quarta-feira, outubro 31, 2007
Estátua de Marte, Deus da Guerra, encontrada nos Pirinéus. A arte é evidentemente romana, mas observam-se certos traços inequivocamente indígenas, como o elmo ornado de cornos taurinos e o touro representado no cinturão, o que indica que, para os povos do norte hispânico, o Deus da Guerra teria como animal simbólico o touro.
«HALLOWEEN», ISTO É, SAMHAIN, OU FIM DO VERÃO
Deus céltico «lusitano» oracular do Outro Mundo e da Medicina
ou «Grande Rainha», Deusa irlandesa do Outro Mundo, da Magia e da Guerra
Esta noite celebra-se a passagem do ano na antiga religião céltica do Ocidente europeu.
Na Gália, chamava-se Samonios; na Irlanda, Samhain. O termo designa o fim do Verão, isto é, o terminus da estação quente, luminosa, e o início da estação fria e sombria, princípio do ano no calendário celta. Efectivamente, do mesmo modo que os povos célticos contavam o tempo por noites, não por dias, também o seu ano começava em tempo de escuridão.
Acreditavam este povos que nesta altura do ano se tornava especialmente efectivo o contacto entre o mundo dos vivos e o Outro Mundo, o dos mortos. Uma vez que se tratava aqui de um tempo caótico, um tempo simbolicamente entre os tempos, ou seja, antes do ano seguinte e depois do ano anterior, era socialmente lícito assumir comportamentos desregrados e desordenados. Neste contexto inserem-se as mascaradas e a folia pela noite dentro.
Na Gália, chamava-se Samonios; na Irlanda, Samhain. O termo designa o fim do Verão, isto é, o terminus da estação quente, luminosa, e o início da estação fria e sombria, princípio do ano no calendário celta. Efectivamente, do mesmo modo que os povos célticos contavam o tempo por noites, não por dias, também o seu ano começava em tempo de escuridão.
Acreditavam este povos que nesta altura do ano se tornava especialmente efectivo o contacto entre o mundo dos vivos e o Outro Mundo, o dos mortos. Uma vez que se tratava aqui de um tempo caótico, um tempo simbolicamente entre os tempos, ou seja, antes do ano seguinte e depois do ano anterior, era socialmente lícito assumir comportamentos desregrados e desordenados. Neste contexto inserem-se as mascaradas e a folia pela noite dentro.
Era também nesta data que na mitologia irlandesa se situava a mítica Cath Mag Tuireadh, grande batalha entre os Deuses Tuatha de Dannan e os monstruosos Fomor.
Corre por aí, não apenas em Portugal mas também no resto da Europa, uma indignaçãozita contra a crescente (embora lenta, pelo menos cá no burgo) popularidade desta festa no seio da juventude e mais particularmente nos grandes centros de consumo (centros comerciais, bares, discotecas, restaurantes) - teme-se a «americanização» dos hábitos, e aqui d'el rei que isto não tem nada a ver com a nossa cultura, e tal.
Sucede simplesmente que isto é um elemento da mais genuína cultura europeia; que esta celebração só se popularizou na América por intermédio da maciça imigração irlandesa, visto que, inicialmente, os puritanos dos EUA a reprimiam, isto é, adoptavam a postura cristã mais rígida, enquanto, antes disso, a Igreja tinha adoptado a postura cristã mais maleável e manhosa, que consistiu em cristianizar as festas pagãs, daí o Samhain ter originado o «Halloween» e, em Portugal, o Dia de Todos os Santos. Os Irlandeses celebravam-na por isso com grande fervor e levaram essa tradição para além mar. Ver mais pormenores aqui, num curto documentário, um bocado simplificado e básico (na linha da americanice por vezes bacoca que agora domina o canal de História da TVCabo), mas suficientemente claro e informativo.
Basta pois de falsos pudores culturais que mal disfarçam um anti-americanismo primário e, nalguns casos, uma beatice obscurantista.
Que mal têm afinal as máscaras de bruxas, fantasmas e afins? Não é isto em tudo similar ao costume das máscaras de Carnaval? Aliás, o Carnaval deriva precisamente de festas romanas do fim/princípio do tempo (Saturnais) e realiza-se em Fevereiro, que, curiosamente, é o mês consagrado aos Mortos...
E as crianças americanas com caraças a baterem às portas e a dizerem «Trick or Treat!», não são equivalentes às crianças portuguesas que, nesta mesma data, batem igualmente às portas e pedem «Pão por Deus»?...
É a este propósito oportuno lembrar o que diz o professor Adriano Vasco Rodrigues na sua obra «Os Lusitanos - Mito e Realidade»: segundo o autor, a festa do Primeiro de Novembro era a mais importante do ano para os pastores da Serra da Estrela, mais até do que o Natal.
E porquê?
Porque o Natal consiste na celebração do solstício de Inverno, sendo por isso uma festividade típica de povos sedentários e agrícolas, enquanto o Primeiro de Novembro, marcando o começo da estação escura (por oposição à luminosidade do Verão e da Primavera), é próprio de povos nómadas, semi-nómadas, enfim, gentes de economia pastoril.
Mais adianta, Vasco Rodrigues, que, na aldeia de Longroiva (possível descendente do castro de Longóbriga), os jovens subiam ao Morro da Faia, monte íngreme, levando consigo figos e uma cabaça de vinho ou de aguardente, e, uma vez no seu topo, lançavam pedras, evocando um santo a cada lançamento e bebendo um trago de vinho em sua honra.
Estas pedras podem bem ser resquícios das cabeças de gado que outrora eram sacrificadas pelos Celtas em grandes hecatombes, pois que esta era a altura de abater todas as reses que não fossem necessárias à criação. Assim, na Serra da Estrela, é este o momento em que os pastores se reúnem e abatem o gado que não podem guardar no Inverno. Tomei conhecimento, já não sei onde, que há um ritual similar em aldeias escocesas, isto é, em plena nação celta...
Sucede simplesmente que isto é um elemento da mais genuína cultura europeia; que esta celebração só se popularizou na América por intermédio da maciça imigração irlandesa, visto que, inicialmente, os puritanos dos EUA a reprimiam, isto é, adoptavam a postura cristã mais rígida, enquanto, antes disso, a Igreja tinha adoptado a postura cristã mais maleável e manhosa, que consistiu em cristianizar as festas pagãs, daí o Samhain ter originado o «Halloween» e, em Portugal, o Dia de Todos os Santos. Os Irlandeses celebravam-na por isso com grande fervor e levaram essa tradição para além mar. Ver mais pormenores aqui, num curto documentário, um bocado simplificado e básico (na linha da americanice por vezes bacoca que agora domina o canal de História da TVCabo), mas suficientemente claro e informativo.
Basta pois de falsos pudores culturais que mal disfarçam um anti-americanismo primário e, nalguns casos, uma beatice obscurantista.
Que mal têm afinal as máscaras de bruxas, fantasmas e afins? Não é isto em tudo similar ao costume das máscaras de Carnaval? Aliás, o Carnaval deriva precisamente de festas romanas do fim/princípio do tempo (Saturnais) e realiza-se em Fevereiro, que, curiosamente, é o mês consagrado aos Mortos...
E as crianças americanas com caraças a baterem às portas e a dizerem «Trick or Treat!», não são equivalentes às crianças portuguesas que, nesta mesma data, batem igualmente às portas e pedem «Pão por Deus»?...
É a este propósito oportuno lembrar o que diz o professor Adriano Vasco Rodrigues na sua obra «Os Lusitanos - Mito e Realidade»: segundo o autor, a festa do Primeiro de Novembro era a mais importante do ano para os pastores da Serra da Estrela, mais até do que o Natal.
E porquê?
Porque o Natal consiste na celebração do solstício de Inverno, sendo por isso uma festividade típica de povos sedentários e agrícolas, enquanto o Primeiro de Novembro, marcando o começo da estação escura (por oposição à luminosidade do Verão e da Primavera), é próprio de povos nómadas, semi-nómadas, enfim, gentes de economia pastoril.
Mais adianta, Vasco Rodrigues, que, na aldeia de Longroiva (possível descendente do castro de Longóbriga), os jovens subiam ao Morro da Faia, monte íngreme, levando consigo figos e uma cabaça de vinho ou de aguardente, e, uma vez no seu topo, lançavam pedras, evocando um santo a cada lançamento e bebendo um trago de vinho em sua honra.
Estas pedras podem bem ser resquícios das cabeças de gado que outrora eram sacrificadas pelos Celtas em grandes hecatombes, pois que esta era a altura de abater todas as reses que não fossem necessárias à criação. Assim, na Serra da Estrela, é este o momento em que os pastores se reúnem e abatem o gado que não podem guardar no Inverno. Tomei conhecimento, já não sei onde, que há um ritual similar em aldeias escocesas, isto é, em plena nação celta...
Celebre-se portanto esta data com quanto vigor for possível, é realmente aqui que está um dos baluartes da identidade mais autenticamente europeia - no contacto com as tradições mais sagradas da herança étnica ancestral.
É PARA SE IREM HABITUANDO...
Algures num dos principais e mais poderosos países do Ocidente, pátria de Hengist e Horsa, uma escola primária foi ontem acusada de fazer os professores vestirem-se como asiáticos (muçulmanos) para celebrar uma festa religiosa islâmica (o Eid, que assinala o fim do Ramadão).
As crianças do mesmo estabelecimento de ensino foram também incitadas a usar vestuário «étnico» da mesma proveniência, mesmo sendo cristãs.
Até os pais das crianças teriam de ser reunidos de acordo com as prescrições muslas: os homens não poderiam pore exemplo ir a uma festa só para as mães, à tarde, porque os maridos muçulmanos não aceitam que as suas esposas contactem com outros homens.
Ao que se diz, os professores acabaram por se ver obrigados a participar na mascarada, de modo a evitar apanharem com o rótulo de «racistas» e porem a sua carreira em risco.
E assim prossegue a campanha multiculturalista... «aposto» que entretanto vão convencer os professores e crianças muçulmanas a usarem vestimentas natalícias, por exemplo... ou talvez não, que o multiculturalismo é só para obrigar os Ocidentais a aceitar as outras culturas, não para exigir o mesmo aos muslos...
As crianças do mesmo estabelecimento de ensino foram também incitadas a usar vestuário «étnico» da mesma proveniência, mesmo sendo cristãs.
Até os pais das crianças teriam de ser reunidos de acordo com as prescrições muslas: os homens não poderiam pore exemplo ir a uma festa só para as mães, à tarde, porque os maridos muçulmanos não aceitam que as suas esposas contactem com outros homens.
Ao que se diz, os professores acabaram por se ver obrigados a participar na mascarada, de modo a evitar apanharem com o rótulo de «racistas» e porem a sua carreira em risco.
E assim prossegue a campanha multiculturalista... «aposto» que entretanto vão convencer os professores e crianças muçulmanas a usarem vestimentas natalícias, por exemplo... ou talvez não, que o multiculturalismo é só para obrigar os Ocidentais a aceitar as outras culturas, não para exigir o mesmo aos muslos...
LITERATURA ISLAMISTA VIOLENTA ENCONTRADA NALGUMAS DAS PRINCIPAIS MESQUITAS DO REINO UNIDO
No Reino Unido, continuam a ser encontradas em várias das mais importantes mesquitas do país grandes quantidades de livros e panfletos que mandam as mulheres ficarem em casa, ordenam o apedrejamento de adúlteras e a execução dos apóstatas, proíbem casamentos entre pessoas de credos diferentes e incitam à guerra santa.
Uma destas obras de índole fundamentalista estava na livraria da mesquita central de Londres, sita no Regent's Park, que é um dos principais locais de culto islâmico na nevoenta Albion e foi fundada pelo regime saudita; é regularmente visitada por ministros. O director desta mesquita é também um diplomata saudita.
De notar que muitas destas instituições investigadas foram publicamente reconhecidas como muito recomendáveis.
Algumas das publicações extremistas estavam em Inglês, o que põe em causa a ideia, oficialmente adoptada pelo governo britânico, de que o extremismo se combate ao por meio do treino de imãs (clérigos) em língua inglesa.
Talvez comecem a pensar em começar a perceber que se calhar é melhor começar a duvidar do valor da «integração» dos muçulmanos na sociedade ocidental, como se de uma panaceia se tratasse no que respeita ao terrorismo... como se o ódio alienígena ao infiel diminuísse só por ser expresso na língua do país que o acolhe...
Um dos temas principais desta literatura islamista é a valorização da separação do muçulmano relativamente a gente doutras religiões e da resistência à integração. Exige-se aí que cada muçulmano sinta nojo por descrentes, hipócritas, heréticos, etc., tudo o que for considerado «não islâmico».
Salienta-se assim, no relatório apresentado pelo Times, que a influência saudita sobre os muçulmanos do Reino Unido é especialmente «poderosa e maligna».
Uma destas obras de índole fundamentalista estava na livraria da mesquita central de Londres, sita no Regent's Park, que é um dos principais locais de culto islâmico na nevoenta Albion e foi fundada pelo regime saudita; é regularmente visitada por ministros. O director desta mesquita é também um diplomata saudita.
De notar que muitas destas instituições investigadas foram publicamente reconhecidas como muito recomendáveis.
Algumas das publicações extremistas estavam em Inglês, o que põe em causa a ideia, oficialmente adoptada pelo governo britânico, de que o extremismo se combate ao por meio do treino de imãs (clérigos) em língua inglesa.
Talvez comecem a pensar em começar a perceber que se calhar é melhor começar a duvidar do valor da «integração» dos muçulmanos na sociedade ocidental, como se de uma panaceia se tratasse no que respeita ao terrorismo... como se o ódio alienígena ao infiel diminuísse só por ser expresso na língua do país que o acolhe...
Um dos temas principais desta literatura islamista é a valorização da separação do muçulmano relativamente a gente doutras religiões e da resistência à integração. Exige-se aí que cada muçulmano sinta nojo por descrentes, hipócritas, heréticos, etc., tudo o que for considerado «não islâmico».
Salienta-se assim, no relatório apresentado pelo Times, que a influência saudita sobre os muçulmanos do Reino Unido é especialmente «poderosa e maligna».
PRESENÇA LUSA NA «TÁVOLA REDONDA» DOS «CAVALEIROS» DA EUROPA CONSCIENTE
Uma saudação ao camarada Duarte pela sua presença e acção no magno evento da «Table Ronde».
Um excerto do relatório que publicou no seu blogue Pena e Espada:
Um excerto do relatório que publicou no seu blogue Pena e Espada:
(...)
A conferência deste ano foi subordinada ao tema “liberdade para a História”, alusão directa às leis que em França impõem versões oficiais da História, impedindo o trabalho e a livre investigação dos historiadores. Da parte da manhã, houve duas intervenções. A primeira foi do diplomata de origem croata Tomislav Sunic, que criticou a História baseada em vitimizações por representar uma identidade negativa, aproveitando para falar ainda sobre o seu mais recente livro, Homo Americanus. Seguiu-se Henri-Paul Falavigna, director do colectivo “Crianças mártires de Beslan”, que falou sobre a desinformação que tem havido sobre este massacre de inocentes e sobre o trabalho que tem feito de recolha de dados e notícias sobre o mesmo e a sua compilação num CD.
Tempo depois para almoçar, comprar livros e música, pôr a conversa em dia com vários amigos e camaradas e conhecer novas pessoas e projectos. O ambiente estava óptimo e é sempre bom ver o espírito de camaradagem e entreajuda; dou aqui um exemplo a fixar, o de uma deputada do Vlaams Belang não teve quaisquer problemas em ajudar a servir no balcão de comidas rápidas.
Para além desta parte lúdica, tive que preparar a minha intervenção. Perante algumas faltas, como por exemplo a de Andreas Molau, impedido por estar em campanha eleitoral como candidato pelo NPD, fui convidado pelo Pierre Vial a falar sobre a situação portuguesa. Aceitei, claro, e tentei o meu melhor.
(...)
Seguiu-se a minha intervenção, onde tive oportunidade de dar conta da perseguição aos nacionalistas em Portugal e também sobre as versões históricas politicamente correctas nos manuais escolares, terminando com um apelo à formação dos mais novos, inspirados pelos escuteiros da Europe Jeunesse que havia visto no início do dia.
A conferência deste ano foi subordinada ao tema “liberdade para a História”, alusão directa às leis que em França impõem versões oficiais da História, impedindo o trabalho e a livre investigação dos historiadores. Da parte da manhã, houve duas intervenções. A primeira foi do diplomata de origem croata Tomislav Sunic, que criticou a História baseada em vitimizações por representar uma identidade negativa, aproveitando para falar ainda sobre o seu mais recente livro, Homo Americanus. Seguiu-se Henri-Paul Falavigna, director do colectivo “Crianças mártires de Beslan”, que falou sobre a desinformação que tem havido sobre este massacre de inocentes e sobre o trabalho que tem feito de recolha de dados e notícias sobre o mesmo e a sua compilação num CD.
Tempo depois para almoçar, comprar livros e música, pôr a conversa em dia com vários amigos e camaradas e conhecer novas pessoas e projectos. O ambiente estava óptimo e é sempre bom ver o espírito de camaradagem e entreajuda; dou aqui um exemplo a fixar, o de uma deputada do Vlaams Belang não teve quaisquer problemas em ajudar a servir no balcão de comidas rápidas.
Para além desta parte lúdica, tive que preparar a minha intervenção. Perante algumas faltas, como por exemplo a de Andreas Molau, impedido por estar em campanha eleitoral como candidato pelo NPD, fui convidado pelo Pierre Vial a falar sobre a situação portuguesa. Aceitei, claro, e tentei o meu melhor.
(...)
Seguiu-se a minha intervenção, onde tive oportunidade de dar conta da perseguição aos nacionalistas em Portugal e também sobre as versões históricas politicamente correctas nos manuais escolares, terminando com um apelo à formação dos mais novos, inspirados pelos escuteiros da Europe Jeunesse que havia visto no início do dia.
(...)
CELEBRAÇÃO EM HONRA DE HÉRACLES - NEMEIA 2007
Héracles é o nome helénico que os Romanos transformaram em «Hércules».
Héracles é o mais famoso dos heróis gregos e o mais forte dos semi-Deuses. A sua caracterização como guerreiro brutal e ingénuo de estrondosa força física cuja arma é uma pesada clava de guerra fá-lo assemelhar-se ao arquétipo do Deus do Trovão e da Guerra indo-europeu, que é Thor no mundo germânico, Perkunas no Báltico, Perun entre os Eslavos e Indra na Índia ariana. Este arquétipo tinha desaparecido dos panteãos clássicos, isto é, de Grécia e de Roma, tendo a função do Raio sido atribuida ao arquétipo do Deus do Céu Luminoso, representado em Zeus e em Júpiter. Assim, a grande importância dada na Grécia a Héracles, e em Roma a Hércules (estava nos estandartes marciais das últimas legiões pagãs), pode dever-se a algum tipo de memória étnica, mais ou menos inconsciente, que atravessou os milénios, desde a expansão primordial dos Indo-Europeus (3000 ou talvez 7000 a.c.) até à chamada época clássica (500 a.c.).
Para ver mais imagens, clique aqui.
terça-feira, outubro 30, 2007
BATALHA DO SALADO - DIVULGUE-SE
O dia trinta de Outubro merecia bem um feriado, visto que nesta data se travou uma das pelejas mais relevantes e significativas da História da Ibéria e da Europa: a Batalha do Salado.
Vale a pena ler com atenção o sucinto e valioso artigo da Wikipédia (texto a itálico; o negrito e a cor são da minha responsabilidade):
A Batalha do Salado foi travada a 30 de Outubro de 1340, entre Cristãos e Mouros, junto da ribeira do Salado, na província de Cádis (sul de Espanha).
Vale a pena ler com atenção o sucinto e valioso artigo da Wikipédia (texto a itálico; o negrito e a cor são da minha responsabilidade):
A Batalha do Salado foi travada a 30 de Outubro de 1340, entre Cristãos e Mouros, junto da ribeira do Salado, na província de Cádis (sul de Espanha).
História
Abul-Hassan, rei de Fez e de Marrocos, aliado com o emir de Granada, decidira reapossar-se a todo o custo dos domínios cristãos, e as forças muçulmanas já haviam entrado em acção contra Castela. A frota do prior de S. João do Hospital, almirante castelhano, que tentara opôr-se ao desembarque dos Mouros, foi completamente destroçada por uma tempestade, e esse desastre obrigou Afonso XI de Castela a humilhar-se, mandando pedir à esposa - a quem tanto desrespeitara com os seus escandalosos amororos com Leonor de Gusmão - que interviesse junto de seu pai, o rei português Afonso IV de Portugal, para que este enviasse uma esquadra de socorro.
Estava D. Maria recolhida num convento em Sevilha e, apesar dos agravos que sofrera, acedeu ao pedido. Todavia, Afonso IV, no intuito de humilhar ainda mais o genro, respondeu ao apelo dizendo, verbalmente, ao enviado da filha, que se o rei de Castela precisava de socorro o pedisse directamente. Vergando o seu orgulho ao peso das circunstâncias, Afonso XI de Castela repetiu pessoalmente - por carta - o pedido foi feito, e o soberano português enviou-lhe imediatamente uma frota comandada pelo almirante genovês Manuel Pessanha (ou Pezagno) e por seu filho Carlos. Mas era cada vez mais desesperada a situação de Afonso XI, a quem o papa censurava asperamente.
Além da frota portuguesa, Castela recebia um reforço de doze galés cedidas pelo rei de Aragão, mas tudo isto nada era em comparação com o número incontável dos contingentes mouros. O rei de Granada, Yusef-Abul-Hagiag, tomou em Setembro de 1340 o comando das tropas, às quais pouco depois se juntou, em Algeciras, um formidável exército sob as ordens de Abul-Hassan. A ameaça muçulmana era apavorante - os Mouros, embora repelidos nas primeiras tentativas de ataque a Tarifa, não deixavam prever a possibilidade de vantagens futuras para as hostes cristãs.
Reconhecendo quanto lhe seria útil a ajuda efectiva do rei de Portugal, Afonso XI de novo rogou a intervenção de D. Maria. Esta acedeu uma vez mais e foi-se encontrar com D. Afonso IV, em Évora. O soberano português atendeu as súplicas da filha, e logo esta foi dar a boa notícia a seu marido, que, ansioso, a fora esperar a Juromenha.
D. Afonso IV reuniu então em Elvas o maior número possível de cavaleiros e peões, e à frente do exército, que ía aumentando durante o caminho com os contingentes formados em vários pontos, dirigiu-se a Espanha, onde por ordens do genro foi recebido com todas as honras. Em Sevilha, o próprio Afonso XI acolheu festivamente o rei de Portugal e sua filha, a rainha D. Maria. Ali se desfizeram, quanto menos momentaneamente, os ressentimentos de passadas discórdias.
Assente entre os dois monarcas o plano estratégico, não se demoraram em sair de Sevilha a caminho de Tarifa, tendo chegado oito dias depois a Pena del Ciervo onde se avistava o extensíssimo arraial muçulmano. Em 29 de Setembro, reunido o conselho de guerra, foi decidido que Afonso XI de Castela combateria o rei de Marrocos, e Afonso IV de Portugal enfrentaria o de Granada. Afonso XI designou D. João Manuel para a vanguarda das hostes castelhanas, onde íam também D. João Nunes de Lara e o novo mestre de Sant'Iago, irmão de Leonor de Gusmão. Com D. Afonso IV viam-se o bispo de Braga, o prior do Crato, o mestre da Ordem de Avis e muitos denodados cavaleiros.
No campo dos cristãos e dos muçulmanos tudo se dispunha para a batalha, que devia travar-se ao amanhecer do dia seguinte. A cavalaria castelhana, atravessando o Salado, iniciou a peleja. Logo saiu, a fazer-lhe frente, o escol da cavalaria muçulmana, não conseguindo deter o ataque. Quase em seguida avançou Afonso XI, com o grosso das suas tropas, defrontando então as inumeráveis forças dos Mouros. Estava travada, naquele sector, a ferocíssima luta. O rei de Castela, cuja bravura não comportava hesitações, acudia aos pontos onde o perigo era maior, carregando furiosamente sobre os bandos árabes até os pôr em debandada.
Nessa altura a guarnição da praça de Tarifa, numa surtida inesperada para os Mouros, caía sobre a retaguarda destes, assaltando o arraial de Abul-Hassan e espalhando a confusão entre os invasores. No sector onde combatiam as forças portuguesas, as dificuldades eram ainda maiores, pois os mouros de Granada, mais disciplinados, combatiam pela sua cidade sob o comando de Yusef-Abul-Hagiag, que via em risco o seu reino. Mas D. Afonso IV, à frente dos seus intrépidos cavaleiros, conseguiu romper a formidável barreira inimiga e espalhar a desordem, precursora do pânico e da derrota entre os mouros granadinos. E não tardou muito que numa fuga desordenada, africanos e granadinos abandonassem a batalha, largando tudo para salvar a vida. O campo estava juncado de corpos de mouros vítimas da espantosa mortandade.
E o arraial enorme dos reis de Fez e de Granada, com todos os seus despojos valiosíssimos em armas e bagagens, caiu finalmente em poder dos cristãos, que ali encontraram ouro e prata em abundãncia, constituindo tesouros de valor incalculável. Ao fazer-se a partilha destes despojos, assim como dos prisioneiros, quis Afonso XI agradecer ao sogro, pedindo-lhe que escolhesse quanto lhe agradasse tanto em quantidade como em qualidade. Afonso IV, porém num dos raros gestos de desinteresse que praticou em toda a sua vida, só depois de muito instado pelo genro escolheu, como recordação, uma cimitarra cravejada de pedras preciosas e, entre os prisioneiros, um sobrinho do rei Abul-Hassan. A 1 de Novembro ao príncipio da tarde, os exércitos vencedores abandonaram finalmente o campo de batalha, dirigindo-se para Sevilha onde o rei de Portugal pouco tempo se demorou, regressando logo ao seu país.
Pode-se imaginar sem custo a impressão desmoralizadora que a vitória dos cristãos, na Batalha do Salado, causou em todo o mundo muçulmano, e o entusiasmo que se espalhou entre o cristianismo europeu. Era ao cabo de seis séculos, uma renovação da vitória de Carlos Martel em Poitiers. Afonso XI para exteriorizar o seu regozijo, apressou-se a enviar ao Papa Benedito XII uma pomposa embaixada portadora de valiosíssimos presentes, constituídos por uma parte das riquezas tomadas aos mouros, vinte e quatro prisioneiros portadores de bandeiras que haviam caído em poder dos vencedores, muitos cavalos árabes ricamente ajaezados e com magníficas espadas e adagas pendentes dos arções, e ainda o soberbo corcel em que o rei castelhano pelejara.
Quanto ao auxílio prestado por Portugal, que sem dúvida fora bastante importante para decidir a vitória dos exércitos cristãos, deixou-o Benedito XII excluído dos louvores que, em resposta, endereçou a Afonso XI em consequência da opulenta «lembrança» enviada pelo rei de Castela. D. Afonso IV, que durante o seu reinado praticou as maiores crueldades, ficaria na História com o cognome de «o Bravo», em consequência da sua acção na Batalha do Salado.
Topa-se porque é que nunca se salienta a importância central, em poderio político-militar e em desempenho marcial, que Portugal teve neste confronto de alto valor simbólico para a Europa - os Castelhanos, por natural arrogância e, diga-se em abono da verdade, compreensível egocentrismo; os outros estrangeiros, porque pura e simplesmente desconhecem o que se passou ou consideram a Ibéria como sendo de menor importância; quanto aos tugas historiadores e contadores de histórias, dividem-se quase sempre em dois grupos: o dos patriotas à moda antiga que, por força do seu anti-espanholismo, não têm interesse em enaltecer um feito de armas no qual Portugueses e Castelhanos estiveram unidos; os da politicagem correcta, mais «civilizados» e «subtis», que não ligam nada a essas coisas de espírito épico e nutrem deleitosa preferência por «desmistificar a glória portuguesa propagandeada pelo Estado Novo» ou uma merda assim, bem como em mostrar ao Zé Povinho que ele sempre foi coitadinho, pequenino, pobrezinho, que teve foi muita sortezinha em ter por cá os Árabes que lhe ensinaram a navegar, e em ser bem recebido por muitos povos escurinhos, e que quando enfrentou os mais fracos cometeu crueldades cobardes mas que, «felizmente, se misturou muito, criando o mulato»...
Passando por cima de tal escória e deprimente maralhal, nunca é demais lembrar o exemplo de D. Afonso IV, que, quer pela coragem em combate, quer pela sobriedade distante e desapegada com que tratou o saque de guerra, fez curiosamente lembrar o estilo e a postura de Viriato (estará isto no sangue luso, esta falta de interesse por riquezas?...)...
A CRISTANDADE NO SEU DEVIDO LUGAR FACE AO NACIONALISMO
O cifótico da beatice pseudo-intelectual continua armado em vítima.
Efectivamente, escrevinha um texto aparentemente cuidado só para, no fim, dizer que o Estado democrático não o deixa «lutar por uma concepção de Bem.» Como se «lutar por uma concepção de Bem» fosse proibido por alguma Democracia...
A menos que «lutar por uma concepção de Bem» seja, para o gibas, poder impingir aos outros a sua própria concepção de Bem, sem recurso a sufrágio universal nem nada que com isso pareça...
Esta nem ao mais primário facho/comuna anti-democrático lembrava, mas a sofisticação de espírito é, na prosa de Corcunda, mero artifício, destinado a esconder ou embelezar uma mentalidade particularmente redutora e obscurantista.
Vejamos como...
Começa por julgar que, por meio duma citação de Chesterton, consegue invalidar ou ridicularizar o Nacionalismo puro. A afirmação deste autor é a seguinte: «My country right or wrong is like saying, my mother drunk or sober».
Para qualquer pessoa bem nascida, é claro como água que a mãe deve ser honrada mesmo que seja alcoólica, ou até prostituta, traficante de droga e comedora de crianças ao pequeno-almoço. O exemplo de Chesterton não é pois o mais feliz. Independentemente disso, passando por cima das infelicidades de linguagem, o que não deixa de ser verdade é que, para um nacionalista autêntico, a lealdade à Nação é, em si mesma, um dever, logo, um «to be right», mesmo que a Nação esteja a ser «wrong».
O início da sua charla propriamente dita marca-se por uma postura de quem se dá ares professorais, pretendendo ensinar a quem o lê o que é o Nacionalismo, pois que, no seu «entender», muito se fala sobre tal ideologia sem se percebê-la.
E, para ilustrar o beatério patrioteiro e um ou outro curioso que o leia, estende-se (ao comprido) a explicar em que consistem os «diferentes tipos de Nacionalismo».
Tanto num caso como noutro, o Marreco da Missa tudo faz para esquecer, ou dar por esquecido (atitude muito típica de quem não gosta de discutir ideias realmente contrárias às suas) que o Nacionalismo é, antes de mais, nada mais do que isto e sempre isto: doutrina que consiste em colocar a Nação acima de tudo o resto, como prioridade máxima da Política, sendo a Nação entendida como uma entidade de carácter étnico cuja pertença se herda à nascença.
Tudo o resto que o Curvo da Hóstia redige - com a sua pirosa grandiloquência sobre a «Justiça», a «Tradição», a «Realidade», com maiúsculas, para dar a entender que a realidade dos outros não é real... - é mero bric-a-brac ideológico, consiste em tentar pôr no primeiro plano aquilo que, numa sociedade normal, é sempre uma ferramenta, nunca um fim em si. Porque, para qualquer estado de coisas verdadeiramente tradicional, toda a estrutura política e jurídica só existe com um propósito: servir a Estirpe.
Naturalmente que a Justiça é em si um valor sacro, já os antigos Romanos o sabiam ao reconhecer-Lhe um carácter divino.
Sucede simplesmente, para constante pesadelo de marrecos do espírito, que a Justiça, no campo humano, depende sempre de quem a define.
O que é pois a Justiça?
A Justiça é pura e simplesmente dar a cada qual o que lhe pertence.
Mas... o que é que pertence a cada qual?
É aqui que há tantos conceitos de Justiça quantas ideologias existirem.
Assim, para um Nacionalista, é justo que os nacionais tenham no seio da Nação mais direitos do que os estrangeiros; em contrapartida, um internacionalista jura a pés juntos e grita histericamente que não é justa a desigualdade entre nacionais e estrangeiros e que «o Mundo pertence por igual a toda a gente, somos todos cidadãos do mundo» ou quejanda merdice.
Tanto num caso como noutro, há toda uma visão do mundo, completa em si mesma, coerente - ambas as concepções de Justiça são irredutíveis e incontornáveis.
Por conseguinte, falar, como Corcunda faz, da «Justiça», é pura retórica balofa e prepotente, que só serve para mascarar uma atitude de imposição a tudo e a todos do seu próprio, do marreco, sentido de Justiça.
E o Curvadinho das Catedrais acredita, como todos os fanáticos, que tem mesmo o direito de fazer valer os seus ideais contra e acima de tudo o resto, como se aquilo que pensa ou sente fosse «universalmente verdadeiro» e, portanto, além de toda a discussão.
Esta mentalidade é um produto natural do Universalismo militante de certas doutrinas religiosas e políticas. O silogismo é simples: o sujeito que milita por causas desta natureza acredita,
primeiro, que é dono da verdade (porque lhe foi revelada por Deus, ou pela «Moral» indiscutível),
segundo, que toda a humanidade é igual nas suas aspirações e raízes,
donde se segue que,
o que é bom para o militante, é bom para os outros,
mesmo que estes outros não o queiram ou não saibam.
Porque o militante universalista não duvida, nem por um segundo, que sabe o que é melhor para os outros, quer eles queiram quer não.
Não admira pois que o Corcovado dos Vigários simpatize tanto com o Islão...
Aproxima-se entretanto de dizer qualquer coisa de jeito quando se refere às «religiões de Estado» como traço da Modernidade - porque é também nisto que Berdiaev tem razão quando afirma que o ressurgimento dos Nacionalismos na Idade Moderna constituem, essencialmente, o retorno de uma mentalidade pagã, isto é, pré-cristã, que os crentes do Crucificado, incluindo o próprio autor russo, acreditavam ter destruído para sempre. Mas não o conseguiram, pura e simplesmente porque o Ocidente, apesar de tudo, ainda está vivo e, consequentemente, acaba por escapar a doutrinas imperialmente universalistas e dogmáticas, pretensas escravizadoras dos espíritos e do orgulho das Nações.
Perto do fim, o torcidíssimo da catequese insiste em negar que os católicos obedientes à «Santa» Sé sejam arautos dos interesses políticos do Papado.
Corcunda não queria ser dado como um lacaio subserviente da Igreja - e lança mão de todas as argumentações, todas as voltas e voltinhas verbais, forçando o mais que pode a «lógica», muitas vezes vitimista, que aplica, para arranjar maneira de não ser considerado um serviçal rastejante do Estado Papal.
Pois queria sim - mas, como já devia saber, a dignidade e a verticalidade são para quem pode, não para quem quer. E Corcunda não pode, definitivamente, escapar a ser visto como é de facto: um arauto da beatice mais completa, aquilo a que se chama, em linguagem mais cuidada, um cheirinhas do padralhame.
O Cristianismo é uma religião universalista como outra qualquer. Se porventura a elite reinante ocidental se tornasse, imaginemos, budista, teria o direito de impor os preceitos do príncipe Shidarta Gautama a toda a população europeia?
Corcunda só teria razão se a Cristandade estivesse acima de toda a discussão. E, efectivamente, já não está. E é isto que o marreco não suporta nem tolera.
Confirma-se pois o seguinte: considerar que os valores impostos pela Igreja, ou que a Igreja queria impor, coadjuvada pela vigilância inquisitorial dos marrecos de sacristia, são para ser aceites «sem discussão», e mais, que a Nação só existe para servir a Cristandade, é, logo à partida, andar submisso aos ditames e convenências do Vigário do Judeu Morto. E negá-lo é efectivamente tentar convencer outros da veracidade do chamado «Conto do Vigário».
Efectivamente, escrevinha um texto aparentemente cuidado só para, no fim, dizer que o Estado democrático não o deixa «lutar por uma concepção de Bem.» Como se «lutar por uma concepção de Bem» fosse proibido por alguma Democracia...
A menos que «lutar por uma concepção de Bem» seja, para o gibas, poder impingir aos outros a sua própria concepção de Bem, sem recurso a sufrágio universal nem nada que com isso pareça...
Esta nem ao mais primário facho/comuna anti-democrático lembrava, mas a sofisticação de espírito é, na prosa de Corcunda, mero artifício, destinado a esconder ou embelezar uma mentalidade particularmente redutora e obscurantista.
Vejamos como...
Começa por julgar que, por meio duma citação de Chesterton, consegue invalidar ou ridicularizar o Nacionalismo puro. A afirmação deste autor é a seguinte: «My country right or wrong is like saying, my mother drunk or sober».
Para qualquer pessoa bem nascida, é claro como água que a mãe deve ser honrada mesmo que seja alcoólica, ou até prostituta, traficante de droga e comedora de crianças ao pequeno-almoço. O exemplo de Chesterton não é pois o mais feliz. Independentemente disso, passando por cima das infelicidades de linguagem, o que não deixa de ser verdade é que, para um nacionalista autêntico, a lealdade à Nação é, em si mesma, um dever, logo, um «to be right», mesmo que a Nação esteja a ser «wrong».
O início da sua charla propriamente dita marca-se por uma postura de quem se dá ares professorais, pretendendo ensinar a quem o lê o que é o Nacionalismo, pois que, no seu «entender», muito se fala sobre tal ideologia sem se percebê-la.
E, para ilustrar o beatério patrioteiro e um ou outro curioso que o leia, estende-se (ao comprido) a explicar em que consistem os «diferentes tipos de Nacionalismo».
Tanto num caso como noutro, o Marreco da Missa tudo faz para esquecer, ou dar por esquecido (atitude muito típica de quem não gosta de discutir ideias realmente contrárias às suas) que o Nacionalismo é, antes de mais, nada mais do que isto e sempre isto: doutrina que consiste em colocar a Nação acima de tudo o resto, como prioridade máxima da Política, sendo a Nação entendida como uma entidade de carácter étnico cuja pertença se herda à nascença.
Tudo o resto que o Curvo da Hóstia redige - com a sua pirosa grandiloquência sobre a «Justiça», a «Tradição», a «Realidade», com maiúsculas, para dar a entender que a realidade dos outros não é real... - é mero bric-a-brac ideológico, consiste em tentar pôr no primeiro plano aquilo que, numa sociedade normal, é sempre uma ferramenta, nunca um fim em si. Porque, para qualquer estado de coisas verdadeiramente tradicional, toda a estrutura política e jurídica só existe com um propósito: servir a Estirpe.
Naturalmente que a Justiça é em si um valor sacro, já os antigos Romanos o sabiam ao reconhecer-Lhe um carácter divino.
Sucede simplesmente, para constante pesadelo de marrecos do espírito, que a Justiça, no campo humano, depende sempre de quem a define.
O que é pois a Justiça?
A Justiça é pura e simplesmente dar a cada qual o que lhe pertence.
Mas... o que é que pertence a cada qual?
É aqui que há tantos conceitos de Justiça quantas ideologias existirem.
Assim, para um Nacionalista, é justo que os nacionais tenham no seio da Nação mais direitos do que os estrangeiros; em contrapartida, um internacionalista jura a pés juntos e grita histericamente que não é justa a desigualdade entre nacionais e estrangeiros e que «o Mundo pertence por igual a toda a gente, somos todos cidadãos do mundo» ou quejanda merdice.
Tanto num caso como noutro, há toda uma visão do mundo, completa em si mesma, coerente - ambas as concepções de Justiça são irredutíveis e incontornáveis.
Por conseguinte, falar, como Corcunda faz, da «Justiça», é pura retórica balofa e prepotente, que só serve para mascarar uma atitude de imposição a tudo e a todos do seu próprio, do marreco, sentido de Justiça.
E o Curvadinho das Catedrais acredita, como todos os fanáticos, que tem mesmo o direito de fazer valer os seus ideais contra e acima de tudo o resto, como se aquilo que pensa ou sente fosse «universalmente verdadeiro» e, portanto, além de toda a discussão.
Esta mentalidade é um produto natural do Universalismo militante de certas doutrinas religiosas e políticas. O silogismo é simples: o sujeito que milita por causas desta natureza acredita,
primeiro, que é dono da verdade (porque lhe foi revelada por Deus, ou pela «Moral» indiscutível),
segundo, que toda a humanidade é igual nas suas aspirações e raízes,
donde se segue que,
o que é bom para o militante, é bom para os outros,
mesmo que estes outros não o queiram ou não saibam.
Porque o militante universalista não duvida, nem por um segundo, que sabe o que é melhor para os outros, quer eles queiram quer não.
Não admira pois que o Corcovado dos Vigários simpatize tanto com o Islão...
Aproxima-se entretanto de dizer qualquer coisa de jeito quando se refere às «religiões de Estado» como traço da Modernidade - porque é também nisto que Berdiaev tem razão quando afirma que o ressurgimento dos Nacionalismos na Idade Moderna constituem, essencialmente, o retorno de uma mentalidade pagã, isto é, pré-cristã, que os crentes do Crucificado, incluindo o próprio autor russo, acreditavam ter destruído para sempre. Mas não o conseguiram, pura e simplesmente porque o Ocidente, apesar de tudo, ainda está vivo e, consequentemente, acaba por escapar a doutrinas imperialmente universalistas e dogmáticas, pretensas escravizadoras dos espíritos e do orgulho das Nações.
Perto do fim, o torcidíssimo da catequese insiste em negar que os católicos obedientes à «Santa» Sé sejam arautos dos interesses políticos do Papado.
Corcunda não queria ser dado como um lacaio subserviente da Igreja - e lança mão de todas as argumentações, todas as voltas e voltinhas verbais, forçando o mais que pode a «lógica», muitas vezes vitimista, que aplica, para arranjar maneira de não ser considerado um serviçal rastejante do Estado Papal.
Pois queria sim - mas, como já devia saber, a dignidade e a verticalidade são para quem pode, não para quem quer. E Corcunda não pode, definitivamente, escapar a ser visto como é de facto: um arauto da beatice mais completa, aquilo a que se chama, em linguagem mais cuidada, um cheirinhas do padralhame.
O Cristianismo é uma religião universalista como outra qualquer. Se porventura a elite reinante ocidental se tornasse, imaginemos, budista, teria o direito de impor os preceitos do príncipe Shidarta Gautama a toda a população europeia?
Corcunda só teria razão se a Cristandade estivesse acima de toda a discussão. E, efectivamente, já não está. E é isto que o marreco não suporta nem tolera.
Confirma-se pois o seguinte: considerar que os valores impostos pela Igreja, ou que a Igreja queria impor, coadjuvada pela vigilância inquisitorial dos marrecos de sacristia, são para ser aceites «sem discussão», e mais, que a Nação só existe para servir a Cristandade, é, logo à partida, andar submisso aos ditames e convenências do Vigário do Judeu Morto. E negá-lo é efectivamente tentar convencer outros da veracidade do chamado «Conto do Vigário».
COMBATE AOS CASAMENTOS FORÇADOS NA ALEMANHA
A chanceler alemã Angela Merkel apoia o crescente movimento para criminalizar os casamentos forçados na Alemanha; a população deste país está cada vez mais hostil às práticas frequentes entre os muçulmanos de forçar casamentos, que colide de frente com os valores liberais da Europa actual.
Há cerca de 3,3 milhões de muçulmanos na Alemanha, dos quais setenta por cento são turcos. Muitos destes imigrantes asiáticos, seguidores do credo islâmico, estão empenhados em trazer para a Alemanha os usos e costumes da sua tradição oriental.
Em resposta, há já leis que exigem que as esposas estrangeiras tenham pelo menos dezoito anos e um conhecimento básico de Alemão.
Há cerca de 3,3 milhões de muçulmanos na Alemanha, dos quais setenta por cento são turcos. Muitos destes imigrantes asiáticos, seguidores do credo islâmico, estão empenhados em trazer para a Alemanha os usos e costumes da sua tradição oriental.
Em resposta, há já leis que exigem que as esposas estrangeiras tenham pelo menos dezoito anos e um conhecimento básico de Alemão.
BOM EXEMPLO
Tenha os defeitos que tiver, e seja ou não um agente da Direitinha copinho-de-leite oportunista e/ou estrategicamente colocado no teatro da política para refrear os crescentes ímpetos «xenófobos» e «racistas» do Povo Francês, como que a bloquear a ascenção de forças integral e verdadeiramente nacionalistas, certo é que Nicholas Sarkozy tem os seus momentos de valor.
Recentemente deu uma lição de verdadeira postura e dignidade política ao abandonar uma entrevista na qual tiveram a triste e bacoca ideia de lhe fazerem perguntas sobre a sua vida pessoal e íntima, como está na moda fazer-se. Efectivamente, é tempo de começar a haver algum pudor na comunicação social e na Política, para que aquilo que deve ser uma constante dialéctica sobre ideias e práticas governativas não se veja inundado e confundido com conversetas de vizinhas e peixeiras, sem desprestígio para as respectivas senhoras.
Vale entretanto a pena lembrar uma das declarações que fez na campanha com que ganhou as eleições: «a Europa foi feita para proteger os europeus e não pode ser o cavalo de tróia da globalização».
Seja qual for o conceito de Europa que Sarkozy tenha, as palavras em si seriam perfilhadas por qualquer nacionalista.
Recentemente deu uma lição de verdadeira postura e dignidade política ao abandonar uma entrevista na qual tiveram a triste e bacoca ideia de lhe fazerem perguntas sobre a sua vida pessoal e íntima, como está na moda fazer-se. Efectivamente, é tempo de começar a haver algum pudor na comunicação social e na Política, para que aquilo que deve ser uma constante dialéctica sobre ideias e práticas governativas não se veja inundado e confundido com conversetas de vizinhas e peixeiras, sem desprestígio para as respectivas senhoras.
Vale entretanto a pena lembrar uma das declarações que fez na campanha com que ganhou as eleições: «a Europa foi feita para proteger os europeus e não pode ser o cavalo de tróia da globalização».
Seja qual for o conceito de Europa que Sarkozy tenha, as palavras em si seriam perfilhadas por qualquer nacionalista.
CASO MADELEINE MCCANN PODE ESTAR LIGADO À PEDOFILIA ISLÂMICA
Uma agência privada de detectives contratada pelo casal McCann, Método 3, encontrou uma rapariga loira que tinha sido raptada por uma família marroquina. Esta descoberta dá novas esperanças a Kate e a Jerry McCann de que a sua filha possa ainda estar viva e se encontre em situação similar à desta criança loira agora encontrada, a qual também tem o Inglês como língua materna, mas é possivelmente americana.
O chefe da Método 3 diz que acredita que Madeleine foi raptada por ordem de uma gangue pedófila.
Um outro membro da Método 3 disse por seu turno que «há uma longa história de raparigas a serem raptadas da Europa e a irem parar a Marrocos.»
Como diz o Alcorão em 4:3, «Casa com mulheres da tua escolha, duas ou três ou quatro; mas se temes não ser capaz de lidar devidamente com elas, então apenas uma, ou uma cativa que a tua mão direita possua...»
O chefe da Método 3 diz que acredita que Madeleine foi raptada por ordem de uma gangue pedófila.
Um outro membro da Método 3 disse por seu turno que «há uma longa história de raparigas a serem raptadas da Europa e a irem parar a Marrocos.»
Como diz o Alcorão em 4:3, «Casa com mulheres da tua escolha, duas ou três ou quatro; mas se temes não ser capaz de lidar devidamente com elas, então apenas uma, ou uma cativa que a tua mão direita possua...»
CRÓNICAS DA IMINVASÃO
Três marroquinos foram detidos em Espanha quando violavam uma mulher.
Clique nas letras vermelhas (ou azuis, depois de nelas clicar uma vez...) de cima para ler a notícia.
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segunda-feira, outubro 29, 2007
APLICANDO OS DEVIDOS CORRECTIVOS AOS DESCARAMENTOS DE GENTALHA MAL LETRADA
A este meu comentário a um artigo seu, o Corcunda respondeu isto.
E respondeu com o descaramento imbecil do costume, ainda para mais especialmente ignorante.
Ora, respondendo directamente ao que lá está escrito, é necessário dizer, em primeiro lugar que, ao contrário do que o sujeito guincha, não é verdade que eu inventasse nomes para o ir insultar, mas sim para o ir confrontar com a sua ignorância e estupidez dogmática, e só passei a inventar nomes novos porque, a dada altura, o rastejante apagava tudo o que aparecesse com o nick de Caturo.
Em segundo lugar, ele é que dizia ser especialista em Platão e depois mostrava que não percebia patavina do assunto, mas com um à vontade de estupidez e cobardia como nunca vi.
Aquando da discussão sobre Platão e a Religião, houve até um episódio em que Corcunda, armado em carapau de corrida, disse «é preciso trazer aqui citações? Se for preciso eu trago!». Acto contínuo, desafiei-o a fazê-lo: «então traga».
Ora, o cobarde não só se escusou a trazer uma só citação que fosse, como ainda por cima quem a trouxe fui eu e só eu.
Para cúmulo da merdice, da mediocridade e da cobardia de eunuco mental, ainda se pôs a perguntar-me «e qual é a sua visão de Platão? A de w, y, z (nomes de autores que se debruçaram sobre Platão)?»
E respondeu com o descaramento imbecil do costume, ainda para mais especialmente ignorante.
Ora, respondendo directamente ao que lá está escrito, é necessário dizer, em primeiro lugar que, ao contrário do que o sujeito guincha, não é verdade que eu inventasse nomes para o ir insultar, mas sim para o ir confrontar com a sua ignorância e estupidez dogmática, e só passei a inventar nomes novos porque, a dada altura, o rastejante apagava tudo o que aparecesse com o nick de Caturo.
Em segundo lugar, ele é que dizia ser especialista em Platão e depois mostrava que não percebia patavina do assunto, mas com um à vontade de estupidez e cobardia como nunca vi.
Aquando da discussão sobre Platão e a Religião, houve até um episódio em que Corcunda, armado em carapau de corrida, disse «é preciso trazer aqui citações? Se for preciso eu trago!». Acto contínuo, desafiei-o a fazê-lo: «então traga».
Ora, o cobarde não só se escusou a trazer uma só citação que fosse, como ainda por cima quem a trouxe fui eu e só eu.
Para cúmulo da merdice, da mediocridade e da cobardia de eunuco mental, ainda se pôs a perguntar-me «e qual é a sua visão de Platão? A de w, y, z (nomes de autores que se debruçaram sobre Platão)?»
O sujeito pensava que isso me intimidava, porque é assim que ele está habituado a «argumentar» com os seus amiguinhos da sacristia e do chazinho com scones. Para seu azar, não só não me intimidei como até lhe disparei pronta a resposta: «Pois já que você não tem resposta sua, ao menos traga aqui uma resposta ou pelo menos uma ideia de um desses autores.»
O menino desconhecia que eu não me deixava impressionar por referências bibliográficas - que, numa argumentação, só respeito argumentos, não a evocação, subtil ou não, de leituras que se fizeram ou que se deixaram de fazer.
O menino desconhecia que eu não me deixava impressionar por referências bibliográficas - que, numa argumentação, só respeito argumentos, não a evocação, subtil ou não, de leituras que se fizeram ou que se deixaram de fazer.
Resultado: mais uma vez, a sua ausência de resposta envergonhou-o, o pedantismo ridículo saiu-lhe pela culatra.
A sua imbecilidade descarada ultrapassa tudo o que antes tinha dito quando tem a mentecapta ideia de se lembrar da questão da «Nobre Mentira», dizendo que eu é que não sabia do que se tratava, quando eu provei que:
A sua imbecilidade descarada ultrapassa tudo o que antes tinha dito quando tem a mentecapta ideia de se lembrar da questão da «Nobre Mentira», dizendo que eu é que não sabia do que se tratava, quando eu provei que:
- naquele diálogo só eu é que sabia do que se tratava,
- que a referência por ele feita ao princípio da «Nobre Mentira» estava completamente fora do contexto, o que não admira, visto que a definição que o triste dela deu nada tem a ver com o pensamento platónico.
Falava-se nesse episódio da dualidade entre monoteísmo e politeísmo; Corcunda, beato como é, queria fazer crer que Platão não acreditava nos Deuses Nacionais, mas sim num Deus único, sendo por isso, na opinião de Corcunda, um precursor do Cristianismo.
Quando lhe espetei na cara o facto incontornável de que Platão defendia para a sua cidade ideal (em «A República» e em «Leis») a obrigatoriedade do culto aos Deuses Nacionais, o imbecil chapado, ou por ignorância crassa, ou por vontade de atirar areia aos olhos, pôs-se a dizer que para Platão o politeísmo era «a nobre mentira».
Ora o verdadeiro significado de «Nobre Mentira» diz respeito, para Platão, à mentira piedosa sobre assuntos de menor importância; porque, para Platão, os assuntos de maior importância, como o culto dos Deuses, não poderiam nunca, em momento algum, ser definido por qualquer espécie de mentira.
Ora o verdadeiro significado de «Nobre Mentira» diz respeito, para Platão, à mentira piedosa sobre assuntos de menor importância; porque, para Platão, os assuntos de maior importância, como o culto dos Deuses, não poderiam nunca, em momento algum, ser definido por qualquer espécie de mentira.
O princípio da «nobre mentira» aplicava-se, na República, apenas a isto: para Platão, era preciso ensinar ao Povo que as classes sociais da cidade ideal (filósofos, guerreiros, agricultores) existiam porque o Deus Criador tinha posto metais diferentes nas almas (ouro, prata, bronze e ferro) e, assim, era necessário hierarquizar as pessoas consoante esta diferenciação – servia esta mentira para que os pais de classes superiores não se sentissem muito mal ao colocar os seus filhos em classes inferiores, se estes mostrassem falta de vocação para exercer as funções dos seus pais ou exibissem propensão para actividades pertencentes a classes sociais mais baixas.
Ao mesmo tempo, os anciãos teriam a seu cargo seleccionar os pares dos casais, ou seja, escolheriam com que mulher/homem é que cada homem/mulher se uniria a fim de criar a melhor prole possível.
Sim, Platão era um eugenista. Mas essa besta sem remissão que assina com o nick de Corcunda nem isso sabe, nem tampouco quer saber, porque não lhe convém que um dos maiores sábios do Ocidente, por quem ele, beato, tem muito respeitinho, era, não apenas politeísta, mas também partidário da eugenia, porque, dizia Platão, não tinha sentido preocupar-se com a qualidade dos animais (na questão do cruzamentos favoráveis) e não se preocupar com a qualidade das pessoas. Como bom beato que é, Corcunda não aceita que o humano seja visto como um animal igual aos outros, embora mais inteligente (e depois há os animais invertebrados, nos quais ele próprio se inclui).
Quanto a dizer que era monoteísta, nunca eu afirmei tal coisa, nem tampouco o atribuí a Platão. Platão, tal como eu, acreditava na existência de um Ser Maior, Primordial, e também na existência de outros Deuses, Entidades derivadas da primeira e de menor poder. Que Corcunda nem sequer perceba isto só evidencia, uma vez mais, a sua ridícula ignorância, visto que se gaba de conhecer Platão mas nem sequer leu o Timeu.
No que respeita a achar que «Deus se mede pela sua raça», trata-se de mais uma atoarda cretina e desonesta da parte de Corcunda, como não podia deixar de ser – enfim, foi essa a única resposta que se lembrou de engendrar quando lhe atirei à cara que não havia absolutamente motivo algum para abandonar os Deuses dos nossos ancestrais em proveito de um Judeu Morto que dizia (ele próprio é que o dizia de si próprio...) ser o único caminho para o suposto Deus único, que, aliás, era o Deus de Israel, como está escrito na Bíblia. Claro que quando se lhe atirava às ventas que também o seu, do Corcunda, Deus único, foi, em tempos, o Deus de Israel (ou seja, o Deus de um povo em particular, isto é, um Deus com raça), o marreco das ideias nem sequer respondia, é que nem tugia nem mugia, a sua capacidade para ignorar os argumentos contrários que lhe destruíam os dogmas de cima a baixo chegava a ser cómica.
Confirmando a sua merdiocridade e a sua cobardia, não só continua a impedir-me de lhe escrever no blogue aquilo que aqui lhe dirijo, como ainda por cima pretende esconder-se atrás de outro medíocre cobarde, o tal dragão, que aliás já desanquei devidamente, tanto no blogue do próprio como aqui.
Ao mesmo tempo, os anciãos teriam a seu cargo seleccionar os pares dos casais, ou seja, escolheriam com que mulher/homem é que cada homem/mulher se uniria a fim de criar a melhor prole possível.
Sim, Platão era um eugenista. Mas essa besta sem remissão que assina com o nick de Corcunda nem isso sabe, nem tampouco quer saber, porque não lhe convém que um dos maiores sábios do Ocidente, por quem ele, beato, tem muito respeitinho, era, não apenas politeísta, mas também partidário da eugenia, porque, dizia Platão, não tinha sentido preocupar-se com a qualidade dos animais (na questão do cruzamentos favoráveis) e não se preocupar com a qualidade das pessoas. Como bom beato que é, Corcunda não aceita que o humano seja visto como um animal igual aos outros, embora mais inteligente (e depois há os animais invertebrados, nos quais ele próprio se inclui).
Quanto a dizer que era monoteísta, nunca eu afirmei tal coisa, nem tampouco o atribuí a Platão. Platão, tal como eu, acreditava na existência de um Ser Maior, Primordial, e também na existência de outros Deuses, Entidades derivadas da primeira e de menor poder. Que Corcunda nem sequer perceba isto só evidencia, uma vez mais, a sua ridícula ignorância, visto que se gaba de conhecer Platão mas nem sequer leu o Timeu.
No que respeita a achar que «Deus se mede pela sua raça», trata-se de mais uma atoarda cretina e desonesta da parte de Corcunda, como não podia deixar de ser – enfim, foi essa a única resposta que se lembrou de engendrar quando lhe atirei à cara que não havia absolutamente motivo algum para abandonar os Deuses dos nossos ancestrais em proveito de um Judeu Morto que dizia (ele próprio é que o dizia de si próprio...) ser o único caminho para o suposto Deus único, que, aliás, era o Deus de Israel, como está escrito na Bíblia. Claro que quando se lhe atirava às ventas que também o seu, do Corcunda, Deus único, foi, em tempos, o Deus de Israel (ou seja, o Deus de um povo em particular, isto é, um Deus com raça), o marreco das ideias nem sequer respondia, é que nem tugia nem mugia, a sua capacidade para ignorar os argumentos contrários que lhe destruíam os dogmas de cima a baixo chegava a ser cómica.
Confirmando a sua merdiocridade e a sua cobardia, não só continua a impedir-me de lhe escrever no blogue aquilo que aqui lhe dirijo, como ainda por cima pretende esconder-se atrás de outro medíocre cobarde, o tal dragão, que aliás já desanquei devidamente, tanto no blogue do próprio como aqui.
MILITANTES DA SIOE DINAMARCA ATACADOS
No dia 21 de Outubro, realizar-se-ia uma manifestação da SIOE Dinamarca (SIOE: Stop Islamization of Europe, ou Alto à Islamização da Europa). Todavia, quatro dos seus principais militantes, duas mulheres e dois homens, foram cobarde e cruelmente agredidos com barras de ferro no crânio, naquilo que se afigurou uma tentativa de homicídio ou, na melhor das hipóteses, uma tentativa de intimidação violenta anti-democrática.
Mais uma notícia que os mé(r)dia não dão ou, se dão, distorcem...
Mais uma notícia que os mé(r)dia não dão ou, se dão, distorcem...
LÍDER ISLÂMICO ESTACIONADO NA AUSTRÁLIA DIZ: OU A POLÍCIA TRATA MELHOR OS MUSLOS, OU ENTÃO UM DIA DESTES HÁ UM ATENTADO BOMBISTA...
O líder islâmico do maior centro de juventude da comunidade muçulmana de Sidney avisou publicamente que se o comportamento das forças policiais australianas para com os muçulmanos não for melhorado, vai haver atentados bombistas na Austrália...
Ele bem tenta evitar, coitado, mas o radicalismo entre os jovens aumenta e qualquer dia há uma desgraça... portanto o melhor é as autoridades australianas começarem a implementar programas de apoio à juventude muçulmana e a melhorar o procedimento da polícia, senão...
Qualquer semelhança entre este discurso e a táctica de interrogatório «bom polícia/mau polícia» (o polícia «mau» hostiliza e espanca o interrogado, depois vem o polícia «bom» e convence o desgraçado interrogado a cooperar «a bem»...) é capaz de ser pura coincidência.
Portanto, a mensagem é mesmo simples: ou a Austrália deixa de atacar os Palestinianos...
Ele bem tenta evitar, coitado, mas o radicalismo entre os jovens aumenta e qualquer dia há uma desgraça... portanto o melhor é as autoridades australianas começarem a implementar programas de apoio à juventude muçulmana e a melhorar o procedimento da polícia, senão...
Qualquer semelhança entre este discurso e a táctica de interrogatório «bom polícia/mau polícia» (o polícia «mau» hostiliza e espanca o interrogado, depois vem o polícia «bom» e convence o desgraçado interrogado a cooperar «a bem»...) é capaz de ser pura coincidência.
Portanto, a mensagem é mesmo simples: ou a Austrália deixa de atacar os Palestinianos...
Não, não é isto.
É: ou a Austrália deixa de colaborar na invasão norte-americana do Afeganistão... não, também não é isto...
Já sei! Ou a Austrália abandona o Iraque... ops, porra, esta também não serve...
Então mas afinal... a violência islâmica não se deve apenas e exclusivamente à «questão israelo-palestiniana»?...
«Talvez» não... porque, neste caso, aquilo que este pacífico e quase angelical líder muçulmano está a dizer é o seguinte: ou a polícia começa a baixar a bolinha com os muslos, ou então estes revoltam-se e pronto, vítimas atormentadas e peseguidas como são, dá-lhes para pôr bombas, paciência, é um feitio, uma forma de ser, nem melhor nem pior do que a nossa, diferente apenas, pois é...
O único problema é que essa forma diferente de ser nos ameaça de morte a todos os níveis, além de que não há, eticamente, qualquer obrigação de suportar a presença dessa gente; aliás, temos mesmo o dever, para com a própria Dignidade, de não lhes tolerar as ameaças, veladas ou declaradas, com véu islâmico ou de espada na mão e bomba à cintura.
É: ou a Austrália deixa de colaborar na invasão norte-americana do Afeganistão... não, também não é isto...
Já sei! Ou a Austrália abandona o Iraque... ops, porra, esta também não serve...
Então mas afinal... a violência islâmica não se deve apenas e exclusivamente à «questão israelo-palestiniana»?...
«Talvez» não... porque, neste caso, aquilo que este pacífico e quase angelical líder muçulmano está a dizer é o seguinte: ou a polícia começa a baixar a bolinha com os muslos, ou então estes revoltam-se e pronto, vítimas atormentadas e peseguidas como são, dá-lhes para pôr bombas, paciência, é um feitio, uma forma de ser, nem melhor nem pior do que a nossa, diferente apenas, pois é...
O único problema é que essa forma diferente de ser nos ameaça de morte a todos os níveis, além de que não há, eticamente, qualquer obrigação de suportar a presença dessa gente; aliás, temos mesmo o dever, para com a própria Dignidade, de não lhes tolerar as ameaças, veladas ou declaradas, com véu islâmico ou de espada na mão e bomba à cintura.
EM UNIVERSIDADE CANADIANA, MUÇULMANOS DESCONTENTES COM VENDA DE ÁLCOOL...
Num restaurante destinado a estudantes da Universidade de Toronto, introduziu-se no menu a comida halal, isto é, apropriada ao consumo muçulmano. Mas mais de quinhentos alunos muslos protestam, porque não consideram que um restaurante no qual ainda se vendam bebidas alcoólicas seja adequado às suas necessidades religioso-alimentares...
E toca a exigir mais, mais, mais, ó arautos de Mafoma...
E toca a exigir mais, mais, mais, ó arautos de Mafoma...
TURCOS AO ATAQUE EM BRUXELAS
Notícia da Novo Press (texto a itálico) que deve ser maximamente divulgada de modo a compensar o défice informativo dos meios de comunicação sucial:
Na noite de quarta-feira, Bruxelas foi palco de conflitos entre a polícia e centenas de manifestantes de origem turca que desejavam manifestar-se contra a comunidade curda. A guerra do Curdistão foi assim exportada para as ruas da capital belga. No domingo anterior já haviam ocorrido incidentes semelhantes. Durante os confrontos o café de um arménio chegou a ser inclusivamente saqueado e destruído por extremistas turcos.
Os activistas do movimento NATION já protestaram contra estes actos de violência, mostrando-se também espantados com o laxismo das autoridades, muito longe da agressividade demonstrada durante a repressão da manifestação de 11 de Setembro (quando mais de uma centena de manifestantes foram detidos apenas devido à proibição do encontro). Assim, para protestar contra os abusos turcos no território belga, o movimento NATION apoia a organização de um encontro junto ao memorial do genocídio arménio em Bruxelas, a realizar no dia 4 de Novembro.
Na noite de quarta-feira, Bruxelas foi palco de conflitos entre a polícia e centenas de manifestantes de origem turca que desejavam manifestar-se contra a comunidade curda. A guerra do Curdistão foi assim exportada para as ruas da capital belga. No domingo anterior já haviam ocorrido incidentes semelhantes. Durante os confrontos o café de um arménio chegou a ser inclusivamente saqueado e destruído por extremistas turcos.
Os activistas do movimento NATION já protestaram contra estes actos de violência, mostrando-se também espantados com o laxismo das autoridades, muito longe da agressividade demonstrada durante a repressão da manifestação de 11 de Setembro (quando mais de uma centena de manifestantes foram detidos apenas devido à proibição do encontro). Assim, para protestar contra os abusos turcos no território belga, o movimento NATION apoia a organização de um encontro junto ao memorial do genocídio arménio em Bruxelas, a realizar no dia 4 de Novembro.
Assim se vê mais um contributo da imigração vinda da Turquia e se imagina como será uma União Europeia com a Turquia do lado de cá da «muralha».
E claro, o silêncio dos mé(r)dia tugas a respeito do sucedido é sintomático - faz-se um escarcéu por causa de uma hedionda agressão racista filmada no metro de Barcelona, mas consegue-se passar completamente em silêncio pela notícia de centenas de turcos a atacar as forças policiais na capital da União Europeia: «talvez» porque no caso do metro o agressor fosse europeu e a vítima não, ao passo que nos distúrbios de Bruxelas as centenas de agressores eram de origem não europeia, e a maralha imigracionista que controla a comunicação sucial não quer que a população perceba quais os reais efeitos da imigração...
MUÇULMANO IMPEDE ANESTESISTA DE EXERCER A SUA FUNÇÃO
Na Bélgica, um muçulmano impediu que um anestesista entrasse na sala de parto onde a esposa do muçulmano dava à luz, isto porque a lei islâmica não permite que a mulher seja tratada na sua intimidade por outro homem que não o seu marido.
Por isso, a muçulmana foi operada de cesariana com o médico a berrar instruções do corredor para a enfermeira que estava na sala de parto...
O doutor tinha sido chamado a meio da noite para efectuar uma operação de emergência. Mas não conseguiu entrar na sala de parto porque o marido da mulher que precisava de ser operada não aceitou a intervenção de um médico, exigindo por isso a actuação de uma médica.
Por isso, a muçulmana foi operada de cesariana com o médico a berrar instruções do corredor para a enfermeira que estava na sala de parto...
O doutor tinha sido chamado a meio da noite para efectuar uma operação de emergência. Mas não conseguiu entrar na sala de parto porque o marido da mulher que precisava de ser operada não aceitou a intervenção de um médico, exigindo por isso a actuação de uma médica.
Como não havia médicas disponíveis, a discussão prolongou-se por duas horas.
Ao fim de duas horas, chamou-se um imã (clérigo muçulmano). Este permitiu que o médico aplicasse uma injecção epidural à paciente, mas esta teria de estar completamente coberta, deixando à vista apenas uma pequena parte da pele.
A cirurgia posterior foi feita por uma ginecologista, enquanto uma enfermeira actuava de acordo com as instruções que o anestesista lhe gritava de fora da sala de parto...
O anestesista pôs agora o caso em tribunal, argumentando que foi ferido e discriminado por ser homem, impedido por isso de exercer directamente a sua função, sendo todavia responsável pelos eventuais resultados da mesma caso tivesse havido algum problema durante a anestesia.
A organização belga dos anestesistas informa por seu turno que já houve outros incidentes deste tipo entre muçulmanos e médicos, exigindo por isso que o governo promulgue normas claras sobre o assunto, pois que, segundo esta associação, «a tolerância é boa, mas não pode pôr em causa a segurança.»
A cirurgia posterior foi feita por uma ginecologista, enquanto uma enfermeira actuava de acordo com as instruções que o anestesista lhe gritava de fora da sala de parto...
O anestesista pôs agora o caso em tribunal, argumentando que foi ferido e discriminado por ser homem, impedido por isso de exercer directamente a sua função, sendo todavia responsável pelos eventuais resultados da mesma caso tivesse havido algum problema durante a anestesia.
A organização belga dos anestesistas informa por seu turno que já houve outros incidentes deste tipo entre muçulmanos e médicos, exigindo por isso que o governo promulgue normas claras sobre o assunto, pois que, segundo esta associação, «a tolerância é boa, mas não pode pôr em causa a segurança.»
CRIME ESCANDALOSO EM NOME DA «ARTE»
Na Nicarágua, um «artista» apresentou, numa exposição de arte, o seu singular trabalho: fotos de um cão a morrer à fome. Ora o cão morreu à fome porque o próprio «artista» o acorrentou e não deixou que ninguém alimentasse o animal.
O sujeito não só está impune depois de tão monstruoso crime, como ainda teve direito a que o seu trabalho fosse exposto numa das principais galerias de arte do país. Para cúmulo da obscenidade despudorada, esta «obra de arte» representou a Nicarágua num evento internacional...
E protestos internacionais contra a Nicarágua? Nem um.
E intelectuais defensores da dignidade e do respeito pela vida? Nem um aparece para expressar o seu horror por tão asquerosa iniciativa «artística».
Já agora, especulando... e se em vez de um cão morto, a exposição de fotos exibisse por exemplo belas imagens de mulheres caucasóides, tendo por intuito declarado a glorificação da beleza da raça branca europeia... quantos Carmos e Trindades não cairíam?
O sujeito não só está impune depois de tão monstruoso crime, como ainda teve direito a que o seu trabalho fosse exposto numa das principais galerias de arte do país. Para cúmulo da obscenidade despudorada, esta «obra de arte» representou a Nicarágua num evento internacional...
E protestos internacionais contra a Nicarágua? Nem um.
E intelectuais defensores da dignidade e do respeito pela vida? Nem um aparece para expressar o seu horror por tão asquerosa iniciativa «artística».
Já agora, especulando... e se em vez de um cão morto, a exposição de fotos exibisse por exemplo belas imagens de mulheres caucasóides, tendo por intuito declarado a glorificação da beleza da raça branca europeia... quantos Carmos e Trindades não cairíam?
sexta-feira, outubro 26, 2007
SOBRE OS TESTES GENÉTICOS RECENTEMENTE APROVADOS EM FRANÇA
Do jornal diário gratuito Meia-Hora, traz-se a seguinte notícia referente ao que se passa em França:
A Assembleia Nacional votou ontem um projecto de lei para “controlo da imigração”, que impõe nomeadamente restrições adicionais ao reagrupamento familiar. O projecto autoriza também a realização de testes genéticos para provar a filiação de menores em terceiros países com a mãe radicada em França, que os reclame para junto de si.
A questão dos testes ensombrou todo o projecto de lei do ministro para a Imigração, Integração, Identidade Nacional e Co-desenvolvimento, Brice Hortefeux, que responde à política de “imigração selectiva”, apostado em travar o reagrupamento de famílias em favor de mais mão-de-obra estrangeira para o mercado de trabalho.
49% aprova
A esquerda reagiu mal ao projecto de lei e é apoiada pela Igreja, cientistas e até dirigentes africanos, suscitando críticas à maioria conservadora. Entretanto, o jornal Le Parisien publicou uma sondagem: 49%dos franceses são favoráveis aos testes, contra 43% que os vêem “contrários aos valores sociais”.
A Assembleia Nacional votou ontem um projecto de lei para “controlo da imigração”, que impõe nomeadamente restrições adicionais ao reagrupamento familiar. O projecto autoriza também a realização de testes genéticos para provar a filiação de menores em terceiros países com a mãe radicada em França, que os reclame para junto de si.
A questão dos testes ensombrou todo o projecto de lei do ministro para a Imigração, Integração, Identidade Nacional e Co-desenvolvimento, Brice Hortefeux, que responde à política de “imigração selectiva”, apostado em travar o reagrupamento de famílias em favor de mais mão-de-obra estrangeira para o mercado de trabalho.
49% aprova
A esquerda reagiu mal ao projecto de lei e é apoiada pela Igreja, cientistas e até dirigentes africanos, suscitando críticas à maioria conservadora. Entretanto, o jornal Le Parisien publicou uma sondagem: 49%dos franceses são favoráveis aos testes, contra 43% que os vêem “contrários aos valores sociais”.
Naturalmente que a Esquerda não gosta disto porque não quer que o critério genético, leia-se, racial, comece a ter peso efectivo nas decisões estatais; também não quer que o Povo «comece» a pensar em termos raciais... não vá o «povinho» pôr-se a pensar que avaliar as situações em termos raciais deixou de ser «crime moral»...
Note-se que a Igreja apoia evidentemente a posição «anti-racista» - ao fim ao cabo, é coerente com o ideal universalista igualitário que instilou na Europa ao longo dos últimos mil e setecentos anos, sendo aliás esta a raiz do veneno doutrinal que corrói o Ocidente.
Note-se também que mesmo com o desagrado da Esquerda, da Igreja, de cientistas, mesmo assim o projecto dos testes genéticos segue avante e há mais população francesa a seu favor do que contra.
De facto, um projecto político considerado de Direita que valorize o aspecto genético das populações não necessita da Igreja para coisa alguma e, mesmo tendo contra si o sistema da Esquerda instituída em «dona» da cultura e da verdade, controladora dos mé(r)dia, mesmo assim pode obter um apoio cada vez maior por parte dos Europeus.
MANIFESTAÇÃO EM LONDRES CONTRA A ISLAMIZAÇÃO DA EUROPA
Realiza-se hoje na capital do Reino Unido uma manifestação, já autorizada pela polícia, intitulada «Stop kuffarphobia and kalifascism!», isto é, «Alto à cafirfobia e ao califascismo!», em que «cafir-fobia» significa «Ódio/medo dos infiéis (cafires)» e «califascismo» é a junção de «fascismo» com «califa», regente do califado, que é a forma de governo islâmica por excelência, na qual a chária constitui a única lei.
Este evento é organizado pela SIOE (Alto à Islamização da Europa) para coincidir com a semana da Alerta contra o Islamo-Fascismo, que decorre nos EUA, onde se realizam conferências em várias universidades para salientar a violência muçulmana contra os não muçulmanos em todo o mundo.
O propósito da manifestação é pois protestar contra a cafirfobia.
Protestar contra a perseguição de não muçulmanos no mundo muçulmano, perseguição esta decorrente da aplicação da chária, note-se.
Protestar contra a quase total ausência de informação na comunicação social ocidental sobre esta perseguição islâmica.
Protestar contra a islamização da Europa pela alteração das leis e práticas ocidentais para acomodar as práticas islâmicas, em nome da «diversidade multicultural».
Protestar contra a entrada da Turquia na União Europeia, especialmente agora que este país asiático elegeu um primeiro-ministro e um governo abertamente islamistas que pretendem substituir o secularismo pela lei da chária.
Protestar contra o estatuto de segunda classe das mulheres nos países islâmicos, particularmente no que respeita à sexualidade, à jurisprudência e à educação.
Milhões de não muçulmanos estão a ser sistematicamente perseguidos porque vivem sob a lei da chária em países islâmicos.
No Egipto, há pessoas presas por abandonarem o Islão, o que é considerado uma ofensa no mundo islâmico, aliás trata-se da ofensa capital (apostasia) em muitos países islâmicos, tais como a Arábia Saudita.
Na Malásia, os apóstatas do Islão nem sequer conseguem que a palavra «Islão» seja removida dos seus documentos oficiais porque agora a apostasia do Islão está ilegalizada neste país. Isto nega os direitos fundamentais das pessoas até mesmo no que respeita à escolha do funeral.
Na Indonésia, os cristãos e outros não muçulmanos são perseguidos a um ponto tal que dezenas de milhares foram desalojados. A imposição forçada dos muçulmanos na Nova Guiné da Indonésia está em curso, o que é equivalente a limpeza étnica.
Uma limpeza etno-religiosa do mesmo quilate está a acontecer no Kosovo, onde os cristãos sérvios estão a ser expropriados dessa parte da Sérvia, o que acontece com o auxílio e o incitamento das Nações Unidas e da OTAN.
No Médio Oriente, os coptas e os assírios estão a ser perseguidos pelos islamistas com a aparente aprovação dos governos dessa região.
Os Arménios são sistematicamente eliminados, só por não serem muçulmanos, num dos mais repulsivos actos de genocídio. Embora perpetrado pelo Império Otomano, a autoria deste acto de assassínio em massa é negada pelas autoridades turcas. A Turquia quer entrar na União Europeia mesmo que negar um acto de genocídio seja ilegal em muitos países da União Europeia.
Na Tailândia e nas Filipinas, os assassinos terroristas são diariamente aprovados por islamistas que querem implantar Estados islâmicos.
Noutros lugares, há hindus, siques, zoroastrianos e budistas a serem oprimidos e subjugados pelas autoridades islâmicas. A lista parece não ter fim.
Ora a maior parte desta perseguição islâmica nunca é noticiada nos mé(r)dia ocidentais.
Este evento é organizado pela SIOE (Alto à Islamização da Europa) para coincidir com a semana da Alerta contra o Islamo-Fascismo, que decorre nos EUA, onde se realizam conferências em várias universidades para salientar a violência muçulmana contra os não muçulmanos em todo o mundo.
O propósito da manifestação é pois protestar contra a cafirfobia.
Protestar contra a perseguição de não muçulmanos no mundo muçulmano, perseguição esta decorrente da aplicação da chária, note-se.
Protestar contra a quase total ausência de informação na comunicação social ocidental sobre esta perseguição islâmica.
Protestar contra a islamização da Europa pela alteração das leis e práticas ocidentais para acomodar as práticas islâmicas, em nome da «diversidade multicultural».
Protestar contra a entrada da Turquia na União Europeia, especialmente agora que este país asiático elegeu um primeiro-ministro e um governo abertamente islamistas que pretendem substituir o secularismo pela lei da chária.
Protestar contra o estatuto de segunda classe das mulheres nos países islâmicos, particularmente no que respeita à sexualidade, à jurisprudência e à educação.
Milhões de não muçulmanos estão a ser sistematicamente perseguidos porque vivem sob a lei da chária em países islâmicos.
No Egipto, há pessoas presas por abandonarem o Islão, o que é considerado uma ofensa no mundo islâmico, aliás trata-se da ofensa capital (apostasia) em muitos países islâmicos, tais como a Arábia Saudita.
Na Malásia, os apóstatas do Islão nem sequer conseguem que a palavra «Islão» seja removida dos seus documentos oficiais porque agora a apostasia do Islão está ilegalizada neste país. Isto nega os direitos fundamentais das pessoas até mesmo no que respeita à escolha do funeral.
Na Indonésia, os cristãos e outros não muçulmanos são perseguidos a um ponto tal que dezenas de milhares foram desalojados. A imposição forçada dos muçulmanos na Nova Guiné da Indonésia está em curso, o que é equivalente a limpeza étnica.
Uma limpeza etno-religiosa do mesmo quilate está a acontecer no Kosovo, onde os cristãos sérvios estão a ser expropriados dessa parte da Sérvia, o que acontece com o auxílio e o incitamento das Nações Unidas e da OTAN.
No Médio Oriente, os coptas e os assírios estão a ser perseguidos pelos islamistas com a aparente aprovação dos governos dessa região.
Os Arménios são sistematicamente eliminados, só por não serem muçulmanos, num dos mais repulsivos actos de genocídio. Embora perpetrado pelo Império Otomano, a autoria deste acto de assassínio em massa é negada pelas autoridades turcas. A Turquia quer entrar na União Europeia mesmo que negar um acto de genocídio seja ilegal em muitos países da União Europeia.
Na Tailândia e nas Filipinas, os assassinos terroristas são diariamente aprovados por islamistas que querem implantar Estados islâmicos.
Noutros lugares, há hindus, siques, zoroastrianos e budistas a serem oprimidos e subjugados pelas autoridades islâmicas. A lista parece não ter fim.
Ora a maior parte desta perseguição islâmica nunca é noticiada nos mé(r)dia ocidentais.
quinta-feira, outubro 25, 2007
HÁ OITOCENTOS E SESSENTA ANOS, OS PORTUGUESES, AUXILIADOS POR CAVALEIROS DO NORTE EUROPEU, TOMAM LISBOA AO INVASOR NORTE-AFRICANO
Leiam-se aqui alguns pormenores da batalha.
E beba-se um copo em honra de Martim Moniz, cujo busto, junto à Porta de Martim Moniz, na antiga cerca moura de Lisboa, merece estas palavras que se lêem numa placa epigráfica colocada sobre a porta:
El-Rei dõ Afonso Henriques mandou aqui colocar esta statua e cabeça de pedra em memória da gloriosa morte que dõ Marti Muniz progenitor da família dos Vasconcelos recebeu nesta porta quando atravessando-se nela franqueou aos seus a entrada com que se ganhou aos mouros esta cidade no ano de 1147. João Roiz de Vasconcelos e Sousa Conde de Castel Melhor seu décimo quarto neto por baronia fes aqui por esta inscrição no ano de 1646.
quarta-feira, outubro 24, 2007
MAIS UMA ORGANIZAÇÃO PAGÃ REGISTADA NO ESTADO ESPANHOL
A «Sociedad Antigua de Kelt» foi inscrita no Registro de Entidades Religiosas com o número 1233-SG em 12 de Setembro de 2007.
Trata-se de um grupo mais ou menos wiccanesco, o que não se enquadra habitualmente no âmbito de uma verdadeira consciência etno-religiosa; todavia, os autores do registo querem dá-la como a primeira organização religiosa céltica reconhecida em Espanha, o que, se não indicia especial conhecimento da matéria, aponta todavia para uma postura eventualmente etnicista, o que já de si é positivo.
De qualquer modo, o feito serve de exemplo e de dinamização do retorno ao culto das antigas Deidades Indo-Europeias num dos países mais influentes do Ocidente e vem na esteira de outro registo, efectuado há meses, em que o Estado Espanhol reconhece a existência de uma organização asatruar ou pagã germânica, como foi aqui noticiado.
Trata-se de um grupo mais ou menos wiccanesco, o que não se enquadra habitualmente no âmbito de uma verdadeira consciência etno-religiosa; todavia, os autores do registo querem dá-la como a primeira organização religiosa céltica reconhecida em Espanha, o que, se não indicia especial conhecimento da matéria, aponta todavia para uma postura eventualmente etnicista, o que já de si é positivo.
De qualquer modo, o feito serve de exemplo e de dinamização do retorno ao culto das antigas Deidades Indo-Europeias num dos países mais influentes do Ocidente e vem na esteira de outro registo, efectuado há meses, em que o Estado Espanhol reconhece a existência de uma organização asatruar ou pagã germânica, como foi aqui noticiado.
HONRAR POITIERS - RESISTIR AO INVASOR MUÇULMANO
Recorde-se hoje a Batalha de Poitiers, ocorrida a 24 (ou 10) de Outubro de 732, na qual os Francos comandados por Carlos Martel (assim chamado por usar um martelo de guerra) derrotaram a Moirama conduzida pelo emir Abd er Raman, a qual pretendia estender-se da Ibéria ao resto da Europa.
Este evento é considerado de suprema importância por ter travado as forças islâmicas na conquista do velho continente.
No combate, a vantagem numérica da cavalaria árabe sobre a infantaria franca não obteve resultados, pois que os guerreiros germânicos (os Francos são germanos) aguentaram o embate inimigo por meio de uma táctica do quadrado e, contra todas as expectativas, derrotaram cavaleiros com cotas de malha, feito que parecia impossível na época. A disciplina e lealdade da hoste franca foi decisiva no desfecho da peleja.
Alguns historiadores afirmam que os Árabes poderiam ter dominado a Europa facilmente se o desejassem realmente; mas, como o norte da Europa era pobre, não quiseram perder tempo nessa campanha. Ora isto colide com toda a lógica de guerra muçulmana, não só porque o santuário de Tours era riquíssimo (e teria sido tomado pela tropa mafomética não fosse a vitória de Martel), mas também porque os arautos do crescente nunca desdenharam atacar outras paragens para realizar saques e converter infiéis.
O RELATÓRIO SOBRE A IMIGRAÇÃO QUE INTIMIDA OS IMIGRACIONISTAS
Há coisa de meses, o professor de Ciência Política Jorge Verstrynge apresentou, juntamente com os seus colaboradores e alunos da Licenciatura e Doutoramento da Faculdade de Ciências Políticas e Sociologia da Universidade Complutense de Madrid, um relatório sobre as consequências da imigração em Espanha.
Posteriormente, aconteceu isto: fue remitido a un programa de Televisión de Antena 3 para servir a la preparación de un debate sobre esta candente cuestión y en el que debía participar Verstrynge. Tras recibir el informe, los responsables del programa, en cuestión, “Paranoia Nacional” rechazaron la presencia de Verstrynge alegando “primero, que el Informe Verstrynge no era clasificable ni como de derechas, ni como de izquierdas”, y posteriormente que “los representantes tanto derechas como izquierdas rechazaban el Informe Verstrynge”.
La Fundación C3 ofrece a sus lectores el informe completo. Ficheiro PDF.
Trata-se de informação completa e inteligente que deita por terra os mitos que apoiam a imigração e assinala o crescimento da consciência verdadeiramente popular contra o flagelo da iminvasão, tido cada vez mais, pelos Povos Europeus, como o mais grave problema das Nações.
Eis um esplêndido excerto, particularmente significativo, à laia de introdução:
"La lucha contra el racismo o la xenofobia… no puede ya obviar trabajos e investigaciones de las ciencias sociales… Esto es un aviso a los antirracistas del futuro: un día, tendrán que adaptarse”.
Ou seja, habituem-se...
Continuemos, continuemos, que ainda a procissão vai no adro...
Jean Birnbaum, a su vez, explica que “hoy el movimiento antirracista conoce una crisis sin precedente… Algunos investigadores sociales intentan considerar no ya el «racismo»… sino la «raça» como representación colectiva y como categoría ya inobviable:… Lo que era ocultado se ha tornado omnipresente, lo callado es hoy un lugar común… [Se habla de] recolocar el hecho racial en primera fila y ello por dos motivos: por una parte, se asiste a la liberación de un discurso tendente a la estigmatización de tal o cual población en función de sus orígenes o de su color de piel… Por otra parte, hay que reconocer que los mismos marcadores identitarios pueden, a la inversa, ser utilizados para luchar contra la discriminación”.
Concluye Taguieff que “la raza se ha transformado en un arma política, utilizado por los actores para defender intereses, atraer electores, reivindicar posiciones y consolidarlas”.
Lo cierto es que, el 06-XI-2006, el diario británico “The independent” publicaba una “carta étnica de Gran Bretaña” en la que distingue entre “blancos”; mestizos “subdivididos en hijos de blancos y negros del Caribe”, ídem “de África”, de “blancos y asiáticos”, y “otros de origen mixto”; “asiáticos o ingleses de Asia”, subdivididos en iraníes, paquistaníes, blangladíes, y otros; “negro o ingles negro”, subdivididos en caribeños, africanos, y otros origen negro; “chinos y otra población étnica”, subdivididos en chinos, y “otros”… Y así ya están identificadas, por ejemplo, las zonas donde hay más paquistaníes (el barrio de Frizinghall, en la ciudad de Bradford: 73% de la población), judíos (en Salford), mestizos (Princes Park, en Liverpool: 11%).
Y en la misma dirección se va en Francia: la encuesta del INSEE (o sea la Seguridad Social) se prepara, en el futuro, a “recoger informaciones sobre el origen de las personas, las pertenencias étnicas declaradas y los factores discriminatorios (color de la piel, acento, prácticas alimentarías, etc)”. Y es que, como afirma la socióloga Dominique Schnapper, “el establecimiento progresivo de estadísticas étnicas se ha tornado, sin duda, inevitable”. El propio Presidente de la República, Sarkozy, se ha declarado “favorable a la mención de los orígenes tanto en las empresas como en las estadísticas de delincuencia”.
Igualmente, en los USA, y ya desde el año 2000, se pregunta si la persona es “Spanish/Hispanic/Latino” o “Puerto Rican”, o bien “Mexican, Mexican Am, Chicano” o “Cuban”, y si son de raza blanca, o “Black, African Am, or negro” etc, etc, etc. En Holanda a su vez se pide, en el censo, el lugar de nacimiento del censado más el de los dos progenitores.
Posteriormente, aconteceu isto: fue remitido a un programa de Televisión de Antena 3 para servir a la preparación de un debate sobre esta candente cuestión y en el que debía participar Verstrynge. Tras recibir el informe, los responsables del programa, en cuestión, “Paranoia Nacional” rechazaron la presencia de Verstrynge alegando “primero, que el Informe Verstrynge no era clasificable ni como de derechas, ni como de izquierdas”, y posteriormente que “los representantes tanto derechas como izquierdas rechazaban el Informe Verstrynge”.
La Fundación C3 ofrece a sus lectores el informe completo. Ficheiro PDF.
Trata-se de informação completa e inteligente que deita por terra os mitos que apoiam a imigração e assinala o crescimento da consciência verdadeiramente popular contra o flagelo da iminvasão, tido cada vez mais, pelos Povos Europeus, como o mais grave problema das Nações.
Eis um esplêndido excerto, particularmente significativo, à laia de introdução:
"La lucha contra el racismo o la xenofobia… no puede ya obviar trabajos e investigaciones de las ciencias sociales… Esto es un aviso a los antirracistas del futuro: un día, tendrán que adaptarse”.
Ou seja, habituem-se...
Continuemos, continuemos, que ainda a procissão vai no adro...
Jean Birnbaum, a su vez, explica que “hoy el movimiento antirracista conoce una crisis sin precedente… Algunos investigadores sociales intentan considerar no ya el «racismo»… sino la «raça» como representación colectiva y como categoría ya inobviable:… Lo que era ocultado se ha tornado omnipresente, lo callado es hoy un lugar común… [Se habla de] recolocar el hecho racial en primera fila y ello por dos motivos: por una parte, se asiste a la liberación de un discurso tendente a la estigmatización de tal o cual población en función de sus orígenes o de su color de piel… Por otra parte, hay que reconocer que los mismos marcadores identitarios pueden, a la inversa, ser utilizados para luchar contra la discriminación”.
Concluye Taguieff que “la raza se ha transformado en un arma política, utilizado por los actores para defender intereses, atraer electores, reivindicar posiciones y consolidarlas”.
Lo cierto es que, el 06-XI-2006, el diario británico “The independent” publicaba una “carta étnica de Gran Bretaña” en la que distingue entre “blancos”; mestizos “subdivididos en hijos de blancos y negros del Caribe”, ídem “de África”, de “blancos y asiáticos”, y “otros de origen mixto”; “asiáticos o ingleses de Asia”, subdivididos en iraníes, paquistaníes, blangladíes, y otros; “negro o ingles negro”, subdivididos en caribeños, africanos, y otros origen negro; “chinos y otra población étnica”, subdivididos en chinos, y “otros”… Y así ya están identificadas, por ejemplo, las zonas donde hay más paquistaníes (el barrio de Frizinghall, en la ciudad de Bradford: 73% de la población), judíos (en Salford), mestizos (Princes Park, en Liverpool: 11%).
Y en la misma dirección se va en Francia: la encuesta del INSEE (o sea la Seguridad Social) se prepara, en el futuro, a “recoger informaciones sobre el origen de las personas, las pertenencias étnicas declaradas y los factores discriminatorios (color de la piel, acento, prácticas alimentarías, etc)”. Y es que, como afirma la socióloga Dominique Schnapper, “el establecimiento progresivo de estadísticas étnicas se ha tornado, sin duda, inevitable”. El propio Presidente de la República, Sarkozy, se ha declarado “favorable a la mención de los orígenes tanto en las empresas como en las estadísticas de delincuencia”.
Igualmente, en los USA, y ya desde el año 2000, se pregunta si la persona es “Spanish/Hispanic/Latino” o “Puerto Rican”, o bien “Mexican, Mexican Am, Chicano” o “Cuban”, y si son de raza blanca, o “Black, African Am, or negro” etc, etc, etc. En Holanda a su vez se pide, en el censo, el lugar de nacimiento del censado más el de los dos progenitores.
E há muito, muito mais para ler neste fascinante e incómodo (para a escumalha) trabalho de investigação universitária... cujos capítulos serão publicados no Gladius ao longo da próxima semana.
Logo a abrir o documento, está esta magnífica observação, que nunca será suficientemente salientada, e deve ser lembrada todos os sete dias da semana. É, aliás, uma das coisas que já ando a dizer há anos:
«Y si ese encarnizamiento de los de arriba en obligar a los de abajo a «abrir os braços» [a la inmigración] no fuese más que una nueva modalidad del desprecio de clase? La cuestión de la inmigración es la que expresa en toda su profundidad el divorcio entre las elites y la Nación».
Christine Clero “Le cri étouffé des petits blancs”, en la Revista Marianne, 24-XI-06.
Em cheio, perfeito, completamente no alvo. As «elites» instituídas no Ocidente, devotas do credo do universalismo fraternalista a todo o custo, desprezam a sua própria população, daí que não tenham qualquer pudor em submetê-la à iminvasão de origem não europeia, quer porque tiram daí benefícios económicos (mão de obra barata para as grandes multinacionais) quer porque não se importam em ver esse «povinho pimba» a ser substituído ou absorvido, isto é, aniquilado, num mar de mixórdia racial/étnica/cultural que dará origem a uma nova população, «virgem» de cultura, isto é, sem qualquer identidade, mais fácil portanto de manipular como se de plasticina se tratasse.
É esse o motivo que leva a que as elites tanto odeiem o Nacionalismo e tudo façam para o caluniar, censurar e destruir - porque esta elite sabe que «o povinho» é susceptível de ser despertado pelos Nacionalistas a tempo de reverter o processo de mulatização do continente evitando assim o completo desaparecimento da verdadeira Europa.
Logo a abrir o documento, está esta magnífica observação, que nunca será suficientemente salientada, e deve ser lembrada todos os sete dias da semana. É, aliás, uma das coisas que já ando a dizer há anos:
«Y si ese encarnizamiento de los de arriba en obligar a los de abajo a «abrir os braços» [a la inmigración] no fuese más que una nueva modalidad del desprecio de clase? La cuestión de la inmigración es la que expresa en toda su profundidad el divorcio entre las elites y la Nación».
Christine Clero “Le cri étouffé des petits blancs”, en la Revista Marianne, 24-XI-06.
Em cheio, perfeito, completamente no alvo. As «elites» instituídas no Ocidente, devotas do credo do universalismo fraternalista a todo o custo, desprezam a sua própria população, daí que não tenham qualquer pudor em submetê-la à iminvasão de origem não europeia, quer porque tiram daí benefícios económicos (mão de obra barata para as grandes multinacionais) quer porque não se importam em ver esse «povinho pimba» a ser substituído ou absorvido, isto é, aniquilado, num mar de mixórdia racial/étnica/cultural que dará origem a uma nova população, «virgem» de cultura, isto é, sem qualquer identidade, mais fácil portanto de manipular como se de plasticina se tratasse.
É esse o motivo que leva a que as elites tanto odeiem o Nacionalismo e tudo façam para o caluniar, censurar e destruir - porque esta elite sabe que «o povinho» é susceptível de ser despertado pelos Nacionalistas a tempo de reverter o processo de mulatização do continente evitando assim o completo desaparecimento da verdadeira Europa.
CONTRA-JIHAD BRUXELAS 2007 - REUNIÃO CONTRA A ISLAMIZAÇÃO DA EUROPA
Na passada semana, mais de setenta organizações e indivíduos juntaram-se nos parlamentos europeu e flamengo para criar uma rede europeia de activistas de quatorze países para resistir à crescente islamização dos seus países. Entre os oradores contaram-se Bat Ye'or (que escreveu «Eurábia e Dimitude») e Robert Spencer, um dos autores do Jihad Watch e autor de «Religião de Paz - Porque é que o Cristianismo o é e o Islão não». Armando Manocchio, representante da organização italiana «Una Via per Oriana» (em honra de Oriana Fallaci) entregou a Bat Ye'or um prémio em memória de Fallaci, incluindo uma bolsa de €5000,00 para jovens jornalistas.
Outros activistas falaram sobre o ponto da situação da crescente islamização dos seus respectivos países:
- Áustria: Elizabeth Sabaditsch-Wolff
- Bélgica: Filip Dewinter (do Vlaams Belang)
- República Checa: Matyas Zmo
- Dinamarca: Lars Hedegaard
- Finlândia: nome reservado
- França: Nidra Poller
- Alemanha: Stefan Herre
- Itália: Adriana Bolchini Gaigher
Holanda: Dr. Johannes J.G. Jansen (já foi apresentado no Gladius um artigo deste autor)
- Noruega: Jens Anfindsen
- Roménia: Traian Ungureanu
- Suécia: Ted Ekeroth and Reinhard
- Suíça: Dr. Arnaud Dotezac
- Reino Unido: Gerard Batten
Outros países com representantes aí presentes foram o Canadá, os EUA e Israel.
O primeiro dia da conferência Contra-Jihad Bruxelas 2007 foi realizado no parlamento europeu, o segundo no parlamento flamengo. Serão publicados no website da CounterJihad Europa alguns textos seleccionados, bem como vídeos e documentos sobre leis e decretos já existentes.
Mais pormenores aqui.
Outros activistas falaram sobre o ponto da situação da crescente islamização dos seus respectivos países:
- Áustria: Elizabeth Sabaditsch-Wolff
- Bélgica: Filip Dewinter (do Vlaams Belang)
- República Checa: Matyas Zmo
- Dinamarca: Lars Hedegaard
- Finlândia: nome reservado
- França: Nidra Poller
- Alemanha: Stefan Herre
- Itália: Adriana Bolchini Gaigher
Holanda: Dr. Johannes J.G. Jansen (já foi apresentado no Gladius um artigo deste autor)
- Noruega: Jens Anfindsen
- Roménia: Traian Ungureanu
- Suécia: Ted Ekeroth and Reinhard
- Suíça: Dr. Arnaud Dotezac
- Reino Unido: Gerard Batten
Outros países com representantes aí presentes foram o Canadá, os EUA e Israel.
O primeiro dia da conferência Contra-Jihad Bruxelas 2007 foi realizado no parlamento europeu, o segundo no parlamento flamengo. Serão publicados no website da CounterJihad Europa alguns textos seleccionados, bem como vídeos e documentos sobre leis e decretos já existentes.
Mais pormenores aqui.
OMAR BAKRI DESAFIA AUTORIDADES BRITÂNICAS E DECLARA INTENÇÕES IMPERIALISTAS MUÇULMANAS
Um dos clérigos muçulmanos que mais influencia a juventude muçulmana a viver no Ocidente, Omar Bakri Mohammed, desafiou a proibição inglesa de retornar ao Reino Unido e prepara-se para voltar a pisar o solo britânico, alegadamente para ver uma filha sua que está doente, tendo para isso pedido já um visa na embaixada inglesa no Líbano.
Mas não se limita querer visitar a prole - com todo o à vontade descarado que caracteriza já muitos muçulmanos, este sírio, acusado de fomentar o terrorismo e apoiar a Alcaida, desafia as autoridades inglesas a expulsarem-no do país e larga uma das suas tiradas ameaçadoras: «Se querem que eu atormente o Reino Unido, eu posso fazê-lo a partir do Líbano. Vocês têm de perceber, eu tenho muitos seguidores lá (no Reino Unido). Não tenho planos contra ninguém, mas não é difícil para mim causar uma série de manifestações junto a embaixadas.»»
O sujeito manteve-se calmo ao longo da entrevista exclusiva ao jornal inglês «The People», mas quando questionado sobre o motivo de ter ido para o Reino Unido, já que fala tanto mal dos Ingleses, foi-se-lhe o verniz e, brandindo um punho, gritou que «vocês (Ingleses) são apenas um povo de peixe e batatas fritas e cachorros-quentes. Não me digam que são a melhor nação. Essa ideia de que vocês são a melhor nação. Vocês são a melhor nação para a vossa cultura. O que é a vossa cultura?»
Mais tarde, declarou, num restaurante, que esperava que um dia a lei da chária (lei islâmica) fosse imposta a nível mundial: «Sim, quero ver a bandeira negra do Islão no número dez da Downing Street tal como a quero ver em toda a parte do mundo. Esta é a vontade de Deus.
Não interessa se nem toda a gente é muçulmana, desde que nos livremos desta lei feita pelos homens.»
(Nota do bloguista: para quem não percebeu, esta última afirmação significa que mesmo os que não forem muçulmanos deverão ficar submetidos à lei muçulmana).
«As leis feitas pelo homem são corruptas. Num minuto, vocês dizem que os homossexuais estão banidos depois já são tolerados. O homem muda de ideias. A lei da chária é baseada na mensagem de Deus.»
Quando o acusam de ter incitado os muçulmanos a explodirem o aeroporto de Dublin em Novembro passado, Bakri responde que tal conversa da sua parte não passou de «sarcasmo» porque sabia que estava a ser vigiado por agentes governamentais.
Entretanto, gabou-se de ser cega e devotamente apoiado por correligionários seus no Reino Unido que financiam o seu luxuoso modo de vida nas margens do Mediterrâneo.
Mas não se limita querer visitar a prole - com todo o à vontade descarado que caracteriza já muitos muçulmanos, este sírio, acusado de fomentar o terrorismo e apoiar a Alcaida, desafia as autoridades inglesas a expulsarem-no do país e larga uma das suas tiradas ameaçadoras: «Se querem que eu atormente o Reino Unido, eu posso fazê-lo a partir do Líbano. Vocês têm de perceber, eu tenho muitos seguidores lá (no Reino Unido). Não tenho planos contra ninguém, mas não é difícil para mim causar uma série de manifestações junto a embaixadas.»»
O sujeito manteve-se calmo ao longo da entrevista exclusiva ao jornal inglês «The People», mas quando questionado sobre o motivo de ter ido para o Reino Unido, já que fala tanto mal dos Ingleses, foi-se-lhe o verniz e, brandindo um punho, gritou que «vocês (Ingleses) são apenas um povo de peixe e batatas fritas e cachorros-quentes. Não me digam que são a melhor nação. Essa ideia de que vocês são a melhor nação. Vocês são a melhor nação para a vossa cultura. O que é a vossa cultura?»
Mais tarde, declarou, num restaurante, que esperava que um dia a lei da chária (lei islâmica) fosse imposta a nível mundial: «Sim, quero ver a bandeira negra do Islão no número dez da Downing Street tal como a quero ver em toda a parte do mundo. Esta é a vontade de Deus.
Não interessa se nem toda a gente é muçulmana, desde que nos livremos desta lei feita pelos homens.»
(Nota do bloguista: para quem não percebeu, esta última afirmação significa que mesmo os que não forem muçulmanos deverão ficar submetidos à lei muçulmana).
«As leis feitas pelo homem são corruptas. Num minuto, vocês dizem que os homossexuais estão banidos depois já são tolerados. O homem muda de ideias. A lei da chária é baseada na mensagem de Deus.»
Quando o acusam de ter incitado os muçulmanos a explodirem o aeroporto de Dublin em Novembro passado, Bakri responde que tal conversa da sua parte não passou de «sarcasmo» porque sabia que estava a ser vigiado por agentes governamentais.
Entretanto, gabou-se de ser cega e devotamente apoiado por correligionários seus no Reino Unido que financiam o seu luxuoso modo de vida nas margens do Mediterrâneo.
O CREDO MANDA OBEDECER AO MARIDO EM TODOS OS CASOS, LOGO...
Na Austrália, uma jovem mãe de credo muçulmano justificou em tribunal a sua vivência criminosa através da evocação da ética islâmica, que a força a obedecer ao marido.
A senhora, Shahida Karim-Hawchar, de vinte e quatro anos, vendia carros roubados porque era seu dever acatar as ordens do homem que a tivesse a seu cargo, fosse o pai ou o marido. E, neste caso, tanto o seu pai como o seu marido a forçaram a juntar-se a eles no negócio das viaturas furtadas e vendidas a compradores inocentes.
E, segundo a notícia cuja página pode ser acedida clicando aqui, Shahida Karim-Hawchar não exibe quaisquer remorsos pelos crimes cometidos. Note-se que, embora tenha vivido dez anos da sua infância no Líbano, Shahida nasceu na Austrália.
Agora pense-se nas consequências de ter uma população feita de gente desta - nada é para ela mais importante do que a religião, e a própria religião permite que se viole a lei ocidental.
Nem sequer é só uma questão de delito comum - onde esta forma muito característica de ser pode ter mais nefastos efeitos é, como se adivinha, ao nível do terrorismo.
A senhora, Shahida Karim-Hawchar, de vinte e quatro anos, vendia carros roubados porque era seu dever acatar as ordens do homem que a tivesse a seu cargo, fosse o pai ou o marido. E, neste caso, tanto o seu pai como o seu marido a forçaram a juntar-se a eles no negócio das viaturas furtadas e vendidas a compradores inocentes.
E, segundo a notícia cuja página pode ser acedida clicando aqui, Shahida Karim-Hawchar não exibe quaisquer remorsos pelos crimes cometidos. Note-se que, embora tenha vivido dez anos da sua infância no Líbano, Shahida nasceu na Austrália.
Agora pense-se nas consequências de ter uma população feita de gente desta - nada é para ela mais importante do que a religião, e a própria religião permite que se viole a lei ocidental.
Nem sequer é só uma questão de delito comum - onde esta forma muito característica de ser pode ter mais nefastos efeitos é, como se adivinha, ao nível do terrorismo.
Imagine-se que a percentagem de potenciais terroristas na comunidade muçulmana situada na Europa é de 1%.
É mais, seguramente, mas enfim, pensemos agora em apenas 1%.
Significa isto que em cada milhão de imigrantes muslos, há pelo menos dez mil potenciais terroristas.
Como se o número não fosse já de si avultado, é também necessário contar com a cumplicidade, não apenas de mais uns milhares de muslos, mas, logo à partida, das próprias mulheres dos potenciais terroristas - cidadãs de pleno direito, «pacíficas», «integradas», leia-se, bem infiltradas na sociedade.
terça-feira, outubro 23, 2007
MANIGÂNCIAS INTELECTUAIS TOTALITÁRIAS E VERDADEIRA TOLERÂNCIA
Vim a descobrir através desta página que certo escriba, autor de um Pasquim da Reacção, continua, como seria de esperar, a tentar fazer crer que a Democracia é opressiva, numa argumentação cuja demagogia barata só é superada pelo descaramento mais primário. Diz ele que, passo a citar,
Tolerar aquele que se submete às nossas finalidades não é tolerância, é apropriação e subordinação. Basta relembrar que o “Ensaio Sobre a Tolerância” de John Locke deixava de fora dessa benevolência os católicos e todos os que tivessem uma ordenação moral que não se submetesse caninamente à Corôa e à Constituição. A tolerância religiosa no Estado Moderno é, por isso, um mito. É pura submissão.
Com a cobardia intelectual que o caracteriza, o dito bloguista impediu-me de escrever no seu pasquim, pelo que aquilo que aqui é dito não pode ser lá publicado, pelo menos por mim.
Tolerar aquele que se submete às nossas finalidades não é tolerância, é apropriação e subordinação. Basta relembrar que o “Ensaio Sobre a Tolerância” de John Locke deixava de fora dessa benevolência os católicos e todos os que tivessem uma ordenação moral que não se submetesse caninamente à Corôa e à Constituição. A tolerância religiosa no Estado Moderno é, por isso, um mito. É pura submissão.
Com a cobardia intelectual que o caracteriza, o dito bloguista impediu-me de escrever no seu pasquim, pelo que aquilo que aqui é dito não pode ser lá publicado, pelo menos por mim.
Não é evidentemente por isso que os leitores do Novo Press que eventualmente passem pelo Gladius ficam sem a devida resposta - porque, de facto, John Locke está carregado de razão.
Ao fim ao cabo, o que diz John Locke?
Diz simplesmente o seguinte: que todas as religiões devem ser toleradas, excepto aquelas cuja natureza puder ameaçar a segurança do Estado.
Ao fim ao cabo, o que diz John Locke?
Diz simplesmente o seguinte: que todas as religiões devem ser toleradas, excepto aquelas cuja natureza puder ameaçar a segurança do Estado.
Nunca Locke apelou a que se perseguisse fosse quem fosse pela sua doutrina, antes pelo contrário.
A postura deste filósofo anglo-saxão em matéria doutrinal é pois puramente defensiva (por estas e por outras é que as democracias anglo-saxónicas e norte-europeias em geral são verdadeiramente livres, ao contrário de certas democracias meridionais, francófilas e/ou católicas, onde o prioridade está na igualdade e a liberdade é tendencialmente desprezada, talvez porque o espírito mediterrânico oriental não europeu seja aí mais influente, enquanto o norte germânico está menos contaminado por essa mentalidade, sendo por isso mais fiel à antiga liberdade dos povos ocidentais).
Nisto Locke já mostra, logo à partida, mais tolerância do que a Igreja, sem apelo nem agravo, visto que ainda no século XIX a dita «Santa» Sé proclamou que a liberdade de culto não poderia ser permitida. De facto, a encíclica Libertas Praestantissimum, do papa Leão XIII, datada de 20 de Junho de 1888, declarou o seguinte: «Não é de modo algum permitido pedir, defender, ou acordar sem discernimento a liberdade de pensamento, de impressão, de ensino, de religiões, como sendo direitos que a natureza conferiu ao homem.»
Assim, enquanto Locke queria simplesmente que a organização papal não pudesse comandar ou ameaçar a vivência democrática, a Igreja exigia nada menos do que o direito de poder controlar as vidas alheias.
Ora o filósofo escreveu o que escreveu no século XVIII, isto é, cerca de um século antes da supracitada encíclica. Em matéria de tolerância não há pois comparação possível entre o pensador inglês e a instituição da qual Corcunda é servidor.
Sucede que Corcunda e afins acreditam mesmo que têm o direito de serem universalmente reconhecidos como a elite sábia que pode ditar à sociedade o que pensar e o que fazer - e, como estes «direitos morais» não lhes são atribuídos por ninguém a não ser por si mesmos, queixam-se de que «a democracia é uma farsa». Porque crêem, com toda a sinceridade, que deviam realmente poder impor os seus valores a tudo e a todos, dando-os, aos valores, como «universais», leia-se, acima de toda a discussão.
Infelizmente para eles, «tolerância» não é o mesmo que o mandamento cristão de dar a outra face, mas sim a prática pagã romana de permitir ao outro que pense, diga, adore e faça o que quiser desde que não ponha em causa a existência do «nós».
Por conseguinte, o Estado tem, não apenas o direito, mas até o dever de se defender de todo e qualquer credo que ameace a Nação. Ao contrário do que queria o beato da Reacção, nenhuma Internacional do Judeu Morto tem o direito de se sobrepôr aos Estados soberanos.
Tem, todavia, uma utilidade, a prosa do Marreco - deixa clara a incompatibilidade doutrinal entre a Igreja e a Democracia.
A postura deste filósofo anglo-saxão em matéria doutrinal é pois puramente defensiva (por estas e por outras é que as democracias anglo-saxónicas e norte-europeias em geral são verdadeiramente livres, ao contrário de certas democracias meridionais, francófilas e/ou católicas, onde o prioridade está na igualdade e a liberdade é tendencialmente desprezada, talvez porque o espírito mediterrânico oriental não europeu seja aí mais influente, enquanto o norte germânico está menos contaminado por essa mentalidade, sendo por isso mais fiel à antiga liberdade dos povos ocidentais).
Nisto Locke já mostra, logo à partida, mais tolerância do que a Igreja, sem apelo nem agravo, visto que ainda no século XIX a dita «Santa» Sé proclamou que a liberdade de culto não poderia ser permitida. De facto, a encíclica Libertas Praestantissimum, do papa Leão XIII, datada de 20 de Junho de 1888, declarou o seguinte: «Não é de modo algum permitido pedir, defender, ou acordar sem discernimento a liberdade de pensamento, de impressão, de ensino, de religiões, como sendo direitos que a natureza conferiu ao homem.»
Assim, enquanto Locke queria simplesmente que a organização papal não pudesse comandar ou ameaçar a vivência democrática, a Igreja exigia nada menos do que o direito de poder controlar as vidas alheias.
Ora o filósofo escreveu o que escreveu no século XVIII, isto é, cerca de um século antes da supracitada encíclica. Em matéria de tolerância não há pois comparação possível entre o pensador inglês e a instituição da qual Corcunda é servidor.
Sucede que Corcunda e afins acreditam mesmo que têm o direito de serem universalmente reconhecidos como a elite sábia que pode ditar à sociedade o que pensar e o que fazer - e, como estes «direitos morais» não lhes são atribuídos por ninguém a não ser por si mesmos, queixam-se de que «a democracia é uma farsa». Porque crêem, com toda a sinceridade, que deviam realmente poder impor os seus valores a tudo e a todos, dando-os, aos valores, como «universais», leia-se, acima de toda a discussão.
Infelizmente para eles, «tolerância» não é o mesmo que o mandamento cristão de dar a outra face, mas sim a prática pagã romana de permitir ao outro que pense, diga, adore e faça o que quiser desde que não ponha em causa a existência do «nós».
Por conseguinte, o Estado tem, não apenas o direito, mas até o dever de se defender de todo e qualquer credo que ameace a Nação. Ao contrário do que queria o beato da Reacção, nenhuma Internacional do Judeu Morto tem o direito de se sobrepôr aos Estados soberanos.
Tem, todavia, uma utilidade, a prosa do Marreco - deixa clara a incompatibilidade doutrinal entre a Igreja e a Democracia.
A partir daqui, leitores, escolham o vosso «lado» e façam as vossas «apostas».
«QUEREM PAZ? ENTÃO DEIXEM-SE DE CONVERSAS E PASSEM PARA CÁ O DINHEIRO JÁ!»
Os jovens muslos do Yorkshire e de Leeds disseram ao ministro da coesão das comunidades que se deixasse de falatórios e lhes desse dinheiro.
Isto foi dito na cara do governante britânico num encontro com uma organização juvenil do Yorkshire que está alegadamente a tentar impedir os jovens da sua comunidade de se tornarem extremistas.
No contexto deste encontro, foi dito que «os jovens muçulmanos estão f****** com a política externa do País e a comunidade está furiosa com o facto de os políticos não se empenharem a um nivel local.»
Ou seja - é preciso ter cuidadinho com as decisões que um Estado europeu toma para não correr o risco de desagradar à sua minoria de alienígenas muçulmanos, porque depois há terrorismo...
Assim se confirma, pela enésima vez, a lucidez de John Locke em deixar claro que a tolerância religiosa devia ser salvaguardada mas que o limite da mesma se fixava num contexto securitário, porquanto o Estado deveria vigiar ou mesmo suprimir todo e qualquer grupo religioso cuja doutrina fosse naturalmente inimiga da Nação ou pudesse pôr em risco o bem-estar da Pátria.
É um porta-voz desta juventude musla estacionada em Inglaterra quem, com as suas palavras, ilustra o perigo que a sua gente oferece ao País que a acolhe: «não se pode escapar ao facto de que há muita tensão nesta comunidade, a juventude muçulmana está desenquadrada. É puxada em três direcções, a cultura religiosa em casa, a cultura secular na escola, e, no meio, a tensão das ruas.»
Isto foi dito na cara do governante britânico num encontro com uma organização juvenil do Yorkshire que está alegadamente a tentar impedir os jovens da sua comunidade de se tornarem extremistas.
No contexto deste encontro, foi dito que «os jovens muçulmanos estão f****** com a política externa do País e a comunidade está furiosa com o facto de os políticos não se empenharem a um nivel local.»
Ou seja - é preciso ter cuidadinho com as decisões que um Estado europeu toma para não correr o risco de desagradar à sua minoria de alienígenas muçulmanos, porque depois há terrorismo...
Assim se confirma, pela enésima vez, a lucidez de John Locke em deixar claro que a tolerância religiosa devia ser salvaguardada mas que o limite da mesma se fixava num contexto securitário, porquanto o Estado deveria vigiar ou mesmo suprimir todo e qualquer grupo religioso cuja doutrina fosse naturalmente inimiga da Nação ou pudesse pôr em risco o bem-estar da Pátria.
É um porta-voz desta juventude musla estacionada em Inglaterra quem, com as suas palavras, ilustra o perigo que a sua gente oferece ao País que a acolhe: «não se pode escapar ao facto de que há muita tensão nesta comunidade, a juventude muçulmana está desenquadrada. É puxada em três direcções, a cultura religiosa em casa, a cultura secular na escola, e, no meio, a tensão das ruas.»
ATAQUE BOMBISTA A ESCOLA DE RAPARIGAS NO PAQUISTÃO
Só para que se saiba: uma escola de raparigas no Paquistão foi atacada por jihadistas, que consideram a educação das mulheres como contrária ao Islão.
Outra notícia que não interessa passar nos mé(r)dia - claro que se um soldado israelita tivesse dado uma lambada a um «jovem» da intifada, o caso era notícia de abertura de telejornais. Mas isso é porque o Estado judaico é nacionalista, logo, criminoso; enquanto isso, os muslos são relativamente a nós «o outro» por excelência, isto é, o inimigo histórico, em tudo oposto a nós, logo, é preciso dar-lhe a outra face, motivo pelo qual não convém que os Europeus actuais percebam toda a extensão da violência islâmica... que só pode ser noticiada quando não for possível escondê-la.
Outra notícia que não interessa passar nos mé(r)dia - claro que se um soldado israelita tivesse dado uma lambada a um «jovem» da intifada, o caso era notícia de abertura de telejornais. Mas isso é porque o Estado judaico é nacionalista, logo, criminoso; enquanto isso, os muslos são relativamente a nós «o outro» por excelência, isto é, o inimigo histórico, em tudo oposto a nós, logo, é preciso dar-lhe a outra face, motivo pelo qual não convém que os Europeus actuais percebam toda a extensão da violência islâmica... que só pode ser noticiada quando não for possível escondê-la.
O INÚTIL DIÁLOGO QUE O ISLÃO RECHAÇA HÁ MIL E QUATROCENTOS ANOS
Aqui vos trago a tradução (texto a itálico) a partir do Castelhano dum artigo da polémica autora italiana Oriana Fallaci, já falecida, mas que, enquanto foi viva, lutou incansavelmente para alertar os seus concidadãos e a sua civilização para o perigo que o Islão sempre representou e continua a representar para o Ocidente, gesta que lhe valeu ser ameaçada de morte e julgada em tribunal. É de ler, dada riqueza e valor do raciocínio exposto e das informações que fornece.
O Inútil Diálogo que o Islão rechaça desde há Mil e Quatrocentos Anos
Por Oriana Fallaci.
Continua o discurso sobre o diálogo entre as duas civilizações. E que a terra me engula se me perguntam qual é a outra civilização, o que há de civilizado numa civilização que não conhece sequer a palavra «Liberdade». Que por liberdade entende a “emancipação dos escravos”. Que adoptou a palavra liberdade recentemente, no final do século XIX para poder assinar um tratado comercial. Que na democracia vê Satanás e combate-a com explosivos, cortando cabeças. Que dos direitos do homem, tão escrupulosamente aplicados por nós con os muçulmanos, não quer nem falar. De facto, rechaça subscrever a Carta dos Direitos Humanos redigida pela ONU e substitui-a com a Carta de Direitos Humanos realizada pela Conferência Árabe.
Que a terra me engula também se perguntam o que há de civilizado numa cultura que trata as mulheres como trata.
O Islão é o Alcorão, meus queridos. De qualquer maneira e em toda a parte. E o Corão é incompatível com a Liberdade, é incompatível com a Democracia, é incompatível com os direitos humanos. É incompatível com o conceito de civilização.
E já que abordei este tema, escute-me bem, senhor juíz de Bérgamo, que me quis incriminar por vilipendiar o Islão, mas que nunca culpou o meu perseguidor por vilipendiar o Cristianismo. Nem sequer por instigação ao homicídio (o meu).
Escuta-me e sem embargo condena-me. Dá-me três anos de reclusão que os magistrados italianos não dão nem aos terroristas que são apanhados com explosivos numa cantina. O seu processo é inútil. Enquanto tiver alento, repetirei o que escrevi nos meus livros e que volto a escrever aqui. Nunca me deixei intimidar, não me deixo intimidar pelas ameaças de morte nem pelas perseguições, pelas denigrações, pelos insultos dos quais o senhor cuidadosamente evitou proteger-me.
Jesus e Maomé
Continua tabém a indulgência que a Igreja Católica (da outra parte, o maior apoiante do diálogo) professa em tudo o que está relacionado con o Islão. Continua portanto a sua irredutível vontade de enfatizar o “património espiritual comum que nos é transmitido pelas três grandes religiões monoteístas”: a cristã, a judaica, a islâmica. As três baseadas no conceito do Deus único, as três inspiradas em Abraão. O bom do Abraão, que para obedecer a Deus esteve para degolar o seu filho como a um cordeiro.
Mas que património comum? Alá não tem nada em comum com o Deus do Cristianismo. Com o Deus Pai, o Deus bom, o Deus afectuoso que predica o amor e o perdão. O Deus que nos homens vê os Seus filhos. Alá é um Deus patrão, um Deus tirano. Um Deus que nos homens vê os seus súbditos e até os seus escravos. Um Deus que em lugar de amor, predica o ódio, que através do Alcorão chama cães infiéis àqueles que crêem noutro Deus e ordena castigá-los. Subjugá-los, matá-los.
Então como se podem pôr no mesmo plano o Cristianismo e o Islão? Como se faz para honrar de igual modo Jesus e Maomé? Será que a questão do Deus único chega para estabelecer uma concordância de princípios, de valores?
Este é quiçá o ponto em que a realidade posterior ao ataque de Londres mais me molesta. Altera-me também porque expõe, isto é, reforça o que considero um erro do papa Wojtyla: não lutar o necessário contra a essência anti-liberal e anti-democrática do Islão. Nestes quatro anos não fiz mais do que perguntar-me porque é que um guerreiro como Wojtyla, que contribuiu para a queda do império soviético e, por conseguinte, do Comunismo, se mostrou tão débil perante uma desgraça pior do que o império soviético e o Comunismo.
Mandamento
Naturalmente compreendo que a filosofia da Igreja Católica se baseie no ecumenismo e no mandamento de “amarás o teu inimigo como a ti mesmo”. Que um dos seus princípios fundamentais seja, pelo menos em teoría, o perdão, o sacrifício de dar a outra face (sacrifício que rechaço não apenas por orgulho, mas também porque o considero um ncentivo ao mal, um incentivo a quem faz o mal).
Sem embargo, existem também o principio da auto-defensa e o da legítima defesa, e se não me engano a Igreja Católica a eles recorreu muitas vezes. Carlos Martel venceu os invasores muçulmanos erguendo o crucifixo. Isabel de Castela expulsou-os de Espanhaa fazendo o mesmo. E em Lepanto havia também tropas pontifícias.
E se esses católicos não tivessem aplicado o princípio da auto-defesa, de legítima defesa, hoje também nós andaríamos de burca. Também nós chamaríamos aos poucos sobreviventes «perros infiéis». E a basílica de São Pedro seria uma mesquita como a igreja de Santa Sofia, en Istambul. Pior: no Vaticano estariam Osama ben Laden e Mussab al-Zarqawi.
Assim, quando três dias depois do novo ataque o papa Ratzinger voltou a falar de diálogo, fiquei petrificada. Sua Santidade, fala-lhe uma pessoa que lhe quer, que lhe dá razão en muitas coisas. Que devido a isso é escarnecida con motes de atea-devota, laica-chupa-círios. Uma pessoa que compreende a política e as suas necessidades. Que compreende os dramas da liderança e os seus compromissos. Que admira a intransigência da fé e respeita as renúncias ou as concessões a que obriga.
Sem embargo, devo igualmente expôr-lhe a seguinte pergunta: crê de verdade que os muçulmanos aceitam um diálogo com os cristãos e com as outras religiões ou com os ateus como eu? Crê de verdade que podem mudar, emendar-se, parar de semear bombas? O senhor é um homem erudito, Sua Santidade. E conhece-os bem. Explique-me, então: quando é que ao longo da sua história, uma história que já tem mil e quatrocentos anos, é que eles mudaram e se emendaram?
Publicado em «Corriere de la Sera».
O Inútil Diálogo que o Islão rechaça desde há Mil e Quatrocentos Anos
Por Oriana Fallaci.
Continua o discurso sobre o diálogo entre as duas civilizações. E que a terra me engula se me perguntam qual é a outra civilização, o que há de civilizado numa civilização que não conhece sequer a palavra «Liberdade». Que por liberdade entende a “emancipação dos escravos”. Que adoptou a palavra liberdade recentemente, no final do século XIX para poder assinar um tratado comercial. Que na democracia vê Satanás e combate-a com explosivos, cortando cabeças. Que dos direitos do homem, tão escrupulosamente aplicados por nós con os muçulmanos, não quer nem falar. De facto, rechaça subscrever a Carta dos Direitos Humanos redigida pela ONU e substitui-a com a Carta de Direitos Humanos realizada pela Conferência Árabe.
Que a terra me engula também se perguntam o que há de civilizado numa cultura que trata as mulheres como trata.
O Islão é o Alcorão, meus queridos. De qualquer maneira e em toda a parte. E o Corão é incompatível com a Liberdade, é incompatível com a Democracia, é incompatível com os direitos humanos. É incompatível com o conceito de civilização.
E já que abordei este tema, escute-me bem, senhor juíz de Bérgamo, que me quis incriminar por vilipendiar o Islão, mas que nunca culpou o meu perseguidor por vilipendiar o Cristianismo. Nem sequer por instigação ao homicídio (o meu).
Escuta-me e sem embargo condena-me. Dá-me três anos de reclusão que os magistrados italianos não dão nem aos terroristas que são apanhados com explosivos numa cantina. O seu processo é inútil. Enquanto tiver alento, repetirei o que escrevi nos meus livros e que volto a escrever aqui. Nunca me deixei intimidar, não me deixo intimidar pelas ameaças de morte nem pelas perseguições, pelas denigrações, pelos insultos dos quais o senhor cuidadosamente evitou proteger-me.
Jesus e Maomé
Continua tabém a indulgência que a Igreja Católica (da outra parte, o maior apoiante do diálogo) professa em tudo o que está relacionado con o Islão. Continua portanto a sua irredutível vontade de enfatizar o “património espiritual comum que nos é transmitido pelas três grandes religiões monoteístas”: a cristã, a judaica, a islâmica. As três baseadas no conceito do Deus único, as três inspiradas em Abraão. O bom do Abraão, que para obedecer a Deus esteve para degolar o seu filho como a um cordeiro.
Mas que património comum? Alá não tem nada em comum com o Deus do Cristianismo. Com o Deus Pai, o Deus bom, o Deus afectuoso que predica o amor e o perdão. O Deus que nos homens vê os Seus filhos. Alá é um Deus patrão, um Deus tirano. Um Deus que nos homens vê os seus súbditos e até os seus escravos. Um Deus que em lugar de amor, predica o ódio, que através do Alcorão chama cães infiéis àqueles que crêem noutro Deus e ordena castigá-los. Subjugá-los, matá-los.
Então como se podem pôr no mesmo plano o Cristianismo e o Islão? Como se faz para honrar de igual modo Jesus e Maomé? Será que a questão do Deus único chega para estabelecer uma concordância de princípios, de valores?
Este é quiçá o ponto em que a realidade posterior ao ataque de Londres mais me molesta. Altera-me também porque expõe, isto é, reforça o que considero um erro do papa Wojtyla: não lutar o necessário contra a essência anti-liberal e anti-democrática do Islão. Nestes quatro anos não fiz mais do que perguntar-me porque é que um guerreiro como Wojtyla, que contribuiu para a queda do império soviético e, por conseguinte, do Comunismo, se mostrou tão débil perante uma desgraça pior do que o império soviético e o Comunismo.
Mandamento
Naturalmente compreendo que a filosofia da Igreja Católica se baseie no ecumenismo e no mandamento de “amarás o teu inimigo como a ti mesmo”. Que um dos seus princípios fundamentais seja, pelo menos em teoría, o perdão, o sacrifício de dar a outra face (sacrifício que rechaço não apenas por orgulho, mas também porque o considero um ncentivo ao mal, um incentivo a quem faz o mal).
Sem embargo, existem também o principio da auto-defensa e o da legítima defesa, e se não me engano a Igreja Católica a eles recorreu muitas vezes. Carlos Martel venceu os invasores muçulmanos erguendo o crucifixo. Isabel de Castela expulsou-os de Espanhaa fazendo o mesmo. E em Lepanto havia também tropas pontifícias.
E se esses católicos não tivessem aplicado o princípio da auto-defesa, de legítima defesa, hoje também nós andaríamos de burca. Também nós chamaríamos aos poucos sobreviventes «perros infiéis». E a basílica de São Pedro seria uma mesquita como a igreja de Santa Sofia, en Istambul. Pior: no Vaticano estariam Osama ben Laden e Mussab al-Zarqawi.
Assim, quando três dias depois do novo ataque o papa Ratzinger voltou a falar de diálogo, fiquei petrificada. Sua Santidade, fala-lhe uma pessoa que lhe quer, que lhe dá razão en muitas coisas. Que devido a isso é escarnecida con motes de atea-devota, laica-chupa-círios. Uma pessoa que compreende a política e as suas necessidades. Que compreende os dramas da liderança e os seus compromissos. Que admira a intransigência da fé e respeita as renúncias ou as concessões a que obriga.
Sem embargo, devo igualmente expôr-lhe a seguinte pergunta: crê de verdade que os muçulmanos aceitam um diálogo com os cristãos e com as outras religiões ou com os ateus como eu? Crê de verdade que podem mudar, emendar-se, parar de semear bombas? O senhor é um homem erudito, Sua Santidade. E conhece-os bem. Explique-me, então: quando é que ao longo da sua história, uma história que já tem mil e quatrocentos anos, é que eles mudaram e se emendaram?
Publicado em «Corriere de la Sera».
Esta boa vontade com que Oriana Fallaci questiona a Igreja serve, quanto a mim, de retórica pura - porque, de facto, o Estado Papal tem na própria essência da doutrina que o fundamenta o germe de um futuro triunfo do Islão em terras do Ocidente:
- porque dá a outra face, como o Judeu Crucificado mandava,
- porque põe o ideal do monoteísmo semita acima de tudo o resto,
- porque o seu internacionalismo intrínseco fertilizou o terreno para que venha aí uma segunda vaga de imperialismo espiritual semita: primeiro, o próprio Cristianismo, agora o Islão, seu irmão mais novo e mais extremista.