sábado, abril 30, 2005
Termina o mês de Abril (de Aprire ou «Abrir», o mês em que a terra abre), dedicado a Vénus, Deusa do Amor, da Beleza e da Fertilidade...
RESPOSTAS DE MIAZÚRIA
Ora o camarada e amigo Miguel Ângelo Jardim, também conhecido como Miazúria, cumpriu a promessa de responder ao questionário livresco que disparei em sua direcção.
Aqui vao as respostas da maior figura intelectual do Nacionalismo Português:
1. Não podendo sair do Fahrenheit 451, que livro quererias ser?
Escolheria para memorizar, o livro de Arthur Gobineau,"Ensaio sobre a Desigualdade das Racas Humanas".Como vao os tempos, um dia destes terei mesmo que decorar a obra em varios volumes,a questao racial e o "tabu"concertado entre a direita "luso-tropicalista", conservadora, reaccionaria,e a esquerdalha de todas as tendencias.
E o lugar ideologico das familias aparentemente dissonantes!O medo atavico de debater a realidade das Racas!
2. Já alguma vez ficaste apanhado por uma personagem de ficção?
2.Nao, nunca fui apanhado por uma personagem de ficcao, na minha adolescencia tive o fascinio pelos que combatiam pela justica social, pelos monjes-guerreiros e pelasfiguras emblematicas ligadas a aventura e descoberta (Fernao de Magalhaes, Marco Polo)
3. Qual foi o último livro que compraste?
3. O ultimo livro que comprei foi exactamente ontem, uma edicao de bolso, em traduccao romena, de um autor que prezo bastante, Drieu la Rochelle: "Historia Secreta".(Poveste Secreta)
4. Qual o último que leste?
4.O ultimo livro que li foi uma compilacao filosofica/sociologica, da autoria de varios autores Romenos sobre a Identidade Nacional.
5. Que livros estás a ler?
5.Estou a ler uma obra editada pela "Que Sais-Je, entitulada:"La Pensee Politique Contemporaine du Japon".
6. Que 5 livros levarias para uma ilha deserta?
6.Uma pergunta dificil de responder.Tenho como referencia centenas de livros que me marcaram durante a minha vida,contudo levaria hoje os seguintes livros:
"Peregrinacao" de Fernao Mendes Pinto";"Political Writings" de William Morris;"Socialisme Fasciste" do Pierre Drieu La Rochelle;"Avant-Guerre"de Guillaume Faye;"Obra Poetica"(em Castelhano) de Jorge Luis Borges.
Clandestinamente levaria "La Democratie en Amerique"de Tocqueville e "Vue de Droite" do Alain de Benoist.
7. A que 3 pessoas vais passar este testemunho?
7.Vou passar o testemunho a tres meus amigos:Jorge Leandro Rosa,editor do "blog" Testemunho do Estetico, Joao Martins e Nuno Neves.
Aqui vao as respostas da maior figura intelectual do Nacionalismo Português:
1. Não podendo sair do Fahrenheit 451, que livro quererias ser?
Escolheria para memorizar, o livro de Arthur Gobineau,"Ensaio sobre a Desigualdade das Racas Humanas".Como vao os tempos, um dia destes terei mesmo que decorar a obra em varios volumes,a questao racial e o "tabu"concertado entre a direita "luso-tropicalista", conservadora, reaccionaria,e a esquerdalha de todas as tendencias.
E o lugar ideologico das familias aparentemente dissonantes!O medo atavico de debater a realidade das Racas!
2. Já alguma vez ficaste apanhado por uma personagem de ficção?
2.Nao, nunca fui apanhado por uma personagem de ficcao, na minha adolescencia tive o fascinio pelos que combatiam pela justica social, pelos monjes-guerreiros e pelasfiguras emblematicas ligadas a aventura e descoberta (Fernao de Magalhaes, Marco Polo)
3. Qual foi o último livro que compraste?
3. O ultimo livro que comprei foi exactamente ontem, uma edicao de bolso, em traduccao romena, de um autor que prezo bastante, Drieu la Rochelle: "Historia Secreta".(Poveste Secreta)
4. Qual o último que leste?
4.O ultimo livro que li foi uma compilacao filosofica/sociologica, da autoria de varios autores Romenos sobre a Identidade Nacional.
5. Que livros estás a ler?
5.Estou a ler uma obra editada pela "Que Sais-Je, entitulada:"La Pensee Politique Contemporaine du Japon".
6. Que 5 livros levarias para uma ilha deserta?
6.Uma pergunta dificil de responder.Tenho como referencia centenas de livros que me marcaram durante a minha vida,contudo levaria hoje os seguintes livros:
"Peregrinacao" de Fernao Mendes Pinto";"Political Writings" de William Morris;"Socialisme Fasciste" do Pierre Drieu La Rochelle;"Avant-Guerre"de Guillaume Faye;"Obra Poetica"(em Castelhano) de Jorge Luis Borges.
Clandestinamente levaria "La Democratie en Amerique"de Tocqueville e "Vue de Droite" do Alain de Benoist.
7. A que 3 pessoas vais passar este testemunho?
7.Vou passar o testemunho a tres meus amigos:Jorge Leandro Rosa,editor do "blog" Testemunho do Estetico, Joao Martins e Nuno Neves.
sexta-feira, abril 29, 2005
MEMÓRIA TRANSMILENAR
O blogue Circo de Variedades, dedicado à etnologia portuguesa, publicou uma formidável notícia arqueológica: a descoberta de um pote em cerâmica com dezenas de objectos de há três mil anos (em plena Idade do Bronze tardia, portanto), entre as quais argolas e machados.
O passado milenar volta a «falar-nos», mesmo que não o compreendamos plenamente. Os testemunhos estão lá, é só preciso dar-lhes voz.
O passado milenar volta a «falar-nos», mesmo que não o compreendamos plenamente. Os testemunhos estão lá, é só preciso dar-lhes voz.
EXPLOSÕES SILENCIOSAS...
Cinco carros explodiram a escassa distância da morada de Jaime Gama, presidente da Assembleia da República.
Estranho, não é?
Ninguém tem andado a comentar os eventuais motivos de tal ataque.
Porque será que estão todos caladíssimos?
Que suspeitas é que há sobre a autoria das explosões?
Se houvesse a mais pequena teoria de que os autores eram «os nazis», «toda a gente» o comentaria nos mé(r)dia...
Pelo contrário, a notícia nem é referida pela generalidade da comunicação s[i]u[/i]cial.
Recordo que no tempo do governo de Durão Barroso, houve uma tentativa de ataque terrorista islâmico contra o primeiro-ministro, mas que não foi sequer noticiada na altura, para evitar o pânico da população.
Estranho, não é?
Ninguém tem andado a comentar os eventuais motivos de tal ataque.
Porque será que estão todos caladíssimos?
Que suspeitas é que há sobre a autoria das explosões?
Se houvesse a mais pequena teoria de que os autores eram «os nazis», «toda a gente» o comentaria nos mé(r)dia...
Pelo contrário, a notícia nem é referida pela generalidade da comunicação s[i]u[/i]cial.
Recordo que no tempo do governo de Durão Barroso, houve uma tentativa de ataque terrorista islâmico contra o primeiro-ministro, mas que não foi sequer noticiada na altura, para evitar o pânico da população.
INVERSÃO DA ÉTICA
O Estado Francês vai financiar as actividades religiosas do Islão, para melhor integrar os muçulmanos na sociedade francesa, evitando assim os financiamentos ocultos motivados por más intenções.
Isto é o supra-sumo da rendição.
Isto é os Europeus a porem-se de joelhos, como que a dizer «Damos-vos dinheiro, queremos que se portem bem connosco, por favor não sejam maus...».
É asqueroso; mas, além de asqueroso, é perigoso: deste modo, com o Estado Francês a pagar despesas islâmicas, vai sobrar mais dinheiro aos poderes muçulmanos, dinheiro esse que será investido noutras coisas...
Isto é os Europeus a pagarem para que outros os invadam.
Porra, nem os guerreiros aqueus quiseram obrigar os Troianos a pagar a madeira e a mão-de-obra necessárias para construir o cavalo...
quinta-feira, abril 28, 2005
A PERSONAGEM HISTÓRICA DO MÊS
Como o mês ainda não acabou, vou a tempo de saudar a memória do Jarl (nobre, aristocrata, palavra etimológicamente ligada ao termo inglês «earl») Haakon Sigurdsson, rei da Noruega entre os anos de 976 e 995, celebrado no dia nove do corrente.
O seu pai, Sigurd Haakonsson, fora morto pelos homens do rei Harald o Cinzento em 963. Haakon Filho de Sigurd lutou então contra Harald o Cinzento, mas teve de se refugiar na Dinamarca, onde se tornou vassalo do rei Harald Blatand Gormson, conseguindo o seu apoio para regressar à Noruega e aniquilar Harald o Cinzento, vingando assim o seu pai Sigurd e ascendendo ao trono, embora continuasse como vassalo do monarca dinamarquês. Ao tornar-se rei, Haakon restaurou o culto aos antigos Deuses germânicos dos seus antepassados e combateu o Cristianismo, restaurando neste processo as antigas liberdades políticas do seu povo, que tinham sido restringidas pela autoridade cristã.
Nessa altura, Harald Blatand tentou forçar Haakon a converter-se ao culto do Crucificado, mas o norueguês manteve-se leal aos Deuses pagãos ancestrais, quebrando assim a aliança com o seu suserano. Acto contínuo, o dinamarquês tentou invadir a Noruega, mas foi derrotado na batalha de Hjorungavag.
Haakon Sigurdsson, ao retardar, heroicamente, o avanço da religião oriental, permitiu que o culto às suas Deidades Nacionais vigorasse por mais algum tempo, o que pode ter sido decisivo para que o essencial dessa religião sobrevivesse até hoje. Tal sobrevivência da memória tem estado a permitir que, ao longo das últimas décadas, o Paganismo Nórdico (Asatru) se restaure e ganhe terreno. Assim, o Asatru conseguiu já reconhecimento estatal na Islândia em 1973, na Noruega em 1994 e na Dinamarca em 2003.
Haakon Filho de Sigurd consagrou-se deste modo como um representante da melhor e mais autêntica Europa, figura histórica da mais elevada ética, consciente da verdadeira hierarquia de valores, pois que soube colocar a sagrada lealdade aos Deuses acima de um compromisso político temporário.
O seu pai, Sigurd Haakonsson, fora morto pelos homens do rei Harald o Cinzento em 963. Haakon Filho de Sigurd lutou então contra Harald o Cinzento, mas teve de se refugiar na Dinamarca, onde se tornou vassalo do rei Harald Blatand Gormson, conseguindo o seu apoio para regressar à Noruega e aniquilar Harald o Cinzento, vingando assim o seu pai Sigurd e ascendendo ao trono, embora continuasse como vassalo do monarca dinamarquês. Ao tornar-se rei, Haakon restaurou o culto aos antigos Deuses germânicos dos seus antepassados e combateu o Cristianismo, restaurando neste processo as antigas liberdades políticas do seu povo, que tinham sido restringidas pela autoridade cristã.
Nessa altura, Harald Blatand tentou forçar Haakon a converter-se ao culto do Crucificado, mas o norueguês manteve-se leal aos Deuses pagãos ancestrais, quebrando assim a aliança com o seu suserano. Acto contínuo, o dinamarquês tentou invadir a Noruega, mas foi derrotado na batalha de Hjorungavag.
Haakon Sigurdsson, ao retardar, heroicamente, o avanço da religião oriental, permitiu que o culto às suas Deidades Nacionais vigorasse por mais algum tempo, o que pode ter sido decisivo para que o essencial dessa religião sobrevivesse até hoje. Tal sobrevivência da memória tem estado a permitir que, ao longo das últimas décadas, o Paganismo Nórdico (Asatru) se restaure e ganhe terreno. Assim, o Asatru conseguiu já reconhecimento estatal na Islândia em 1973, na Noruega em 1994 e na Dinamarca em 2003.
Haakon Filho de Sigurd consagrou-se deste modo como um representante da melhor e mais autêntica Europa, figura histórica da mais elevada ética, consciente da verdadeira hierarquia de valores, pois que soube colocar a sagrada lealdade aos Deuses acima de um compromisso político temporário.
quarta-feira, abril 27, 2005
RESPOSTA A UM INTERROGATÓRIO CULTURAL
O camarada escritor-espadachim Duarte Branquinho «amandou-me» com um questionário que é uma «chain letter», daquelas que percorre a internet do mesmo modo que as tradicionais «chain letters» de papel percorriam as caixas de correios.
Ora, a bem da cultura, da troca de ideias e até de impressões, nem que seja para a sórdida e mesquinha maledicência - «olha, este aproveita as recomendações livrescas para fazer propaganda da sua doutrina, aquele só lê imbecilidades, aqueloutro não perde uma oportunidade para armar aos cágados», etc. - cá ficam as minhas cobiçadas e mui ilustres respostas (eu, pelo menos, gosto):
1. Não podendo sair do Fahrenheit 451, que livro quererias ser?
Não me apetecia nada decorar um livro; prefiro dialogar do que empinar o que foi pensado por outros; mas, se fosse memorizar uma obra, acho que escolhia «Religiões da Lusitânia», de Leite de Vasconcellos (três volumes, haja memória...), porque o acervo de informações a respeito das tradições ancestrais é o que mais merece sobreviver para além das barreiras temporais.
2. Já alguma vez ficaste apanhado por uma personagem de ficção?
Já, mas era mais na infância, com a poderosa cambada de capa e máscara que mandava lume das gânfias e deitava um quarteirão abaixo à bordoada (sim, os super-heróis); também na infância, fiquei a gostar muito da Salta-Pocinhas, de Aquilino Ribeiro; mais recentemente, dei por mim quase apaixonado pela Nimue da obra «Crónicas dos Senhores da Guerra», de Bernard Cornwell - Nimue, uma mulher teimosa, solitária, misteriosa, caprichosa, louca e, sobretudo, integralmente fiel.
3. Qual foi o último livro que compraste?
«Os Filhos de Caim e Portugal», de João Ferreira do Amaral. O autor não é, que eu saiba, licenciado em História, mas pensa e escreve sobre o passado de um modo magistral, com erudição e clareza de raciocínio, embora o seu discurso seja por vezes um pouco denso.
Ou então foi «Sandman», de Neil Gaiman...
4. Qual o último que leste?
«As Crónicas dos Senhores da Guerra», de Bernard Cornwell, obra em três volumes que, em ficção bem escrita e dinâmica, aborda o mundo arturiano de uma perspectiva histórica. Entretanto, parece-me política e intelectualmente desonesto, mas isso é outra história. Já aqui falei sobre o tema.
5. Que livros estás a ler?
O acima citado «Os Filhos de Caim e Portugal», que sustenta a ideia de uma vinda de povos áricos mediterrânicos para Portugal há milhares de anos.
E, também, «Sandman», de Neil Gaiman, banda desenhada inglesa originalmente publicada numa editora dos E.U.A..
6. Que 5 livros levarias para uma ilha deserta?
Como seria de esperar, «Religiões da Lusitânia», de Leite de Vasconcellos (que são três volumes, mas que contam como só um, acabou-se), e mais quatro: os Lusíadas, a esplendorosa e luminosa Ilíada, «Contra os Galileus», de Juliano, e «Contra os Cristãos», de Celso, simplesmente porque são os livros mais fascinantes que conheço.
7. A que 3 pessoas vais passar este testemunho?
Ao Miazuria, ao Ricardo e ao Imperador. E, como isto tem de percorrer blogues, permita-se-me mais um leque de três escolhas: a Portvgvesa, o Corneliu do Lápis de Minas e o «fascista que conta as suas memórias», o autor do Batalha Final.
Ora, a bem da cultura, da troca de ideias e até de impressões, nem que seja para a sórdida e mesquinha maledicência - «olha, este aproveita as recomendações livrescas para fazer propaganda da sua doutrina, aquele só lê imbecilidades, aqueloutro não perde uma oportunidade para armar aos cágados», etc. - cá ficam as minhas cobiçadas e mui ilustres respostas (eu, pelo menos, gosto):
1. Não podendo sair do Fahrenheit 451, que livro quererias ser?
Não me apetecia nada decorar um livro; prefiro dialogar do que empinar o que foi pensado por outros; mas, se fosse memorizar uma obra, acho que escolhia «Religiões da Lusitânia», de Leite de Vasconcellos (três volumes, haja memória...), porque o acervo de informações a respeito das tradições ancestrais é o que mais merece sobreviver para além das barreiras temporais.
2. Já alguma vez ficaste apanhado por uma personagem de ficção?
Já, mas era mais na infância, com a poderosa cambada de capa e máscara que mandava lume das gânfias e deitava um quarteirão abaixo à bordoada (sim, os super-heróis); também na infância, fiquei a gostar muito da Salta-Pocinhas, de Aquilino Ribeiro; mais recentemente, dei por mim quase apaixonado pela Nimue da obra «Crónicas dos Senhores da Guerra», de Bernard Cornwell - Nimue, uma mulher teimosa, solitária, misteriosa, caprichosa, louca e, sobretudo, integralmente fiel.
3. Qual foi o último livro que compraste?
«Os Filhos de Caim e Portugal», de João Ferreira do Amaral. O autor não é, que eu saiba, licenciado em História, mas pensa e escreve sobre o passado de um modo magistral, com erudição e clareza de raciocínio, embora o seu discurso seja por vezes um pouco denso.
Ou então foi «Sandman», de Neil Gaiman...
4. Qual o último que leste?
«As Crónicas dos Senhores da Guerra», de Bernard Cornwell, obra em três volumes que, em ficção bem escrita e dinâmica, aborda o mundo arturiano de uma perspectiva histórica. Entretanto, parece-me política e intelectualmente desonesto, mas isso é outra história. Já aqui falei sobre o tema.
5. Que livros estás a ler?
O acima citado «Os Filhos de Caim e Portugal», que sustenta a ideia de uma vinda de povos áricos mediterrânicos para Portugal há milhares de anos.
E, também, «Sandman», de Neil Gaiman, banda desenhada inglesa originalmente publicada numa editora dos E.U.A..
6. Que 5 livros levarias para uma ilha deserta?
Como seria de esperar, «Religiões da Lusitânia», de Leite de Vasconcellos (que são três volumes, mas que contam como só um, acabou-se), e mais quatro: os Lusíadas, a esplendorosa e luminosa Ilíada, «Contra os Galileus», de Juliano, e «Contra os Cristãos», de Celso, simplesmente porque são os livros mais fascinantes que conheço.
7. A que 3 pessoas vais passar este testemunho?
Ao Miazuria, ao Ricardo e ao Imperador. E, como isto tem de percorrer blogues, permita-se-me mais um leque de três escolhas: a Portvgvesa, o Corneliu do Lápis de Minas e o «fascista que conta as suas memórias», o autor do Batalha Final.
UM MENSAGEIRO QUE TRANSPORTA O ARCHOTE MILENAR ACESO NA NOITE DOS TEMPOS
Recomendo vivamente a frequência diária de um novo blogue, o Circo de Variedades, no qual se promove a cultura folclórica da região de Aveiro. É um projecto exemplar que devia criar escola, motivando outros portugueses a fazer o mesmo, de modo a que a Nação seja mais etnicamente consciente de si própria, antes que venha a última noite, mergulhando as terras da Lusitânia em abissal negrume.
Exorto também a que se dê uma vista de olhos a outros sites, nesse blogue indicados, tais como o Portal do Folclore Português, com uma magnífica profusão de informações sobre a mais autêntica cultura portuguesa (lendas, feiras, usos e costumes, etc.), e o Portal Galego da Língua, que permite compreender melhor o elo étnico-linguístico que liga entre si todas a paragens do Ocidente Hispânico.
Exorto também a que se dê uma vista de olhos a outros sites, nesse blogue indicados, tais como o Portal do Folclore Português, com uma magnífica profusão de informações sobre a mais autêntica cultura portuguesa (lendas, feiras, usos e costumes, etc.), e o Portal Galego da Língua, que permite compreender melhor o elo étnico-linguístico que liga entre si todas a paragens do Ocidente Hispânico.
VIGILÂNCIA IDEOLÓGICA PELO BEM...
Como seria de esperar, há já por aí quem esteja incomodado com a exibição do filme «Untergang» pelo simples motivo de que tal película apresenta Adolf Hitler como ser humano.
Ora os Novos Inquisidores de serviço não podem admitir uma coisa destas: não podem tolerar que quem tinha ideias «tão erradas» - tão erradas, perante o universalismo e mixordismo reinantes, entenda-se - venha agora ser representado num filme sem traços de monstruosidade facilmente detectáveis.
É vergonhoso, pensam os Novos Inquisidores, que sejam cada vez maiores as multidões dos que poderão ir ver o filme sem problemas de consciência e sem recearem condenações e estigmas das censuras adormecidas pelo engenhoso esquema.
E vivam as censuras em nome da Única Verdade Admissível Conforme A Revelou O Judeu Crucificado Onde o Judas Perdeu as Botas!...
E o pior é que, para outros, o filme é ainda mais que isso, não apenas a prova da humanidade de Hitler, mas também a prova da humanidade do próprio nazismo. No fundo, boas desculpas para ir vê-lo sem ser corrido pelo labéu nazista ou simpatizante do nazismo.
Malandros!! Livraram-se de terem um destacamento de vigilantes, à porta de cada cinema, para os insultarem e tirarem fotos e descobrirem as moradas de todo o criminoso moral que se atreva a ir ver o filme... Bolas, quanto mais não seja, é preciso criar-lhes remorsos!! Os remorsos obrigatórios para todos!!
E sabe-se lá até se o filme, ao reduzir Hitler a um velho senil e quase ridículo, isto é, a uma dimensão quase sub-humana, e sem explicações de fundo para o fenómeno Hitler/nazismo, vão os AA do filme fazer pensar a muitos fuhrerzinhos, ou candidatos a isso, que cada um deles é até melhor que o original ou pode vir a ser.
São moralmente obrigatórias as explicações de fundo!!! Não se pode permitir, sequer sonhar em autorizar!!!!, que seja quem for veja um filme sobre um criminoso ideológico sem que se acompanhe a dita película com uma mensagem a dizer «O que vão ver é o final da vida de um bandido que se atreveu a chacinar sem ser em nome da Santíssima Doutrina Católica Apostólica R....»
Há uns anos, outra facção de Novos Inquisidores também se chateou muito porque a obra do dito velhote austríaco de bigode andou por aí, no mercado português, sem o respectivo e obrigatório «texto introdutório a contextualizar», isto é, em bom Português, a meter veneno, a injectar com vacina lava-cérebros, para predispôr o leitor incauto a odiar o conteúdo do livro...
E, com tudo isto, aumentam os Novos Inquisidores que perguntam: os Europeus, o mundo até, preparam-se para perdoar a Hitler?
Pode-se perdoar a quem tenha disseminado ideias raciais e nacionalistas por todo o Ocidente?
Bem, o mundo «perdoa» à Cristandade o ter massacrado milhões de pessoas, na Europa bárbara (Carlos Magno), na Europa medieval e moderna (Inquisição), nas Américas, nas Índias...
Mas isso é diferente!!! É que esses crimes cristãos foram cometidos em nome de uma Sã Doutrina, estando assim piedosamente justificados...
Ora os Novos Inquisidores de serviço não podem admitir uma coisa destas: não podem tolerar que quem tinha ideias «tão erradas» - tão erradas, perante o universalismo e mixordismo reinantes, entenda-se - venha agora ser representado num filme sem traços de monstruosidade facilmente detectáveis.
É vergonhoso, pensam os Novos Inquisidores, que sejam cada vez maiores as multidões dos que poderão ir ver o filme sem problemas de consciência e sem recearem condenações e estigmas das censuras adormecidas pelo engenhoso esquema.
E vivam as censuras em nome da Única Verdade Admissível Conforme A Revelou O Judeu Crucificado Onde o Judas Perdeu as Botas!...
E o pior é que, para outros, o filme é ainda mais que isso, não apenas a prova da humanidade de Hitler, mas também a prova da humanidade do próprio nazismo. No fundo, boas desculpas para ir vê-lo sem ser corrido pelo labéu nazista ou simpatizante do nazismo.
Malandros!! Livraram-se de terem um destacamento de vigilantes, à porta de cada cinema, para os insultarem e tirarem fotos e descobrirem as moradas de todo o criminoso moral que se atreva a ir ver o filme... Bolas, quanto mais não seja, é preciso criar-lhes remorsos!! Os remorsos obrigatórios para todos!!
E sabe-se lá até se o filme, ao reduzir Hitler a um velho senil e quase ridículo, isto é, a uma dimensão quase sub-humana, e sem explicações de fundo para o fenómeno Hitler/nazismo, vão os AA do filme fazer pensar a muitos fuhrerzinhos, ou candidatos a isso, que cada um deles é até melhor que o original ou pode vir a ser.
São moralmente obrigatórias as explicações de fundo!!! Não se pode permitir, sequer sonhar em autorizar!!!!, que seja quem for veja um filme sobre um criminoso ideológico sem que se acompanhe a dita película com uma mensagem a dizer «O que vão ver é o final da vida de um bandido que se atreveu a chacinar sem ser em nome da Santíssima Doutrina Católica Apostólica R....»
Há uns anos, outra facção de Novos Inquisidores também se chateou muito porque a obra do dito velhote austríaco de bigode andou por aí, no mercado português, sem o respectivo e obrigatório «texto introdutório a contextualizar», isto é, em bom Português, a meter veneno, a injectar com vacina lava-cérebros, para predispôr o leitor incauto a odiar o conteúdo do livro...
E, com tudo isto, aumentam os Novos Inquisidores que perguntam: os Europeus, o mundo até, preparam-se para perdoar a Hitler?
Pode-se perdoar a quem tenha disseminado ideias raciais e nacionalistas por todo o Ocidente?
Bem, o mundo «perdoa» à Cristandade o ter massacrado milhões de pessoas, na Europa bárbara (Carlos Magno), na Europa medieval e moderna (Inquisição), nas Américas, nas Índias...
Mas isso é diferente!!! É que esses crimes cristãos foram cometidos em nome de uma Sã Doutrina, estando assim piedosamente justificados...
E MAIS OUTRO ATAQUE À LIBERDADE...
Espanha: polícia desarticula organização neonazi
21 pessoas detidas em operação que abrangeu várias províncias do país
A Guarda Civil espanhola desarticulou uma organização ilegal neonazi e deteve 21 pessoas numa operação que abrangeu várias províncias do país, informou hoje o ministro do Interior espanhol, José António Alonso.
Esta organização é o braço espanhol da estrutura internacional de ideologia nacional-socialista denominada "Blood & Honour" (Sangue e Honra), que engloba outras facções em vários países, informaram fontes da Guarda Civil.
A operação realizou-se nas províncias de Madrid, Sevilha e Jaén, no sul, e Burgos e Saragoça, no norte do país.
Segundo fontes oficiais, os detidos foram incriminados por alegados crimes contra os direitos e liberdades fundamentais, apologia do genocídio, porte e tráfico de armas e associação criminosa.
O ministro do Interior espanhol informou sobre esta operação antes do início do Congresso Nacional de um sindicato policial na cidade castelhana de Leão.
Alonso assegurou que se trata de uma organização de "skinheads" ("cabeças rapadas") desarticulada na "operação Espada" e disse que cinco dos detidos estão na prisão.
O ministro disse que o grupo detinha diversas armas, como pistolas e punhais, e material documental, tanto em suporte papel como em vídeo, sobre as suas actividades.
O grupo "tinha claros vínculos internacionais com seis países da União Europeia e com grupos idênticos dos Estados Unidos", disse o ministro do Interior.
Numas mensagens atrás, dei exemplos do ataque à liberdade por parte do Islão; nesta, dou notícia de um ataque à liberdade cometido pelo politicamente correcto, ou Nova Inquisição.
Ou seja, os universalismos, de um lado e de outro, são inimigos do direito do indivíduo a expressar-se na sua própria natureza não domesticada pela moral imposta.
CULTURA E CONTINUIDADE CIVILIZACIONAL
Artigo curioso a respeito da queda das civilizações. Fala-se aí de um livro no qual o autor afirma que as sociedades humanas nunca ou raramente são destruídas devido a catástrofes naturais - pelo contrário, as culturas humanas que desaparecem, são as que por algum motivo escolhem um caminho que as leva ao suicídio.
O autor em questão, Jared Diamond, dá como exemplo os Vikings estabelecidos na Gronelândia - nessa terra gelada, os homens do setentrião europeu não se adaptaram ao meio ambiente, não imitaram os Inuit (índios que eram seus vizinhos), e muito menos aceitaram misturar-se com eles, já que os desprezavam, chamando-lhes «Skraelings» ou «Povo Feio», ou, «Miseráveis» - e, por isso, a sua cultura não sobreviveu naquele lugar.
Significa isto que a sua sobrevivência cultural estava acima da sua sobrevivência meramente biológica; e que, por isso, mantiveram uma posição vertical perante as adversidades materiais. O autor diz que os Vikings da Gronelândia morreram, mas porque é que, em vez disso, não terá sido possível que eles simplesmente tivessem abandonado a região? É trágico que, pelo menos aparentemente, tenham comido os próprios cães, mas não é impossível pensar-se que podiam ter-se ido embora, se o quisessem, regressando assim à Islândia.
O que importa salientar é que a sua cultura, o seu modo de vida, estavam acima da sua ambição territorial. Deram com a sua atitude um exemplo notável, contrário ao horizontalismo peganhento e sem nobreza dos que se vergam a tudo.
No entanto, isto da cultura condicionar a sobrevivência tem o seu lado muito negro, que é quando certos valores, que não são os da cultura original, se introduzem na civilização e a levam a abrir as portas da sua cidade ao cavalo de Tróia que a destruirá. Assim parece vir a poder, ou a estar a acontecer no Ocidente, que, dominado por doutrinas universalistas (mais do que uma, elas vêm em catadupa, uma desencadeando a outra: do universalismo religioso, ao materialista ateu e, daí, ao materialista-humanista, também conhecido como «globalização»), chama sobre si uma iminvasão e uma apologia da diluição por meio da caldeirada racial, étnica e cultural.
terça-feira, abril 26, 2005
AINDA OUTRO ATAQUE À LIBERDADE
Estações de televisão americanas temem passar um anúncio a falar do perigo nuclear iraniano porque isso pode incomodar os muçulmanos.
É pelo medo do terrorismo, é pelo medo do poder económico do lobby financeiro islâmico: por um lado e por outro, o Islão vai destruindo a liberdade de expressão em terra alheia - na nossa terra.
É pelo medo do terrorismo, é pelo medo do poder económico do lobby financeiro islâmico: por um lado e por outro, o Islão vai destruindo a liberdade de expressão em terra alheia - na nossa terra.
UMA QUESTÃO DE RESPEITO PELA LIBERDADE ALHEIA
Duas prostitutas foram cruelmente atacadas por escumalha fundamentalista islâmica.
Os meninos muçulmanos em questão odeiam prostitutas e quiseram moralizar a sociedade com o seu ataque «purificador», mas, entretanto, souberam aproveitar-se sexualmente das vítimas... violaram-nas... e não gostam de prostitutas, note-se... o que fariam se gostassem, talvez as raptassem para o seu harém...
Enfim, moralismos de moralistas degradados e degradantes que nada de bom trazem ao Ocidente.
Os meninos muçulmanos em questão odeiam prostitutas e quiseram moralizar a sociedade com o seu ataque «purificador», mas, entretanto, souberam aproveitar-se sexualmente das vítimas... violaram-nas... e não gostam de prostitutas, note-se... o que fariam se gostassem, talvez as raptassem para o seu harém...
Enfim, moralismos de moralistas degradados e degradantes que nada de bom trazem ao Ocidente.
NOÇÃO DAS DISTÂNCIAS E DOS PERIGOS
PÚBLICO - Domingo. 24 de Abril de 2005
( )
FACE AO COMPLEXO DO «COMPLEXO ANTI-ESPANHOL»
Teremos de ter consciência de que, em termos de relações internacionais,
Portugal e Espanha estarão juntos na maior parte das vezes. Mas,
possivelmente outras tantas, encontrar-se-ão em lados diferentes, na defesa
dos respectivos interesses, no intenso quadro competitivo de uma península
económica e até culturalmente multilateral
Actualmente, a propósito de qualquer análise sobre as relações entre
Portugal e Espanha que uma pessoa arrisque abordar, não se regozijando com
a atitude do nosso vizinho, mas culpando-o por nos ter prejudicado, é muito
«politicamente correcto» acusá-la de ter o «complexo anti-espanhol», ou
seja, de ver na Espanha a principal razão das nossas dificuldades. São
modas... O politicamente correcto aconselha, igualmente, a dizer mal dos
americanos, em quaisquer circunstâncias...
Existem comentadores que não resistem a navegar nesta onda. Para eles, é
premissa indiscutível que os nossos vizinhos são sagazes e activos, ao
mesmo tempo que solidários e bondosos, portanto incapazes de defender os
S.6US interesses com prejuízo dos nossos. Pelo contrário, os portugueses
são uns mal agradecidos que, ainda por cima, dizem mal de quem estaria
sempre preocupado em ajudá-los.
A simples ameaça de ganhar o rótulo de ter o «complexo anti-espanhol»,
repercute-se de várias formas nos portugueses: silêncio envergonhado sobre
o nosso relacionamento peninsular, radicado num indefinido sentimento de
culpa; atitude permanentemente masoquista, a propósito de tudo que respeite
as questões que afectem simultaneamente Portugal e Espanha; ou mesmo um
complexo de inferioridade face aos espanhóis, com a predisposição de ceder
à sua vontade, certamente mais sábia (?) e mais útil (?) aos nossos
interesses que a nossa...
Por vezes, este comportamento tem origem em motivos genuínos de quem pensa
que um único espaço político estatal alargado ao todo peninsular melhoraria
o bem-estar dos portugueses, ou então que nos seria benéfico serem outros a
governar-nos, em vez de nós próprios. Em outras ocasiões, trata-se
simplesmente de fraqueza e falta de coragem. Frequentemente, tem por
justificação a barragem de acusações a que se sujeita quem tenha a «triste»
ideia de acusar os espanhóis de alguma coisa, por mínima que seja. Isto
conduziu a outro complexo, actualmente bem mais dominante do que o
«complexo anti-espanhol» - o complexo do «complexo anti-espanhol».
É claro que este complexo, incentivado pêlos espanhóis sempre que exista
oportunidade, é muito vantajoso para os empresários do país vizinho e para
certos empresários portugueses também beneficiados, assim como para a
direcção política espanhola em funções, cuja postura não se altera
significativamente com mudanças de governo: estilo mais soft com os
socialistas e mais hard com os populares. É curioso assistir à forma como
reage alguma imprensa do país vizinho, quando existe algum clamor público
em Portugal, à volta de queixas com o comportamento do seu governo ou de
alguma sua empresa.
Entre responsáveis portugueses, são inúmeros os exemplos deste complexo.
Tanto nas relações de natureza política, como nas económicas e até nas
culturais.
Tem sido comum o governo português fingir que não existem problemas. O caso
de Olivença é paradigmático. Sempre que alguém ousa levantá-lo, como a
Assembleia da República, legalmente forçada a pronunciar-se na sequência de
uma petição que lhe foi apresentada, o governo assobia para o lado, fazendo
de conta que o assunto não é com ele.
Ora, Olivença é um potencial foco de tensão entre os dois Estados ibéricos.
Qualquer líder populista com aceitação pública pode usar este assunto para
incendiar os ânimos. Aliás, um prestigiado diplomata espanhol retirado já
insinuou esta hipótese, quando afirmou a necessidade de coerência por parte
de Espanha, em relação a Gibraltar, Olivença e à situação de Ceuta e
Melilha. Embora a cada um destes casos correspondam níveis bem diferente de
preocupação e de intensidade conflitual
Existem outros exemplos políticos, alguns dos quais verdadeiramente lesivos
do interesse nacional português. Como o posicionamento de Portugal nas
sucessivas negociações, a propósito do caminho-de-ferro de elevada
velocidade: nos, aparentemente, predispostos a ceder, apresentando posições
de compromisso logo nas primeiras propostas; os vizinhos com posições
iniciais fortes, como se fossem factos consumados.
Ou na condescendência da participação na última cimeira ibérica das
lideranças políticas das regiões autónomas espanholas fronteiriças, criando
a imagem de que Portugal se rebaixava a este nível. É certo existirem temas
que aquelas regiões precisam de negociar com a sua contra-parte portuguesa.
Mas este problema tem outra solução - criar urgentemente regiões
administrativas, em Portugal, com base nas regiões de coordenação e
desenvolvimento regional, por um lado, e estabelecer reuniões periódicas
entre as regiões económicas existentes no conjunto peninsular (todas as
espanholas, os Açores, a Madeira e o continente português, este
representado por um ministro de Estado coordenador, como região económica),
onde se tratariam assuntos de ordenamento do território, comércio, turismo,
etc., que fossem da sua competência.
A cimeira política manter-se-ia no modelo tradicional - apenas com os
governos de Portugal e Espanha, a fim de debaterem os problemas que lhes
correspondem, com a autoridade soberana que detêm. Cada um procurando,
naturalmente, o reforço dos seus interesses, no sentido do aumento do
bem-estar e segurança dos respectivos povos, como é sua função. Isto não
obsta que, a título de assessoria e não como participantes políticos,
elementos de algumas regiões (de Espanha e de Portugal) apoiem os líderes
dos Estados, em pontos específicos da agenda.
Também no plano económico têm sido visíveis comportamentos timoratos e
atitudes de lamento e/ou submissão, em relação a interesses económicos
espanhóis. Se é certo que o lucro é um objectivo central de qualquer
actividade económica, não é menos certo que ele, além de não ser o único,
pode ser procurado com uma visão que considere o interesse nacional, a
exemplo do que fazem alguns dos nossos mais reputados e eficientes
empresários.
Estão a surgir indícios de que esta onda do politicamente correcto está a
mudar. No respeitante ao complexo do «complexo anti-espanhol», parece que a
profunda crise económica que o país atravessa está a despertar forcas
inusitadas no sentido de o limitar, senão eliminar. Passando o discurso e a
acção a basear-se apenas no interesse de Portugal, mesmo que ele seja visto
e proclamado pêlos nossos vizinhos como prejudicial ao interesse de
Espanha. É assim que os espanhóis procedem connosco.
Teremos de ter consciência de que, em termos de relações internacionais.
Portugal e Espanha estarão juntos na maior parte das vezes. Mas,
possivelmente outras tantas, encontrar-se-ão em lados diferentes, na defesa
dos respectivos interesses, no intenso quadro competitivo de uma península
económica e até culturalmente multilateral, de uma União Europeia a
expandir-se e a ser progressivamente mais exigente, e de uma organização
mundial do comércio onde aumentam os produtores com vantagens comparativas
superiores às nossas.
Entre os sinais, refiro a crescente abordagem objectiva, sem «complexo do
complexo», de problemas que se colocam aos dois vizinhos ibéricos. Tanto
por jornalistas, como por comentadores, empresários e economistas.
Mas o mais significativo, a manter-se o rumo iniciado, sem exageros
continentalistas desequilibrados composições atlantistas indispensáveis
para nós (América do Norte, América do Sul e África são áreas vitais na
nossa política externa), é o sinal político transmitido pelas recentes
viagens a Espanha do Presidente da República e do primeiro-ministro de
Portugal.
Foi possível ver firmeza, acção dinâmica e ofensiva, juntamente com a
habilidade diplomática e a cortesia adequadas a vizinhos, aliados e amigos.
E não uma posição defensiva, estática e apenas reactiva. Duas das
declarações de Sócrates ao El País sintetiza na linha de rumo que nos é
conveniente. Por um lado, Espanha é a nossa primeira prioridade em política
externa, o que é uma verdade que a História confirma exaustivamente. Sendo
a Espanha o nosso primeiro problema e maior preocupação, seria muito
estranho que não fosse a primeira prioridade. Por outro lado, foi dito
claramente aquilo que há muito deveria ter sido dito pelo primeiro-ministro
(já tinha sido afirmado pelo PR): «o que queremos é que o mercado espanhol
se abra da mesma maneira» que o nosso se tem aberto.
(JOSÉ LOUREIRO DOS SANTOS - GENERAL)
Coloquei aqui este texto, que me foi enviado por e-mail, porque me parece que é preciso ter-se um certo equilíbrio nas relações com Castela, sobretudo no que respeita a Olivença. Neste momento, temos um povo que foi habituado a ser subserviente e maldizente contra si próprio (desde quando é que os Portugueses são assim?... Não eram assim na época dos Descobrimentos...) perante um dos povos mais altivos (por vezes, arrogantes) da Europa - os Castelhanos. Os Castelhanos, não necessariamente todos os Espanhóis. É nisto que muitos portugueses falham na sua observação de Espanha: tanto os pró-espanhóis como os anti-espanhóis, admiram ou temem um gigante colossal, mas não olham para os seus pés de barro, a saber, para o potencial de divisão que há por aquelas paragens, sobretudo agora, que os socialistas estão no poder e os nacionalismos - basco, catalão, galego - crescem a olhos vistos.
No entanto, creio que o general Loureiro dos Santos se engana ao considerar os Espanhóis como a maior ameaça externa. Na verdade, nos tempos que correm, os Espanhóis, Castelhanos incluídos, são mais aliados do que inimigos: os Hispânicos, e todos os outros Europeus, estão do mesmo lado perante as verdadeiras e mortais ameaças
- a iminvasão e, no seu seio, o maior perigo, o Islão;
- a globalização;
- o oriente amarelo, especialmente no caso da China.
(
FACE AO COMPLEXO DO «COMPLEXO ANTI-ESPANHOL»
Teremos de ter consciência de que, em termos de relações internacionais,
Portugal e Espanha estarão juntos na maior parte das vezes. Mas,
possivelmente outras tantas, encontrar-se-ão em lados diferentes, na defesa
dos respectivos interesses, no intenso quadro competitivo de uma península
económica e até culturalmente multilateral
Actualmente, a propósito de qualquer análise sobre as relações entre
Portugal e Espanha que uma pessoa arrisque abordar, não se regozijando com
a atitude do nosso vizinho, mas culpando-o por nos ter prejudicado, é muito
«politicamente correcto» acusá-la de ter o «complexo anti-espanhol», ou
seja, de ver na Espanha a principal razão das nossas dificuldades. São
modas... O politicamente correcto aconselha, igualmente, a dizer mal dos
americanos, em quaisquer circunstâncias...
Existem comentadores que não resistem a navegar nesta onda. Para eles, é
premissa indiscutível que os nossos vizinhos são sagazes e activos, ao
mesmo tempo que solidários e bondosos, portanto incapazes de defender os
S.6US interesses com prejuízo dos nossos. Pelo contrário, os portugueses
são uns mal agradecidos que, ainda por cima, dizem mal de quem estaria
sempre preocupado em ajudá-los.
A simples ameaça de ganhar o rótulo de ter o «complexo anti-espanhol»,
repercute-se de várias formas nos portugueses: silêncio envergonhado sobre
o nosso relacionamento peninsular, radicado num indefinido sentimento de
culpa; atitude permanentemente masoquista, a propósito de tudo que respeite
as questões que afectem simultaneamente Portugal e Espanha; ou mesmo um
complexo de inferioridade face aos espanhóis, com a predisposição de ceder
à sua vontade, certamente mais sábia (?) e mais útil (?) aos nossos
interesses que a nossa...
Por vezes, este comportamento tem origem em motivos genuínos de quem pensa
que um único espaço político estatal alargado ao todo peninsular melhoraria
o bem-estar dos portugueses, ou então que nos seria benéfico serem outros a
governar-nos, em vez de nós próprios. Em outras ocasiões, trata-se
simplesmente de fraqueza e falta de coragem. Frequentemente, tem por
justificação a barragem de acusações a que se sujeita quem tenha a «triste»
ideia de acusar os espanhóis de alguma coisa, por mínima que seja. Isto
conduziu a outro complexo, actualmente bem mais dominante do que o
«complexo anti-espanhol» - o complexo do «complexo anti-espanhol».
É claro que este complexo, incentivado pêlos espanhóis sempre que exista
oportunidade, é muito vantajoso para os empresários do país vizinho e para
certos empresários portugueses também beneficiados, assim como para a
direcção política espanhola em funções, cuja postura não se altera
significativamente com mudanças de governo: estilo mais soft com os
socialistas e mais hard com os populares. É curioso assistir à forma como
reage alguma imprensa do país vizinho, quando existe algum clamor público
em Portugal, à volta de queixas com o comportamento do seu governo ou de
alguma sua empresa.
Entre responsáveis portugueses, são inúmeros os exemplos deste complexo.
Tanto nas relações de natureza política, como nas económicas e até nas
culturais.
Tem sido comum o governo português fingir que não existem problemas. O caso
de Olivença é paradigmático. Sempre que alguém ousa levantá-lo, como a
Assembleia da República, legalmente forçada a pronunciar-se na sequência de
uma petição que lhe foi apresentada, o governo assobia para o lado, fazendo
de conta que o assunto não é com ele.
Ora, Olivença é um potencial foco de tensão entre os dois Estados ibéricos.
Qualquer líder populista com aceitação pública pode usar este assunto para
incendiar os ânimos. Aliás, um prestigiado diplomata espanhol retirado já
insinuou esta hipótese, quando afirmou a necessidade de coerência por parte
de Espanha, em relação a Gibraltar, Olivença e à situação de Ceuta e
Melilha. Embora a cada um destes casos correspondam níveis bem diferente de
preocupação e de intensidade conflitual
Existem outros exemplos políticos, alguns dos quais verdadeiramente lesivos
do interesse nacional português. Como o posicionamento de Portugal nas
sucessivas negociações, a propósito do caminho-de-ferro de elevada
velocidade: nos, aparentemente, predispostos a ceder, apresentando posições
de compromisso logo nas primeiras propostas; os vizinhos com posições
iniciais fortes, como se fossem factos consumados.
Ou na condescendência da participação na última cimeira ibérica das
lideranças políticas das regiões autónomas espanholas fronteiriças, criando
a imagem de que Portugal se rebaixava a este nível. É certo existirem temas
que aquelas regiões precisam de negociar com a sua contra-parte portuguesa.
Mas este problema tem outra solução - criar urgentemente regiões
administrativas, em Portugal, com base nas regiões de coordenação e
desenvolvimento regional, por um lado, e estabelecer reuniões periódicas
entre as regiões económicas existentes no conjunto peninsular (todas as
espanholas, os Açores, a Madeira e o continente português, este
representado por um ministro de Estado coordenador, como região económica),
onde se tratariam assuntos de ordenamento do território, comércio, turismo,
etc., que fossem da sua competência.
A cimeira política manter-se-ia no modelo tradicional - apenas com os
governos de Portugal e Espanha, a fim de debaterem os problemas que lhes
correspondem, com a autoridade soberana que detêm. Cada um procurando,
naturalmente, o reforço dos seus interesses, no sentido do aumento do
bem-estar e segurança dos respectivos povos, como é sua função. Isto não
obsta que, a título de assessoria e não como participantes políticos,
elementos de algumas regiões (de Espanha e de Portugal) apoiem os líderes
dos Estados, em pontos específicos da agenda.
Também no plano económico têm sido visíveis comportamentos timoratos e
atitudes de lamento e/ou submissão, em relação a interesses económicos
espanhóis. Se é certo que o lucro é um objectivo central de qualquer
actividade económica, não é menos certo que ele, além de não ser o único,
pode ser procurado com uma visão que considere o interesse nacional, a
exemplo do que fazem alguns dos nossos mais reputados e eficientes
empresários.
Estão a surgir indícios de que esta onda do politicamente correcto está a
mudar. No respeitante ao complexo do «complexo anti-espanhol», parece que a
profunda crise económica que o país atravessa está a despertar forcas
inusitadas no sentido de o limitar, senão eliminar. Passando o discurso e a
acção a basear-se apenas no interesse de Portugal, mesmo que ele seja visto
e proclamado pêlos nossos vizinhos como prejudicial ao interesse de
Espanha. É assim que os espanhóis procedem connosco.
Teremos de ter consciência de que, em termos de relações internacionais.
Portugal e Espanha estarão juntos na maior parte das vezes. Mas,
possivelmente outras tantas, encontrar-se-ão em lados diferentes, na defesa
dos respectivos interesses, no intenso quadro competitivo de uma península
económica e até culturalmente multilateral, de uma União Europeia a
expandir-se e a ser progressivamente mais exigente, e de uma organização
mundial do comércio onde aumentam os produtores com vantagens comparativas
superiores às nossas.
Entre os sinais, refiro a crescente abordagem objectiva, sem «complexo do
complexo», de problemas que se colocam aos dois vizinhos ibéricos. Tanto
por jornalistas, como por comentadores, empresários e economistas.
Mas o mais significativo, a manter-se o rumo iniciado, sem exageros
continentalistas desequilibrados composições atlantistas indispensáveis
para nós (América do Norte, América do Sul e África são áreas vitais na
nossa política externa), é o sinal político transmitido pelas recentes
viagens a Espanha do Presidente da República e do primeiro-ministro de
Portugal.
Foi possível ver firmeza, acção dinâmica e ofensiva, juntamente com a
habilidade diplomática e a cortesia adequadas a vizinhos, aliados e amigos.
E não uma posição defensiva, estática e apenas reactiva. Duas das
declarações de Sócrates ao El País sintetiza na linha de rumo que nos é
conveniente. Por um lado, Espanha é a nossa primeira prioridade em política
externa, o que é uma verdade que a História confirma exaustivamente. Sendo
a Espanha o nosso primeiro problema e maior preocupação, seria muito
estranho que não fosse a primeira prioridade. Por outro lado, foi dito
claramente aquilo que há muito deveria ter sido dito pelo primeiro-ministro
(já tinha sido afirmado pelo PR): «o que queremos é que o mercado espanhol
se abra da mesma maneira» que o nosso se tem aberto.
(JOSÉ LOUREIRO DOS SANTOS - GENERAL)
Coloquei aqui este texto, que me foi enviado por e-mail, porque me parece que é preciso ter-se um certo equilíbrio nas relações com Castela, sobretudo no que respeita a Olivença. Neste momento, temos um povo que foi habituado a ser subserviente e maldizente contra si próprio (desde quando é que os Portugueses são assim?... Não eram assim na época dos Descobrimentos...) perante um dos povos mais altivos (por vezes, arrogantes) da Europa - os Castelhanos. Os Castelhanos, não necessariamente todos os Espanhóis. É nisto que muitos portugueses falham na sua observação de Espanha: tanto os pró-espanhóis como os anti-espanhóis, admiram ou temem um gigante colossal, mas não olham para os seus pés de barro, a saber, para o potencial de divisão que há por aquelas paragens, sobretudo agora, que os socialistas estão no poder e os nacionalismos - basco, catalão, galego - crescem a olhos vistos.
No entanto, creio que o general Loureiro dos Santos se engana ao considerar os Espanhóis como a maior ameaça externa. Na verdade, nos tempos que correm, os Espanhóis, Castelhanos incluídos, são mais aliados do que inimigos: os Hispânicos, e todos os outros Europeus, estão do mesmo lado perante as verdadeiras e mortais ameaças
- a iminvasão e, no seu seio, o maior perigo, o Islão;
- a globalização;
- o oriente amarelo, especialmente no caso da China.
segunda-feira, abril 25, 2005
APOIO À CULTURA ÉTNICA PORTUGUESA
Assine-se esta petição pela preservação de um bastião da autêntica cultura nacional.
Não ao fecho do Centro Sons da Terra em Sendim
Ao Ministério da Cultura; Câmara Municipal de Miranda do Douro; Instituto das Artes; Delegação Regional da Cultura do Norte.
O Centro de Música Tradicional Sons da Terra, em Sendim (Miranda do Douro) corre o risco de fechar as portas, devido à cessação de apoios por parte do governo.
O Centro de Música Tradicional Sons da Terra tem sido responsável em Miranda do Douro, pelo desenvolver de actividades ligadas à música tradicional Mirandesa, que incluem palestras, cursos de instrumentos mirandeses e possui ainda uma biblioteca dedicada aos temas da música tradicional mirandesa e internacional.
O seu fundador, Mário Correia, é um dos "históricos" da música tradicional e "Folk" em Portugal. Colaborou com a MC - Mundo da Canção, fundou o Festival Intercéltico de Sendim e a Editora Sons da Terra (que tem publicado uma colecção discográfica dedicada aos gaiteiros portugueses contemporâneos, de valor documental inestimável) para além de ter colaborado na organização das primeiras edições do Festival Intercéltico do Porto, organizado pela MC. A notícia do eventual fecho do Centro Sons da Terra em Sendim tem sido recebida com choque e surpresa, por representar o fim de uma instituição que é de alto valor para o reconhecimento da cultura transmontana e sobretudo porque era um espaço orientado para a população mais jovem, que agora se poderá ver privada dele.
Os signatários desta petição vêm por este meio protestar contra a situação assim criada, que a ocorrer terá um forte impacto num sector da cultura já de si debilitado.
Não ao fecho do Centro Sons da Terra em Sendim
Ao Ministério da Cultura; Câmara Municipal de Miranda do Douro; Instituto das Artes; Delegação Regional da Cultura do Norte.
O Centro de Música Tradicional Sons da Terra, em Sendim (Miranda do Douro) corre o risco de fechar as portas, devido à cessação de apoios por parte do governo.
O Centro de Música Tradicional Sons da Terra tem sido responsável em Miranda do Douro, pelo desenvolver de actividades ligadas à música tradicional Mirandesa, que incluem palestras, cursos de instrumentos mirandeses e possui ainda uma biblioteca dedicada aos temas da música tradicional mirandesa e internacional.
O seu fundador, Mário Correia, é um dos "históricos" da música tradicional e "Folk" em Portugal. Colaborou com a MC - Mundo da Canção, fundou o Festival Intercéltico de Sendim e a Editora Sons da Terra (que tem publicado uma colecção discográfica dedicada aos gaiteiros portugueses contemporâneos, de valor documental inestimável) para além de ter colaborado na organização das primeiras edições do Festival Intercéltico do Porto, organizado pela MC. A notícia do eventual fecho do Centro Sons da Terra em Sendim tem sido recebida com choque e surpresa, por representar o fim de uma instituição que é de alto valor para o reconhecimento da cultura transmontana e sobretudo porque era um espaço orientado para a população mais jovem, que agora se poderá ver privada dele.
Os signatários desta petição vêm por este meio protestar contra a situação assim criada, que a ocorrer terá um forte impacto num sector da cultura já de si debilitado.
CURIOSIDADES
Um boato curioso... diz-se, no Egipto, que o papa João Paulo II, se converteu ao Islão antes de morrer... e que Bill Gates também já se tornou muçulmano...
Parece piada, mas não me surpreenderia muito que daqui a uma década, se veja os figurões do Ocidente a vergarem-se perante o Deus árabe. É verosímil que tal decisão pessoal e «íntima» venha a ser uma moda.
O NINHO DA MORTE DENTRO DO ORGANISMO
Na Europa Ocidental, é já notória a ligação entre terrorismo islâmico e imigração.
Os Europeus deixam entrar em sua casa tudo o que é imigrante vindo do sul e do oriente e os terroristas, sabendo disso, aproveitam a deixa para desse modo aproveitarem o balanço e chegarem mais facilmente aos E.U.A..
Mas não se pense que alguns desses terroristas não ficam na Europa. Porque é na Europa que filhos dos imigrantes se criam e é na Europa que aprendem a odiar os Ocidentais.
Duvido, por exemplo, que um islâmico radical filho de turcos ou de norte-africanos odeie mais os Americanos do que odeia os Alemães ou os Franceses.
CONTRA QUEM QUER MANIPULAR O PASSADO
Extenso mas informativamente conciso artigo no qual se confrontam afirmações a respeito das relações entre os Europeus e o Islão, deitando por terra várias aldrabices politicamente correctas, entre as quais aquela, bem conhecida - e que até já foi dita aqui neste blogue por um comentador politicamente correcto - de que os Ocidentais precisam de criar um «Outro» para terem sempre um inimigo... pois, os muçulmanos nunca criaram esse «Outro», pelo contrário, sempre foram ultra-pacíficos... ele viu-se, na Índia, na Ibéria, nos Balcãs...
Para ler e reter.
O INFERNO À PORTA
Mais uma demonstração de como o Islão, ou traz o pior ao Ocidente, ou no Ocidente renova o pior...
Um clérigo muçulmano a viver na Austrália afirmou que as mulheres violadas têm muitas vezes culpa de o terem sido, devido ao modo provocador como andam vestidas...
Esta é uma mentalidade que existiu e existe ainda um pouco na Europa, é certo... mas só um ou outro borrabotas é que assim pensa... não há um clérigo cristão a fazer declarações destas...
Qual será o efeito deste tipo de afirmações nas mentes dos «jovens» norte-africanos e turcos que se reproduzem como insectos em solo europeu?
COMUNICADO DOS AMIGOS DE OLIVENÇA
Grupo dos Amigos de Olivença
Divulgação 05-2005
EXPRESSO
23/04/2005
AS DUAS FACES DE OLIVENÇA
José Frota
Uma investigadora viveu dois anos com os oliventinos e revela o que pensam de Portugal.
Os oliventinos preferem as férias em Portugal, falam português como segunda língua e rejeitam ser vistos como castelhanos. Mas não querem abandonar Espanha.
Os naturais de Olivença ainda gostam de se rever no espaço português que lhes é mais familiar, preferindo como destino de férias, por exemplo, Lisboa, Coimbra, Fátima, Évora e o Algarve. Continuam na sua maioria a falar português como segunda língua, mas não esquecem o abandono a que Portugal os votou desde sempre.
Estas são algumas das conclusões da investigadora eborense Ana Paula Fitas, que durante dois anos viveu em Olivença, tendo-se doutorado no passado dia 11 de Março, na Universidade Nova de Lisboa, com uma tese inédita sobre a questão oliventina.
«O Estado português nunca procedeu com a veemência e a contundência
necessárias para exigir a restituição do território de Olivença,
sacrificando-o sempre a subjectivos e estranhos critérios de definição do conceito de interesse nacional», afirma Ana Paula Fitas na sua tese de doutoramento, que recebeu do júri a classificação máxima de «Muito Bom, com distinção e louvor».
A investigadora considera que Portugal perdeu uma oportunidade única de colocar o assunto como prioritário na sua agenda diplomática, quando, em 2001, se abriu um contencioso com Espanha a propósito da reconstrução da velha ponte da Ajuda. E recorda que em 8 de Junho desse mesmo ano deu entrada na Assembleia da República uma petição subscrita por 5049 cidadãos nacionais que solicitavam, entre outros aspectos, que o ministro dos Negócios Estrangeiros se deslocasse a S. Bento para, em sessão plenária, explicar a posição do Governo português sobre a questão de Olivença.
Mecanismos dilatórios da mais diversa ordem nunca permitiram que tal se viesse a concretizar.
«Será que o Estado português considera que Espanha adquiriu o território de Olivença por 'usocapião' e tenciona protelar indefinidamente uma tomada de posição pública só para não incorrer no desagrado de Madrid?», interroga-se a investigadora que entende que qualquer acordo entre os dois países é preferível à atitude de ignorar a existência deste problema de direito internacional, com cerca de dois séculos de existência, e se reporta à delimitação de fronteiras entre os dois países.
Em contraste com a indiferença e o conformismo nacionais, Ana Paula Fitas refere ainda as reacções espanholas ao relatório da agência americana CIA, em 2003, que apontava a questão oliventina como um dos potenciais focos de conflito regionais na Europa. E revela um facto praticamente desconhecido no nosso país: a expulsão de militante do PSOE do embaixador Máximo Cajal, na sequência da publicação, nesse mesmo ano, da sua obra Ceuta, Melilla, Olivenza y Gibraltar - Dónde acaba España? No livro, o diplomata questionava a legitimidade da soberania espanhola sobre aqueles territórios. Foi por isso afastado, por se haver considerado que se tratava de uma tomada de posição pública «politicamente incorrecta», capaz de pôr
em causa a unidade da Espanha.
RESISTIR A ESPANHA.
O trabalho de Ana Paula Fitas foi realizado no âmbito da especialidade da cultura portuguesa e intitula-se «Continuidade Cultural e Mudança Social - Um estudo etnológico comparado entre Juromenha e Olivença». Para o elaborar viveu dois anos na região, tendo utilizado o método antropológico participante, o que proporcionou um contacto muito directo e profundo com a população e com as instituições locais. Tal facto leva-a à formulação de nova censura a Portugal: «Não há nem nunca houve qualquer política de
salvaguarda do património cultural e etnológico português, lesando-se assim a população oliventina na preservação da sua memória histórica e deixando-se que as marcas da sua singularidade regional, das quais tanto se orgulha, acabem por desaparecer».
Para esta especialista em Estudos Portugueses, o convívio com a população - composta por cerca de dez mil pessoas - permitiu-lhe perceber a forma de construção da sua actual identidade. «Ela é portuguesa, do ponto de vistahistórico; oliventina (singular), na perspectiva cultural; e politicamente espanhola no contexto regional», esclarece, para acrescentar depois que «a tentativa de castelhanização das suas gentes e do seu modo de vida ainda não se impôs».
Até à instauração da democracia espanhola, os oliventinos foram perseguidos e discriminados socialmente, tendo pago a factura da sua origem portuguesa.
Hoje, como os alentejanos, vivem essencialmente da agricultura. Há trinta anos eram tão pobres quanto os de Juromenha. Mas, com a criação das comunidades autónomas, acabaram por dar o salto em frente, muito devendo ao alcaide Ramón Rocha, que os integrou de pleno direito na região da Extremadura.
Na opinião de Ana Paula Fitas, as gentes de Olivença sempre resistiram à mudança social orientada segundo os paradigmas sociais, políticos e ideológicos do Estado espanhol, a partir do final da administração portuguesa. «Isto é particularmente evidente na continuidade cultural portuguesa que se manifesta em grande parte das suas representações sociais», elucida. Por isso avança com a afirmação de que Olivença é ainda hoje «uma realidade luso-espanhola».
Ana Paula Fitas conclui que, se «não houver uma intervenção cultural
portuguesa no território, os oliventinos estão expostos à adesão a práticas e símbolos homogeneizantes que debilitarão as suas reservas de resistência cultural».
(José Frota)
PORTUGAL DEIXA AVANÇAR OBRAS
Mónica Contreras
O MINISTÉRIO dos Negócios Estrangeiros não deverá tomar qualquer posição caso os espanhóis concretizem a ameaça de reconstruir a velha ponte da Ajuda, que durante séculos ligou Portugal a Olivença - apurou o EXPRESSO junto de fontes do Palácio das Necessidades. O gabinete do ministro Freitas do Amaral recusou-se a fazer comentários à posição espanhola, que surge à revelia do parecer do IPPAR (Instituto Português do Património Arquitectónico) sobre a proposta de restauro apresentada há anos por Espanha.
O alcaide de Olivença, Ramón Rocha, disse ao EXPRESSO na edição de 25 de Março que, «até ao final do ano terminaremos as obras de recuperação na metade (espanhola) da ponte». E disse mais: «Os portugueses, se quiserem, que deixem a sua parte como está, em ruínas». Só que a velha ponte - mandada construir em 1509 pelo rei D. Manuel, para ligar as duas margens portuguesas do Guadiana, e destruída em 1709 pelos espanhóis - foi classificada em 1967 como monumento nacional. Foi por isso que o Grupo de Amigos de Olivença (GAO) conseguiu, com uma acção em tribunal, congelar as obras de restauro iniciadas na margem esquerda do Guadiana. Num acordo de
12 de Janeiro de 2000, foi atribuída aos espanhóis a reconstrução da velha ponte, enquanto Portugal ficou responsável pelo financiamento e construção da nova ligação sobre o Guadiana, inaugurada nesse ano. Mas no documento ficou também escrito que as intervenções na velha ponte teriam de ser submetidas ao parecer dos respectivos ministérios da Cultura. Portugal, através do IPPAR, chumbou o projecto. Agora, contactado pelo EXPRESSO sobre a posição que irá tomar sobre a nova investida espanhola, remete a resposta
para o MNE, por se tratar de «uma questão sensível».
António Marques, do GAO, classifica a posição espanhola como «um gesto de inimizade» e apela ao Estado para tomar uma posição: «Agora que existem boas relações entre Portugal e Espanha, é a altura certa para clarificar a questão de Olivença».
(Mónica Contreras)
___________________
SI/GAO
Rua Portas S. Antão, 58 (Casa do Alentejo), 1150-268 Lisboa
www.olivenca.org olivenca@olivenca.org
Tlm. 96 743 17 69 - Fax. 21 259 05 77
Isto demonstra bem a tibieza e o deprimente, e irritante, carneirismo tuga que tem dominado o País desde há uns séculos.
Infelizmente, há, entre os partidários da Causa de Olivença Portuguesa, quem queira que o Estado espanhol realize um referendo na zona para que o povo que aí mora decida se quer estar em Espanha ou em Portugal. Ora esta questão não pode passar por um referendo - trata-se do direito histórico, confirmado por tratado, de um Estado a um território; se porventura o povo que aí mora não quiser viver em Portugal, tem só de abandonar Olivença.
Só não percebi bem foi a parte da ponte... então os Espanhóis são obrigados a deixar ruir um monumento só porque o IPPAR acha que é melhor estar quieto?...
Divulgação 05-2005
EXPRESSO
23/04/2005
AS DUAS FACES DE OLIVENÇA
José Frota
Uma investigadora viveu dois anos com os oliventinos e revela o que pensam de Portugal.
Os oliventinos preferem as férias em Portugal, falam português como segunda língua e rejeitam ser vistos como castelhanos. Mas não querem abandonar Espanha.
Os naturais de Olivença ainda gostam de se rever no espaço português que lhes é mais familiar, preferindo como destino de férias, por exemplo, Lisboa, Coimbra, Fátima, Évora e o Algarve. Continuam na sua maioria a falar português como segunda língua, mas não esquecem o abandono a que Portugal os votou desde sempre.
Estas são algumas das conclusões da investigadora eborense Ana Paula Fitas, que durante dois anos viveu em Olivença, tendo-se doutorado no passado dia 11 de Março, na Universidade Nova de Lisboa, com uma tese inédita sobre a questão oliventina.
«O Estado português nunca procedeu com a veemência e a contundência
necessárias para exigir a restituição do território de Olivença,
sacrificando-o sempre a subjectivos e estranhos critérios de definição do conceito de interesse nacional», afirma Ana Paula Fitas na sua tese de doutoramento, que recebeu do júri a classificação máxima de «Muito Bom, com distinção e louvor».
A investigadora considera que Portugal perdeu uma oportunidade única de colocar o assunto como prioritário na sua agenda diplomática, quando, em 2001, se abriu um contencioso com Espanha a propósito da reconstrução da velha ponte da Ajuda. E recorda que em 8 de Junho desse mesmo ano deu entrada na Assembleia da República uma petição subscrita por 5049 cidadãos nacionais que solicitavam, entre outros aspectos, que o ministro dos Negócios Estrangeiros se deslocasse a S. Bento para, em sessão plenária, explicar a posição do Governo português sobre a questão de Olivença.
Mecanismos dilatórios da mais diversa ordem nunca permitiram que tal se viesse a concretizar.
«Será que o Estado português considera que Espanha adquiriu o território de Olivença por 'usocapião' e tenciona protelar indefinidamente uma tomada de posição pública só para não incorrer no desagrado de Madrid?», interroga-se a investigadora que entende que qualquer acordo entre os dois países é preferível à atitude de ignorar a existência deste problema de direito internacional, com cerca de dois séculos de existência, e se reporta à delimitação de fronteiras entre os dois países.
Em contraste com a indiferença e o conformismo nacionais, Ana Paula Fitas refere ainda as reacções espanholas ao relatório da agência americana CIA, em 2003, que apontava a questão oliventina como um dos potenciais focos de conflito regionais na Europa. E revela um facto praticamente desconhecido no nosso país: a expulsão de militante do PSOE do embaixador Máximo Cajal, na sequência da publicação, nesse mesmo ano, da sua obra Ceuta, Melilla, Olivenza y Gibraltar - Dónde acaba España? No livro, o diplomata questionava a legitimidade da soberania espanhola sobre aqueles territórios. Foi por isso afastado, por se haver considerado que se tratava de uma tomada de posição pública «politicamente incorrecta», capaz de pôr
em causa a unidade da Espanha.
RESISTIR A ESPANHA.
O trabalho de Ana Paula Fitas foi realizado no âmbito da especialidade da cultura portuguesa e intitula-se «Continuidade Cultural e Mudança Social - Um estudo etnológico comparado entre Juromenha e Olivença». Para o elaborar viveu dois anos na região, tendo utilizado o método antropológico participante, o que proporcionou um contacto muito directo e profundo com a população e com as instituições locais. Tal facto leva-a à formulação de nova censura a Portugal: «Não há nem nunca houve qualquer política de
salvaguarda do património cultural e etnológico português, lesando-se assim a população oliventina na preservação da sua memória histórica e deixando-se que as marcas da sua singularidade regional, das quais tanto se orgulha, acabem por desaparecer».
Para esta especialista em Estudos Portugueses, o convívio com a população - composta por cerca de dez mil pessoas - permitiu-lhe perceber a forma de construção da sua actual identidade. «Ela é portuguesa, do ponto de vistahistórico; oliventina (singular), na perspectiva cultural; e politicamente espanhola no contexto regional», esclarece, para acrescentar depois que «a tentativa de castelhanização das suas gentes e do seu modo de vida ainda não se impôs».
Até à instauração da democracia espanhola, os oliventinos foram perseguidos e discriminados socialmente, tendo pago a factura da sua origem portuguesa.
Hoje, como os alentejanos, vivem essencialmente da agricultura. Há trinta anos eram tão pobres quanto os de Juromenha. Mas, com a criação das comunidades autónomas, acabaram por dar o salto em frente, muito devendo ao alcaide Ramón Rocha, que os integrou de pleno direito na região da Extremadura.
Na opinião de Ana Paula Fitas, as gentes de Olivença sempre resistiram à mudança social orientada segundo os paradigmas sociais, políticos e ideológicos do Estado espanhol, a partir do final da administração portuguesa. «Isto é particularmente evidente na continuidade cultural portuguesa que se manifesta em grande parte das suas representações sociais», elucida. Por isso avança com a afirmação de que Olivença é ainda hoje «uma realidade luso-espanhola».
Ana Paula Fitas conclui que, se «não houver uma intervenção cultural
portuguesa no território, os oliventinos estão expostos à adesão a práticas e símbolos homogeneizantes que debilitarão as suas reservas de resistência cultural».
(José Frota)
PORTUGAL DEIXA AVANÇAR OBRAS
Mónica Contreras
O MINISTÉRIO dos Negócios Estrangeiros não deverá tomar qualquer posição caso os espanhóis concretizem a ameaça de reconstruir a velha ponte da Ajuda, que durante séculos ligou Portugal a Olivença - apurou o EXPRESSO junto de fontes do Palácio das Necessidades. O gabinete do ministro Freitas do Amaral recusou-se a fazer comentários à posição espanhola, que surge à revelia do parecer do IPPAR (Instituto Português do Património Arquitectónico) sobre a proposta de restauro apresentada há anos por Espanha.
O alcaide de Olivença, Ramón Rocha, disse ao EXPRESSO na edição de 25 de Março que, «até ao final do ano terminaremos as obras de recuperação na metade (espanhola) da ponte». E disse mais: «Os portugueses, se quiserem, que deixem a sua parte como está, em ruínas». Só que a velha ponte - mandada construir em 1509 pelo rei D. Manuel, para ligar as duas margens portuguesas do Guadiana, e destruída em 1709 pelos espanhóis - foi classificada em 1967 como monumento nacional. Foi por isso que o Grupo de Amigos de Olivença (GAO) conseguiu, com uma acção em tribunal, congelar as obras de restauro iniciadas na margem esquerda do Guadiana. Num acordo de
12 de Janeiro de 2000, foi atribuída aos espanhóis a reconstrução da velha ponte, enquanto Portugal ficou responsável pelo financiamento e construção da nova ligação sobre o Guadiana, inaugurada nesse ano. Mas no documento ficou também escrito que as intervenções na velha ponte teriam de ser submetidas ao parecer dos respectivos ministérios da Cultura. Portugal, através do IPPAR, chumbou o projecto. Agora, contactado pelo EXPRESSO sobre a posição que irá tomar sobre a nova investida espanhola, remete a resposta
para o MNE, por se tratar de «uma questão sensível».
António Marques, do GAO, classifica a posição espanhola como «um gesto de inimizade» e apela ao Estado para tomar uma posição: «Agora que existem boas relações entre Portugal e Espanha, é a altura certa para clarificar a questão de Olivença».
(Mónica Contreras)
___________________
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Isto demonstra bem a tibieza e o deprimente, e irritante, carneirismo tuga que tem dominado o País desde há uns séculos.
Infelizmente, há, entre os partidários da Causa de Olivença Portuguesa, quem queira que o Estado espanhol realize um referendo na zona para que o povo que aí mora decida se quer estar em Espanha ou em Portugal. Ora esta questão não pode passar por um referendo - trata-se do direito histórico, confirmado por tratado, de um Estado a um território; se porventura o povo que aí mora não quiser viver em Portugal, tem só de abandonar Olivença.
Só não percebi bem foi a parte da ponte... então os Espanhóis são obrigados a deixar ruir um monumento só porque o IPPAR acha que é melhor estar quieto?...
domingo, abril 24, 2005
PRENDA-SE QUEM DIZ QUE «O REI VAI NU!»...
Um sacerdote sueco diz a verdade a respeito do profeta Maomé (que este era pedófilo) e vai a tribunal... e é preciso certos muçulmanos «moderados» declararem publicamente que não se deve tomar a justiça nas próprias mãos e que, por isso, «não devemos responder com pedradas quando nos atiram pedras»...
Esperto, o amigo muçulmano que assim falou - quer fazer equivaler a divulgação de uma verdade histórica a um ataque religioso...
sábado, abril 23, 2005
CONTRA QUEM SÓ ENTENDE A LINGUAGEM DA FORÇA
O Departamento de Estado norte-americano decidiu parar de publicar o relatório anual sobre terrorismo no mundo inteiro... depois de concluir que 2004 foi o pior ano até agora...
Tudo indica para que a coisa esteja de facto a correr mal. Apesar da dureza americana e da vigilância acrescida, a violência islâmica aumenta. As autoridades americanas imaginam, e se calhar não se enganam, que, se o povo souber disto, vai haver muita gente a querer aproveitar-se disso para dizer que a política de linha dura não funciona.
Pois, talvez a rendição ou a cedência seja melhor... ou o «diálogo» com os terroristas, como diz Mário Soares, esse democrata tolerante (aquele que recusou apertar a mão a Pinochet, mas não recusou apertar a mão a Fidel Castro...).
A solução: mais dureza e mais vigilância da parte de todo o mundo ariano, da Índia aos E.U.A., passando pela Rússia e pela Alemanha.
Tudo indica para que a coisa esteja de facto a correr mal. Apesar da dureza americana e da vigilância acrescida, a violência islâmica aumenta. As autoridades americanas imaginam, e se calhar não se enganam, que, se o povo souber disto, vai haver muita gente a querer aproveitar-se disso para dizer que a política de linha dura não funciona.
Pois, talvez a rendição ou a cedência seja melhor... ou o «diálogo» com os terroristas, como diz Mário Soares, esse democrata tolerante (aquele que recusou apertar a mão a Pinochet, mas não recusou apertar a mão a Fidel Castro...).
A solução: mais dureza e mais vigilância da parte de todo o mundo ariano, da Índia aos E.U.A., passando pela Rússia e pela Alemanha.
sexta-feira, abril 22, 2005
DIVAGAÇÃO A PARTIR DO FILME «DER UNTERGANG» - HONRA E DEVER
Vi finalmente o filme «Der Untergang - A Queda», no qual se representam os últimos momentos de Hitler.
É uma obra magnífica, com belas imagens, óptimos actores, bons diálogos, aspecto realista, trágico sem ser piegas, enfim, nada de mal a dizer, em termos de realização (até porque não percebo muito de cinema).
Fez-me pensar a respeito de um assunto que há muito me incomodava: a questão da forma tradicional de defender a honra e sua relação com a sobrevivência da estirpe.
Honra, o que é honra?
No meu entender, é a consciência de se cumprir o seu dever. De não ficar a dever nada aos outros. De seguir os seus compromissos, de respeitar a palavra dada.
Ora, qual é o dever supremo do homem?
Recordo que a máxima das S.S., gravada nas lâminas das suas magníficas adagas, era precisamente «Mein Ehre heist Treue» (não tenho no meu computador o «ésstztet» ou B com perninha, ou, se tenho, não sei qual é a tecla, paciência).
Significa «A minha Honra chama-se Fidelidade».
Fidelidade - qual é a suprema Fidelidade?
Fidelidade aos Deuses do Povo, digo eu; Fidelidade, sempre, à Estirpe.
Isto impõe que a sobrevivência da sua própria gente seja, em si, o mais alto dever.
Ora, neste caso, qual é a honra maior?
Morrer perante o inimigo (ou em combate ou pelo suicídio, de modo a não poder ser escravizado pelo inimigo)...
... ou...
... escapar, pela fuga (ou, em caso extremo, pela rendição), para que a sua semente possa continuar neste mundo?
É belo morrer em combate, como dizia o helénico Tirteu, quando compunha poemas para os Espartanos, povo arquétipo do Guerreiro; também é digno, embora drástico, escolher dar a morte a si próprio para não sofrer a ignomínia de ser submetido pelos inimigos - assim fizeram muitos NS, incluindo Eva Braun e seu esposo, bem como Goebbels e sua mulher, que até mataram os filhos todos, porque não queriam que estes vivessem num mundo já sem Nacional-Socialismo... mas, ó caríssimos fantasmas nazis, afinal o NS ainda existe e o Nacionalismo racial ganha terreno dia a dia (embora esteja, ao mesmo tempo, às portas do seu fim, devido à possibilidade de diluição dos povos Europeus). Os vossos filhos poderiam ser hoje, cada um deles, valiosos militantes pela Causa da Germânia Árica.
É algo que me dilacera o coração, pensar nos resistentes de Numância, cidade fortificada onde os Celtas Hispânicos aguentaram até além do limite humano contra o cerco romano e, no fim, algumas mulheres numantinas mataram os seus próprios filhos antes de se suicidarem, para que os legionários do Lácio os não escravizassem. Foram nobres, à sua maneira brutal e violenta ao extremo, e fizeram com as suas vidas, e mortes, um exemplo louvado pelo ditado português «Antes quebrar que torcer!». Mas... se não tivessem morto a prole, esta podia até ter sobrevivido a tudo e, hoje, existiriam provavelmente mais alguns hispânicos descendentes dos antigos Celtiberos. Todavia, com a escolha tomada pelas mães e pais de Numância, os seus filhos, tendo morrido na infância, não são nossos antepassados, literalmente falando. O seu sangue, nobre e altivo, perdeu-se.
A sobrevivência até hoje desse sangue, teria constituído uma vitória sobre os conquistadores.
Ataque a Numância
Pintura de Alejandro Vara, de 1880, representando o cerco de Numância.
Há no entanto quem pense que os derrotados merecem perecer, precisamente por terem sido derrotados. No filme acima citado, Hitler é posto a dizer que os Alemães devem ser aniquilados porque são fracos e os Eslavos, afinal, são mais fortes. Já tinha lido esta afirmação a ser atribuída ao Fuhrer. Não sei se ele a disse mesmo, ou se a proferiu num momento de descontrole emocional, ou se estava já mentalmente afectado.
Mas, se a disse, lamento. Lamento que tal coisa tenha sido afirmada por um nacionalista. Trata-se de pensamento nietzschiano na sua vertente mais rasca: uma tirada que, no fundo no fundo, é indício de mentalidade subserviente e, quem sabe, potencialmente traidora.
Subserviente, porque, ao fim ao cabo, se dobra (simbolicamente ou não) perante os mais fortes; potencialmente traidora, porque, no auge da miséria subserviente, pode fazer com que os vencidos adoradores dos vencedores resolvam lamber as botas aos que derrotaram o seu povo. «Se não podes vencê-los, junta-te a eles» é a pior das baixezas. Pior até do que fugir em combate, pior do que desertar - pois que é, num só acto, desertar e virar-se contra a sua própria gente.
Um Nacionalista não é pelos mais fortes - é pelos seus. E os seus podem não ser os mais fortes.
Certo camarada, disse-me, uma vez, falando de alguns dos nossos inimigos: «Eu não gosto deles, mas respeito-os, porque são mais fortes do que nós».
Respondi-lhe: «Pois eu não respeito quem tem poder só porque tem poder. Poder não significa necessariamente dignidade».
Respeito quem seja fraco, incompetente e tenha dignidade; não respeito quem seja forte, competente e não tenha dignidade.
Um Nacionalista pode amar o poder - mas amar o poder não é o mesmo que amar os poderosos.
O espírito de Viriato já não pairaria sobre a Lusitânia se todos os Lusitanos tivessem preferido o suicídio à sobrevivência.
quinta-feira, abril 21, 2005
NATALIS VRBES - RAÍZES DE PORTUGAL E DO OCIDENTE
Diz a lenda que em 21 de Abril de 753 antes da era cristã ou era comum, o latino Rómulo, irmão de Remo, filho de Marte, Deus da Guerra, e de Reia Sílvia, vestal (sacerdotisa de Vesta, Deusa do Fogo Sagrado do Lar e da Pátria), fundou a cidade de Roma, que viria a ser a capital de um dos maiores impérios de sempre, proto-fundador do Ocidente e raiz étnica - pelo menos em parte - das actuais Nações latinas, entre as quais se inclui Portugal.
Reia Sílvia era filha de Numitor, filho de Procas, rei da cidade latina de Alba Longa.
O irmão de Numitor, Amúlio, tomou o poder e obrigou a filha do irmão a tornar-se vestal (sacerdotisa de Vesta) porque as vestais não podiam deixar de ser virgens e Amúlio não queria que Reia Sílvia tivesse filhos, os quais um dia poderiam reclamar o trono que Amúlio queria para si e para os seus próprios filhos.
No entanto, Reia Sílvia foi fecundada por Marte, que das alturas desceu sobre ela e fez com que a virgem desse à luz dois gémeos, Rómulo e Remo.
Amúlio ordenou que fossem atirados, mãe e filhos, ao rio Tibre, mas Tiberinus, o Deus do rio, salvou Reia de se afogar. Quanto aos filhos, foram salvos e amamentados por uma loba (daí a conhecida imagem da Loba que amamenta duas crianças) sob uma figueira (a ruminalis ficus) e protegidos por um pica-pau (ambos os animais são consagrados a Marte) acabaram por ser adoptados por um pastor, Fáustulo, e sua esposa Acca Larentia, que os criaram.
Mais tarde, os irmãos colocaram o seu avô Numitor no trono e decidiram depois criar outra cidade. Remo viu seis abutres sobre o monte Aventino e afirmou que a nova urbe teria de nascer ali, mas Rómulo viu doze abutres sobre o monte Palatino e decidiu-se por esta última elevação como ponto de partida do novo Estado. Traçou por isso um sulco numa área plana, em torno do monte, dizendo «Morto será aquele que violar esta fronteira!». Como Remo troçasse do irmão e saltitasse de um lado para o outro do sulco, Rómulo matou-o.
Isto é mito fundador, é lenda imortal, narrativa primordial dos nossos ancestrais. Por isso, o caminho do sulco de Rómulo seria o caminho que, mais tarde, os jovens solteiros iriam percorrer, à volta do Monte Palatino, todos os anos, por ocasião da celebração da Lupercalia.
Soa, a muitos ouvidos, como blasfémia isto de dizer que os Romanos são antepassados dos Portugueses, pois que, no entender popular, essa gente vinda do Lácio oprimiu aqueles que tradicionalmente nos habituámos a considerar como Os nossos avós por excelência, que são os Lusitanos.
Mas é tempo de começar a perceber que a Romanidade é parte integrante da nossa etnicidade, a par ou quase a par (a tradição mítica conta muito e por isso digo «quase a par») da identidade pré-romana do povo de Viriato.
O próprio facto de falarmos o Português, que é língua latina (é Camões quem explica a simpatia que Vénus, Deusa do Amor, tem pelos Portugueses: diz o vate que a Deusa, em relação à língua portuguesa, «crê, com pouca corrupção, que é latina») e não o Lusitano, do qual pouco sabemos, atesta a importância crucial que tem na raiz dos Portugueses a estirpe latina, romana, a da Loba e da Águia de Prata, símbolo de Júpiter transportado pelas legiões da chamada Cidade Eterna.
Somos pois Lusitano-Romanos na nossa essência e isso não constitui um ultraje aos que morreram lutando por Viriato e pela independência lusitana, pois que a independência de Portugal e a honra que os Portugueses prestam aos seus ancestrais castrejos redime-os do facto de falarem uma língua latina. Lusitanos e Romanos, de resto, acabaram por se fundir harmoniosamente, sem que tal facto significasse uma humilhação de qualquer dos lados.
Reia Sílvia era filha de Numitor, filho de Procas, rei da cidade latina de Alba Longa.
O irmão de Numitor, Amúlio, tomou o poder e obrigou a filha do irmão a tornar-se vestal (sacerdotisa de Vesta) porque as vestais não podiam deixar de ser virgens e Amúlio não queria que Reia Sílvia tivesse filhos, os quais um dia poderiam reclamar o trono que Amúlio queria para si e para os seus próprios filhos.
No entanto, Reia Sílvia foi fecundada por Marte, que das alturas desceu sobre ela e fez com que a virgem desse à luz dois gémeos, Rómulo e Remo.
Amúlio ordenou que fossem atirados, mãe e filhos, ao rio Tibre, mas Tiberinus, o Deus do rio, salvou Reia de se afogar. Quanto aos filhos, foram salvos e amamentados por uma loba (daí a conhecida imagem da Loba que amamenta duas crianças) sob uma figueira (a ruminalis ficus) e protegidos por um pica-pau (ambos os animais são consagrados a Marte) acabaram por ser adoptados por um pastor, Fáustulo, e sua esposa Acca Larentia, que os criaram.
Mais tarde, os irmãos colocaram o seu avô Numitor no trono e decidiram depois criar outra cidade. Remo viu seis abutres sobre o monte Aventino e afirmou que a nova urbe teria de nascer ali, mas Rómulo viu doze abutres sobre o monte Palatino e decidiu-se por esta última elevação como ponto de partida do novo Estado. Traçou por isso um sulco numa área plana, em torno do monte, dizendo «Morto será aquele que violar esta fronteira!». Como Remo troçasse do irmão e saltitasse de um lado para o outro do sulco, Rómulo matou-o.
Isto é mito fundador, é lenda imortal, narrativa primordial dos nossos ancestrais. Por isso, o caminho do sulco de Rómulo seria o caminho que, mais tarde, os jovens solteiros iriam percorrer, à volta do Monte Palatino, todos os anos, por ocasião da celebração da Lupercalia.
Soa, a muitos ouvidos, como blasfémia isto de dizer que os Romanos são antepassados dos Portugueses, pois que, no entender popular, essa gente vinda do Lácio oprimiu aqueles que tradicionalmente nos habituámos a considerar como Os nossos avós por excelência, que são os Lusitanos.
Mas é tempo de começar a perceber que a Romanidade é parte integrante da nossa etnicidade, a par ou quase a par (a tradição mítica conta muito e por isso digo «quase a par») da identidade pré-romana do povo de Viriato.
O próprio facto de falarmos o Português, que é língua latina (é Camões quem explica a simpatia que Vénus, Deusa do Amor, tem pelos Portugueses: diz o vate que a Deusa, em relação à língua portuguesa, «crê, com pouca corrupção, que é latina») e não o Lusitano, do qual pouco sabemos, atesta a importância crucial que tem na raiz dos Portugueses a estirpe latina, romana, a da Loba e da Águia de Prata, símbolo de Júpiter transportado pelas legiões da chamada Cidade Eterna.
Somos pois Lusitano-Romanos na nossa essência e isso não constitui um ultraje aos que morreram lutando por Viriato e pela independência lusitana, pois que a independência de Portugal e a honra que os Portugueses prestam aos seus ancestrais castrejos redime-os do facto de falarem uma língua latina. Lusitanos e Romanos, de resto, acabaram por se fundir harmoniosamente, sem que tal facto significasse uma humilhação de qualquer dos lados.
COMUNICADO DOS AMIGOS DE OLIVENÇA - UM PARECER JURÍDICO
Grupo dos Amigos de Olivença
Divulgação 04-2005
No âmbito do Ciclo de Conferências «Portugal, Olivença e a Dinâmica
Peninsular», promovido pelo GAO, realizou-se no dia 18 de Abril o
Colóquio/Debate sobre «A Constituição da República e a Questão de
Olivença», com a participação do Professor Jorge Miranda e moderado pelo
Jornalista Carlos Albino.
Expondo o seu entendimento sobre o tema, o Professor Jorge Miranda
sublinhou que, na perspectiva da Lei Fundamental, Olivença está englobada
sem equívocos nos limites de Portugal, aliás de maneira mais clara que em
anteriores formulações constitucionais, apesar de não ser feita uma
referencia explícita ao território.
A assunção de Olivença como parcela de Portugal é, do ponto de vista
normativo, de natureza imperativa. Face a esta imperatividade, a inércia do
Estado em exigir a retrocessão de Olivença, embora podendo não se traduzir
em inconstitucionalidade por omissão, significa uma manifesta e relevante
omissão política.
Os direitos de Portugal não se encontram prescritos, apesar do decurso de
dois séculos de ocupação espanhola, uma vez que sempre as autoridades
portuguesas reiteraram o não-reconhecimento da ocupação.
No caso de Olivença, não releva nem tem aplicação o direito à
autodeterminação dos povos, uma vez que o conceito não pode valer contra a
pertença jurídica do território a Portugal. Naturalmente, ao reintegra-se
Olivença no todo nacional, terão de ser preservados e garantidos os
direitos dos oliventinos, designadamente os resultantes das suas
particulares ligações à cultura espanhola.
Pela actual situação de Olivença, iníqua e desrespeitadora do Direito
Internacional, todos os portugueses - e não só os políticos - têm uma
quota-parte de responsabilidade, em particular aqueles que, nas áreas do
saber e da intervenção pública, têm negligenciado o assunto. Como lembrou o
conferencista, é significativo o desconhecimento da História de Portugal
entre as gerações actuais.
Na ocasião, o Professor Jorge Miranda concedeu uma entrevista à Rádio
Renascença em que sublinhou :
«Nós não conseguimos ainda, em Portugal, criar o mesmo ambiente em relação
a Olivença que existe na Espanha em relação a Gibraltar. Não conseguimos
ainda denunciar, de certa maneira, a hipocrisia espanhola que quer
recuperar Gibraltar, que cedeu por tratado, quando Olivença deveria ter
sido cedida a Portugal - deveria ter sido restituída a Portugal - mas isso
não significa que vamos desistir!».
Rádio Renascença - 18-04-2005 - 22:57
http://www.rr.pt/noticia.asp?idnoticia=132889
___________________
SI/GAO
Rua Portas S. Antão, 58 (Casa do Alentejo), 1150-268 Lisboa
www.olivenca.org olivenca@olivenca.org
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No âmbito do Ciclo de Conferências «Portugal, Olivença e a Dinâmica
Peninsular», promovido pelo GAO, realizou-se no dia 18 de Abril o
Colóquio/Debate sobre «A Constituição da República e a Questão de
Olivença», com a participação do Professor Jorge Miranda e moderado pelo
Jornalista Carlos Albino.
Expondo o seu entendimento sobre o tema, o Professor Jorge Miranda
sublinhou que, na perspectiva da Lei Fundamental, Olivença está englobada
sem equívocos nos limites de Portugal, aliás de maneira mais clara que em
anteriores formulações constitucionais, apesar de não ser feita uma
referencia explícita ao território.
A assunção de Olivença como parcela de Portugal é, do ponto de vista
normativo, de natureza imperativa. Face a esta imperatividade, a inércia do
Estado em exigir a retrocessão de Olivença, embora podendo não se traduzir
em inconstitucionalidade por omissão, significa uma manifesta e relevante
omissão política.
Os direitos de Portugal não se encontram prescritos, apesar do decurso de
dois séculos de ocupação espanhola, uma vez que sempre as autoridades
portuguesas reiteraram o não-reconhecimento da ocupação.
No caso de Olivença, não releva nem tem aplicação o direito à
autodeterminação dos povos, uma vez que o conceito não pode valer contra a
pertença jurídica do território a Portugal. Naturalmente, ao reintegra-se
Olivença no todo nacional, terão de ser preservados e garantidos os
direitos dos oliventinos, designadamente os resultantes das suas
particulares ligações à cultura espanhola.
Pela actual situação de Olivença, iníqua e desrespeitadora do Direito
Internacional, todos os portugueses - e não só os políticos - têm uma
quota-parte de responsabilidade, em particular aqueles que, nas áreas do
saber e da intervenção pública, têm negligenciado o assunto. Como lembrou o
conferencista, é significativo o desconhecimento da História de Portugal
entre as gerações actuais.
Na ocasião, o Professor Jorge Miranda concedeu uma entrevista à Rádio
Renascença em que sublinhou :
«Nós não conseguimos ainda, em Portugal, criar o mesmo ambiente em relação
a Olivença que existe na Espanha em relação a Gibraltar. Não conseguimos
ainda denunciar, de certa maneira, a hipocrisia espanhola que quer
recuperar Gibraltar, que cedeu por tratado, quando Olivença deveria ter
sido cedida a Portugal - deveria ter sido restituída a Portugal - mas isso
não significa que vamos desistir!».
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LAICISMOS RELAXADOS...
O regime imposto na Turquia pela acção reformadora de Kemal Attaturk e mantido pela força das armas, é laico. Ferozmente laico. Reprime brutalmente tudo o que é fundamentalismo islâmico. Ah pois reprime.
Todavia, sob o governo do islâmico Tayip Recep Erdogan, milhares de muçulmanos fundamentalistas têm andado a entrar no Estado turco, infiltrando-se em todas as áreas da governação, incluindo a da educação. Note-se que isto viola a lei laicista turca.
Mas, claro, a Turquia continua a ser um Estado rigorosamente laico. Com toda a certeza... é mesmo de continuar a querer metê-los dentro da Europa...
Todavia, sob o governo do islâmico Tayip Recep Erdogan, milhares de muçulmanos fundamentalistas têm andado a entrar no Estado turco, infiltrando-se em todas as áreas da governação, incluindo a da educação. Note-se que isto viola a lei laicista turca.
Mas, claro, a Turquia continua a ser um Estado rigorosamente laico. Com toda a certeza... é mesmo de continuar a querer metê-los dentro da Europa...
ÓDIO (MAL) ESCONDIDO - OS EUROPEUS ESTÃO A DEIXAR ENTRAR A SUA PRÓPRIA MORTE EM SUA PRÓPRIA CASA
Na Noruega, circula um livro, escrito por muçulmanos, descrevendo o quão repugnantes são os Noruegueses: «bárbaros, serpentes venenosas, concebidos aqui e ali, homens brancos que libertaram uma espiral diabólica em todo o mundo...»(sic).
Depois, apareceram os muçulmanos moderados da praxe a dizer que o livro não pode ser admitido, que é ridículo, etc..
O que é certo é que já não é a primeira vez, nem a segunda, que se sabe da existência de discursos islâmicos de desprezo para com a liberalidade sexual dos Ocidentais.
Entretanto, já há muçulmanos a querer colaborar com as autoridades norueguesas para que o livro seja considerado ilegal, porque vai contra as leis anti-racistas do país.
Que giro - numa só jogada, fazem figura de amantes da tolerância e, ao mesmo tempo, ganham «legitimidade» moral para se opôr a qualquer livro que possa vir a ser escrito por noruegueses contra os imigrantes muçulmanos.
Acredito, de qualquer modo, que os manda-chuvas islâmicos não tivessem gostado que os Noruegueses soubessem o que é que os islâmicos pensam de facto a respeito dos seus anfitriões... aquele livro falou demais antes do tempo... quem o escreveu, deu com a língua nos dentes, ainda por cima sem necessidade nenhuma, porque a moral ensinada nas mesquitas chega e sobra para que os muçulmanos e seus filhos tenham o máximo desprezo pelos Ocidentais...
Ora repare-se que quem escreveu o tal livro, é gente imigrante que vive na Noruega. Vive na Noruega. Mas, se não gosta dos Noruegueses, porque será que habita nesse país do extremo setentrião europeu?
O que é que os islâmicos que odeiam os Europeus estão a fazer na Europa?
É simples, adivinho eu: estão a querer substituir, a longo prazo, aquilo de que não gostam...
Depois, apareceram os muçulmanos moderados da praxe a dizer que o livro não pode ser admitido, que é ridículo, etc..
O que é certo é que já não é a primeira vez, nem a segunda, que se sabe da existência de discursos islâmicos de desprezo para com a liberalidade sexual dos Ocidentais.
Entretanto, já há muçulmanos a querer colaborar com as autoridades norueguesas para que o livro seja considerado ilegal, porque vai contra as leis anti-racistas do país.
Que giro - numa só jogada, fazem figura de amantes da tolerância e, ao mesmo tempo, ganham «legitimidade» moral para se opôr a qualquer livro que possa vir a ser escrito por noruegueses contra os imigrantes muçulmanos.
Acredito, de qualquer modo, que os manda-chuvas islâmicos não tivessem gostado que os Noruegueses soubessem o que é que os islâmicos pensam de facto a respeito dos seus anfitriões... aquele livro falou demais antes do tempo... quem o escreveu, deu com a língua nos dentes, ainda por cima sem necessidade nenhuma, porque a moral ensinada nas mesquitas chega e sobra para que os muçulmanos e seus filhos tenham o máximo desprezo pelos Ocidentais...
Ora repare-se que quem escreveu o tal livro, é gente imigrante que vive na Noruega. Vive na Noruega. Mas, se não gosta dos Noruegueses, porque será que habita nesse país do extremo setentrião europeu?
O que é que os islâmicos que odeiam os Europeus estão a fazer na Europa?
É simples, adivinho eu: estão a querer substituir, a longo prazo, aquilo de que não gostam...
quarta-feira, abril 20, 2005
«TEMOS» PAPA... OUTRA VEZ...
Falou-se muito da eleição do novo papa, que podia ser negro, que podia ser sul-americano, que podia ser isto ou aquilo, etc..
Infelizmente, até vi nacionalistas preocupados com o assunto.
Ora, no fundo, é indiferente que o papa seja negro, chinês ou loiro de olhos azuis e com características físicas inteiramente correspondentes ao mais exigente parâmetro racial das S.S..
Será também indiferente que se trate ou não de um português.
O Catolicismo é uma religião universal (é esse o significado de «católico»). Logo, nenhum verdadeiro católico se incomodará com a identidade racial ou nacional do seu líder espiritual.
Quanto a quem não é católico, está tudo dito - quem não é católico, nada tem a ver com o papa.
O único problema em o papa ser negro, consistirá na influência anti-orgulho racial que isso poderá ter no seio de uma parte da população europeia. Mas, de qualquer modo, o Catolicismo está a perder terreno no velho continente.
Se, pelo contrário, o papa for um europeu conservador, isso pode levar a um prolongamento da ilusão que alguns nacionalistas alimentam relativamente ao valor da Igreja.
Se o escolhido for algum dia um português, aí teremos a patriotada toda contente a exigir uma dose extra de devoção católica aos nacionalistas portugueses porque «agora, até temos um papa português, mostrando que os destinos de Portugal e da Santa Sé estão inequivocamente entrelaçados!!».
É caso para dizer que com papas e bolos se enganam os tolos...
A propósito, fica aqui um texto sobre uma profecia gira a respeito dos papas:
Only one more Pope?
April 18, 2005
According to a prophecy made in the 12th century, there would be only 112 popes left. Whoever is elected Pope in the next few days will be the 111th.
After that, according to the prophecy, there will be just one more pope. And then Rome -- and the Catholic church -- will be wiped out. In the words of the prediction, 'the city of seven hills shall be destroyed, and the dreadful Judge shall judge the people.'
The man who made this prediction was St Malachy, an Irish bishop and clairvoyant. While on a visit to Rome, St Malachy is said to have fallen into a trance and seen a vision of all the popes to come. Writing in the year 1139, he described each of them in a single, sometimes cryptic, but ultimately apt, Latin phrase. And so far he has been remarkably -- even eerily – accurate.
For example, he described Pope Paul VI, who held the position from 1963 to 1978, as Flos Florum, which means 'Flower of Flowers.' Paul VI's coat of arms, as it happened, featured three fleurs-de-lis, or iris blossoms.
His successor, John Paul I, who was Pope for one ill-fated month before he suddenly died, was described by St Malachy as De Medietate Lunae, or 'Of the half moon.' People were puzzled by the description at first, but after he died they realised that he had come to power at the time of the half moon and died by the next half moon.
The late John Paul II was described as De Labore Solis, or 'Of the eclipse of the sun.' It turns out that he was born on May 18, 1920 during a solar eclipse.
These prophecies were first published in the 16th century, and the Vatican tried, for perhaps obvious reasons, to suppress them, but failed.
The next Pope, whose name will be announced shortly, is described in the prophecies as Gloria Olivae, or 'The glory of the olive.' What exactly does this clue mean? We cannot tell as yet. Some believe that it means he will come from the Benedictine order, which is symbolised by the olive. Others argue that the olive signifies Israel. As in the case of many prophets and seers, St Malachy's clues often become clear to us only after the fact.
In the 112th and final prophecy St Malachy refers darkly to a Pope he calls Petrus Romanus, or Peter the Roman. 'In extreme persecution, the seat of the Holy Roman Church will be occupied by Peter the Roman, who will lead his sheep through many tribulations, at the end of which the city of seven hills shall be destroyed, and the dreadful Judge shall judge the people.'
As the college of cardinals works feverishly to elect the successor to Pope John Paul II over the next few days, they will have to wrestle with various criteria -- political, organisational, theological and moral. And to make things more complicated, they may also want to make sure that, in order to forestall any further doomsaying, whoever they choose has absolutely nothing to do with the words 'The glory of the olive.'
But with these things you can never really tell: the description often manifests itself only much later. Pope Benedict XV, for example, was referred to by St Malachy as Religio Depopulata, or 'Religion laid waste,' and at first nobody could understand the relevance of this clue. It was only after his reign unfolded, from 1914 onwards, that World War I and the Russian revolution made its meaning terribly, terribly clear.
Atente-se que este artigo foi escrito no dia dezoito... antes, portanto, da nomeação de Ratzinger que escolheu como nome o de Bento - cito do texto: Some believe that it means he will come from the Benedictine order, which is symbolised by the olive.
isto é,
Alguns acreditam que isto significa que o próximo papa virá da Ordem Beneditina, que é simbolizada pela oliveira.
Ora, não sei se é da Ordem Beneditina, mas lá que é Benedito, isso é... coincidência curiosa...
Infelizmente, até vi nacionalistas preocupados com o assunto.
Ora, no fundo, é indiferente que o papa seja negro, chinês ou loiro de olhos azuis e com características físicas inteiramente correspondentes ao mais exigente parâmetro racial das S.S..
Será também indiferente que se trate ou não de um português.
O Catolicismo é uma religião universal (é esse o significado de «católico»). Logo, nenhum verdadeiro católico se incomodará com a identidade racial ou nacional do seu líder espiritual.
Quanto a quem não é católico, está tudo dito - quem não é católico, nada tem a ver com o papa.
O único problema em o papa ser negro, consistirá na influência anti-orgulho racial que isso poderá ter no seio de uma parte da população europeia. Mas, de qualquer modo, o Catolicismo está a perder terreno no velho continente.
Se, pelo contrário, o papa for um europeu conservador, isso pode levar a um prolongamento da ilusão que alguns nacionalistas alimentam relativamente ao valor da Igreja.
Se o escolhido for algum dia um português, aí teremos a patriotada toda contente a exigir uma dose extra de devoção católica aos nacionalistas portugueses porque «agora, até temos um papa português, mostrando que os destinos de Portugal e da Santa Sé estão inequivocamente entrelaçados!!».
É caso para dizer que com papas e bolos se enganam os tolos...
A propósito, fica aqui um texto sobre uma profecia gira a respeito dos papas:
Only one more Pope?
April 18, 2005
According to a prophecy made in the 12th century, there would be only 112 popes left. Whoever is elected Pope in the next few days will be the 111th.
After that, according to the prophecy, there will be just one more pope. And then Rome -- and the Catholic church -- will be wiped out. In the words of the prediction, 'the city of seven hills shall be destroyed, and the dreadful Judge shall judge the people.'
The man who made this prediction was St Malachy, an Irish bishop and clairvoyant. While on a visit to Rome, St Malachy is said to have fallen into a trance and seen a vision of all the popes to come. Writing in the year 1139, he described each of them in a single, sometimes cryptic, but ultimately apt, Latin phrase. And so far he has been remarkably -- even eerily – accurate.
For example, he described Pope Paul VI, who held the position from 1963 to 1978, as Flos Florum, which means 'Flower of Flowers.' Paul VI's coat of arms, as it happened, featured three fleurs-de-lis, or iris blossoms.
His successor, John Paul I, who was Pope for one ill-fated month before he suddenly died, was described by St Malachy as De Medietate Lunae, or 'Of the half moon.' People were puzzled by the description at first, but after he died they realised that he had come to power at the time of the half moon and died by the next half moon.
The late John Paul II was described as De Labore Solis, or 'Of the eclipse of the sun.' It turns out that he was born on May 18, 1920 during a solar eclipse.
These prophecies were first published in the 16th century, and the Vatican tried, for perhaps obvious reasons, to suppress them, but failed.
The next Pope, whose name will be announced shortly, is described in the prophecies as Gloria Olivae, or 'The glory of the olive.' What exactly does this clue mean? We cannot tell as yet. Some believe that it means he will come from the Benedictine order, which is symbolised by the olive. Others argue that the olive signifies Israel. As in the case of many prophets and seers, St Malachy's clues often become clear to us only after the fact.
In the 112th and final prophecy St Malachy refers darkly to a Pope he calls Petrus Romanus, or Peter the Roman. 'In extreme persecution, the seat of the Holy Roman Church will be occupied by Peter the Roman, who will lead his sheep through many tribulations, at the end of which the city of seven hills shall be destroyed, and the dreadful Judge shall judge the people.'
As the college of cardinals works feverishly to elect the successor to Pope John Paul II over the next few days, they will have to wrestle with various criteria -- political, organisational, theological and moral. And to make things more complicated, they may also want to make sure that, in order to forestall any further doomsaying, whoever they choose has absolutely nothing to do with the words 'The glory of the olive.'
But with these things you can never really tell: the description often manifests itself only much later. Pope Benedict XV, for example, was referred to by St Malachy as Religio Depopulata, or 'Religion laid waste,' and at first nobody could understand the relevance of this clue. It was only after his reign unfolded, from 1914 onwards, that World War I and the Russian revolution made its meaning terribly, terribly clear.
Atente-se que este artigo foi escrito no dia dezoito... antes, portanto, da nomeação de Ratzinger que escolheu como nome o de Bento - cito do texto: Some believe that it means he will come from the Benedictine order, which is symbolised by the olive.
isto é,
Alguns acreditam que isto significa que o próximo papa virá da Ordem Beneditina, que é simbolizada pela oliveira.
Ora, não sei se é da Ordem Beneditina, mas lá que é Benedito, isso é... coincidência curiosa...
terça-feira, abril 19, 2005
segunda-feira, abril 18, 2005
A AMÉRICA E O OCIDENTE
Chamo a atenção para o artigo «O Amigo Americano» do excelente blogue Batalha Final. Discorre sobre os Yankes no que respeita à sua estratégia de controle mundial, pelo apoio recente à Índia como forma de arranjar, naquela área, um aliado poderoso contra a próxima super-potência, a gigantesca China. O texto do camarada Rebatet mostra um profundo conhecimento da situação que descreve, tendo eu a apontar apenas uma espécie de anexo em género de «contudo...». Transcrevo pois o que comentei na secção de respostas do referido artigo.
É verdade que os Yankes dividem para reinar e que não dão ponto sem nó, e que, na maior parte dos casos, resumem tudo aos interesses americanos - quando falam em «salvar o mundo», estão na realidade a dizer que têm que salvaguardar a América, porque o Mundo, para eles, está localizado entre o Canadá, o México, o Oceano Atlântico e o Oceano Pacífico.
No entanto, há algo a considerar. A seguinte passagem:
a estratégia é clara, é antiga, conhecida e de eficácia comprovada, é a célebre máxima “dividir para reinar”.
pode dar a entender, a alguns, que a China e a Índia seriam aliadas naturais «contra os E.U.A.», como querem certos terceiro-mundistas anti-americanos.
O camarada Rebatet esclareceu, no seu blogue, que não era isto que queria dizer; efectivamente, concordamos que a China e a Índia são inimigos naturais desde há muito. E, por motivos não só especificamente étnicos mas também civilizacionais, a Índia é realmente uma aliada natural do Ocidente contra o perigo amarelo.
Os Americanos estão somente a querer aproveitar tal hostilidade.
E porquê?
Porque, canalhas ou não, os Americanos sabem o que andam a fazer. Têm valores firmes e um propósito. Por isso, fazem pelo Ocidente (com intuitos egoístas ou não) o que a Europa não quer ou não sabe fazer.
Maldita seja a América - mas ainda bem que existe...
Se não fosse o poderio militar americano, que fariam os acomodados europeus contra o Islão terrorista?
Os muçulmanos odeiam mais a América do que qualquer outro país ocidental pela simples razão de que a América é a maior potência ocidental, logo, o maior obstáculo à conquista do Ocidente por parte das hordas mafométicas.
Não quer isto dizer que eu considere os E.U.A. como os legítimos líderes do Ocidente, era o que mais faltava. E, contra certos patrioteirismos anti-europeus e pró-ultramarinos, afirmo que é melhor uma ligação à França e Alemanha (que, sendo dois países diferentes, poderão sempre ter, no conjunto, posições equilibradas, já entre os antigos indo-europeus era frequente que o povo fosse dirigido por dois reis...) do que aos Yankes, autoritários de «chewing-gum» entre os dentes.
Sobre o temor que alguns patriotas têm relativamente à Europa e a sua consequente preferência pela ligação aos E.U.A., ou à C.P.L.P., repare-se: os patrioto-atlantistas têm neste aspecto imensa piada, porque começam por temer a «ameaça espanhola», mas, por outro lado, costumam defender com unhas e dentes o ideal da «España una» contra os nacionalismos basco e catalão... pois é, herança de leituras de propaganda franquista...
Perceba-se: há muito a ganhar em Espanha, se a estratégia adoptada pelos Portugueses for inteligente. Ao mesmo tempo em que devemos contactar saudavelmente com os Castelhanos, não devemos deixar de cimentar alianças com Bascos e mais ainda com Catalães e com Galegos... e, em breve, os Castelhanos terão pela frente uma «coligação» de pequenos Nacionalismos...
Pense-se: porque é que Portugal acabou por conseguir, em 1640, a independência relativamente à Espanha? Porque esta estava nessa altura demasiadamente dividida para conseguir debelar a insurreição lusa! A rebelião portuguesa deu-se mais ou menos ao mesmo tempo que a revolta na Catalunha. E os Castelhanos, para reprimirem uma, não puderam reprimir eficientemente a outra.
Não é isto claro como água?
Se os Portugueses forem atentos e incisivos, os Castelhanos têm mais a perder do que a ganhar em tentar anexar Portugal.
Lembro-me, a este propósito, de ter lido uma certa comparação entre Castelhanos e Portugueses, escrita já não sei por quem... o autor afirmava que o Castelhano, duro, inflexível, afirmativo, era como uma lagosta, que atacava ferozmente, em frente; o Português, pelo contrário, mais nebuloso, mais impávido e sereno, era como um polvo... e quando a lagosta se metia com o polvo, avançava por aqui adentro, até que, antes de dar por isso, se encontrava de tal modo enlaçada pelo polvo que já não sabia para onde se virar...
Já desde há mais de dois mil e cem anos que esta nossa gente do extremo ocidental hispânico é imbatível na guerra de guerrilha. Em combate aberto, os Romanos eram superiores a qualquer outra força armada do mundo, mas, nas densas florestas da Lusitânia, os soldados vindos do Lácio eram não raras vezes trucidados pelos guerreiros dos altivos e enevoados rochedos castrejos...
Quanto à diferença entre E.U.A., C.P.L.P. e U.E., vejamos: o que é melhor, ser liderado por uma só super-potência, ou por duas potências mais pequenas, tantas vezes rivais, como a Alemanha e a França?
Se estivermos na U.E. e os Franceses se começarem a esticar nos seus abusos de franciús emproados, podemos (nós e outros pequenos e médios países europeus) juntar-nos à Alemanha; se, pelo contrário, forem os Teutónicos a exagerar nas suas exigências, podemos pender para o lado dos Gauleses; e ainda é preciso contar com outros elementos do cenário, tais como a Itália e, até certo ponto, o Reino Unido.
Agora, se estivermos com os Americanos, que fazemos quando a super-potência caubói nos apertar os calos? Nada.
Efectivamente, é melhor depender de dois aliados poderosos do que só de um super-poderoso.
Relativamente aos palops, ora quem é que mandaria em tal congregação lusófona? O Brasil.
O Brasil tem quase duzentos milhões de pessoas, uma área territorial tão grande ou maior do que a da Europa Ocidental, imensas matérias primas e um imenso desprezo pelos Portugueses. Quem é que mandaria na C.P.L.P., seria Portugal, um país com dez milhões de pessoas?
Atente-se por exemplo no caso do acordo ortográfico - na subserviência dos «sábios» tugas relativamente às «regras» gramaticais brasucas. Nunca os Ingleses aceitavam mudar a sua escrita só porque os Americanos têm um poder de difusão linguístico muito maior.
Assim, entre Brasil, E.U.A. ou eixo Paris-Berlim, prefiro, sem dúvida, o último.
E termino com mais uma referência aos nacionalismos europeus que nos podem beneficiar... evoco aqui as crescentes pretensões independentistas dos Galeses, dos Escoceses e dos Irlandeses de Ulad (Ulster, em Inglês) relativamente ao poder dos Ingleses; evoco também o mesmo tipo de ambições existentes na Bretanha e na Córsega relativamente à França. Quer isto dizer que os poderosos Estados do Reino Unido e da França poderão, a seu tempo, perder a sua coesão, dando assim origem a um maior número de Estados mais pequenos.
Isto seria perigoso para o Ocidente se não houvesse uma União Europeia, mantendo a coesão de leste a oeste, de norte a sul do continente, perante qualquer ameaça externa.
Lute-se pois por um rumo dirigido ao ideal da Europa Unida das Nações Soberanas.
É verdade que os Yankes dividem para reinar e que não dão ponto sem nó, e que, na maior parte dos casos, resumem tudo aos interesses americanos - quando falam em «salvar o mundo», estão na realidade a dizer que têm que salvaguardar a América, porque o Mundo, para eles, está localizado entre o Canadá, o México, o Oceano Atlântico e o Oceano Pacífico.
No entanto, há algo a considerar. A seguinte passagem:
a estratégia é clara, é antiga, conhecida e de eficácia comprovada, é a célebre máxima “dividir para reinar”.
pode dar a entender, a alguns, que a China e a Índia seriam aliadas naturais «contra os E.U.A.», como querem certos terceiro-mundistas anti-americanos.
O camarada Rebatet esclareceu, no seu blogue, que não era isto que queria dizer; efectivamente, concordamos que a China e a Índia são inimigos naturais desde há muito. E, por motivos não só especificamente étnicos mas também civilizacionais, a Índia é realmente uma aliada natural do Ocidente contra o perigo amarelo.
Os Americanos estão somente a querer aproveitar tal hostilidade.
E porquê?
Porque, canalhas ou não, os Americanos sabem o que andam a fazer. Têm valores firmes e um propósito. Por isso, fazem pelo Ocidente (com intuitos egoístas ou não) o que a Europa não quer ou não sabe fazer.
Maldita seja a América - mas ainda bem que existe...
Se não fosse o poderio militar americano, que fariam os acomodados europeus contra o Islão terrorista?
Os muçulmanos odeiam mais a América do que qualquer outro país ocidental pela simples razão de que a América é a maior potência ocidental, logo, o maior obstáculo à conquista do Ocidente por parte das hordas mafométicas.
Não quer isto dizer que eu considere os E.U.A. como os legítimos líderes do Ocidente, era o que mais faltava. E, contra certos patrioteirismos anti-europeus e pró-ultramarinos, afirmo que é melhor uma ligação à França e Alemanha (que, sendo dois países diferentes, poderão sempre ter, no conjunto, posições equilibradas, já entre os antigos indo-europeus era frequente que o povo fosse dirigido por dois reis...) do que aos Yankes, autoritários de «chewing-gum» entre os dentes.
Sobre o temor que alguns patriotas têm relativamente à Europa e a sua consequente preferência pela ligação aos E.U.A., ou à C.P.L.P., repare-se: os patrioto-atlantistas têm neste aspecto imensa piada, porque começam por temer a «ameaça espanhola», mas, por outro lado, costumam defender com unhas e dentes o ideal da «España una» contra os nacionalismos basco e catalão... pois é, herança de leituras de propaganda franquista...
Perceba-se: há muito a ganhar em Espanha, se a estratégia adoptada pelos Portugueses for inteligente. Ao mesmo tempo em que devemos contactar saudavelmente com os Castelhanos, não devemos deixar de cimentar alianças com Bascos e mais ainda com Catalães e com Galegos... e, em breve, os Castelhanos terão pela frente uma «coligação» de pequenos Nacionalismos...
Pense-se: porque é que Portugal acabou por conseguir, em 1640, a independência relativamente à Espanha? Porque esta estava nessa altura demasiadamente dividida para conseguir debelar a insurreição lusa! A rebelião portuguesa deu-se mais ou menos ao mesmo tempo que a revolta na Catalunha. E os Castelhanos, para reprimirem uma, não puderam reprimir eficientemente a outra.
Não é isto claro como água?
Se os Portugueses forem atentos e incisivos, os Castelhanos têm mais a perder do que a ganhar em tentar anexar Portugal.
Lembro-me, a este propósito, de ter lido uma certa comparação entre Castelhanos e Portugueses, escrita já não sei por quem... o autor afirmava que o Castelhano, duro, inflexível, afirmativo, era como uma lagosta, que atacava ferozmente, em frente; o Português, pelo contrário, mais nebuloso, mais impávido e sereno, era como um polvo... e quando a lagosta se metia com o polvo, avançava por aqui adentro, até que, antes de dar por isso, se encontrava de tal modo enlaçada pelo polvo que já não sabia para onde se virar...
Já desde há mais de dois mil e cem anos que esta nossa gente do extremo ocidental hispânico é imbatível na guerra de guerrilha. Em combate aberto, os Romanos eram superiores a qualquer outra força armada do mundo, mas, nas densas florestas da Lusitânia, os soldados vindos do Lácio eram não raras vezes trucidados pelos guerreiros dos altivos e enevoados rochedos castrejos...
Quanto à diferença entre E.U.A., C.P.L.P. e U.E., vejamos: o que é melhor, ser liderado por uma só super-potência, ou por duas potências mais pequenas, tantas vezes rivais, como a Alemanha e a França?
Se estivermos na U.E. e os Franceses se começarem a esticar nos seus abusos de franciús emproados, podemos (nós e outros pequenos e médios países europeus) juntar-nos à Alemanha; se, pelo contrário, forem os Teutónicos a exagerar nas suas exigências, podemos pender para o lado dos Gauleses; e ainda é preciso contar com outros elementos do cenário, tais como a Itália e, até certo ponto, o Reino Unido.
Agora, se estivermos com os Americanos, que fazemos quando a super-potência caubói nos apertar os calos? Nada.
Efectivamente, é melhor depender de dois aliados poderosos do que só de um super-poderoso.
Relativamente aos palops, ora quem é que mandaria em tal congregação lusófona? O Brasil.
O Brasil tem quase duzentos milhões de pessoas, uma área territorial tão grande ou maior do que a da Europa Ocidental, imensas matérias primas e um imenso desprezo pelos Portugueses. Quem é que mandaria na C.P.L.P., seria Portugal, um país com dez milhões de pessoas?
Atente-se por exemplo no caso do acordo ortográfico - na subserviência dos «sábios» tugas relativamente às «regras» gramaticais brasucas. Nunca os Ingleses aceitavam mudar a sua escrita só porque os Americanos têm um poder de difusão linguístico muito maior.
Assim, entre Brasil, E.U.A. ou eixo Paris-Berlim, prefiro, sem dúvida, o último.
E termino com mais uma referência aos nacionalismos europeus que nos podem beneficiar... evoco aqui as crescentes pretensões independentistas dos Galeses, dos Escoceses e dos Irlandeses de Ulad (Ulster, em Inglês) relativamente ao poder dos Ingleses; evoco também o mesmo tipo de ambições existentes na Bretanha e na Córsega relativamente à França. Quer isto dizer que os poderosos Estados do Reino Unido e da França poderão, a seu tempo, perder a sua coesão, dando assim origem a um maior número de Estados mais pequenos.
Isto seria perigoso para o Ocidente se não houvesse uma União Europeia, mantendo a coesão de leste a oeste, de norte a sul do continente, perante qualquer ameaça externa.
Lute-se pois por um rumo dirigido ao ideal da Europa Unida das Nações Soberanas.
domingo, abril 17, 2005
MAIS UMA VOZ PELO OCIDENTE
Entrevista longa mas interessante a um americano que põe o dedo na ferida, fazendo já parte da VI Coluna, que é contra a V, isto é, a Jihad que decorre no Ocidente...
Saliento: o entrevistado informa que há escolas nos E.U.A., dinanciadas por sauditas, em que se jura fidelidade ao Corão mas não à Constituição dos E.U.A.. Isto é a confirmação, de um modo descaradamente simples, do que dizia o filósofo inglês John Locke sobre o Islão (em «Carta Sobre a Tolerância»): é um Estado dentro de um Estado, motivo pelo qual deve ser vigiada de perto.
sábado, abril 16, 2005
sexta-feira, abril 15, 2005
NACIONALISTAS IMPEDIDOS DE SE EXPRESSAREM CONTRA A INVASÃO MUÇULMANA NO SEU PRÓPRIO PAÍS
As autoridades holandesas proibiram uma manifestação nacionalista relativa aos confrontos ocorridos entre turcos muçulmanos e nacionalistas. Estão preocupados, os manda-chuvas dos Países Baixos, com o aumento da «intolerância» de jovens nacionalistas contra os muçulmanos, como se não fosse natural e salutar o acto de reagir contra uma invasão...
O PRÓXIMO PAPA E AS PROFECIAS ISLÂMICAS...
O próximo papa terá de se confrontar com o crescimento do Islão pela Europa toda, especialmente em Itália, dado que uma profecia muçulmana afirma que Roma terá de ser conquistada pela fé de Maomé. Isto explica, religiosamente falando, o que o leitor deste blogue que assina com o nome de Ricardo já aqui mostrou ao colocar numa secção de respostas, um artigo no qual se dava conta de que o extremismo muçulmano crescia mais em Itália do que em qualquer outro país europeu.
Efectivamente, escrituras sagradas muçulmanas põem o profeta do Islão a declarar que, depois de Constantinopla, Roma será conquistada.
E garanto que não é por causa de Bush, de Sharon ou de Berlusconi que certo alto clérigo muçulmano saudita declarou, citando uma escritura islâmica, que os muçulmanos irão «controlar a terra do Vaticano, controlar Roma e aí introduzir o Islão». E diz mais: «Os cristãos que fizeram cruzes no peito dos muçulmanos... hão-de um dia pagar-nos a jyzia (imposto que nos países islâmicos é pago pelos não muçulmanos aos muçulmanos), em humilhação, ou então converter-se-ão ao Islão...».
Para quem gosta de números, convém saber que a população muçulmana em Itália duplicou num período de dez anos, somando hoje cerca de dois milhões de pessoas; há mais de dez mil italianos convertidos ao Islão; nos últimos dezasseis (16) anos, o número de mesquitas e centros culturais muçulmanos passou de doze (12) para quatrocentos (400). Não é quarenta (40), mas sim quatrocentos (400).
Efectivamente, escrituras sagradas muçulmanas põem o profeta do Islão a declarar que, depois de Constantinopla, Roma será conquistada.
E garanto que não é por causa de Bush, de Sharon ou de Berlusconi que certo alto clérigo muçulmano saudita declarou, citando uma escritura islâmica, que os muçulmanos irão «controlar a terra do Vaticano, controlar Roma e aí introduzir o Islão». E diz mais: «Os cristãos que fizeram cruzes no peito dos muçulmanos... hão-de um dia pagar-nos a jyzia (imposto que nos países islâmicos é pago pelos não muçulmanos aos muçulmanos), em humilhação, ou então converter-se-ão ao Islão...».
Para quem gosta de números, convém saber que a população muçulmana em Itália duplicou num período de dez anos, somando hoje cerca de dois milhões de pessoas; há mais de dez mil italianos convertidos ao Islão; nos últimos dezasseis (16) anos, o número de mesquitas e centros culturais muçulmanos passou de doze (12) para quatrocentos (400). Não é quarenta (40), mas sim quatrocentos (400).
UM AVISO DE QUEM SABE
Um paquistanês racionalista alerta os Ocidentais para que não se deixem bater pelo fanatismo islâmico (mal) escondido pelos intencionais algozes do Ocidente.
There should be no tolerance for this religiously organized intolerance against liberalism, human rights and women's equal status and other manifestations of our civilization. Muslims in civilized and democratic societies should be required to take the oath of loyalty to the state and democracy. Political right to vote to those whose political loyalties are located in some far off desert is not only harmful but also suicidal for the state as well as for the very ideology and system of democracy.
Isto é,
Não deve haver tolerância para a intolerância religiosamente organizada contra o liberalismo, os direitos humanos e a igualdade das mulheres e outras manifestações da nossa civilização. Muçulmanos que vivam em sociedades civilizadas e democráticas devem ser obrigados a prestar um juramento de lealdade ao Estado e à democracia. Direito a votar para aqueles cujas lealdades políticas estão nalgum deserto distante não é apenas prejudicial mas também suicidário para o Estado tal como para a própria ideologia e sistema da democracia.
(...)
There is no place for optimism for a liberal Islam. Nearly all Islamic states and states have failed to appreciate the basic human rights of their people, their women and their minorities. Saudis and Emirates are the worst offenders; and are the financial godfathers of fundamentalism, extremism and Islamic backwardness everywhere.. Nearly every Islamic country is dangerous not only for itself but for the world as a whole. Pakistan, for example, after supplying Iran and with Korea with nuke-secrets continues to offer the dangerous technology
Ou seja,
Não há lugar para optimismo relativamente a um Islão liberal. Praticamente todos os Estados islâmicos falharam em valorizar os direitos humanos básicos dos seus povos, das suas mulheres e das suas minorias. Os Sauditas e os dos Emiratos Árabes Unidos, são os mais ofensivos; e são os padrinhos financeiros do fundamentalismo, do extremismo e do atraso islâmico em toda a parte... Praticamente todos os países islâmicos são perigosos não apenas para si próprios mas para o mundo em termos globais. O Paquistão, por exemplo, após fornecer segredos nucleares ao Irão e à Coreia, continua a oferecer esta perigosa tecnologia
(...)
Your refusal to confront militant Islam today may cost us more dearly than our individual lives-our cherished achievement -our civilization.
Que é o mesmo que dizer que,
A vossa (ocidentais) recusa em confrontar hoje o Islão militante, pode custar-nos mais do que as nossas vidas individuais - as nossas conquistas culturais - a nossa civilização.
There should be no tolerance for this religiously organized intolerance against liberalism, human rights and women's equal status and other manifestations of our civilization. Muslims in civilized and democratic societies should be required to take the oath of loyalty to the state and democracy. Political right to vote to those whose political loyalties are located in some far off desert is not only harmful but also suicidal for the state as well as for the very ideology and system of democracy.
Isto é,
Não deve haver tolerância para a intolerância religiosamente organizada contra o liberalismo, os direitos humanos e a igualdade das mulheres e outras manifestações da nossa civilização. Muçulmanos que vivam em sociedades civilizadas e democráticas devem ser obrigados a prestar um juramento de lealdade ao Estado e à democracia. Direito a votar para aqueles cujas lealdades políticas estão nalgum deserto distante não é apenas prejudicial mas também suicidário para o Estado tal como para a própria ideologia e sistema da democracia.
(...)
There is no place for optimism for a liberal Islam. Nearly all Islamic states and states have failed to appreciate the basic human rights of their people, their women and their minorities. Saudis and Emirates are the worst offenders; and are the financial godfathers of fundamentalism, extremism and Islamic backwardness everywhere.. Nearly every Islamic country is dangerous not only for itself but for the world as a whole. Pakistan, for example, after supplying Iran and with Korea with nuke-secrets continues to offer the dangerous technology
Ou seja,
Não há lugar para optimismo relativamente a um Islão liberal. Praticamente todos os Estados islâmicos falharam em valorizar os direitos humanos básicos dos seus povos, das suas mulheres e das suas minorias. Os Sauditas e os dos Emiratos Árabes Unidos, são os mais ofensivos; e são os padrinhos financeiros do fundamentalismo, do extremismo e do atraso islâmico em toda a parte... Praticamente todos os países islâmicos são perigosos não apenas para si próprios mas para o mundo em termos globais. O Paquistão, por exemplo, após fornecer segredos nucleares ao Irão e à Coreia, continua a oferecer esta perigosa tecnologia
(...)
Your refusal to confront militant Islam today may cost us more dearly than our individual lives-our cherished achievement -our civilization.
Que é o mesmo que dizer que,
A vossa (ocidentais) recusa em confrontar hoje o Islão militante, pode custar-nos mais do que as nossas vidas individuais - as nossas conquistas culturais - a nossa civilização.
Guerra de gangs assusta Odivelas
Os graffitis espalhados por toda a Quinta da Arroja marcam o território dos gangs. Qualquer intromissão é resolvida com violência Um jovem de 17 anos foi anteontem baleado, na perna esquerda, quando conversava com amigos numa rua da Quinta da Arroja, Odivelas. Os três suspeitos da agressão, todos residentes no bairro Padre Cruz, já estão identificados pelas autoridades policiais, que acreditam estar perante um ajuste de contas entre gangs rivais. A situação assusta os moradores, que temem pela sua segurança.
Na origem desta incursão dos jovens do bairro Padre Cruz até à Arroja poderá estar, ao que apurou o CM, uma cena de pancadaria, ocorrida há cerca de um mês. “Um grupo de jovens do Padre Cruz entrou na Arroja Velha com bastões de basebol. Armaram confusão, mas acabaram também eles, por ser agredidos”, disse fonte policial.
Movidos por um sentimento de vingança, três dos participantes nessa cena de pancadaria, com idades entre os 17 e os 20 anos, e residentes no Bairro Padre Cruz, decidiram anteontem voltar à Arroja.
“Eles tinham um alvo bastante definido. Pelas 18h00 de quarta-feira, pararam a carrinha Mercedes onde se faziam transportar, na Rua Laura Aires, e saíram em direcção de quem procuravam”, acrescentou o mesmo informador.
Armados com uma pistola, calibre 9 milímetros, e uma caçadeira de canos serrados, dois jovens, um branco e um negro, dirigiram-se a uma zona de garagens nas imediações. Ao volante da carrinha Mercedes manteve-se outro indivíduo.
Os dois jovens em busca de vingança rapidamente descobriram um grupo de quatro parazes, também entre os 17 e os 20 anos, que conversava. As vítimas foram surpreendidas pela abordagem violenta dos dois agressores. Com os rostos parcialmente cobertos por lenços, os indivíduos não perderam tempo, disparando, pelo menos, oito tiros.
“A violência da agressão provocou a debandada do grupo. Três das vítimas conseguiram fugir e introduzir-se numa pastelaria das imediações. O quarto jovem, de 17 anos, foi ferido por um disparo, que fez ricochete no chão e alojou-se na coxa esquerda”, descreveu ao nosso jornal uma fonte policial.
Os agressores foram lestos na fuga, saindo da Quinta da Arroja a alta velocidade. O ferido foi transportado ao Hospital de Santa Maria no carro de um amigo. Foi tratado aos ferimentos na perna, que não se revelaram de grande gravidade.
A secção de homicídios da Polícia Judiciária tomou conta das investigações. O depoimento das vítimas e de testemunhas permitiu aos inspectores da PJ, ao final da noite de quarta-feira, identificar os três participantes na agressão. No entanto, a falta de flagrante delito, e o facto de as armas usadas na agressão não terem ainda sido encontradas, inviabilizaram qualquer detenção.
Repare-se em como quem escreveu a notícia soube informar que um dos meliantes era branco e o outro era negro... pois... assim, como diz que também há brancos envolvidos, já não é racismo... com isto, a escumalha pretensamente anti-racista já não se incomoda... porque provavelmente presume que o Zé Povinho, na sua ingenuidade, pensará «Pois, se um era branco e o outro era preto, isto quer dizer que há criminosos de todas as raças, afinal não é só pretos...»
Infelizmente para a gentalha «anti-racista», os portugueses mais despertos sabem bem que os brancos envolvidos em crimes destes, juntamente com negros, é como se fossem negros, porque estão inteiramente submersos numa sub-cultura afro-americana (a do rap e das gangues), constituindo por isso um sintoma da gravidade da doença que afecta o Ocidente.
CAVALOS DE TRÓIA CONCRETOS
Um soldado do exército americano de religião islâmica planeava matar outros soldados americanos, provando assim, assaz paradigmaticamente, a veracidade do que dizia John Locke, em «Carta Sobre a Tolerância»: é preciso vigiar de perto - e reprimir quando necessário - as religiões cuja natureza leve a que os seus crentes se virem contra o Estado. E, «coincidentemente», Locke dava precisamente o exemplo do Islão: dizia ele que um súbdito muçulmano do príncipe austríaco (no tempo em que a Turquia era inimiga declarada da Europa...) sentir-se-á tentado a trair o seu soberano porque, devido à sua religião, deve mais lealdade ao soberano religioso turco do que ao europeu, não muçulmano.
Entretanto, há até indícios (ver link acima) de que vários muçulmanos a viver nos E.U.A. se preparam para ingressar nas forças armadas americanas, para depois irem para o Iraque e, aí, trocarem de lado...
Esta gente faz na esfera marcial o que certas organizações fazem na esfera propagandística político-social. A propósito de um caso de condenação de árabes que andavam a reunir dinheiro, nos E.U.A., para mandarem para os terroristas do Hamas, o advogado do culpado disse:
"It's hard times for people of Middle Eastern descent," said his lawyer, Tim Evans.
Isto é, estes tempos são difíceis para pessoas de ascendência médio-oriental.
Um dos autores do site Jihad Watch, comentou:
Yeah. I guess it was his "Middle Eastern descent" that made him decide to raise money for a group that celebrates the wanton murder of civilian non-combatants.
Ou seja, «Pois. Acho que foi a sua «ascendência médio-oriental» que o fez reunir dinheiro para um grupo que celebra assassinatos de civis não combatentes.»
Mas ó Sr. Robert, há dúvidas? Não percebe que a ascendência cria lealdades que, por vezes, ultrapassam a justiça?
Entretanto, há até indícios (ver link acima) de que vários muçulmanos a viver nos E.U.A. se preparam para ingressar nas forças armadas americanas, para depois irem para o Iraque e, aí, trocarem de lado...
Esta gente faz na esfera marcial o que certas organizações fazem na esfera propagandística político-social. A propósito de um caso de condenação de árabes que andavam a reunir dinheiro, nos E.U.A., para mandarem para os terroristas do Hamas, o advogado do culpado disse:
"It's hard times for people of Middle Eastern descent," said his lawyer, Tim Evans.
Isto é, estes tempos são difíceis para pessoas de ascendência médio-oriental.
Um dos autores do site Jihad Watch, comentou:
Yeah. I guess it was his "Middle Eastern descent" that made him decide to raise money for a group that celebrates the wanton murder of civilian non-combatants.
Ou seja, «Pois. Acho que foi a sua «ascendência médio-oriental» que o fez reunir dinheiro para um grupo que celebra assassinatos de civis não combatentes.»
Mas ó Sr. Robert, há dúvidas? Não percebe que a ascendência cria lealdades que, por vezes, ultrapassam a justiça?
TRUQUES «DEMOCRÁTICOS»...
Os socialistas chegaram ao poder e uma das primeiras coisas que resolvem fazer, é limitar os mandatos dos ministros e autarcas eleitos... a partir de agora, três mandatos seguidos é o limite.
Ou seja, só assim é que conseguem deitar abaixo Alberto João Jardim.
Assim se vê a qualidade «democratista» da ralé: quando não conseguem os seus intentos por via de votos, vão pelo «outro lado» - o que não conseguem nas urnas, tentam na secretaria. É típico. Já o presidente socialista disse que «a regionalização tem de ser feita, com ou sem referendo...»
Isto é mais uma facada na verdadeira democracia: os «senhores do regime» é que determinam em quem é que o povo pode ou não pode votar. A partir de agora, o povo da Madeira deixa de ter possibilidades de votar no seu político favorito. Assim, Alberto João Jardim deixa de incomodar a Esquerda toda... e também deixa de incomodar os do P.S.D. que por motivos pessoais ou internos, querem que ele caia da cadeira...
Ou seja: com esta medida, tira-se um bocado de poder ao povo para o dar às máquinas partidárias. AJJardim já não pode fazer o que lhe apetece à revelia do seu próprio partido, porque, a partir de agora, tem os dias contados.
E a saloiada subserviente dos mé(r)dia aplaude, como de costume...
Ou seja, só assim é que conseguem deitar abaixo Alberto João Jardim.
Assim se vê a qualidade «democratista» da ralé: quando não conseguem os seus intentos por via de votos, vão pelo «outro lado» - o que não conseguem nas urnas, tentam na secretaria. É típico. Já o presidente socialista disse que «a regionalização tem de ser feita, com ou sem referendo...»
Isto é mais uma facada na verdadeira democracia: os «senhores do regime» é que determinam em quem é que o povo pode ou não pode votar. A partir de agora, o povo da Madeira deixa de ter possibilidades de votar no seu político favorito. Assim, Alberto João Jardim deixa de incomodar a Esquerda toda... e também deixa de incomodar os do P.S.D. que por motivos pessoais ou internos, querem que ele caia da cadeira...
Ou seja: com esta medida, tira-se um bocado de poder ao povo para o dar às máquinas partidárias. AJJardim já não pode fazer o que lhe apetece à revelia do seu próprio partido, porque, a partir de agora, tem os dias contados.
E a saloiada subserviente dos mé(r)dia aplaude, como de costume...
quinta-feira, abril 14, 2005
EM TODA A PARTE ONDE O ISLÃO CRESCE, HÁ GUERRA
Até na China.
Os Chineses estão a braços com o crescimento do Islão no seio de uma minoria - o crescente de Mafoma sabe usar tudo e mais alguma coisa para levar a água ao seu moinho, até as pretensões independentistas. Os muçulmanos do povo Uigur aproveitam-se assim de uma injustiça (submissão do povo Uigur aos Chineses) para, metendo a «colherada» islâmica, criarem pretextos para impor naquela zona, tarde ou cedo, mais um Estado muçulmano.
Os Chineses conseguiram travar o Cristianismo no seu território - conseguirão fazer o mesmo com o Islão, o qual se apoia na muleta do nacionalismo?
Os Chineses estão a braços com o crescimento do Islão no seio de uma minoria - o crescente de Mafoma sabe usar tudo e mais alguma coisa para levar a água ao seu moinho, até as pretensões independentistas. Os muçulmanos do povo Uigur aproveitam-se assim de uma injustiça (submissão do povo Uigur aos Chineses) para, metendo a «colherada» islâmica, criarem pretextos para impor naquela zona, tarde ou cedo, mais um Estado muçulmano.
Os Chineses conseguiram travar o Cristianismo no seu território - conseguirão fazer o mesmo com o Islão, o qual se apoia na muleta do nacionalismo?
DESPERTAR-SE-Á A TEMPO?
Uma boa entrevista na qual o entrevistado confronta a realidade chamando os bois pelos nomes, como se costuma dizer: o Islão é um perigo em si e muitos dos muçulmanos supostamente «moderados» são secretamente fanáticos que, quando julgam que os ocidentais não os podem ouvir, pregam o ódio ao Ocidente.
Ao fim ao cabo, isto é o que os Hindus já sabem há muito tempo.
Algo de vagamente similar dizia Celso dos cristãos, em «Discurso Verdadeiro Contra os Cristãos». Celso, neo-platónico pagão, percebia que o Cristianismo acabaria por destruir a sociedade pagã romana, mas não foi devidamente ouvido pelos seus concidadãos. É um péssimo precedente para a Europa...
Ao fim ao cabo, isto é o que os Hindus já sabem há muito tempo.
Algo de vagamente similar dizia Celso dos cristãos, em «Discurso Verdadeiro Contra os Cristãos». Celso, neo-platónico pagão, percebia que o Cristianismo acabaria por destruir a sociedade pagã romana, mas não foi devidamente ouvido pelos seus concidadãos. É um péssimo precedente para a Europa...
quarta-feira, abril 13, 2005
HORRENDO SINAL DE MORTE DA EUROPA
Onde existira um templo de Vénus, Deusa do Amor, os cristãos, usurpando o local, construíram uma igreja; e essa igreja é agora ocupada por muçulmanos «em protesto» que fazem lá o que bem entendem.
Até penduraram um estandarte com a palavra de Alá...
Justiça poética? Ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão?
Ou não será isto que a Europa vai de mal a pior - que, da invasão cristã, se passa a outra, muito pior, que é a muçulmana?
Aconselho a leitura dos comentários do artigo cuja ligação aqui coloquei. Há aí interessantes e sucintas considerações sobre o ódio dos muçulmanos à cultura clássica das imagens, bem como a respeito da queda da Europa devida ao facto de a sua elite político-cultural ser hoje nihilista.
O nihilismo, a ausência de valores e de crenças, é um dos maiores males do Ocidente. Os Europeus põem-se a duvidar de tudo, dos seus Deuses e ideais, e a gente oriental (judeus, neo-judeus(cristãos), árabes), menos dada a devaneios, não perde tempo - avança e conquista. Por isso é que, enquanto a maior parte dos filósofos greco-romanos discutia sobre a verdade, os cristãos foram alastrando pelas catacumbas do Império da Águia até o subverterem; por isso é que, enquanto os teólogos ocidentais de Constantinopla discutiam sobre o sexo dos anjos, a Moirama rebentou com as portas da cidade e lá se estabeleceu até hoje; e por isso é que talvez venha a acontecer o cataclismo final sobre o Ocidente, visível na multiplicação do número muçulmano na Europa.
Até penduraram um estandarte com a palavra de Alá...
Justiça poética? Ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão?
Ou não será isto que a Europa vai de mal a pior - que, da invasão cristã, se passa a outra, muito pior, que é a muçulmana?
Aconselho a leitura dos comentários do artigo cuja ligação aqui coloquei. Há aí interessantes e sucintas considerações sobre o ódio dos muçulmanos à cultura clássica das imagens, bem como a respeito da queda da Europa devida ao facto de a sua elite político-cultural ser hoje nihilista.
O nihilismo, a ausência de valores e de crenças, é um dos maiores males do Ocidente. Os Europeus põem-se a duvidar de tudo, dos seus Deuses e ideais, e a gente oriental (judeus, neo-judeus(cristãos), árabes), menos dada a devaneios, não perde tempo - avança e conquista. Por isso é que, enquanto a maior parte dos filósofos greco-romanos discutia sobre a verdade, os cristãos foram alastrando pelas catacumbas do Império da Águia até o subverterem; por isso é que, enquanto os teólogos ocidentais de Constantinopla discutiam sobre o sexo dos anjos, a Moirama rebentou com as portas da cidade e lá se estabeleceu até hoje; e por isso é que talvez venha a acontecer o cataclismo final sobre o Ocidente, visível na multiplicação do número muçulmano na Europa.
OS LIMITES DAS DEFINIÇÕES
Nas Nações Unidas, quer-se dar um significado diferente ao termo «difamação», quando aplicado a religiões.
Quer a «Comissão dos Direitos Humanos» que seja considerado difamação o acto de estereotipar qualquer religião como sendo propagadora de violência ou como estando associada ao terrorismo.
Ora, difamação é, de acordo com o dicionário, é prejudicar a reputação de alguém por meio da calúnia e da acusação injusta.
Percebe-se o alcance da «nova» definição dada pela O.N.U.: combater todo aquele que fale mal do Islão... não falta muito para se lançar por aí a proibição de dizer que há terrorismo islâmico ou que o próprio Corão incita à violência contra os não crentes.
Efectivamente, citou-se, na sessão relativa ao tema, o caso das extradições de certos líderes religiosos islâmicos ocorridas na Europa.
Com efeito, «isto» anda tudo ligado...
Quer a «Comissão dos Direitos Humanos» que seja considerado difamação o acto de estereotipar qualquer religião como sendo propagadora de violência ou como estando associada ao terrorismo.
Ora, difamação é, de acordo com o dicionário, é prejudicar a reputação de alguém por meio da calúnia e da acusação injusta.
Percebe-se o alcance da «nova» definição dada pela O.N.U.: combater todo aquele que fale mal do Islão... não falta muito para se lançar por aí a proibição de dizer que há terrorismo islâmico ou que o próprio Corão incita à violência contra os não crentes.
Efectivamente, citou-se, na sessão relativa ao tema, o caso das extradições de certos líderes religiosos islâmicos ocorridas na Europa.
Com efeito, «isto» anda tudo ligado...
UM CERTO GOZO...
Nunca apoiei nunca Durão Barroso, devido à sua postura ideológica pronunciadamente rasca, favorável à misturada racial e inimiga primária do Nacionalismo - recordo-me por exemplo da sua campanha contra Le Pen aquando das eleições presidenciais francesas em 2002.
Mas dá-me um certo tipo de prazer ver o ex-maoísta laranja a ser promovido internacionalmente (ainda ontem, com um prémio qualquer atribuído por jornalistas estrangeiros) mesmo à frente das ventas da esquerdalha cá do burgo. Tem piada porque me lembro perfeitamente de ouvir os analistas políticos tugas a declararem, com aquela petulância ridícula que lhes é característica, que Durão Barroso nem a primeiro-ministro chegava, que era incompetente, pouco inteligente, era mesmo pouco inteligente porque sim, porque era, estava-se mesmo a ver, é que nem se discutia, era um consenso comum a todo o «inteligente» que quisesse mostrar socialmente a sua inteligência e «objectividade».
Ficava bem, afirmar categoricamente que Durão Barroso era uma desgraça; e tudo o que era jornalista político, fazia que sim com a cabeça.
Quando Durão Barroso lançava algum ataque contra o governo de Guterres, «toda a gente» era curiosamente unânime em dizer que aquilo tinha sido «mais um tiro no pé, o homem está desgraçado, é mesmo incompetente». Isto era ecoado nos fóruns internéticos do tipo «sapo», por «críticos inteligentes» (aqueles comentadores dos fóruns, que são, geralmente, «opinion makers» em ponto pequeno, embora a sua arrogância e pinta sofisticada não seja em nada inferior à de qualquer bem falante da tvi ou da sic). Ora a mim, Durão Barroso até parecia um gajo competente, independentemente da sua ideologia; e eu não percebia que «tiros no pé» eram esses, palavra de honra, e perguntava-o, e, ao perguntar, recebia sempre respostas unânimes: tratava-se efectivamente de um tiro no pé porque sim, era tão óbvio...
Ora o sujeito acabou por conseguir ser primeiro-ministro; e, depois, foi convidado por altas figuras mundiais para ocupar o cargo de presidente da União Europeia. Os socialistas tugas queriam alçar Vitorino a essa posição, e a imprensa cá da terra fartava-se de elogiar as qualidades e possibilidades deste supostamente prometedor político «nacional», clamando que Vitorino era do melhorio, autêntico Luís Figo da política europeia, mas, afinal, nem os próprios socialistas franceses por ele quiseram votar.
Que poderoso e doloroso melão para a «elite» político-cultural tuga, inteiramente dominada pela Esquerda liberal... e, agora, também andam a pedir batatinhas por Guterres...
É verdade que Durão Barroso estudou e trabalhou nos E.U.A., tendo por isso a escola americana, o que, na actual sociedade neo-liberalizante, constitui a melhor catapulta para a ribalta.
Então mas e no P.S. não há campeões formados na escola maçónica francesa?...
Pelos vistos, não...
E, assim, aquilata-se mais uma vez o verdadeiro valor das «críticas inteligentes e objectivas» dos fazedores de opinião que têm voz na comunicação sucial. Não me engano muito se disser que foram os mesmos que vaticinaram, com o seu habitual estilo «científico» e «objectivo», a derrota eleitoral de Bush... e que garantiram a «morte política» de Le Pen antes deste passar à segunda volta das presidenciais francesas, deitando por terra o «queridíssimo» da imprensa tuga Lionel Jospin...
Os analistas políticos mais badalados nos mé(r)dia não são mais, na sua maioria, do que facciosos «afutebolados» (daqueles que acham que o seu clube tem sempre razão porque tem e até elaboram um discurso cuidado e inteligente para o provar...) que mascaram o seu fanatismo imbecilizante com palavreado floreado, os chamados «rodriguinhos» tão apreciados pelos tugas, seja no relvado, seja no parlamento, seja no pasquim.
Mas dá-me um certo tipo de prazer ver o ex-maoísta laranja a ser promovido internacionalmente (ainda ontem, com um prémio qualquer atribuído por jornalistas estrangeiros) mesmo à frente das ventas da esquerdalha cá do burgo. Tem piada porque me lembro perfeitamente de ouvir os analistas políticos tugas a declararem, com aquela petulância ridícula que lhes é característica, que Durão Barroso nem a primeiro-ministro chegava, que era incompetente, pouco inteligente, era mesmo pouco inteligente porque sim, porque era, estava-se mesmo a ver, é que nem se discutia, era um consenso comum a todo o «inteligente» que quisesse mostrar socialmente a sua inteligência e «objectividade».
Ficava bem, afirmar categoricamente que Durão Barroso era uma desgraça; e tudo o que era jornalista político, fazia que sim com a cabeça.
Quando Durão Barroso lançava algum ataque contra o governo de Guterres, «toda a gente» era curiosamente unânime em dizer que aquilo tinha sido «mais um tiro no pé, o homem está desgraçado, é mesmo incompetente». Isto era ecoado nos fóruns internéticos do tipo «sapo», por «críticos inteligentes» (aqueles comentadores dos fóruns, que são, geralmente, «opinion makers» em ponto pequeno, embora a sua arrogância e pinta sofisticada não seja em nada inferior à de qualquer bem falante da tvi ou da sic). Ora a mim, Durão Barroso até parecia um gajo competente, independentemente da sua ideologia; e eu não percebia que «tiros no pé» eram esses, palavra de honra, e perguntava-o, e, ao perguntar, recebia sempre respostas unânimes: tratava-se efectivamente de um tiro no pé porque sim, era tão óbvio...
Ora o sujeito acabou por conseguir ser primeiro-ministro; e, depois, foi convidado por altas figuras mundiais para ocupar o cargo de presidente da União Europeia. Os socialistas tugas queriam alçar Vitorino a essa posição, e a imprensa cá da terra fartava-se de elogiar as qualidades e possibilidades deste supostamente prometedor político «nacional», clamando que Vitorino era do melhorio, autêntico Luís Figo da política europeia, mas, afinal, nem os próprios socialistas franceses por ele quiseram votar.
Que poderoso e doloroso melão para a «elite» político-cultural tuga, inteiramente dominada pela Esquerda liberal... e, agora, também andam a pedir batatinhas por Guterres...
É verdade que Durão Barroso estudou e trabalhou nos E.U.A., tendo por isso a escola americana, o que, na actual sociedade neo-liberalizante, constitui a melhor catapulta para a ribalta.
Então mas e no P.S. não há campeões formados na escola maçónica francesa?...
Pelos vistos, não...
E, assim, aquilata-se mais uma vez o verdadeiro valor das «críticas inteligentes e objectivas» dos fazedores de opinião que têm voz na comunicação sucial. Não me engano muito se disser que foram os mesmos que vaticinaram, com o seu habitual estilo «científico» e «objectivo», a derrota eleitoral de Bush... e que garantiram a «morte política» de Le Pen antes deste passar à segunda volta das presidenciais francesas, deitando por terra o «queridíssimo» da imprensa tuga Lionel Jospin...
Os analistas políticos mais badalados nos mé(r)dia não são mais, na sua maioria, do que facciosos «afutebolados» (daqueles que acham que o seu clube tem sempre razão porque tem e até elaboram um discurso cuidado e inteligente para o provar...) que mascaram o seu fanatismo imbecilizante com palavreado floreado, os chamados «rodriguinhos» tão apreciados pelos tugas, seja no relvado, seja no parlamento, seja no pasquim.
terça-feira, abril 12, 2005
O PIOR CONFIRMA-SE
Do Fórum Nacional,
Africanos e chineses são quem mais traz família
11-04-2005
Estes imigrantes trazem a família para Portugal revela um estudo
Os imigrantes dos países africanos de língua portuguesa e da China são os que mais mandam vir a família para Portugal, revela um estudo do Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas a apresentar terça-feira.
De acordo com o estudo "Reunificação familiar e imigração em Portugal", coordenado por Maria Lucinda Fonseca, do Centro de Estudos Geográficos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, cerca de um terço dos processos de reunificação familiar dizem respeito aos imigrantes oriundos dos países africanos de língua portuguesa (PALOP).
"Os nacionais dos PALOP registaram um acréscimo significativo do volume de chegadas associada à reunificação familiar entre 1999 e 2002", refere o relatório que será apresentado terça-feira na Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD).
Para autora, os imigrantes dos PALOP trazem mais familiares para Portugal porque se encontram numa fase mais adiantada do processo migratório.
Os cidadãos oriundos da China e da Índia constituem o segundo grupo de imigrantes que mais manda vir a família para Portugal também devido à sua presença antiga no país (especialmente os de nacionalidade indiana).
Segundo o estudo, os imigrantes da Europa de Leste e do Brasil ainda recorrem pouco à reunificação familiar porque a sua presença em Portugal é relativamente recente.
Enquanto a imigração dos países de Leste é composta maioritariamente por homens, a oriunda do Brasil apresenta uma estrutura mais equilibrada em termos de composição por sexos, resultando uma maior presença de mulheres imigrantes situadas fora do contexto familiar, salienta a autora do relatório.
Apesar da reunificação familiar assumir uma importância crescente, o documento sublinha que a imigração em Portugal é ainda "predominantemente laboral e não familiar".
Por outro lado, o estudo aponta como principal obstáculo à reunificação familiar a instabilidade laboral e económica.
O mesmo relatório refere que muitas vezes os imigrantes preferem enviar dinheiro para o país de origem para sustentar a família do que trazê-la para Portugal porque "rende mais" tendo em conta as diferenças do custo de vida.
O estudo destaca igualmente que as adaptações que as crianças têm de fazer quando os pais optam por deixá-las no país de origem ou trazê-las para Portugal.
"Para os filhos deixados nos países de origem, isto significa o estabelecimento de uma nova relação com um dos pais ou com os dois que estão longe durante longos períodos de tempo e também de um novo tipo de relacionamento com os avós, irmãos mais velhos e outros adultos com quem ficam durante a ausência dos pais", refere o estudo.
Por sua vez, as crianças que residem em Portugal com os pais passam poucas horas em família devido aos longos horários de trabalho, assistem a novas fontes de stress e conflito, sentem saudades de familiares e amigos que ficaram no país natal, conhecem novas pessoas e têm de se adaptar a uma nova cultura, escola e por vezes têm de aprender uma língua nova.
O estudo "Reunificação familiar e imigração em Portugal" aborda ainda a questão das segundas gerações, salientando que "um dos maiores desafios à integração na sociedade reside na negação dos direitos civis porque o acesso à cidadania portuguesa não tem sido facilitado pelo Estado português".
No relatório, Maria Lucinda Fonseca recomenda que o prazo das Autorizações de Permanência (AP) ou visto de trabalho seja alargado de um para dois anos, que sejam evitadas situações de abuso e exploração por parte dos patrões e outros membros da família.
O estudo sugere igualmente uma melhoria da resposta dos serviços consulares e uma facilitação do processo de reunião de documentação, nomeadamente com as traduções.
Não podia ser pior. Até parece que é mesmo só para ajudar a enterrar de vez a Nação. Precisamente os que não deviam trazer a família é que o fazem... ainda se fossem os brancos de leste...
Africanos e chineses são quem mais traz família
11-04-2005
Estes imigrantes trazem a família para Portugal revela um estudo
Os imigrantes dos países africanos de língua portuguesa e da China são os que mais mandam vir a família para Portugal, revela um estudo do Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas a apresentar terça-feira.
De acordo com o estudo "Reunificação familiar e imigração em Portugal", coordenado por Maria Lucinda Fonseca, do Centro de Estudos Geográficos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, cerca de um terço dos processos de reunificação familiar dizem respeito aos imigrantes oriundos dos países africanos de língua portuguesa (PALOP).
"Os nacionais dos PALOP registaram um acréscimo significativo do volume de chegadas associada à reunificação familiar entre 1999 e 2002", refere o relatório que será apresentado terça-feira na Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD).
Para autora, os imigrantes dos PALOP trazem mais familiares para Portugal porque se encontram numa fase mais adiantada do processo migratório.
Os cidadãos oriundos da China e da Índia constituem o segundo grupo de imigrantes que mais manda vir a família para Portugal também devido à sua presença antiga no país (especialmente os de nacionalidade indiana).
Segundo o estudo, os imigrantes da Europa de Leste e do Brasil ainda recorrem pouco à reunificação familiar porque a sua presença em Portugal é relativamente recente.
Enquanto a imigração dos países de Leste é composta maioritariamente por homens, a oriunda do Brasil apresenta uma estrutura mais equilibrada em termos de composição por sexos, resultando uma maior presença de mulheres imigrantes situadas fora do contexto familiar, salienta a autora do relatório.
Apesar da reunificação familiar assumir uma importância crescente, o documento sublinha que a imigração em Portugal é ainda "predominantemente laboral e não familiar".
Por outro lado, o estudo aponta como principal obstáculo à reunificação familiar a instabilidade laboral e económica.
O mesmo relatório refere que muitas vezes os imigrantes preferem enviar dinheiro para o país de origem para sustentar a família do que trazê-la para Portugal porque "rende mais" tendo em conta as diferenças do custo de vida.
O estudo destaca igualmente que as adaptações que as crianças têm de fazer quando os pais optam por deixá-las no país de origem ou trazê-las para Portugal.
"Para os filhos deixados nos países de origem, isto significa o estabelecimento de uma nova relação com um dos pais ou com os dois que estão longe durante longos períodos de tempo e também de um novo tipo de relacionamento com os avós, irmãos mais velhos e outros adultos com quem ficam durante a ausência dos pais", refere o estudo.
Por sua vez, as crianças que residem em Portugal com os pais passam poucas horas em família devido aos longos horários de trabalho, assistem a novas fontes de stress e conflito, sentem saudades de familiares e amigos que ficaram no país natal, conhecem novas pessoas e têm de se adaptar a uma nova cultura, escola e por vezes têm de aprender uma língua nova.
O estudo "Reunificação familiar e imigração em Portugal" aborda ainda a questão das segundas gerações, salientando que "um dos maiores desafios à integração na sociedade reside na negação dos direitos civis porque o acesso à cidadania portuguesa não tem sido facilitado pelo Estado português".
No relatório, Maria Lucinda Fonseca recomenda que o prazo das Autorizações de Permanência (AP) ou visto de trabalho seja alargado de um para dois anos, que sejam evitadas situações de abuso e exploração por parte dos patrões e outros membros da família.
O estudo sugere igualmente uma melhoria da resposta dos serviços consulares e uma facilitação do processo de reunião de documentação, nomeadamente com as traduções.
Não podia ser pior. Até parece que é mesmo só para ajudar a enterrar de vez a Nação. Precisamente os que não deviam trazer a família é que o fazem... ainda se fossem os brancos de leste...