sexta-feira, abril 15, 2005

CAVALOS DE TRÓIA CONCRETOS

Um soldado do exército americano de religião islâmica planeava matar outros soldados americanos, provando assim, assaz paradigmaticamente, a veracidade do que dizia John Locke, em «Carta Sobre a Tolerância»: é preciso vigiar de perto - e reprimir quando necessário - as religiões cuja natureza leve a que os seus crentes se virem contra o Estado. E, «coincidentemente», Locke dava precisamente o exemplo do Islão: dizia ele que um súbdito muçulmano do príncipe austríaco (no tempo em que a Turquia era inimiga declarada da Europa...) sentir-se-á tentado a trair o seu soberano porque, devido à sua religião, deve mais lealdade ao soberano religioso turco do que ao europeu, não muçulmano.

Entretanto, há até indícios (ver link acima) de que vários muçulmanos a viver nos E.U.A. se preparam para ingressar nas forças armadas americanas, para depois irem para o Iraque e, aí, trocarem de lado...


Esta gente faz na esfera marcial o que certas organizações fazem na esfera propagandística político-social. A propósito de um caso de condenação de árabes que andavam a reunir dinheiro, nos E.U.A., para mandarem para os terroristas do Hamas, o advogado do culpado disse:
"It's hard times for people of Middle Eastern descent," said his lawyer, Tim Evans.
Isto é, estes tempos são difíceis para pessoas de ascendência médio-oriental.
Um dos autores do site Jihad Watch, comentou:
Yeah. I guess it was his "Middle Eastern descent" that made him decide to raise money for a group that celebrates the wanton murder of civilian non-combatants.

Ou seja, «Pois. Acho que foi a sua «ascendência médio-oriental» que o fez reunir dinheiro para um grupo que celebra assassinatos de civis não combatentes.»

Mas ó Sr. Robert, há dúvidas? Não percebe que a ascendência cria lealdades que, por vezes, ultrapassam a justiça?

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

"E, «coincidentemente», Locke dava precisamente o exemplo do Islão: dizia ele que um súbdito muçulmano do príncipe austríaco (no tempo em que a Turquia era inimiga declarada da Europa...) sentir-se-á tentado a trair o seu soberano porque, devido à sua religião, deve mais lealdade ao soberano religioso turco do que ao europeu, não muçulmano."

E já nem é do tempo do Locke: lembra-se de ter colocado aqui há tempos um post sobre Leis anti-estrangeiros das Ordenações Filipinas? Pois bem, essas Leis, que tinham a ver com saber-se as razões da entrada e permanência desses indivíduos, referiam-se principalmente a Nações que, na altura, se encontravam sob o domínio Otomano, incluindo Arménios, o que me fez estranhar, pois eles ainda sao nossos parentes próximos. Ora a Lei é muito clara: refere-se especificamente a Nações sob o poder do Turco. Pelas mesmas razões indicadas por Locke: para não servirem de espiões ou para não iminvadirem Países em nome da Turquia!...


Imperador

15 de abril de 2005 às 12:01:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Isto também será um Cavalo de Tróia? Lá cavalo ele é de certeza!...
http://publico.clix.pt/shownews.asp?id=1220804&idCanal=16


Imperador

15 de abril de 2005 às 12:01:00 WEST  

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