quinta-feira, maio 31, 2018

MERCURÁLIA NO CENTRO DA LATINIDADE


Celebração da Mercurália, festival de Mercúrio, Deus dos Caminhos; a cerimónia decorreu na área arqueológica do Circo Máximo, em Roma, Itália. 

Podem ver-se mais imagens aqui: https://www.facebook.com/pg/CommunitasPopuliRomani/photos/?tab=album&album_id=1047422348744063

É interessante que na descrição do evento se comece por falar no «neto ilustre do Atlante», a recordar uma passagem dos Lusíadas em que Mercúrio é referido precisamente como «neto gentil do velho Atlante».

quarta-feira, maio 30, 2018

ORGANIZAÇÃO PAGÃ NORTE-AMERICANA CONSEGUE COMPRAR UM TERRENO PRIVADO




No Tennessee, EUA, um grupo pagão nacionalista, denominado Wotans Nation ou Nação de Wotan - Deus germânico da Sabedoria, das Batalhas e da Morte - conseguiu comprar um terreno para aí edificar a sua comunidade. Como diz na sua página de internet, «é um projecto dedicado à preservação e promoção das tradições religiosas e espiritualidade dos indígenas Europeus que constituem a maioria nesta Nação. We are witnessing a great rebirth among our Folk, one in which our people are being called home by the spirits of our ancestors and the Gods of our forefathers. Wotans Nation is a visible manifestation of this calling, with Heathens coming together to begin rebuilding and helping our Folk to reconnect with nature and our cultural and religious roots.
Many of our Folk today have become spiritually ungrounded, feeling as if they are missing a vital piece from their lives. This is natural for those of European heritage as the predominantly Christian West has by and large adopted a religion that is inherently foreign to them. Far from being the mindless savages depicted by a Christian based society, native European heathens had a highly developed set of mythos and spirituality dating back thousands of years before the Christian invasion of Europe and the forcible conversion to Christianity began. But as the modern day Christian church is in decline, due largely to corruption and its acceptance and even promotion of policies that are inherently destructive to the people of European descent, we are seeing a huge resurgence of interest in the Heathen religion. The deep connection our Folk feel to the power of nature cannot be denied and it is this primal instinct to return to our natural roots that is making the Heathen religion the second fastest growing religion on the planet, second only to Islam. As the indigenous Europeans are increasingly being called home by our ancient Gods there arises a need for our folk to have a place to practice our religion freely, without fear of social stigma and in a healthy and natural environment among other culturally and spiritually similar people. It is in that spirit that the Wotans Nation project has been formed.
(...)
community within Eastern Tennessee made up of Folkish Heathens coming together and working as a theologically based community,»

Pode ler-se mais sobre a organização na sua página: https://www.wotansnation.org/

O despertar do verdadeiro Ocidente segue pois o seu caminho.



TEMPLO HINDU VANDALIZADO POR MUÇULMANOS NA HOLANDA


Em Schilderswijk, Haia, Holanda, as janelas de um templo hindu foram partidas numa noite da semana passada. De acordo com o presidente deste espaço religioso, Siddarth Ramdhani, o local de oração é um alvo intencional. Mais afirma que o templo tem sido atacado diversas vezes durante o Ramadão; diz ainda que os ataques não se limitam à época do Ramadão mas também durante as festividades religiosas hindus, em que os fiéis são provocados por jovens.
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Fonte: https://www.jihadwatch.org/2018/05/ramadan-in-the-netherlands-muslims-break-windows-of-hindu-temple-a-frequent-target-during-ramadan

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Porque será que os muçulmanos resolvem marrar com os hindus, ainda por cima na Holanda, será também isto culpa do «racismo!!!!!!» e da «discriminação!!!!!!!!» de que alegadamente sofrem os muçulmanos por parte dos Europeus e depois ficam assim, explodem contra tudo mesmo que não seja europeu?... Ou será que, sem ter isto corno a ver com os Europeus, os muçulmanos  sempre, mas sempre, foram dos Hindus, tal como sempre, mas sempre,, foram inimigos de todas as outras culturas?...

EM INGLATERRA - LÍDER IDENTITÁRIO PERDE O EMPREGO POR INTERVENÇÃO «ANTIFA»...

Na em tempos livre terra dos Anglo-Saxões, uma tropa «antifa», «Hope not Hate» («Esperança, não Ódio») conseguiu que um líder do grupo Geração Identitária (Reino Unido), Tom Dupré, perdesse o seu emprego no banco...
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Fonte: https://www.jihadwatch.org/2018/05/uk-far-left-hate-group-gets-generation-identity-uk-co-leader-fired-from-banking-job-for-anti-islamization-views

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Como é a prática do totalitarismo? Totalitarismo significa a intenção sistematizada de impor uma doutrina a todos os níveis a toda a gente, ou seja, de vergar e moldar todas as consciências, mesmo na intimidade, a uma determinada ideologia. «Totalitarismo» deriva pois de «total», porque só o total controlo de todos os aspectos da vida humana permite criar o «homem novo». Por conseguinte, torna-se no regime totalitário necessário submeter ou suprimir as vivências dos militantes do lado contrário. 
O «clero» da «igreja» anti-racista está, às ordens dos seus donos, disposto a usar as armas mais reles e moralmente cobardes para combater quem não obedece à ordem multiculturalista. 

PRISÃO E PROTESTO DE UMA VOZ CONTRÁRIA À ISLAMIZAÇÃO EM INGLATERRA

Um activista nacionalista, Tommy Robinson, foi preso na sua própria terra, a dos Anglos, por denunciar a ameaça islamista, referindo nomeadamente o escândalo, pouco ou nada referido cá pelo burgo, dos gangues pedófilos muçulmanos. Tecnicamente, foi preso por ter filmado uma sessão em tribunal de um destes gangues pedófilos. Note-se que está numa prisão carregada de criminosos muçulmanos. Um deputado de Direita atira à cara do ministro muçulmano Sajid Javid que este é moralmente responsável se algo acontecer a T. Robinson.
https://www.jihadwatch.org/2018/05/ukip-peer-warns-home-secretary-sajid-javid-if-tommy-robinson-is-murdered-or-injured-in-prison-well-hold-you-accountable

Manifestantes protestam maciçamente contra a prisão do militante nacionalista Tommy Robinson. A deputada do UKIP Janice Atkinson declara que se trata de um acto político-ideológico de censura.

https://www.jihadwatch.org/2018/05/uk-mep-says-tommy-robinson-arrest-politically-motivated-amid-massive-protest-in-london-over-his-arrest

Protestos maciços na Austrália a exigir a liberdade de expressão e a condenar o encarceramento do inglês militante anti-Islão Tommy Robinson em Inglaterra.
https://www.jihadwatch.org/2018/05/australians-rally-for-tommy-robinson-and-freedom-of-speech

Confirma-se, novamente, que o maior e mais poderoso inimigo dos Povos Europeus é a sua própria elite reinante, que tenta silenciar todo e qualquer elemento popular que se atreva a tornar-se demasiadamente conhecido na disseminação da mensagem da Resistência Europeia à iminvasão islamizante.

CONSELHO EXTRAORDINÁRIO DO PNR



Realizou-se, no Sábado passado, um Conselho Nacional Extraordinário do PNR, em Lisboa. Durante todo o dia, os conselheiros debateram tomadas de posição políticas e aspectos relacionados com a e organização do partido.
Entre os pontos da agenda de trabalhos, foram ultimados os preparativos para a “Marcha da Nacionalidade”, no dia 10 de Junho, a data mais importante do calendário nacionalista. Grande parte do dia foi dominada pela discussão sobre a posição a tomar em relação à União Europeia, por parte do PNR, em franco debate, por vezes acalorado, mas na certeza de que o que tenha sido decidido, passará a ser a bandeira de todos.
A próxima reunião ordinária do Conselho Nacional, está agendada para o dia 1 de Setembro em Arouca.
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Fonte: http://www.pnr.pt/2018/05/decorreu-o-conselho-nacional-extraordinario/

VIGÍLIA CONTRA A GARRAIADA EM VISEU


A Garraiada é uma prática que inclui apenas tortura, sofrimento e exploração animal. O facto de não existir sangue como numa tourada não a torna menos abusiva em relação ao touro que se encontra na arena. Os touros são animais naturalmente carinhosos e não perigosos, e colocá-los numa situação onde se encontra encurralado e é obrigado a usar o seu instinto de sobrevivência e defesa, é causar-lhe stress e pressão completamente desnecessários, enquanto meia dúzia de estudantes se diverte à sua custa, sem realmente perceberem tudo o que está por detrás deste acto irresponsável e de tortura, principalmente quando o touro é ainda pequeno.
É muito claro que todo e qualquer tipo de actividades tauromáquicas tem vindo a perder adeptos em todo o mundo e Portugal não é excepção. Existem apenas 8 países no mundo onde estas actividades ainda acontecem e não faz sentido o nosso país ainda ser um deles. Estas práticas não se enquadram no nosso dia-a-dia, não representam a esmagadora maioria dos estudantes nem dos Portugueses. Ano após anos assistimos a um enorme declínio nos aficionados da tauromaquia e as novas gerações já não se revêem nestas tradições que violam todo o tipo de direitos dos animais - neste caso os touros. 
Usar animais para diversão não é cultura, não é diversão, não é justo e não faz parte de um país que se quer evoluído a todos os níveis. A Garraiada é uma tradição dolorosa e carregada de crueldade. O facto de ser tradição em nada sustenta a sua continuidade, pois imensas tradições caem por terra a partir do momento em que nos damos conta que não se enquadram mais nos tempos actuais e que são simplesmente desumanas. Isto chama-se EVOLUÇÃO! Enquanto a garraiada não for abolida da nossa cidade, que nunca teve sequer espírito de qualquer tipo de actividade tauromáquica, não nos calaremos e não deixaremos de lutar para nos aproximarmos de uma sociedade mais humana, com muito mais compaixão e amor pelos animais, à semelhança do que vemos acontecer em todos os países. Eles sentem da mesma forma que nós e a única coisa que esperam é que os tratemos com dignidade e respeito, sendo uma obrigação nossa e não uma opção. 
Dia 30 juntem-se a nós numa vigília silenciosa contra a garraiada. Um protesto silencioso e de abordagem pacífica é tão poderoso como qualquer outro e deve ser entendido desta forma - vamos espalhar o que procuramos: paz e tranquilidade, para o touro, para a cidade e para todos nós. 
Esta acção é um esforço conjunto e uma parceria de vários movimentos e organizações - Viseu Animal Save, Bloco de Esquerda, Juventude Socialista, Porto Animal Save, Braga Animal Save, VeganHood, Acção Directa Norte de Portugal, Acção Directa Lisboa e Animal.
Para esta vigília teremos vários activistas do país connosco, vamos mostrar que não estamos sozinhos enquanto viseenses nesta luta e que não se trata de uma ‘opinião pessoal gostar ou não de garraiadas’, mas sim uma questão de direitos dos animais não-humanos. E temos o dever de os defender quando eles não o podem fazer por si mesmos. 
Venham mostrar que não apoiam a garraiada, tragam amig@s e família. Toda a gente é importante, ainda que não possam estar o tempo todo. 
Para qualquer dúvida ou pergunta, contactem por MP através do evento!

Assine a petição: http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT85184

terça-feira, maio 29, 2018

PETIÇÃO POR UM SANTUÁRIO ANIMAL EM PORTUGAL

Pela criação de um enquadramento jurídico para Locais de Acolhimento de Animais de Quinta e de Animais Selvagens
Esta petição tem como objectivo a criação de uma legislação específica para locais de acolhimento de animais de quinta e selvagens, também conhecidos como santuários ou refúgios de vida animal. 
Em Portugal não existe ainda uma legislação que defina as características destes locais, dificultando assim a criação dos mesmos. Por exemplo, se uma associação quiser criar um santuário para animais de quinta, neste momento terá de se inscrever como exploração de animais de pecuária. No caso dos animais selvagens, a legislação apenas existe para os centros de acolhimento e recuperação da fauna selvagem autóctone, e parques zoológicos. Relembramos que estes locais (santuários/refúgios, etc) distinguem-se das restantes figuras existentes, por considerar em primeiro lugar o bem estar físico e mental do animal até ao final dos seus dias. Nos santuários, os animais são vistos como indivíduos únicos, e a sua vida um bem maior, não podendo ser explorados, comprados, vendidos ou usados para entretenimento ou em experiências com animais. 
Abaixo seguem os pontos que explicam a necessidade da criação de uma legislação específica para os santuários/refúgios de vida animal. 

1. Desde o início dos tempos, os seres humanos mantiveram uma estreita relação com os animais para a sua subsistência e sobrevivência. Contudo, ao longo dos milénios, esta relação foi sofrendo alterações, levando à aproximação e domesticação de algumas espécies. 

2. O desenvolvimento explosivo, a construção de infraestruturas urbanas ocupando zonas naturais, destruindo habitats e provocando desequilíbrios nos ecossistemas, a pesca e caça furtiva, entre outras causas, provocaram uma redução substancial de várias espécies animais, levando até à extinção de algumas. 

3. No que respeita aos animais domesticados, também se podem constatar consequências negativas resultantes da dependência dos animais em relação aos humanos, podendo ocasionar situações como os maus-tratos, abandono e o não cumprimento de regras básicas de bem-estar animal na criação, transporte e abate para alimentação e na exploração de animais para trabalho e entretenimento. 

4. Reconhecidos cientistas vieram subscrever a elucidativa Declaração de Cambridge de 7 de Julho de 2012 sobre a Consciência Animal, a qual vem mostrar que os animais não humanos são seres sencientes e conscientes de modo análogo aos animais humanos, experimentando sensações e sentimentos tais como a fome,sede, medo, stress, dor, angústia, desconfiança, amor, ódio. 

5. Aliás, na moldura internacional e nacional tem sido claro o reconhecimento da senciência dos animais não humanos e da sua protecção jurídica, evitando sofrimento, dor e/ou morte injustificados, tal como plasmado no artigo 13º do TFUE e no artigo 201º B do Código Civil Português. 

6. E, muito embora a criminalização de maus-tratos e outras condutas nocivas para os animais somente enquadre os ditos animais de companhia e, em certa medida, os animais selvagens, o/a legislador/a não considera somente estes dignos de protecção jurídica. 

7. Isto apesar da Lei de Protecção aos Animais, aprovada pela Lei n.º 92/95, de 12 de Setembro, a qual veio proibir de forma expressa “todas as violências injustificadas contra animais, considerando-se como tais os actos consistentes em, sem necessidade, se infligir a morte, o sofrimento cruel e prolongado ou graves lesões a um animal” (cf. n.º 1 do artigo 1.º), assim como, “Abandonar intencionalmente na via pública animais que tenham sido mantidos sob cuidado e protecção humanas, num ambiente doméstico ou numa instalação comercial ou industrial” (cf. alínea d) do n.º 3 do artigo 1.º) 

8. Ademais, o atual estatuto jurídico dos animais reconhece que os animais são seres vivos dotados de sensibilidade e objecto de proteção jurídica em virtude da sua natureza, a qual se opera por via do código civil e demais legislação especial, conforme o disposto nos artigos 201º B e 201º C do Código Civil. 

9. E, sabendo que o caminho de prevenção e combate aos maus tratos e abandono dos animais de companhia já está a ser trilhado, o mesmo não podemos afirmar no que respeita a animais de quinta, ditos de pecuária ou frequentemente utilizados como força de trabalho ou tração animal. 

10. Os animais de quinta são encarados para as finalidades tradicionais de pecuária e as disposições que ditam a proteção do seu bem estar encontram-se desajustadas aos imperativos éticos do nosso tempo, assim como do bem jurídico criado por força do novíssimo estatuto jurídico dos animais. 

11. Estruturalmente, quando aos animais habitualmente entendidos como animais de quinta, como equídeos, bovinos, caprinos, suínos, entre outros, não são asseguradas as regras mínimas de bem estar animal e/ou cumpridas as regras de identificação dos mesmos (rastreabilidade), a autoridade administrativa pode determinar o abate do animal. 

12. No entanto, se o animal estiver saudável ou se for recuperável, esta determinação pode conflituar com a proteção jurídica de que os mesmos são objeto, pelo que deve ser interpretada e aplicada em conjugação com o artigo 201º B do Código Civil. 

13. Igualmente, a autoridade administrativa pode e deve apreender os mesmos e designar fiel depositário/a, no entanto, não existem infraestruturas capazes e legalmente viáveis para recolher estes animais e, assim, providenciar a sua recolha, recuperação e evitar o injustificado e desnecessário abate. 

14. A própria autoridade administrativa não consegue licenciar as suas instalações destinadas a estes animais não obstante a sua construção estar prevista nos financiamentos atribuídos aos centros de recolha oficiais de animais. Estes centros deveriam gozar de um regime de excepção com vista a poder acolher temporariamente estes animais para efeitos de cumprimentos de prazo de reclamação, quarentena ou cumprimento de medidas profiláticas pré-adopção. 

15. Parece, pois, justo que quando não sejam cumpridas as regras de bem estar e de rastreabilidade dos animais habitualmente considerados como animais de pecuária, possam os mesmos ser apreendidos e recolhidos para um local em que os mesmos, se saudáveis e/ou recuperáveis, possam viver o seu tempo normal de vida, porquanto já não serão considerados adequados para os normais fins de pecuária, entre os quais para a alimentação (em virtude das regras mínimas para a exploração pecuária não terem sido garantidas). Não pode ser considerado como razoável o abate destes animais, quando o /a legislador/a recentemente optou por protegê-los. 

16. Veja-se que tal possibilidade iria precisamente ao encontro do disposto na alínea c) do n.º 3 do artigo .º 1 da Lei n.º 92/95, de 12 de Setembro (Lei de Protecção aos Animais), que estabelece que é proibido “Adquirir ou dispor de um animal enfraquecido, doente, gasto ou idoso, que tenha vivido num ambiente doméstico, numa instalação comercial ou industrial ou outra, sob protecção e cuidados humanos, para qualquer fim que não seja o do seu tratamento e recuperação ou, no caso disso, a administração de uma morte imediata e condigna”. 

17. Igualmente, os animais selvagens são por várias vezes vitimas de tráfico ilegal, compra ilícita, maus tratos, ou negligenciados. Presentemente, em Portugal, apenas existem centros de recuperação para a fauna selvagem autóctone, não havendo nenhum local específico para albergar espécies exóticas, nem as autóctones irrecuperáveis. 

18. É emergente a necessidade de encontrar soluções legais e eficazes para colmatar a lacuna que ainda existe em Portugal (e já se encontra a ser colmatada noutros países da União Europeia e fora dela) e criar um enquadramento legal para proteger e recolher os animais que já não podem servir seus fins na atividade pecuária, mas que se encontram saudáveis e/ou recuperáveis, bem como para proteger e recolher os animais selvagens que já não se encontram capazes de viver em ambiente não monitorizado. 

19. Existem cidadã(o)s que ambicionam criar locais para recolher estes animais, comummente designados, na comunidade internacional, por Santuário Animal (“Animal Sanctuary”), cuja finalidade é recolher os animais para que nele vivam o resto da sua vida. 

20. Igualmente, tratando-se de utilidade pública considera-se a criação de infraestruturas públicas para acolhimento temporário destes animais, podendo os santuários assumir esta função ou não, mediante eventual protocolo. 

21. É premente legislar com vista a salvaguardar a criação destes locais, mediante um regime de comunicação prévia, a formular junto das autoridades nacionais competentes, como a DGAV, ICNF e Câmaras Municipais 

22. Conscientes desta lacuna e de um grave problema estrutural, um grupo de cidadã(o)s decidiu formular esta petição e partilhá-la com a sociedade encaminhando a vontade da população até ao poder legislativo. 

Assim, e em face dos considerandos que antecedem, vêm os peticionários requerer a V. Exas.: 

A. A criação de um regime próprio para os alojamentos sem fins lucrativos que se proponham proceder à recolha, recuperação e alojamento de animais habitualmente utilizados para fins de pecuária, trabalho ou selvagens domesticados, em regime de Santuário Animal; 

B. Que este regime acautele a recolha de animais desta natureza, que tenham sido apreendidos, abandonados ou que, por qualquer outra circunstância, tenham sido afastados da actividade a que inicialmente foram destinados, para um espaço que os possa receber; 

C. Que este regime garanta que, em termos de requisitos sanitários, estes animais não irão entrar na cadeia alimentar e, como tal, o bem estar físico e mental do animal até ao final dos seus dias. 

Junt@s a dar voz a seres sencientes que não a têm e por uma positiva evolução da nossa sociedade e do ordenamento jurídico nacional. 

Para assinar, aceder a esta página: http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT89270

MUÇULMANOS DECAPITAM DEZ PESSOAS EM MOÇAMBIQUE

Um grupo terrorista que tem vindo a realizar várias acções nos últimos meses é o principal suspeito na decapitação de dez pessoas, na localidade de Olumbi, província de Palma, no distrito de Cabo Delgado, no norte de Moçambique.
O grupo suspeito da autoria do crime, denominado Al Shabab, não tem apesar da homonímia com Al Shabab somalí nada em comum a não ser uma vaga referência religiosa muçulmana. Segundo testemunhos citados pela Agência France Presse, o grupo tem estado em actividade em Moçambique desde 2014. 
O crime foi noticiado pela televisão pública moçambicana, TVM, e confirmado por David Machimbuko, o representante do Governo na província de Palma. Entre as vítimas encontrar-se-ão crianças e também o régulo, acusado de ter dado à polícia informações sobre a localização de forças do grupo.
A polícia tem tido dificuldade em retomar a localidade, onde continuam a travar-se combates desde há dois dias. Nesses combates, terão sido mortos dois polícias, um chefe local e 14 membros do grupo atacante.
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Fonte: https://www.rtp.pt/noticias/mundo/grupo-terrorista-decapita-dez-pessoas-em-mocambique_n1078731

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Aqui há tempos tinha havido outro caso de violência islamista em Moçambique, mas nessa altura ouviram-se os «tranquilizadores» de serviço a dizer que afinal fora só uma espécie de arruaça provocada por meia dúzia de jovens violentos em nome do Islão...
E agora, será isto culpa do Trump, do «racismo!!!», do «colonialismo!!!!!!!!!!!!», da «escravatura!!!!!!!!!!!!!!!!!!», do «capitalismo que explora o terceiro-mundo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!»... ou, «talvez», da própria doutrina islâmica, já que, como se sabe,
em toda a parte do mundo e da história em que o Islão teve força diante de não muçulmanos, há guerra dirigida por muçulmanos contra não muçulmanos?...

ASSASSINO DE LIEGE GRITOU «ALLAH AKBAR» DURANTE O ATAQUE

Um homem armado matou dois polícias e um civil em Liège, na Bélgica, esta terça-feira de manhã. O atirador fugiu e refugiou-se num liceu, onde manteve uma funcionária refém. O atacante foi abatido pelas autoridades e a mulher não sofreu ferimentos.
Em conferência de imprensa, a Procuradoria do rei esclareceu que às 10.30 horas (09.30 horas em Portugal continental), um homem com uma arma branca atacou dois polícias pelas costas, desferindo vários golpes, e desarmou-os, matando-os em seguida.
O atacante disparou depois sobre um jovem de 22 anos que se encontrava no lugar do passageiro numa viatura, tendo depois entrado numa escola secundária onde tomou uma mulher como refém.
O suspeito foi abatido quando saiu da escola disparando, tendo ainda ferido dois polícias nas pernas.
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Fonte: https://www.jn.pt/mundo/galerias/interior/imagens-do-ataque-terrorista-que-matou-tres-pessoas-em-liege-9389624.html

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Falta dizer o que o «jornalista» não disse e se pode ler aqui https://www.jihadwatch.org/2018/05/ramadan-in-belgium-muslim-screaming-allahu-akbar-takes-woman-hostage-kills-three-including-two-police-officers: o terrorista chamava-se Benjamin Herman, que era conhecido pela polícia por crimes violentos e tinha sido recentemente libertado para que se integrasse na sociedade; consta que teve contactos com reclusos muçulmanos... e, durante o ataque, ouviram-no gritar «Allah akbar» («Alá é o maior», e não «Alá é grande», ando há uns seis meses para publicar aqui algo sobre isso).


Trata-se portanto de mais um caso em que a «religião da paz», que é o Islão, aquece o coração dos Europeus... é um credo que já «faz parte da Europa», porque sim, porque faz, porque a elite o decreta e acabou, já 'tá, a elite assume-se como dona da identidade dos Europeus e os Europeus têm que aceitar isto porque «é um facto»...





PNR DENUNCIA CRIME DE SAÚDE PÚBLICA EM CANTANHEDE E MIRA

Um verdadeiro crime de saúde pública e um atentado ao ambiente está a ser cometido pelo Grupo Águas de Portugal, pela sua concessionária Águas do Centro Litoral, com o conhecimento e conivência dos executivos municipais de Cantanhede e Mira, Presidentes de Junta de Freguesia dos respectivos municípios, Presidência da República, Assembleia da República, Governo, Ministério Público e Guarda Nacional Republicana.
Com efeito, a ETAR das Cochadas, que procede ao tratamento das águas residuais dos Municípios de Cantanhede e de Mira, essa propriedade das Águas do Centro Litoral, procede a descargas diárias de águas residuais para a Vala Real, contaminando não só as culturas dos terrenos agrícolas próximo, bem como as veias freáticas, que geram a produção de melgas e mosquitos, cujas picadas já provocaram doenças, existindo já muitas pessoas com problemas de pele causados pelas águas residuais e pelos banhos que tomaram na Barrinha de Mira. Isto para não falar nos casos de pessoas que já comeram peixes contaminados com as águas residuais.
O caso é particularmente grave, sendo o mesmo do conhecimento da Presidência da República, da Assembleia da República, do Governo e do próprio Ministério Público que, dentro das suas competências legais, nada têm feito para pôr termo a este crime ambiental e de saúde pública.
Uma delegação do PNR Coimbra, composta por Miguel Costa Marques, José Vilela e Jorge Cardoso, deslocou-se no passado dia 20 de Maio à Vala Real, a fim de constatar esta realidade. A visita guiada ao local foi efectuada pelo Dr. Rogério Guímaro, um dos muitos agricultores da zona, particularmente afectado por este crime ambiental, tendo dado importantes explicações e detalhes sobre o que se está a passar na Vala Real e na ETAR das Cochadas, e do alheamento que este crime ambiental tem merecido, quer por parte do poder político, quer por parte do poder judicial.
O PNR preocupa-se com o ambiente, com a saúde pública e com o bem-estar das populações. E irá fazer tudo o que estiver ao seu alcance para pôr termo a este verdadeiro crime ambiental e de saúde pública.
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Fonte: http://www.pnr.pt/2018/05/crime-de-saude-publica-em-cantanhede-e-mira/

segunda-feira, maio 28, 2018

«A CHEGADA DAS TREVAS» - A CRISTIANIZAÇÃO TOTALITÁRIA DO MUNDO CLÁSSICO


A professora e jornalista do The Times, autora do livro A Chegada das Trevas, Catherine Nixey vai estar em Lisboa.
A autora vai estar em Lisboa nos dias 28 e 29 de Maio para explicar como é que os cristão destruíram o mundo clássico.
A Chegada das Trevas é a história largamente desconhecida – e profundamente chocante – de como uma religião militante pôs deliberadamente fim aos ensinamentos do mundo clássico, abrindo caminho a séculos de adesão inquestionável à “única e verdadeira fé”. 
O Império Romano foi generoso na aceitação e assimilação de novas crenças. Mas com a chegada do Cristianismo tudo mudou. Esta nova fé, apesar de pregar a paz, era violenta e intolerante. Assim que se tornou a religião do império, os zelosos cristãos deram início ao extermínio dos deuses antigos – os altares foram destruídos, os templos demolidos, as estátuas despedaçadas e os sacerdotes assassinados. Os livros, incluindo grandes obras de Filosofia e de Ciência, foram queimados na pira.
Levando os leitores ao longo do Mediterrâneo – de Roma a Alexandria, da Bitínia, no norte da Turquia, a Alexandria, e pelos desertos da Síria até Atenas –, A Chegada das Trevas é um relato vívido e profundamente detalhado de séculos de destruição.
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Catherine Nixey formou-se em Estudos Clássicos em Cambridge e foi professora nessa área durante vários anos antes de se tornar jornalista no The Times, onde ainda trabalha. Vive em Londres com o marido.
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Fonte: http://marcadordelivros.blogspot.pt/2018/05/catherine-nixey-autora-de-chegada-das.html

PADRE ALEMÃO DÁ SERMÃO COM VÉU ISLÂMICO EM PROTESTO CONTRA LÍDER NACIONALISTA

Na Alemanha, o padre de Nossa Senhora de Aalen, Wolfgang Sedlmeir, usou um véu islâmico durante um sermão na igreja em protesto contra a seguinte afirmação da líder da formação nacionalista AfD («Alternatif für Deutschland» ou «Alternativa para a Alemanha») Alice Weidel durante um debate parlamentar: «Posso dizer que as raparigas de véu e de burca e os homens armados com facas a viver da segurança social não irão assegurar nem a nossa prosperidade nem o nosso crescimento económico e muito menos o nosso Estado social.»
O vigário do Judeu Morto foi aplaudido na sua igreja e explicou: «Quem quer que discrimine contra pessoas que seguem a sua religião e cobrem as suas cabeças, está a ir contra a dignidade humana e contra o espírito pentecostal.»
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Fonte: https://www.jihadwatch.org/2018/05/germany-catholic-priest-wears-islamic-headscarf-in-protest-against-anti-immigration-party-afd

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Ainda há quem diga que a Igreja é um dos pilares da Europa e se o Cristianismo morre na Europa ai Jesus que vem aí o fim do mundo e outras bacoradas do género... imagine-se o que era uma Europa mais cristã do que é hoje e totalmente sob a influência de fulanos destes...
O Cristianismo é ideologicamente incompatível com o Nacionalismo ou com qualquer outra forma de ideologia identitária-etnicista. Toda e qualquer tentativa de negar esta incompatibilidade só poder acabar mal.

TURQUIA CRITICA ALEMANHA POR PERMITIR MANIFESTAÇÃO CURDA EM BERLIM

A Turquia está descontente com a decisão da Alemanha de permitir uma manifestação pró-curda na cidade de Colónia, afirmou o vice-primeiro-ministro turco Bekir Bozdag.
De acordo com o vice-primeiro-ministro turco, esse protesto, realizado no último dia 26, organizado pelo partido de oposição da Turquia HDP (Partido Democrático dos Povos) foi considerado por Ancara um acto de interferência nas eleições turcas, programadas para o próximo dia 24. 
"O Povo Turco sente-se desconfortável com a intromissão nos assuntos domésticos, a interferência nas eleições e uma atitude intervencionista. Nós também. Eu digo, vamos usar a cédula para dar a maior resposta à Alemanha. Com um retorno que agradará a Turquia e aborrecerá a Alemanha, em 24 de Junho, todos os seus esforços contra a Turquia vão acabar", disse Bozdag, citado pela agência Anadolu.
Em Abril, o ministro alemão das Relações Exteriores, Heiko Maas, prometeu que Berlim não permitiria que políticos da Turquia realizassem campanhas na Alemanha, país com a maior diáspora turca na Europa. 
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Fonte: https://br.sputniknews.com/europa/2018052811328391-turquia-alemanha-curdos/

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A arrogância do turcalhame novamente bem à vista - diz não gostar da intromissão em assuntos domésticos, mas intromete-se nos assuntos domésticos da Alemanha, criticando este país por dar liberdade de expressão a uma minoria perseguida na Turquia.
Cada vez é mais evidente que o Curdistão constitui um aliado natural da Europa, totalmente ao contrário da Turquia islâmica.

ALÓGENOS COMETEM ESCRAVIZAÇÃO SEXUAL DE MENORES NA HOLANDA

Na Holanda, descobriu-se recentemente que cerca de mil e quatrocentas - 1400 - raparigas holandesas por ano são sexualmente escravizadas por homens de ascendência marroquina, turca, negra e cigana, através de chantagem por meio de vídeos comprometedores.
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Fonte: https://www.jihadwatch.org/2018/05/the-netherlands-1400-underage-dutch-girls-forced-into-sex-slavery-by-migrant-background-males

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Que seria da Europa sem este calor humano oriundo do mundo não europeu através da iminvasão...


MILHARES DE NACIONALISTAS MARCHAM CONTRA O GOVERNO DE MERKEL NA ALEMANHA

Berlim foi ontem palco de confrontos e tensão entre manifestantes do partido de Extrema-Direita Alternativa para a Alemanha e contra manifestantes decididos a apupar os rivais, sob vigilância de forte contingente policial.
Ao meio-dia, milhares de manifestantes do partido Alternativa para a Alemanha (AfD, na sigla em alemão) saíram da estação ferroviária central de Berlim até à Porta de Brademburgo, gritando palavras de ordem como "Merkel deve sair!" e "Nós somos o Povo!".
Na outra margem do rio Spree, ao pé do Reichstag, o parlamento alemão, milhares de sindicalistas, associações berlinenses e membros de partidos e de associações insurgiram-se contra a manifestação de Extrema -Direita.
Estes elementos forçaram a manifestação do AfD a afastar-se do caminho previsto, bloqueando uma ponte, mas os manifestantes de extrema direita acabaram por retomar a marcha por outro caminho.
Noutros pontos, a polícia precisou de usar gás lacrimogéneo para afastar alguns dos manifestantes, informou a força de segurança.
Durante o percurso, houve insultos e apupos contra os manifestantes do AfD, e o partido disse que um autocarro dos seus autocarros foi atingido por pedradas e por jactos de tinta.
"A propaganda nazi não é um direito!" ou "Toda a Berlim é contra o AfD", gritaram os milhares de manifestantes que se reuniram na capital alemã, para se oporem à demonstração de Extrema-Direita.
Barcos com bandeiras e balões também se juntaram contra o AfD, nas demonstrações de ontem em Berlim, enquanto discotecas e bares procuravam abafar as palavras de ordem da Extrema-Direita com a emissão de música tecno, nas ruas.
Carrinhas e barcos munidos de altifalantes procuraram igualmente abafar as palavras de ordem dos manifestantes do AfD.
Cerca de 2000 polícias foram mobilizados para acompanharem a manifestação.
Inicialmente o AfD anunciou a possibilidade de reunir 10.000 manifestantes de Extrema-Direita, mas depois recuou no número e apontou para 2.500 a 5.000 manifestantes.
Muitos dos afetos ao AfD não se atreveram, porém, a mostrar publicamente a sua ligação à Extrema-Direita, pois "temem represálias no seu trabalho", disse o partido.
Os contra-manifestantes têm lutado nas redes sociais para não "deixar a rua aos simpatizantes da AfD" e, na maioria dos casos, há a intenção de impedir pacificamente que Alternativa para a Alemanha faça passar a sua mensagem.
Fundado em 2013, o movimento AfD tornou-se na terceira maior força política da Alemanha e tem-se oposto à chegada de mais de um milhão de migrantes ao país.
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Fonte: https://www.dn.pt/lusa/interior/manifestacao-da-extrema-direita-em-berlim-sob-forte-tensao-e-com-confrontos-9383780.html

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Contra-manifestações ruidosas, pedradas, violência contra-manifestante que obriga à intervenção policial com gás lacrimogéneo, música de discotecas e bares que tenta impedir a disseminação do som do Nacionalismo... e diz a escumalha anti-nacionalista que quer defender a Democracia(?, será que ainda o diz?...) e a liberdade de expressão, o que faria se o não quisesse... 
Percebe-se bem que a Democracia a sério cada vez assusta mais os lacaios do mundialismo.

ADMINISTRAÇÃO DO CAMPO PEQUENO TENTA ACABAR COM MANIFESTAÇÕES ANTI-TOURADA

Na passada Joves, um indivíduo identificado como activista anti-taurino invadiu a arena do Campo Pequeno, no entanto este não é o único acto anti-taurino com que o Campo Pequeno se vê a braços, pois em todos os espectáculos taurinos realizados naquele tauródromo, um conjunto de pessoas, em número reduzido, manifestam-se contra as touradas. Manifestações sistemáticas à porta do Campo Pequeno que têm incomodado não só os aficionados como também os lojistas, dado o barulho feito por estas pessoas.
O Toureio.pt falou com a Administradora do Campo Pequeno, Paula Resende, que nos disse que “eu compreendo que os aficionados fiquem extremamente incomodados, não são apenas os aficionados. Posso dizer que nós temos a Praça de Touros mas além da praça de touros temos um centro comercial, temos 80 lojistas, temos 20 restaurantes e temos realmente várias queixas dos restaurantes que enfim recebem queixas dos seus clientes que não podem calmamente jantar na esplanada porque são incomodados.”
A Administradora acrescenta que “a Câmara Municipal de Lisboa pura e simplesmente diz que eles têm o direito de se manifestar. O Direito de se manifestar que eles fazem, na minha opinião, não é legal”, esclarecendo que “o que eles fazem é, imediatamente no dia a seguir a saberem o nosso calendário enviam para a Câmara Municipal [o pedido de manifestação], a lei diz que têm que ser cinco entidades, eles enviam cinco assinaturas, algumas delas até são decalcadas, eles enviam para a Câmara Municipal e dizem que neste dia vamos lá estar e depois não respeitam, na minha opinião, a verdadeira acepção do verdadeiro direito da manifestação.”
Paula Resende afirma que “manifestar não é agredir as pessoas verbalmente. E eles agridem as pessoas verbalmente. Eles chamam, muitas vezes, nomes como assassinos, filhos disto, filhos daquilo, filhos de aquele outro, e isto para mim é uma agressão verbal. Eles não podem fazer isto, na minha opinião”.
Questionada sobre o que o Campo Pequeno tem feito para terminar com estas manifestações, a Administradora diz que “como administradora intentei duas acções judiciais. Uma, um procedimento cautelar, que é uma forma muito rápida para tentar travar esta forma, eu não quero travar a manifestação, quero travar é esta forma de manifestação. Foi indeferido”, esclarecendo que “neste caso foi porque um procedimento cautelar é um processo urgente e o tribunal entende que não é um processo urgente. Disse que era um processo que podia ser julgado de uma forma não urgente e portanto de uma forma normal. E a acção continuou. Nós perdemos o procedimento cautelar, mas a acção está intentada e portanto eu não sei se são, dois, quatro ou seis anos…eu sou jurista e sabemos como são as acções em Portugal. Mas o que lhe posso dizer, é que o que podemos fazer, nós fazemos.”
Sobre se a PSP envia os relatórios das manifestações relatando de facto o que acontece á Câmara Municipal, Paula Resende diz que “o que a PSP me diz é que a Câmara Municipal recebe e delega na junta de freguesia e a junta de freguesia sinceramente não sei o que é que faz. Aquilo acaba por ser uma pescadinha de rabo na boca porque ninguém… A PSP diz-me que pode fazer pouco, que aquilo que podemos fazer é o que já fizemos, que é recorrer ás instâncias judiciais, mas que podem fazer pouco porque eles têm que anunciar que nos dias tais, tais, tais se vão manifestar… o problema é que a forma como se manifestam não é a forma correcta de se manifestarem ou a forma como o direito de se manifestarem está titulado, nomeadamente nas palavras de ordem que eles dizem, nomeadamente na intensidade do som que utilizam, porque utilizam decibéis que acho que não são permitidos.”
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Fonte: http://toureio.pt/inicio/index.php/entrevistas18/item/600-campo-pequeno-tenta-terminar-com-manifestacoes-mas-o-tribunal-entende-que-nao-e-um-processo-urgente-diz-a-administradora-c-som

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É falso que os manifestantes anti-tourada costumem chamar «filhos disto, filhos daquilo, filhos de aquele outro» ou outros nomes afins; se entretanto chamam «assassinos» aos toureiros, pois de facto estão a falar objectivamente. Mas nem isso dizem. O que dizem é 
«Jovem educado não será forcado»
e
«Toureiros e forcados, o pior de Portugal»
o que de modo algum se pode configurar como insulto pessoal.
Sucede simplesmente que com este processo em tribunal confirma-se, mais uma vez, que afinal o activismo serve mesmo para algo de bom e que mesmo uns «poucos» manifestantes podem produzir resultados positivos contra um espectáculo de crueldade repulsiva e revoltante.

domingo, maio 27, 2018

GRANDE MANIFESTAÇÃO EM ESPANHA CONTRA A TAUROMAQUIA

Manifestantes partiram bandarilhas criando uma grande nuvem vermelha para simbolizar o sangue de mais de 20.000 touros, vacas, novilhas e bezerros que morrem a cada ano, em touradas, em Espanha

Milhares de espanhóis e estrangeiros manifestaram-se ontem no centro de Madrid para reivindicar a abolição da tauromaquia em todas as suas formas, uma iniciativa que contou com 500 activistas.
A manifestação começou na Puerta del Sol, com uma performance em que activistas partiram bandarilhas criando uma grande nuvem vermelha para simbolizar o sangue de mais de 20.000 touros, vacas, novilhas e bezerros que morrem a cada ano, em touradas em Espanha.
Iniciativa teve como objetivo exigir a eliminação das touradas das listas de património e interesse cultural da Espanha, o fim dos apoios públicos e ainda da participação de crianças
Laura Gonzalo, porta-voz do evento, explicou em declarações à agência Efe que a iniciativa contou com 40 mil participantes e que foi apoiada por onze associações nacionais e internacionais de defesa animal.
Gonzalo explicou que a iniciativa visou exigir a eliminação das touradas das listas de património e interesse cultural da Espanha, o fim dos apoios públicos e ainda da participação de crianças.
Os participantes começaram a marcha com uma faixa onde se lia "Tourada é violência" e 'slogans' como "abolição da Tourada" ou " vergonha nacional tauromaquia".
Victoria Lacalle, colaborador Gladiator para a Paz e um psicólogo especialista em violência, disse à Agência Efe que "a tauromaquia representa o calcanhar de Aquiles do abuso de animais e terminá-lo eliminaria outras formas de violência contra humanos e outros animais".
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Fonte: https://www.dn.pt/mundo/interior/milhares-de-pessoas-pedem-em-madrid-o-fim-dos-espetaculos-tauromaquicos-9383609.html   (Artigo originalmente redigido contra o acordo ortográfico mas corrigido aqui à luz da ortografia portuguesa.)

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Uma consciência autenticamente europeia a desenvolver-se no país irmão. Cá também se tem feito algum trabalho contra a tourada, nomeadamente no Campo Pequeno, algo que, pelos vistos, e ainda bem, incomoda os pró-touradas.


sábado, maio 26, 2018

REFERENDO DÁ VITÓRIA À LIBERALIZAÇÃO DO ABORTO E DERROTA À IGREJA CATÓLICA

O "sim" da Irlanda ao direito ao aborto significa um duro golpe para a Igreja católica, outrora muito influente no país, e serve de exemplo para a vizinha Irlanda do Norte, muito repressiva nesse tema - avaliam jornais irlandeses e britânicos neste domingo (27).
Com uma maioria inequívoca de 66%, os Irlandeses aprovaram a liberalização do aborto no referendo histórico realizado na Vernes (25), num país de forte tradição católica, três anos depois de legalizar o casamento homossexual.
"Quando eu era jovem, você não podia comprar preservativos, ser homossexual, divorciar-se, nem ver 'A vida de Brian'" (um filme dos Monty Python), tuitou Jason O'Mahony, jornalista da edição irlandesa do "Times". "Agora somos um dos países mais liberais do mundo. Incrível", completou.
O "Irish Times" resume a mudança com estas palavras: "a ilusão de uma Irlanda conservadora e dogmaticamente católica foi pelos ares".
"O que aconteceu no referendo é um cataclismo, mas foi um cataclismo ainda maior a tomada de consciência de que o voto reflectia, sobretudo, uma mudança, em vez de iniciá-la", acrescentou o jornal.
"A nossa força não está no nosso passado, mas no nosso futuro", completou.
O tom é idêntico no "Sunday Business Post", que celebra a "Geração Sim" e considera que os Irlandeses lutaram contra o seu passado e votaram para 'redefinir seu futuro.
Para o "Sunday Independent", "a impressionante margem do 'sim' minimiza a política tal como a conhecemos e amplifica um ruído visceral, gutural, que traduz uma vontade de pôr fim a décadas de hipocrisia e de vergonha".
No Reino Unido, "The Observer" diz acreditar que os resultados da consulta mostram não apenas um amplo apoio aos direitos das mulheres, mas também "uma ruptura com um dos últimos vestígios da influência da Igreja sobre o Estado".
Já o "Sunday Telegraph" afirma que "essa decisão terá consequências na Irlanda do Norte", onde, ao contrário do resto do Reino Unido, o aborto é permitido apenas quando a vida da mãe está em perigo. Em todos os demais casos, as mulheres que se submetem a uma interrupção voluntária da gravidez podem ser condenadas à prisão perpétua.
A pressão crescia neste domingo em torno da primeira-ministra conservadora Theresa May para que faça uma reforma nessa província britânica, que não tem governo local desde 2017.
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Fonte: https://www.ultimasnoticias.pt/news/295653/sim-da-irlanda-ao-aborto-um-duro-golpe-para-a-igreja-catolica

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Mais uma vez, a Democracia, isto é, a autêntica vontade popular, derrotou a Igreja, ou seja, a Cristandade. Falar aqui de uma ruptura «com o passado» só pode ser fruto de uma perspectiva parcial da História, muito frequente em meios conservadores e também liberais, resultado do poder da Igreja que, ao longo de gerações, conseguiu impor-se como «tradicionalmente nacional» quando na verdade a sua imposição fez-se contra as tradições nacionais, que eram pagãs. 

UMA RAPARIGA IRANIANA A QUEIMAR UM ALCORÃO

https://www.youtube.com/watch?v=FsqZymysgxQ

O vídeo acima foi censurado no Facebook. A islamização e/ou politiquice correcta é assim, proíbe manifestações de liberdade de expressão quando esta serve para atacar o Islão... Vejam enquanto podem, que a rapariga é gira. No vídeo, o que ela alegadamente diz é isto: «Tenho vinte anos e toda a minha vida sofri sob o poder deste livro no Irão, e eles tiraram-nos tudo em nome deste livro.»

Mais iranianos a queimar o Alcorão:

https://www.youtube.com/watch?v=EuEUtNvfeEg

https://www.jihadwatch.org/2018/05/video-iranian-burns-quran-says-we-are-hostages-of-this-book-this-book-has-nothing-but-violence-and-misery


Falta que a tropa esquedista pró-islâmica no Ocidente diga se estas vítimas do Alcorão também são «islamófobas» ou se fazem o que fazem porque são «manipuladas pelo Trump!» ou pagas pela CIA...


quinta-feira, maio 24, 2018

CERIMÓNIA DO CONGRESSO EUROPEU DAS RELIGIÕES ÉTNICAS POR OCASIÃO DO ANIVERSÁRIO DA FUNDAÇÃO DE ROMA


https://www.youtube.com/watch?v=v0UUypRIi6c

Cerimónia colectiva pagã de várias Nações europeias a 21 de Abril de 2018 em Roma, por ocasião do Congresso Europeu das Religiões Étnicas. O grupo italiano inicia o ritual, nomeia os espíritos - Génios - locais, no monte Palatino, onde Roma foi fundada a 21 de Abril de 753, e pede protecção para o «Nosso Povo Europeu».

quarta-feira, maio 23, 2018

MUÇULMANOS ROHINGYAS MASSACRARAM POPULAÇÃO HINDU NA BIRMÂNIA, SEGUNDO DENÚNCIA DA AMNISTIA INTERNACIONAL

Um grupo armado rohingya munido de espadas e pistolas é responsável por pelo menos um e potencialmente dois massacres de até 99 mulheres, homens e crianças hindus, assim como de mais outras mortes ilegais e raptos de aldeões hindus em Agosto de 2017, revela a Amnistia Internacional em novo relatório publicado esta terça-feira, 22 de maio, que documenta investigação detalhada feita no estado birmanês de Rakhine.
Com base em dezenas e entrevistas realizadas em Rakhine e do outro lado da fronteira de Myanmar com o Bangladesh e em provas fotográficas analisadas por patologistas forenses, a organização de direitos humanos documentou como combatentes do Exército de Salvação Rohingya de Arracão (ARSA) semearam o medo entre hindus e outras comunidades étnicas através destes ataques brutais.
“A nossa mais recente investigação no terreno traz à luz informações muito necessárias sobre os pouco averiguados abusos de direitos humanos cometidos pelo ARSA durante a indescritível e sombria história recente no estado de Rakhine”, esclarece a directora do gabinete de Resposta a Crises da Amnistia Internacional, Tirana Hassan.
A perita frisa que “é difícil ignorar a pura brutalidade das ações do ARSA, que deixou memórias inesquecíveis nos sobreviventes que entrevistámos”. “A responsabilização por estas atrocidades é tão crucial como o é para os crimes contra a humanidade perpetrados pelas forças de segurança de Myanmar no Norte do estado de Rakhine”, exorta.
Massacre de Kha Maung Seik
Por volta das 8h de 25 de Agosto de 2017, o ARSA atacou a comunidade hindu da aldeia de Ah Nauk Kha Maung Seik, que integra um aglomerado de localidades conhecido como Kha Maung Seik e localizado no norte do município de Maungdaw. Na altura, os aldeões hindu viviam em proximidade aos aldeões rohingya. Aldeões rakhine, que são predominantemente, budistas, também viviam naquela mesma região.
Homens armados vestidos de preto e aldeões locais rohingya em roupas comuns juntaram dezenas de mulheres, homens e crianças hindus. Roubaram-nos, amarraram-nos e venderam-nos, antes de os encaminharem para os arredores da aldeia, onde separaram os homens das mulheres e das crianças pequenas. Horas mais tarde, combatentes do ARSA mataram 53 dos hindus, ao estilo de execuções, tendo começado pelos homens.
Oito mulheres hindus e oito dos seus filhos foram raptados e poupados à morte, após combatentes do ARSA terem forçado as mulheres a concordarem em “converter-se” ao Islão. Estes sobreviventes foram obrigados a fugir com os combatentes para o Bangladesh alguns dias mais tarde. Em Outubro de 2017 foram repatriados para Myanmar com o apoio das autoridades birmanesas e do Bangladesh.
Bina Bala (na fotografia), uma mulher de 22 anos, que sobreviveu ao massacre, descreveu à Amnistia Internacional o que se passou naquele dia. “[Os homens] empunhavam facas e longas barras de ferro. Ataram-nos as mãos atrás das costas e vendaram-nos. Perguntei-lhes o que estavam a fazer. Um respondeu: ‘Tu e os rakhine são a mesma coisa, têm uma religião diferente, não podem viver aqui. Ele falava a língua [dos Rohingya]. Quiseram saber o que possuíamos e depois bateram-nos. Acabei por dar-lhes o meu ouro e o meu dinheiro”.
Todas as oito pessoas que sobreviveram e foram entrevistadas pela Amnistia Internacional descreveram ter visto seus familiares hindus serem mortos ou que ouviram os seus gritos. Raj Kumari, de 18 anos, relatou: “Eles chacinaram os homens. Disseram-nos para não olharmos… Eles tinham facas. Também tinham espadas e barras de ferro… Escondemo-nos nos arbustos e conseguimos ver um pouco… O meu tio, o meu pai, o meu irmão – foram todos chacinados”.
Formila, com cerca de 20 anos, contou à Amnistia Internacional que não viu os homens hindus a serem mortos, mas que os combatentes do ARSA “voltaram com sangue nas espadas e com sague nas mãos” e disseram às mulheres que eles tinham sido mortos. Mais tarde, conforme Formila e outras sete mulheres raptadas eram forçadas a caminhar de volta à aldeia ela olhou para trás e viu os combatentes a matarem as outras mulheres e crianças do grupo.
“Vi uns segurarem-nas pela cabeça e pelos cabelos e outros tinham facas nas mãos. E então cortaram-lhes as gargantas”, descreveu esta mulher.
De acordo com uma lista detalhada dos mortos, à qual a Amnistia Internacional teve acesso, as vítimas de Ah Nauk Kha Maung Seik incluem 20 homens, dez mulheres e 23 crianças, 14 das quais menores de oito anos. Esta lista é consistente com múltiplos relatos dos acontecimentos que a organização de direitos humanos recolheu tanto no Bangladesh como em Myanmar, junto de sobreviventes e testemunhas assim como de líderes comunitários hindus.
No mesmo dia do ataque em Ah Nauk Kha Maung Seik, 25 de Agosto de 2017, todas os habitantes de Ye Bauk Kyar, aldeia vizinha, desapareceram: eram 46 homens, mulheres e crianças. Membros da comunidade hindu no Norte do estado de Rakhine presumem que aquelas pessoas foram mortas pelos mesmos combatentes do ARSA. Junto com as vítimas de Ah Nauk Kha Maung Seik, o total de mortos ascenderá a pelo menos 99 pessoas.
Os corpos de 45 pessoas oriundas de Ah Nauk Kha Maung Seik foram desenterrados de quatro valas comuns em finais de setembro de 2017. Os restos mortais das restantes vítimas daquela aldeia, assim como das 46 que se crê terem ocorrido em Ye Bauk Kyar, não foram até hoje encontrados.
“Neste acto brutal e sem sentido, membros do ARSA capturaram dezenas de mulheres, de homens e de crianças hindus e aterrorizaram-nos antes de os chacinarem nas zonas limítrofes das suas aldeias. Os perpetradores deste crime hediondo têm de ser responsabilizados”, sublinha Tirana Hassan.
Outras mortes ilegais de hindus pelo ARSA
A Amnistia Internacional documentou também o envolvimento do ARSA em outras mortes e ataques violentos contra membros de outras comunidades étnicas e religiosas.
A 26 de Agosto de 2017, membros do ARSA mataram seis hindus – duas mulheres, um homem e três crianças – e feriram ainda uma outra mulher hindu nos arredores da cidade de Maungdaw, perto da vila de Myo Thu Gyi.
Kor Mor La, de 25 anos, é uma das mulheres que sobreviveu a esse ataque, a par de quatro crianças. O marido dela, Na Ra Yan, de 30 anos, e a filha do casal, Shu Nan Daw, de cinco anos, foram ambos mortos. “As pessoas que dispararam contra nós estavam vestidas de preto… não se conseguia ver-lhes as caras, só os olhos. Tinham armas compridas e espadas”, descreveu esta testemunha.
“O meu marido foi alvejado mesmo ao meu lado. A mim deram-me um tiro [no peito]. Depois do tiro mal me mantive consciente”, contou ainda.
Estas mortes ocorreram pouco após combatentes do ARSA terem feito uma série de ataques a cerca de 30 postos de segurança de Myanmar, a 25 de Agosto de 2017, aos quais foi dada resposta com uma campanha de violência ilegal e largamente desproporcionada pelas forças birmanesas.
A Amnistia Internacional e outras organizações e organismos documentaram em detalhes como esta campanha das forças de segurança de Myanmar envolveu mortes, violação e outra violência sexual, tortura, destruição de aldeias pelo fogo, tácticas de fome forçada e outras violações de direitos humanos que constituem crimes contra a humanidade na lei internacional. Mais de 693 000 pessoas rohingya foram forçadas a fugir para o Bangladesh, onde ainda permanecem.
Dezenas de milhares de pessoas de outras comunidades étnicas e religiosas foram também forçadas a abandonar as suas casas e a deslocar-se para outras zonas dentro do estado de Rakhine devido à violência. Apesar de a maior parte destas ter já regressado, algumas continuam a viver em abrigos temporários porque as suas casas foram destruídas ou porque temem mais ataques do ARSA se voltarem às aldeias de origem.
Necessidade de investigações independentes
“Os ataques terríveis cometidos pelo ARSA foram seguidos pela campanha militar de limpeza étnica contra a população rohingya como um todo. Ambos têm de ser repudiados – as violações ou abusos de direitos humanos por um lado nunca justificam os abusos ou violações cometidos pelo outro”, sustenta a directora do gabinete de Resposta a Crises da Amnistia Internacional.
Tirana Hassan frisa também que “todos os sobreviventes e todos os familiares das vítimas têm direito à justiça, à verdade e ao ressarcimento pelo imenso sofrimento que lhes foi infligido”.
Numa reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas, na semana passada, o representante permanente de Myanmar naquele organismo criticou alguns membros da ONU por apenas ouvirem “um dos lados” da história e fracassarem em reconhecer os abusos cometidos pelo ARSA.
“O Governo de Myanmar não pode criticar a comunidade internacional de ser unilateral ao mesmo tempo que nega o acesso ao Norte do estado de Rakhine. A dimensão total dos abusos cometidos pelo ARSA e das violações cometidas pelo Exército de Myanmar não será conhecida enquanto não for dado acesso completo e sem restrições a investigadores independentes de direitos humanos, incluindo da Missão internacional de Apuramento de Factos [criada no início de 2017 e mandatada pelas Nações Unidas], ao estado de Rakhine”, remata Tirana Hassan.
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Fonte: https://www.amnistia.pt/novas-provas-de-massacre-de-dezenas-de-pessoas-por-grupo-armado-rohingya-em-rakhine/

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Aguarda-se que cá pelo burgo os grandessíssimos mé(r)dia, SIC(K) incluída, se dignem noticiar esta parte do conflito e deixem bem claro que os perpetradores do massacre são muçulmanos, em vez de simplesmente enrolarem a merda da prosa e dizerem só que «há mais provas de massacre em Myanmar!!!» e ficarem por aí, que é para o ouvinte incauto pense que «mais uma vez os coitadinhos dos muçulmanos a serem perseguidos, não há direito, e depois o malandro do Trump ainda os quer lixar...»