sexta-feira, agosto 31, 2007
PRINCIPAIS DEIDADES HISPÂNICAS
Do excelente Hispania Deorvm, traz-se aqui este mapa com as principais Deidades adoradas na Ibéria pré-romana, segundo o maior número de inscrições encontradas em Sua honra em cada local.
Por exemplo: Bandua é adorado/a em toda a Lusitânia e Galécia, o que inclui todo o território da actual Galiza e todo o norte e centro de Portugal, mas a zona onde provavelmente recebeu mais culto (a julgar pelo número de inscrições encontradas) foi a do norte da Beira Alta; Reva foi também extensamente adorado/a na Galiza, mas a região onde se encontraram mais epígrafes em Sua honra foi a da Beira Baixa (sempre de acordo com o mapa, claro); Nábia foi por Sua vez venerada no norte de Portugal e mesmo no norte da Lusitânia (isto é, abaixo do Douro), mas a área onde se encontraram mais vestígios do Seu culto terá sido, de acordo com o mapa, a do leste da Galiza.
Só para dar uma ideia daquilo que a actual investigação científica afirma a respeito do tema, aqui fica uma descrição sumária de cada uma das Divindades, por ordem alfabética:
- Ataecina: Deusa de carácter infernal, a Quem se pede vingança, como diz certa inscrição em que o crente pede à Deusa que castigue um ladrão que lhe roubou mercadoria. Foi considerada equivalente à romana Prosérpina. A cabra parece ser-Lhe consagrada.
- Bandua: Divindade que já foi considerada feminina e aquática mas que hoje se pensa ser masculina; o Seu nome parece derivar da raiz indo-europeia «Bendh», que significa «unir», «ligar», «atar»; Deus da Tribo, protector, ou guerreiro mago, equivalente ao germânico Odin, senhor dos grupos de guerreiros que vivem afastados do resto da sociedade; talvez o touro Lhe esteja associado. Foi encontrada em Portugal uma pátera (objecto usado em rituais) na qual há uma figura, talvez feminina, talvez masculina, com os atributos da Tutela romana, ou seja, Divindade protectora de uma comunidade.
- Candamius: o facto de as inscrições dedicadas a esta Divindade terem sido encontradas nos topos de montanhas e de o Seu nome parecer provir do radical indo-europeu *Cand, «Branco», Brilho», indica que Candamius poderá ser um Deus da Luz, do Raio e das Alturas, portanto equivalente a Júpiter; pode igualmente suceder que «Candamius» não seja realmente o nome de um Deus, mas sim um epíteto, ou seja, uma espécie de adjectivo, de faceta, de aspecto, de determinada Deidade.
- Cosus: Deus da Guerra; possivelmente terá como símbolo o touro.
- Dercetio: um Deus das montanhas.
- Deva: o Seu nome significaria «A Divina» em Céltico; pode ter relação com os rios.
- Drusuna: Deusa relacionada com a floresta. O Seu nome derivará provavelmente do indo-europeu *drutos, que dá origem ao céltico «dru» ou «deru», com o significado de «carvalho».
- Endovellico: curandeiro, oracular, infernal. O Seu nome pode significar «O Muito Bom», «O Muito Negro» ou «O da Vontade Forte». O Seu santuário esta localizado no Alandroal, em São Miguel da Mota, Alto Alentejo. É, até agora, a Divindade ibérica de cuja adoração há mais vestígios (para cima de oitenta e quatro inscrições). É possível que o javali estivesse associado ao Seu culto.
- Épona: Deusa equina e funerária, muito adorada na Gália.
- Leheren: Deus arbóreo.
- Lugus: o maior Deus do mundo céltico, mestre de todas as artes, guerreiro, sábio, mago, semelhante ao germânico Odin mas mais jovem e luminoso; na Irlanda chama-Se Lugh, em Gales é Llew. Os Seus animais parecem ser o corvo e o lobo.
- Nábia: Deusa de carácter aquático, espécie de Ninfa, mas enquanto as Ninfas são no mundo greco-romano Divindades menores, Nábia parece ser uma das maiores Divindades do noroeste hispânico; Nábia, ou Navia, poderia também estar associada aos vales, tal como Diana (o que pode ter relação com a popularidade desta Deusa latina no Ocidente hispânico romanizado), ou, em alternativa, ter um carácter guerreiro, soberano e funerário, como guardiã do caminho para o Outro Mundo, caminho este que, na mundivisão céltica, se podia fazer pelas águas (rios, lagos, mar).
- Nemedus: o Seu nome parece derivar da raiz céltica «Nem», que significa «Sagrado» e «Céu» ao mesmo tempo e que está na origem da palavra céltica «Nemeton», isto é, «Bosque sagrado».
- Neton: Deus da Guerra, equivalente ao Marte latino; diz o antigo geógrafo Macrobius que «o povo dos Accitanos «venera com a maior devoção uma imagem de Marte adornado com raios, ao qual chamam Neton», aspecto que faz lembrar os raios de fogo que, segundo a lenda irlandesa (de Cuchulain), emanavam da cabeça dos guerreiros quando estes atingiam um estado de êxtase bélico, o furor marcial, que os tornava terríveis e imbatíveis. De facto, o Seu nome parece provir do céltico «Net» ou «Neit» que significa «Guerreiro»; mais longinquamente, também pode haver relação entre o nome do Deus e o radical indo-europeu *Nei, que significa «Brilho». Foi provavelmente adorado na Lusitânia, visto que se encontrou em Coimbra uma lápide dedicada a Netus, e, na Galiza, uma dedicada a Netaci Veilebricae (Veilebricae, o «Lobo da Fortaleza»? hipótese minha...), bem como uma outra inscrição, em Cáceres, dedicada a Netoni; no norte da Península Ibérica, mais propriamente na Celtibéria, foram encontradas inscrições a referir Neitin e Neito; na Irlanda, há um Deus da Guerra chamado Net ou Neit; é possível que o touro Lhe seja consagrado, a Néton. Estranhamente, há no norte do Egipto uma Deusa da Guerra Cujo nome é precisamente Neith ou Net; e, na mesma zona, o touro é chamado «Néton». Não é impossível que tivesse havido uma arcaica influência indo-europeia no norte egípcio, como diz Ferreira do Amaral na sua obra «Portugal e os Filhos de Caim».
- Reva: tal como Bandua, Reva também foi considerado como teónimo feminino aquático, mas actualmente a investigação é quase unânime em afirmar que de um Deus se trata; Reve pode estar relacionado/a com a guerra, mas a maioria dos autores aponta-Lhe um carácter celestial, de ligação às alturas, nomeadamente às montanhas, talvez também ao Raio, afigurando-Se assim como o equivalente lusitano do latino Júpiter;
- Vaelico: Deus que se pensou poder ser Endovélico; actualmente, considera-se que Se trata de uma Divindade distinta. O lobo parece estar com Ele relacionado, visto que o Seu nome pode derivar do céltico «Vailos», «Lobo», daí que Vaelico possa ser um Deus marcial dos bandos de guerreiros e possa ter um carácter infernal ligado à morte e ao Outro Mundo.
Há outras Deidades importantes que não estão representadas neste mapa, tais como Trebaruna, Arentia e Arentius, Quangeius, etc..
A VERVE DE UM MUÇULMANO COM ASSENTO PARLAMENTAR EM ESPANHA
Ou seja, um muçulmano que já tem assento par(a)lamentar trata de usar o seu posto para promover o aumento do poder de uma comunidade religiosa alienígena no seio de um país laico. Para tal, tem o asqueroso descaramento de exigir que os estrangeiros possam ter iguais direitos aos nacionais no que diz respeito a decidir o futuro do País, como se o território pertencesse igualmente a todos, sem distinção de ascendência e, portanto, sem respeitar a legítima herança dos donos da terra.
Ao mesmo tempo, quer também que essa comunidade religiosa alienígena possa reger os seus próprios bastiões, configurando-os a seu bel-prazer, quando a mais elementar regra de cidadania e segurança estatal manda que toda e qualquer porção pública do território nacional seja organizada apenas e exclusivamente de acordo com as directrizes estatais. Recorde-se que esta pretensão é publicamente veiculada por um deputado par(a)lamentar.
Na mesma entrevista, realizada por ocasião do ciclo de Conversações em Magdalena, a directora geral da Casa Árabe em Espanha, Gema Martín Muñoz, defendeu a construção de mesquitas em território espanhol como uma demonstração «positiva de integração e transparência» e lamentou as reacções «muito negativas» que se produzem por vezes quando se propõe erigir estes templos, o que para a catedrática leva a um «paradoxo»: que por um lado se peça aos muçulmanos que deixem de ser «visíveis» e que «se clandestinizem, embora, por outro, quando tal sucede, se afirme a necessidade de os ter controlados» para evitar problemas.
A senhora Gema Muñoz refere-se aqui a um paradoxo inexistente, visto que uma coisa não contradiz a outra - de facto, é preciso impedir a islamização efectiva e formal dos espaços europeus, porque tal processo constitui uma afirmação, simbólica mas também concreta, do poder islâmico no seio do Ocidente; e, de facto, é necessário controlar as movimentações da população muçulmana que têm lugar nos bastidores da presença muçulmana contra o Povo que a acolhe.
Em suma: é essencial controlar a população muçulmana, tanto no seu aspecto público e formal como na sua face oculta. Aliás, é de notar que as duas esferas de actuação islâmica não estão assim tão separadas como possa pensar quem concordar com as palavras da catedrática, visto que muita da actividade subversiva islâmica contra o Ocidente decorre precisamente nas mesquitas.
«Não podemos pedir que desapareçam porque é uma realidade que existe», defendeu Gema Muñoz.
E claro, tinha de vir o argumento típico da Esquerda, «passivizante», para fazer crer ao Povo que está perante um facto consumado e não há discussão possível. Faz lembrar Daniel Oliveira a dizer que é preciso aceitar a imigração porque «se fecharmos a porta, eles entram pela janela.» Ou seja, se há crimes a serem cometidos, o melhor é acabar com a lei e com a polícia, porque, apesar da existência da lei e da polícia, cometem-se crimes à mesma...
Chaib Akhdim apontou a necessidade de um «esforço» de aproximação aos imãs que divulgam a sua doutrina em Espanha para que se convertam em «interlocutores», porque estão presentes «nas cidades e nos bairros.»
O muçulmano sabe usar a cassete esquerdista do costume: a inversão da mais elementar ética, ou seja, em vez de serem os imigrantes a esforçarem-se por se integrar, é o País que tem de ir ter com eles para que se integrem e sejam bonzinhos...
Sobre os conflitos que se produziram nos subúrbios de França, ambos afirmaram que estes distúrbios não tiveram relação com a «adscrição muçulmana» dos seus participantes, mas que foram provocados por jovens entre os quais também havia «franceses com apelido europeu», disse Martin Muñoz em referência a que os muçulmanos também devem ser considerados franceses.»
Boa maneira de falsificar o problema - considera-se que os criminosos em causa são franceses como os outros e assim deixa-se de poder perceber que certas comunidades são mais atreitas a certo tipo de crimes do que outras... enfim, mais um argumento tipicamente esquerdista, com aquela mescla de desonestidade com descaramento que tão bem caracteriza a verve anti-racista militante.
Mas não param por aqui, estes dois defensores da comunidade islâmica no contexto da Democracia e dos direitos humanos: «A Chave foi a discriminação, o gueto e a falta de igualdade de oportunidades» explicou, ainda que tenha reconhecido que os conflitos centram a reflexão nas novas gerações e sua igualdade de oportunidades. Assim, criticou que a definição de uma pessoa como imigrante se prolongue no tempo e se estenda aos seus descendentes.
Ou seja, a culpa da violência mourisca em larga escala por toda a França... foi do governo francês, porque este ainda chama alienígenas aos alienígenas (crime horrendo, dizer uma verdade destas). Naturalmente que a comunidade portuguesa em França nunca se envolveu em crimes desta natureza, e os próprios imigrantes portugueses sabem que não estão na sua terra, mas essa parte não interessa lembrar, porque o que agora está na ordem do dia, para as hostes anti-racistas, é impor a presença alienígena em solo europeu tanto quanto possível e demonizar todo e qualquer obstáculo a tal invasão.
«Se se derem as mesmas circunstâncias, preconceitos, discriminação e guetização», pode suceder em Espanha, se bem que o deputado catalão tenha distinguido que no país ainda se encontra a «mal designada» segunda geração» de imigrantes e não a quarta ou quinta como em França. No país gaulês, atribuiu os problemas de integração ao facto de as suas autoridades terem pensado que a concessão da nacionalidade traria «o fim da discriminação».
Portanto, dar aos alienígenas um direito ilegítimo não basta... é preciso ir ter com eles, pedir-lhes para se integrarem, ou então eles chateiam-se e queimam o país como fizeram em França...
HAIDER MARCHA CONTRA A ISLAMIZAÇÃO
Sendo actualmente governador da província da Caríntia, afirmou que vai pedir ao parlamento local para alterar o código legal respeitante à construção de edifícios no sentido considerar a tradição religiosa e cultural quando estiver em causa a edificação de mesquitas: «não queremos um choque de culturas e não queremos instituições alienígenas à nossa cultura a serem erigidas na Europa ocidental. Os muçulmanos têm, evidentemente, direito a praticar a sua religião, mas eu oponho-me a que construam mesquitas e minaretes como centros para propagandearem o poder do Islão.»
A Caríntia tem a segunda mais baixa taxa de muçulmanos em toda a Áustria - onze mil muslos numa população de quatrocentos mil cidadãos, isto segundo um porta-voz da comunidade muçulmana. Omar al-Rawi, da Iniciativa dos Muçulmanos Austríacos, afirmou: «é ridículo ele dizer que teme um choque de civilizações na Carintia. Não temos conhecimento de nenhum plano para fazer mesquitas nessa região. A sua atitude é sem sentido, populista, racista e anti-islâmica.»
Curioso... quando são muitos, dizem que têm direito a construir mesquitas porque o seu número avultado significa que é preciso respeitá-los porque a sua presença é uma realidade irreversível; quando são poucos, dizem que são inofensivos e que não há razão para preocupações da parte dos donos do País, porque os muçulmanos, coitaditos, não têm poder nenhum...
Haider merece pois um louvor por estar atento e disposto a travar a iminvasão muçulmana da sua terra enquanto é tempo.
Todavia há, na Direita conservadora «anti-nazi» mas também anti-islâmica, quem, mesmo reconhecendo a rectidão do seu procedimento, se oponha a que Haider seja saudado, sequer noticiado. Hugh Fitzgerald, do Dhimmi Watch, di-lo claramente, dando mostras de lamentável fanatismo, ao afirmar que o austríaco é tão «mau» ou «pior» que Le Pen. Efectivamente, há miopias em todos os quadrantes políticos...
HIZB UT-TAHRIR DECLARA GUERRA A ISRAEL E AO OCIDENTE EM PÚBLICO NA DINAMARCA
Perante uma assistência de seiscentos muçulmanos, os líderes religiosos desta organização apelaram assim contra Israel, além de promoverem o ressurgimento de um império muçulmano e a queda do Ocidente: «O Califado pode chegar dentro de uma hora, dois meses ou dois anos. Estamos a trabalhar para um califado que vai de Marrocos à Indonésia e do Casaquistão à Arábia Saudita.», declarou o presidente, Fadi Abdullatif, já condenado judicialmente por ter incitado publicamente os seus camaradas a matar judeus.
Outro líder do Hizb ut-Tahrir, Atta bin Khalil, afirma que a união dos Estados debaixo da mesma lei islâmica pode ser criado pela força se necessário; além disso, apelou aos presentes para que continuassem em estado de guerra contra a nação judaica.
Muitos políticos tentaram já, sem sucesso, dissolver a Hizb ut-Tahrir. Quase todos os partidos políticos dinamarqueses estão de acordo com tal propósito.
Este agrupamento tem mais de um milhão de membors em todo o mundo e pelos menos duzentos militantes a tempo inteiro só na Dinamarca.
SARKOZY QUER UNIÃO MEDITERRÂNICA (?)
A Alemanha já deu voz ao seu desagrado perante tal ideia, receando que possa minar os projectos da União Europeia para essa região. Pelo contrário, a Espanha, a Tunísia e o Egipto parecem interessados na ideia, mesmo que, para já, não haja propostas concretas por parte da França. Efectivamente, não se sabe o que Sarkozy está realmente a propor, se a constituição de uma organização supranacional como a União Europeia, se um fórum de discussão, e como iria interagir com outras organizações regionais, tais como a referida U.E., bem como a União Africana e a União do Magrebe Árabe, às quais pertencem os potenciais membros desta união mediterrânica.
Há quem veja nesta iniciativa uma tentativa francesa para reforçar a sua influência ao nível das relações internacionais.
O ministro dos negócios estrangeiros espanhol, Miguel Ángel Moratinos, vai já ao ponto de propor que esta nova união tenha instituições próprias como as da U.E., incluindo um conselho de chefes de Estado, uma comissão permanente e mesmo um banco próprio.
Parece pois que há aqui uma aliança da Esquerda pró-mediterrânica com uma certa Direitinha neo-colonialista e multicultural, espécie de Minho-até-Timor em versão franciú.
Todavia, há quem atribua a este movimento de Sarkozy a intenção de oferecer uma espécie de compensação à Turquia, visto que o presidente francês opõe-se veementemente ao ingresso da Ásia Menor na Europa, querendo somente que o referido país asiático fique num estatuto de parceria privilegiada com a União Europeia.
De facto, Sarkozy afirmou, na sua recente campanha, que «temos de ver as relações da Europa com a Turquia no contexto desta união mediterrânica. Se a Europa quer ter uma identidade, tem de ter fronteiras e, portanto, limites.»
Isto já é um pouco mais tranquilizador, digamos. O governo turco, por seu turno, rejeitou a ideia, e os apoiantes europeus da ideia da união mediterrânica apressaram-se a garantir à Turquia que não viam uma União Mediterrânica como alternativa à União Europeia no que diz respeito à integração dos Turcos.
Neste contexto, o presidente francês, ou se enquadra realmente na Direita multiculturalista, espécie de «salazarismo democrático», ou então está a brincar com o fogo, visto que as suas boas intenções - manter amigável mas fora da Europa o que não é europeu - poderão ser aproveitadas pela maralha militantemente multiculturalista para promover a mixórdia civilizacional entre os dois lados do Mediterrâneo. É de notar que a ideia da união mediterrânica em si agradou ao governo turco.
Dorothée Schmid, especialista em assuntos mediterrânicos do Instituto Francês de Relações Internacionais, afirma que o clima político da região é pouco propício à cooperação, visto que se agrava a questão da segurança em virtude da escalada de tensão entre o Ocidente e mundo árabe.
Mais importante é aquilo que esta autoridade na matéria diz a respeito do verdadeiro significado do Mediterrâneo - segundo ela, os Estados desta área têm de pensar bem se este mar cria realmente uma região ou se não passa de um ponto de encontro entre culturas diversas: «será o Mediterrâneo uma região em termos económicos, em termos culturais - seja em que termos for, para além do aspecto geográfico? A legitimidade de uma moldura mediterrânica é muito duvidosa, creio. Especialmente no que à política diz respeito.»
Naturalmente que este ponto de vista não agrada a boa parte da intelectualada politicamente correcta da Europa do sul, sempre apressada em declarar «Ich bin ein Mediterraner». Trata-se enfim de um combate ideológico que, com o tempo, se intensificará.
O GOVERNO GALEGO FORTALECE O GALAICO E SUSCITA REACÇÃO CASTELHANISTA
Antes del comienzo del curso se recogieron más de 20.000 firmas de forma espontánea entre los padres oponiéndose a este decreto. Ahora los ciudadanos se han organizado a través de la asociación Galicia Bilingüe que ha interpuesto hoy un recurso contra el decreto y solicitado que se suspenda su aplicación.
En un comunicado de prensa “Galicia Bilingüe entiende que el Decreto es un intento de inmersión lingüística contrario a los principios de libertad e igualdad, que rigen como referencias supremas de nuestro Ordenamiento Jurídico, eliminando toda posibilidad de ejercer el deseable derecho a la libre elección de lengua en el ámbito educativo. Galicia Bilingüe recuerda que tanto el gallego como el castellano, son las dos lenguas cooficiales, que tanto Estatuto de Autonómia como Ley Normalización Lingüística reconocen como tales dentro de la Comunidad, así como que la Constitución garantiza el derecho a su uso, sin que quepan discriminaciones”.
(...)
Bom exemplo de Nacionalismo na parte norte do Ocidente Hispânico - a independência faz-se (também) pela soberania cultural e propriamente étnica, patente no idioma nacional. E reclamar a igualdade cultural, como fazem os castelhanistas, e como outros poderão vir a fazer, na Galiza ou em qualquer outra parte do mundo, é pura e simplesmente anti-ético, visto que toda e a qualquer nação tem o sagrado direito a possuir um país, uma pátria, tal como uma família tem o direito de ser soberana em sua própria casa.
JÚRI DE CERTAME ARTÍSTICO AUSTRALIANO DÁ PRÉMIO A ESCULTURAS EM QUE FIGURAS RELIGIOSAS CRISTÃS SÃO APROXIMADAS AO ISLÃO
quarta-feira, agosto 29, 2007
A ÚLTIMA LEGIÃO
Aconselho aos leitores mais interessados no passado histórico europeu que dêem uma vista de olhos ao filme «A Última Legião».
Trata-se de uma co-produção britânico-franco-americana baseada no livro do mesmo nome. Não parecendo uma obra-prima em aspecto nenhum, e tendo uma ou outra passagem a puxar ao estilo de aventuras da moda para públicos infanto-juvenis, com um petiz armado de espada e uma sociedade secreta pelo meio a usar um pentagrama como símbolo, consegue todavia oferecer bom entretenimento e, no que mais nos interessa, a evocação da herança céltica, romana, germânica, e, especialmente, celto-românica, cristalizada no próprio cerne do filme, que é a espada forjada na Britânia para Júlio César que depois viria a tornar-se na mítica Excalibur, a arma mágica do lendário Artur, rei dos celtas semi-romanizados da Britânia na resistência, a longo prazo malograda, contra os Anglos e Saxões.
Agrada particularmente o modo como o ambiente de ficção mais ou menos ingénua e adolescente é substituído, a pouco e pouco, por uma representação prudente e sensata da Antiguidade tardia, raiz da Idade Média, num cenário étnico típico da Europa Ocidental, em que as gentes célticas se romanizam, embora em graus diferentes consoante a proximidade geográfica e política relativamente a Roma - a Hispânia e a Gália, por exemplo, eram essencialmente semelhantes à Britânia, com as importantes diferenças de que os Romanos se retiraram desta e não daquelas, ou seja, abandonaram a Grã-Bretanha mas não a Península Ibérica e a actual França, daí que os Celtas britânicos tenham sido relativamente menos romanizados do que os seus parentes continentais; acresce que, mais tarde, os invasores germânicos exerceram mais poder em território britânico, expulsando, absorvendo ou eliminando as populações célticas (por isso existe lá uma nação chamada Inglaterra, ou «Terra dos Anglos»), do que na Gália e na Ibéria, onde pelo contrário os invasores Francos, Suevos, Visigodos, foram absorvidos pela massa celto-romana.
Entretanto, os Germanos (Godos e Saxões) são por completo os maus da fita neste filme feito para entreter as massas.
Desconheço, de momento, se há alguma lenda que atribua uma origem romana à citada lâmina do rei dos Bretões, mas o que parece relativamente bem estabelecido cientificamente é a ligação do referido monarca e do povo por si liderado à Romanidade que influenciou a vivência céltica da Britânia.
É, em suma, uma película seguramente escapatória, na qual se pode contar com belas imagens de paisagens enevoadas, de cenas de acção razoáveis, de bom guarda-roupa (incluindo o pormenor do torques ou colar céltico, gostei de ver) e do belo semblante da actriz indiana Aishwarya Rai. Bastante agradável para quem vá apreciá-lo sem pressas nem exigências extremas.
SINAIS DA ASCENSÃO HINDU NO SEIO DA SUPER-POTÊNCIA
Em Atlanta, uma comunidade hindu inaugurou recentemnte um imenso templo, com imagens de várias Divindades indianas, tais como Bhagwan Swaminarayan, Radha-Krishna, Sita-Ram e Shiv-Parvati, num espaço de vinte e nove acres, pelo custo de dezanove milhões de dólares; no deserto do Nevada, realizar-se-á uma grande celebração religiosa, o festival do «Homem a Arder», com procissão de bigas, especialmente o carro de Jaganata, casamento e a edificação de um templo a Jaganath o qual contém imagens Divinas de tamanho humano, contando com cerca de quarenta mil participantes, e cujo nome deriva do acto ritual que culmina o festejo, ao sexto dia, que é a queima de uma grande escultura de madeira em forma humana (o que, note-se, faz lembrar o ritual celta, descrito por Júlio César na «Guerra da Gália», que consistia em atear fogo a uma imensa construção de palha antropomórfica, com prisioneiros lá dentro); ao sétimo dia, organiza-se um «campo de Krishna» que é palco para o supra-mencionado casamento de acordo com o rito hindu.
Tudo indica que o poder hindu terá, num futuro cada vez mais próximo, um papel crescentemente dominante a nível mundial.
JUDEU QUER LAVAR A FACE DO PODER ISLÂMICO
O documentário põe em cena dois filósofos medievais do século XII, um muçulmano, Ibn Rush ou Averroes, e o outro judeu, Moisés Maimónides.
Esta produção foi financiada pela fundação do príncipe da Arábia Saudita e pelo governo espanhol.
O pessoal do Jihad Watch duvida, e bem, que este trabalho inclua os lamentos que o referido Maimónides fez relativamente à brutalidade opressiva dos muçulmanos, bem como os inúmeros casos de violência exercida pelos dominadores islâmicos sobre os judeus e cristãos que lhes estavam submetidos...
As próprias palavras do realizador, acima traduzidas, já evidenciam que este programa, embora queira, alegadamente, promover a harmonia civilizacional, o que está objectivamente a fazer é, voluntariamente ou não, propagandear o poder islâmico, visto que se trata aqui de glorificar uma época e lugar em que os lacaios de Alá dominavam judeus e cristãos.
«A INDONÉSIA VIVE EM PECADO ENQUANTO FOR LAICA»
Afirmou também que, enquanto o Estado não impõe a lei islâmica, os muçulmanos têm de se guiar por ela nas suas vidas privadas e nas relações entre si.
Bashir lidera o Conselho Indonésio de Mujahedins, organização que advoga a imposição da chária (lei islâmica) em todo o país. Esteve preso durante mais de dois anos pelo seu papel na conspiração que levou ao ataque bombista de Bali em 2002, que matou duzentas e duas pessoas. A sua libertação ultrajou as famílias das vítimas.
Entretanto, o governo permitiu que a província de Aceh começasse a implementar a lei muçulmana, e fê-lo para pacificar as exigências de independência. Alguns distritos aprovaram também algumas leis estritamente muçulmanas, num país onde mais de noventa por cento dos duzentos e trinta e dois milhões de habitantes são de religião islâmica.
Mas nem sempre foi assim. A Indonésia era animista; depois foi hindu; hoje é cada vez mais muçulmana.
Nada disto é referido na comunicação social ocidental, talvez porque não interesse nada a ninguém, não seja exemplo de coisa nenhuma, nem seja nada verdade que assim que os muçulmanos se tornam maioria começam a querer impor o seu credo em todo o país, enveredando se preciso for pelo caminho da intimidação dos infiéis...
GRUPOS ALEMÃES CONTRA YOUTUBE
De facto, não há nada como os EUA para garantirem a liberdade de expressão... esperemos que a internet continue fundamentalmente nas suas mãos por muitos e bons anos, visto que, ao que tudo indica, quanto mais os outros poderes do mundo - Europa controlada pela Esquerda, China, mundo islâmico - tiverem influência neste campo, mais a livre expressão ideológica será limitada na esfera internética...
terça-feira, agosto 28, 2007
ESCRITORA AMEAÇADA POR MUÇULMANOS NA ÍNDIA
E a «estranheza» acentua-se quando o que está em causa é a liberdade de expressão e a ameaça de morte contra uma escritora que denuncia a opressão sofrida pelas mulheres.
Mas como será possível que uma notícia destas seja completamente ignorada pela comunicação sucial europeia e norte-americana, geralmente dominada por grandes jornalistas «de causas», que se gostam de mostrar os seus dentes e garras justiceiras quando se trata de bater nas demonstrações de força bushista, por exemplo?...
Como será possível uma coisa destas?
A resposta é simples - é que a escritora, Taslima Nasrin, denuncia a opressão... islâmica...
«Opressão islâmica»? Como assim????!!!!!!
Então não está já mais que provado que os muçulmanos são e sempre foram do mais tolerante que pode haver, na Ibéria, nas Balcãs, no Império Otomano, ah pois foram, e só reagiram violentamente contra os Ocidentais por causa das Cruzadas e da guerra sionista na Palestina e do Bush e tal????!!!!!!!!
Conclusão: Taslima Nasrin não existe na imprensa ocidental e acabou-se a conversa...
Com Ayan Hirsi Ali, já são duas as defensoras dos direitos das mulheres que denunciam o Islão e são completamente ignoradas, pelo menos no que à comunicação sucial tuga diz respeito...
Taslima Nasrin é uma escritora do Bangladesh que teve de fugir deste país ao ser vítima duma fatwa governamental por ter escrito livros nos quais se criticava o Islão, nomeadamente no que se referia à situação degradante da mulher nas sociedades muçulmanas.
Refugiou-se na Suécia, na Alemanha nos EUA e em França durante alguns anos, tendo depois ido para a Índia em 2002, ficando deste modo mais próxima da sua terra natal.
Na Índia, tem editado obras que dão a conhecer o tratamento aviltante que vitima os hindus no Bangladesh, bem como a violação das mulheres que é frequente nas vivências mafométicas.
Ora em Hyderabad, Nasrin tem já contra si um processo em tribunal por acusação de «ofensa à sensibilidade dos muçulmanos». E, no Estado de Uttar Pradesh, um grupo de muçulmanos ofereceu, em Março, quinhentas mil rupias (cerca de dezoito mil euros) pela sua cabeça.
Já chegou até a ser atacada fisicamente por magotes de muslos.
Uma semana depois, clérigos muçulmanos emitiram um «mandato de morte» contra a escritora (que até é muçulmana) caso esta não abandone o país.
E um grupo de maralha esquerdista com assento parlamentar já afirmou que vai fazer pressão para que Taslima Nasrin seja realmente expulsa da Índia, juntando-se assim a uma delegação de organizações muçulmanas que exige ver a escritora a ser posta fora do Estado indiano.
Claro que a Esquerdalha manda mais uma vez a história dos «direitos humanos» às malvas se o que estiver em causa for o respeitinho subserviente para com o «Outro», e, neste caso, o «Outro», para os hindus, são de facto os muçulmanos.
Esta Esquerda internacionalista, cuja raiz assenta na tara judaico-cristã de amar o alienígena agressor a todo o custo, tornou-se pois na guarda avançada, dimiesca, intrinsecamente traidora, que auxilia, intencionalmente ou não, a islamização do planeta.
Constata-se assim que a doença mortal que corrói o Ocidente por dentro, qual tumor maligno que urge extirpar, já contamina outras civilizações.
Em não sendo assim, pode-se ter uma ideia do que vai começar a acontecer no Ocidente à medida que os lacaios de Mafoma forem aumentando numericamente por toda a Europa - um burocrata de Calcutá descreve assim a situação nesta cidade: «Os muçulmanos constituem mais de vinte e sete por cento da população deste Estado. Para continuar no poder em Calcutá, o governo necessita verdadeiramente do apoio dos muçulmanos. O governo irá com toda a probabilidade decidir recusar o cartão de permissão de residência à escritora.»
EM ITÁLIA - ESBOÇOS DE RESISTÊNCIA EUROPEIA À ISLAMIZAÇÃO
O autor atribui esta espécie de estado de semi-alerta à insistência de consciências esclarecidas, tais como a de Oriana Fallaci, bem como a do papa Ratzinger e de um senador italiano seu correspondente, além de Magdi Allam, egípcio que nasceu numa família muçulmana mas que, quando foi para Itália, civilizou-se à maneira ocidental e escreve agora obras a denunciar o fanatismo islâmico, que Allam conhece por dentro, para além de todas as prosápias dos islamófilos e dos muçulmanos pretensamente moderados. Este egípcio alerta também para o perigo do terrorismo islâmico nascido em solo europeu e toma a defesa de Israel, pois que, segundo Fitzgerald, só um ex-muçulmano tem a noção real de como o Estado da Magen David tem sido injustiçado pela hoste de Mafoma.
O artigo aponta ainda outro factor de resistência que me parece especialmente significativo: o valor que a herança e a consciência do seu próprio passado têm para os Italianos, que valorizam particularmente a História e a Cultura, até porque, de acordo com Fitzgerald, têm no seu país cerca de dois terços do (mais valioso) património artístico ocidental. Diz o autor que os Italianos têm bem presente a memória do terror que sofreram perante os Otomanos, conservando ainda expressões como «Mamma, li turchi!», interjeição que expressa um medo súbito e que deriva das incursões que os muçulmanos («Turco», em Itália, aplicava-se, por generalização, não apenas aos Turcos, mas também aos outros muçulmanos que atacavam as costas italianas pilhando e raptando mulheres), bem como «fare salamalecchi», isto é, «fazer salaam-aleikums», que significa torcer-se e retorcer-se para obter favores, o que, como diz Fitzgerald, advém do comportamento dos muçulmanos quando querem obter algo e não têm poder para o conseguir pela força.
E assim, caros leitores, ficam a saber, se já não sabiam, qual é a origem do termo «salamaleque», que também se usa em Português e também em Português tem conotação negativa. De facto, quando alguém se põe com salamaleques, é porque «anda mouro na costa»...
MUSLOS GABAM-SE DE ELIMINAR PROGRAMA TELEVISIVO NOS EUA
segunda-feira, agosto 27, 2007
AUTO-CENSURA POLITICAMENTE CORRECTA POR RECEIO AO ISLÃO
Cerca de vinte e cinco jornais nos EUA não publicaram esta tira de banda desenhada, por receio de ofender os muslos...
Não haja dúvidas que há cada vez mais funcionários me(r)diáticos que estão bem amestrados no caminho da dimitude, isto é, da submissão à hoste islâmica.
VIGILÂNCIA DOS COSTUMES NO IRÃO ISLÂMICO...
O homens que foram detidos nas rusgas policiais foram forçados pelas autoridades a denunciarem os seus barbeiros e a cortarem o cabelo doutro modo que não aquele que tinham escolhido, tanto que até ficaram obrigados a retornar às esquadras para que os agentes policiais possam decidir se os seus penteados são aceitáveis.
Mais uma notícia que escapa aos jornalistas «atentos» da comunicação sucial ocidental ocidental, sempre tão «amiga» de observar usos e costumes alheios...
Quanto aos anti-americanóides simpatizantes do Irão e do Islão, permanecem caladinhos...
IMIGRANTE NEGRO ATACA MULHER SEM QUE OS «ESPECTADORES» INTERFIRAM
Ou isso ou então estão habituados a aceitar este tipo de coisas com muita naturalidade, porque lá na terra deles é mesmo assim...
LÍDER NACIONALISTA ALEMÃO EM TRIBUNAL
Ora cá está mais um nazi exemplarmente castigado!!!!!!!! Ele incitou mesmo ao ódio por... ter dito que os negros eram todos asquerosos e mereciam ser odiados?
Não...
Então... foi por dizer que os amarelos eram inimigos naturais dos Europeus?...
Também não...
Então???
Foi por... ter sugerido que um indivíduo que nunca matou ninguém, e que tentou estabelecer a paz entre duas nações europeias, coisa que, em tendo sucesso, poderia ter impedido a II Guerra Mundial, que esse indivíduo, dizia-se, recebesse o prémio Nobel da Paz...
E se, em vez de Che Guevara, a figura sugerida fosse Estaline, o proponente poderia, quando muito, ser alvo de chacota pública, além de receber um bem aplicado rótulo de fanático e apoiante de assassinos, mas não haveria qualquer força do sistema a querer sequer puni-lo com uma multa, quanto mais um dia que fosse na pildra.
NACIONALISTAS CATALÃES ESPERAM PELA LIBERTAÇÃO EM 2014
sábado, agosto 25, 2007
AVE LIBERTAS
O dia de hoje era consagrado, na Antiga Roma, a Ops Consívia, Deusa da Fertilidade, e também a Libertas, a personificação divina da Liberdade.
Libertas possuía um templo no monte Aventino, onde estava associada a Júpiter.
O poeta Ovídio dedicou-Lhe, à Deusa, uma passagem significativamente laudatória:
«Hac quoque, ni fallor, populo dignissima nostro
Atria Libertas coepit habere sua.»
Ou seja
«Neste dia também, se não me engano, a Liberdade,
A Divindade mais digna do nosso povo, começou por ter o Seu átrio.»
(Fastos, 4, 623-624 - citado em «Dicionário Mítico-Etimológico», de Junito Brandão, editora Vozes)
Brademos pois um esperançoso Avé Ops... e brademos, sempre, um sonoro Avé Libertas, em honra dum dos fundamentos da dignidade política - dum dos fundamentos da própria dignidade humana.
sexta-feira, agosto 24, 2007
MAIS UM PONTO DE VISTA CRISTÃO SOBRE O RENASCIMENTO DO PAGANISMO OCIDENTAL
Também em Moscovo, como em tantas outras cidades da Rússia, segundo refere a jornalista Jana Amelina, aparecem grupos de neopagãos. O que representa este renascimento do Paganismo que era considerado morto, não é fácil de dizer. Uma corrente religiosa? Um movimento sóciopolítico? Simples retorno de um folclore antigo? Clube de fundo económico? Nostalgia do «verde»? Agrupamentos de desviados? Hoje é possível encontrar de tudo entre os neopagãos - de tudo e do seu contrário.
A ala política do Neopaganismo distingue-se desde o início pelo seu radicalismo. Em Dezembro de 1989, realizou-se em Moscovo a primeira assembleia da comunidade dos desbaptizados que nessa ocasião substituíram os seus nomes de baptismo por nomes de origem pré-cristã. Por exemplo, Tatiana passou a Lada, Aleksei passou a Zveropolk. Entre os novos baptizados segundo o rito pagão encontrava-se o notório dissidente mago Dobroslav.
Nos últimos anos, o Neopaganismo tornou-se presente em todas as cidades de província. A consistência numérica dos grupos é todavia assaz modesta, não supera muito a dezena de adeptos. Segundo a ideologia da nova «crença», o Neopaganismo não é uma fé, mas sim uma não-fé que tem os seus próprios Deuses, mas representa mais do que qualquer outra as forças da Natureza. Assim, as festas estão em sintonia com os ciclos das estações. Não existem proibições nem regras precisas e nem sequer há ritos obrigatórios. Toda a gente, de acordo com o seu gosto, é livre de inventar a expressão da sua própria não-fé. A maior parte dos neopagãos não têm conhecimento do Panteão dos Deuses pré-cristãos, mas isto não é problema, todas as comunidades criam os seus próprios Deuses de acordo com a sua fantasia. Teoricamente, os neopagãos professam o ecumenismo; na prática, porém, não são contrários a queimar Bíblias em público. Entre os neopagãos, encontram-se desde intelectuais a pessoas simples que vestem a camisola da tradição local e passam os fins de semana nos bosques, cantando, bailando, e, naturalmente, bebendo alegre e abundantemente.
Os livros sobre Neopaganismo estão a obter um sucesso inesperado, em particular o texto de Marija Semenova, «Volkodar» (Cão Lobo), um best-seller que exalta entusiasticamente as representações místicas da «religião sem fé». Os romances de Nik Perumov, seguidor do «Paganismo técnico», são roubados nas livrarias.
É difícil prever o futuro do neopaganismo russo. Nos últimos anos, muitas religiões de fundo nacional têm florescido inesperadamente, têm gozado de breve fortuna e inesperadamente desaparecem, contribuindo todavia para aumentar a frente do secularismo. Tudo faz pensar que a mesma sorte deve também tocar o Neopaganismo, se se excluir o Neopaganismo político de algumas repúblicas autónomas do interior da Rússia onde a religião dos ancestrais pode servir para consolidar a especificidade nacional em contraposição à civilização cristã russa importada pelos «invasores» de uma certa época.
Em qualquer caso, o fenómeno do Neopaganismo é a seu modo uma nova evidência da inalienável necessidade do homem de encontrar na vida um sentido religioso ou pseudoreligioso e é ao mesmo tempo uma constatação de que a proposta cristã não tem estado em posição de ir ao encontro desta necessidade da maneira adequada. Não se trata de culpar quem quer que seja (desculpas e atenuantes se não podem encontrar uma vontade(?)*), mas simplesmente de reconhecer que hoje na Rússia o problema da evangelização é o problema fundamental para todos os cristãos, para os cristãos interessados na anunciação ecuménica de Cristo.
_____
* - Difícil tradução.
MANIFESTAÇÃO ANTI-BUSH EM BRUXELAS
Uma manifestação anti-americana é autorizada pelas mesmíssimas autoridades «bruxelistas» que há poucos dias proibiram uma manifestação contra a islamização da Europa com o argumento de que protestar publicamente contra a islamização poderia levar à revolta violenta da população muçulmana.
Pois é... no caso da «manif» anti-americana não há ameaças à segurança pública... nem necessidade de respeitar a sensibilidade dos Norte-Americanos...
Mas se a manifestação for contra a islamização, aí já pode haver problemas porque os coitados dos muçulmanos podem não gostar...
Parece que afinal ninguém tem medo que os Ianques os bombardeiem ou lhes espetem com sanções no lombo... todavia, não há nenhum caga-tacos mental que não se arme em moralista a bater no peito e a bradar que se opõe ao imperialismo opressivo e agressivo dos «Américas».
Bem dizia Solzhenitsyn no seu texto «O Declínio da Coragem», escrito nos anos setenta mas prodigiosamente actual, quando denuncia a tibieza daqueles que, perante a ameaça do terror real, preferem vociferar contra os alvos mais fáceis, que são, neste caso, os governos democráticos que permitem livremente as manifestações de repúdio contra si próprios.
Enfim, mais uma atitude típica da Esquerda europeia, imbecilmente anti-ianque e abjectamente islamófila ao ponto da dimitude mais revoltante.
CHURCHILL JÁ SABIA QUE A SOCIEDADE MULTIRRACIAL DAVA PROBLEMAS...
Churchill, então com setenta e nove anos, disse aos colegas do «Cabinet» que não queria um Reino Unido multicolorido. Numa reunião realizada em 1954, o primeiro-ministro falou assim diante dos seus pares governamentais: «Irão surgir problemas se muita gente de cor se estabelecer aqui. Será que devemos arranjar problemas raciais no Reino Unido?»
Este grande oponente de Hitler declarou ainda que os imigrantes eram atraídos pela segurança social britânica, dizendo que «a opinião pública do R.U. não vai tolerar uma coisa destas a partir do momento em que ultrapasse certos limites.»
Registos governamentais revelam que se considerou de facto a hipótese de acabar com a tradição de conceder aos súbditos britânicos de além mar a residência automática no País; considerou-se igualmente uma proibição total de imigração não branca, um sistema de quotas e a deportação de elementos anti-sociais de origem ultramarina.
David Maxwell Fyfe, um dos membros do governo, disse por sua vez aos seus colegas que mais de um terço dos condenados por viverem à custa de ganhos ilícitos eram «de cor». Afirmou também que «em Liverpool, Paddington e outras áreas, a população de cor causa problemas a quem com ela entra em contacto. As pessoas que não têm contacto com as minorias étnicas têm tendência a optar pela visão liberal.»
CRIMINOSO NAZI PROCURADO INTERNACIONALMENTE FOI FINALMENTE PRESO EM ESPANHA!
Trata-se de um perigoso assassino?
Não...
Mas, pelo menos, de um colaborador dos campos de concentração??...
Não, isso também não...
Bem, decerto que andou pelo menos a fazer a manutenção da rede eléctrica do campo de Dachau!!...
Não, nem isso...
Então???
Então... trata-se de um nacional-socialista que ousou negar que tivesse havido genocídio de Judeus no Terceiro Reich.
Sim - a Turcalhagem pode negar o genocídio arménio e ninguém lhes diz na cara que entquanto não assumirem terem cometido tal matança, não entram na U.E.. Mas um europeu não pode negar, na sua própria terra, que o seu povo matou gente de estirpe alienígena...
E note-se: a negação do holocausto e a propaganda ns não são proibidas em Espanha. Mas a garra da Inquisição Antirra já ultrapassa fronteiras e Estados...
TAL COMO HÁ MILÉNIO E MEIO, MAS DESTA VEZ EM DIMENSÃO INFANTILIZADA...
Mas, tal como outrora, quando, no dealbar da Idade Média e ocaso do Mundo Antigo, certos espertalhaços cristãos resolveram tentar absorver a Paganidade de maneira a servir os interesses da Cristandade (usurpando rituais e festividades, como é disso exemplo, sobejamente conhecido, o Natal), agora, já no século XXI, começa a haver nas fileiras cristãs quem queira usar as sagas do bruxo meia-leca para promover os ensinamentos do Judeu Morto...
Efectivamente, a Igreja de Inglaterra está agora a publicar um manual que ensina aos jovens clérigos como usar Harry Potter para divulgar a mensagem cristã.
Num passado recente, contudo, a Catedral de Canterbury até recusou o pedido para se tornar o local para o primeiro filme de Harry Potter, e tal recusa ficou a dever-se ao receio de desagradar aos seus fiéis que não gostassem dos livros de tal personagem. Parece ter havido contudo um arcebispo, nessa localidade, a gabar o mérito moral da história do petiz feiticeiro criado pela escritora JK Rowling.
Desespero a quanto obrigas...
Trata-se, enfim, duma espécie de «se não podes vencê-los, junta-te a eles» mas em versão beata, sonsa e traiçoeira.
ISLÂMICOS QUEREM ACABAR COM ÁRVORE DE NATAL E OVOS DA PÁSCOA EM ANTUÉRPIA
Esta gente acha mesmo que está na sua terra, vai daí não tem pudor nenhum em fazer exigências e reivindicações desta natureza...
E o mais grave é que o fazem porque o sistema humanista vigente no Ocidente lhes permite partir do pressuposto segundo o qual os filhos dos alienígenas que nasçam na Europa e queiram ser Europeus, têm de ter os mesmos direitos que os verdadeiros Europeus.
Assim se vê, mais uma vez, como o regime laicista multiculturalista colabora (involuntariamente para a maior parte dos seus servidores, presume-se...) com uma religião totalitária para derrubar a cultura ocidental - porque a regra da igualdade a todo o custo, sem o critério do direito étnico conferido pela salvaguarda política do primado da herança, faz com que, ou se aceite uma islamização progressiva da vivência social, ou se caminhe a passos largos para uma descaracterização empobrecedora em que os Europeus se vejam obrigados a prescindir da riqueza das suas tradições na sua própria terra.
A IGREJA CATÓLICA TOMA POSIÇÃO CONTRA A AL-CAIDA
Analisa também outros agrupamentos muçulmanos de vários países, tais como o Al-Ikhwan Al-Muslimuna(Os Irmãos Muçulmanos do Egipto), o Jamaat-I-Islami(Paquistão), o Nahdatul Ulama(Indonésia), a Muhammadiyya(Indonésia) a «Nação do Islão» (EUA) e a Jamaat-i-Tabli(Índia).
E continua a faltar que venha uma catrefa de sábios muçulmanos confrontar, ponto por ponto, as afirmações dos alcaidistas segundo as quais a sua guerra santa é ordenada por Alá... onde estão afinal as vozes dos moderados, não a lançar condenações vagas e pouco credíveis, mas a contestar o teor ideológico do terror islamista?...
quarta-feira, agosto 22, 2007
UM PONTO DE VISTA CRISTÃO SOBRE O PAGANISMO ACTUAL NO OCIDENTE
Ora aqui fica o texto, a itálico (o negrito e a cor são da minha autoria):
Estará a Europa a tornar-se pagã? Parece que sim.
Isto não é para fazer ironia, mas para dizer que é neste contexto que se coloca o despertar dos Paganismos nos aspectos do retorno do religioso e do sagrado nas crenças e cultos arcaicos, do Neopaganismo teórico e da nova gnose. São tentativas culturais que querem reconduzir o Ocidente às suas fontes pagãs originárias.
Formas arcaicas do retorno do religioso e do sagrado são o recurso aos magos, aos gurus, aos cartomantes, aos médiuns, a busca por contactos com os espíritos da Natureza, a sacralização e veneração da Mãe Terra, recomeços garantidos de festividades populares da tradição pagã, etc..
O Neopaganismo teorizado
Conclusões
(Papa João Paulo II).
L.ROSSI
Bibliografia:
A. DE BENOIST, Comment peut être païen? Paris 1981.
Cristianesimo e cultura in Europa. Memoria. Coscienza. Progetto, Atti del Simposio Presinodale, Vatica no, 28-31 ottobre 1991, ed. CSEO, Nuovo Areopago, Forlì 1991.
CESNUR, L'Europa delle Nuove Religioni, a cura di M. Introvigne e J.F. Mayer, ed. LDC, Leumann, 1993.
TRATTO da Foglio di Collegamento n. 2/1996 dell' Associazione Informazioni su Cristo -
Rubrica RELIGIONI e RELIGIOSITA' NEL MONDO
Articolo a cura di Laura ROSSI.
Etiquetas: Religião
CAMBADA DO BE DESTRÓI PLANTAÇÃO DE MILHO TRANSGÉNICO
Numa visita à Herdade da Lameira para observar os estragos causados numa plantação de milho transgénico, sexta-feira, por cerca de cem pessoas, Jaime Silva defendeu que «é altura de o Bloco de Esquerda dizer se respeita as leis do Estado de Direito ou se anda a fingir que é amigo da democracia e depois por trás vem incentivar estes jovens que aparecem com um ar inocente para proteger a nossa saúde sem apresentar nenhuma evidência científica».
«Não sei se o Bloco de Esquerda esteve por trás disto, mas gostaria que esclarecesse qual é a sua posição», adiantou o ministro, que defendeu ainda que «é bom» que o partido «de uma vez por todas diga se devemos basear-nos em pareceres científicos ou se devemos andar aí a apregoar um medo e um papão que não existem».
Jaime Silva reagia assim à posição do deputado europeu Miguel Portas que no seu blogue (http://www.miguelportas.net/blog/) assume a sua «simpatia» em relação à acção de sexta-feira, promovida pelo recém-criado movimento anti-transgénicos Verde Eufémia.
Para Miguel Portas, o movimento «conseguiu alertar a opinião pública» e fazer sair o debate sobre os transgénicos em Portugal «do Parlamento e das opiniões escritas nos jornais».
«Simpatizo com movimentos que sejam capazes de fazer saltar para o debate público os "pontos negros" da nossa civilização inovando nas acções, se necessário nos limites da lei», afirma, considerando que a perda de um hectare de milho transgénico «deve ser colocado na balança do ganho social que o gesto induziu».
Ou seja, a jumentude do BE comete um crime e o dito partido não só não pede desculpas, como até tem um dos seus principais representantes a apoiar a acção... e não consta que o Ministério Público o tenha indiciado por incitamento à violência.
O ISLÃO QUER DOMINAR O PLANETA, DIZ CLÉRIGO SAUDITA
Ora um clérigo saudita deste nível não é um terrorista-extremamente-minoritário-que-pensa-duma-maneira-compleeeeeetamennnnte-diferente-da-esmagadora-maioria-dos-muçulmanos-que-como-se-sabe-são-ultrapacíficos, nem tampouco é um pobre-moço-palestiniano-revoltado-porque-Israel-manda-bombas-e-vai-daí-o-jovem-atira-pedras-à-polícia-sionista, nem sequer é um imigrante-marroquino-discriminado-pela-sociedade-racista-europeia-que-depois-revolta-se-contra-tanta-injustiça-pois-claro.
Um clérigo saudita deste nível é seguramente um gajo que vive completamente dedicado à religião de Mafoma, conhece o Alcorão de trás para a frente, dá lições sobre o tema a quem o quiser ouvir e vive, e ensina, no centro do mundo islâmico.
Oiça-se pois o que ele tem a dizer, a partir da tradução do MEMRITV:
«Esta é uma nação de monoteísmo, e este é o Islão que Alá quer espalhar por todo o mundo, e dominar a terra na sua totalidade. Alá quer isto. Enviou ao mundo o Alcorão e os hadith para esse propósito.
[..]
Há leis da chária (lei islâmica) para tudo. Contámos quase setenta regras para urinar e defecar. Em contraste, como é que aquelas bestas do Ocidente respondem ao chamamento da Natureza? Põe-se diante de outras pessoas, em casas de banho nos aeroportos e outros sítios públicos. Não se preocupam em cobrir as suas partes privadas. Até a sua roupa interior é colorida e não branca, para desse modo conseguirem esconder a sua imundice. Somos uma nação que há muito conhece o significado da limpeza, o que fazer quando a Natureza chama, e quais as regras de higiene. Os outros, vivem até hoje como bestas. Ainda hoje, muitos deles não são circuncidados, mesmo depois de a Organização Mundial de Saúde ter aconselhado à circuncisão das pessoas como forma de tratamento do SIDA, porque foi cientificamente provado que as pessoas circuncidadas eram menos susceptíveis de contrair SIDA, e são menos atreitos a disseminá-la do que os não circundidados.»
Afinal, «parece» que a ideia de impor o Islão em todo o planeta não é propriamente uma paranóia islamofóbica propagandeada pelo Bush e inventada pelos sionistas...
MUSLOS NA AMÉRICA ANTES DE COLOMBO?
Nisto, também há muçulmanos a fazerem a sua perninha, como é o caso do historiador Hisham Zoubeir que jura a pés juntos terem os mafométicos da costa ocidental africana navegado até ao continente americano no final do século IX. Afirma Zoubeir que, ao contrário de Colombo, estes fiéis de Mafoma não escravizaram os nativos, antes se cruzaram com eles, estabelecendo aí laços comerciais e divulgando o Islão, a ponto de se poder dizer, segundo este historiador muçulmano, que a cultura nativa norte-americana é a mesma que a islâmica, pois que a protecção da terra e dos animais, a poupança dos recursos e a não poluição da natureza, elementos característicos da vivência índia, são conceitos muçulmanos, diz este autor...
Pois é. Os muçulmanos que, em toda a parte em que tiveram poder, trataram de oprimir e escravizar os nativos em larga escala (logo a começar por África, onde o comércio de escravos negros era prática corrente dos muçulmanos antes sequer de Portugal dobrar o Cabo da Boa Esperança, aliás, o Alcorão legitima a escravatura), resolveram ser bonzinhos na América... tão bonzinhos que até permitiram aos Índios que continuassem a adorar uma porrada de Entidades de todo estranhas a Alá...
De resto, não se percebe porque é que a musla hoste, tão avançada e civilizada, não tomou formalmente conta do continente americano a ponto de por exemplo, só por exemplo, repelir as embarcações de Colombo...
O dito historiador começa o artigo por tentar exaltar a alegada superioridade civilizacional e tecnológica do mundo islâmico sobre a Europa durante a Idade Média, lugar-comum muito divulgado a nível me(r)diático e até académico, dogma «cultural» este que, aliás, até tem muito que se lhe diga... enfim, não se pode negar que o mundo islâmico, muito civilizado ou não, estava permanentemente em estado de guerra com o exterior; e, em estado de guerra, toda e qualquer civilização investe, muito naturalmente, o seu saber no desenvolvimento do seu poderio militar.
Ora se os muçulmanos tivessem sido sempre imensamente superiores aos Europeus no que diz respeito ao grau civilizacional, não tinham sido por eles batidos militarmente, em toda a linha, a ponto de, no século XIX, os Ingleses se poderem dar ao luxo de traçar o mapa do Médio Oriente (tal era o poder europeu sobre as populações locais).
Argumentar-se-á que o cerne da civilização islâmica estava na Ibéria e que foi a sua derrota nesta península europeia que provocou a sua derrocada civilizacional... o que, evidentemente, só serve para adiar o problema, uma vez que também fica sem explicação a derrota mourisca na Hispânia perante os «incivilizados» Gótico-Hispano-Romanos, já para não falar da fuga da Moirama perante as tropas francas de Carlos Martel em terras transpirenaicas...
E já agora... a que se deve o desenvolvimento científico da malta de Alá? Ao Islão... ou aos sábios judeus, cristãos e hindus que estavam debaixo do poder islâmico?...
Se num compartimento está um ovo, uma vaca e uma pata, e não se souber quem pôs o ovo, se a vaca se a pata, há que colocar cada um dos animais num compartimento isolado para ver quem é que põe realmente ovos...
Historicidades à parte, é de salientar que esta teoria do autor muçulmano tem um alcance diferente das que atribuíram a descoberta da América a Vikings, Chineses, etc.... porque, para a lei islâmica, um território que tenha sido dominado por muçulmanos, pertencerá sempre aos muçulmanos, motivo, note-se, que leva os islâmicos a reivindicarem a terra de Israel e da Península Ibérica.