sexta-feira, janeiro 31, 2020

SOBRE A GESTA FEMINISTA NO IRÃO

Numa rara entrevista concedida em Outubro de 1979 pelo Aiatolá Ruhollah Khomeini, a já falecida jornalista italiana Oriana Fallaci sustentou que o véu era símbolo da segregação imposta pela revolução islâmica às mulheres. "Os nossos costumes," respondeu Khomeini, "não são da sua conta. Se não gosta da vestimenta islâmica, não é obrigada a usá-la, porque a vestimenta islâmica é boa e adequada para as mulheres jovens."
"Muita gentileza da sua parte," respondeu Fallaci. "E aproveitando o ensejo, vou tirar este farrapo medieval, ridículo, agora mesmo." Fallaci tirou o véu e deixou o recinto sem dizer nada. Mulheres iranianas, copiando Fallaci, estão a liderar manifestações de protesto contra o regime.
Logo depois de o regime iraniano admitir ter derrubado o avião de passageiros ucraniano em 8 de Janeiro, as mulheres iranianas fora da capital Teerão começaram a arrancar posteres do terrorista assassinado, General Qasem Soleimani. Poucas horas antes, os aiatolás atacaram a base de Ain al-Assad no Iraque, que aloja tropas americanas. Mais cedo circulou uma foto da árbitra iraniana Shohreh Bayat no Campeonato Mundial de Xadrez Feminino, apitando uma partida sem o uso do véu. "As pessoas deveriam ter o direito de se vestir como bem entenderem, não deveria ser algo imposto,"salientou, Bayat contestando a lei iraniana que obriga a obediência restrita ao código de vestimenta islâmico para as mulheres.
"Devo começar com olá, tchau ou condolências? Olá povo oprimido do Irão, tchau nobre povo do Irão, as minhas condolências a vocês que estão sempre de luto", escreveu Kimia Alizadeh, medalha de bronze no Taekwondo pelo Irão nos Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro, depois de se mudar para a Europa. Também protestou contra o uso "obrigatório do véu. "
A 13 de Janeiro, três apresentadoras pediram demissão da TV pública iraniana, Emissora da República Islâmica do Irão (IRIB). "Perdoem-me pelos 13 anos de mentiras que vos transmiti", assim se desculpou Gelare Jabbari numa postagem no Instagram depois de as autoridades do país negarem durante dias que um avião de passageiros ucraniano tinha sido derrubado pela Guarda Revolucionária do Irão, matando todos os 176 passageiros e tripulantes a bordo.
Essas auto-exiladas mulheres iranianas lembram os dissidentes da Cortina de Ferro da União Soviética, que conseguiam refúgio no Ocidente. O papel deles na derrota da União Soviética foi crucial: abriram os olhos da opinião pública ocidental para a realidade do seu país.
As mulheres iranianas que hoje contestam abertamente os mulás, lembram o período anterior à revolução Islâmica de 1979, quando não era obrigatório o uso do véu .As fotos daquela época mostram mulheres sem o véu. Da noite para o dia as roupas mudaram "de mini-saia para hijab. "
"Lamento dizer que o xador foi imposto às mulheres", ressaltou Zahra Eshraghi, neta do Aiatolá Khomeini. "Obrigatório em prédios do governo e na escola da minha filha. Esta vestimenta, tradicional modo de se vestir iraniano, transformou-se em símbolo de revolução."
A última imperatriz do Irão, Farah Diba, observou que "na nossa época, as mulheres actuavam nos mais diversos segmentos da sociedade. Em determinado momento, o número de iranianas que frequentavam a universidade era maior que o dos homens". Mas "agora elas são abusadas, desrespeitadas e sem direitos, ainda assim, são incrivelmente corajosas".
É possível ver numa foto de 1979 como as mulheres saíram às ruas para protestar contra o véu. "A foto foi tirada em 8 de Março de 1979, um dia após a hijab se tornar obrigatória, decretando que as mulheres no Irão teriam de usar o véu para saírem de casa", assinalou a fotógrafa HengamehGolestan. "Muitos em Teerão entraram em greve e tomaram as ruas. Foi uma enorme manifestação com a participação de muitas mulheres e homens também... Estamos a lutar pela liberdade". Desde então as mulheres não mais saíram  sem o véu.
Naquele momento 100 mil mulheres protestavam contra o governo islamista. Hoje, corajosas iranianas estão liderando a revolta contra o regime iraniano. Elas sabem o preço disso: muitas que participaram dos protestos contra o regime foram violentadas e torturadas na prisão. Os mulás também sabem que 40 milhões de mulheres iranianas estão sendo monitorizadas e que se essas mulheres como um grupo se rebelarem contra a charia, a revolução islâmica irá implodir. Esse temor pode ser em parte a razão pela qual o regime aponta o Ocidente como bode expiatório.
Quando o actual "guia" supremo do Irão, Aiatolá Ali Khamenei, fez um discurso sobre o véu, culpou os "inimigos" do Irão por procurarem "ludibriar um punhado de meninas para que tirassem os seus hijabs na rua". Em 2009, o símbolo dos protestos iranianos era Neda Agha-Soltan, uma jovem assassinada pelo regime. O caso de Sakineh Mohammadi Ashtiani, outra iraniana condenada à morte por apedrejamento supostamente por "adultério", provocou comícios em França, que provavelmente tiveram certo peso na sua posterior soltura. Dois anos atrás, outra iraniana, Vida Movahedi, tornou-se símbolo do desafio em Teerão depois de ter acenado com um véu branco.
Livros sobre a dissidência iraniana, como Persepolis e Reading Lolita in Tehran, foram escritos por mulheres. As mulheres estão lutando contra os aiatolás. As 1.500 pessoas mortas pelo regime do Irão na recente violenta repressão contra as manifestações de protesto, conforme relatos de funcionários do Ministério do Interior iraniano à Reuters, incluíam cerca de 400 mulheres.
De acordo com a escritora Iraniana/francesa Chahla Chafiq: "o que fazem é uma afronta, acima de tudo no tocante à infernal ordem da República Islâmica que estabelece como sagrada a discriminação e a violência contra as mulheres em nome de Deus... A diabolização do corpo das mulheres como objecto do pecado, simbolizado pela obrigação de usar o véu implica numa série de proibições que alteram a vida das mulheres, que por sua vez são submetidas à constante humilhação e sofrimento".
A advogada Nasrin Sotoudeh, representante das manifestantes dos direitos humanos que protestavam contra a obrigatoriedade do uso do véu, foi condenada em Março a 38 anos e seis meses de prisão, dos quais terá de cumprir no mínimo 12 anos. As activistas Yasaman Aryani, sua mãe, Monireh Arabshahi e Mojgan Keshavarz, foram presas por postarem um vídeo no qual estavam sem o véu distribuindo flores a passageiros. Três mulheres acusadas de "desrespeitar o uso obrigatório da hijab " foram condenadas a um total de 55 anos. Shaparak Shajarizadeh, uma mulher de 43 anos de Teerão, foi condenada a dois anos de prisão por tirar o véu. Azam Jangravi, que segurava o véu acenando com ele com os braços levantados numa rua movimentada de Teerão, disse que a sua atitude era pela filha de oito anos. "Eu dizia a mim mesma: Viana não deveria crescer nas mesmas condições que nós crescemos neste país", ressaltou ela.
Ao que tudo indica os mulás farão tudo que estiver ao seu alcance para eliminar o movimento das mulheres. Eles têm vindo a condenar a 10 anos de prisão mulheres que compartilharam nas redes sociais vídeos em que tiram os véus, além de incorporarem 2 mil novas unidades de "patrulhamento ideológico" para acabar com o movimento das mulheres. O regime iraniano também está produzindo vídeos de propaganda sobre o hijab. Uma menina que tentou entrar num estádio de futebol em Teerão disfarçada de homem, botou fogo no próprio corpo após o julgamento. As mulheres iranianas têm "o maior índice de suicídio de mulheres e meninas de todo o Médio Oriente". Setenta por cento dos suicídios no Irão são cometidos por mulheres, que têm tanto a perder sob este regime.
O véu, no entanto, não é o único problema delas. Por trás do véu, há mais riscos para as mulheres do Irão: dançar, cantar, ouvir música ou até mesmo um aperto de mãos de homens. Antes de 1979 as mulheres iranianas eram livres. Elas querem a liberdade de volta.
"A chama do feminismo está viva no Irão", relatou a Foreign Policy. Se de um lado as feministas iranianas mostram a sua coragem ao se recusarem a usar o hijab, as feministas ocidentais que usam chapéus cor de rosa abandonaram-nas da forma mais mesquinha possível. Federica Mogherini, ex-chefe de política externa da UE que costumava usar um xador em visitas oficiais ao Irão, tirava selfies ao lado de legisladores iranianos, não disse uma palavra sobre essas extraordinárias mulheres.
Masih Alinejad, que ajudou a encabeçar a campanha das iranianas contra o uso forçado do véu, abordou o caso das mulheres que actuam na política ocidental que usavam o véu ao visitarem o Irão: "permitam-me deixar claro uma coisa: dizer que uma lei discriminatória faz parte da nossa cultura é um insulto à nossa nação", salientou ela. O governo iraniano de imediato prendeu os seus familiares.
Uma recente legislação penal em Brunei, morte por apedrejamento em caso de relação sexual entre homens ou por adultério, causou uma comoção internacional. O Irão, no entanto, faz a mesma coisa: mata homossexuais e enforca mulheres no caso de "adultério." Porque é a barbárie iraniana tolerada com tanta facilidade no Ocidente?
A revolução iraniana de 1979 criou o primeiro país moderno com base nos princípios islâmicos. Os aiatolás provaram que a governança baseada na charia era possível logo na primeira empreitada moderna ao estabelecer uma teocracia muçulmana. O cerne desse sistema é a opressão às mulheres.
Há trinta anos o Muro de Berlim caiu pelas mãos de cidadãos comuns que queriam recuperar a liberdade de movimento. Hoje o muro do regime iraniano também poderia cair pelas mãos dessas mulheres comuns que querem recuperar a liberdade de vestir o que gostam. Elas estão corajosamente a recusar-se a pisar nas bandeiras de Israel e dos EUA e usufruindo novamente o vento entre os seus cabelos.
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Giulio Meotti, Editor Cultural do diário Il Foglio, é jornalista e escritor italiano.
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Fonte: https://pt.gatestoneinstitute.org/15502/mulheres-iranianas-desafiam-mulas?fbclid=IwAR0TPlRbvh92nwrszccvmopTF_pa60ep0uGcFntTAA8Z17xs3-UJObXkWlE

quinta-feira, janeiro 30, 2020

CULTO RELIGIOSO NO DINAL DO ANO PASSADO NA GRÉCIA


Fonte: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10221442792079243&set=pcb.10157756500958674&type=3&theater

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Visita e culto na caverna das Ninfas, Nympholḗptou, em Voula, Ática, Grécia; cerimónia em homenagem a Pã e às Ninfas.

quarta-feira, janeiro 29, 2020

JOVEM FRANCESA PRECISA DE ESTAR ESCONDIDA POR TER MANIFESTADO NA INTERNET A SUA OPINIÃO CONTRA O ISLÃO



Esta jovem francesa de dezasseis anos tem agora de estar escondida, nem sequer pode ir à escola e precisa de receber apoio psicológico... porque recebeu centenas de mensagens de ódio e ameaça de violação e de morte, pura e simplesmente porque manifestou na Internet a sua opinião contra o Islão.
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Fonte: https://www.jihadwatch.org/2020/01/france-girl-16-receives-death-threats-and-200-messages-of-pure-hatred-a-minute-for-insulting-islam-online?fbclid=IwAR2B3ZdH3W0e36nXVszgOGdE25BeagtwoyvL4_X2KzC6FZA2qy_akni1jUA

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Confirma-se que o multiculturalismo e a imigração oriunda do terceiro-mundo é inimiga mortal da liberdade de expressão dos Europeus - o que facilmente incidirá especialmente sobre as europeias, que são as primeiras vítimas naturais da imigração em massa oriunda do terceiro-mundo mais patriarcal e opressor das mulheres.

POVO DE ILHAS GREGAS MANIFESTA-SE CONTRA A IMIGRAÇÃO


Moradores das ilhas gregas de Lesbos, Samos e Chios entraram em greve na quarta-feira, zangados com os campos de imigrantes transbordantes.
Sob o lema "queremos as nossas ilhas de volta, queremos as nossas vidas de volta", os habitantes das ilhas fecham lojas e fecham serviços públicos, como as pessoas demonstravam nas ruas, agitando bandeiras gregas.
O correspondente da DW, Max Zander, twittou que houve uma participação "maciça" no protesto da política anti--imigração em Mytilini, Lesbos.
Os sindicalistas e os legisladores regionais exigiram que o governo grego transportasse imediatamente os milhares de imigrantes presos em campos para o continente após o registo. Alguns dos campos têm 10 vezes a capacidade pretendida.
Os organizadores do protesto disseram que também estão buscando mais informações sobre os anúncios do governo de que ele construirá mais campos nas ilhas.
'A nossa ilha não mais pode ser o local de almas perdidas'
"Não podemos continuar lidando com essa situação na nossa pequena cidade", disse Giorgos Stantzos, presidente da câmara de Vathy, a principal cidade da ilha de Samos.
"A nossa ilha não mais pode ser o local de almas perdidas e pessoas que sofrem", disse Kostas Moutzouris, governador da região norte do Mar Egeu, à emissora grega ERT Open.
Governadores e presidentes de câmara da região planeiam viajar para Atenas na Joves para apresentar a sua demanda ao governo. O governo grego, sob o primeiro-ministro conservador Kyriakos Mitsotakis, anunciou em Outubro de 2019 que deseja enviar 10.000 imigrantes de volta à Turquia até o final de 2020 como parte de uma abordagem mais rígida à imigração.
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Fonte: https://www.dw.com/en/greek-islanders-strike-against-migrant-camps/a-52107659

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O Povo está vivo e não se deixa inibir pelo complexo de culpa que as elites lhe quiseram e querem impor - o Povo cada vez mais revela que não quer ser obrigado a partilhar o seu lar com alógenos, muito menos os do terceiro-mundo. Assim, as elites governativas começam a ter de fazer a vontade à população ou pelo menos a tomar medidas, ainda que meramente cosméticas, para tranquilizar o autóctone...

FINLANDESA ASSASSINADA POR EX-NAMORADO ÁRABE QUANDO ELA SE QUIS SEPARAR DELE



A nacionalista finlandesa Tiina Wiik informa no seu Twitter que em Hämeenlinna, Finlândia, uma jovem finlandesa que falava mal dos homens finlandeses nas redes sociais e resolveu unir-se a um árabe, quis depois largá-lo mas ele não lho admitiu e matou-a...
Têm havido outros casos destes na Finlândia: alógenos muçulmanos a assassinarem as mulheres que já não os querem - um afegão violou e queimou a sua ex-namorada e um iraquiano decapitou uma mulher de meia idade que estava a tentar afastar-se dele.
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Fontes: 
https://twitter.com/SwanOfTuonela/status/1220469907692933120?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1220469907692933120&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.jihadwatch.org%2F2020%2F01%2Ffinland-woman-who-complained-about-finnish-men-is-murdered-by-her-muslim-migrant-boyfriend
https://www.jihadwatch.org/2020/01/finland-woman-who-complained-about-finnish-men-is-murdered-by-her-muslim-migrant-boyfriend?fbclid=IwAR2XCtgzP2CC16tAxwfKsUqEwb8DAhJLharikn2HwDBB9yMvGydWhs_oeRY

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Não admira. Pois se até numa cultura laica há homens que se sentem diminuídos quando as mulheres os querem abandonar, quanto mais não haverá quando os homens têm uma legitimação religiosa para isso...

A NOVA VIOLAÇÃO DA EUROPA


IMÃ EGÍPCIO CONFIRMA QUE A HISPÂNIA É COMO A PALESTINA - PERTENCE POR DIREITO AO ISLÃO



https://www.youtube.com/watch?v=KQP0jUsHVYc&feature=share&fbclid=IwAR3vGJ7Xfhwqu6r51UOJQqOLfC6dYebcUd33rnVfEb1dAV-kvXQLFhpYa-M 

Em entrevista concedida a um canal de TV da Irmandade Islâmica na Turquia, o imã egípcio Sheikh Ayman Khamis faz uma promessa ao Ocidente: “Tomaremos Al-Ândalus (a Península Ibérica) dos Espanhóis assim como tomaremos a Palestina dos Judeus. Jamais esquecemos as nossas terras.” Enquanto a disputa por terras se limitava à chamada Palestina, e sangue era derramado somente nas ruas de Israel, a Europa olhava os ataques terroristas com indiferença quando não culpava as próprias vítimas (os Judeus) pelo seu infortúnio. Agora, com a recente invasão islâmica na Europa, fica cada vez mais claro que Israel é somente um pequeno ponto no mapa a ser conquistado pelos jihadistas. Os “oprimidos” decidiram expandir a sua lista de opressores e os seus “ataques moralmente justificados” já não se limitam a Israel. Agora as bombas explodem em Bruxelas, “decepticons” atropelam gente em Barcelona, pessoas são esfaqueadas na Finlândia e terras do Velho Mundo são reivindicadas por islamitas. A Europa começa a experimentar um pouco das dores que há muito tempo afligem os israelitas. Resta saber se o espírito de Astúrias ainda habita a Península, e se a auto-determinação do resto da Europa será forte o suficiente para se defender desta ameaça.  

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Nada de novo para quem saiba o que é o Islão. Na visão do mundo estritamente muçulmana, a Península Ibérica é a mesma coisa que a Palestina - dar-al-kufr taari, ou seja, terra do infiel que já pertenceu (pela força) aos muçulmanos. A sua recuperação por parte das hostes islâmicas é uma questão de honra - e quem seja contra a existência de Israel, é também, pela lógica, contra a existência de Portugal e das outras nações ibéricas.

terça-feira, janeiro 28, 2020

PNR QUER REMIGRAÇÃO QUE INCLUA A DEPUTADA DO «LIVRE»



Soube-se hoje que o Partido Livre apresentou uma proposta de alteração ao Orçamento do Estado para 2020, na qual pretende que o "património das ex-colónias presente em museus portugueses possa ser restituído", por forma a "descolonizar a cultura". 
Pela nossa parte, imbuídos de um espírito dialogante, consideramos que tal proposta, merecedora da devida atenção, deverá conhecer uma adenda. Assim, propomos:
- A devolução do património ultramarino deverá obedecer ao princípio da reciprocidade, ficando os Estados receptores desse património obrigados a restituir a Portugal todo o património material construído pelos colonialistas portugueses.
- Descolonizar os imigrantes das ex-colónias que vieram para a terra dos colonialistas portugueses, através da sua REMIGRAÇÃO progressiva e total, incluindo obrigatoriamente a Deputada Joacine Katar Moreira. 
- Descolonização linguística das ex-colónias e ex-colonizados por forma a evitar o seu permanente sofrimento resultante da comunicação na língua dos racistas e colonialistas portugueses.
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Fonte: https://www.facebook.com/PNR.Partido.Nacional.Renovador/photos/a.116919651674158/3020955651270529/?type=3&theater

PSP EMBOSCADA EM BAIRRO ALTAMENTE AFRICANIZADO

PSP alvo de emboscada com pedras e lixo a arder em bairro de Loures. Homem chama polícia para recuperar carro furtado que estava na Quinta da Fonte e é expulso por encapuzados.
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Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/psp-emboscada-com-pedras-e-lixo-a-arder?utm_medium=Social&utm_source=Facebook&utm_campaign=BotoesSite&fbclid=IwAR0RmlqmKNv2f_wlYcYEUCqzrVu2Y1cLQ4HzU113PgPc93s2cLT4mIoitjI

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Ao longo de mais de meio século tem-se constatado que as sociedades em que brancos estão obrigados a coexistir com negros  correm sempre mal - seja na Quinta da Fonte, na Amadora, em Paris, em Londres, no Soweto, em Luanda, no Rio de Janeiro ou em Chicago... A que ponto teremos de chegar para nos livrarmos disto?

SOBRE O AVANÇO DA INTIMIDAÇÃO ISLAMISTA EM FRANÇA

"Cinco anos após os assassinatos na redacção da revista Charlie Hebdo e no hipermercado Kasher, a França aprendeu a conviver com a ameaça islamista", escreveu Yves Thréard, editor adjunto do diário Le Figaro.
"Não passa um mês... sem que haja um assassinato no nosso solo acompanhado do grito 'Allahu Akbar'... Qual o propósito de combater os efeitos do islamismo se não lidarmos com as origens dessa ideologia de morte? Nessa frente, no entanto, a negação compete com a ingenuidade. Nada mudou nos últimos cinco anos. Muito pelo contrário."
"Em nome da diversidade, da não discriminação e dos direitos humanos, França aceitou uma série de golpes contra a sua cultura e história... Os islamistas são um assunto delicado e extremamente controverso. Continuam a luta que, mesmo sem armas, tem toda a sedução de uma guerra de civilizações. Será que o famoso 'espírito Charlie', que alguns achavam que estava florescendo após os ataques de Janeiro de 2015, é apenas uma ilusão? "
A França marcou em 7 de Janeiro de 2020 o quinto aniversário do atentado jihadista que deixou mortos e feridos na redacção da revista satírica Charlie Hebdo. No mês passado, a senadora Nathalie Goulet alertou sobre a probabilidade de mais ataques. "Em França, estamos diante de um problema sério e precisamos de tomar providências no sentido de impedir que extremistas possam agir. Do jeito que as coisas estão, haverá mais ataques", salientou Goulet.
Tudo leva a crer que há 12 mil islamistas radicais na lista de suspeitos que têm alguma ligação com terrorismo em França", contudo, acredita-se que somente uma dezena esteja sendo monitorizada 24 horas por dia".
Esta semana foi marcada por uma nova série de ataques terroristas perpetrados por islamistas: a polícia feriu um homem que empunhava uma faca numa rua na cidade de Metz, dois dias depois de um radical islamista suspeito ter esfaqueado um homem até à morte no subúrbio Villejuif de Paris, acto este que os promotores estão tratando como ataque terrorista. Nos dois incidentes, os agressores gritavam "Allahu Akbar". Este tipo de ataque foi chamado de "jihad comum" num editorial no Le Figaro desta semana.
Em 7 de Janeiro de 2015 os cartunistas e jornalistas Cabu, Charb, Honoré, Tignous e Wolinski, a psicanalista Elsa Cayat, o economista Bernard Maris e o polícia Franck Brinsolaro foram assassinados a tiros pelos irmãos jihadistas Chérif e Saïd Kouachi. A edição de aniversário de 2020 da Charlie Hebdo homenageou as vítimas do massacre e bateu de frente com os "novos gurus do pensamento monolítico" que almejam impor a censura do politicamente correto.
A explosão de indignação do povo francês que se reuniu em Paris para uma imensa demonstração de protesto em 11 de Janeiro de 2015 não foi o suficiente para despertar o espírito de resistência dos líderes e das elites franceses em relação ao islamismo e seus colaboradores. "A gravidade da questão política islamista em França é tremendamente subestimada", salienta o advogado Thibault de Montbrial, presidente do Centro de Estudos de Segurança Interna da França.
Num país que costumava defender a liberdade de expressão, a auto-censura dispara. "Para os humoristas franceses é sempre fácil debochar do papa e dos católicos, é sempre fácil debochar dos Judeus, é sempre fácil debochar dos protestantes". confessa o colunista de longa data da Charlie Hebdo Patrick Pelloux. Já quando se trata do Islão, não é assim tão fácil. "A sensação é que essa religião é assustadora. A palavra Islão é assustadora, nesse quesito os terroristas venceram". A submissão avança.
À medida que as prisões francesas foram virando terreno fértil para os jihadistas, a islamização nos subúrbios das cidades, das periferias, prossegue a todo vapor. Recentemente a revista semanal Le Point dedicou uma reportagem de capa aos "territórios conquistados pelos islamistas". Em muitas dessas regiões a violência está fora de controle, 1.500 carros foram incendiados na virada do ano. No livro recentemente publicado: "Les territoires conquis de l'islamisme" ("Os territórios conquistados pelo islamismo"), de Bernard Rougier, o professor da Universidade Sorbonne-Nouvelle e director do Centro de Estudos Árabes e Orientais, explica que o islamismo é um "projeto hegemónico", que fragmenta bairros da classe trabalhadora. Esses "ecossistemas", segundo ele, trabalham com a "lógica da ruptura" da sociedade francesa, os seus valores e as suas instituições, montada em mesquitas, livrarias, clubes desportivos e restaurantes halal.
Hugo Micheron, pesquisador da Ecole Normale Supérieure, sugeriu que os jihadistas se sentem à vontade no "isolamento territorial e comunitário". "Hoje," salientou a presidente do Conseil supérieur des programmes, Souâd Ayada, do Ministério da Educação: "a visibilidade do Islão em França está saturada pela força do véu e da jihad".
Ao mesmo tempo em que os pregadores e recrutadores islamistas estão nas ruas atrás de mentes fracas que formarão a linha de frente da guerra santa, o Islão político vai elaborando listas eleitorais nos subúrbios franceses. O presidente Emmanuel Macron foi contrário ao banimento desses grupos políticos. "A França é uma república islâmica embrionária" observou o romancista argelino Boualem Sansal. Naqueles "territórios", ressaltou ele, encontram-se inúmeros terroristas que atacam a França, dos irmãos Kouachi da Charlie Hebdo aos jihadistas que assassinaram um sem-número de pessoas na Casa Noturna Bataclan.
Duas populações que vivem "lado a lado" logo estarão "frente a frente", assinalou Gérard Collomb, ex-ministro do interior. Tinha razão. Os islamistas também estão infiltrados nas instituições públicas.
Além disso os islamistas recrutaram dezenas de soldados franceses e ex-militares que se converteram ao Islão. Muitos vieram das unidades de comando com experiência no manuseio de armas e explosivos. A França está-se a transformar numa "sociedade de vigilância" na luta contra a "Hidra" da militância islamista, conforme salientou Macron.
Desde os cinco anos do massacre da Charlie Hebdo, cujo alvo era a liberdade de expressão, os islamistas perpetraram atrocidades contra um padre de uma igreja católica em Rouen, um ataque em pleno feriado nacional (no Dia da Queda da Bastilha em Nice), contra as comunidades judaicas (de Paris a Toulouse) e contra cidadãos comuns. Em Outubro passado um islamista atacou uma das construções mais seguras de França: a monumental sede da polícia de Paris, perto da catedral de Notre Dame, onde matou quatro dos seus colegas. "Este é um divisor de águas no terrorismo islamista", ressaltou Gilles Kepel, especialista em Médio Oriente e jihadismo.
"É difícil acreditar que a polícia em que depositamos a nossa confiança para nos proteger e que teoricamente deveria ser o nosso último baluarte contra o terrorismo possa ela própria ser vítima desse terrorismo, com gargantas cortadas justo no templo da Chefia da Polícia".
Na esteira do ataque, sete polícias "suspeitos de radicalização", tiveram as suas armas confiscadas.
"Tenho a impressão de que as nossas defesas imunológicas entraram em colapso e que o Islamismo está vencendo",ressalta o escritor francês Pascal Bruckner.
"As suas principais exigências foram atendidas: ninguém mais se atreve a publicar caricaturas de Maomé. A auto-censura predomina... O ódio é dirigido contra aqueles que resistem em ocultar informações e não contra aqueles que as ocultam. Isso sem falar da 'psiquiatrização' do terrorismo para melhor inocentar o Islão. Se nos dissessem no início dos anos 2000 que em 2020 cerca de 20 cartunistas e intelectuais franceses estariam sob protecção policial, ninguém acreditaria. O limiar de servidão aumentou."
Cinco anos após os assassinatos cometidos pelos terroristas contra a Charlie Hebdo, a liberdade de expressão é menos livre em França. "Hoje ninguém publicaria as caricaturas de Maomé", sustentou recentemente Philippe Val, ex-editor da Charlie Hebdo.
"Nos últimos cinco anos tenho ido mais ou menos todo os meses à esquadra de polícia para registar uma queixa sobre ameaças de morte, não insultos, ameaças de morte", salienta Marika Bret, hoje jornalista da Charlie Hebdo.
Em Paris, cinco anos após os assassinatos na Charlie Hebdo, houve uma grande marcha de protesto não contra o terrorismo, mas contra a "islamofobia". "Voltaire esvaece diante de Maomé e o Iluminismo diante da submissão", escreveu o autor Éric Zemmour. E o Catar continua financiando livremente a construção de mesquitas na França.
Em 2017, dois anos após o assassinato de judeus num ataque terrorista num supermercado kasher em Paris, Sarah Halimi, uma mulher judia foi torturada e assassinada no seu apartamento em Paris pelo seu vizinho, KobiliTraoré, aos gritos de "Allahu Akbar". Um tribunal de recursos deliberou recentemente que Traoré gritava porque tinha fumado maconha e portanto "não era criminalmente responsável" pelas suas acções. Conforme realçou o rabino-chefe da França, Haim Korsia, é uma "licença para matar judeus".
"O anti-semitismo hoje é tão flagrante que seria difícil ocultá-lo sem cair no ridículo" salientou o historiador Georges Bensoussan. "O tabu são os anti-semitas", o que significa que hoje na França é tabu dizer que o islamismo é a fonte mais importante de anti-semitismo.
Uma semana após o ataque terrorista contra a redacção da Charlie Hebdo na qual nove funcionários foram mortos e outros quatro ficaram feridos, a revista publicou uma capa retratando o Profeta do Islão com uma lágrima na bochecha dizendo: "Tout est Pardonné" ("está tudo perdoado"). Cinco anos depois, parece que em última análise realmente tudo está perdoado. Então, muitos disseram orgulhosamente: "Eu sou Charlie". A maioria provou que não era.
Giulio Meotti, Editor Cultural do diário Il Foglio, é jornalista e escritor italiano.
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Fonte: https://pt.gatestoneinstitute.org/15494/franca-republica-islamica

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Comprovações em cima de comprovações da total incompatibilidade entre a liberdade ocidental e a iminvasão oriunda do terceiro-mundo. A partir daqui, Resistência só há uma - o Nacionalismo democrático.


segunda-feira, janeiro 27, 2020

«PORMENORES» DA «INFORMAÇÃO EM MOVIMENTO»

A Polícia da Amadora recebe ameaças de morte por causa da detenção de uma africana agressiva; a SIC, sempre tão «escrupulosa» a esconder as caras de criminosos, mostra desta vez a cara do agente que deteve a africana. «Jornalismo consciente» ou terrorismo sonso...

QUATRO ALEGADOS «JOVENS» DETIDOS POR AMEAÇAS E ROUBO EM ALCOCHETE

Os jovens, “três cidadãos nacionais e um estrangeiro”, foram detidos no âmbito de uma acção de patrulhamento dos militares da GNR na vila de Alcochete.
Em comunicado, esta força de segurança adiantou que os detidos estavam, no momento em que foram abordados, “a roubar dois jovens através ameaças e coacção”.»
Fonte: https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/quatro-jovens-detidos-por-roubo-atraves-de-ameacas-e-coacao-em-alcochete?fbclid=IwAR0kbmdvyCrPNbBL7a8ZMlFH75LwsRKLAoYnkRc46GkgkL25G1v8WLvGrkg
O PNR quer o agravamento de penas de prisão para crimes violentos - e a expulsão definitiva de criminosos estrangeiros.
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Fonte: https://www.facebook.com/nuno.carvalhana.1?__tn__=%2CdC-R-R&eid=ARCYoREbqgvbBE1Jm2CrzwAp4ss1xXBuXgbnGx2D_-5vhbkuFizBgV_JD4wO8GBN4R8nXwFi59qxcRvx&hc_ref=ARTRn8f5gy8eAKKKU8hL3HABJzGv2LpXrN196cD8qDdYT9894viHaAVEU-C44y10Kig&fref=nf

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Um era estrangeiro, os outros eram nacionais... resta saber desde quando, uma vez que a imprensa pode revelar que eram «jovens», mas não pode revelar a sua identidade étnica, porque a idade interessa porque sim, a raça é que não interessa porque não, porque é pecado falar em raças...

ALEMANHA - SÍRIO ASSASSINA GRÁVIDA E FERE DUAS PESSOAS

Na cidade alemã de Reutlingen, um «refugiado» sírio assassinou uma mulher grávida com uma catana; usando a mesma arma, feriu outra mulher e também um homem; foi detido pelas autoridades depois de um condutor o atropelar, ao volante de um BMW.
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Fonte: https://www.dailymail.co.uk/news/article-3705823/Machete-wielding-attacker-kills-woman-injures-two-new-German-outrage.html?ito=facebook_share_article-top&fbclid=IwAR0CLNhwqGDE47mKpD4i0F09iMt7AeyB4ZFnUB4IhlCUH8wX9cZqN1BIFGk

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Isto com esta gente na Europa há sempre um componente de «imprevisto» no quotidiano europeu - um «imprevisto» que invariavelmente dá merda, mas pronto, é um contributo todo ele feito de calor humano para tornar mais quente o ambiente na fria Europa...

domingo, janeiro 26, 2020

MOTORISTA QUE CHAMOU A POLÍCIA DEVIDO A COMPORTAMENTO DE PASSAGEIRA AFRICANA FOI BRUTALMENTE AGREDIDO EM MASSAMÁ

Foi agredido em Massamá o motorista da empresa Vimeca que, no domingo passado, chamou a Polícia para denunciar a passageira Cláudia Simões, que alega ter sido depois espancada pelo agente da PSP que a deteve.
Fonte da Direcção Nacional da PSP confirmou ao JN que a vítima das agressões é o mesmo motorista que denunciou Cláudia Simões à Polícia, por a filha viajar sem bilhete, depois de várias informações contraditórias sobre a identidade do condutor.
Ao que o JN apurou, o homem foi esmurrado ao início da noite desta Vernes quando ia começar um serviço, na Avenida 25 de Abril, em Massamá. Estaria a sair de um café, onde tinha ido para comprar um bolo antes de iniciar uma viagem, quando foi surpreendido por um grupo de desconhecidos que o agrediu violentamente. ​​Testemunhas no local contaram que o homem acabou por se refugiar dentro do autocarro. A vítima ficou com ferimentos na cabeça e foi transportada para o Hospital de S. Francisco Xavier, em Lisboa. Os suspeitos puseram-se em fuga.
"Não temos indícios de ferimentos com armas de fogo ou armas brancas", adiantou ao JN fonte da Direcção Nacional da PSP, sublinhando que os ferimentos, "de alguma gravidade", foram provocados apenas com recurso a "força física".
A vítima disse à PSP que o ataque foi uma "retaliação" pelo caso que envolveu a portuguesa, nascida em Angola, na Amadora.
Cláudia alegou ter sido agredida por um agente da PSP, na rua e depois no carro-patrulha que a transportaria à esquadra, no fim de uma viagem de autocarro em que seguia com a filha menor, que se teria esquecido do passe, segundo a sua versão dos factos. O agente foi alertado para a situação pelo motorista.
A PSP alega que a mulher foi detida por ter demonstrado uma atitude agressiva, acrescentando que o agente em causa utilizou "a força estritamente necessária para o efeito face à sua resistência". Cláudia foi entretanto indiciada do crime de resistência e coação sobre agente da autoridade, enquanto o agente envolvido não foi constituído arguido.
Tendo em conta as diferentes versões sobre as circunstâncias da ocorrência, o caso continua sob investigação. De acordo com a Direcção Nacional da PSP, a investigação inclui o interrogatório de todas as pessoas envolvidas, assim como a avaliação da "extensão dos ferimentos" da mulher detida e do polícia, ambos assistidos no Hospital Fernando da Fonseca, na Amadora.
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Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: https://www.jn.pt/justica/motorista-de-autocarro-que-denunciou-claudia-simoes-espancado-em-massama-11746746.html?fbclid=IwAR2gm-DdArkgE5YrX8gxVqUJYSUTDkn7aXcs0KMCl2rnMxJ5gph12dkO6Ko

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Sempre achei corajoso todo e qualquer profissional dos transportes que em zonas cheias de «jovens» se atreve a interpelar esses «jovens» quando eles não querem pagar bilhete ou fazem outras merdas...
Há que resistir através do voto - o voto é a arma do povo, sobretudo do Povo mais oprimido, seja pela classe política seja por invasores. Só há um voto que permite esta Resistência - o voto no Nacionalismo político democrático.

sábado, janeiro 25, 2020

«MORTE À PALESTINA» - GRITO DE MANIFESTANTES NO IRÃO

«MORTE À PALESTINA», gritam manifestantes iranianos - estão fartos do dinheiro gasto em apoio à causa muçulmana contra Israel.
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Fonte: https://www.jihadwatch.org/2020/01/in-iran-its-again-death-to-palestine?fbclid=IwAR0CLNhwqGDE47mKpD4i0F09iMt7AeyB4ZFnUB4IhlCUH8wX9cZqN1BIFGk

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É de facto de uma causa muçulmana que se trata, totalmente estranha ao Irão propriamente dito - Teerão era aliada de Telavive, o país do Xá Reza Pahlevi foi o segundo país muçulmano a reconhecer o Estado Judaico (a seguir à Turquia, que nessa altura era bem laica...) e forneceu-lhe petróleo depois da Guerra dos Seis Dias.
Coincidência ou não, a grande e lendária libertação dos Judeus do cativeiro na Babilónia foi obra dos Iranianos, mais concretamente de Ciro, rei dos reis da Pérsia... Um Irão futuramente libertado do regime dos aiatolas poderá ser um aliado de Israel e, sobretudo, do Ocidente, diante do gigante islâmico. É de esperar que esse trabalho esteja a ser feito pela inteligência israelita e ocidental.

sexta-feira, janeiro 24, 2020

SETE MUÇULMANOS DETIDOS POR PLANEAREM ATENTADO TERRORISTA EM FRANÇA

No noroeste de França, mais concretamente nos arredores de Brest, nação bretã, houve mais sete seguidores da religião da paz fundada por Maomé a serem detidos por planeamento terrorista. Preparavam-se também para seguirem caminho em direcção à Síria e ao Iraque, onde o califado ainda não foi eliminado.
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Fonte: https://www.jihadwatch.org/2020/01/france-seven-muslims-in-finistere-region-arrested-for-plotting-jihad-massacre?fbclid=IwAR28UQAFe7QguvjzVz7Qip6RqiIZuRrcWYUzbumttM55gWQkwxRTFVpNf_0

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Mais um contributo da iminvasão que dá outro colorido à vivência europeia...

quinta-feira, janeiro 23, 2020

DIA MUNDIAL DA LIBERDADE


O Dia Mundial da Liberdade celebra-se a 23 de Janeiro.
Em Portugal o Dia da Liberdade comemora-se a 25 de Abril mas a data internacional para celebrar a liberdade calha no calendário a 23 de Janeiro. A data foi criada pela ONU e proclamada pela UNESCO.
A liberdade é um direito de todos os seres humanos para realizarem as suas próprias escolhas, para traçarem o seu futuro e determinarem as suas opções de vida.
Liberdade na Declaração Universal dos Direitos Humanos
A Declaração Universal dos Direitos Humanos contempla a liberdade no Artigo 1.º: “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.”
Já o Artigo 2.º refere que: “Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação.”
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Fonte: https://www.calendarr.com/portugal/dia-mundial-da-liberdade/

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Liberdade, valor cardinal da civilização ocidental, que a considera, implícita ou até explicitamente, como condição sine qua non para que possa haver dignidade. É, também, um parâmetro da maturidade, porque constitui a maior distinção entre a menoridade e maioridade em termos individuais - é tradicionalmente o adulto quem, sendo «maior e vacinado», como sói dizer-se, não tem de dar satisfações da sua vida a ninguém. Esta é uma das definições e prerrogativas da dignidade do adulto, significando isto que só é verdadeiramente digna a sociedade em que haja liberdade para todos os seus cidadãos, todas as liberdades - todas as liberdades políticas, ou seja, as que se definem tendo em conta o espaço privado de cada um, de maneira a que a liberdade de um não interfira com a liberdade de outro - todas as liberdades incluindo, centralmente, a de expressão, que em quase todos os quadrantes políticos tem inimigos, aqueles que respeitam pouco o espaço alheio e visam impor as suas ideias, ou presença, contra e por cima dos direitos alheios, daí que o preço da liberdade seja a eterna vigilância, como disse alguém, porque ao virar da esquina ou nos meandros menos «suspeitos» há sempre quem quer reduzir o direito de outrem à manifestação da opinião individual. O Ocidente como civilização é a maior salvaguarda cultural, ideológica, política, contra essa ameaça à dignidade de todos e de cada um, motivo pelo qual inventou a Democracia, que é, como dizia Norberto Bobbio, o produto ideológico com mais sucesso na Europa e menos sucesso fora dela...

quarta-feira, janeiro 22, 2020

MAIOR REPRESENTANTE DA EXTREMA-DIREITA ITALIANA DIZ QUE MUDARIA A EMBAIXADA ITALIANA PARA JERUSALÉM SE VOLTASSE AO GOVERNO DE ITÁLIA

O primeiro-ministro italiano Matteo Salvini disse a um jornal israelita que reconheceria Jerusalém como capital de Israel se fosse eleito.
O político eurocéptico de Extrema-Direita, que lidera o partido Lega ("Liga"), está no topo das principais pesquisas políticas do país desde Setembro de 2018, mas uma eleição não é obrigatória por lei até Maio de 2023.
Numa entrevista lisonjeira com o diário israelita de Direita Israel Hayom, defendeu as suas decisões anti-imigração durante o seu breve período como vice-primeiro-ministro de Itália de Junho de 2018 a Setembro de 2019.
Defendi as fronteiras, a segurança e a dignidade do meu país, e tenho orgulho disso", disse ele.
Acusou a Esquerda italiana, "como nos Estados Unidos e Israel", de "buscar vingança nos tribunais depois de perder nas urnas", uma referência a processos judiciais contra ele e seu partido que incluem pedidos para lhe retirar a imunidade parlamentar.
Israel Hayom, que apoiou amplamente as acusações do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu de uma "tentativa de golpe" por promotores que trabalhavam nas suas investigações de corrupção, parecia concordar com a afirmação de Salvini de que os seus problemas legais foram causados ​​pelos "seus rivais implantando o sistema legal contra ele fora do seu poder" medo de que ele vença."
Questionado pelo jornalista Eldad Beck se Itália sob ele reconheceria Jerusalém como capital de Israel, Salvini respondeu: "Sim, com certeza".
A transferência de uma embaixada para Jerusalém é bem-vinda em Israel, mas frequentemente criticada no estrangeiro. Israel reivindica toda a Jerusalém como sua capital, enquanto os Palestinos vêem Jerusalém Oriental como a capital do seu futuro Estado.
Salvini atacou o anti-semitismo europeu, insistindo que era mais institucionalizado à Esquerda, e impulsionado em parte pelo Islão radical entre as populações imigrantes no continente.
Em Novembro passado, Salvini negou minimizar as ameaças feitas à sobrevivente e senadora do Holocausto de 89 anos por toda a vida, Liliana Segre, após o que recebeu protecção policial.
O Senado italiano, em Outubro, votou pela criação de uma comissão para combater a “intolerância, racismo, anti-semitismo e ódio” depois de Segre pedir esse inquérito, mas o partido da Liga de Salvini e outros partidos de Direita abstiveram-se na votação, provocando críticas por parte de Segre e de grupos anti-racismo.
O governo de Itália adoptou na Vernes a definição de anti-semitismo produzida pela International Holocaust Remembrance Alliance, que define algumas formas de destacar Israel como anti-semita.
"A Itália que adopta essa definição é importante, a fim de pôr fim à hipocrisia dos partidos de Esquerda em falar sobre boicotar Israel", disse Salvini.
Explicou: “Hoje, entre as partes envolvidas no governo [em Itália], há apoio ao Estado da Palestina, à Venezuela e ao Irão. A definição anti-semitismo permitir-nos-á esclarecer as suas posições, como na questão BDS. Há aqueles que lutam por um Estado para os Palestinos, mas negam o direito de auto-determinação aos Judeus. Essa contradição está enraizada na hipocrisia.
"A Itália demorou a adoptar essa definição internacional", lamentou.
A entrevista de Salvini foi publicada no sábado, um dia depois de o presidente de Honduras, Juan Orlando Hernandez, dizer que o seu governo transferirá a sua embaixada de Telavive para Jerusalém quando Israel abrir uma embaixada na capital hondurenha, Tegucigalpa.
Até agora, apenas os Estados Unidos e a Guatemala transferiram as suas embaixadas para a capital. A República Checa, a Hungria e a Austrália têm escritórios comerciais na cidade, com estatuto diplomático variável. A Eslováquia e a Ucrânia também prometeram abrir missões semelhantes em Jerusalém.
Em Dezembro, o Brasil abriu oficialmente um escritório comercial em Jerusalém, um movimento que autoridades de alto escalão disseram ser um precursor do país sul-americano que transferiu a sua embaixada para a capital israelita este ano.
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https://www.timesofisrael.com/italian-far-right-leader-salvini-says-hed-move-embassy-to-jerusalem-if-elected/?fbclid=IwAR2QdM1P41yKJ3FS1XNoaZ4FUyg67S6c24ZjQvt1cYFKBQO8GZx4SoTm0HU

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Um bom sinal de progresso - cada vez mais se entende no seio do Movimento Nacionalista democrático a justeza e a utilidade do reconhecimento de Israel como Estado com todo o direito à existência e com todas as suas naturais exigências. É uma evolução ditada pela mais elementar ética - à luz da lógica nacionalista, todo e qualquer Povo deve ter o seu próprio território e os Judeus não constituem excepção, pois que em mais lado nenhum estão em sua casa senão em Israel; e aí, evidentemente que Jerusalém pertence por direito aos Judeus e a mais ninguém, uma vez que constituem o Povo mais antigo na região (de entre os actualmente existentes) enquanto a população árabe só lá se estabeleceu posteriormente e por meio da força.
Salvini brilha pois mais uma vez em representação do Nacionalismo italiano e europeu.

ESQUADRA DA AMADORA AMEAÇADA DEVIDO A ALEGADAS AGRESSÕES CONTRA AFRICANA

A esquadra da PSP da Amadora está a ser alvo de ameaças e de chamadas telefónicas a injuriar o efectivo. É o que denuncia uma comunicação feita a agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP) de que a TVI teve conhecimento.  
A mesma comunicação fala em intenções de represálias, manifestadas nas redes sociais, por causa dos acontecimentos do último domingo. Em causa a detenção e alegadas agressões de uma mulher, na sequência de um desentendimento num autocarro. 
O agente que deteve a mulher já terá elaborado um auto de notícia. A PSP pede aos agentes da PSP para se protegerem. 
Uma mulher acusada de agredir um agente da PSP disse, em entrevista à TVI, que "levou socos" no carro-patrulha "até desmaiar", momento em que se encontrava algemada. As agressões ocorreram no domingo à noite, na Amadora, depois de Cláudia Simões ter sido detida numa paragem de autocarro, após um desentendimento com o motorista.
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Fonte: https://tvi24.iol.pt/sociedade/ameacas/comunicado-interno-alerta-para-ameaca-contra-esquadra-da-psp-da-amadora?fbclid=IwAR3YuuMdE1ygVh-XG6enYVkLtP5PbBbw5hn86xz1pP5CCJkL4qq4ANsNHzA

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Deixá-los fazer a merda que querem é permitir a violência, pô-los no seu devido lugar é atrair violência... a que ponto teremos de chegar para nos livrarmos disto, o que é que vamos ter de fazer para ficarmos verdadeiramente livres...

terça-feira, janeiro 21, 2020

DIA MUNDIAL DA RELIGIÃO


O Dia Mundial da Religião celebra-se anualmente a 21 de Janeiro.
Religião é culto prestado a Divindade(s). Proveniente do Latim, a etimologia da palavra tem sido discutida ao longo dos tempos. Autores cristãos apropriaram-se dela, usurpando-a e dando-lhe o sentido de «re-ligação» ao Divino; bem antes deles, já Cícero explicava - na sua obra «De Natura Deorum» ou «Sobre a Natureza dos Deuses», de 45 a.c. - o termo «religio» como derivação de «relegere» ou «reler», porque a religião seria uma atenção rigorosa e repetitiva relativamente a todo o que se relacionasse com os Deuses. Para Cícero, a definição correcta de «religio» era a Cultus Deorum ou «prática correcta dos ritos em veneração das Divindades.»
Para o também pagão Macróbio, do século V d.c., «religião» viria de «relinquere» ou «deixar para trás», no sentido de pôr à parte algo que é sagrado. 

«(...) Como existe uma variedade considerável de religiões, o Dia Mundial da Religião surgiu em 1949 com o intuito de promover a união das religiões existentes no mundo, tentando levar ainda mais fé e esperança aos povos tão diferentes entre si mas na verdade tão semelhantes no sentimento religioso.
Neste Dia Mundial da Religião os líderes religiosos apelam ao diálogo inter-religioso e por todo o mundo se incentiva ao respeito pela religião alheia e ao objectivo final da paz entre os povos.

Maiores religiões do mundo
Cristianismo: 2.1 biliões
Islamismo: 1.5 biliões
Secular/Agnósticos/Ateus: 1.1 billiões
Hinduísmo: 900 milhões
Religião tradicional chinesa: 394 milhões
Budismo: 376 milhões
Indígenas: 300 milhões

Religiões em Portugal
As religiões em Portugal com mais seguidores são a Católica, a Evangélica e a Testemunhas de Jeová. Segundo o Censos de 2011 as crenças dos Portugueses dividem-se em:
Católicos: 79,5%
Sem religião: 14,2%
Protestantes/Evangélicos: 2,8%
Outros cristãos: 1,6%
Testemunhas de Jeová: 1,5%
Religiões não cristãs: 0,8%

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Fonte https://www.calendarr.com/portugal/dia-mundial-da-religiao/

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Era bom que pudesse haver por toda a parte o óbvio respeito pela religião alheia, mas desde pelo menos a difusão e imposição de doutrinas universalistas abraâmicas - Cristianismo e Islão - que isso se tornou substancialmente mais difícil... Com efeito, no ano 382 d.c. o «partido» cristão, tomando conta de Roma, foi deitando abaixo todo os símbolos pagãos que encontrou, incluindo a estátua da Vitória no Senado; em reacção, o emérito Símaco declarou, discursando no Senado, «apenas peço paz para os Deuses dos nossos antepassados, os Deuses nativos de Roma. Está certo que aquilo que todos adoram seja considerado um só. Todos contemplamos as mesmas estrelas. Todos temos o mesmo céu. O mesmo firmamento nos abarca a todos. Que interessa qual a teoria erudita a que cada homem recorre para procurar a verdade? Não há apenas um caminho para nos conduzir a tão vasto segredo.»
Qual foi então a resposta do bispo Ambrósio, para convencer os imperadores cristianizados de que não deviam restaurar a estátua da Vitória? Foi esta: «Tu [Símaco] dizes que não há um só caminho para nos conduzir a um segredo tão vasto. Pela palavra de Deus conhecemos coisas que tu não conheces. Pela sabedoria e verdade de Deus temos certezas em matérias que tu exploras por conjecturas. Deus não quer ser adorado em pedras.»
Não há paz, muito menos possibilidade de igualdade, quando um dos lados se assume como dono exclusivo da verdade com obrigação moral de impor essa sua verdade aos outros. Só quem perceba que a unanimidade não é possível - porque nada no mundo humano é total ou absoluto - só quem perceba isto é que é susceptível de viver numa sociedade tolerante. Todas as pretensões de unanimidade, ou seja, todos os totalitarismos, mais não fazem do que conduzir à opressão e ao subsequente conflito.
Felizmente que no Ocidente a corrente abraâmica começou a perder terreno a partir do final da Idade Média e a antiga Deusa Libertas acabou por restaurar-Se, sobretudo a partir da Revolução Francesa e do advento geral da Democracia no mundo ocidental e, a partir daí, no resto do planeta... É precisamente neste espírito de abertura e tolerância, herdado da antiguidade pagã, que se instaura o Dia Mundial da Religião. Efectivamente, a visão da Religião cada vez mais dominante no mundo ocidental é bem mais descendente da de Símaco que da de Ambrósio... pelo menos enquanto o Ocidente continuar a conduzir o mundo em termos ideológicos e culturais, bem entendido...
Num contexto de liberdade, voltam cada vez mais à tona os antigos cultos religiosos pagãos, ou seja, as práticas que originalmente receberam o nome de «religião», como se pode constatar no desenvolvimento e disseminação dos novos paganismos por toda a Europa, bem como em países onde a opressão totalitária abrandou, como na China ou no Quirguistão.
Quanto ao fenómeno da Religião em si, que alguns dizem estar a perder terreno na Europa, pode bem vir a ser mundialmente dominante nas próximas décadas, dada a taxa de fertilidade das populações mais religiosas do planeta. Sucede que estas populações são na sua maioria praticantes de credos abraâmicos, mercê da imposições totalitárias que se deram ao longo dos séculos, o que poderá constituir um desafio ou, pelo menos, um alerta para quem queira salvaguardar a sua liberdade religiosa, nomeadamente no seu sentido propriamente étnico, bem conhecido no mundo antigo, no qual se considerava como natural o lema «Pro Aris et Focis» («De Natura Deorum», Cícero), literalmente, «Pelos Altares e pelos Lares», ou seja, pela Religião e pelo Sangue da Nação.

segunda-feira, janeiro 20, 2020

SOBRE O CONFLITO ENTRE MUSLOS NA MOURARIA

A PSP foi chamada à Rua do Terreirinho, na Mouraria, Lisboa, pouco depois das nove da noite de sábado. O alerta dava conta de uma desordem de larga escala nesse local, envolvendo cerca de 40 pessoas ligadas à comunidade do Bangladesh. Havia já quatro homens com ferimentos provocados por armas brancas e um deles tinha sido baleado numa perna com uma arma de fogo. A PJ está agora com a investigação, por envolver a arma de fogo e eventuais tentativas de homicídio.
De acordo com o que os agentes destas forças de segurança conseguiram apurar - ainda sujeito a confirmação definitiva - na origem dos distúrbios terá estado um conflito entre facções religiosas que discordam sobre a eleição do novo líder religioso.
O DN está a tentar contactar um representante desta comunidade para esclarecer se, de facto, a motivação foi a 'guerra' religiosa, e o que está em causa nesta eleição, mas ainda não obteve resposta.
Segundo uma fonte da comunidade muçulmana em Lisboa, que pediu para não ser identificada, este conflito sobre o líder religioso "tem uma génese política", uma vez que as facções se dividem entre apoiantes do partido do governo no Bangladesh e a oposição. "Neste momento aquela comunidade, constituída em grande parte por imigrantes desintegrados, transformou-se num gueto. Infelizmente as autoridades não têm dado a atenção necessária", sublinha.
José Manuel Anes, perito em islamismo radical e ex-presidente do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo (OSCOT), subscreve as afirmações deste responsável. "O que se passa ali é um autêntico barril de pólvora em termos de segurança. A comunidade está profundamente desintegrada e fechada, a maior parte nem fala Português. Acabam por importar os problemas do seu país, neste caso a contenda muito violenta que existe entre o partido do governo e a oposição, sempre com o risco de fações mais radicais se poderem sobrepor", assinala.
Este especialista revela que já "alertou as autoridades, designadamente as camarárias, em relação ao risco de se construir uma nova Mesquita naquela zona" porque "ao contrário da Mesquita Central de Lisboa, cuja comunidade de crentes é devidamente acompanhada e integrada, neste caso pode servir para reforçar um grupo que não está minimamente integrado".
No entanto, um analista policial que acompanha este tema, sublinha que "a Mouraria já tem pequenas mesquitas clandestinas cujo controlo é muito difícil de fazer. Se houver uma Mesquita oficial, com todas as autorizações necessárias, será mais fácil de monitorizar".
Aparentemente, e apesar de não ser a primeira vez que existem confrontos com idênticas características naquele bairro - a PSP terá registado, pelo menos, mais um, em 2019, também com feridos -, a dinâmica desta comunidade tem passado um pouco sob o radar das autoridades que investigam este género de situações. "A prioridade tem sido mais o jihadismo e o retorno dos combatentes do daesh", reconhece a mesma fonte policial.
A comunidade do Bangladesh tem oficialmente registados em Portugal pouco mais de cinco mil cidadãos, de acordo com o relatório do SEF de 2018. No entanto, segundo fonte que responde na página do Facebook "Portugal Bangladeshi Community", haverá cerca de 30 mil imigrantes desta origem em Portugal. Um grande número está a trabalhar em explorações agrícolas, principalmente no Alentejo, mas há também parte em Lisboa, no setor do comércio.
A maioria dos nacionais do Bangladesh professa a religião muçulmana (principalmente sunitas), seguindo-se a hindu e a budista. A discórdia na origem dos confrontos de sábado será entre fações islâmicas. A Mouraria acolhe parte dos comerciantes e outros cidadãos desta nacionalidade.
No governo está a Liga Awani, de centro esquerda, liderado pela primeira-ministra Sheikh Hasina, eleita numas conturbadas eleições em dezembro de 2018. A oposição tem à cabeça o Partido Nacionalista do Bangladesh, de centro direita, liderado pelo histórico Kamal Hossain.
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Fonte: https://www.dn.pt/pais/pelo-menos-quatro-feridos-em-rixa-que-envolveu-40-pessoas-na-mouraria-em-lisboa-11722743.html

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Claro que a saloiada da pretensa «água na fervura» que é na verdade areia para os olhos tinha de vir «lembrar» que a comunidade bangladeshi é muitapacífica e tal e coisa, tão pacífica que por causa de uma discussão «política», religiosa, há logo facadas e não apenas facadas mas também um tirito...
A violência religiosa é bem conhecida no Bangladesh, como já aqui se referiu - é verdade que os casos noticiados neste blogue foram de perseguição muçulmana a hindus e no caso da Mouraria parece não haver envolvimento de hindus, mas a mentalidade intolerante arranja sempre motivos para exercer violência em nome de divergências, e o surgimento de divergências é inevitável em toda a parte do mundo e da história. José Manuel Anes diz pois o óbvio - a imigração oriunda desse país muçulmano importou dali uma semente de violência.