terça-feira, agosto 31, 2004

A CEGUEIRA EVENTUALMENTE SUICIDA

Pode parecer anedota, mas há por aí gente que, com uma subtil esperteza de alto lá com ele, começa a suspeitar que os terroristas islâmicos que raptaram os jornalistas franceses, estão mas é a soldo do Bush para obrigarem a França a pòr-se ao lado dos Americanos... «pois porque é que os militantes muçulmanos iam atacar os amigos franceses?, e porque é que iam aparecer de cara tapada, o que é que estão a esconder?...»

Quem lança tão avisadas e perspicazes suspeitas, são indivíduos dos quais se pode dizer, no mínimo, que têm convicções... meteram na cabeça que o Diabo é Bush, que os muçulmanos até são bons rapazes e foram sempre umas vítimas dos ocidentais, e acabou, a partir daí está tudo dito e todo o universo tem de ser visto a partir dessa Sacrossanta Verdade. A partir do momento em que lhes ensinaram que os Americanos é que eram os maus da fita, eles nunca mais hesitaram: a eles, ninguém os engana!!!!, topam bem os Yankes!...

E é por isso que dizem que este rapto dos jornalistas franceses «dá que pensar».

Pudera!, a partir dessa posição de princípio, os anti-americanos militantes têm de ter o trabalho de elaborar uma teoria que permita culpar os caubóis... ora uma tarefa destas dá realmente que pensar...
Dá que pensar, dizem eles. Pensar com a cabecinha bem enterrada na areia. O que é preciso é que a culpa seja sempre dos Americanos. Os islâmicos, são sempre umas vítimas, dê lá por onde der.

Aliás, a parte do Corão em que se ordena o massacre dos pagãos, foi lá metida pelo Bush. O terrorismo fundamentalista na Argélia, tem o Bush lá atrás a mexer os cordelinhos. O terrorismo islâmico em Caxemira, está-se mesmo a ver, é obra do Bush. É também sabido que os massacres conduzidos pelos islâmicos contra os Indianos, AO LONGO DOS SÉCULOS, foram realizados por muçulmanos a soldo do Bush. Porreiro. É de continuar a pensar. Força nisso, meus amigos. Até que um dia em que os islâmicos estejam a pôr toda a gente de nádegas para o ar, a bem ou mal, alguém saberá pensar que essa situação também é culpa do Bush, que, afinal, era um manganão cristo-islâmico que só queria submeter o mundo todo ao poder da Casa Branca (Casa Branca, como os minaretes, todas as casinhas dos Árabes são brancas, especialmente na Arábia Saudita, aliada da América, pooooiisss!..., isto anda tudo ligado...)

De facto, o fanatismo que conduz à estreiteza de vistas não é um exclusivo dos religiosos. Nunca o foi. O pensamento de quem atribui as culpas do terrorismo islâmico aos Americanos, é prova disso mesmo: quem assim analisa a situação, tem uma visão do mundo a tal ponto redutoramente laica e humanista, que não pode mesmo perceber - não é já uma questão de desonestidade intelectual, é mesmo incapacidade de compreender - o simples facto de existir uma grande quantidade de pessoas, com poder de intervenção, que guiam a sua vida pela religião e que, por conseguinte, vêm tudo pelo prisma da sua própria fé. Para os fanáticos islâmicos, os EUA são maus porque ajudam Israel e porque pregam uma ideologia democrática e consumista; e a França é má porque proíbe o véu islàmico.

Se esta cegueira não for curada a tempo, o crescente vai entrar na Europa com o auxílio de alguns ocidentais, que se sentem mais «justos» a lutar contra outros ocidentais do que em prol da sua própria estirpe.

GALESES NA AMÉRICA ANTES DE COLOMBO?

Site com teoria curiosa:

Madoc 1170

Afirma que os Galeses, liderados por um príncipe de nome Madoc, terão chegado à América em 1170, mais concretamente à região do Kentucky.

À medida que se vai investigando o passado, vão-se encontrando mais e mais factos surpreendentes, esquecidos ou ocultados, consoante os casos.

Esta teoria, em concreto, vai ao encontro da importância que tem no mito céltico o tema de uma terra para além do mar ocidental - na mitologia da Irlanda, trata-se do(s) paraíso(s) «Tir Nan Og», ou «Terra da Juventude», «Mag Meld», «Planície da Alegria», «Tir Nan mBeo», «Terra dos Vivos»... na mitologia galesa, fala-se de Avalon, embora esta esteja muito mais próxima de Gales do que a Tir Nan Og estaria da Irlanda. Contudo, Avalon vem de «Afal Ynis», que significa «Ilha das Maçãs», o que apresenta uma fascinante e intrigante semelhança com o Jardim das Hespérides da mitologia grega, onde Hércules foi para conquistar... três pomos de ouro, isto é, três maçãs...



segunda-feira, agosto 30, 2004

PARA QUE NÃO HAJA DÚVIDAS

Há por aí muita conversa sobre o portuguesismo de Obikwelu.

É conversa de lavagem (leia-se «poluição») cerebral, destinada a convencer o Zé-Povinho que o Francis Obikwelu, afinal, é o nosso Chico, é cá dos nossos, é cá dos nossos!, «Aldeia Velha» para os nossos copos!!
Os mais velhos, ou que não sejam menos novos que eu, lembram-se certamente do anúncio de televisão em que se procurava criar uma atmosfera de portuguesismo em torno da aguardente «Aldeia Velha», com o refrão que eu acima recordei.

Mas não é bem assim.
Não é bem Aldeia Velha para os nossos copos.

É, isso sim, areia velha para os nossos olhos.

Essa abjecta mentira de que qualquer um pode ser português (especialmente se for negro...) é actualmente o maior motivo de NOJO que um português autêntico pode sentir.

Como se fosse legítimo, aos internacionalistas (tanto os esquerdistas como os falsamente «direitistas», isto é, capitalistas) fazerem da lei da Nacionalidade um instrumento para abastardarem os povos e acabarem assim com as fronteiras e com as identidades genuínas.

A gentinha internacionalista está toda contente com uma medalha de prata. Vendem a nacionalidade a troco de uma peça de metal brilhante ganha por um negro que corre muito. Donde se deduz que, para eles, qualquer africano, havaiano, chinês ou esquimó que faça umas habilidades, pode herdar o património milenar deste Ocidente Ibérico, estirpe de Lusitanos e Romanos, que deu o seu sangue para recuperar a terra hispânica contra o poder norte-africano islâmico. Pé ligeirinho no asfalto dá direito a comprar uma ancestralidade cuja origem se perde na noite dos tempos. Ora bem.

Por seu turno, os verdadeiros nacionais - portugueses, castelhanos, franceses, russos, gregos... - sabem que a nacionalidade não se atribui nem se ganha. Herda-se. Um Costa não é da família dos Silvas só porque lhe apetece, por mais que mude de apelido. Do mesmo modo, não é português quem quer. É português quem pode. É português quem é filho de portugueses.

E os Portugueses são um povo de raça branca e raiz étnica indo-europeia. O Povo Português é esse: branco indo-europeu. Ou então, não existe.
Portugal africano não existe. Portugal mulato, também não. Tanto um como outro serão, quando muito, Afrogal. Mas quem quer Afrogal, que vá para o Rio de Janeiro, ou para Cabo Verde. E, sobretudo, que fique por lá.

Assim, é sabido que, para qualquer português, Portugal ganhou, nestes Jogos Olímpicos, duas medalhas: uma de bronze e uma de prata, a do ciclista.

A ARROGÂNCIA DA ESCUMALHA TERRORISTA MUÇULMANA

A escumalha terrorista islâmica do Iraque raptou dois jornalistas franceses e ameaça matá-los.

Ameaça matá-los porquê?

Para obrigar os Franceses a sair do Iraque? É essa a sua exigência?

Não.

Não? Mas então os terroristas islâmicos que no Iraque raptam jornalistas e os assassinam, não estão pura e simplesmente a lutar pela libertação da sua terra contra as forças ocupantes dos ocidentais?

Parece que não... se calhar, os liberais anti-americanos pró-árabes, estavam... enganados... pois...

Os terroristas islâmicos iraquianos que raptaram os jornalistas franceses e ameaçam matá-los, exigem que a França revogue a lei que proíbe o uso do véu islâmico nas escolas francesas.

Torna-se repetitivo o modo como os sinais se repetem e as avestruzes ocidentais insistem em não querer ver: o Islão é tanto mais imperialista e desrespeitador das outras culturas quanto mais força tiver. O Islão ousa todas as arrogâncias, das mais abjectas, sempre que possui meios para impor a sua lei. E não admira que assim seja, pois que o próprio termo «Islão» representa «rendição a Deus», o que evidencia o modo como a submissão absoluta e humilde a um poder absoluto e totalitário é central nesta religião de raiz semita. É a esse tipo de jugo que querem submeter todo o mundo: pôr toda a Humanidade de nádegas para o ar, em obediência total ao Deus árabe.

E, o que é mais preocupante, é que os simpatizantes ocidentais do Islão estão, não só nas fileiras da Esquerda liberal (o que é habitual, aquela gente, já se sabe, é a desgraça do costume...), mas também nas hostes nacionalistas que, em nome de um anti-sionismo limitador de vistas, está pronta a pactuar com o perigo que o credo do crescente representa para todo o Ocidente.

SINAL DE FORÇA DA ÍNDIA, FORTALEZA PAGÃ ARIANA

A Índia testou mais um míssil nuclear, denominado Agni II.

Agni, Deus Ariano do Fogo, representado pela suástica (suástica significa «Boa Sorte» em Sânscrito, língua ariana que está para a Índia como o Latim está para o Ocidente latino)... Agni, linguisticamente relacionado com o termo latino «Ignis» e com o lituano «Ugnis», ambos significando «Fogo», bem como com «Ogoni», Deus Eslavo do Fogo...

A Índia, apesar de ser agora liderada por um governo liberal, parece manter a sua firmeza perante o Paquistão ou qualquer outro país mafomético. Que seja sempre assim, para que continue a servir de exemplo, o exemplo de nunca se ajoelhar perante o poder islâmico.

MENSAGEM

Saliento com agrado o conteúdo da mensagem de encerramento dos Jogos Olímpicos de Atenas, realizada ontem: a preservação das diferentes culturas do mundo, contra a homogeneização galopante.

Não sei se será coincidência o facto de tal apelo ser desta feita emitido a partir da Grécia, nação multimilenar, raiz cultural da Europa, pioneira do ideal nacionalista europeu (surgido por ocasião da luta contra os Turcos ocupantes), país onde, há uns anitos, era moda dançar-se, nas discotecas, música folclórica, isto é, tradicional...

SINAL DOS TEMPOS

Nos Jogos Olímpicos que ontem terminaram, registou-se o dobro dos casos de «dopping» em relação aos Jogos Olímpicos de há quatro anos.

Li há pouco tempo um artigo interessante, no msn, sobre um estudo que demonstra o aumento da batota nas vidas dos cidadãos de todo o mundo. Batota, mentira, falsificação, sempre com o intuito de ganhar, vencer ou ganhar algo, sempre, a todo o custo, sacrificando a ética sempre que necessário. Fugas aos impostos (não é só em Portugal, como muitos miserabilistó-masoquistas tugas querem fazer crer), cábulas nos exames, droga no desporto. As justificações de quem procede deslealmente são quase sempre as mesmas. Saliento especialmente duas: «os outros também fazem...», «só fiz uma coisita simples que não prejudica ninguém...».

Quanto à primeira, é demonstração de falta de carácter - e é tanto mais sintomática da tibieza mental reinante quanto mais é utilizada pelas pessoas ditas «normais». É a garantia de que a populaça é como um rebanho de carneiros, para o pior e para o ainda pior.

Quanto à segunda, evidencia bem o cerne do problema: ausência de ideal. De gosto pelos valores em si, independentemente da sua aplicação prática. Dizer que se pode cabular porque não se prejudica ninguém, é cair no laxismo ético o qual, tal como uma bola de neve, aumentará. É um princípio de relativismo moral que só contribui para a dissolução da firmeza interior e vertical.

O VALOR DA RELIGIÃO

O homem completo, que tem raça, etnia, nação, família, tem também uma cultura própria, sendo a cultura - língua, tradições, heranças, memórias - um dos elementos cruciais, a par da raça, na constituição de uma etnia e de um povo.
Uma Nação, uma Etnia, é pois, em traços essenciais, (uma certa)raça e (uma certa)cultura.

Ora, na cultura de todos os povos, há uma componente central e orientadora de tudo o resto: a espiritualidade.

A espiritualidade é o vértice superior do homem, a sua parte mais elevada.
Aquilo que o homem normal mais estima é sempre algo do campo da espiritualidade: valores que não se podem tocar com os dedos mas que não podem também ser ignorados, sob pena de a coluna vertebral se dobrar, perdendo a verticalidade: falo de noções como Verdade, Justiça, Virtude, Honra, Lealdade, Dever, Respeito, e, consequentemente, do ponto de vista do bloguista, Nacionalismo, Racialismo, salvaguarda da família a todo o custo, ordem e justiça sociais, etc....

O vértice superior da espiritualidade diz respeito à Religião: a Religião é a ligação às forças superiores da existência.
Que se saiba, não há cultura humana sem religião. Todos os povos tradicionais do passado tiveram os seus Deuses e fizeram todo o seu pensamento e todo o seu viver com base na ligação ao Divino: nas sociedades tradicionais, toda a existência humana, desde o nascimento até à morte - e passando, naturalmente, pelo casamento, pela guerra, pelo comércio, pela agricultura - tem rituais apropriados e forças divinas específicas.

Sem esta dimensão divina, religiosa, que todas as coisas têm, o mundo fica mais cinzento, mutilado da sua parte mais nobre, e desce, cada vez mais, até à matéria pura e simples, sem valores nem outro significado que não o número e a massa.

Com efeito, veja-se como surgiu o materialismo contemporâneo: surgiu de uma dessacralização progressiva da realidade, isto é, do facto de o homem resolver negar a existência do Divino na natureza e em si próprio.

É aí que reside a principal fonte da perda de valores.

Porque, num mundo onde o Divino já não existe, fica só a moral.
Mas o que é a moral, na mente de um ateu, senão uma convenção humana?
Pode, ainda assim, continuar a haver moral, mas tal existirá apenas nas mentes de uns quantos idealistas. Para a generalidade do povo, a moral, sem a componente divina, perde o fulgor que tinha outrora, fica seca, sem vida, um peso morto, uma limitação. Nada tem a força anímica que caracteriza uma religião, uma espiritualidade, uma afirmação de algo que está obrigatoriamente para além da matéria e que não é mera convenção ou combinação social.

E o Divino é, por excelência, o que está além de tudo e que, ao mesmo tempo, tudo engloba.

Aí se localiza a vantagem da Religião sobre a simples Filosofia: esta consiste fundamentalmente num modo de ver o mundo e de conhecer o sentido das coisas, ao passo que aquela é uma forma de existir no mundo e de participar no sentido das coisas.

Actualmente, há a tendência para desprezar as religiões e valorizar «as espiritualidades».
Ora isso de «espiritualidades», diz respeito, muitas vezes, a filosofias e a éticas individuais, individualistas de um modo separador e desenraizado, ao passo que a Religião é um sistema de práticas e crenças que vem dos ancestrais.

E é precisamente isto, a herança ancestral mantida ao longo das gerações, que incomoda muita gente.
É precisamente isto que pode constituir um obstáculo à massificação humana e sua redução a uma mera peça de fábrica sem mente.
É precisamente isto que mais eficazmente se pode opôr à perda de valores.

E é precisamente isto que dá um sentido superior à vida humana, para lá de todas as ideologias políticas. Nada há, na vivência humana, que se compare à Religião - precisamente porque a componente essencial da religião, o Divino, é de natureza supra-humana.

domingo, agosto 29, 2004

DOIS EXEMPLOS DA MARCHA DA MISCIGENAÇÃO

Presentemente, as nações em que a adulteração (racial) se está operando com mais rapidez, são a França e a Rússia.
A França, foi, nos tempos pré-históricos, um dos principais focos de formação da raça branca, e ainda ao tempo da conquista romana, a Gália era um dos países em que se mantinha em maior pureza a raça branca. César (em «De Bello Gallico», ou «A Guerra das Gálias»), dizia que os Gauleses eram brancos, altos, louros e, sob o ponto de vista intelectual, aptos para toda a espécie de estudos.
Estrabão (em «Geographia»), dá as mesmas características aos Gauleses e diz que eles eram em tudo semelhantes aos Germanos, e que era tal a semelhança que deram o nome de «Germanos» aos habitantes de além Reno.
Muito depois de César e de Estrabão, ainda Amiano Marcelino aponta os mesmos caracteres etnográficos aos Gauleses, dizendo que eles eram brancos, louros e altos e muito limpos, pois era raro vê-los com o vestuário esfarrapado ou sujo. Todavia, durante a dominação romana, a população da Gália meridional (Provença e Aquitânia) devia ter sofrido alguma adulteração do ethnos gaulês, mas foi sobretudo depois das guerras napoleónicas e nomeadamente depois da guerra de 1870 que essa adulteração se acentuou.
Os massacres da Revolução Francesa e a seguir os grandes morticínios causados pelas guerras contínuas de Napoleão deixaram a França exangue. Os melhores elementos foram mortos nas batalhas e a maior parte dos que restaram era constituída por velhos, inválidos e crianças.
Napoleão foi, durante cerca de 20 anos, um massacrador da mocidade europeia, e nomeadamente da francesa.
Depois das grandes hecatombes napoleónicas, a França tem sofrido uma certa anemia demográfica.
Além disso, a França, depois da revolução de 1789, tem sido uma espécie de albergue mundial. Ali vai ter o que há de melhor e o que há de pior na humanidade: os grandes idealistas perseguidos pelos tiranos, os grandes intelectuais; mas também a escória cosmopolita composta de aventureiros, souteneurs, financeiros crapulosos, apaches e bandidos internacionais de toda a espécie.
Depois de 1870, a França constituiu um grande império colonial africano; este contacto estreito com tantas regiões da África, não pode deixar de obscurecer um pouco a tradicional alvura gaulesa, bem como a sua mentalidade helénica.
A grande invasão cosmopolita em França, começou, porém, após a guerra mundial.
A deficiente natalidade, agravada pelo morticínio da guerra e as destruições sistemáticas dos Alemães, produziram em França uma falta extraordinária de braços e a necessidade de chamar imigrantes. A França tornou-se assim um país de imigração, como as nações americanas, pertencendo ao número dos curiosos países que são colonizados pelas colónias. Ali vão dar fundo numerosas colónias de pretos, mulatos, chineses, índios, marroquinos, algerianos, judeus, árabes, etc., o que começa já a preocupar os franceses conscientes. A criminalidade tem aumentado consideravelmente com esta miscelânia cosmopolita, e se a França continua com este regime de porta aberta, daqui a um século não se reconhecerá a si própria; pois terá mudado por completo tanto o seu facies físico como o psíquico. Poderá ainda conservar o seu nome e a sua língua, mas o seu sangue e a sua alma serão muito diferentes.
A França da cultura europeia, das grandes descobertas científicas, de espírito e graça modelados no aticismo clássico, terá desaparecido, e em seu lugar ficará uma França mais ou menos mestiçada e escura, um prolongamento da Mauritânia e da Palestina.

Depois da França, é a Rússia a nação mais ameaçada pela adulteração étnica. Há menos de 2500 anos era a Rússia ou Cítia antiga, povoada por populações de genuína raça branca, semelhantes às da Germânia. Herodotus, falando dos Citas que habitavam além do Danúbio, diz que eram altos e louros; e nos relevos da Assíria, os Citas aparecem como indivíduos de tipo germânico.
No quarto século, ainda tribos de puro tipo branco, com os Godos, Ostrogodos e Alanos, ocupavam a maior parte das planícies da Rússia meridional e oriental. As populações de pura raça branca que ocupavam desde os tempos pré-históricos as planícies da Rússia, encontram-se hoje na Alemanha, Polónia, Áustria e noutros países da Europa Ocidental, para onde foram empurradas no princípio da Idade Média pelos Hunos e mais tarde pelos Mongóis, Magiares e Tártaros.
Actualmente, as populações da Rússia oriental e do sudeste estão fortemente mongolizadas. A política dos Czares foi orientada no sentido de europeizar a Rússia e a Sibéria, promovendo a introdução da cultura europeia e favorecendo a imigração germânica; mas, depois da revolução bolchevista, a Rússia ou a oligarquia que a domina tomou abertamente posição contra os povos da Europa ocidental, procurando levantar contra eles todos os povos da Ásia, política tortuosa de que a própria Rússia acabará por ser vítima.
Em tais condições, a mongolização da Rússia deve continuar com grande rapidez, pois os bolchevistas, procurando acima de tudo destruir as pátrias ou nações, e constituir uma ditadura universal, nada se importam que a Rússia como nação desapareça ou a sua raça, e julgam até que o confusionismo das raças é a primeira condição para a cosmopolis universal que esperam implantar sobre as ruínas de todas as nações.


(Engrossei esta última passagem para a destacar.)

In Perigos que Ameaçam a Europa e a Raça Branca: III - Adulteração e Eliminação da Raça Branca, de J. Andrade Saraiva, Lisboa, 1932.




sábado, agosto 28, 2004

A PROGRESSÃO PARA A GUERRA SÓ SE TRAVA, OU RESOLVE, COM ARMAS

Confirmou-se que a queda dos dois aviões russos, anteontem se não me engano muito, deveu-se a um ataque terrorista, já reivindicado por uma certa «Brigada Islâmica».

Já se esperava.

Portanto, insisto no que já disse mas que nunca é demais repetir: à Rússia, e aos outros países ocidentais, só resta uma atitude - seguir as palavras do romano Catão: Delenda Carthago.
Roma estava em guerra com Cartago e o filósofo Catão, dizia sempre no fim dos seus discursos, fosse qual fosse o tema dos mesmos: Delenda Carthago, que significa «Destrua-se Cartago».
Com os islâmicos, só se pode actuar com base na força, porque é só isso mesmo que eles respeitam. Se, pelo contrário, se cede, eles sentem-se com força: quando lhes dão uma mão, eles querem logo o braço e não descansam enquanto não tomam o corpo todo.

Os Russos têm pois de aniquilar tantos terroristas islâmicos quantos puder. Se as hordas expansionistas islâmicas começassem a ser vigorosamente massacradas e os seus corpos mergulhados em sangue de porco, duvido que tivessem vontade de continuar a atirar-se para a frente de batalha ou sequer de continuar a reivindicar ataques terroristas.

sexta-feira, agosto 27, 2004

EXPANSÃO E PRESERVAÇÃO RACIAL

Parecerá absurdo ou exagerado dizer-se que a raça branca ou europeia tem recuado e tende a ser eliminada, sabendo-se que é ela que mais tem irradiado por todas as partes do globo. Realmente, a raça branca tem irradiado e conquistado por toda a parte; mas quanto mais irradia e conquista, tanto mais se adultera e desaparece!
Vai perdendo em pureza ou qualidade o que ganha em difusão; porque quanto mais se difunde, mais se mistura com outras raças afastadas que lhe acabam por adulterar completamente o seu tipo físico e mental.
Mais valeria ter-se difundido menos e conservado melhor a sua pureza ou tipo étnico; porque ela difunde-se, mas ao mesmo tempo adultera-se, dilui-se e desaparece, devido aos cruzamentos com as raças que vai dominando.
Durante algumas gerações, os mestiços resultantes desses cruzamentos ainda irão apresentando alguns tipos com caracteres da raça branca; mas, passados alguns séculos, as populações mestiçadas acabam por perder toda a semelhança e afinidade com a nossa raça.
Este processo de desaparecimento da raça é tanto mais perigoso quanto é certo que actua por uma forma lenta que passa completamente desapercebida. Assim, os elementos da raça branca que durante a época pré-histórica emigraram da Europa para a América setentrional e para a Ásia, adulteraram-se por meio dos cruzamentos com os elementos negróides e mongólicos que esses antigos Europeus foram encontrar nas regiões africanas e asiáticas para onde emigraram, dando lugar aos tipos étnicos mistos muito diferentes da nossa raça - o euro-africano (desde a Núbia até Marrocos) e o euro-mongólico (Rússia oriental, Ásia Central e Sibéria). É também o que presentemente se está dando com os Europeus que emigraram para a América central e meridional, em virtude de cruzamentos com os descendentes de escravos negros que antigamente foram levados da África para a América e com os restos dos indígenas americanos. Daqui a quinhentos anos, as nações da América do sul e central estarão completamente mestiçadas, como a Núbia, a Abissínia ou a Índia meridional, se não tomarem quaisquer medidas tendentes a dificultar a mestiçagem e a manter a raça branca.


In Perigos que Ameaçam a Europa e a Raça Branca: III - Adulteração e Eliminação da Raça Branca, de J. Andrade Saraiva, Lisboa, 1932.

quinta-feira, agosto 26, 2004

O SISTEMA E OS SEUS SERVIDORES

É nada menos do que a própria O.N.U. que veio recentemente mostrar-se «preocupada» com o racismo crescente em Portugal.
No relatório da dita organização,
- censura-se a actuação «racista» da polícia, quando aquilo que diariamente se vê é a polícia a portar-se de modo bananaico para não ferir de algum modo qualquer membro das minorias raciais;
- censura-se a discriminação que o povo faz a favor dos imigrantes de leste e em detrimento dos imigrantes africanos, e quer-se mesmo que o Estado adopte medidas contrárias a tal atitude (o que será que vão inventar... o que será que se preparam para introduzir, a coberto da «igualdade»...), quando o povo mais não faz do que agir de acordo, quer com a sua natural proximidade racial em relação aos brancos eslavos e romenos, quer com a mais natural conveniência, que faz com que se prefira o contacto com quem trabalha e se porta bem do que quem anda em gangues criminosas e que reivindica constantemente coisas a que não tem direito, que é o que muitos negros fazem - agora já não lhes basta, aos agentes do sistema, perseguir os «poucos» nacionalistas, agora já vão tirando cada vez mais a máscara e atrevem-se já a criticar o próprio povo pelas escolhas naturais deste;
- saúdam-se as medidas que o Estado Português tem tomado para combater o racismo, apoiando assim, por exemplo, a oferta de domicílios às minorias, enquanto tantos portugueses autênticos não têm casa decente para morar.

A O.N.U. porta-se cada vez mais como uma nova igreja, com a influência moral e política que teve outrora o Vaticano, na Idade Média. E o extremismo ideológico que a caracteriza sobressai por debaixo da sua capa de razoabilidade e moderação.

Isto evidencia bem o facto de que grupos e grupelhos mais ou menos infectos do tipo SOSRacismo, Bloco de Esquerda e Partido Humanista, longe de serem, como pretendem, os «rebeldes anti-sistema», constituem, na verdade, a guarda avançada da doutrina vigente; não são «irreverentes», são visceralmente subservientes; não são contestatários, são arautos vigilantes.
São aquilo a que se chama «mais papistas que o papa».
Todos os sistemas têm esse tipo de servidores, dispostos para a violência e para todos os extremos, devotos que não questionam a autoridade à qual estão submetidos.

Ora, como o sistema vigente é profundamente anormal, invertido na sua ética fundamental mercê da vontade constante de aniquilar os laços que garantem desigualdades essenciais - família, nação, etnia, raça - em proveito de uma fraternidade universal, isto é, em nome da militância pelo modelo do pária universal (o chamado «cidadão do mundo», apátrida até ao âmago),
como assim é,
os seus mais fervorosos servidores são como aqueles eunucos do reino da Etiópia dos quais fala a canção de José Afonso: «Os eunucos devoram-se a si mesmos/na olímpica visão dos principais/e quando os pais são feitos em torresmos/não matam os tiranos contra os pais» - quando vêm a gente do seu próprio sangue, da sua própria raça, a ser vexada e degradada, quer por acção de vinganças de outras raças, quer sobretudo pela atitude militantemente inimiga da Europa que os seus donos ideológicos pregam, eles juntam-se por completo contra a sua própria estirpe.
São portanto os mais zelosos agentes da Nova Inquisição «anti-racista».

E, no seio deste reino «teocrático» de podridão sem precedentes, há já quem se atreva a dizer que o rei vai nu... porque, por todo o Ocidente, os Nacionalistas vão despertando o povo adormecido, vão libertando quem estava de mãos atadas, vão tomando posições...

Alea jacta est. A sorte está lançada.

O QUE PROGRIDE E O QUE FICA NA MESMA

O camarada do Portugal Sempre, lançou o alerta entre a hoste nacionalista para que nos ergamos todos contra o projecto do micro-chip introduzido na pele dos cidadãos que permite ao Estado o controle meticuloso dos indivíduos, onde quer que estejam.

É desconcertante o modo como os caminhos do Ocidente estão a ir dar a coisas que já foram previstas há catrefas de anos: o tal «big brother», grande irmão, que vigia tudo e todos, aniquilando a liberdade e a privacidade, isto é, eliminando as condições sine qua non para que haja dignidade humana.

O que me surpreende é apenas o facto de isto ter sido previsto e estar a caminho de acontecer mesmo, e as pessoas deixarem, e colaborarem até. É mais um passo na construção do totalitarismo moderno, no qual Estados poderosíssimos e quase omniscientes permitem cada vez menos que algo ou alguém se lhes oponha.
Já há vários anos que os nacionalistas norte-americanos, percebendo a realização crescente disso mesmo, elaboraram o princípio da «leaderless resistence», ou seja, resistência sem líder: na acção revolucionária individual, levada a cabo por indivíduos determinados, agindo isoladamente, sem organizações, sem hierarquias, sem chefes. Trata-se de um modo de intervenção política que evita a vulnerabilidade cada vez mais inerente às organizações políticas, aos grupos de qualquer espécie, que podem cada vez mais ser vigiados e sofrer infiltrações intencionalmente destrutivas. Como diz um certo provérbio nórdico (presente no Havamal, ou «Ditos do Altíssimo», espécie de código prático e ético dos pagãos escandinavos) «Confia o teu segredo a um amigo; acautela-te com o que dizes a dois amigos; toda a gente sabe o que três pessoas sabem». O secretismo alimentado por qualquer grupo é pois algo de muito frágil, desde sempre, e agora mais do que nunca, pois que à falível natureza humana, acrescentam-se os meios cada vez mais sofisticados de espionagem. Neste contexto, um soldado político, silencioso e decidido, operando em total sigilo, pode levar a cabo acções de impacto significativo.

Quanto à medida do microchip em si, não é nada de imprevisto. Vem como consequência natural do tipo de civilização que se instituiu há muito no mundo ocidental: a vontade de controlar o indivíduo até ao âmago em nome de uma determinada moral.

O pior, nesse campo, até já foi feito, quando, com a imposição da Cristandade, se provocou no indivíduo, não apenas uma auto-censura, que isso já existiria antes, mas também uma culpabilidade pelos próprios pensamentos considerados errados pela moral vigente.

Não há nenhum controle mais eficaz e profundo do que este.

A tecnologia, é uma questão essencialmente relativa, quantitativa, numérica e, assim, relativamente contornável, conforme se use mais ou menos manha.
A consciência, não. A consciência não pode ser batida pela manha. A consciência, quando controlada por certa(s) e determinada(s) doutrina, pode converter-se na mais cruel das prisões. Não há hipótese de lhe escapar, por mais inconsciente e escapista que se queira ser.

O micro-chip referido, é sempre um polícia externo, por mais enfiado que esteja na pele ou, um dia, nos orgãos, sei lá o que é que ainda está para vir; a consciência, quando manietada e deformada, é sempre um polícia interno.

Assim, conquanto se deva resistir, desde já, ou desde ontem, a tal tipo de tecnologia intrusiva, é essencial ter-se em mente que o maior combate pela liberdade e pela verdadeira ética se situa, ontem como hoje, ao nível do espírito.


quarta-feira, agosto 25, 2004

CONTRA O TERROR QUOTIDIANO, RESISTIR!

Do Forum Nacional, retira-se a seguinte notícia:


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A greve, marcada pelo Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI), visa pressionar a empresa a assegurar a segurança dos revisores nos comboios, explicou Armando Pereira.

greve, marcada pelo Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI), visa pressionar a empresa a assegurar a segurança dos revisores nos comboios, explicou Armando Pereira.

O SFRCI convocou greve apenas para as linhas suburbanas da zona da grande Lisboa (Cascais, Sintra, Azambuja e Barreiro) porque são nestas que se tem verificado um agravamento da insegurança.

Na linha de Cascais, segundo apurou o CM, a adesão chegou mesmo perto dos 90%. "A meio da tarde, não haviam revisores na estação do Cais de Sodré", explicou uma fonte sindical.

Armando Pereira adiantou que os problemas de agressões nos comboios têm vindo a agravar-se noVerão, sobretudo em Agosto e na linha de Cascais, sem o reforço policial prometido pela CP.

O presidente do sindicato garantiu que as agressões aos revisores acontecem diariamente, sem contar com as agressões aos passageiros.

A greve começou às 00h00 de ontem, terminando às 24h00 horas de domingo, mas o SFRCI assegurou os serviços mínimos. Armando Pereira acrescentou que está marcada uma nova paralisação das 12h00 do dia 29 de Agosto (domingo) às 12h00 horas do dia 30 (segunda-feira).


Correio da Manhã


Onde leva o desespero dos cidadãos sem defesa perante a criminalidade exercida pelos «jovens» - isto é, traduzindo da linguagem politicamente correcta cifrada dos mé(r)dia, a criminalidade levada a cabo pelos negros das gangues. Noventa por cento de adesão à greve...

... e, mesmo assim, os senhores do sistema
- continuam a deixar entrar mais imigrantes vindos de África,
- continuam a não expulsar os clandestinos,
- continuam a não expulsar os criminosos negros após cumprimento de pena,
- continuam a dar nacionalidade portuguesa a todos os filhos de imigrantes nascidos em Portugal,

continuando assim a afundar o País e a vitimizar cada vez mais o Português, precisamente do mesmo modo que vitimizam os outros povos europeus, irmãos de estirpe de Portugal.

Revolta Ariana JÁ. Antes que a Europa deixe pura e simplesmente de existir como tal e passe a ser um prolongamento setentrional de África ou uma nova versão do Rio de Janeiro.

CARACTERÍSTICAS PSICOLÓGICAS RACIAIS - VII - COLONIZAÇÃO

J. Andrade Saraiva apontou bem as falhas da colonização europeia de outros continentes e advertiu que:

A Europa, se quiser fazer obra estável e duradoura, deve colonizar menos e melhor; sacrificar a quantidade à qualidade.
Deverá colonizar apenas os territórios em que a raça branca possa adaptar-se e proliferar, e sem qualquer mestiçagem com os indígenas.
A colonização deve tender a fundar povos semelhantes à metrópole e não a explorar ou a oprimir os indígenas, os quais seriam deixados em completa liberdade e tranquilidade em territórios diferentes dos ocupados pelos colonos brancos.
Enviar emigrantes brancos para regiões em que a descendência não pode vingar ou em que virá a ser adulterada pela promiscuidade e mestiçagem de raças é um trabalho inútil e contra natureza.
Em certas partes do globo, nomeadamente na América central e meridional, está-se operando uma tal confusão de raças e de mentalidades, que a maior parte dessas nações tem o futuro comprometido. Dentro de dois séculos, se não procurarem conservar e seleccionar o tipo de raça branca, serão constituídas apenas por mestiços semelhantes ao malaios e dravidianos incapazes de manterem a nossa civilização e qualquer disciplina social.
As insurreições e ditaduras endémicas na maior parte dos países da América central e meridional, são a consequência da mestiçagem que ali se está operando.
Verdadeiramente, com o actual sistema de colonização, só lucra a plutocracia internacional que por meio das suas empresas mais ou menos privilegiadas aufere a maior parte dos rendimentos coloniais.
A maior parte das nações coloniais não passam de uns editores responsáveis cuja principal missão consiste em financiar essas empresas e fornecer soldados e armas para que à plutocracia internacional possa explorar à vontade o indígena.


In Perigos que Ameaçam a Europa e a Raça Branca: III - Adulteração e eliminação da Raça Branca..

terça-feira, agosto 24, 2004

CARACTERÍSTICAS PSICOLÓGICAS RACIAIS - VI - ALERTA QUE VEM DE HÁ MUITO

A respeito das colonizações europeias, disse J. Andrade Saraiva em Perigos que Ameaçam a Europa e a Raça Branca: III – Adulteração e Eliminação da Raça Branca:

Infelizmente, a maneira como os povos europeus têm efectuado as suas emigrações e colonização, deixa muito a desejar: é uma colonização feita ao sabor do acaso, no geral começada por deportados e continuada por esfomeados.
Por isso, a Europa com esta maneira rudimentar e leviana de colonizar, tem arranjado mais inimigos e concorrentes do que povos dedicados à sua raça e pátria de origem. Neste ponto, os povos antigos, como os Gregos, os Fenícios e os Romanos, colonizavam por uma forma muito mais sensata. A cidade ou estado colonizador escolhia previamente um local apropriado para fundar a colónia; depois, seguiam os colonos com um chefe e meios necessários para se estabelecerem. Chegados ao local escolhido, o chefe ou fundador demarcava o perímetro da nova cidade e os trabalhos da fundação eram iniciados por todos os colonos acompanhados de cerimónias rituais extremamente poéticas e afectivas.
O fogo sagrado que representava o espírito tutelar dos antepassados e heróis da cidade ou nação, era levado da cidade-mãe, querendo-se com isso simbolizar que a cidade nova era apenas um prolongamento da antiga, tanto material como moralmente. Segundo esta concepção, os habitantes das colónias eram considerados cidadãos da metrópole onde estavam inscritos, podendo ser eleitores e eleitos. Ligados assim pelos laços de raça, de religião e de política, compreende-se que as colónias fundadas pelos povos antigos se conservassem durante muitos séculos fiéis à sua mãe pátria, ajudando-se a defender mutuamente.
Debalde se procurará dedicação e solidariedade semelhante entre as colónias e metrópoles do nosso tempo. Logo que se vêem com alguns elementos de vida, as colónias modernas proclamam a sua independência, e nada se importam (e às vezes passam a detestar) da sua antiga mãe pátria. Assim, vemos os Norte-Americanos serem os mais terríveis concorrentes da Inglaterra, tanto sob o ponto de vista industrial e comercial, que possui colónias em todas as partes do mundo, debater-se numa terrível crise industrial e de desemprego, sem que as suas numerosíssimas colónias sirvam para lhe dar remédio.
Há países para os quais as suas colónias são antes um fardo do que um benefício.
E depois de absorverem milhões de contos às metrópoles muitas colónias nem sequer dão entrada livre aos produtos metropolitanos, taxando-os como se fossem produtos estrangeiros.
O mais extraordinário e irrisório é que há certos países que longe de colonizarem as suas possessões ultramarinas, são pelo contrário colonizados por elas; porque há metrópoles que recebem muito mais negros e mestiços das suas colónias do que emigrantes enviam para estas.
Daqui resulta que certos países colonizadores europeus estão cada vez mais africanizados e mestiçados, e com um facies cada vez menos europeu.


Isto foi publicado, não há quinze minutos, mas em 1932, já lá vão setenta e quatro anos.

Pelos vistos, o mal vem de longe...

segunda-feira, agosto 23, 2004

FIGURAS...

Uma interessante página, mesmo que tendo alguns erros de ortografia e sendo escrita em «brasileiro», sobre um certo herói de certa intelectualidade ocidental, que o promove como quase santo mártir, sem vergonha alguma na cara, como é seu apanágio:

Os crimes do Senhor Che Guevara

onde se descreve bem aquilo que Che Guevara era realmente e das monstruosidades que apoiou.

Um excerto:
(...)Por que Che escreveu: "Dos países que visitámos, a Coreia do Norte é um dos mais extraordinários" ? Talvez ele tenha gostado da Guerra da Coreia provocada pelo governo do norte, na qual 500.000 pessoas morreram; talvez tenha admirado o grande expurgo interno promovido por Kim Il Sung ocorrido algum tempo antes de sua visita, no qual o líder coreano perseguiu e matou milhares de opositores do regime.

Por que Che disse: "na China não se vê nenhum dos sintomas de miséria que se vêem em outros países" ? Deve ter-se referido ao "grande salto para frente" de Mao, projeto económico na China, envolvendo entre outras coisas a colectivização forçada. O resultado do projecto foi a maior fome de toda a história. Mao chegou a exportar comida e impediu a aceitação de ajuda externa. Pereceram mais de dez milhões de chineses.

Che disse: "Cuba devia seguir o exemplo de desenvolvimento pacífico mostrado pela URSS". O que era "desenvolvimento pacífico" para ele? O racionamento de comida feito por Lenin? O Gulag? Os expurgos de Stalin? A política anti-religiosa de Krushev? A burocracia corrupta de Brejnev? Os inúmeros massacres e perseguições que o Partido Comunista impôs aos soviéticos?

Realmente, Cuba, a ilha-prisão, seguiu bastante o exemplo da URSS: corrupção, expurgos internos, assassinatos, repressão, campos de trabalho forçado (que Che ajudou a construir) etc. Mas o que mais caracterizou a revolução cubana foi o "Paredón", em que Che teve participação activa, principalmente em La Cabaña. Quantos ele matou lá? 300, 400?(...)


Mas a Esquerda, dominando a informação no Ocidente - nas universidades, nas editoras, nos mé(r)dia - conseguiu fazer dele um ídolo, bem presente nas t-shirts de todo o jovenzinho «esclarecido» e, sobretudo, «irreverente», como está na moda ser-se.

Por seu turno, os admiradores de Rudolf Hess, que crime algum cometeu, são por toda a parte perseguidos e tratados como quase criminosos: é este o tipo de democracia que rege as terras que outrora foram habitadas pelos homens livres do Ocidente, antepassados dos que agora vivem oprimidos por uma ditadura espiritual universalista, iniciada com a Cristandade e mantida com a sua filha bastarda, a Esquerda.

VERGONHA

Li hoje na revista «Sábado» que, segundo um estatística realizada por um banco suiço, o ordenado mínimo de Portugal está abaixo do da Eslovénia. E ainda mais abaixo em relação ao de Malta. Bem mais baixo do que o da Grécia. E muitíssimo mais baixo do que o da Irlanda.

É vergonhoso o modo como se evidencia a semelhança da actual república portuguesa com o terceiro mundo. Há catorze anos que se anda a dizer neste país que «estamos ao nível da Irlanda e da Grécia!», mas qual ao nível da Irlanda e da Grécia qual caralho, meus amigos e inimigos. O que se passa é o seguinte:
- ou essa igualdade económica é falsa e, nesse caso, os donos do sistema andaram a mentir aos Portugueses, fazendo-lhes crer que estavam ao nível da Irlanda e da Grécia;
- ou é verdadeira e, sendo assim, se estamos economicamente ao nível da Grécia e da Irlanda e não temos os ordenados mínimos que eles têm, é porque os trabalhadores portugueses andam a ser tratados com desprezo pela gentalha capitalista que governa o barco. Será talvez constituída pelos sujeitos (ou seus descendentes) que, nos anos sessenta, quando se deslocavam ao estrangeiro, tinham tal vergonha de Portugal que se diziam sempre ou brasileiros, ou espanhóis, ou italianos...

E depois vêm os «opinion makers» mete-nojo a querer fazer crer à Nação que os ordenados portugueses «têm de ser competitivos com os do leste!», esquecendo, provavelmente de propósito (não acredito que saibam menos do que eu) que os países realmente desenvolvidos apostam na mão-de-obra especializada, que é bem paga. E esquecem-se de propósito talvez porque isso faça jeito aos seus amigalhaços empresários, que financiam as televisões e os jornais que dão de comer aos ditos «fazedores de opinião»...

NOTÍCIA SEM NOVIDADE NENHUMA

Mais uma notícia retirada do Forum Nacional, que fica aqui só para que conste mais uma acção anti-democrática contra o Nacionalismo:

As autoridades alemãs detiveram este sábado 59 pessoas antes do início de uma manifestação neonazi em Wunsiedel, no sul do país. A manifestação assinalava o 17º aniversário da morte de Rudolf Hess.

Simultaneamente, várias centenas de pessoas reuniam-se numa acção de protesto contra a manifestação neonazi, que contava com cerca de dois milhares de participantes.
Segundo as autoridades locais, 53 dos 59 detidos pertenciam a movimentos de extrema-direita.

NOTÍCIAS... ANTI-RACISTAS...

Notícia retirada do Forum Nacional:


2004-08-22 00:00:00
Medo em Portadown
PORTUGUESES ATACADOS NA IRLANDA
Os folhetos distribuídos pela polícia, traduzidos em português e cinco outras línguas, têm toda a informação necessária para a vítima de ataques racistas na Irlanda do Norte. Mas nada referem sobre a possibilidade de a porta de casa ser destruída à paulada e a pontapé durante a madrugada. Foi o que aconteceu, ontem, a duas famílias portuguesas, originárias de Timor-Leste, residentes em Portadown, a cerca de 60 quilómetros de Belfast.
d.r.

O ataque ocorreu em Portadown, a 60 quilómetros de Belfast
De acordo com um comunicado do Serviço de Polícia da Irlanda do Norte, enviado ao CM, "a Polícia foi chamada pouco antes das 01h30 a Moeran Park, depois de as portas de três apartamentos terem sido pontapeadas e atacadas à paulada, levando a que os vidros se partissem".

Numa das casas do bairro de Moeran Park residia um casal português e os seus dois filhos, de 4 e 6 anos. Um cunhado do casal e duas irmãs, todos com cerca de 20 anos, moravam noutro dos apartamentos atacados em Portadown.

Devido ao ataque, as autoridades da cidade irlandesa, onde residem algumas centenas de portugueses, optaram por realojar as duas famílias, que não foram identificadas, em instalações temporárias.

Segundo a estação de televisão inglesa BBC, a polícia irlandesa acredita que pelo menos três pessoas terão estado envolvidas no ataque aos apartamentos.

EMIGRANTES DE SEIS MESES

Quase três quartos dos portugueses que vivem em Portadown estão empregados na indústria de transformação alimentar e não ficam mais do que seis meses na Irlanda. De acordo com um estudo realizado em 2002 sobre a presença de emigrantes de Portugal nas cidades de Portadown e Dungannon, mais de metade dos portugueses são homens, solteiros e com menos de 35 anos.

"Conheço a Irlanda há 40 anos e nunca senti qualquer espécie de racismo em relação aos portugueses", contou ao CM Jorge Fialho, um emigrante. "Sempre me dei bem com católicos e com protestantes." No entanto, o número de ataques racistas na Irlanda do Norte - onde católicos e protestantes continuam a viver de costas voltadas - tem vindo a crescer.

Entre Março de 2003 e Março de 2004 as autoridades registaram 226 ataques com motivação racista. As comunidades indiana e chinesa são as mais atingidas nos casos de incidentes racistas. Em 2002, a polícia registou 185 casos, a maior parte situações de insultos e ameaças verbais.

www.correiomanha.pt


Carreguei a preto as letras que mais interessavam...

Claro que a escumalha da imprensa «portuguesa» não especificou de que tipo de «portugueses» se tratava... porque especificar a sua origem seria, certamente, «racismo», visto que, como eles próprios dizem, «a raça não interessa nada na notícia, não deve ser referida!!!». E assim, pobre e ingénuo Zé-Povinho que é educado somente pela televisão, fica contra os «nórdicos» por eles andarem a bater nos imigrantes «portugueses»...

domingo, agosto 22, 2004

HÁ MENSAGEM NO FILME? SE NÃO HÁ, EU DOU-LHA

Vi as «Crónicas de Riddick», obra cinematográfica portentosa.
O sentido de magnitude cósmica, de titanismo galáctico, que o filme faz experimentar, fá-lo merecedor de ser visto. São grandiosas as hordas imensas de brutais e apocalípticos guerreiros que cruzam vastidões interestelares, aniquilando planetas inteiros por meio de armas poderosíssimas, usando armaduras de classe sem igual(destaque para o elmo multifacetado do comandante supremo), unidos num ideal religioso fanático, que é por toda a parte imposto pela força, deixando a todos os que pelo caminho lhes aparecem uma só escolha: conversão ou morte. Sãos os Necromantes, arautos de uma religião que exige o abandono de todos os outros credos e que promete aos seus convertidos, que se juntem na cruzada espacial em direcção ao subverso, um mundo perfeito no qual possam começar uma nova vida.

É curiosíssima a semelhança deste credo com algumas das religiões que neste mundo dominam o planeta Terra: uma doutrina intolerante para com todas as outras, convertendo pela força, escravizando tudo e todos, dominando pelo medo, pretendendo assim «corrigir o problema da diversidade», impondo a todos um modelo único. Isto faz lembrar qualquer coisa, e esta «lembrança» é acentuada pelo próprio símbolo da religião dos Necromantes: um homem sofredor e com aspecto de ter sido torturado, tendo nos ombros um pau colocado em posição perpendicular, com os braços enrolados ao longo do mesmo. Qualquer semelhança com o crucificado judeu que há dois mil anos morreu no Próximo Oriente, não será, quanto a mim, mera coincidência.

Contra tal império, ergue-se um só homem: um guerreiro sem lei, assassino, da raça Furyan, cujos olhos azuis e luminosos como tochas são quiçá sinal de um poder interior terrível e avassalador.

Atrevendo-me a dar a isto uma interpretação etno-religiosa (e porque não, o blogue é meu, digo o que me apetecer), pode talvez pensar-se que há, da parte do autor da história (o título «Crónicas de Riddick», não me é estranho, creio que devia ser um daqueles fabulosos livros de ficção científica editados pela Europa-América) alguma memória, consciente ou inconsciente, do conflito entre uma religião fanatizante, escravizante e o ethos do homem livre e indómito, solitário e temível, ainda para mais de olhos claros, que, contra todas as dificuldades e poderes esmagadores, atreve-se sempre a desobedecer e a resistir - o tipo de herói cultivado pelo Romantismo, movimento cultural europeu do século XVIII que, em termos estéticos e mentais, pretendeu trocar o sul clássico e racional (greco-romano) pelo norte céltico e germânico, sombrio mas nobre, em cuja névoa eterna vivem porventura os Deuses e fantasmas de tempos imemoriais. Naturalmente que o Romantismo fantasia e enaltece de modo um pouco (ou um muito...) ingénuo todo o passado dos povos setentrionais da Europa, mas, como se costuma dizer, nestas coisas há sempre um fundo de verdade. E a verdade é que, muito antes do Romantismo, já os próprios Gregos e Romanos (Aristóteles, César, Tácito) mostravam respeito e admiração pelos ferocíssimos povos bárbaros do norte devido ao seu apego à liberdade.

O que está aqui representado é pois um credo pretensamente universal, pregador de harmonia mas imposto pelo direito do mais forte, cujas hostes são inteiramente compostas por gente que já foi de outras religiões, de povos diferenciados, de raças distintas - é um dos arautos mais convictos (mas que no fim ouve a voz do sangue e abandona essa religião, na qual nunca acreditou verdadeiramente) quem diz, mais de uma vez: «Todos nós (Necromantes) nascemos outra coisa, diferente do que somos agora». A religião dos Necromantes é assim uma doutrina internacional, sem raizes, sem povo, isto é, uma religião sem etnia, sem raça, que pretende fundir todas as raças, todas as etnias, todas as nações, numa única amálgama de gente que atraiçoa as suas raizes e que abdica da sua identidade, por medo, por obediência ao mais forte.

Isto, caros leitores, amigos e inimigos, isto é o Cristianismo. E também o Islão, pois que, em todos estes aspectos acima referidos, são inteiramente iguais um ao outro.

Contra tudo isto, só se ergue quem nunca se ajoelha. No filme, o representante deste tipo de resistente é Riddick (infelizmente, representado por um actor vagamente mulato, mas enfim).

Destaco os efeitos especiais notáveis, infundindo poder e, ao mesmo tempo, uma atmosfera etérea, não só nos poderes mórbidos mas fascinantes e desconhecidos do messias e líder dos Necromantes (que está vivo, mas também tem algo de não vivo), mas também na representação da excelente personagem que é a anciã da raça Elemental, a fazer recordar as fadas do mais autêntico imaginário europeu.




sábado, agosto 21, 2004

CARACTERÍSTICAS PSICOLÓGICAS RACIAIS - V - ALERTA; INDICAÇÃO DA VERDADEIRA SOLUÇÃO

No trecho que se segue, o autor parte do princípio de que a raça branca é originária da Europa, o que vai contra as teorias dominantes da ciência actual, sem que isso signifique que a sua opinião esteja errada, dado que, em termos de pré-história, são muitas mais as dúvidas do que as incertezas.
Seja como for, qualquer que seja o berço da raça branca, essencial da mensagem corresponde à alarmante verdade:

Durante o período neolítico e primeira fase dos metais, a raça branca teve uma grande irradiação que, partindo do seu centro originário - a Europa - atingiu toda a África setentrional e parte da Ásia Menor, e para o oriente atingiu a Pérsia, a India e parte da Ásia Central.

Desde essa época até ao século XVI, a raça branca não se difundiu, e até recuou na Ásia e África Setentrional, onde tem ainda muitas populações em que predomina a raça branca, mas todas elas fortemente mestiçadas com elementos mongólicos e negróides. E até isso se dá em algumas regiões da Europa.
Não consideramos as conquistas de Alexandre e do Império Romano e as invasões das tribos germânicas e eslavas, no princípio da Idade Média, como irradiações da raça branca. As conquistas de Alexandre e dos Romanos, tiveram sobretudo o carácter de dominação militar e não de verdadeira colonização.
Logo que as falanges macedónicas ou legiões romanas retiravam dos países conquistados, estes retomavam o seu facies anti-europeu; porque só as emigrações em massa e continuadas produzem alterações étnicas e mentais duradouras.
Os Gregos e Romanos, limitaram-se a estabelecer algumas colónias no litoral do Mediterrâneo; e foram eles que mais contribuiram para adulteração da raça branca na Europa, pois foi no seu tempo que vieram para a Europa mediterrânica milhões de africanos e asiáticos de tipo mais ou menos negróide, quer como emigrantes, quer como escravos.
Sobretudo, durante o Império Romano, a mistura e adulteração étnica foi formidável.
As invasões das tribos germânicas e eslavas, embora de pura raça branca, não se podem considerar uma irradiação, visto que essas invasões se fizeram apenas sobre a Europa Ocidental e Meridional e representam um recuo das populações da raça branca que nesse tempo povoavam toda a Europa Ocidental e grande parte da Ásia Central, perante a pressão e invasão das tribos mongólicas (Hunos) que impeliram diante de si para o ocidente as tribos eslavas e germânicas.
Durante a Idade Média, esse recuo da raça branca continuou a acentuar-se, e os povos europeus dominados então completamente pelo espírito cristão de resignação e de sofrimento, com os olhos fitos no fim do mundo, estavam incapazes de repelir eficazmente os invasores e durante essa época sombria foram espezinhados pelos povos das outras raças que nos circundavam (Mongóis, Árabes, Mouros, Tártaros, Turcos, etc.).
Com a renascença da civilização pagã no século XV é que a Europa começou de novo a recuperar a sua antiga energia, o sentimento patriótico, o amor à vida, e à ciência; e, com a renascença clássica, a Europa restabeleceu a sua hegemonia mundial.


In Perigos que Ameaçam a Europa e a Raça Branca: III - Adulteração e Eliminação da Raça Branca, de J. Andrade Saraiva, editado em 1932.


Como seria de esperar, da parte de quem conhece este blogue, eu transcrevi a grosso a parte que me parece mais importante, correspondendo à última parte do título que dou a este artigo, a saber, «(...)VERDADEIRA SOLUÇÃO».


sexta-feira, agosto 20, 2004

CARACTERÍSTICAS PSICOLÓGICAS RACIAIS - IV - LIBERDADE E DIGNIDADE

Chamo a vossa muito especial atenção para o texto que se segue, de uma veracidade intrigante e merecedora de reflexão:

Devemos notar que a raça branca se revela a mais tolerante e liberal.
Os primitivos povos europeus, vivendo ainda no estado de natureza, não tinham a escravatura nem a poligamia.
A mulher possuía quase tanta liberdade como o homem e, segundo Tácito, entre os Germanos era até alvo de uma consideração especial, e consultada nas situações mais críticas.
Por isso, a situação da mulher foi sempre muito mais satisfatória entre os povos de raça branca do que nos povos das raças preta, amarela ou mestiça. Ainda hoje a mulher tem muito mais liberdade nas nações formadas de populações de raça branca, especialmente entre os povos em que a raça branca se mantém mais pura, como no noroeste europeu e na América do Norte, a ponto de os povos da Europa meridional e oriental estranharem tal liberdade.
Entre os povos mestiços, como os da África setentrional e meridional, as mulheres poucos direitos têm, vivem enclausuradas no harém e são mais consideradas como propriedade e objecto de prazer do homem do que como esposas.
A escravatura e a inferioridade legal da mulher só começaram a introduzir-se nos povos europeus mediterrânicos, quando estes começaram a estar em contacto com os velhos e opressivos do Egipto, Babilónia e Assíria.

Quanto às liberdades individuais e direitos políticos, também é nos países do noroeste europeu que são mais respeitados e garantidos.
As outras partes do mundo onde predominam as raças amarela e preta, ou em que a raça branca está mais ou menos mestiçada, oscilam quase sempre entre o despotismo e a anarquia. Mesmo nos países da Europa meridional e oriental e na América central e meridional em que a raça branca está um pouco infiltrada de sangue negróide e mongólico, já as convulsões políticas são quase crónicas e as lutas partidárias e sectárias atingem grande violência e fanatismo.
O mesmo se dá pelo que respeita à tolerância com as diferentes crenças e opiniões. Os antigos europeus eram tão tolerantes em matéria religiosa que, por exemplo, os Romanos nunca deixavam abandonados os Deuses das cidades que conquistavam e destruíam, e levavam-Nos reverentemente para o panteão romano. E com o receio de que alguns Deuses não recebessem o devido culto, os Gregos e Romanos levantavam ainda altares aos Deuses desconhecidos.
A intolerância, o fanatismo e as lutas religiosas só foram introduzidos na Europa com o culto do Deus único e exclusivista dos Judeus.


In «Perigos que Ameaçam a Europa e a Raça Branca: III - Adulteração e
Eliminação da Raça Branca», de J. Andrade Saraiva, edição de 1932.

(O grosso e colorido de algumas passagens é meu).


E está tudo dito. Discordo só da motivação apresentada para o culto dos Deuses estrangeiros praticado pelos Romanos e pelos Gregos: no caso dos primeiros, tratava-se de uma estratégia prática para ter o máximo apoio divino que fosse possível; no caso dos Gregos, o «Deus Desconhecido», era a Divindade que pudesse existir algures e cujo nome fosse ignorado.... é, de certo modo, um Deus estrangeiro, mas é também o símbolo do poder divino que não é conhecido.
Mas, no essencial, afigura-se evidente que os povos antigos da Europa viviam num ambiente de liberdade religiosa, nunca lhes passando pela cabeça a ideia de empreender uma guerra para obrigar outras gentes a prestarem culto aos mesmos Deuses que eles.
Em termos políticos, este modo de pensar produziu aquilo que é conhecido pelo nome de Democracia. Foi o Ocidente que criou a Democracia e a estendeu ao resto do mundo e é também no Ocidente que vigora, geralmente falando, a liberdade política e intelectual.

quinta-feira, agosto 19, 2004

CARACTERÍSTICAS PSICOLÓGICAS RACIAIS - III - VERTICALIDADE ESPIRITUAL

A raça branca parece ser a mais isenta das três grandes taras simiescas que pesam ainda sobre a Humanidade: o espírito de imitação inconsciente; a excessiva lubricidade e a mania da facécia.
É o macaco grande imitador, e na espécie humana há também uma tendência semelhante, embora em menor grau.
Na espécie humana é a raça amarela que possui mais acentuada essa tendência imitativa. Assim os Japoneses, apenas em meio século, imitaram quase por completo os costumes, instituições e cultura europeia. No preto, também o espírito imitativo é grande. Vemo-los sair da selva quase nus e daí a pouco tempo, se podem, usarem fraque e coco, embora de pés descalços. As pretas e especialmente as mestiças, essas então, logo que podem excedem as brancas no fraco pela moda e em coquetismo.
Uma inglesa ou uma escandinava de pura estirpe branca parecerá desleixada e desajeitada perante uma mestiça da Martinica, da África do Sul ou da Venezuela.
As populações brancas mudam muito mais dificilmente de ideias e de costumes do que os amarelos e os pretos, o que constitui um indício da sua superioridade. Infelizmente, o snobismo e a monomania da moda tendem cada vez mais a desenvolver o espírito de imitação simiesca entre as populações de raça branca, especialmente entre as mulheres, as multidões ignaras e os parvenus enriquecidos à pressa por meios mais ou menos fraudulentos. Isto constitui um sintoma da decadência mental da nossa raça.
Com efeito, nada há mais funesto e inferior, sob o ponto de vista mental, do que a tara da imitação inconsciente.
É por meio dela que as multidões ignaras, as raças e classes atrasadas, são dominadas e conduzidas como rebanhos, conforme convém às oligarquias dominadoras. Por isso, estas oligarquias procuram sempre desenvolver a imitação inconsciente, o espírito de rebanho, o temor do ridículo, contra o espírito de iniciativa e livre apreciação.

A segunda grande tara simiesca é a excessiva lubricidade. O homem é muito menos lúbrico do que o macaco, e o homem branco, muito menos do que o preto e até do que o mongólico. Assim, para os pretos e seus mestiços, a poligamia e os haréns são instituições tradicionais; ao passo que os brancos de pura estirpe, mesmo no estado selvagem, são essencialmente monógamos. Tácito descreve-nos os Germanos no seu estado selvagem, tendo como instituição fundamental a família monogâmica. Pelo contrário, a maior parte dos povos africanos e asiáticos, mais ou menos mestiçados, mesmo quando possuidores de uma certa cultura, vivem em regime poligâmico, e o harém é sempre a suprema aspiração.
Os brancos passam por frios aos olhos dos negróides e mestiços de índole muito mais sensual, devido talvez em parte à sua pouca actividade intelectual.

A terceira grande tara simiesca é a mania da facécia. A raça branca, tanto nas suas manifestações artísticas como sociais, revela uma grande tendência para o sério, a austeridade e o heroísmo.
Admite o cómico e o faceto como distracção passageira, mas despreza o jogral e o histrião.
Uma Vénus mestiça de ar brejeiro, picante e sensual, jamais poderá possuir aquela beleza serena de linhas sóbrias e harmoniosas, que caracteriza as estátuas dos artistas clássicos.
Na poesia, a raça branca produziu a epopeia, o que ainda nenhuma outra raça conseguiu.
Nas produções musicais das populações brancas, temos admiráveis hinos, marchas entusiastas e melodias amorosas; mas jamais o génio musical do homem branco criaria uma coisa bizarra e abominavelmente faceta como o jazz-band, produto do génio artístico negróide.

In Perigos que Ameaçam a Europa e a Raça Branca: III – Adulteração e Eliminação da Raça Branca
, J. Andrade Saraiva, Lisboa, 1932.

Tomei a liberdade de salientar, a grosso, as passagens que me pareceram mais importantes e merecedoras de reflexão, de tal modo a sua actualidade chega a ser assombrosa – dir-se-ia que Andrade Saraiva via o futuro por uma bola de cristal... e mal ele sabia o que aí vinha, com a Benetton e a sua propaganda miscigenadora, e, sobretudo, com a promoção, em alta escala, de tudo o que é cultura afro-americana, salientando-se aí o papel do abjecto «rap» que chega já a ter honras de dar forma a hinos de selecções nacionais e a músicas de campanhas eleitorais, para além, claro está, de ser martelada a torto e a direito e entortando sem endireitar nos meandros da cultura infanto-juvenil, até mesmo nas rúbricas de desenhos animados.

É também significativo que os dois temas referidos nos excertos por mim salientados, a grosso, sejam sintetizados por uma passagem do magistral livro «Revolta Contra o Mundo Moderno», de Julius Evola:
Nos princípios do bolchevismo, alguém tinha proposto o ideal de uma música feita à base de ruídos com um carácter colectivo, com vista a purificar igualmente este campo das concepções sentimentais burguesas. Foi o que a América realizou em grande escala e difundiu no mundo inteiro sob a forma de um fenómeno extremamente significativo: o jazz. Nas grandes salas das cidades americanas em que centenas de pares se abanam como fantoches epilépticos e automáticos aos ritmos sincopados de uma música de negros, é realmente um «estado de multidão», a vida de um ser colectivo mecanizado que desperta. Há poucos fenómenos que exprimam tão bem como este a estrutura geral do mundo moderno na sua última fase: com efeito, esta estrutura caracteriza-se pela coexistência de um elemento primitivista e subpessoal que arrasta o homem para um clima de sensações turvas.

A parte seguinte, é sobre o papel massificante do desporto no mundo actual e, a seu tempo, também será aqui colocada...

Do texto de Andrade Saraiva que transcrevi, só lamento o modo pejorativo como interpreta a coqueteria feminina, já comum na Grécia e Roma antigas (talvez por influência asiática, mas que seja!J), e que tanto me agrada contemplar... foi só a bem da integridade do texto (e porque eu próprio, como já expliquei, não gosto que me escondam nada e suspeito sempre dos cortes nas transcrições) que não eliminei essa parte...


quarta-feira, agosto 18, 2004

CARACTERÍSTICAS PSICOLÓGICAS RACIAIS - II - O SENTIDO DE PÁTRIA

Continuando a apresentar excertos da obra «Perigos que Ameaçam a Europa e a Raça Branca: III - Adulteração e Eliminação da Raça Branca», da autoria de J. Andrade Saraiva, editada em 1932, dá-se aqui prosseguimento à transcrição das partes que consideramos mais importantes do texto no que refere aos caracteres psicológicos das raças. Eu próprio nunca gostei de ver, em transcrições, o irritante e monótono sinal (...) indicando que quem transcreve suprime uma parte do texto que não é essencial para se compreender a ideia. Mas, neste caso, o uso de tal modo de transcrever afigura-se-me necessário para evitar trechos que possam tornar a leitura menos entusiasmante. De qualquer modo, em breve colocarei toda a obra num site e, aí, todos poderão ler por si próprios aquilo que eu aqui não escrevo.

E, depois desta quiçá enfadonha introdução e escrupulosa explicação, passe-se então à divulgação das palavras que, repito, tendo sido escritas há setenta anos, são, no essencial, tão actuais como se fossem redigidas hoje ou amanhã:

Sendo dominada pelo amor à Natureza, a raça branca possui em elevado grau a afectividade locativa, isto é, o amor aos lugares em que vive, ao lar, terra e Pátria; por isso, a raça branca se fixa tenazmente aos lugares e territórios em que nasceu, viveu e amou.
É por isso que a ideia de Pátria tem profundas e insubstituíveis raízes no mais íntimo da estrutura moral dos povos de estirpe branca. Os amarelos, negros e mestiços têm constituído tribos, seitas, castas, cidades, e impérios, mas pátrias verdadeiramente só os povos europeus e seus derivados. Tem sido esta a sua principal força através dos séculos. E, apesar de ser feita, desde há muito, uma campanha encarniçada contra a ideia de Pátria, disfarçada às vezes sob cores humanitárias e pacifistas, o certo é que os povos brancos colocam ainda acima de tudo a sua Pátria.
Esta mentalidade é ancestral. Assim, segundo Homero conta na Odisseia, admirável repositório da psicologia dos Europeus de há 3000 anos, quando a Deusa Calipso, apaixonada por Ulisses, prometeu a este a divindade e a imortalidade para continuar com ele na sua ilha encantada, Ulisses respondeu: «Deusa augusta, não te encolerizes com o que te vou dizer. Sei bem que a beleza da prudente Penélope se desvanece perante os teus encantos e porte majestoso. Ela é uma simples mortal; tu estás ao abrigo da morte e possuis uma eterna juventude. Entretanto, nada pode extinguir em mim o desejo que me impele cada vez mais a voltar ao meu lar e à minha pátria (Odisseia - Canto V)».


CARACTERÍSTICAS PSICOLÓGICAS RACIAIS - I - IDEALISMO

Ora cá está mais uma passagem da esplêndida obra «Perigos que Ameaçam a Raça Branca: III - Adulteração e Eliminação da Raça Branca», escrita por J. Andrade Saraiva e editada em 1932. Há partes deste livro com as quais não concordo; outras há que podem ser postas em causa pela ciência actual; mas, no geral, a informação é sólida e a mensagem é clara e de uma veracidade imbativelmente cristalina.

Hoje, fala-se dos caracteres psicológicos das raças:

O estudo da psicologia comparada das raças é um filão ainda por explorar e de difícil trabalho; por isso, deve ficar entendido que se não pretende apresentar neste capítulo mais do que um rudimentar esboço das características psicológicas mais salientes da nossa raça, e conclusões de valor meramente aproximativo.
Parece que a manifestação psicológica mais característica da raça branca é a sua capacidade de percepção sintética das cousas ou a vista de conjunto, faculdade já revelada pelos nossos antepassados da idade da pedra (aurignacianos e magdalenianos) nos seus desenhos, pinturas e gravuras de animais, tão admiráveis na expressão sintética das formas e atitudes, que dificilmente os artistas de hoje os excederiam ou mesmo igualariam, sob este ponto de vista.
Concomitantemente com o espírito de síntese e de vista de conjunto, a mentalidade dos brancos parece ter uma tendência irresistível para a simetria e regularidade.
Basta observar as cidades dos povos europeus e seus derivados para se notar que a característica predominante em tudo o que é a tendência para a simetria: nas praças, nas ruas, nos edifícios, etc..
Do espírito de simetria, deriva o sentido das proporções que caracteriza todas as manifestações da arte europeia, desde a idade clássica greco-latina até nossos dias.
Debalde se procurará na arquitectura ou escultura das outras raças qualquer coisa de semelhante à beleza sóbria e proporcionada que se nota, por exemplo, na estatuária ou arquitectura greco-latina.
A beleza extraordinária dessas obras primas deriva apenas da composição harmoniosa do conjunto, da delicadeza e realismo das formas e respeito pelas proporções; ao passo que o belo nos monumentos e obras de arte dos amarelos, pretos e mestiços só poderá procurar-se na minudência e excesso dos ornatos, das cores e de trabalhos acessórios.
Basta confrontar, por exemplo, o Partenon de Atenas, as estátuas de Vénus, de Apolo e de Diana, da antiga Hélada, com os pagodes chineses e estátuas colossais, monstruosas dos templos indianos para que resplandeça em toda a sua evidência a diferença de génio e tendências entre estas diferentes raças.
Outra característica da raça branca ou europeia está no seu entranhado e instintivo culto pela Natureza. Todos os povos europeus primitivos tinham o culto da Natureza ou das suas grandes forças; o Deus sobrenatural, isto é, fora da Natureza, é desconhecido dos nossos antepassados, e só apareceu na Europa com a importação dos cultos semitas. Tendo o culto da Natureza, as antigas populações da raça branca não tinham relutância em representar realmente o corpo humano por meio da pintura ou da escultura, nem ligavam a menor ideia de obscenidade ou indecência à nudez ou a quaisquer orgãos do nosso corpo.
(...)
E quanto mais impúdicas e sensuais eram essas raças, com tanta mais trapagem procuravam esconder o corpo.
Com efeito, foram os povos que criaram a poligamia, os harens, os eunucos e a prostituição que acharam obsceno andarem as mulheres com o rosto descoberto, e que proibiram a representação do corpo humano.
As populações de pura estirpe branca, são pouco requintadas na sensualidade, encaravam a nudez com a maior naturalidade e serenidade; por isso, na antiga Hélada era vulgar os jovens e as jovens tomarem parte nos jogos atléticos completamente nus sem que isso provocasse o menor escândalo. Esta inocência e falta da tara obscena da parte dos nossos antepassados revela-se bem no nudismo que caracteriza as admiráveis estátuas da arte clássica greco-latina e que nós hoje muito admiramos sem nos provocar a menor ideia de luxúria e obscenidade; porque sobre a sua nudez resplandece com todo o seu brilho a beleza pura e eterna. As raças decadentes e eróticas é que criaram a obscenidade e o falso pudor.
Já as Vénus e os Apolos de grande parte dos nossos escultores e pintores modernos, com os seus ares brejeiros e lábios carnudos e sensuais de beldades mestiças, apesar de mais enroupadas, provocam muito mais os rudimentares instintos da lubricidade do que as Vénus, as Nereides e os Apolos completamente nus da antiguidade clássica.


segunda-feira, agosto 16, 2004

UM DOS MAIORES MITOS DO OCIDENTE

Recomendo vivamente o novo filme «Rei Artur». Pretende dar uma visão realista da lenda arturiana, centrada na figura de um bretão meio romano que, liderando os Bretões, fez frente aos invasores germânicos Anglos e Saxões. Como é óbvio, remava contra a maré, uma vez que os seus descendentes acabaram por ser derrotados: assim nasceu a Inglaterra, nação anglo-saxónica, que acabou por submeter politicamente toda a Britânia e, mais tarde, também a Irlanda. Ainda assim, a gente de Artur está viva, representada por Gales, pela Cornualha e pela Bretanha (noroeste de França), mesmo que nenhuma destas nações seja independente.

Voltando à película, é de saudar o realismo histórico assumido com grandiosidade - contrastando com certo neo-realismo que gosta de achincalhar o passado.
É excelente ver uma obra na qual se faz notar a diferença étnica entre os grupos envolvidos, ao invés da sensaboria habitual de mostrar Artur a combater inimigos que não se sabe bem o que são e que em nada diferem dos súbditos de Camelot.

Saliento com agrado o pormenor da língua falada pelos Woads, povo que eu só conhecia pelo nome de «Pictos»(termo romano derivado do facto de esse povo se pintar, de azul) e de «Cruithin»(termo céltico).
No entanto, não compreendo muito bem como é que no filme se trata os Pictos como sendo Bretões, quando, na realidade, os Pictos sempre foram bárbaros localizados a norte da muralha de Adriano (isto é, na Escócia) inimigos mortais dos Bretões romanizados, que viviam na actual Inglaterra e no País de Gales. Etnicamente, há dúvidas a respeito da identidade dos Pictos: não se sabe se eram Celtas muito arcaicos, se Indo-Europeus pré-celtas, ou se nem sequer eram Indo-Europeus - é a mesma polémica que existe a respeito dos Lusitanos, com os quais tinham outros pontos em comum, tais como a sua excepcional ferocidade, assaz temida pelos Romanos, e a sua habilidade na guerra de guerrilhas, embora por métodos diferentes.
Merlin, apesar de vestido com roupas que parecem trapos, mantém a sua dignidade.
A figura da mulher guerreira (neste caso, Guinevere) é valiosa, exemplificando a bravura da mulher céltica, descrita por César (in De Bello Gallico, ou A Guerra das Gálias)quando desembarcou na Britânia, bem como por Estrabão (in Geographia III), quando fala das mulheres dos Galaicos (nação irmã da Lusitânia), que combatiam ao lado dos seus homens.

Os Saxões, pareceram-me bem representados. Gostei de ouvir o que me pareceu ser uma frase ecoada pelas hordas germânicas, qualquer coisa como «Slogt da fiend» (escrevo-a como a ouvi, mas à portuguesa...), hipoteticamente equivalente ao Inglês «Slaught the fiends» («Chacinem os inimigos»).
O líder supremo saxão tinha um certo estilo atemorizador e algo magnético, como dizem os gajos do make-off do filme, só é pena falar um bocado à mafioso, com voz baixinha asmática e ameaçadora. Um preto com cabeleira loira, um branco com carapinha e um guerreiro germânico de há mil e quinhentos anos a falar à gangster italo-americano do século XX, não ficam nada bem.
Apreciei o momento em que o líder saxão diz a um dos seus guerreiros para não misturar o seu sangue com outro povo. Claro que, numa época politicamente correcta como a actual, isto tinha de ser posto na boca do mau da fita, mas enfim, foi bom ouvir/ler esta recomendação. Faz lembrar o «Regresso do Rei», de Nikolai Tolstoi, obra de ficção histórica em que os Saxões referem os Celtas da Britânia pela designação de «escuros Bryttas».

Os cavaleiros de Artur não estavam nada mal. Nunca ouvi dizer que algum importante guerreiro britânico fosse de origem sármata, mas tudo bem. Até é verosímil, tendo em conta que os Sármatas, povo iraniano (ariano, do mesmo ramo dos Alanos, que por essa altura vieram parar à Lusitânia, onde estiveram por dez anos) cujos cavaleiros eram famosos pela sua perícia, foram certamente utilizados como mercenários pelas legiões romanas.
Só é pena que um ou outro dos cavaleiros tivesse uma postura tão marcada pela copice-de-leite. Por mais ferozes e bélicos que se façam, o chazinho queque vem-lhes ao de cima. Não é aceitável, por exemplo, que Lancelot diga - com aquela rapidez e boa dicção típicas de mulheres e de rapazes muito bem educados por mulheres - que, se morrer, não quer ser enterrado naquele «sad little cemitery».

Ora um gajo de armas e sangue nas mãos não diz «sad little cemitery».

Quem diz «sad little cemitery» são os jovens adultos anglo-saxónicos com uma boa educação literária que comem scones à hora do chá.

A ideia de fazer de Artur um bretão filho de um romano (versão matriarcal, adoptada pela ideologia do filme), ou um romano filho de uma bretã (ponto de vista patriarcal...), está simbolicamente certa. Efectivamente, Artur, Artorius (nome romano) ou Art Vawr (Urso Celeste, nome galês), comandou um povo céltico romanizado. É de certo modo a mesma situação dos Portugueses, que são essencialmente produto da fusão entre Romanos e indígenas hispânicos pré-Romanos, que seriam Celtas ou pelo menos Indo-Europeus arcaicos.
O nome de Artur é significativo: vem provavelmente, não do Latim, mas do Céltico - «Art» é palavra céltica que significa «Urso», e o Urso seria, de acordo com alguns autores, o símbolo da realeza entre os Celtas (lembrar Artio, Deusa gaulesa possivelmente ligada à soberania). Artur tornou-se, no imaginário medieval, o símbolo do rei perfeito, liderando um reino perfeito - Camelot - rodeado de nobres guerreiros, exemplos de coragem e virtude: Galahad, ou Galaaz, o cavaleiro do Graal, foi modelo pelo qual D. Nuno Álvares Pereira guiou a sua conduta.

Não é de estranhar que as personagens Nimue e Morgana tenham sido excluídas do filme, visto que seriam, não propriamente personagens históricas, mas sim Deusas que, no imaginário cristianizado, se tornaram simples feiticeiras.

Foi bom constatar a completa ausência de qualquer actor negro ou amarelo no filme todo. Numa época em que o politicamente correcto se mostra cada vez mais inquisitorial, é especialmente saboroso assistir a obras cinematográficas que não têm gente extra-europeia a fazer papéis importantes com o objectivo de combater o «racismo!!!» - lembrar o Robin dos Bosques interpretado por Kevin Costner, que tinha ao seu lado um amigo de armas mouro, que era negro, e que dava lições de bom senso aos tolos ingleses, pois...

Lamento porém que, de uma ponta à outra do filme, não se tenha ouvido um só nome de qualquer Divindade céltica, germânica ou sármata. Numa película que quer representar uma época em que a crença religiosa era em toda a parte dominante, é estranho que não se fale nunca em teónimos de qualquer espécie. Satisfez-me, de qualquer modo, ver que o tom geral das conversas fosse favorável ao Paganismo e adverso ao fanatismo cristão...

A IMPUNIDADE DA GENTALHA E A SUA CONSEQUENTE ARROGÂNCIA

É um episódio isolado, mas significativo. Quando a escumalha criminosa tem tal atrevimento, com as costas bem aquecidas pelo dogma anti-racista histérica e totalitariamente promovido pelos senhores do sistema e seus lacaios sosracistas e Blocos de Esterco, é sinal de que o país caminha para um caos semelhante ao do Rio de Janeiro, éticamente pior do que uma guerra civil: numa guerra civil, há ideias de ambos os lados - nesta, há tão somente arrogância do submundo negróide e mãos atadas da parte das autoridades.

Vómito puro.

Mas talvez os responsáveis por esta situação paguem um dia bem caro pelo nojo que impõem aos cidadãos portugueses inocentes.



Do Correio da Manhã:

Vandalismo: furados pneus a quatro carros da polícia da Amadora
ATAQUE A CARROS DA PSP
Andam a querer amedrontar os elementos afectos à Esquadra de Investigação Criminal (EIC) da PSP da Amadora.
Manuel Moreira

As viaturas vandalizadas vão fazer muita falta para o trabalho operacional da PSP
Ontem de madrugada, um grupo de vândalos atacou quatro viaturas descaracterizadas da Polícia tornando-as temporariamente inoperacionais , o carro particular de um agente, dois de civis (que pela semelhança de marca e modelo confundiram com viaturas de outros agentes) e ainda assaltaram um carro apreendido. As oito viaturas estavam estacionadas à porta da EIC, no bairro da Cova da Boba, Casal de S. Brás.

Fontes ouvidas pelo CM consideram o caso uma afronta à PSP. “Querem provar que não têm medo e não se importam de atacar à porta de uma esquadra”, referiram.

Os elementos da EIC – agentes da PSP que trabalham à civil e investigam no terreno casos de criminalidade grave: roubos e tráfico de droga – acreditam que se trata de um acto de vandalismo “cirúrgico” que os visou pessoalmente.

“Quem quer que o tenha feito quis demonstrar que sabe perfeitamente quem somos e, até, que carros particulares temos”, confessam.

Das oito viaturas atacadas, sete – as das brigadas à civil, do agente e dos dois civis (uma Volkswagen Passat e um Fiat Uno) – ficaram com os pneus irreparáveis, já que sofreram golpes nas lonas.

No caso da Passat, a condutora viu mesmo o dia ficar completamente estragado, já que só reparou nos danos quando saiu de manhã para ir trabalhar.

Tanto esta como o proprietário do Fiat Uno foram, poder-se-á chamar, vítimas inocentes. As suas viaturas apenas acabaram atacadas porque há agentes da EIC que têm carros iguais, pelo que os delinquentes terão feito confusão.

Já a viatura que estava apreendida no âmbito de um inquérito e à guarda da PSP, um Fiat Punto amarelo, ficou com um vidro partido, através do qual os delinquentes levaram um auto-rádio e a manete das mudanças.

Na altura do ataque apenas estava o graduado de serviço na esquadra que, devido à deficiente construção desta (ver caixa), não viu nada. “Por falta de pessoal, nem sequer havia o habitual sentinela à porta da esquadra”, queixou-se um elemento da Polícia.

A PSP está já a investigar quem poderão ter sido os responsáveis pelos danos. Para já as suspeitas recaem sobre jovens residentes nas imediações da esquadra, no Casal da Boba, local onde foram realojadas várias famílias vindas de bairros degradados do concelho da Amadora, entre eles o 6 de Maio.

ESQUADRA MAL PROJECTADA

Várias fontes ouvidas pelo CM apontam o mau projecto da esquadra do Casal de S. Brás – que tem poucos anos – como um dos responsáveis por ninguém ter sido detectado a realizar os actos de vandalismo. “A porta da esquadra, em vez de dar para o estacionamento e para a rua principal (Rua Dezassete de Setembro), está virada para um prédio. A situação é tão caricata que já houve pessoas que, quando chegam, não vêm qualquer porta e vão--se embora porque pensam que a esquadra está fechada”, lamenta um elemento policial. No interior não há qualquer janela que dê directamente para o estacionamento. Mas este não é o único problema do edifício. A EIC da Amadora faz, quase diariamente, pelo menos uma detenção. Só que não tem calabouços para colocar os detidos, que ficam a aguardar as deligências sentados num banco no corredor.

APENAS DUAS VIATURAS

Com esta razia às viaturas descaracterizadas da EIC da Amadora, os elementos afectos à investigação criminal ficaram temporariamente (até os quatro carros danificados serem arranjados e voltarem ao serviço, o que deve acontecer a meio desta semana) com apenas dois carros ‘à paisana’ para realizar o seu trabalho. A situação toma contornos dramáticos já que a EIC da Divisão da Amadora da PSP abrange uma área que corresponde à totalidade do concelho da Amadora e ainda boa parte do de Sintra (Queluz, Massamá, Monte Abraão e Agualva-Cacém), num total de cerca de 800 mil residentes. Tratam-se de zonas suburbanas onde se regista uma grossa fatia da criminalidade violenta registada na Grande Lisboa. Para tal contribuem os bairros degradados alvo de constante vigilância da EIC existentes na Amadora, tidos como ‘nichos’ da mais variada criminalidade.

PORMENORES

DANOS

Os danos nas viaturas danificadas foram de vários milhares de euros. Os carros descaracterizados da PSP já estão na oficina. Quanto às viaturas particulares, quer de agentes quer de civis, terão de ser os donos a suportar os custos das reparações.

ANTERIORES

Já se haviam verificado casos semelhantes à porta da esquadra do Casal de S. Brás. Ao antigo comandante da EIC partiram-lhe o vidro do carro, a um agente o pára-brisas e a dois outros polícias furaram-lhes os pneus das viaturas privadas.

PIORAR

Os elementos policiais temem que a situação de insegurança no bairro venha a piorar. É que, para breve, estão previstos novos realojamentos no Casal da Boba de pessoas vindas, entre outros locais, da problemática Azinhaga dos Bezouros.

MEDO

Em 12 de Janeiro o CM deu voz aos moradores da zona circundante à referida esquadra. A proprietária de uma loja contou que ao ser assaltada por quatro indivíduos “cortaram-me a mão esquerda com uma catana” e Luís Henriques referiu que “forçaram a fechadura da porta para arrombarem a minha casa”.



domingo, agosto 15, 2004

BOAS NOTÍCIAS BLOGUÍSTICAS

Saliento a qualidade cultural do blogue Etrusco. Trata-se de um local no qual se fala de questões relativas à raça e à cultura, deitando abaixo certos mitos, criados e propagados não só por racistas nordicistas anti-mediterrânicos, mas sobretudo pelos mundialistas apoiantes da miscigenação, tanto os da hoste capitalista como os de Esquerda.
O blogue tem muito bons textos, tanto em termos de qualidade e diversidade de informação, como em termos de escrita.

O Arqueoblogo, mais voltado para a História e para a Arqueologia, também não é nada de deitar fora, apesar de ter lá uns linkezitos para o blogue de esquerda e outros afins, mas enfim, nada é perfeito. Vale a pena visitar este sítio, quanto mais não seja para contemplar as belas insígnias romanas que estão mais ou menos a meio da página, para ver o bom texto sobre as Xanas da mitologia ásture (que, em Portugal, se chamam Janas, Jãs no Algarve), juntamente com a bela imagem que o acompanha e para encontrar descrições do gládio lusitano, que feria de todos os lados...

sábado, agosto 14, 2004

OS QUE AINDA ADORAM ZEUS

I Still Worship Zeus

Magnífico site sobre o culto aos Deuses antigos da Grécia, com natural destaque para Zeus, que é aliás o arquétipo do Deus ariano: Pai Luminoso do Céu, Rei dos Deuses, Senhor da Justiça, do Raio, da Águia e da Montanha.

Este local internético está bem organizado e dá uma ideia muito explícita da celeuma que está na pátria helénica a ser provocada pelo confronto entre os arautos da religião cristã e o número crescente de Gregos que opta por ser leal aos Deuses da sua estirpe, os Doze Olímpicos: Zeus, Hera, Atena, Ares, Hefaistos, Afrodite, Ártemis, Apolo, Poseidon, Hermes, Demeter e Hestia

Tem especial interesse o que diz um professor de História europeia da Universidade de Atenas sobre o medo dos cristãos ortodoxos, que receiam a concorrência; paralelamente, é evidente a fraqueza da argumentação de um outro homem de letras grego, que tenta fazer crer que os próprios Gregos não acreditavam nos Deuses.

O que é dito por um dos pagãos, em audio, na secção dos rituais e cerimónias, deixa claro o essencial: «Nós, que realizamos estas cerimónias em certas alturas, somos um exemplo de que (nós os pagãos) existimos, estamos aqui, seguindo as práticas dos nossos antigos ancestrais».

SIMBOLISMOS OLÍMPICOS

A cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Atenas foi, como seria de esperar, aristocraticamente bela. A luminosidade e celsitude do evento foram, quanto a mim, de uma excelência sem precedentes, pelo menos de entre as poucas sessões de abertura dos Jogos Olímpicos a que assisti. Saúde-se a grandiosidade da luz e da evocação da multimilenar história da Grécia, matriz cultural do Ocidente.

Só foi pena que a delegação portuguesa tivesse como porta-bandeira um sujeito que nem sequer é realmente português, mas sim cabo-verdeano. Enfim, o politicamente correcto tudo envenena.

ALJUBARROTA

Há seiscentos e dezanove anos, a hoste portuguesa comandadas por D. Nuno Álvares Pereira infligiam pesada derrota às tropas castelhanas. Todo o povo se levantou pela causa nacional, tendo na quase lendária padeira de Aljubarrota, um símbolo assaz interessante: mulher forte, guerreira, lutando ao lado dos homens, como as mulheres celtas. Coincidentemente, até o seu nome próprio, Brites, evoca a antiga celticidade.

Viva sempre este momento na memória da Nação, como exemplo da coragem de quem não tem medo de enfrentar forças maiores quando está em causa a independência da Pátria.

sexta-feira, agosto 13, 2004

DIAS NEGROS VIRÃO?

Voltou hoje a ser dada a notícia de que nos próximos anos, até 2050, o mundo vai ficar mais quente. O calor aumentará em quantidade de dias e sobretudo em intensidade. Em Portugal, chegarão provavelmente a viver-se semanas com temperaturas acima dos trinta e cinco graus centígrados.

Os mesmos cientistas que anunciam esta desgraça dizem também que, ao mesmo tempo, haverá períodos de falta de água na Europa meridional.

Os povos da Europa poderão pois ter de enfrentar o pior dos cenários: países repletos de gente estrangeira e não europeia, imposições islâmicas por toda a parte e, como se não bastasse, horrendas ondas de calor abrasador.

O aquecimento anormal do clima é causado pela poluição industrial de larga escala que caracteriza as economias ocidentais. Podiam ser tomadas medidas restritivas, com vista a garantir um futuro saudável para os povos europeus, mas os senhores das grandes multinacionais estão pouco ou nada interessados nisso: só vêm o lucro. Até porque, para o calor, têm sofisticados aparelhos de ar condicionado, tanto nos seus escritórios, como nas suas moradias e nos seus automóveis. Quanto à água, podem por ela pagar o que lhes apetecer.

Será o cidadão pobre e o remediado, e mesmo o de classe média, quem terá de debater-se com a falta de higiene, o mal-estar e as doenças que advierem do sobreaquecimento planetário e da falta de água.


PORTUGAL SEMPRE

Surgiu mais um esplêndido site nacionalista, fruto da dedicação e da inteligência de um dos camaradas mais úteis à Nação e à Raça:

Portugal Sempre

Tem ainda poucos textos, mas, a julgar pelo trabalho habitualmente desenvolvido pela pessoa em questão, não tardarão a ser ali publicados os pensamentos que instigam à acção, para maior glória da Estirpe.
Esteticamente, é do melhor que tem sido feito - boas cores, boa organização, boas escolhas estético-simbólicas: o raio, as quinas, a espada.

Portugal ainda está vivo.


RECADOS

Da entrevista abaixo publicada, saliento as seguintes partes, em jeito de recado:

Para os nacionalistas que preferem fazer um discurso mais brando, faço notar:

Frente al sistema es necesario aparecer como un verdadero enemigo, y
no como un falso amigo. Como ha escrito Solzhenitsin, sólo siendo
radical el discurso disidente podrá desafiar la censura y alcanzar el
oído del pueblo.




Especialmente para os nacionalistas europeus pró-islâmicos:

R-No, el Islam laico y moderado no existe. El Islam es una civilización teocrática donde la fe se confunde con la ley. Cuando el Islam es mayoritario sobre un territorio, los cristianos y los judíos tienen un estatus de inferioridad. El Islam no conoce ni la tolerancia, ni la reciprocidad, ni la caridad hacia el no musulmán, excluida la umma (comunidad de creyentes del Islam). A este respecto la ingenuidad de los políticos y de los prelados es anestesiante.

Entrevista a Guillaume Faye

Do Forum Nacional, um textozito em Castelhano, essa língua irmã que, no seu devido lugar, é muito útil aos Portugueses - como os Castelhanos, orgulhosos, traduzem tudo para o seu idioma, os Portugueses que não dominem bem línguas estrangeiras, podem ler quase tudo, já que qualquer português percebe, melhor ou pior, o Castelhano:

Periodista, escritor, polemista, productor de radio, guionista,
Guillaume Faye ha sido uno de los principales animadores de la
corriente conocida como Nueva Derecha, movimiento que abandonó a
mediados de los años 80. Después ha dirigido la publicación mensual
J'ai tout compris.

En la actualidad, mientras continúa su carrera periodística, analiza
la situación y lanza nuevos dardos ideológicos que corren el riesgo
de hacer diana en todos los intentos.

P-Français d'abord: ¿Podría darnos una definición de lo políticamente
correcto y explicar como funciona?

R-Guillaume Faye: Lo "políticamente correcto" es, antes de nada, una
censura social del pensamiento y del lenguaje impuesto en los Estados
Unidos por los medios liberal-radicales, los grupos feministas,
homosexuales, y por ciertas minorías étnicas, con el fin de paralizar
la expresión de la derecha republicana. Pero en Francia,
lo "políticamente correcto", adquiere un perfil más severo que en los
Estados Unidos, es una vieja historia. Lleva al ostracismo a los que
no siguen la línea y los discursos oficiales de la ideología
hegemónica. En la universidad de los años 60 y 70, el antimarxismo
era políticamente incorrecto y sus detractores eran diabolizados
como "fascistas".

Lo políticamente correcto es la condición sine qua non para acceder a
los grandes medios de comunicación y no ser socialmente satanizado.
Es lo "políticamente chip". Decid "jóvenes salvajes" en lugar de
magrebíes amotinados. Hablad de incidentes y no de "razzia". Evocad
los "efectos colaterales" de las Fuerzas Aéreas estadounidenses en
Serbia, pero evitad sobre todo el tema incorrecto de los bombardeos
de los barrios del norte de Belgrado. Decid "fractura social" en vez
de "pauperización" y sobre todo para ser políticamente correcto, hace
falta ser etnomasoquista, es indispensable.

P-¿Cuál es entonces el lugar de los que tienen cosas que decir y
verdaderas preguntas que hacer?

R-Sobre todo no es necesario que se autocensuren y edulcoren sus
discursos. Para forzar la barrera de lo políticamente correcto yo
preconizo el pensamiento radical; es decir, el pensamiento verdadero
y afirmativo, del que hablaba Nietzsche en su "Como se filosofa a
martillazos". Frente al sistema es necesario aparecer como un
verdadero enemigo, y no como un falso amigo. Como ha escrito
Solzhenitsin, sólo siendo radical el discurso disidente podrá
desafiar la censura y alcanzar el oído del pueblo.

P-¿Por qué la extrema izquierda no representa una alternativa?

R-Porque sus ideas y sus hombres, los del trotskismo
internacionalista y cosmopolita, están ya en el poder. Porque su
discurso social está obsoleto y recentrado sobre la inmigración y la
xenofobia, sin tener en cuenta la defensa y la protección del
verdadero pueblo francés.

P-¿Qué es lo que le permite afirmar que el librecambismo caerá en
breve?

R-Mis posiciones son las de Maurice Allais, premio Nobel de economía.
El mundialismo librecambista no es viable a medio plazo pues descuida
las diferencias de factores de producción entre las distintas zonas y
suprime las regulaciones económicas. Es un semi-remolque con el
conductor dormido. Ahora bien, en una autopista, una cosa es segura:
siempre hay una curva en alguna parte.

Para ser breve, yo soy favorable a la teoría de la autarquía de los
grandes espacios: un espacio europeo de economía de mercado, sin
fiscalismo ni estatismo, pero operando contingentemente sobre las
importaciones exteriores, sobre todos los flujos, ya sean
financieros, materiales o humanos.

P-Usted ha puesto en evidencia los peligros del ascenso del
integrismo religioso, ¿no cree que pueda existir una forma moderada
de Islam?

R-No, el Islam laico y moderado no existe. El Islam es una
civilización teocrática donde la fe se confunde con la ley. Cuando el
Islam es mayoritario sobre un territorio, los cristianos y los judíos
tienen un estatus de inferioridad. El Islam no conoce ni la
tolerancia, ni la reciprocidad, ni la caridad hacia el no musulmán,
excluida la umma (comunidad de creyentes del Islam). A este respecto
la ingenuidad de los políticos y de los prelados es anestesiante.

P-Para usted, la inmigración no es una invasión, sino una
colonización poblacional. ¿No estamos ante una diferencia puramente
semántica?

R-Francia, en su historia, ha sufrido invasiones totales o parciales
por parte de alemanes, ingleses, rusos, etc. Sin embargo, ha seguido
siendo ella misma. Una invasión tiene carácter militar y la suerte de
las armas puede cambiar. La inmigración actual es una colonización
poblacional, con frecuencia consciente y vivida como una revancha
contra la civilización europea. Se pretende además definitiva. La
colonización de las maternidades, como subrayaba el general Bibeard,
es mucho más importante que la de las fronteras porosas.

P-Regresemos, si usted quiere, a la política. ¿Cómo explica los
ataques que el Frente Nacional viene sufriendo desde hace quince
años?

R-Como decía Jean Baudrillard en 1997, en Libération, si mi memoria
no me engaña (lo que ha servido para ser satanizado por el terrorismo
intelectual de sus colegas), "el Frente Nacional es el único partido
que hace política, allí donde los otros hacen marketing electoral".
Ahora bien, el sistema detesta a los que hacen política, y a los que
tienen ideas o proyectos de sociedad alternativos. Por otro lado, el
Frente Nacional se parece a un médico que osa decir a su paciente que
tiene cáncer y que debe hacerse operar. Es siempre desagradable de
entender.
La acusación neutralizadora de "racismo" y "fascismo" (en otro tiempo
lanzada contra Raymond Aron, allá por 1968, porque no era estalinista
ni marxista) no son ni siquiera presa seria para los que las
profieren. Son anatemas para-religiosos, excomulgaciones lanzadas
contra todo grupo constituido que conteste los dogmas oficiales de la
clase intelo-político-mediática en el poder.

P-Si le entiendo bien, ¿los partidos del gobierno formarían entonces
una suerte de partido único al que podríamos llamar también Frente
republicano?

R-Vivimos dentro de un régimen totalitario a la occidental, más
sutil, pero emparentado con los regímenes soviético o iraní. La
mayoría y la oposición oficiales no discuten más que de puntos de
doctrina secundarios, pero siguen perteneciendo a la misma ideología,
la única autorizada. Difieren algo sobre los medios, pero no sobre
los fines. Dicho "Frente republicano" (que en realidad ha usurpado
escandalosamente este bello vocablo romano de res publica, igual que
el concepto griego de demokratia) incluye varios frentes. Sobre las
opciones generales, están todos de acuerdo. En la actualidad, y
empleo para ello personajes de Hergé, el señor Chirac se asemeja al
capitán Haddock, el comandante ebrio y sin poder a cargo del
Karaboudjian que transporta el opio, y el señor Jospin al teniente
Allen, que es el verdadero jefe a bordo. ¡Que llegue pronto Tintín!

P-El Frente Nacional sería entonces la única novedad política después
de 50 años...

R-Eso son los historiadores del año 2050 los que lo dirán. Nosotros
hemos llegado a un punto en el que, como he tratado de explicar en mi
ensayo L'archéofuturisme, hemos vivido una convergencia de
catástrofes. Por primera vez desde el hundimiento del Imperio Romano,
nuestra civilización está globalmente amenazada (étnica, demográfica,
cultural, ecológica, económicamente...). Es el "caso de urgencia", la
Ernstfall de la que hablaba Carl Schmitt. Vivimos unos tiempos y unas
apuestas más cruciales que, por ejemplo, la derrota de 1940. Se trata
de salvar un pueblo y una civilización. En este sentido, la misión y
la ambición de movimientos como el suyo debe ser de orden histórico
más que político. Se trata de "Gran Política" en sentido
nietzscheano. En estos tiempos crepusculares, un movimiento político
no puede tener futuro si no se afirma como el único defensor de un
proyecto revolucionario, que se reivindica (como fue la genial
táctica de Charles de Gaulle en 1940) como el último recurso.

Lo esencial no está en ser una "novedad política", lo esencial es, de
verdad, imponerse como una novedad "histórica".

[Entrevista realizada por François Delancourt para Français d'abord,
publicación del Frente Nacional Francés. Traducción: Alfonso Jaular
Llama]