sábado, setembro 29, 2018

BATALHA DE SALAMINA - VITÓRIA DO OCIDENTE CONTRA UM IMPERIALISMO ORIENTAL

«A Batalha de Salamis», pintura romântica de Wilhelm von Kaulbach, 1868

A 22 ou 29 de Setembro de 480 antes da era comum ou cristã, os Gregos alcançaram uma vitória definitiva contra os Persas na batalha naval de Salamina. Este evento marcou o fim da empresa persa de conquista do Ocidente. Seguiu-se uma idade de ouro na Grécia, onde floresceu a cultura que conhecemos como sendo a clássica.
Os Gregos, em grande desvantagem numérica, ousaram enfrentar o maior império da zona e triunfaram. A insubmissão aos ditames aparentemente invencíveis da natureza material parece ser, desde essa época, uma característica típica do Ocidente, como diz Louis Rougier em «O Conflito do Cristianismo Primitivo Com a Civilização Clássica».
Comemora-se pois uma vitória do Ocidente sobre o Oriente - do Ocidente amante da liberdade sobre o Oriente despótico.

Dizia Aristóteles que a Humanidade se dividia em três grandes grupos:
- no centro do mundo, os Gregos, homens livres e racionais;
- em cima e em baixo, a leste e a oeste, estavam os bárbaros.

Mas os bárbaros não eram todos iguais:
- aqueles que viviam a norte dos Gregos (os povos indo-europeus bárbaros, tais como os Trácios, os Celtas, etc.) eram livres e valorosos mas não pensavam racionalmente nem se organizavam politicamente;
- aqueles que se encontravam a sul e a oriente dos Gregos - ou seja, os Egípcios e os Asiáticos - eram tão capazes de criar cultura como os Gregos, mas não sentiam aspiração à liberdade, não tinham iniciativa, eram fracos, gregários e, por isso, viviam subjugados.

Isto é, aquilo que já há mais de dois milénios existia em comum entre os Gregos antigos e os outros povos da Europa, era precisamente a valorização da Liberdade.

Os Romanos divinizaram-Na com o nome de Libertas, personificada em figura feminina vestida de branco, acompanhada de um gato, animal que não se submete, e tendo numa das mãos um ceptro quebrado e na outra e uma lança encimada por um barrete frígio. Prestaram-Lhe especial culto e consideraram-Na associada ao próprio Júpiter, Deus Máximo, O qual A gerou com Juno (que, por acaso, são Ambos adorados a 23 de Setembro, mas não confirmo esta informação, que não encontro no calendário romano que actualmente consulto).

César, na sua «De Bello Gallico», ou «A Guerra das Gálias», reconhecia aos seus inimigos Celtas e Germanos um valor respeitável devido ao amor que tanto uns como outros nutriam pela liberdade. E, em coisas de História, a fonte escrita diz por vezes tanto ou mais a respeito de quem a escreve do que a respeito do objecto sobre a qual é escrita. Ora, tal consideração da parte de César revela que este tinha em alta estima o ideal da Liberdade.
Tácito, por seu turno, na obra «A Germânia», compara os livres e bravos Germanos com os civilizados e subservientes Persas... Voltando a César, parece ter sido ele quem afirmou que os Lusitanos eram um povo que não se governava nem deixava que o governassem.
Séculos e séculos depois, seriam os descendentes de Gregos, Romanos, Celtas e Germanos quem levaria ao resto do mundo o respeito pela sagrada Libertas, sem a qual não há Dignitas, acrescento eu, da minha lavra...

Quanto aos Persas, é verdade que eram, tal como os Helenos, de origem árica, mas também é verdade que, no momento em que chegaram à Hélade, levavam consigo uma pesada carga orientalista. Sabido é que quem conta a História impõe a sua versão dos factos e a História que conhecemos dessa época é-nos relatada pelos Gregos, inimigos mortais dos Persas. É pois necessário tomar o relato helénico cum grano salis. Independentemente disso, o que fica evidente, pelo modo como os Gregos gabam a diferença entre a sua liberdade e o alegado despotismo da sociedade persa, é o apreço grego, digamos, ocidental, pela Liberdade, uma das heranças ideológicas centrais do Europeu contemporâneo.

O Oriente, por vocação ou necessidade, não deixou ainda de exportar imperialismo. O Islão, que, no mesmíssimo espírito que Aristóteles atribuía aos Orientais, significa precisamente «submissão a Alá», cresce a olhos vistos em solo europeu, não porque os descendentes de Helenos, Latinos e Nórdicos sejam hoje menos apreciadores da Liberdade do que eram os seus ancestrais - são-no é cada vez mais - mas sim porque entretanto quem controla politicamente a Europa permite, por diversos motivos estranhos à salvaguarda identitária, a proliferação demográfica nas terras do Ocidente de asiáticos seguidores de Mafoma. Invocar o primado da Liberdade é pois um dos vectores chave para que se dirija uma resistência europeia interna eficiente e uma salvaguarda do rosto europeu.

quarta-feira, setembro 26, 2018

CELEBRAÇÃO RELIGIOSA DO EQUINÓCIO DE OUTONO NA MACEDÓNIA





Celebração do Equinócio de Outono na Macedónia, Grécia, assinalando e venerando a viagem de Apolo para o norte e adorando também outras Divindades, como a Mãe Terra, a Sua filha Kore, Diónisos Epilíneo e Hermes.
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Para ver mais fotos, aceder a esta página: https://www.facebook.com/pg/ophionieropraktikoskyklos/photos/?tab=album&album_id=2160361467515225

FUNDAÇÃO DE SOROS LEVA HUNGRIA A TRIBUNAL PORQUE HÚNGAROS NÃO QUEREM IMIGRAÇÃO ILEGAL

A Fundação Sociedade Aberta, dirigida pelo bilionário judeu nascido na Hungria George Soros, anunciou anteontem que está a levar a Hungria ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, em Estrasburgo, devido à recente lei húngara que quer impedir a entrada de imigrantes ilegais no país. Argumenta esta fundação que a dita lei nega «direitos humanos» e que é preciso «defender a Democracia», porque a legislação «Stop Soros» alegadamente viola a liberdade expressão deste grupo.
A legislação «Stop Soros», que está em vigor desde o primeiro dia de Julho deste ano, torna ilegal apoiar a imigração ilegal sob pena de prisão, além de incluir um imposto de vinte e cinco por cento sobre organizações não governamentais que apoiem a imigração ilegal.
Em resposta, um porta-voz governamental declarou: «O governo persiste no pacote de leis Stop Soros... dado que esta legislação serve a vontade do Povo Húngaro e a segurança da Hungria e da Europa.» Mais afirmou que «a organização Soros ataca o pacote legislativo Stop Soros por todos os meios possíveis porque esta legislação opõe-se à imigração ilegal. O objectivo de George Soros e das organizações por ele sustentadas é encher a Europa de imigrantes.»
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Fonte: https://www.jihadwatch.org/2018/09/soros-takes-hungary-to-court-for-breaching-human-rights-with-anti-mass-migration-laws

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Só a advocacia mais despudoradamente desonesta poderia pretender que um governo eleito pelo próprio povo com a promessa e actuação de travar a imigração é contrário à Democracia quando se limita a cumprir esta promessa ou a dar continuidade à política já gizada...
Mais uma vez, mais outra, sempre mais outra, a elite político-culturalmente reinante a querer sufocar a vontade do Povo. Este é um dos motivos pelos quais a cambada dominante no Ocidente tem tanto medo da simples existência de partidos nacionalistas, muito mais ainda, claro, de governos nacionalistas - porque isto obriga esta «classe» no poder a tomar medidas claramente anti-democráticas mesmo à frente dos olhos do povo e assim a verdade vem ao de cima com cada vez mais clareza, ficando cada vez mais a nu o modo como os georgesoros e sua trupe se opõem à vontade autenticamente popular.

ALEMANHA - GRUPO DE JUDEUS APOIA O PARTIDO NACIONALISTA AFD

Na Alemanha, um grupo de judeus congregou-se para apoiar o partido anti-imigração Alternativa para a Alemanha (Alternative für Deutschland - AfD) e irá anunciar a sua incorporação num evento agendado para sete de Outubro. 
Surge esta novidade depois de algumas organizações judaicas «mainstream» terem condenado a AfD, enquanto diversos militantes deste partido por um lado relativizam o holocausto e têm proximidade com grupos nazis, por outro afirmam-se pró-Israel. Uma organização judaica denominada «Iniciativa dos Valores» condenou esta declaração de apoio judaico à referida formação partidária nacionalista alemã, manifestando «surpresa e preocupação», comentando «acreditamos que qualquer envolvimento com este partido é errado, porque usa a alegada amizade judaica ou israelita para ganhar legitimidade para a sua agitação contra os muçulmanos», considerando por outro lado como uma falha da AfD a ausência de crítica à sua própria ala mais radical. Outros representantes da da comunidade judaica teceram comentários de semelhante índole, enquanto um porta-voz da AfD declarou à imprensa que todo o novo membro que fizesse asserções anti-semitas seria expulso do partido.
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Fonte: https://www.haaretz.com/world-news/europe/german-jews-establish-group-lending-support-to-far-right-afd-party-1.6509671

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A pouco e pouco, cada vez mais nacionalistas judeus e também europeus vão percebendo que o Nacionalismo europeu está fundamentalmente do mesmo lado que seu congénere judaico, o Sionismo, diante da ameaça islamista e, também, do globalismo militante, que se revela mortalmente perigoso tanto para a Europa como para Israel. Claro que algumas cabeças presas a esquemas antigos e contextos históricos ultrapassados têm dificuldade em entender isto, tanto do lado europeu como do judaico, mas quanto mais a situação evolui mais se impõe a evidência lógica que é a solidariedade fundamental de todos os Nacionalismos, sobretudo os de raça branca.

EUA QUEREM ALIANÇA COM A ÍNDIA DIANTE DA CHINA

Os EUA procuram apoio da Índia na luta contra a expansão da China, escreve o The Times.
O objectivo é estabelecer uma aliança de países amigos para efectuarem investimentos estrangeiros conjuntos para contrariarem a expansão chinesa e sua iniciativa Um Cinturão, Uma Rota.
Segundo o jornal britânico, com a participação do Japão e da Austrália, a Corporação para o Investimento Privado no Exterior (OPIC, sigla em Inglês) quer assinar um protocolo de intenção com Nova Deli que proporcionaria a possibilidade de investimentos conjuntos em infra-estruturas estrangeiras.
Os quatro países estão alarmados com o facto de a China ter criado, ao longo da última década, toda uma cadeia de bases aéreas e navais do mar do Sul da China à África.
Pequim conquista o suporte e lealdade de países que recebem empréstimos multi-bilionários para financiar infra-estruturas críticas, permitindo a sua expansão militar.
Os esforços dos EUA para combater os investimentos da China esbarram nas limitações que existem na OPIC. No entanto, um projecto de lei, que esta semana será debatido no Senado dos EUA, amplia radicalmente os poderes dessa instituição financeira e permitirá não apenas emitir empréstimos, mas investir em acções estrangeiras. Além disso, o orçamento da organização será duplicado para US$ 60 biliões.
Conforme notou o jornal, a Índia recusou-se a participar no projecto Um Cinturão, Uma Rota e testemunhou com preocupação como a China penetrou no sul da Ásia e investiu no Paquistão mais de US$ 60 biliões.
Enquanto isso, o governo indiano anunciou publicamente que não se juntará à iniciativa liderada pelos EUA para conter a estratégia da China, já que a Índia busca aliviar as tensões entre os dois países depois do confronto no ano passado entre militares indianos e chineses nos Himalaias.
Entretanto, segundo o jornal, nos bastidores Nova Deli está disposta a usar sua influência diplomática para apoiar os esforços de Washington.
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Fonte: https://br.sputniknews.com/asia_oceania/2018092612302265-eua-buscam-alianca-india-conter-expansao-militar-china/

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Mais uma vez a administração Trump destaca-se pela positiva. A Índia, país etnicamente parente da Europa e politicamente democratizado, é, cada vez mais evidentemente, a maior aliada natural do Ocidente diante do poderio chinês, e também, já agora, contra a ameaça islamista.

HOJE - MANIFESTAÇÃO NO PORTO: «NÃO À CULTURA DA VIOLAÇÃO»


A Colectiva convocou a manifestação “Mexeu com uma, Mexeu com Todas | Não à cultura da violação” (Praça Amor de Perdição, Porto, 26 de Setembro, 18h30 - ver evento no facebook (link is external)). O movimento Por Todas Nós – Movimento Feminista convocou a manifestação “Justiça machista não é justiça” (Praça da Figueira, 28 de Setembro, 18h30 - ver evento no facebook (link is external)). Foi ainda marcada uma manifestação em Coimbra para a próxima quinta-feira, 27 de Setembro, às 18 horas, na Praça 8 de Maio, pela UMAR - ver evento no Facebook (link is external).
O Por Todas Nós afirma na sua página de Facebook que “Justiça machista não é justiça! É tempo de voltar a sair à rua contra o machismo nos tribunais!”
A Coletiva vai no mesmo sentido, dizendo que “Não aceitamos uma justiça machista! Não aceitamos que os tribunais sejam um palco para a cultura da violação, uma cultura que transforma as vítimas em culpadas, uma cultura que subvaloriza e invisibiliza as vítimas". 
Na sua página do Facebook, este movimento considerou esta Lues "lamentável que a Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP) entenda a crítica como um ataque e não a perceba como um momento para parar e pensar sobre o que se passa nos tribunais portugueses. Bem sabemos que o melhor argumento que a ASJP tem é acusar-nos de sensacionalismo e de obedecermos a uma agenda que pretende contentar aquelas e aqueles que connosco se organizam e partilham pontos de vista." "Nem os juízes nem as juízas são neutros nem nós nos deixamos intimidar. Os juízes e as juízas têm o poder de ditar sentenças, nós temos o poder de as considerar injustas e de transformar essa avaliação em protesto", acrescenta o movimento.
Em declarações ao Esquerda.net, Andrea Peniche, uma das organizadoras da manifestação do Porto, diz que os tribunais “dão sinais de estar estagnados no tempo”. No dia seguinte à publicação da notícia de Fernanda Câncio no Diário de Notícia que tornou conhecido este caso, a Colectiva foi “bombardeada com imensas mensagens a perguntar se não íamos organizar nada na rua, a dizer que era preciso vir para a rua denunciar a justiça machista”. Assim, foi marcada uma concentração para a mesma praça onde há cerca de 11 meses foi denunciado o acórdão do juiz Neto de Moura.
“O momento era de pararem e pensarem nas razões das críticas, perguntarem por que razão a sociedade censura determinados considerandos que são plasmados nos acórdãos, por que desculpabiliza os agressores e faz recair a responsabilidade na vítima, o que se verifica quando vemos o conjunto de situações que servem de atenuante à pena prevista na lei. A rapariga dançou. Ora, se estava numa discoteca! Seduziu. E desde quando a sedução, dando de barato que existiu, autoriza uma violação?”, pergunta-se.
“A importância da rua é essa, a de dizer às vítimas que não estão sozinhas, que cada sentença destas é sentida de forma colectiva. Ela somos nós. Mexeu com uma, mexeu com todas. E também mostrar que não nos resignamos, que não queremos uma justiça de antanho, impermeável às mudanças das últimas décadas e às conquistas das mulheres. Um dos nossos direitos é sermos tratadas com igualdade, por isso não podemos consentir que se usem como atenuantes para a prática de um crime as expectativas de comportamentos próprios do século passado.”, afirma Andrea Peniche.
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Fonte: https://www.esquerda.net/artigo/manifestacoes-em-lisboa-no-porto-e-em-coimbra-contra-justica-machista/57200

VÉNUS GENETRIX - ANCESTRAL MÍTICA DA GREI LATINA


Como românicos ou parcialmente românicos, não nos fica mal recordar que no dia 26 de Setembro de 45 a.c. (ou 708 A.U.C., ou «Ab Urbe Condita», «Desde a Fundação da Cidade», datação romana), foi dedicado um templo a Venus Genetrix, ou Vénus Geradora, no Forum de César, em Roma.

Vénus Genetrix é a Deusa Vénus como antepassada mítica do Povo Romano (e, em particular, da gens Iulia, a de Júlio César).

«Venus Genetrix, encantadora dos Deuses e da humanidade, Mãe protectora, sob os sinais estelares que brilham ao longo da noite, Tu alegras os mares que carregam os navios e a frutuosa terra, pois que é através de Ti que todas as coisas são concebidas e animadas, levadas a contemplar a Luz do Dia. Deusa, para Ti os ventos abrem caminho, as nuvens celestiais abrem-se à Tua vinda, a miraculosa terra saúda-te com doces flores aromáticas, para Ti a superfície dos mares riem-se, e os pacíficos céus fulgem em luminescência.»
Lucretius Carus, De Rerum Natura, 1.1-9

De acordo com o mito histórico romano, os gémeos Rómulo e Remo, fundadores de Roma, e filhos de Marte, o Deus da Guerra, eram também filhos da vestal Reia Sílvia, descendente de Eneias, vindo de Tróia, o qual por sua vez seria filho de Vénus.

«Como autores da nossa raça, reconhecemos Vénus e Marte - Mãe dos filhos de Eneias, Pai dos descendentes de Rómulo: clemência na vitória tempera a força das armas.»
Dizia o autor Rutilius Claudius Namatianus, na obra «De Reditu Suo», 1, p. 4.

Moeda romana consagrada ao templo de Venus Genetrix

terça-feira, setembro 25, 2018

PAGÃOS DO BÁLTICO PEDEM AO PAPA QUE OS CATÓLICOS DEIXEM DE IMPEDIR O RECONHECIMENTO OFICIAL DAS RELIGIÕES AUTÓCTONES

Durante a visita do papa ao Báltico, pagãos da Lituânia e da Letónia dirigiram-lhe um pedido para que acabe com a oposição católica local ao reconhecimento oficial, estatal, das religiões autóctones, pagãs. Estes pagãos, que são os da comunidade religiosa letã Dievturiba e da homóloga lituana Romuva, dirigiram portanto ao sumo pontífice católico uma mensagem conjunta dizendo «Esperamos sinceramente que, enquanto visita, apele aos seus irmãos e irmãs da sua crença religiosa para respeitarem a nossa escolha religiosa e cessem de impedir os nossos esforços para alcançarmos reconhecimento nacional da nossa antiga fé.»
Um líder do partido governamental Camponeses e União Verde, Ramunas Karbauskis, é considerado como o grande organizador da tentativa dos Romuvistas de alcançar um estatuto legal num país predominantemente católico, a Lituânia. Este avanço daria aos casamentos e baptismos pagãos o mesmo estatuto civil que as cerimónias cristãs, judaicas e muçulmanas, num país onde o número de pagãos, mais de cinco mil indivíduos, ultrapassa já o de judeus, situado nos três mil, de acordo com o censo de 2011.
O parlamento lituano adiou o exame da questão, gesto que alguns observadores atribuem à visita papal.
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Fonte: https://thepeninsulaqatar.com/article/23/09/2018/Baltic-pagans-ask-pope-for-help-over-religious-status-battle

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Dois mil anos depois da morte do seu crucificado, mil e setecentos anos depois do início das perseguições cristãs aos pagãos, oitocentos anos depois da imposição totalitária e sanguinária do Cristianismo contra o Paganismo no Báltico, uma certa chusma de Cristo continua a não admitir a diversidade religiosa e o culto dos Deuses Nacionais...


PAPA APELA AO IMIGRANTISMO NO BÁLTICO - ESTÓNIA MANIFESTA APOIO À POLÍTICA ANTI-IMIGRAÇÃO HÚNGARA

O papa foi ao Báltico exigir que as nações locais abrissem as portas à iminvasão, mas a Estónia manifestou o seu apoio à política húngara de Viktor Orbán a respeito do encerramento das fronteiras europeias diante da maré oriunda do terceiro-mundo. O ministro do Interior da Estónia, Andres Anvelt, afirmou que as cercas fronteiriças colocadas por Orbán, que diminuíram a iminvasão em noventa e nove por cento, estavam a funcionar bem para proteger o continente, salientando que os alegados refugiados que não têm direito a estar na Europa devem ser mantidos fora do espaço europeu, conforme disse em entrevista televisiva: «Apoio totalmente [as propostas asseverando] que devemos tratar este problema fora da União Europeia (UE)», «Temos de ir ao terceiro-mundo e começar a defender as nossas fronteiras ali, sim, e ao defendermos os nossos valores europeus, começarmos também a estabelecer campos de refugiados.» Mais afirmou que o primeiro-ministro da Hungria estava «garantidamente a defender [a Europa]» ao erigir as cercas ao longo da fronteira externa da UE e declarou: «Estamos a fazer exactamente o mesmo.»
Anvelt fez também notar que por ocasião do Campeonato do Mundo de Futebol na Rússia, pelo menos dez mil indivíduos originários do Bangladesh e doutros pontos do terceiro-mundo, incluindo o Senegal, aproveitaram para se infiltrar na Europa. Questionado sobre o porquê de a sua Nação, de apenas 1.3 milhão de indivíduos favorecer a política de imigração húngara, o ministro respondeu «Para defender o nosso país, certamente.»
Andres Anvelt é do Partido Social-Democrata Estoniano (SDE) e explicou a política governamental de solidariedade com a Hungria como acto de solidariedade para com a UE: «Entendemos que se a UE for para durar, qual é a fundação mais importante? O Espaço Schengen. Se não mais houver liberdade de movimento, o indivíduo médio não mais perceberá para que serve a UE. Precisamos de solidariedade para salvaguardar o Espaço Shengen» e é por isso que a Estónia aceita receber quarenta imigrantes do terceiro-mundo por ano.
Na vizinha Lituânia, o papa disse que esta Nação serviu no passado como grande campo de refugiados «de pessoas de todos os grupos étnicos e religiões ao longo da História.»
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Fonte: https://www.breitbart.com/london/2018/09/23/estonia-walls-pope-open-borders/

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O azar da paparia e seus comparsas é que no Báltico a politicagem correcta esquerdista não actualizou grandemente o vírus do universalismo militante que a Cristandade contém e, enquanto isso, a pouco e pouco o culto cristão morre nessas paragens e o ateísmo, e também o Paganismo, recrudescem.

DEMOCRATAS SUECOS TÊM MUITO (MUITO) MAIS POVO DO QUE POLÍTICOS...

Na Suécia, o partido nacionalista dos Democratas Suecos teve tantos votos que até está com dificuldade em preencher todos os assentos parlamentares nos diversos governos locais... 
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Fonte: https://www.jihadwatch.org/2018/09/sweden-democrats-foes-of-mass-muslim-migration-won-so-many-seats-that-theyre-having-difficulty-filling-them

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Talvez isto espelhe a falta de preparação política no campo do Nacionalismo, o que não surpreende - é um pequeno detalhe da vida política europeia a simbolizar bem o facto de que há mais povo nacionalista do que políticos nacionalistas, porque a tendência nacionalista é mesmo autenticamente popular, isto é, visceralmente tribal.

JIHADISTA PLANEAVA MASSACRE EM FESTIVAL RELIGIOSO HINDU

Na Índia, a Brigada Anti-Terrorista do Estado de Uttar Pradesh deteve um muçulmano, Qamar-uz-Zaman, também conhecido como Dr Huraira, também conhecido como Kamruddin (37 anos), um jihadista - do grupo Hizbul Mujahideen - que planeava um massacre num festival hindu, o Ganesh Chaturthi, grande celebração em honra de Ganesh, Deus da Sabedoria, com cabeça de elefante. Este ano tinha publicado numa rede social uma foto sua com uma AK-47.
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Fontes: 
https://www.jihadwatch.org/2018/09/india-muslim-plotted-jihad-massacre-at-hindu-festival
https://indianexpress.com/article/india/up-hizbul-mujahideen-terrorist-arrested-had-plans-to-attack-on-ganesh-chaturthi-says-police-5355042/

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Foi mais um dos incontáveis episódios da violência islamista no sub-continente indiano desde que há mil e duzentos anos as hordas do Islão começaram a atacar a Índia. Será culpa do «racismo» europeu, de Trump ou do aquecimento global?...


FICHEIRO SECRETO...


SEMANA DA MODA EM LONDRES SEM PELES PELA PRIMEIRA VEZ

As peles de animais são, para alguns, sinónimo de glamour de eras passadas, mas para a maioria são a materialização de actos cruéis para com animais. O debate permanece, apesar de a grande maioria das marcas de moda estarem, cada vez mais, a desassociarem-se deste tipo de práticas. 
Esta semana, foi anunciada a abolição total de peças feitas com pelo verdadeiro na semana de moda de Londres, que decorrerá entre 14 e 18 de Setembro. A novidade foi dada pelo British Fashion Council, grupo responsável pela organização do evento. Deste modo, o pelo verdadeiro passa a ser substituído por sintético, numa tentativa de uma aposta mais sustentável e consciente. 
Este anúncio segue na sequência da notícia de que a Burberry deu esta semana de que vai deixar de usar peles nos seus produtos, com efeito imediato. Além de se comprometer a retirar gradualmente as peças em pelo já existentes nas suas colecções, irá deixar de queimar todos os produtos que não foram vendidos, prática comum em empresas de moda que desejam evitar que os produtos sejam vendidos a baixo preço.
A casa britânica junta-se a outras marcas fur-free, como Stella McCartney, Calvin Klein, Hugo Boss, Giorgio Armani, Net-a-Porter, Michael Kors e Vivienne Westwood. No universo online, a Asos passou a proibir o uso de penas, pele, seda, caxemira e mohair. O mesmo aconteceu já com as fast fashion Zara, H&M, Gap e Topshop.
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Fonte: https://nit.pt/vanity/moda/acabaram-as-peles-animais-na-london-fashion-week

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A evolução a acontecer num mundo em que há meros vinte anos uma coisa destas seria impensável.

BATALHA DE ORMUZ - GRANDE VITÓRIA PORTUGUESA SOBRE HOSTE ORIENTAL

25 de Setembro de 1507, Batalha de Ormuz, de quando os Portugueses e outros Europeus não tinham o bem-estar de que agora desfrutam e igualavam, quando não superavam, a ferocidade das gentes do Médio Oriente. A vida de hoje é bem mais cómoda para os Europeus e ainda bem. Mas a comodidade alcançada não dura para sempre se não se estiver disposto a fazer o que for preciso para a salvaguardar.
Para ler sobre a batalha, aceder a esta página: http://www.vortexmag.net/batalha-de-ormuz-a-vitoria-de-6-naus-contra-160-barcos-de-guerra-persas/
Uma batalha que, efectivamente, se dispensava bem, se não tivesse havido império português, mas que, no contexto da época, se entende como um natural contra-ataque da Europa cristã contra um oponente que sempre fora expansionista.

GREGA MENOR DE IDADE VIOLADA DURANTE CINCO DIAS POR «REFUGIADO» DE PAÍS MUÇULMANO

Em Kos, na Grécia, um «refugiado» iraniano (há guerra no Irão?...) violou desde 13 de Setembro deste ano uma rapariga grega de quinze anos durante cinco dias.
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Fonte: https://www.jihadwatch.org/2018/09/greece-muslim-migrant-accused-of-raping-15-year-old-girl-repeatedly-over-five-days

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É mais calor humano oriundo do Médio Oriente para enriquecer o frio quotidiano europeu, sem contributos destes a Europa não subsiste!!!!!!, os Europeus precisam de natalidade, diz a elite, dê lá por onde der e custe a quem custar...

SOBRE OS MEIOS E SIGNIFICADO DO AVANÇO DOS DEMOCRATAS SUECOS

O estrondoso sucesso do partido anti-imigração Democratas Suecos nas eleições suecas de 9 de Setembro tirou tantos votos dos partidos tradicionais que os dois principais blocos do parlamento ficaram praticamente empatados e muito aquém de uma maioria no governo.
O Democratas Suecos conquistaram 17,5% dos votos emergindo como o terceiro maior partido do país, de acordo com os resultados oficiais da eleição divulgados em 16 de Setembro. O resultado mostra uma subida de 4,6% em relação aos 12,9% obtidos em 2014, colocando os Democratas Suecos na condição de manterem o equilíbrio de poder no próximo parlamento.
O partido Sociais-democratas de Centro-Esquerda do primeiro-ministro Stefan Löfven ficou em primeiro, com 28,3% dos votos, o pior resultado em mais de 100 anos. O partido Moderado de Centro-Direita ficou em segundo, com 19,8% dos votos, uma queda de 3,5% em relação a 2014.
Com oito partidos políticos no parlamento sueco, os partidos do establishment tradicionalmente organizavam-se em dois blocos parlamentares rivais: à Esquerda, o Sociais-democratas e seus aliados obtiveram 40,7% dos votos. À Direita, os moderados e seus aliados obtiveram 40,3% dos votos.
Muito embora o Democratas Suecos já tenham poder de manobra suficiente para participar no jogo de poder do parlamento, os blocos tradicionais prometeram não cooperar com ele por causa das suas posições "nacionalistas" a respeito tanto da imigração  como da União Europeia.
A Suécia, cuja população fortemente homogénea de cerca de 10 milhões de habitantes, acolheu desde 2010 cerca de 500 mil candidatos a asilo de África, Ásia e Médio Oriente. A chegada de tantos imigrantes na sua grande maioria do sexo masculino e de diferentes origens culturais e religiosas criou uma enorme agitação social, como surtos de ataques sexuais e violência de gangues em cidades e bairros de norte a sul de leste a oeste do país.
A plataforma de campanha dos Democratas Suecos girava em torno da promessa de conter a imigração, restringir as reunificações familiares, acelerar as deportações e reprimir os crimes perpetrados pelos imigrantes. O líder do partido Jimmie Åkesson também alertou que a imigração em massa representa uma ameaça existencial ao sistema de bem-estar social da Suécia. Segundo ele, o facto de dezenas de milhares de imigrantes, senão centenas de milhares de imigrantes, estarem a receber proventos de assistência social sem terem contribuído com nada, indica que o sistema de assistência social está fadado a ruir.
As pesquisas de opinião mostravam que a mensagem anti-imigração estava ecoando nos ouvidos dos eleitores suecos. Uma sondagem do YouGov publicada em 5 de Setembro, apenas a quatro dias da eleição, mostrou que o apoio ao Democratas Suecos chegava a 24,8%, comparado a 23,8% ao Sociais-democratas e 16,5% aos Moderados. Por outras palavras, a pesquisa sugeriu que o partido Democratas Suecos tornar-se-ia o maior partido da Suécia.
Observadores apresentaram várias teorias para explicar a discrepância entre as pesquisas de opinião e os resultados finais das eleições. Alguns comentaristas apontaram para a campanha dos partidos tradicionais de retratar o Democratas Suecos como de "Extrema-Direita", "racista" e "neonazi" devido à postura supostamente "nacionalista" e "populista" do partido no tocante à imigração. O estigma de votar no Democratas Suecos pode ter feito com que alguns eleitores dessem um tempo.
Por exemplo, num debate realizado em Outubro de 2016 transmitido pela TV, o primeiro-ministro Löfven chamou ao Democratas Suecos "partido nazi, partido racista". Também afirmou que "suásticas ainda estavam a ser usadas nas reuniões do partido". O Democratas Suecos acusou Löfven de difamação e ameaçou denunciá-lo à Comissão Constitucional do Parlamento. Jonas Millard, representante do partido naquela comissão, salientou: "Quando o primeiro-ministro da Suécia alega que o Democratas Suecos são um partido nazi, não é apenas uma mentira, é também total falta de entendimento da história e falta de respeito pelos milhões de indivíduos que foram expostos ao verdadeiro Nazismo."
Mais tarde Löfven acabou cedendo, dizendo que as suas palavras foram tiradas do contexto. A partir daí, Löfven voltou a acusar, recorrentemente, os Democratas Suecos de terem ligações ao Nazismo, apesar de Åkesson, que foi alçado a líder do partido em 2005, ter aplicado uma política de tolerância zero em relação ao racismo e ter expulso integrantes suspeitos de extremismo.
Um dia antes da eleição de 9 de Setembro de 2018, Löfven novamente tachou o Democratas Suecos de racista: "Não vamos recuar nem um milímetro diante do ódio e do extremismo onde quer que ele esteja. "De novo e de novo e de novo, ele mostra as suas raízes nazis e racistas, está a tentar destruir a União Europeia justamente quando mais precisamos dessa cooperação."
Enquanto isso, o Sociais-democratas investiu oito milhões de coroas suecas [774 093,27 Euros] de dinheiro do contribuinte para incentivar a participação dos eleitores imigrantes. A estratégia parece ter dado certo: no distrito de Rinkeby em Estocolmo, onde nove entre dez residentes são imigrantes, o Sociais-democratas conquistou 77% dos votos e o Democratas Suecos apenas 3%.
O mesmo paradigma ocorreu em outras cinco dezenas de zonas proibidas da Suécia (às quais a polícia sueca eufemisticamente chama "áreas vulneráveis"), embora uma análise mais minuciosa dos resultados da eleição, realizados pela autora sueca/checa Katerina Janouch e pelo seu colega Peter Lindmark, mostre que o Democratas Suecos está avançando também entre os imigrantes, especialmente entre as mulheres, preocupadas com o crime desenfreado e a imposição da lei islâmica da Charia.
Há os que acreditam que a fraude eleitoral pode ter beneficiado os partidos tradicionais em detrimento do Democratas Suecos. Ainda não está claro como ocorreram essas inconsistências generalizadas dos eleitores e qual o seu impacto, se é que houve impacto, nos resultados finais das eleições. A polícia sueca, no entanto, recebeu mais de 2.300 denúncias de crimes em potencial ligados às eleições deste ano. As denúncias incluem intimidação de eleitores, como ameaças de violência contra propriedades ou pessoas.
Paralelamente, a Justiça Eleitoral Sueca (Valmyndigheten), órgão central responsável pela condução de eleições, recebeu mais de 400 denúncias de alegações de fraudes eleitorais, os promotores já estão investigando possíveis crimes relacionados à eleição, de acordo com o jornal Aftonbladet.
Um grupo de 25 observadores internacionais de nome "Voluntários da Democracia", espalhados pelos locais de votação em Estocolmo, Malmö, Gotemburgo, Uppsala e Västerås, que acompanhou mais de 250 secções eleitorais naquelas cidades, encontrou irregularidades em 46% das secções visitadas.
O grupo expressou particular preocupação em relação à falta de sigilo durante a votação. Na Suécia, cada partido tem cédulas eleitorais distintas com o nome do partido em destaque, os eleitores escolhem a cédula específica do partido da sua preferência numa cabine do local de votação.
A escolha das cédulas eleitorais acontece à frente de toda a gente, para que todos os presentes possam ver o partido de preferência do eleitor no momento da escolha da cédula eleitoral. Como resultado, alguns eleitores podem ter-se sentido intimidados e relutantes em revelar publicamente que queriam votar no Democratas Suecos.
Os observadores internacionais também criticaram a votação em família, prática na qual os funcionários da mesa de voto suecos permitem que mais de um eleitor (normalmente da mesma família) entrem juntos na cabine de votação, abertamente, para que o membro da família mais alfabetizado possa ajudar os menos alfabetizados a preencherem correctamente a cédula eleitoral.
Os observadores internacionais concluíram o seguinte: "Estamos preocupados com a dimensão significativa de votação em família, em que mulheres, idosos e enfermos possam ser guiados ou mesmo instruídos em quem votar por um membro da família...
"Um aspecto fundamental da votação é que o eleitor deve ter o direito individual de votar de maneira independente e sem a interferência ou mesmo do conhecimento de outro eleitor.
"Acreditamos que isso pode ser uma maneira de impedir que eleitores escolham livremente os seus candidatos sem o conhecimento de terceiros, nós recomendamos que a Justiça Eleitoral sueca avalie esta situação como parte da sua avaliação no devido tempo."
Num estudo intitulado "Na Suécia o Voto é Secreto?", Jørgen Elklit, do Departamento de Ciência Política da Universidade de Aarhus salienta que a votação em família é um problema de longa data na Suécia e parece ser em especial predominante em comunidades de imigrantes"Esse tipo de ajuda aos eleitores com necessidades especiais obviamente também coloca os membros da família, dependentes, numa situação complicada, se eles quiserem votar de maneira diferente daqueles dos quais dependem. A votação em família era muito comum na antiga União Soviética e na Europa Oriental." "Fomos tomados de surpresa (é inacreditável) ao lermos no relatório de observação eleitoral sobre as eleições suecas de 2014, que os observadores notaram um número considerável de votação em família em Estocolmo. Há indícios de que esse fenómeno é visto principalmente em distritos eleitorais em que há proporcionalmente muitos eleitores com background não sueco."
Entre outras irregularidades eleitorais encontram-se:
 - Em Botkyrka, o Partido Moderado recebeu uma proposta de 3 mil votos de líderes muçulmanos locais em troca de um alvará de construção de uma mesquita. O partido esperou até dois dias antes da eleição para rejeitar a proposta. Os promotores estão agora avaliando se a proposta se configura como delito penal.
 - Em Degerfors, um político do Partido Social-Democrata teoricamente ofereceu pagar 500 coroas suecas (US$55) aos eleitores em troca de votos. Na mesma cidade, um político do Partido Social-Democrata supostamente seguiu eleitores até um local de votação e na sequência os acompanhou até as urnas. O político, que não foi identificado, está sendo investigado por influenciar os eleitores de maneira inadequada.
 - Em Eda, um político do Partido Social-Democrata ajudou eleitores a preencherem as cédulas de votação.
 - Em Falu, centenas de votos foram invalidados porque foram entregues com atraso ​​pelos correios.
 - Em Filipstad, o Partido Moderado registou uma queixa junto à Justiça Eleitoral após homens serem apanhados a entrar no local de votação juntamente com mulheres, escolhendo as cédulas eleitorais para elas e depois seguindo-as até as urnas de votação para garantirem que elas votariam para o Sociais-democratas. A presidente do Comité Eleitoral de Filipstad, Helene Larsson Saikoff, ela própria uma social-democrata, ressaltou que não via nenhum problema no tocante à prática da votação em família: "cabe à eleitora optar se quer ser acompanhada pelo seu marido ou por um amigo".
 - Em Gotemburgo, segunda maior cidade da Suécia, alguns locais de votação excluíram cédulas eleitorais do Democratas Suecos.
 - Em Heby, uma recontagem de votos resultou em discrepâncias significativas em relação aos resultados da contagem de votos na noite da eleição. Ao ser questionado, o presidente do comité eleitoral de Heby, Rickert Olsson culpou o "factor humano" devido ao "cansaço".
 - Em Märsta, os funcionários de mesa e escrutinadores aconselharam os eleitores a não selarem o envelope da cédula de votação. O Democratas Suecos assinalou que pode ter havido adulteração dos envelopes.
Noutra região, o jornal Metro relatou que as cédulas eleitorais do Democratas Suecos foram roubadas das embaixadas suecas em Berlim, Londres e Madrid, tornando assim impossível para os "expatriados" suecos dessas regiões votarem no Democratas Suecos.
"De todas as eleições em que eu participei como observador nunca havia visto uma votação tão anti-democrática como a da Suécia", ressaltou o parlamentar dinamarquês Michael Aastrup Jensen, veterano observador de eleições que acompanhou a eleição sueca a título privado. "Está muito aquém do padrão europeu."
Alegações nessa linha sobre fraude eleitoral surgiram na eleição de 2014. Naquela época The Sweden Report escreveu: "Para começar, inúmeros carteiros protestaram oficialmente por terem de entregar cartões de votação (sistema de votação em que um voto representa um determinado número de eleitores) do Democratas Suecos (SD), o terceiro maior partido do país, porque não concordam com a política do partido.
"Há inúmeras denúncias em Estocolmo, Gotemburgo, Laholm e Halmstad, onde os envelopes do SD foram, indubitavelmente abertos e novamente selados. O conteúdo foi retirado e, em alguns casos, substituído por cartões de votação de outros partidos...
"Há outras irregularidades cometidas contra o SD, como cartões de votação roubados nos locais que antecederam as votações e, num caso, houve esquema bem mais sofisticado: troca de cartões de votação do SD de um município pelos de um município vizinho, ficando muito fácil votar de forma inválida.
"Como se isso não bastasse, há o risco de adulteração dos próprios juízes eleitorais. Na eleição de Maio para o Parlamento da UE, um caso muito badalado envolveu um contador de votos debatendo abertamente no Facebook se simplesmente jogaria fora a pilha de votos do SD."
Enquanto isso, informações sobre um relatório oficial da UE, que concluiu que a Suécia tem os piores controles de fronteira da União Europeia, teriam sido mantidas em sigilo até ao final das eleições, de acordo com o jornal Expressen.
O relatório alertou que os guardas de fronteira da Suécia estão mal preparados e não têm conhecimentos básicos sobre como detectar passaportes falsos e outros documentos de viagem usados ​​por candidatos a asilo, que não o são, além de jihadistas que retornam dos campos de batalha. O relatório afirma que o problema é por demais agudo no aeroporto de Arlanda em Estocolmo, principal aeroporto da Suécia, recomendando que a Frontex, Agência Europeia de Controle de Fronteiras da UE, seja destacada para ajudar a Suécia a defender a sua fronteira.
Inúmeros guardas de fronteira entrevistados pela Expressen salientaram que as autoridades do Ministério da Justiça consideravam o relatório "politicamente explosivo" e que "deveria, portanto, ser mantido em segredo até ao final da eleição". O Ministro da Justiça Morgan Johansson negou as acusações.
Alguns observadores argumentaram que o Sociais-democratas conseguiu, a duras penas, obter sucesso nas eleições de 2018 adoptando apenas algumas das propostas de imigração defendidas pelo Democratas Suecos. Por exemplo, em Maio de 2018, o primeiro-ministro Löfven, numa investida para estancar a fuga de votos, divulgou um plano para endurecer as regras de asilo, melhorar o controle de fronteiras e reduzir os benefícios do sistema de bem-estar social para os imigrantes cujos pedidos de asilo foram negados.
Outros observaram que, ao tornar a imigração o tema principal da eleição, e forçar os partidos tradicionais a endurecerem as suas políticas de asilo, o Democratas Suecos emergiram como os verdadeiros vencedores.
O líder do Democratas Suecos, Jimmie Åkesson, discursando no encontro anual do Partido do Povo Dinamarquês em Herning, na Dinamarca, em 15 de Setembro, ressaltou que seria impossível para os outros partidos da Suécia isolarem o seu partido no tocante à sua influência nas negociações para formar o próximo governo: "Eles empregam esforços concentrados para formar um novo governo com o intuito de nos deixarem de fora. Mas será impossível deixar-nos de fora. Quanto mais depressa eles perceberem isso melhor será para evitarmos o caos".
A dimensão do desafio que a Suécia enfrenta é assombrosa. Um estudo recente do Pew Research Center calcula que mesmo se toda a imigração fosse imediatamente estancada, a proporção de muçulmanos na Suécia ainda aumentaria para mais de 11% da população total até 2050. Um cenário de migração média equivaleria a uma população muçulmana na Suécia em torno de 20,5% em 30 anos; um cenário de alta migração equivaleria a uma população muçulmana em torno de 30,6%.
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Soeren Kern é membro sénior do Gatestone Institute sediado em Nova Iorque.
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Fonte: https://pt.gatestoneinstitute.org/13019/suecia-eleicoes-imigracao

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A corrida nacionalista é de facto contra o tempo e contra a demografia, mas é mesmo preciso dar essa corrida à escumalha que vende a mãe e o pai para poder impingir toneladas de alógenos ao País... o que está bem à vista, mais uma vez, é que mesmo tendo contra si, mesmo mesmo, mesmo, mesmo, mesmo tendo contra si todo o sistema - os outros partidos todos, o grosso da imprensa e da intelectualidade dominante, a(s) igreja(s) praticamente toda(s) - mesmo assim o partido nacionalista avança e é hoje uma das maiores formações partidárias, e porquê?, porque o caraças do povinho insiste mesmo em proteger-se da iminvasão que a elite lhe quer impingir à força toda... a Democracia é realmente uma aliada natural do Nacionalismo e tanto o é que agora até os partidos do sistema começam a ter de travar ou pelo menos parecer travar a iminvasão, ou seja, os Nacionalistas já estão a exercer poder mesmo antes de chegarem ao governo.

segunda-feira, setembro 24, 2018

BURCA PROIBIDA EM CANTÃO SUÍÇO

Após episódio semelhante ocorrido em Ticino, a população de mais um cantão suíço foi às urnas neste domingo demonstrar apoio à iniciativa das autoridades de proibir o uso de burcas ou outros acessórios que cobrem o rosto dos cidadãos.
Em votação realizada no cantão de St. Gallen hoje, 67% dos participantes disseram ser a favor da proibição, segundo informaram os média locais. 
Uma lei adoptada no ano passado na região prevê multas para pessoas que utilizarem trajes que cubram o rosto, deixando-as irreconhecíveis em espaço público, o que, segundo as autoridades, poderia colocar em risco a segurança pública ou a paz social e religiosa. A medida foi aprovada pelo parlamento regional com forte apoio dos partidos da direita e do centro. Os rivais, no entanto, do Partido Verde e dos Jovens Socialistas, pediram que a questão fosse colocada em votação, para que a população suíça pudesse exercer o seu direito de participação directa no sistema democrático. 
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Fonte: https://br.sputniknews.com/sociedade/2018092312279588-uso-burca-suica/

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Confirma-se: quando o povo pode escolher, o povo mostra que é «racista/islamófobo». O caraças da Democracia é lixado para o anti-racistame militante que quer poder bater no peito a declarar-se democrata...

EM ULAD - VEREADORA SUSPENSA POR CRITICAR O ISLÃO


Em Belfast, a vereadora Jolene Bunting, politicamente independente, foi suspensa das suas funções por quatro meses devido ao crime de criticar o Islão.
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Fonte: https://www.jihadwatch.org/2018/09/sharia-northern-ireland-belfast-city-councillor-suspended-for-criticizing-islam

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Quem diria há umas décadas que uma crítica a uma religião seria censurada e castigada... na Europa... num dos países mais democráticos do planeta... 
Trata-se aqui de uma espécie de Nova Inquisição, não por motivos especificamente religiosos desta vez, mas por uma nova espécie de «religião», o «Anti-Racismo», que diz ser pecado mortal criticar tudo o que seja alógeno. Tal como na Idade Média todo e qualquer objecto que tivesse pertencido a um santo era automaticamente um objecto sagrado - nem que fosse um pedaço de um punhal ou um osso da tíbia - agora considera-se sagrado tudo o que pertença ao Sagrado Alógeno...

DECRETO ANTI-IMIGRAÇÃO APROVADO POR UNANIMIDADE EM ITÁLIA

O ministro do Interior italiano, Matteo Salvini, anunciou no Facebook a aprovação por unanimidade no Conselho de Ministros do novo decreto anti-imigração que, entre outras coisas, acaba com os vistos por razões humanitárias a estabelece o perigo social como motivo para expulsar um requerente de asilo.
"Estou feliz. É um passo em frente para tornar a Itália mais segura", escreveu o líder da Liga Norte na sua página de Facebook. "Para combater com mais força os mafiosos e contrabandistas, reduzir os custos de uma imigração exagerada, para expulsar mais rapidamente os delinquentes e os falsos refugiados, para remover a cidadania aos terroristas, para dar mais poder às forças policiais. Das palavras aos actos, eu vou em frente!"
De acordo com o jornal italiano La Repubblica , a nova lei de segurança e imigração, conhecida como decreto Salvini, altera a lei em relação ao acolhimento de refugiados, nomeadamente de requerentes de asilo, abolindo as autorizações de residência temporárias por razões humanitárias. "Vamos continuar a garantir o sistema de protecção, só vamos evitar os abusos. Em Itália houve uma recepção indiscriminada", disse o primeiro-ministro Giuseppe Conte, após o Conselho de Ministros.
De acordo com a informação no Corriere della Sera , a protecção só será dada às vítimas de exploração laboral grave, às vítimas de tráfico, às vítimas de violência doméstica, de desastres naturais, aos que necessitam de assistência médica e aos que foram protagonistas de actos de especial valor civil.
"O Sistema de Protecção para Requerentes de Asilo e Refugiados continua a existir, mas só para a protecção internacional e para menores não acompanhados: haverá maior atenção e cuidado ao sistema que hoje é deixado à indeterminação", indicou Salvini.
Além disso, o novo decreto introduz novas medidas sobre cidadania e permanência nos centros de acolhimento.
Expulsar um requerente de asilo será também mais fácil, já que bastará o argumento de "perigo social" ou condenação em primeira instância. Uma condenação por terrorismo permitirá remover a cidadania italiana.
O facto de o decreto ter sido aprovado por unanimidade pelo Conselho de Ministros vai contra a ideia de que teria causado grande divisão dentro do governo.
O primeiro-ministro italiano. Giuseppe Conte, diz que o decreto Salvini responde a um "quadro de absoluta garantia pela tutela dos direitos fundamentais das pessoas e das convenções internacionais às quais a Itália aderiu, e aos princípios constitucionais".
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Agradecimentos à Helena Vilarinho por ter aqui trazido esta boa notícia: https://www.dn.pt/mundo/interior/governo-italiano-aprova-por-unanimidade-decreto-anti-imigracao-de-salvini-9898328.html

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Trabalho nacionalista sério, adulto, democrático, dá frutos, como agora se constata. Confirma-se o que ando a dizer há anos, o mais das vezes quase sozinho: a Democracia é uma aliada natural do Nacionalismo e quem durante décadas andou a puxar as fileiras nacionalistas para o lado anti-democrático prestou um péssimo serviço à causa nacionalista, à(s) Nação(ões) e ao Ocidente.

AUTARQUIAS GASTARAM MAIS DE UM MILHÃO DE EUROS NO APOIO À TOURADA

No ano passado, dez autarquias portuguesas gastaram, pelo menos, 250 mil euros no apoio a actividades tauromáquicas. Em cinco anos, os gastos do poder local ultrapassaram um milhão de euros (1.186.890 euros entre 2013 e 2017). Os dados analisados pelo PÚBLICO referem-se aos contratos firmados desde 2009 e disponíveis no portal da contratação pública, o Base.
Os gastos municipais dizem respeito a aspectos como aquisição de bilhetes, aluguer de animais ou requalificação e manutenção de praças de touros. Em Estremoz, por exemplo, a requalificação da praça de touros municipal, em 2011, levou a um investimento do município de 1,8 milhões de euros. Foi este gasto que empolou os valores de 2011. Tudo somado foram gastos 2,7 milhões nesse ano.
Estes números andarão, no entanto, longe daquilo que é realmente gasto na actividade tauromáquica pelas autarquias. As estimativas da plataforma anti-tourada Basta indicam que, por ano, esse valor pode ultrapassar os 16 milhões. “Mas pode ser mais”, diz Sérgio Caetano, um dos representantes da plataforma.
Para chegar a este valor, a Basta analisou as actas das reuniões de câmara dos municípios onde há actividade tauromáquica — onde se incluem apoios às principais entidades promotoras destes eventos como as sociedades tauromáquicas, colectividades e associações culturais, forcados, bombeiros voluntários e escolas de toureiros. Foram ainda tidas em conta notícias sobre o tema e informação sobre os fundos comunitários disponibilizados às ganadarias. Apesar de todas as entidades públicas terem de publicar a maioria dos contratos realizados com privados, “no Base não está tudo” o que é gasto com o sector, afirma Sérgio Caetano.
E seria possível que a actividade sobrevivesse sem financiamento público? Sérgio Caetano defende que “o espectáculo [tauromáquico] é caro, os bilhetes rondam os 20 euros e se não fossem as câmaras a comprar parte dos bilhetes e a financiar a actividade era impossível conseguirem sobreviver”. Já Hélder Milheiro, porta-voz da Pró-toiro – Federação Portuguesa de Tauromaquia, afirma que os apoios municipais directos são, na maioria dos casos, “bastante irrelevantes” para a realização dos eventos.
Não sendo financiadas pelo Ministério da Cultura, “como acontece com o cinema, o teatro e o bailado”, a continuidade das actividades tauromáquicas depende de “uma força popular que lhe permite viver da bilheteira”, afirma Hélder Milheiro.
30 mil euros em bilhetes
No ano passado, o município do Montijo gastou pouco mais de 30 mil euros em bilhetes para corridas de touros. Contactado pelo PÚBLICO, o presidente do município explica que “é o apoio que faz sentido”, uma vez que estas “são as raízes culturais do concelho”. “É a forma que achamos mais razoável, até porque [os promotores das touradas] são empresas e, de outra forma, não teríamos o interesse público assegurado”, detalha Nuno Canta.
Sobre como se decidem os apoios a este tipo de actividade, o município de Vila Franca de Xira, tradicionalmente ligado à tauromaquia e o que mais gastou em 2017 (68.184 euros), explica que “a escolha é feita de acordo com as várias tradições e as diversas festividades e tem em conta os gostos populares”.
Em respostas escritas enviadas ao PÚBLICO, esta autarquia refere também que o aumento dos gastos com o sector se justifica “porque a marca Vila Franca de Xira, ligada ao campo, ao Tejo, à Lezíria e à tauromaquia, atrai cada vez mais público aos eventos que se realizam anualmente — o Colete Encarnado e a Feira de Outubro —, o que justifica plenamente o incremento dos investimentos relacionados com a sua promoção, bem como da cidade e do concelho”.
O caso de Estremoz é distinto, diz o autarca do concelho no distrito de Évora. “A única coisa em que a câmara investiu foi na recuperação do património”, numa altura em que o “avançado estado de degradação” da praça de touros ameaçava a muralha do concelho. “A partir daí quem organiza os espectáculos, paga. A câmara não financia nada”, afirma Luís Mourinha, destacando que um município do interior como este tem outras prioridades de investimento.
Questionada pelo PÚBLICO, a Associação Nacional de Municípios Portugueses referiu apenas que “qualquer subsídio municipal atribuído a uma determinada actividade é da exclusiva responsabilidade de cada município”.
PAN vai pedir fim dos apoios municipais
O partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) tem estado na linha da frente da luta pela abolição das touradas em Portugal. Já apresentou três projectos de lei sobre o tema e todos foram chumbados. O último foi apresentado à Assembleia da República em Julho deste ano e contou com os votos contra do PS, PSD e CDS, mas teve o voto a favor de oito socialistas e a abstenção de outros 12.
Mesmo assim, André Silva, o único representante do partido com assento no Parlamento, não desiste. No âmbito das negociações do Orçamento do Estado (OE) para 2019, vai propor três medidas: acabar com a isenção do IVA aos artistas tauromáquicos, o fim do apoio à produção de touros para touradas e o fim da redução do IVA para os bilhetes de touradas que, defende, “devem ser tributados à taxa máxima”.
Além disso, fora das negociações do OE, o partido irá também propor (de novo), a “interdição da transmissão de corridas de touros na televisão pública” e “fazer cessar os apoios municipais à actividade”.
Municípios podem proibir touradas?
Já os municípios anti-touradas podem proibi-las? A Pró-toiro entende que não, estando mesmo a preparar uma queixa em tribunal contra a Câmara da Póvoa de Varzim, por esta ter decidido, em Junho, proibir a realização de touradas no concelho. “Nem os municípios, nem nenhum outro órgão, têm poderes para proibir a cultura, a não ser que vivêssemos numa ditadura”, afirmou então a federação taurina. Em defesa deste argumento é usado o decreto-lei n.º 89, de 2014, que define a tauromaquia como “parte integrante do património da cultura popular portuguesa”.
O Governo ainda considerou, no ano passado, dar autonomia aos municípios para autorizarem a realização de eventos tauromáquicos. A alínea constava da proposta de lei relativa à transferência de competências para as autarquias locais aprovada em Conselho de Ministros em Fevereiro de 2017, mas acabou por cair e não entrar na recém-aprovada lei-quadro da descentralização.
Os municípios têm, por isso, apenas margem para se afirmarem anti-touradas, através de uma declaração ética e política. Foi o que fizeram, entre outras, as câmaras de Viana do Castelo, Peniche e Santa Maria da Feira.

PÚBLICO -
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Apoios europeus à produção de touros de lide podem terminar depois de 2020

Actualmente, quem produz e cria touros bravos de lide pode beneficiar de fundos europeus através do sistema de subsídios à agricultura da Política Agrícola Comum (PAC). Mas é intenção do Parlamento Europeu — que em 2015 aprovou uma deliberação nesse sentido — que a PAC seja vedada às ganadarias, locais onde são criados estes animais usados em touradas. O que só poderá acontecer depois de 2020 quando estiver em vigor um novo programa. A PAC pós-2020 já está em discussão.
Quando a deliberação foi aprovada, em Outubro de 2015, oseurodeputados votaram a favor de uma alteração no orçamento comunitário de forma a excluir qualquer apoio à criação de touros de raça brava de lide. Esta alteração entrou no orçamento do ano seguinte, mas ficou sem efeito, uma vez que é necessário fazer alterações nas disposições legais da PAC. Assim, sabendo-se que o actual programa vigora até ao fim desta década, nada pode mudar até lá.
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Fonte: https://www.publico.pt/2018/09/15/sociedade/noticia/autarquias-gastaram-mais-de-um-milhao-de-euros-em-touradas-em-cinco-anos-1844039

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Negociatas e lóbi tauromáquico a usufruir da atrasadice de um país onde a lei que protege os direitos dos animais foi alterada e parcialmente aldrabada, à maneira tuga do «nim», para que a obscenidade da tourada continuasse a existir e, neste caso, a ser financiada pelo Estado, isto é, pelo povo.