós somos uma comunidade de 1.500 pessoas, será com esse número de pessoas que eles terão de lutar para tirar-nos as nossas terras", continua Dannie com ar entusiasmado.
Assim, adianta um dos administradores da comunidade, a ameaça é "muito real", mas os políticos provavelmente "vão pensar duas vezes" antes de fazer algo parecido com Kleinfontein.
Projecto da 'Nova África do Sul' está falido?
No nosso breve passeio pelas ruas do povoado, Dannie apresenta-nos Dorothea Steenkamp, directora da escola local que está focada, em primeiro lugar, em desenvolver a aprendizagem do idioma africâner e preservar a identidade cultural de bôeres em Kleinfontein.
A escola acolhe mais de 40 crianças entre 4 e 15 anos de idade e desenvolve-se, particularmente, graças a doações dos próprios pais e de pagamentos filantrópicos por parte de pessoas jurídicas e físicas.
Ao reflectir sobre a condição do povo africâner na África do Sul contemporânea, Dannie tira a conclusão de que os seus conterrâneos não têm muitas opções em cima da mesa para poderem escolher.
"Temos sido afastados das escolas, das universidades, dos empregos… Um africâner tem apenas duas opções: imigrar ou concentrar-se [em localidades]", diz.
Uma das razões para isto é, pelos vistos, a escassa representação de africâneres nas instituições de poder na era pós-apartheid, como parte da assim chamada política de acção afirmativa: "Deixámos de ter um governo [que nos represente]. A língua, que é a minha língua materna, deixou de ser falada no parlamento. Não há lá ninguém que me represente. Sim, existe um pequeno partido político que é o chamado Frente da Liberdade que defende, digamos, quem é africânder verdadeiro. Mas eles nem têm 1% dos votos, não têm nenhum poder político, a única coisa que podem fazer é um manifesto e pronto", lamenta Dannie.
Julgando por aqueles obstáculos que os africâneres enfrentam hoje em dia em quase todas as esferas da vida, de repente surge a sensação de que as mesmas políticas da era do apartheid estão a ser aplicadas hoje em dia contra este Povo.
Para os apoiantes dessa atitude, a causa disso é evidente — isto é, compensar pelas feridas do passado — mas a outra questão é se na verdade é justo colocar toda a responsabilidade sobre um Povo inteiro pelas coisas que os seus antepassados cometeram.
"Se a pergunta for: 'Será que um africânder se sente realmente assim tão ameaçado aqui na África do Sul?', a resposta seria 'certamente' — pode-se ser assassinado na sua propriedade, é-se rejeitado em oportunidades de emprego simplesmente por se ser branco, a sua língua está ameaçada nas universidades, nas escolas. O governo não pagaria por uma escola africânder, fechá-la-ia", explica o nosso interlocutor.
Em consequência disso, Dannie tem a certeza: a visão do país promovida pelos combatentes da democracia e da unidade, liderados por Madiba, hoje em dia está completamente transtornada.
"Quando a época do apartheid terminou, a visão que Mandela tinha de uma África do Sul próspera e unida, onde todas as culturas coexistissem de modo pacífico… É um mito. É zero. Não aconteceu", desabafa. "O racismo ao contrário na África do Sul é inédito. Mas o foco em Kleinfontein é tentar alienar-se do assunto racial e ligar-se mais aos assuntos culturais", adianta o nosso interlocutor.
Além disso, falámos com Dannie sobre o porquê da ausência de apoio aos africâneres, que são descendentes de holandeses, por parte dos países europeus, em primeiro lugar da Holanda e da Bélgica, sendo que estas partilham a mesma herança cultural.
"Parcialmente, eles reagem […] Mas o mero facto de nós sermos uma nação homogénea e termos pele da mesma cor torna esse assunto racista", responde Dannie.
"[Contudo], eu acho que […] cada vez mais pessoas na Europa estão a ficar conscientes de que isto é de facto um genocídio cultural. De repente, os cidadãos holandeses começaram a dizer: 'São pessoas que fazem parte do nosso Povo, os africâneres são nossos descendentes…", acrescenta.
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Fonte: https://br.sputniknews.com/oriente_medio_africa/2018073111845479-africaneres-africa-do-sul-apartheid-brancos-fazendeiros-kleinfontein/

COMO O ASSALTO DOS IMIGRANTES EM CEUTA CONTRIBUI PARA CONFIRMAR AS «PROFECIAS» DE CADÁFI

Em 26 de Julho, mais de 500 imigrantes africanos atravessaram a fronteira fortalecida do enclave espanhol de Ceuta, entrando ilegalmente na União Europeia. Já em 2011, quando nem se pensava que crise actual aconteceria, o ex-líder líbio, Muammar Kadhafi, parece ter previsto algo parecido antes de ser assassinado.
O colunista Bernhard Schwarz da Sputnik Alemanha expressou a opinião de que a avalanche migratória alimentou os média por todo o mundo: na manhã da Joves passada, as Guardas Civis da Espanha e Marrocos tentaram conter a entrada de centenas de imigrantes na fronteira da União Europeia com Marrocos, mais especificamente no enclave espanhol de Ceuta. Como resultado do possível ataque planeado, os guardas foram atacados com lança-chamas, fezes e substâncias químicas.
Os guardas pareciam perplexos. Não se trata da primeira entrada de imigrantes em Ceuta, mas com certeza que se trata da mais violenta. Nos arredores do enclave espanhol, dezenas de milhares de africanos pobres estão à espera de entrar na Europa.
Muito provavelmente, a crise migratória atingiu o auge, apesar de o número de pedidos de asilo estar a diminuir. Centenas de imigrantes mostram-se firmes no desejo de entrar na UE a qualquer custo, e ninguém poderá contê-los.
Por enquanto, Bruxelas não reagiu ao incidente, mas, se em breve não for adoptado um plano de acção concreto, há riscos de a violência e a anarquia estoirarem no coração da Europa.
Ainda antes do início da guerra civil em 2011, o ex-líder líbio, Muammar Kadhafi, avisou: "Vocês devem-me entender correctamente. Se querem oprimir-me e desestabilizar, vão aumentar a confusão, farão o jogo de [Osama] bin Laden e ajudarão grupos armados de rebeldes. Vai acontecer o seguinte: serão abalados com uma onda de imigração de África que se dirigirá da Líbia à Europa. Ninguém estará aqui para contê-los."
Kadhafi talvez não imaginasse que seria assassinado pelos rebeldes na rua após intervenção da OTAN. Mas o seu aviso estava repleto de razão.
Antes de 2011, a Líbia era o país mais rico de África, sendo desejado por todos os que passavam fome na Eritreia e Níger.
A Líbia era um dos países com maior número de imigrantes. Hoje a Líbia é um Estado destruído, onde há dois governos, mas não há ordem. A degradação da Líbia também desestabilizou países vizinhos; a situação instável é perceptível do Níger à Somália. No decorrer da guerra civil, França e EUA forneceram activamente armas aos rebeldes líbios que, logicamente, não as devolveram depois do fim da guerra. O equipamento militar do arsenal de Kadhafi foi roubado. Assim, na Líbia surgiu uma verdadeira "feira de armas". A organização Human Rights Watch advertiu abertamente após o fim da guerra civil: "Trata-se da maior proliferação de armas já vista. Nas próximas décadas, ameaçará toda a região." Desenvolvimento parecido da situação foi percebido também depois das intervenções norte-americanas no Iraque, no Afeganistão, e antes do envolvimento da Rússia na Síria.
Na Alemanha, grande parte dos pedidos de asilo vem de refugiados dos países acima mencionados. As pessoas, na sua maioria, deixam o Níger, Eritreia, Somália e Chade em busca de melhores condições de vida no continente europeu. Mais de 75% dos refugiados que se dirigem à Europa pelo mar, saem de portos líbios.
A política da chanceler alemã, Angela Merkel, de "consertaremos de qualquer forma", lembra a fraqueza do Império Romano pouco antes do colapso. Os Romanos não conseguiram travar a crise migratória, quando os Godos no limiar e durante a queda dos Hunos fugiram ao Império Romano. Inicialmente, os Godos foram acolhidos pacificamente, recebendo comida, mas, quando o fluxo ganhou grandes proporções, os Romanos iniciaram a guerra para pará-los.
Além do mais, as autoridades romanas resolveram guardar comida para si, fazendo com que os Godos, que viviam em Roma, se sentissem injustiçados, e a rebelião começou. Por isso, a queda do Império Romano teve início antes da crise migratória, o que é um paralelo horrível para a Europa actual.
Hoje, depois do ataque a Ceuta, surge uma pergunta importante: como podem os centros que recebem pedidos de asilo proteger-se, levando em conta que a população de África está exponencialmente a crescer. Até 2050, corresponderá a 2,5 biliões de pessoas, sendo o dobro da quantidade actual. O fluxo de refugiados, por causa da fome, da economia fraca, da corrupção e da falta de perspectivas, pode aumentar. Além disso, os refugiados muito provavelmente não aceitarão rejeição de pedido de asilo e tentarão entrar na Europa com ou sem pedido.
Uma luz de esperança é avistada na Síria, de onde actualmente sai o maior número de refugiados para a Europa. Com o apoio da Rússia, o presidente sírio, Bashar Assad, conseguiu limpar a maior parte do território dos terroristas do Daesh (organização proibida na Rússia), e a guerra civil está prestes a acabar.
Depois da visita da delegação russa, Assad confirmou para todos os refugiados que "é garantido o regresso seguro". Já está em curso o trabalho activo para o retorno dos refugiados sírios dos países vizinhos — Turquia, Líbano e Jordânia — para participação da restauração do país árabe. Muito provavelmente, no futuro, serão realizadas negociações com Assad para firmar acordos parecidos de regresso de refugiados.
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Fonte: https://br.sputniknews.com/europa/2018073111843878-europa-crise-migrantes-ceuta-assalto-kadhafi-profecia-espanha/

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Está tão somente a acontecer aquilo que os «racistas» europeus já previam bem antes de Cadáfi chegar sequer ao poder. A única salvaguarda possível da Europa é a que está já a efectivar-se em Itália, por coincidência o berço directo da Europa política...


PNR MANIFESTOU-SE EM DENÚNCIA DA HIPOCRISIA DO BE

Cerca de 20 apoiantes do Partido Nacional Renovador (PNR) manifestaram-se esta Martes em frente ao prédio adquirido pelo ex-vereador bloquista da Câmara Municipal de Lisboa, Ricardo Robles, na Rua do Terreiro do Trigo, em Alfama. "Os políticos têm de estar para servir e não para se servir", afirmou à agência Lusa o presidente do Partido Nacional Renovador, José Pinto Coelho, elencando que o "PNR sempre se opôs a este tráfico de influência entre os poderosos dos cinco partidos do sistema". "Ofereceram-nos aquilo que já sabíamos de bandeja, mas que ainda não tínhamos tido oportunidade de denunciar", referiu o dirigente do partido, acrescentando que, apesar de a manifestação ter sido intitulada "Vamos ocupar o prédio do Robles", os manifestantes não ocuparam "coisa nenhuma", utilizando apenas "a terminologia" que imputam ao Bloco. 
Os manifestantes concentraram-se em frente ao edifício adquirido pelo ex-vereador bloquista - que detinha os pelouros da Educação e dos Direitos como resultado de um acordo firmado entre o PS e o Bloco depois das eleições autárquicas em Outubro de 2017 -, esvoaçando bandeiras do partido. Duas colunas de som foram colocadas em frente ao prédio e passavam parte dos discursos da campanha autárquica de Robles e alguns comentários tecidos enquanto vereador. Os apoiantes do PNR também colocaram dois cartazes que diziam "Robles já teve a sua sina, falta agora a Catarina [Martins]".
A demissão de Ricardo Robles surge na sequência de uma notícia avançada na edição de Vernes do Jornal Económico segundo a qual, em 2014, o autarca adquiriu um prédio em Alfama por 347 mil euros, que foi reabilitado e posto à venda em 2017 avaliado em 5,7 milhões de euros. Ricardo Robles renunciou ao cargo de vereador do BE da Câmara de Lisboa na Lues, afirmando ser "uma decisão pessoal" com o "objectivo de criar as melhores condições para o prosseguimento da luta do Bloco pelo direito à cidade". Esta é, de acordo com Ricardo Robles, "uma opção privada, forçada por constrangimentos familiares" e "no respeito pelas regras legais", para ultrapassar aquilo que se tornou "um problema político real" e que criou um enorme constrangimento à "intervenção como vereador". 
Manuel Grilo, número três na lista, vai substituir Ricardo Robles na autarquia, anunciou a Comissão Política do partido na Lues à noite, acrescentando numa nota que "já exerceu a representação do BE na vereação no presente mandato, em substituição de Ricardo Robles". Com 59 anos, Manuel Grilo presta actualmente assessoria ao grupo parlamentar do BE na área da Educação, depois de ter deixado de leccionar em 2016. No sábado de manhã, a coordenadora bloquista, Catarina Martins, disse que Ricardo Robles "nada fez de errado", classificando as notícias de alegada especulação imobiliária de "mentiras".
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Fonte: http://www.cmjornal.pt/politica/detalhe/apoiantes-do-pnr-manifestaram-se-em-frente-ao-predio-de-ricardo-robles-em-lisboa?ref=Bloco_CMAoMinuto

segunda-feira, julho 30, 2018

KLEINFONTEIN, UMA COMUNIDADE BRANCA NA NOVA ÁFRICA DO SUL

A África do Sul, país que viveu um regime de segregação racial por toda a segunda metade do século XX, parece estar a voltar à voragem de discriminação – mas desta vez contra os brancos. A Sputnik Brasil viajou para uma comunidade de bôeres, que fazem parte do grupo étnico dos Africâneres na África do Sul, para descobrir como é que vivem.
Situada a quase 70 quilómetros da capital administrativa da África do Sul, Pretória, a pequena comunidade de africâneres, Kleinfontein (Pequena Fonte, em Português), costuma suscitar acusações de "racismo dos brancos" nos média internacionais e até serve como objecto de vários mitos sobre a "intolerância" dos residentes locais para com os representantes de outras raças e crenças.
Porém, para entender o que na realidade se está a passar neste povoado, e com todo o Povo Africâner em geral, basta considerar essa situação de modo um pouco mais atento.
Origens de Kleinfontein
Logo na entrada da povoação, aparece um monumento em cimento com palavras escritas na língua africâner: "Ons God Ons Volk Ons Eie" (Nosso Deus, Nosso Povo, Nossa Propriedade).
Para mais, a entrada de Kleinfontein desfruta do seu próprio banco, serviço de entretimento (aluguer de DVDs), cafetaria e restaurante. Foi nesse ponto, após passar pelos "guardas fronteiriços", que nos encontrámos com Dannie de Beer, membro do Conselho de Administração da comunidade.
Nosso guia e africâner orgulhoso, Dannie, está vestido com um casaco tirolês que lhe foi oferecido pelos seus amigos de Bolzano (ou Tirol do Sul), que, nas suas palavras, expressam o seu apoio à comunidade africâner por eles mesmos serem uma nação dividida entre vários territórios (Áustria e Itália) ao longo dos anos.
Logo à partida, Dannie mostra-se uma pessoa muito hospitaleira e pronta para responder a quaisquer perguntas que surjam, porém lamenta a quão preconceituosa costuma ser a cobertura jornalística em relação a Kleinfontein.
"Eu acho que uma das razões pelas quais Kleinfontein, o Povo Bôer, o Povo Africâner, não tem tanto sucesso é, em grande parte, a postura dos média, que simplesmente diz: 'É um assunto racista.' A componente cultural não recebe nenhuma atenção dos média. Acolhi numerosos jornalistas aqui, estes passavam um dia inteiro comigo, falava-lhes de tudo e no dia seguinte eles lançavam um artigo dizendo 'enclave racista de brancos'…", conta Dannie ao propor-nos um pequeno-almoço típico e um copo de chá tradicional sul-africano.
Ele tem estado presente em Kleinfontein logo desde o início da comunidade, ou seja, desde o ano de 1992, dois anos antes do fim do regime do apartheid, e hoje em dia participa na administração do povoado, tem uma moradia aqui e conhece cada residente pelo nome.
"Somos um território de propriedade comunitária, isto é, a propriedade inteira pertence a uma empresa [e quando você compra imóveis aqui], torna-se accionista desta empresa", esclarece Dennie.
No total, Kleinfontein ocupa 800 hectares de terras e, como assegura um dos seus fundadores, não perde a oportunidade de expandi-las quando aparecem algumas propostas de venda por perto. O povoado apareceu entre 1992 e 1993, na mesma época que surgiu Orânia, outra comunidade de africâneres na África do Sul que até tem a sua própria bandeira e moeda.
Porém, existem várias diferenças entre estas duas comunidades, conta Dannie: "Começámos de modo muito diferente deles, naquele momento Mandela estava prestes a ser libertado, e não era o momento certo para um africâner fundar um povoado por si mesmo fora de Pretória. Nessa altura deixámos estar, estava muito calmo. O desenvolvimento foi muito calmo, o marketing foi muito calmo. Não fizemos muito marketing porque não queríamos provocar qualquer alarme", recorda.
Para que precisam os africâneres deste tipo de comunidade?
De acordo com Dannie, a comunidade baseia-se em vários fundamentos, um dos quais é a língua materna dos residentes locais, que é o Africâner. Hoje em dia, é considerado oficialmente como um dos idiomas oficiais da África do Sul, porém, está cada vez mais ausente nas estruturas institucionais e estabelecimentos de ensino.
"Os alicerces de Kleinfontein são a cultura africâner, sua herança, sua história, a língua… Somos 100% cristãos divididos, talvez, entre vários ramos do Cristianismo. Eventualmente, terá dois ou três católicos", diz Dannie. "Assim, o primeiro componente é a cultura."
Já o segundo componente, de acordo com o nosso guia, é o fato de os residentes locais "trabalharem para eles mesmos".
"Toda a era do apartheid pode ser resumida em que os Africâneres e outros representantes da raça branca usavam os negros para fazer todo o trabalho, mas recusavam conceder-lhes terras, direito de voto, etc. Aqui temos tudo exactamente ao contrário, reservamos todo o emprego para os Africâneres e toda a ideia consiste em que as pessoas que cultivam a terra a possuem", afirma o interlocutor da Sputnik Brasil.
Dado que, para muitos, a intenção dos Bôeres de se concentrarem em comunidades fechadas fora das grandes cidades parece um "assunto racista" e uma tentativa de "fazer o país voltar à época do apartheid", Dannie faz questão de esclarecer a sua visão de Kleinfontein, destacando os problemas mais urgentes na sociedade sul-africana de hoje em dia.
"O nosso objectivo é de facto o mesmo — é um porto seguro para um africâner, porque na nova África do Sul a herança de Nelson Mandela não contribui para o bem-estar dos Africâneres. Sentimo-nos muito alienados e desligados da nova África do Sul, as leis são contra nós", desabafa. "Sou um homem branco, se abrir um jornal sul-africano para procurar trabalho, vai provavelmente aparecer-me a chamada posição de acção afirmativa, o que quer dizer que se você é branco, não pode ficar com o emprego. Meramente pelo facto de ser branco. Portanto, é uma atitude completamente racista na nova África do Sul", racionaliza o entrevistado.
Segundo Dannie, passadas mais de 20 décadas do fim da segregação racial, o Africâner continua a ser visto como a língua do opressor, e os seus falantes nativos são considerados na maioria dos casos como "opressores, agressores, pessoas que inventaram o apartheid".
"É por isso que os lugares como Kleinfontein e Orânia existem", explica.
Vida quotidiana em Kleinfontein
Já que Kleinfontein fica tão perto de outros povoados, é muito difícil ser economicamente activo aqui, narra Dannie, tanto mais que as terras são de facto pouco propícias para a agricultura.
"Esta é uma diferença grande entre nós e Orânia, eles são mais auto-suficientes", reconhece.
Assim, os residentes da comunidade decidiram apostar mais na área de serviços e propriedade intelectual. Kleinfontein desfruta de grande número de especialistas em várias esferas que, porém, precisam de viajar uns quilómetros do seu povoado para ir trabalhar em instituições por perto, pois a cidade ainda não possui uma estrutura verdadeiramente desenvolvida.
"Trata-se mais de propriedade intelectual do que componentes físicos. Temos muitos engenheiros, temos muito médicos, temos cirurgiões. Temos muitos académicos… A respeito do elemento agrícola, […] somos mais uma área residencial do que uma comunidade fazendeira", diz, adiantando que nesta cidade pequenina de 1.500 habitantes há quatro neuro-cirurgiões de alta qualificação que trabalham em hospitais nas proximidades.
Porém, Kleinfontein parece ter lugar para qualquer bôer — embora seja pequena, divide-se em bairros diferentes, uns "de luxo" e outros muito mais humildes. Os preços do aluguer aqui são acessíveis a qualquer um — um quarto custa a partir de 75 euros por mês e uma casa — a partir de 190 euros por mês.
Além disso, os residentes fazem tudo para não depender do mundo exterior em questões de energia, abastecimento de água e construção civil.
"Temos uma escola, uma câmara municipal, tudo o que pode ver aqui foi construído por africâneres. A construção é a nossa indústria muito forte. Os africâneres, de facto, trabalham. Se viajar pelas outras partes da África do Sul, vai ver que o trabalho fica mais para os negros", conta.
Enquanto todo o país, especialmente a Cidade do Cabo e Johannesburgo, estão a viver uma grave crise de escassez de água, com placas em hotéis pedindo para reduzir o tempo do banho a 3 minutos e cortes em bairros inteiros que duram vários dias, Dannie assegura que Kleinfontein nem sequer está a sentir este tipo de problemas.
​"Temos por volta de 17 quilolitros por pessoa por mês. O consumo em Kleinfontein é muito baixo. Somos muito dependentes da época da chuva. Sim, temos as nossas restrições próprias em relação à água […] Mas nunca tivemos cortes dela […] Agora estamos em meados de Inverno, é a nossa época do ano mais seca, mas não temos nenhumas restrições. Posso irrigar o campo de rugby, encher a piscina, somos menos vulneráveis [que as cidades de fora]", pormenoriza.
Relembra ainda que quando Kleinfontein foi fundada, isto é, há 22 anos atrás, havia consumo tão pequeno de água que os residentes até a vendiam para os supermercados mais próximos.
A Internet também é algo que faz parte integrante na vida dos bôeres em Kleinfontein. Mais que isso, eles próprios montaram a sua infra-estrutura para a rede.
"Produzimos Internet para as pessoas em torno de 80 quilómetros daqui, porque temos qualidade bem alta. Alguns destes aparelhos transmitem até para 100 quilómetros de distância", narra.
Evidentemente, esta política de buscar a maior auto-suficiência possível tem a ver com o conceito de "Volkstaat", traduzido como "Estado do Povo" — um projecto africâner que consiste na criação de um Estado separado dentro da África do Sul.
"A nossa ideia é funcionar como se fossemos um Estado independente", diz Dannie sorrindo. "Tudo o que podemos fazer por nós mesmos, fazemos."
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Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: https://br.sputniknews.com/oriente_medio_africa/2018073011837877-africa-do-sul-africaneres-boer-racismo-kleinfontein/

ATAQUE TERRORISTA MUÇULMANO CONTRA TURISTAS NO TAJIQUISTÃO

O grupo terrorista Daesh assumiu a responsabilidade pelo ataque realizado ontem no Tajiquistão contra um grupo de ciclistas, que deixou quatro estrangeiros mortos, segundo informou a Reuters.
Um grupo de sete turistas que passeava pelo país centro-asiático foi surpreendido no último domingo, 29, no distrito de Danghara, a cerca de 150 quilómetros da capital, Dushanbe.
De acordo com os média locais, um veículo teria atropelado o grupo e, em seguida, pelo menos um terrorista armado com uma faca e uma pistola teria partido para cima dos ciclistas, matando quatro e deixando três deles feridos.
As vítimas fatais seriam dos Estados Unidos, da Holanda e da Suíça. Já os feridos seriam da Holanda, da Suíça e da França. 
Segundo o Ministério do Interior, os suspeitos de realizarem o ataque teriam sido encontrados e mortos. 
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Fonte: https://br.sputniknews.com/asia_oceania/2018073011840222-ataque-terrorista-danghara/

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É mais um episódio do aumento da violência islamista na Ásia Central, desta feita num país com alguma tradição de forte laicismo no seio da elite, educada na época soviética, que dificilmente poderá travar a disseminação do «veneno verde» - o Islão, portanto - no seio da massa popular, a menos que aposte forte em algum elemento étnico-folclórico oposto ou diferente do muçulmano, algo que a elite tajique talvez tenha tentado ao promover, desde há algum tempo, a herança étnica ariana do país, campanha da qual foi episódio a dignificação oficial da suástica como emblema nacional, o que foi aqui noticiado: http://gladio.blogspot.com/2006/01/sustica-propsito-do-que-se-passa-no.html
Neste país tentou-se entretanto a proibição pura e simples de nomes muçulmanos, o que também foi aqui noticiado: http://gladio.blogspot.com/2015/05/prepara-se-no-tajiquistao-proibicao-de.html

TRUMP APOIA POLÍTICA ANTI-IMIGRAÇÃO ITALIANA

O Presidente norte-americano, Donald Trump, elogiou hoje a linha política assumida pelo actual governo de Itália em matérias migratórias, afirmando que outros países europeus deviam adoptar a mesma "posição firme" e seguir o exemplo de Roma.
Trump falava no início de um encontro com o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, que hoje foi recebido na Casa Branca, em Washington.
Conte é o líder da actual coligação governamental italiana (que tomou posse no passado dia 01 de junho) que integra o partido de Extrema-Direita nacionalista Liga e o Movimento 5 Estrelas (M5S, populista).
“É um homem que fez um trabalho formidável”, afirmou o Presidente dos Estados Unidos, numa referência à actual postura política do governo de Roma em matérias migratórias.
“Sei que ele tem uma posição firme na fronteira”, prosseguiu Trump, defendendo que “muitos outros países na Europa deviam fazer o mesmo”.
O actual governo italiano tem adoptado uma linha dura contra as migrações.
Por exemplo, o executivo de Roma decidiu bloquear, ao longo das últimas semanas, o acesso aos portos italianos a vários navios de organizações não-governamentais (ONG) que estão envolvidas no resgate de imigrantes no Mar Mediterrâneo.
“A Itália é um importante aliado na NATO, parceiro eminente no Afeganistão e no Iraque e é crucial para trazer estabilidade na região do Mediterrâneo”, indicou uma nota informativa divulgada em finais de Junho passado pela Casa Branca quando anunciou a visita de Conte a Washington.
Nesse mesmo mês, durante a última reunião do G7 (grupo das sete maiores economias do mundo) no Canadá, Trump já tinha qualificado o actual primeiro-ministro italiano como “super”.
“Ele é muito firme em relação à imigração, como eu”, afirmou na altura Donald Trump, que deseja construir um muro na fronteira com o México para combater a imigração ilegal e que adoptou uma política migratória de “tolerância zero” que permitiu separar crianças menores indocumentadas dos respectivos pais, igualmente indocumentados, na fronteira entre os Estados Unidos e o território mexicano.
Hoje, e nas mesmas declarações antes da reunião com o primeiro-ministro italiano, o chefe de Estado norte-americano adiantou que o encontro com Giuseppe Conte também iria servir para abordar questões comerciais e militares.
Este encontro ocorre dias depois do compromisso alcançado, na Joves passada, entre Trump e o presidente da Comissão Europeia, Jean Claude-Juncker, para uma trégua que permita reduzir as crescentes tensões comerciais dos últimos meses entre Washington e a Europa, após a imposição de taxas pelos EUA.
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Fonte: https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/trump-elogia-politica-migratoria-do-governo-italiano-liderado-por-giuseppe-conte

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Bom sinal, até ver, em matéria de entendimento entre os dois lados do Atlântico - os dois grandes lados do mundo branco europeu - no tema político mais importante da época contemporânea, o da imigração oriunda do terceiro-mundo e da salvaguarda da identidade europeia. É particularmente valiosa a parte em que Trump diz concordar com o grande travão italiano à imigração incluindo «...até a imigração legal» (ouvido/lido no noticiário televisivo)...

DEPUTADO LETÃO FALA NA NECESSIDADE DE DIVIDIR A RÚSSIA DE ACORDO COM DEFINIÇÕES NACIONAIS

O deputado Aleksandr Kirsteins do Parlamento da Letónia afirmou que é necessário "fraccionar a Rússia em várias partes". O político escreveu sobre isso na sua conta no Twitter.
De acordo com Kirsteins, tal medida é necessária "para a tranquilidade" do seu país, bem como de toda a Europa.
"Somente quando a Rússia for dividida, criando pequenos países nacionais, os conflitos militares cessarão, enquanto na Europa será estabelecida a paz por muitos anos", salientou o deputado.
Os políticos letões recorrem frequentemente a declarações e medidas anti-russas. No final de Junho, o país proibiu completamente o ensino em Russo. 
Enquanto isso, outros políticos no país têm vindo a destacar as consequências negativas da deterioração das relações com a Rússia, como, por exemplo, Anrijs Matiss. De acordo com ele, essa tendência afectou principalmente a indústria alimentar e o trânsito de mercadorias e matérias-primas. 
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Fonte: https://br.sputniknews.com/europa/2018073011831263-letonia-russia-kirsteins-relacoes-bilaterais/

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Seja-se contra a Rússia ou a seu favor, a divisão do actual Estado Russo de acordo com as Nações que actualmente inclui seria de facto a melhor escolha para o futuro próximo. Quando cada Povo está no seu lugar e a cada Estado corresponde uma só Nação, a cada Nação um só Estado, as probabilidades de opressão e guerra diminuem drasticamente...

SOBRE A EVENTUALIDADE DE A ALEMANHA ADQUIRIR ARMAS NUCLEARES

Os ataques do presidente dos EUA, Donald Trump, à OTAN e Alemanha reacendem a necessidade de Berlim em possuir um bomba nuclear, escreveu o cientista político alemão Christian Hacke no jornal Die Welt. Agora que o país europeu é o "inimigo número um" dos EUA, Berlim precisa de repensar a sua política de segurança.
"No seu novo papel como inimigo número um do presidente dos EUA, a Alemanha precisa de repensar completamente a sua política de segurança (…) Pela primeira vez desde 1949 a República Federal da Alemanha ficou sem o escudo nuclear dos EUA. A Alemanha não está protegida contra situações extremas", adverte Hacke.
O cientista político tem certeza de que possuir armas nucleares permitiria a Berlim proteger-se de ameaças. Acrescenta, além disso, que a diplomacia só é efectiva quando há forte apoio militar por trás.
Poucos diplomatas, militares e especialistas, entretanto, compartilham a opinião de Hacke. Muitos acreditam, porém, que o assunto deve ser discutido.
Caso contrário, a Alemanha poderá transformar-se "num brinquedo", em vez de participante activo na política internacional.
Para alguns, por outro lado, repensar a política de segurança alemã implicaria a quebra do status quo e de uma série de acordos internacionais.
O ex-embaixador da Alemanha em Londres e Washington, Peter Ammon, cujas palavras também são citadas pelo jornal alemão, acredita que "a Alemanha ficará isolada e tornar-se-á objecto de críticas dos seus aliados" se uma bomba nuclear for construída. Além disso, a medida pode resultar em sanções económicas por parte dos EUA.
"Para os nossos aliados, os tweets selvagens do presidente dos Estados Unidos não são motivo suficiente para violar o regime internacional de não-proliferação (…) Isto levará a uma terrível perda de confiança", alerta o ex-embaixador.
Amon propõe assinar um acordo com França, que contemple uma profunda integração dos dois países no que diz respeito à defesa, já que França possui armas nucleares.
"A Europa só pode sobreviver se a Alemanha for política, económica e militarmente forte contra a Rússia, a China e os Estados Unidos", adverte Harald Kujat, ex-chefe do Bundeswehr, as Forças Armadas alemãs.
No entanto, adverte, se a Alemanha não quiser renunciar à sua segurança, deve-se basear no novo mundo multipolar, confiando na União Europeia e na OTAN. "Agir de forma independente como uma potência nuclear colocará em risco a base sólida dessa segurança".
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Fonte: https://br.sputniknews.com/defesa/2018072911830337-eua-alemanha-atrito-bomba-nuclear/

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Uma Alemanha com armas nucleares sim, mesmo que num futuro relativamente próximo venha a fragmentar-se nas Nações que realmente a compõem... Para já, constitui um dos potentados da Europa Unida, que não deve descurar o aspecto militar do seu desempenho político.

PNR CONTRA HIPOCRISIA DA ESQUERDA CAVIAR MARCA PROTESTO CONTRA ROBLES


Se temos esta vergonha de políticos medíocres, vigaristas e aldrabões, é porque há quem vote neles. A culpa é dos eleitores que parece que gostam de ser roubados.
Nós não! Lutamos pela justiça e pela ética nos cargos públicos. Não toleramos esta constante pilhagem ao erário público por parte dos “pulhíticos” do sistema, aldrabões e hipócritas, que se servem dos cargos em vez de servirem.
No dia 31 às 12:30 horas, vamos “oKupar” o prédio do político de extrema-Esquerda-caviar.
Venha connosco mostrar a justa indignação daqueles que não são cúmplices desta imoralidade.
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Fonte: http://www.pnr.pt/2018/07/basta-de-politicos-sem-etica/

MINNEAPOLIS, EUA - FAMÍLIA DE BRANCA ASSASSINADA POR POLÍCIA MUÇULMANO ACUSA A CIDADE DE O ENCOBRIR


Em Minneapolis, EUA, a família de Justine Maia Ruszczyk, ou Justine Ruszczyk Damond, mulher branca morta pelo polícia somali muçulmano Mohamed Noor, processa a cidade por encobrimento do bófia muslo.
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Fonte: https://www.jihadwatch.org/2018/07/minneapolis-family-of-woman-killed-by-muslim-cop-sues-city-charging-conspiracy-and-coverup

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Sim, é isso que leram, por mais estranho que pareça.
Normalmente, o que as SICs e as CNNs vos transmitem é «angelical jovem inocente negro foi assassinado pela polícia racista!!!!!!!!!!!!!!», mas há outras notícias que não se divulgam facilmente, tais como aquelas em que as vítimas são brancas e os algozes não o são...
Note-se entretanto que o alógeno Noor já era conhecido na zona pela sua agressividade. Em dois anos houve três queixas contra ele. Um dos vizinhos de Justine Damond, um negro, disse, a respeito do polícia somali, o seguinte: «Ele é extremamente nervoso... um pouco precipitado... não respeita realmente as mulheres, a mínima coisa que lhe digas pode enfurecê-lo.» Quando ouviu a notícia de que um polícia tinha morto uma senhora australiana, achou estranho, mas quando ouviu o nome do polícia envolvido, «foi tipo "ok"», disse este vizinho...

A AMEAÇA DA IMINVASÃO COMO AGENTE DILUIDOR DA EUROPA

"Longe de levar à fusão, a crise migratória da Europa está a levar à fissão", escreveu recentemente o historiador da Universidade de Stanford Niall Ferguson. "Acredito cada vez mais que o problema da imigração será visto pelos futuros historiadores como a solução fatal da UE". Semana após semana a previsão de Ferguson, ao que tudo indica, está-se a tornar realidade.
A Europa não só continua a fragmentar-se à medida que o sentimento anti-imigração arrebanha força política mas também, em consequência da crise migratória, a zona interna sem fronteiras da UE, cereja do bolo mais apreciada da Europa pós-guerra, já está "ameaçada" pelo governo italiano, entre outros, como por exemplo, o governo da Áustria.
A imigração também está a redefinir o contrato intra-UE.
O assim chamado "Grupo de Visegrado" formado pela República Checa, Hungria, Polónia e Eslováquia, recentemente exigiu a defesa das fronteiras da UE. "Temos de ter uma Europa capaz de nos defender". O chanceler austríaco Sebastian Kurz salientou a mesma coisa, ao ser convidado a participar do encontro de Visegrado.
O novo governo populista de Itália também abraçou a política linha dura, depois que Itália testemunhou a chegada de mais de 700 mil imigrantes ao seu litoral nos últimos cinco anos. O ministro do interior da Itália Matteo Salvini recentemente fechou os portos de Itália às embarcações com imigrantes. Na Alemanha, após a chanceler alemã trocar farpas, no tocante à imigração, com o ministro do interior Horst Seehofer, a política sobre os imigrantes também poderá levar ao "fim do mandato de Merkel".
"O novo governo populista de Itália sinaliza um enorme desafio ao status quo europeu, mas não no aspecto que a maioria dos observadores previa no começo", comentou recentemente o autor Walter Russell Mead no The Wall Street Journal. "O governo de coligação suspendeu o desafio à política do euro. Optou por se voltar para uma matéria sobre o qual o establishment europeu é mais vulnerável: a imigração".
O consenso político europeu, como um todo, está-se a fragmentar sob o impacto sísmico da onda de imigrantes. A imigração para a Europa tornou-se num problema político "delicado como sempre", conforme acaba de salientar o New York Times em relação ao debate que está a ocorrer na União Europeia. O presente problema da UE aparenta vir de uma dormência que tomou conta das elites políticas que se recusam a levar em conta os problemas dos seus cidadãos que vieram na esteira da maciça imigração, sem nenhum tipo de critério.
A imigração em massa dos últimos anos simplesmente criou gigantescos problemas para a estabilidade interna da Europa. Primeiro houve a ameaça à segurança. De acordo com um novo levantamento da Heritage Foundation: "Virtualmente mil pessoas foram feridas ou mortas em ataques terroristas desfechados por candidatos a asilo ou por refugiados desde 2014. Nos últimos quatro anos, 16% das conspirações islamistas na Europa tiveram como pivô candidatos a asilo ou refugiados. O ISIL tem conexão directa com a maioria das conspirações", sendo a Alemanha o maior alvo e os sírios os mais frequentemente envolvidos se comparados a qualquer outra nacionalidade. Aproximadamente três quartos dos conspiradores cometem os atentados ou têm os planos frustrados, isto nos dois primeiros anos após a sua chegada à Europa ... "Desde Janeiro de 2014, 44 refugiados ou candidatos a asilo estiveram envolvidos em 32 ataques terroristas islamistas na Europa. Os ataques feriram 814 pessoas e mataram outras 182".
Há também um grave desafio à coexistência étnica e religiosa proveniente da imigração. Os judeus franceses são vítimas de um tipo de limpeza étnica segundo um manifesto assinado, entre outros, pelo ex-presidente francês Nicholas Sarkozy e pelo ex-primeiro-ministro francês Manuel Valls. "Dez por cento dos cidadãos judeus da região de Paris foram recentemente forçados a mudarem de morada porque não mais estavam seguros em determinados conjuntos habitacionais" assinalou o manifesto. "Esta é uma limpeza étnica silenciosa".
A ameaça que a Europa enfrenta e continuará a enfrentar caso se recuse a fechar e controlar as fronteiras é examinada por Stephen Smith, especialista em África e admirado pelo presidente francês Emmanuel Macron, no seu novo livro, A Corrida para a Europa: a Jovem África a Caminho do Velho Mundo. Hoje, observa ele, 510 milhões de europeus vivem na União Europeia, 1,3 bilião de africanos estão de olho nela. "Em trinta e cinco anos, 450 milhões de europeus estarão diante de cerca de 2,5 biliões de africanos de olho nela, ou seja, cinco vezes mais", prevê Smith. Se os Africanos seguirem o exemplo de outras partes do mundo em desenvolvimento como os mexicanos nos EUA, "em trinta anos", segundo Smith, "a Europa terá entre 150 a 200 milhões de afro-europeus, em comparação com os 9 milhões de hoje". Smith chamou a esse cenário "Euráfrica". A maior onda de migração da Europa desde a Segunda Guerra Mundial também se tornou um problema cada vez mais urgente, à medida que as populações autóctones da Europa continuam envelhecendo e encolhendo.
O controverso sistema de quotas para imigrantes já deu com os burros n'água. Na realidade os governos europeus também não têm condições de deportar os imigrantes. Em 2012 o Tribunal Europeu de Direitos Humanos (ECHR) condenou o governo italiano e ordenou o pagamento de milhares de euros a um punhado de imigrantes deportados para a Líbia. As autoridades italianas tinham interceptado os imigrantes no Mar Mediterrâneo quando eles tentavam chegar à ilha italiana de Lampedusa vindos da Líbia. Três anos depois, o Tribunal Europeu novamente condenou o governo italiano por deportar imigrantes. O Tribunal Europeu de Direitos Humanos também condenou a Espanha num julgamento pela expulsão de um grupo de 75 a 80 imigrantes do enclave de Melilha. O ECHR então condenou a Hungria devido à detenção de imigrantes. A Europa não pode conter, deportar, deter e repatriar os imigrantes. O que sugerem as autoridades em Bruxelas? Trazer todos para a Europa?
Andrew Michta, reitor do College of International and Security Studies do George C. Marshall European Center for Security Studies, escreveu recentemente que diante dessa imigração em massa as democracias europeias arriscam as suas próprias "decomposições". Não veremos apenas a "fissão" da frágil União Europeia, veremos também a da civilização ocidental.
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Giulio Meotti, Editor Cultural do diário Il Foglio, é jornalista e escritor italiano.
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Fonte: https://pt.gatestoneinstitute.org/12778/migracao-massa-europa

INCÊNDIOS E RESPONSABILIDADES DE LÍDERES

«Tsipras é responsável pelos incêndios na Grécia!», mas será culpado?
Duvido que seja culpado. Tampouco responsável. Alex Tsipras é só o primeiro-ministro grego, não é comandante dos bombeiros ou sequer ministro da Administração Interna. Aliás, a fronteira entre culpado e responsável permanece pouco nítida nos dias que correm. Actualmente persiste a tendência arcaizante de culpar o soberano pelos desastres que acometem o país, como se o seu poder mágico ou autorização divina estivesse em causa na protecção do povo. Vai daí, fica bem ao primeiro-ministro «assumir» a «responsabilidade» pelo sucedido, quando na verdade toda a gente o considera perfeitamente inocente e depois o considera mui respeitável por ter «assumido» uma «responsabilidade» que nunca foi sua. 
Não estou a defender ou a criticar qualquer hipocrisia da parte de Tsipras, estou a constatar o óbvio. Não significa isto que a pessoa do primeiro-ministro nunca seja culpada. Em Portugal, o actual primeiro-ministro, António Costa, assinou o negócio do SIRESP, essa vergonha que está na base da incapacidade tuga para lidar com os incêndios de 2017. É de notar que não foi Costa quem criou esse negócio, foi Daniel Sanches, do governo CDS/PSD, mas foi Costa quem o refez. É culpado? É, mas NÃO por ser primeiro-ministro em 2017 e sim pelo que fez em 2006, quando era ministro da Administração Interna. Da parte da «oposição» ouviram-se poucas vozes contra isso, pudera, a merda da «oposição» - PSD-CDS - está até ao pescoço envolvido na merda do SIRESP e por isso moita carrasco, calou-se, só os desresponsabilizados da Extrema-Esquerda e da Extrema-Direita é que puderam denunciar a desgraça que o sistema foi e, provavelmente, continua a ser.