A PERSONAGEM HISTÓRICA DO MÊS
Como o mês ainda não acabou, vou a tempo de saudar a memória do Jarl (nobre, aristocrata, palavra etimológicamente ligada ao termo inglês «earl») Haakon Sigurdsson, rei da Noruega entre os anos de 976 e 995, celebrado no dia nove do corrente.
O seu pai, Sigurd Haakonsson, fora morto pelos homens do rei Harald o Cinzento em 963. Haakon Filho de Sigurd lutou então contra Harald o Cinzento, mas teve de se refugiar na Dinamarca, onde se tornou vassalo do rei Harald Blatand Gormson, conseguindo o seu apoio para regressar à Noruega e aniquilar Harald o Cinzento, vingando assim o seu pai Sigurd e ascendendo ao trono, embora continuasse como vassalo do monarca dinamarquês. Ao tornar-se rei, Haakon restaurou o culto aos antigos Deuses germânicos dos seus antepassados e combateu o Cristianismo, restaurando neste processo as antigas liberdades políticas do seu povo, que tinham sido restringidas pela autoridade cristã.
Nessa altura, Harald Blatand tentou forçar Haakon a converter-se ao culto do Crucificado, mas o norueguês manteve-se leal aos Deuses pagãos ancestrais, quebrando assim a aliança com o seu suserano. Acto contínuo, o dinamarquês tentou invadir a Noruega, mas foi derrotado na batalha de Hjorungavag.
Haakon Sigurdsson, ao retardar, heroicamente, o avanço da religião oriental, permitiu que o culto às suas Deidades Nacionais vigorasse por mais algum tempo, o que pode ter sido decisivo para que o essencial dessa religião sobrevivesse até hoje. Tal sobrevivência da memória tem estado a permitir que, ao longo das últimas décadas, o Paganismo Nórdico (Asatru) se restaure e ganhe terreno. Assim, o Asatru conseguiu já reconhecimento estatal na Islândia em 1973, na Noruega em 1994 e na Dinamarca em 2003.
Haakon Filho de Sigurd consagrou-se deste modo como um representante da melhor e mais autêntica Europa, figura histórica da mais elevada ética, consciente da verdadeira hierarquia de valores, pois que soube colocar a sagrada lealdade aos Deuses acima de um compromisso político temporário.
O seu pai, Sigurd Haakonsson, fora morto pelos homens do rei Harald o Cinzento em 963. Haakon Filho de Sigurd lutou então contra Harald o Cinzento, mas teve de se refugiar na Dinamarca, onde se tornou vassalo do rei Harald Blatand Gormson, conseguindo o seu apoio para regressar à Noruega e aniquilar Harald o Cinzento, vingando assim o seu pai Sigurd e ascendendo ao trono, embora continuasse como vassalo do monarca dinamarquês. Ao tornar-se rei, Haakon restaurou o culto aos antigos Deuses germânicos dos seus antepassados e combateu o Cristianismo, restaurando neste processo as antigas liberdades políticas do seu povo, que tinham sido restringidas pela autoridade cristã.
Nessa altura, Harald Blatand tentou forçar Haakon a converter-se ao culto do Crucificado, mas o norueguês manteve-se leal aos Deuses pagãos ancestrais, quebrando assim a aliança com o seu suserano. Acto contínuo, o dinamarquês tentou invadir a Noruega, mas foi derrotado na batalha de Hjorungavag.
Haakon Sigurdsson, ao retardar, heroicamente, o avanço da religião oriental, permitiu que o culto às suas Deidades Nacionais vigorasse por mais algum tempo, o que pode ter sido decisivo para que o essencial dessa religião sobrevivesse até hoje. Tal sobrevivência da memória tem estado a permitir que, ao longo das últimas décadas, o Paganismo Nórdico (Asatru) se restaure e ganhe terreno. Assim, o Asatru conseguiu já reconhecimento estatal na Islândia em 1973, na Noruega em 1994 e na Dinamarca em 2003.
Haakon Filho de Sigurd consagrou-se deste modo como um representante da melhor e mais autêntica Europa, figura histórica da mais elevada ética, consciente da verdadeira hierarquia de valores, pois que soube colocar a sagrada lealdade aos Deuses acima de um compromisso político temporário.
2 Comments:
Claro que a grande acção espiritual que precisa de ser levada a cabo não se baseia num ataque, mas numa exaltação: não é uma anti qualquer coisa, mas sim uma afirmação de Ideais.
That's a great story. Waiting for more. » » »
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