terça-feira, dezembro 31, 2019

PNR DESEJA UM BOM ANO NOVO PARA A NAÇÃO E PARA A EUROPA


JOVEM PORTUGUÊS ASSASSINADO EM LISBOA POR «JOVENS»

«Um jovem de 24 anos, Pedro Fonseca, recém-licenciado em Engenharia Informática, morreu esfaqueado junto à Faculdade de Ciências, na zona do Campo Grande, no sábado à noite. Tentou resistir a um assalto alegadamente perpetrado por três indivíduos armados com faca em frente ao McDonald's.» Fonte: https://www.jn.pt/
É mais um caso de trágica violência urbana em Portugal, um dos 5 países europeus com mais assaltos, apesar da propaganda da elite governativa a dizer que este é «um dos países dos mais seguros do mundo». 
O PNR recomenda aos Portugueses que não se ponham em perigo quando/se estiverem em situações destas, porque portugueses há poucos e todos são necessários. A RESISTÊNCIA faz-se nas urnas de voto, apoiando o único partido nacionalista português, que é o PNR.
O PNR exige que se aumente a punição para crimes violentos - e a EXPULSÃO definitiva de delinquentes estrangeiros.
*
Fonte: https://www.facebook.com/PNR.Oeiras/photos/a.335080073349272/1246175712239699/?type=3&theater

* * *

Quem seriam os criminosos, quem seriam... não se pode dizer, porque os «jornalistas» acham que identificar a etnia dos delinquentes é desnecessário... quer dizer, pode-se dizer que são jovens, a idade é relevante porque é, a raça é que não é relevante porque não... «se calhar» porque revelar a raça dos delinquentes é «racismo» e mostra ao povo o que está a acontecer com a imigração no País, logo, pode dar votos à Extrema-Direita... vai daí, os «jornalistas» acham bem fazer batota política, ocultando os detalhes politicamente inconvenientes de maneira a influenciar os resultados eleitorais...

«JOVENS» COM ARMA DE FOGO ASSALTAM JOVEM E DEPOIS «JOVENS» ASSALTAM MAIS DOIS JOVENS...

Seis jovens do sexo masculino atacaram e assaltaram um outro jovem na madrugada desta terça-feira, em Lisboa. A vítima é um cidadão russo de 18 anos.
O assalto aconteceu na rua dos Remolares, por volta das 03:31, e foi efetuado com recurso a arma de fogo.
Os suspeitos levaram duas câmaras fotográficas, 80 euros em dinheiro e o passaporte da vítima.
Cerca de 10 minutos depois, na Calçada do Combro, quatro jovens roubaram outros dois, tirando-lhes os cartões de crédito (e respectivos códigos) e os telemóveis. As vítimas foram transportadas para o Hospital de São José com ferimentos na cara e na cabeça.
A PSP suspeita que os dois assaltos estejam relacionados e que possam ter sido cometidos pelo mesmo grupo.
*
Fonte: https://tvi24.iol.pt/sociedade/assalto/seis-jovens-atacam-outro-e-roubam-lhe-passaporte-em-lisboa?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=ed-tvi24&fbclid=IwAR0QdzJcdcQsHOJNEzJilQ5Ut5y7Bn4dmNa1wjpyjl1RAu7IwLiuIx43qhU

* * *

Jovens, jovens e mais jovens... raças, etnias, não se podem dizer, só idades... não haverá medo de que os mais velhos marginalizem os mais novos ou tenham medo deles?...
São mais dois casos nos quais a identidade étnica dos agressores ficou ocultada, pode-se apenas especular sobre isso... e claro que depois as informações não reveladas pelos «jornalistas» propagandistas circulam à mesma, e os votos na Extrema-Direita aumentam, depois os representantes da elite ficam muito chocados com os resultados eleitorais...

sábado, dezembro 28, 2019

TIROTEIO NA RÚSSIA - FORAM OUVIDAS PALAVRAS DE ORDEM DO CALIFADO

A respeito do tiroteio em Moscovo aqui há dias, os mé(r)dia tugas disseram que o motivo «não é claro» mas o tipo gritou slogans do Daesh durante o ataque...
A BBC também afirmou que «os motivos não são claros», mas de caminho revelou o que a mãe do atirador homicida testemunhou: ele falava frequentemente em Inglês ao telemóvel com uns «árabes» que lhe telefonavam desde que ele perdeu o emprego como segurança...
*
Fonte: https://www.jihadwatch.org/2019/12/russia-muslim-shouting-slogans-typical-of-islamic-state-opens-fire-at-security-hq-bbc-says-motive-unclear

CANADÁ - AFRO-MUSLO ATACOU SOLDADOS À FACADA... MAS NÃO É TERRORISTA...

No Canadá, um jovem afro atacou em 2016 vários soldados à facada e disse abertamente que Alá o mandou fazê-lo. Continuou convencido de que o pessoal militar canadiano é um alvo legítimo - mas um tribunal declarou que ele não é terrorista. É só um esquizofrénico, coitadinho. Portanto, vai ficar detido numa instituição de saúde mental. 
Aliás, não vai nada ficar detido, vai é ficar à solta.
*
Fonte: https://www.jihadwatch.org/2019/12/canada-appeal-court-says-muslim-who-attacked-soldiers-and-said-allah-told-him-to-do-it-is-not-a-terrorist?fbclid=IwAR2D2KksMhWTCrd9DYyvfH3DjZEbm7p01IhMxFqq_eUq-OEu2AoixKfmhz4

* * *

Fica ele à solta e fica o juiz também à solta, para continuar a fazer merdas destas. Até um dia.

«JOVENS» DESRESPEITAM AUTORIDADE, AMEAÇAM FUNCIONÁRIOS E CAUSAM DISTÚRBIO NO AEROPORTO DE LISBOA

A PSP anunciou esta Joves a detenção de três homens por crimes contra a autoridade pública, na sequência de "distúrbios", no domingo, no aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, com um grupo de 28 pessoas que pretendiam "embarcar mais cedo".
Fonte do Comando Metropolitano de Lisboa da Polícia de Segurança Pública (COMETLIS) disse à Lusa que o grupo de passageiros pretendia fazer o embarque antes da hora possível, para um voo com destino a "um país africano", com partida de Lisboa "ao final do dia" de domingo.
O alerta para a ocorrência de "distúrbios" no aeroporto foi dado pelas 16h30 de domingo, envolvendo "um grupo de 28 pessoas", indicou fonte do COMETLIS, acrescentando que os passageiros foram informados da necessidade de abandonar a zona de embarque, mas três desobedeceram à ordem policial e foram detidos.
Os detidos, três homens, com idades entre os 25 e os 27 anos, são "suspeitos da prática de crime contra a autoridade pública", no aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, e acabaram por não embarcar, adiantou a PSP, sem informação sobre se os restantes passageiros do grupo de 28 pessoas viajaram no voo de domingo.
"Os suspeitos desobedeceram a uma ordem legítima comunicada pelos polícias da PSP para abandonar um local restrito do aeroporto internacional, que se rege por normas que salvaguardam a segurança aeroportuária", informou o COMETLIS, em comunicado.
Através da divisão de segurança aeroportuária do PSP, os três homens foram aconselhados a abandonar a zona de embarque, mas negaram-se a fazê-lo, pelo que lhes "foi dada a ordem legítima para que saíssem do local, tendo os mesmos persistido na conduta de desordem para com a companhia de aviação e os polícias", lê-se no documento.
Além disso, os suspeitos dirigiram "ameaças" ao funcionário da companhia de aviação.
Segundo o COMETLIS, o comportamento dos homens "foi o suficiente para alterar o normal funcionamento de alguns serviços" do aeroporto, "bem como causar alarme social e inquietação nos demais passageiros que transitavam ou aguardavam por viagem".
Segundo o COMETLIS, os três detidos foram presentes na Instância Criminal de Lisboa -- Secção de Pequena Criminalidade, do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa, onde lhes foi marcada audiência de julgamento para 06 de Janeiro de 2020.
*
Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/video--grupo-de-28-pessoas-tenta-embarcar-mais-cedo-e-causa-disturbios-no-aeroporto-de-lisboa-veja-as-imagens


* * *

Ah, jovens sempre jovens a dar o seu contributo à vivência quotidiana dos Portugueses... o aeroporto precisava mesmo disso, que aquilo ali é muito branquinho e muito frio...
Enfim, ainda se acontecesse todos os dias com pessoal africano que nunca mais voltasse, ainda era um mal menor...

sexta-feira, dezembro 27, 2019

EUA - MUÇULMANO SABOTA VOO COM CENTENAS DE PASSAGEIROS

Nos EUA, um mecânico de aviação muçulmano sabotou um sistema de navegação de um voo de Miami. Fê-lo por motivos laborais. Admitiu em tribunal tê-lo feito mas insistiu que não quis magoar ninguém, só tentou mesmo atrasar o avião... É suspeito de ligações terroristas, mas isso não se provou... do seu telemóvel enviou a um amigo um vídeo de uma decapitação cometida no Estado Islâmico, juntamente com uma mensagem em Árabe para que Alá se vingasse dos infiéis... mas os «juristas» que o julgaram acharam que ele não é nenhum terrorista; por conseguinte, ficou com pena de três anos de cadeia...
*
Fonte: https://www.jihadwatch.org/2019/12/florida-muslim-who-wrote-about-taking-revenge-on-non-muslims-not-charged-with-terrorism-for-sabotaging-plane?fbclid=IwAR1JIlQJCIOhXBAucDqmo3vn1kpUW8776gakbnbHlEiDTf2P0NR7zORiWK8

* * *

Com este, a tão maravilhosamente afamada «integração» não resolveu grande coisa... aliás, até se mostrou bem mais perigosa do que a marginalização... e, seguramente, muito mais perigosa do que a expulsão pura e simples.

quarta-feira, dezembro 25, 2019

SOLSTÍCIO DE INVERNO CELEBRADO RELIGIOSAMENTE NO BERÇO DA CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL


Celebração do Solstício de Inverno no templo oficial da religião nacional grega do Supremo Conselho Nacional Helénico em Atenas; celebra-se aqui o triplo nascimento de Héracles (Hércules). 
Realizam-se outras tantas cerimónias similares desta organização em Rodes, Tessalónica, Serres, bem como nos ramos do exterior, Nova York (EUA) e Chipre. Uma celebração também terá lugar em Creta no dia 29 de Dezembro.
*
Fonte: https://www.facebook.com/YSEEHELLAS/photos/a.83982764561/10156853954809562/?type=3&theater

SOLSTÍCIO DE INVERNO NO MAIOR MONUMENTO MEGALÍTICO DA EUROPA


Cerca de cinco mil pessoas celebraram o Solstício de Inverno no maior monumento megalítico da Europa, Stonehenge, em Inglaterra. Entre os celebrantes encontravam-se neo-druidas, pagãos, dançarinos e turistas.
Há já vários anos que se celebram, ininterruptamente, os solstícios e os equinócios junto a estas enormes pedras aí colocadas em círculo concêntrico a partir de 3100 a.c.; a disposição dos megálitos parece feita para salientar os solstícios. 
Testes de ADN indicam que os seus construtores iniciais seriam originários da Anatólia. 
Os últimos acrescentos terão sido feitos já no tempo da Cultura do Vaso Campaniforme, possivelmente indo-europeia. O Castro do Zambujal, em Portugal, é um dos maiores locais arqueológicos desta cultura.
O nome «Stonehenge» parece fortemente aparentado com o de outras edificações megalíticas do mundo europeu, nomeadamente na Arménia - Carahunge, em que «Car» é palavra arménia para designar «pedra» - e em Portugal - Carenque.
*
Fontes: 
https://www.theguardian.com/uk-news/2019/dec/22/druids-and-dancers-gather-at-stonehenge-to-mark-winter-solstice?fbclid=IwAR03VTUTgm_l9tyZyJkk2oxB74W_VbjYJqrpFk34bsuML-WEOr8Tv19M4Mw
https://www.standard.co.uk/news/uk/winter-solstice-stonehenge-wiltshire-sunrise-shortest-day-longest-night-a4319741.html?fbclid=IwAR3WwNyjF8g6A4Mmdd-dzvCHHu13bZRfPpDgeLUfNu52ANNXj_bRptXj3po   -   Página com vídeo incorporado.
Wikipedia

SOBRE O ALVOR DA LUZ INVICTA


Relevo encontrado em Tróia de Setúbal, datado de entre 200 e 250 d.e.c., representando o banquete do Sol (ao centro) e de Mitra (à direita, com barrete frígio)




[M(ithrae)?] DEO INVICTO / SODALICIV(m) BRACA/RORVM STVDIVM SVAPENSA [sic] FECERVNT CVM (hedera) / 5 CRATERA TI[TVLVM?]’ DONA/VIT MESSIVS [M(arci) L(iberiiis)] [?] [ARTEJMIDO/RVS MAGISTER · [C(oloniaê)?] (hedera) P (acis?) (hedera) I (uliae?) (hedera ) 

"A Mitra (?), Deus Invicto. O sodalicio dos Brácaros fizeram (sic) a expensas suas um edifício com uma crátera. Méssio Artemidoro, liberto de Marcos (?), magistrado da Colónia de Pax Iulia (?), doou a inscrição."

"Sobre esta inscrição que está no Museu de Beja José d’Encarnação afirma: o texto assume uma importância documental ímpar, por ser «a única inscrição da Península que nos dá a conhecer uma organização mitríaca». De facto, para além do facto concreto que o monumento comemora e que, segundo a nossa interpretação, foi mandado perpetuar pelo magister de Pax Iulia através desta placa por ele doada (donavit resta evidente — como todos os autores já salientaram — que em Beja existiu em determinada altura (2.a metade do séc. II, precisa Scarlat Lambrino) um colégio de Brácaros devotos de Mitra, colégio ou tertúlia que, como salienta G. Fabre «devia permitir às gentes originárias de Brácara, que fossem aconselhadas e defendessem, se fosse caso disso, os seus interesses»." 

Dia 25 de Dezembro é data da celebração do Natalis Solis Invictus, isto é, do Nascimento do Sol Invencível, o momento em que o SOL inicia a Sua ascensão triunfante, representando, neste momento, a Luz que nunca morre e vence sempre. A celebração foi estabelecida em 274 e.c., pelo imperador Aureliano, depois do seu triunfo no oriente, e incluía corridas de cavalos - trinta bigas - em honra do Sol. O Sol Invicto, Luz que nunca morre e vence sempre, é pois um reflexo da Eternidade. 

O dia 25 de Dezembro é também a data do nascimento de Mitra, Guardião da Justiça, Cujo culto, vindo da Índia e do Irão arianos, chegou ao Império Romano no século I a.c. e aí se divulgou imensamente, desde a Ásia Menor até à Ibéria - parece ter havido um templo mitraico em Tróia de Setúbal, foi aí encontrado um baixo-relevo que representa provavelmente uma cena dum banquete mitraico, neste momento exposta no Museu Nacional de Arqueologia, na exposição «Religiões da Lusitânia». 
A Ibéria foi o território europeu com menos culto a Mitra na maior parte do espaço peninsular, excepto no noroeste, devido à presença aí de numerosos soldados romanos para dar resposta à relativa instabilidade da zona, em virtude do carácter mais indómito das gentes dessa região. Mitra foi portanto bem mais adorado no resto do Ocidente, nomeadamente na Gália, na Britânia e sobretudo na Germânia, que na Hispânia. Mitra, ou Mithras, Cujo nome significa, em Sânscrito (língua ariana da Índia), «Amigo»; em Persa, o mesmo nome quer dizer «Contrato». Trata-Se de um Deus luminoso, puro, combativo, que incita os homens a seguirem o Seu caminho no combate pela Luz contra as Trevas. O Seu culto confundiu-se, no Ocidente, com o do Sol Invictus, ou Sol Invencível; Mitra tem naturalmente um forte carácter solar (o que não significa que seja o Sol) e o Seu dia sagrado é o domingo (no Latim pagão, domingo é «Dies Solis», ou «Dia do Sol»). De acordo com algumas versões, Mitra nasceu duma pedra, o que constitui um símbolo da sua pureza; segundo outros, é filho duma virgem. Diz o mito que o Deus Máximo, Ahura Mazda, Lhe ordenou que matasse o toiro. O Sol foi o mensageiro que levou esta ordem a Mitra, O Qual a cumpriu, conseguindo levar o animal para uma caverna onde o sacrificou (por esse motivo, os fiéis de Mitra oficiavam as suas cerimónias religiosas em cavernas). Do sacrifício do toiro, o universo é renovado, pois que o sangue do bovino será o vinho e todo o seu corpo alimenta o cosmos, dando, entre outras coisas, o pão. A alma do toiro sacrificado subiu então aos céus para ficar junto do Deus Supremo. Depois de cumprida a Sua missão, Mitra realizou um banquete com os Seus fiéis, comendo pão e vinho, findo o qual ascendeu aos céus.




A religião mitraica compreendia uma iniciação de sete graus. Em cada grau aprender-se-iam novos e secretos conhecimentos. Tinha um carácter hierárquico e era vedada às mulheres. Os graus eram:

- corax (corvo);
- nymphus (noivo);
- miles (soldado);
- leo (leão);
- perses (persa);
- heliodromos (correio do Sol);
- pater (pai).





Mithraeum (reconstrução) ou templo de Mitra, em Saalburg num forte romano do chamado «Limes Germanicus», isto é, o limite ou fronteira da província romana da Germânia, Alemanha

Reconstrução de como seria o interior de um mithraeum ou templo de Mitra


É uma religião de soldados, de homens integrados num exército que cumprem ordens e são leais uns aos outros até que a morte os leve para o Outro Mundo.
Muito mais há a dizer sobre esta Divindade, valendo a pena lembrar as palavras de Renan, historiador bretão («francês») do século XIX segundo o qual «Se o Cristianismo tivesse sido detido por alguma doença mortal, o mundo seria mitraísta», observação que é de resto discutível, dada a parcialidade do culto - só iniciava homens - e ao carácter talvez acentuadamente oriental do mesmo, enquanto o seu grande inimigo, o Cristianismo, tendo uma índole porventura mais desenraizada e universalista, a tudo se adaptou.

Para ter mais umas luzes sobre o tema pode por exemplo visitar-se este site dedicado ao culto de Mitra na actualidade:

  


 
 


Antíoco I, soberano de Comagena (parte da Ásia Menor), com coroa de raios (possível origem das coroas monárquicas europeias) saudando Mitra, à direita, ornado de auréola solar

PAPA RECONHECE A QUEDA ACTUAL DA CRISTANDADE NO OCIDENTE

Os católicos precisam de se adaptar a uma sociedade ocidental que está a deixar de ser cristã, disse o papa Francisco na sua mensagem de Natal deste sábado, 21 de Dezembro de 2019. 
Reconheceu que nas últimas décadas houve grande afastamento das religiões em países europeus.
"Precisamos de outros paradigmas que nos possam ajudar a mudar a nossa maneira de pensar", disse.
“Já não estamos num regime cristão porque a fé — especialmente na Europa, mas também em grande parte do Ocidente — já não constitui premissa óbvia da vida comum."
"Não estamos sob o Cristianismo, já não estamos."
Francisco lamentou que, agora, o Cristianismo não só é negado, mas também marginalizado e "ridicularizado e ridicularizado.”
Para ele, a Igreja tem de mudar a maneira como evangeliza para recuperar os fiéis.
*
Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: https://www.paulopes.com.br/2019/12/papa-europa-menos-crista.html#.XgO0ddSLRiw

* * *

O Ocidente descristianiza-se porque se ocidentaliza cada vez mais - a verdade vem ao de cima e o génio próprio do mundo ocidental segue o seu percurso natural para fora do curral de Cristo, em direcção a algo diferente, crendo os ateus que é o nada religioso, dizendo outros que será o Islão, mas sendo, para já, uma vivência pós-cristã e cada vez mais pagã, em termos de vivência e mentalidade. O que é certo é que os Nacionalismos ganham relevância e os cultos religiosos aos Deuses Nacionais vão surgindo, aqui e ali.


UM CARTAZ INTENCIONALMENTE ATEÍSTA QUE ACABA POR SER PAGÃO...



Singular cartaz, este, de ateístas norte-americanos... quer obviamente provocar os cristãos e, involuntariamente - presume-se - acaba por levar água ao moinho do Paganismo... se quem o fez não dá por isso, é porque, ignorante ou arrogantemente (estupidamente, sobretudo), dá por adquirido que o culto aos Deuses antigos está fora de questão no mundo actual...
Por outro lado, é verdade que muitos ocidentais são ateus por repulsa para com o Cristianismo e a mentalidade ainda dominante estipula a identificação da Religião quase exclusivamente com a religião cristã - ora sendo o culto do Judeu Morto profundamente incompatível com o mais autêntico génio europeu, facilmente se percebe que a partir daí só resta, ou restou, a demasiada gente a rejeição «da Religião» como um todo. 
Enfim, o Cristianismo vai perdendo terreno mas a celebração do Natal não, enquanto, paralelamente, o culto aos Deuses antigos cresce a olhos vistos.

terça-feira, dezembro 24, 2019

SOBRE A VIVÊNCIA DA IDENTIDADE ETNO-RELIGIOSA EUROPEIA NA MAIOR FESTA DO OCIDENTE


É irónico, e bom sinal de saúde europeia, que, apesar dos pesados séculos de cristianização e domínio nominal judaico-cristão dado como facto adquirido e fundacional, apesar disso, dizia, a festa mais importante do Ocidente actual seja no essencial de raiz pagã, por mais que haja agora uma trupe de revisionistas cristãos a tentar compor um ramalhete de quadra com raiz cristã. O Natal é, de facto, descendente quase descaradamente directo da Saturnália, que já na antiga Roma pagã era a maior festa de Roma, considerando o poeta Catulo que a ocasião constituía «o melhor dia do ano», a Saturnália.
À frente e em cima do Natal, a Cristandade espetou-lhe com a figura do Menino Jesus. Mas até nisso a verdade veio ao de cima - de modo muito natural, foi-se impondo a imagem inocentemente folclórica do Pai Natal, o Santa Claus como lhe chamam os Americanos, coincidentemente na mesma terra donde este Santa seria originário, a Ásia Menor, foi em tempos adorado Santa ou Sanda, destacado Deus hitita. Ora o Pai Natal, formalmente originado na figura de S. Nicolau, corresponde a arquétipos divinos europeus do tempo do Paganismo: o aspecto físico, genericamente setentrional, a veste rubra, o semblante barbudo e jovial, o percurso nocturno de corrida pelos céus por sobre todas as terras... A ideia de que por esta altura existem forças sobrenaturais a percorrer as alturas durante a noite vem de há muito - quem o faz é a chamada «Hoste Furiosa», imenso e violento tropel de caçadores fantasmas, empenhados naquilo a que se chama «Caçada Selvagem», que é perseguição incansável, ora de um javali, ora de um cavalo, ora de belas virgens, ou ninfas. O mortal que visse este bando e dele troçasse, seria castigado; quem pelo contrário se Lhe juntasse, seria recompensado, eventualmente com ouro. A nível humano, parece haver correspondência desta tropa sobrenatural nas sociedades de guerreiros das quais já aqui se falou a propósito dos Caretos.
Os nomes e conceitos relativos a este mito europeu variam de etnia para etnia, mesmo de nação para nação nalguns casos:
- na Irlanda, é a Sluagh Sidhe espécie de espectros ou de fadas especialmente perigosas que tudo destroem e matam à sua passagem, e que são seguidos pelos seus Cu Sidhe (Cães das Fadas), igualmente saídos do inferno; o líder da hoste é o Deus Mannanan Mac Lir, ou, noutra variante, o lendário herói Fin Mac Cumhail, que conduz os seus Fianna;
- em Gales, trata-Se de Arawn, ou de Gwyn ap Nudd, Deus das Profundezas e da Morte, que conduz a Sua temível matilha vermelha e branca, a Cwn Annwn (Cães de Annwn ou Inferno) pelos ares desde o Outono até ao início da Primavera; noutras variantes, é o lendário Rei Artur quem conduz a caçada sobrenatural;
- também na Cornualha, nação céltica, se fala a este respeito dos «cães do diabo»; noutras partes do Reino Unido, crê-se que estes cães andam em busca de almas perdidas;
- na Bretanha (nação céltica do noroeste do Estado Francês), é o lendário rei Artur quem dirige a caçada;
- em certas partes de Inglaterra, é Herla, rei que ficou demasiado tempo com as Fadas e quando voltou já tinham passado cinco séculos; outras personagens do folclore inglês que supostamente dirigem esta caçada são Herne, Old Nick, ou então o histórico Sir Francis Drake; naturalmente que a Inglaterra, sendo uma nação germânica, também teve no seu folclore a crença de que esta hoste furiosa era dirigida por Woden, Deus germânico da Sabedoria e do Combate;
- na Holanda, é, tradicionalmente, Wodan, o mesmo que Woden;

- em certas partes da Alemanha, é a Deusa Diana, ou uma certa feiticeira de nome Holda, Quem conduz esta atroadora tropa; e, claro, sucede o mesmo na Alemanha que na Inglaterra e na Holanda a respeito do mais antigo condutor desta cavalgada sobrenatural, o Seu nome é Wotan;




-no norte de França é Hallequin, espírito sobrenatural demoníaco, ou então Carlos Magno e Rolando...

A versão  europeia mais conhecida, que aliás pode bem estar na origem das outras todas, é a germânica-escandinava, que vê nesta tenebrosa Hoste das Alturas os guerreiros mortos do Valhalla a correrem na esteira das Valquírias, todos conduzidos por Odin (nome escandinavo de Wodan), o terrível zargo, Deus da Sabedoria e da Morte em Combate... há até quem vislumbre o Seu sinistro semblante por debaixo do disfarce de Pai Natal, enquanto outros vêem na rubra indumentária, na longa barba, no físico avantajado e no afável temperamento do velhote natalício um eco da roupagem vermelha e da barba ruiva do brutal mas jovial Thor, Deus do Trovão, que dirige um carro puxado, não por renas, mas por bodes...







Foi-Se pois enevoando até passar a ser visto com nova forma...


Para ler algo mais sobre a possível genealogia do Pai Natal, clique aqui. Por cá, o equivalente galaico-português será talvez o Secular das Nuvens, ou Escolar das Nuvens, ou Nubeiro, na Galiza, do Qual já se falou no Gladius - IIIIII, e que se pode também ler aqui, onde há também textos centrados na figura do Nubeiro. Diz o folclore galego que o Nubeiro cobre-se de peles caprinas, o que remete aos bodes sagrados que puxam o carro de Thor... por outro lado tem sido considerado o equivalente de Odin, que, como acima se vê, dirige a Cavalgada SelvagemOutras vezes o Nubeiro ou Secular das Nuvens é representado como uma espécie de génio da Tempestade, o que mais uma vez corresponde à figura odínica, dado que Wodan/Odin radica em Wode, Entidade da tempestade Cujo nome designa «fúria».



Pode entretanto haver nos «Caretos» um eco físico e social deste mito, pois que também estes parecem personificar entidades sobrenaturais que nesta altura do ano fazem uma espécie de «raide» fantasmagórico pelas povoações.

Não surpreende que nesta época do ano os média de entretenimento, cinema e televisão, apresentem sempre uma dose maior de filmes de fantasia do que o habitual. E este ano até calha a Lua Cheia no dia de Natal, a ajudar à festa de quem aprecie a dimensão feérica da quadra. A usual expressão «magia do Natal» não tem perdido o vigor por ser cada vez mais lugar-comum. 

De resto, cambada, deixo aqui uma citação à laia de conselho para este Natal e seguintes:

“(…) Que ninguém tenha actividades públicas nem privadas durante as festas, salvo no que se refere aos jogos, às diversões e ao prazer. Apenas os cozinheiros e pasteleiros podem trabalhar. Que todos tenham igualdade de direitos, os escravos e os livres, os pobres e os ricos (…)”

Saturnália, descrição do famoso festival em honra de Saturno, por Luciano de Samósata (125-181 d.C.)ÊNC

segunda-feira, dezembro 23, 2019

MARCO HISTÓRICO DO TOTALITARISMO ESPIRITUAL ABRAÂMICO NA EUROPA

Em 363, Juliano, o último imperador pagão, tinha morrido. Em seu lugar foi eleito Joviano, que pareceria, a princípio, «pouco» intolerante para com os pagãos. Emitiu um édito de tolerância, estipulando que embora o exercício de ritos mágicos fosse punido, os seus súbditos gozariam de plena liberdade de consciência. No mesmo ano, todavia, emitiu outro édito a ordenar a queima da Livraria de Antioquia; a 11 de Setembro emitiu um édito a condenar à pena de morte quem adorasse os Deuses ancestrais - e, a 23 de Dezembro, estendeu o mesmo castigo a todo aquele que participasse em qualquer cerimónia pagã, mesmo as privadas.
*
Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Jovian_(emperor)

* * *

Este foi pois mais um marco histórico do início do totalitarismo na Europa, um totalitarismo espiritual do qual os Europeus só começaram a libertar-se na Idade Moderna, à medida que o Cristianismo perdia terreno. Houve entretanto outros totalitarismos, mas estes mais políticos que espirituais, acompanhando a dessacralização da sociedade, embora tenham também eles sido deitados abaixo. E, espiritualmente, começam hoje a surgir novos locais de culto pagãos em solo europeu, como faróis que se acendem para iluminar um renascer da Europa integral.

domingo, dezembro 22, 2019

JOVEM MILITANTE DE DIREITA DIZ VERDADES NA HOLANDA CONTRA A IMIGRAÇÃO E SUAS APOIANTES DITAS FEMINISTAS

https://www.youtube.com/watch?v=wBPedPGEMjA&feature=emb_logo

Na Holanda, uma jovem jurista de vinte e três anos, Eva Vlaardingerbroek, tornou-se num novo alvo da Esquerda devido ao seu discurso num congresso político do partido de Direita holandês ‘Fórum pela Democracia’. A jovem já recebeu rótulos como “princesa ariana”, “serva da direita radical” e “nacionalista branca”.
Leia-se então o seu discurso, traduzido pelo site brasileiro «Conexão Política»:

Senhoras e Senhores, quando foi anunciado que eu iria falar sobre os perigos do feminismo contemporâneo, as reacções raivosas surgiram imediatamente.
“Sendo mulher, como pode ser contra o feminismo? Sem o feminismo, você não teria permissão para votar, não poderia trabalhar e, portanto, não teria permissão para estar aqui nesta plataforma.”
A minha resposta é simples: o feminismo contemporâneo não tem absolutamente nada a ver com isso. Na verdade, essas liberdades fundamentais estão sob pressão como resultado do mesmo feminismo moderno. Isto soa um pouco exagerado aos senhores? Então, aconselho os senhores a dar uma olhadela numa das Marchas das Mulheres em Amsterdão. Os senhores verão todos os tipos de bandeiras passando, como a bandeira da Antifa, a bandeira do arco-íris, a bandeira da Palestina e até diversas bandeiras comunistas. Os gritos que se ouvem lá variam de “morte ao patriarcado” e “todos os homens são lixo” a “todos os refugiados são bem-vindos aqui”.
Os senhores vêem o paradoxo?
O homem ocidental é o inimigo principal, mas a imigração em massa de centenas de milhares de homens solteiros de sociedades muito “patriarcais” aparentemente não é problema. E enquanto isso, no paraíso multicultural da Suécia, um terço das jovens agora enfrenta assédio sexual. Tal facto deve-nos fazer pensar. É melhor parar algo prematuramente do que continuar até que dê completamente errado.
Bem, não se depender das nossas feministas modernas. A marcha delas já se transformou num grupo de pessoas despreocupadas e indiferentes que nos levarão a situações prejudiciais e perigosas. Mas os únicos que não percebem isso são elas mesmas.
Senhoras e Senhores, em 2012, o músico e documentarista, Jan Leyers, disse algo que me tocou.
Cito: “Para mim, apenas faz sentido uma Europa em que homens e mulheres interagem entre si de maneira descontraída, onde mulheres podem ser elas mesmas, sem ter de temer pelo seu corpo ou partes dele”.
Por mais verdadeiro que seja este comentário, a inevitável conclusão é que muitas cidades na Europa já não são europeias.
Mas porque não é isso problema para as feministas modernas? A resposta é que a feminista moderna não gosta da Europa nem dos valores europeus. Está muito ocupada – com todos os tipos de fissuras imaginárias, com “brinquedos neutros” em termos de sexo e com o crescimento dos seus pelos nas axilas – para enxergar que é precisamente essa civilização europeia que garantiu que ela desfrute de mais liberdades do que as mulheres em qualquer outro lugar do mundo.
Para que não haja mal-entendidos: a igualdade perante a lei entre homens e mulheres é uma jóia da coroa da civilização europeia. Então, o que impulsiona essas feministas contemporâneas? Para responder a essa pergunta, precisamos de voltar à Marcha das Mulheres de Amsterdão com as suas bandeiras comunistas. Essas bandeiras não estão lá à toa: hoje, o feminismo caiu sob o feitiço do marxismo cultural. Mas agora, a tradicional luta de classes foi substituída pela luta de mulheres e minorias contra um novo “opressor”, a saber: o homem branco. E como se liberta a sociedade desse suposto “opressor”? Negando ou suspeitando de todas as diferenças entre homens e mulheres.
Diariamente, percebemos como essas feministas são influentes: [Na estação de comboio: o chamado no alto-falante] “Senhoras e senhores” agora são “Prezadxs viajantes”; os absorventes para mulheres são subitamente chamados de “absorventes para pessoas menstruadas” e, se depender do D66 [partido progressista na Holanda], as esquadras de polícia não têm funcionários, mas “pessoal”. Oh, e senhores no salão, abrem por vezes a porta para uma mulher por cavalheirismo? Então, de acordo com as feministas de hoje, vocês são sexistas. Antes de concluir, gostaria de ler-vos uma citação de um pensador francês, Alexis de Tocqueville, que é muito admirado nos nossos círculos.
Cito: “Existem pessoas na Europa que, confundindo os diversos atributos dos sexos, afirmam tornar o homem e a mulher não apenas seres parecidos, mas idênticos…degradando os dois, e criando apenas homens fracos e mulheres indecentes.”
Tocqueville escreveu essas palavras em 1840. Agora, 180 anos depois, são mais actuais do que nunca. O feminismo contemporâneo perdeu-se. Devemos retornar aos verdadeiros valores europeus e libertar-nos do pensamento totalitário das feministas contemporâneas.
Para o interesse de todos nós, homens, mulheres e da nossa sociedade.
Agradeço aos senhores.
*
Fonte: https://conexaopolitica.com.br/mundo/holanda/o-discurso-de-eva-que-provocou-a-ira-da-esquerda-na-holanda/?fbclid=IwAR18Vuv5W1bO7v3vkTvaThH4iszcYAh3twa7tA26_S6wFIstGIZM_ZpLlNc

* * *

A referência ao «marxismo cultural» tem de ser tomada com reticências, porque Marx nunca insistiu, que eu saiba pelo menos, no multiculturalismo, sequer no anti-racismo (e ele próprio era racista, tal como muitos outros na sua época). O problema aqui não é o «marxismo», sequer «a Esquerda» em sentido literal, mas sim a mentalidade universalista herdada do Cristianismo, juntamente com a auto-culpabilização colectiva diante do «Divino», também ela derivada do ideário propagado pelo Judeu Morto na cruz e subsequentes apóstolos, com a diferença de que em vez de haver aqui uma humanidade a sentir-se culpada diante do Carpinteiro que morreu na cruz, há uma raça que alegadamente tem uma culpa ancestral devido à escravatura e ao racismo e coisa e tal, raciocínio contrário à lógica e aos factos históricos - porque foram os Europeus e só os Europeus que acabaram com a escravatura em todo o mundo - mas a estrutura de pensamento cristã permanece e activa o campo emocional dos mais intelectualizados.
A crítica ao Feminismo actual peca talvez por uma generalização pré-hostilizante, em vez de considerar o ideal feminista em si e saber distingui-lo das causas que muitas (a maioria, seja) das activistas radicais promove tenta colar ao Feminismo como se o seu combate fosse unitário em matéria de ideias, aquilo a que chamam a interseccionalidade, algo equivalente ao que faz o direitame conservador quando marra que ser nacionalista implica ser anti-aborto, anti-drogas, anti-LGBT e também anti-feminista, quando na verdade todas estas posições ideológicas são logicamente independentes entre si, mas é tal coisa, os militantes mais fanáticos e dogmáticos gostam de acreditar que estão num só combate pela «Justiça», um bocado como os primeiros cristãos que só tinham um Deus contra todos os outros... há em tudo isto um ódio à diversidade - tanto à Esquerda como à Direita - e uma ânsia por se definir como cruzado em missão sagrada, uma só missão para uma só verdade, tara doutrinal herdada da moral cristã. 
Tirando estes aspectos laterais, esta militante holandesa brilha fulgurante como jovem e prometedora estrela da verdadeira política europeia ao dizer o que deveria ter sido mais activa e directamente proclamado desde há uns vinte anos - que a imigração oriunda do terceiro-mundo constitui a maior ameaça à salvaguarda das liberdades europeias. Que a liderança política conservadora não tenha durante demasiado tempo salientado isso como devia, pode bem constituir uma lamentável consequência da sua própria mentalidade autoritária que tendencialmente deu sempre pouco valor à liberdade.

quinta-feira, dezembro 19, 2019

OPÁLIA - IO, SATURNÁLIA


Dia XIX de Dezembro é consagrado a ÓPIS, Deusa da Fertilidade e da Abundância, tida como consorte de SATURNO. Ao Seu nome liga-se a «Opulência». Esta celebração integra-se naturalmente no âmbito da SATURNÁLIA, que é a grande celebração da época.
A Opália, Opiconsivia ou Opeconsiva, é um antigo festival religioso romano celebrado no dia 25 de Agosto em honra de Ops («Abundância»), mais conhecida na época como Opis, Deusa dos recursos da agricultura e da riqueza. O festival marcava o fim da colheita, e tinha um festival correspondente no dia 19 de Dezembro a respeito do armazenamento dos cereais. 
O nome de Opis (Opis é a única forma atestada nos textos clássicos, Ops é o nominativo singular, mas não se lê nos autores da época) parece significar «Abundância, Riqueza, Dádivas, Munificiência». A palavra está também relacionada com «opus», ou «trabalho», no sentido de «trabalho da terra». O nome Opis parece ter a mesma origem indo-europeia que o sânscrito «Ápnas», ou «Bens», «Propriedade».
O culto de Opis foi lendariamente instituído pelo rei sabino Tito Tácio. Havia um famoso templo Seu no Capitólio. Inicialmente tinha um festival a 10 de Agosto.
Ops aparece representada em posição sentada, como é comum nas Divindades ctónicas, e tem na mão um ceptro ou um feixe de milho. 
A palavra latina consivia (ou consiva) deriva de conserere (semear). Opis era considerada como Deusa ctónica (subterrânea) que fazia a vegetação crescer. Uma vez que a Sua morada se situa debaixo da terra, Ops é invocada pelos Seus adoradores que se posicionam sentados com as mãos a tocar o solo, isto segundo diz Macrobius (Saturnália, I:10).
Consus poderia ser um nome alternativo de Saturno no aspecto ctónico como consorte de Ops, uma vez que, tal como SaturnoConsus também é considerado esposo de OpsConsus é o protector do cereal e dos silos de armazenamento subterrâneo. O festival de Consus, Consuália, era celebrado duas vezes por ano, sempre precedendo por poucos dias o de Ops: a 21 de Agosto, depois da colheita, e a 15 de Dezembro, depois das plantações.

A Opiconsívia ou Opália era supervisionada pelas vestais e pelo flâmine de Quirinus, arcaico Deus sabino (que alguns diziam ser Rómulo, fundador de Roma, deificado). A principal sacerdotisa na regia (sede do colégio dos pontífices) usava um véu branco, característico das virgens vestais. Uma corrida de carroças era levada a cabo no Circo Máximo. Cavalos e mulas eram coroados com flores e tomavam também parte na celebração.

É considerada por alguns como equivalente a CYBELE e a RHEA, Esposa de CRONUS, Mãe de ZEUS; os Seus sacerdotes eram os Coribantes.

"A Festa do O, em 18 de Dezembro, é assim descrita por Viterbo: «Beberete ou merenda, convite que se dava nas catedrais, colegiadas e mosteiros, em cada um dos sete dias antes do nascimento do filho de Deus; principiando nas primeiras vésperas da festa da Espectação, que também foi chamada Festa do O. É porque nestes sete dias se cantam as sete antífonas que todas principiam por O. Do O das antífonas passou o nome para os convites e merendas... Porém dos convites ou pitanças apenas hoje restam memórias entre as comunidades que vivem no claustro e que mais tenacidade mostram em conservar as antigualhas primitivas.» Viterbo cita um trecho das Memórias Cronológicas dos Prelados de Lamego sobre estes banquetes do Natal: «D'antigamente ta gora foi costume em esta nossa Sé e Cathedral de se fazerem e darem sete Os, ou convites por sete dias antes da Festa do Natal ao Cabido e clerezia da dita Sé, de vinhos brancos, e vermelhos, e fructas e tamaras e passas: cada hum segundo mais avondosamente podia. E como se hi juntava muita gente de desvairadas maneiras, entre as quaes eram vis pessoas, que depois de beberem diziam e faziam muitas enormidades e alevantavam arruidos e contendas, que eram azo de se seguirem algumas violências...» As consoadas do Natal são uma continuação destes convites."
*
In «O Povo Português nos Seus Costumes, Crenças e Tradições», Volume II, por Teófilo Braga, páginas 225-6, Publicações Dom Quixote, Lisboa, originalmente publicado em 1885.

* * *

Coincidência ou não, a Latinidade pagã celebrava, e celebra, no dia seguinte, 19 de Dezembro, a Opália, festividade em honra de Opis, Deusa da Abundância, consorte de Saturno, Deus da Agricultura e da Idade de Ouro, que dá o nome à Saturnália, antepassada do Natal...

quarta-feira, dezembro 18, 2019

FARTAR VILANAGEM - LEI DE «NACIONALIDADE» É AUTÊNTICO EFEITO-CHAMADA PARA CRIMINOSOS DE TODO O MUNDO

As crianças nascidas em Portugal que sejam filhos de imigrantes que aqui residam, mesmo que estes não se encontrem legalizados, podem vir ter a nacionalidade portuguesa. E os filhos de estrangeiros que tenham nascido em Portugal entre 1974 e 1981 também poderão passar a ter a nacionalidade portuguesa.
As propostas do PCP e do PAN para a revisão da lei da nacionalidade foram aprovadas nesta quinta-feira ao fim da tarde na Assembleia da República na votação na generalidade. O diploma do PCP foi aprovado com os votos a favor de toda a esquerda e do PAN, e teve votos contra da direita e de três deputados do PS (Filipe Neto Brandão, João Ataíde e Marcos Perestrello). Já o do PAN, que pretendia regularizar a situação dos filhos dos imigrantes que não foram abrangidos pela primeira lei da nacionalidade de 1981, e que concede nacionalidade aos filhos de imigrantes nascidos entre 25 de Abril de 1974 e esse ano e aos quais não tenha sido atribuída então nacionalidade originária, só teve o voto contra do CDS e Iniciativa Liberal e a abstenção do Chega.
O diploma do PCP estabelece que, para que possa ter nacionalidade portuguesa, basta que um dos progenitores do bebé seja residente em Portugal, mas deixa de ser preciso o prazo de dois anos que agora existe. Esse progenitor pode até estar ilegalmente em Portugal - por não ter o seu processo de autorização de residência concluído - mas não pode ter sobre si qualquer medida de expulsão.
Por outro lado, também poderão obter a nacionalidade portuguesa por naturalização os estrangeiros maiores de 18 anos ou emancipados que residam em Portugal há mais de cinco anos. E deixam de precisar de conhecer suficientemente a língua portuguesa, tal como desaparecem também as proibições de dar a nacionalidade a quem tenha sido condenado com pena de prisão igual ou superior a três anos ou a pessoas envolvidas em actividades relacionadas com a prática de terrorismo ou que sejam consideradas uma ameaça para a segurança e defesa nacionais.<br />
Na discussão na comissão, na quarta-feira, os deputados da esquerda argumentaram que aos portugueses condenados e a cumprir penas de prisão superiores a três anos também não é retirada a nacionalidade, pelo que não faz sentido colocar essas condições como entrave para a atribuição da naturalização portuguesa.
Os textos seguem agora para a discussão na especialidade, para se chegar a um texto conjunto. Na Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias vão encontrar o projecto de lei do Bloco que desceu sem votação, para discussão pelo prazo de 90 dias, a pedido dos bloquistas porque estava na iminência de chumbar. Como aconteceu, aliás, ao projecto de lei do Livre. O diploma de Joacine Katar Moreira, que chegara fora do prazo regimental e só foi aceite porque Ferro Rodrigues convenceu os restantes partidos a permitirem a sua discussão, apenas teve o apoio do Bloco, PCP e PEV e foi chumbado.<br />
Também baixaram à Comissão de Assuntos Constitucionais sem votação todos os projectos sobre a decisão de os tribunais privilegiarem a atribuição de residência alternada aos filhos de pais separados.<br />
E foram chumbadas as propostas do BE e do PAN para conceder o estatuto de vítimas às crianças que presenciem episódios de violência doméstica, assim como as que tornavam obrigatória a recolha de declarações para memória futura das vítimas de violência doméstica. Foi ainda rejeitado o projecto de lei do PEV para criação de um subsídio para as vítimas daquele crime que são obrigadas a abandonar o seu lar.
*
Fonte: https://www.publico.pt/2019/12/12/politica/noticia/filhos-imigrantes-nascidos-portugal-podem-portugueses-desde-progenitor-residente-1897173

* * *

Não bastava ao actual governo ter facilitado obscenamente a aquisição da nacionalidade a ponto de qualquer alógeno a viver em Portugal conseguir que um filho seu nascido em território nacional passe automaticamente a ser português. 
A essa vergonha visceralmente contrária à salvaguarda da identidade nacional acrescenta-se o que de pior se poderia imaginar e pareceu mau de mais para ser verdade: a partir de agora, qualquer criminoso que queira adquirir a nacionalidade portuguesa pode fazê-lo, o que significa que Portugal se apresenta desde já como porta de entrada privilegiada de toda a espécie de criminosos, incluindo as piores - sabe-se como é o Brasil assolado pelo pior tipo de homicidas - e até mesmo terroristas muçulmanos de todo o mundo. Ao facilitismo obsceno junta-se assim o facilitismo moralmente criminoso - toda e qualquer situação em que um português, ou qualquer outro europeu, seja vítima de delinquentes que entrem agora em Portugal, será da responsabilidade moral de quem agora votou favoravelmente esta lei.
Esta nova legislação é pois nada menos que um crime de lesa-pátria e, um dia, deverá haver o justo pagamento por isto.
Valha-nos a União Europeia se esta puder entretanto exercer alguma pressão sobre a Tugalândia (Portugal é outra coisa) para que isto seja de algum modo refreado, devido ao risco que oferece aos outros países europeus todos por causa do espaço Schengen - porque, tirando isso, os Portugueses não têm mais nada que os defenda senão as fronteiras da União Europeia.

Nada.