quarta-feira, julho 11, 2007

RECONHECIMENTO OFICIAL DA ASATRU PELO ESTADO ESPANHOL


Por esta não esperava eu, é de facto magnífica: a Espanha é o primeiro país latino e quarto país da Europa a reconhecer a Asatru (Paganismo Germânico) como uma religião ao nível das outras.
E têm bons sites, os caros semi-correligionários do país irmão - este por exemplo está bastante razoável, e até tem um fórum do qual se retira a notícia dada abaixo.


Háils,

Es un alegría para mi anunciar a todo el mundo que ha sido oficialmente reconocido por el Estado Español la confesión ODINISTA-ASATRU, para mi personalmente es un momento clave, es la conclusión de un camino comenzado en 1981-hace poco tiempo volví a ver esas carpetas que decian:"legalización de la asociación odinista"-.
Han pasado 26 años desde que se comenzó a andar el camino, personalmente es una satisfacción el ver que una persona puede lograr algo con el paso de los años y que su fé permace inamovible tanto tiempo. Quiero que esto sea ejemplo para toda nuestra juventud, para la juventud del porvenir. Ahora que vivimos tiempos en que esperamos lo inmediato, esperamos ver resultados ràpidos, casi justamente detrás de nuestra acciones y no nos damos cuenta que cada semilla necesita un tiempo para germinar...
Y cada semilla germina justamente a su tiempo, es posible que durante un periodo quede dormida, pero eso es solo latente..., de ahí la fuerza de los Dioses que nos lanzan a nuestro destino como al gran Arminio, el Querusco; o por el contrario si no se tiene la grandeza necesaria, queda sumido en la mediocridad de la masa.
Quiero daros las gracias a todos vosotros, coloboladores inprescidibles de este hecho, sin los cuales esto no hubiera sido posible.
Pero esto, a pesar de ser un logro mio no es para mí, es mi contribución a mi pueblo, del que nací y al que debo retornar cuando mi alma abandone mi cuerpo, es un orgullo para mi y para mi Hamingia haber obtenido todo esto, a mis hijos lo dedico, a todos vosotros y a mi pueblo al que me debo.
Hermanos, esto solo es el primer paso, no penseis que el logro por ser importante sea ya definitivo, es solo la prueba que los Dioses están con nosotros, que Tiwaz a vuelto a desbancar a Odin en el trono supremo, y aunque Odinismo-Asatru es ya el nombre de nuestra religión, Tiwaz es el Dios regente nuestro, el Dios de la Justicia, de la legalidad y de la Guerra

Háils Tiwaz!
Háils Odin!


El Gobierno nos ha reconocido como Religión, al mismo nivel que el Cristianismo, el Islam y el Judaismo, de hecho la comisión asesora votó favorablemente en su resolución.
Cuando decidimos legalizarnos el ministerio nos dijo que primero teníamos que legalizar la Confesión, puesto que no habia ninguna legalizada, eso es lo que hemos hecho, y la Confesión se llama:

COMUNIDAD ODINISTA DE ESPAÑA-ASATRU
Somos el cuarto pais de Europa y el primero de raiz latina en que se reconoce por parte del gobierno el Odinismo-Asatru
Por lo tanto ya tenemos capacidad jurídica para celebrar matrimonios, funerales y demàs ritos. El trabajo que nos queda por delante es inmenso...
Ya comentaremos los pormenores de la legalización y todo lo que lleva tras de sí, solo por ahora os pongo el enlace:
http://dgraj.mju.es/EntidadesReligiosas/NCindex.htm
teclead: "Odinista", tipo de confesión

Nota:
Hathuwolf, como responsable de nuestra relaciones internacionales, envía a todos los grupos Odinistas-Asatru, nuestro reconocimiento legal y que ya formamos parte del nivel de organizaciones reconocidas a nivel mundial.
El soporte de la confesión será el sitio web:
http://www.asatru.es/

Los Dioses están con Nosotros!!!



E Força Nisso, «hermanos»... a insistência compensa.

69 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Boa Notícia!


Finalmente.... a luz começa a aproximar-se!


- É Bom! Viva o Sol!

12 de julho de 2007 às 11:52:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

é de facto muito curioso os nuestros hermanos abraçarem o paganismo teutónico.talvez seja resultado da migração durante o periodo de veraneio

12 de julho de 2007 às 11:53:00 WEST  
Blogger Silvério said...

:D Os reconstrucionistas ibéricos têm de trabalhar mais para podermos ver uma coisa assim com as nossas religiões.
Infelizmente alguns sites espanhóis tresandam a alguma arrogância castelhana.

12 de julho de 2007 às 11:53:00 WEST  
Blogger Caturo said...

é de facto muito curioso os nuestros hermanos abraçarem o paganismo teutónico.talvez seja resultado da migração durante o periodo de veraneio

Penso que tem a ver com dois factores, que, aliás, também se verificam em Portugal e em França, bem como no norte de Itália:
- forte influência cultural anglo-saxónica, com o culto da estética viking, nórdica, romântica setentrional, particularmente veiculada pelo Heavy Metal mas não só;
- um culto romântico pelos invasores germânicos do dealbar da Idade Média.

Em Espanha este segundo aspecto tem particular relevância, visto que, devido à Reconquista, os Espanhóis, em especial os orgulhosos castelhanos, sempre tiveram o culto dos Godos.

Teoricamente, os Portugueses e os Galegos até teriam mais razões do que os seus vizinhos a leste para exaltarem a Germanidade no que ao Paganismo diz respeito, visto que, aquando das invasões germânicas, os Visigodos eram já cristãos, ao passo que os Suevos eram ainda pagãos quando se estabeleceram no noroeste hispânico, e, aliás, o primeiro rei do reino suevo, Hermerico, morreu pagão.

Todavia, não há hoje em Portugal o mesmo fervor pelas origens e pela Ancestralidade como há em Espanha...

A estes dois factores, adiciona-se, creio eu, um outro, que é o facto de os Castelhanos serem mais taurinos do que os outros latinos, pois marram mais até conseguirem o que querem. Por isso, os asatruares espanhóis fizeram aquilo que nem os asatruares portugueses, nem os asatruares franceses, nem os asastruares italianos conseguiram ainda (se é que tentaram).

12 de julho de 2007 às 12:26:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Os reconstrucionistas ibéricos têm de trabalhar mais para podermos ver uma coisa assim com as nossas religiões.

É isso - insistência.



Infelizmente alguns sites espanhóis tresandam a alguma arrogância castelhana.

Com tempo, vão ao sítio... mas se por outro lado os pagãos castelhanos trabalham mais do que os seus correligionários hispânicos, então a sua arrogância só se fortalecerá...

12 de julho de 2007 às 12:32:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Somos católicos por graça de Deus...e abençoados pela sua Samta Mãe! Nunca se esqueça disso, meu caro amigo! As forças do demónio e dos seus executantes vermelhos, estão aí para nos confundir e baralhar.

Permita-me a insistência, e leia com atenção a clarividente obra do Padre Alonso. Verá que será para si também uma revelação!

Os meus melhores cumprimentos

12 de julho de 2007 às 12:37:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Caro Caturo,

Não me parece que as razões que levaram a esta posição do Governo Espanhol, sejam assim tão líricas ou poéticas.

Voto mais no facto de o Chefe desse Governo ser um socialista nato. Daqueles que adoram agradar às minorias, seja elas gays, místicas, esotéricas ou "epidérmicas" e adoram, em última instância, amolar a tradicional igreja. Também, hoje não há quem não bata na instituição igreja para mostrar a sua postura modernaça, pelo que é mais uma boa forma de se ir buscar votos.
Marquetingue puro. :)

Cumprimentos.
Livia Drusilla

12 de julho de 2007 às 13:12:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Silenciaram a Irmã Lúcia e o Padre Alonso. O Padre Gruner encontra-se neste momento ameaçado pelo silêncio. Quem nos quer silenciar? Quem não está interessado na verdade?!! PORQUÊ?!!!

12 de julho de 2007 às 13:34:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Voto mais no facto de o Chefe desse Governo ser um socialista nato. Daqueles que adoram agradar às minorias, seja elas gays, místicas, esotéricas ou "epidérmicas" e adoram, em última instância, amolar a tradicional igreja"

Ora nem mais. Afinal, os pagãos são uma minoria que deve ser protegida... e é a "escumalha da esquerda" a tomar essa posição outra vez. Mas o Caturo obviamente não diz nada sobre isso.

12 de julho de 2007 às 14:21:00 WEST  
Blogger Silvério said...

Se os pagãos fossem uma minoria protegida, eram protegidos em todos os países e não só em alguns. Não me parece que o facto de ser-se pagão chega para pertencer a uma minoria protegida pela esquerda. Além de que também existem pagãos de esquerda.

12 de julho de 2007 às 14:56:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Somos católicos por graça de Deus

Fale por si... ;)

12 de julho de 2007 às 15:03:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Cara Lívia Drusilla,

Onde me viu a atribuir intenções líricas ou poéticas ao governo espanhol?...

Sucede simplesmente que os correligionários espanhóis esforçaram-se, marraram até mais não poder - e, como vivem em Democracia, conseguiram o que queriam, devem ter conseguido apresentar números suficientes para alcançarem o seu objectivo.

Não acredito que o mesmo não pudesse acontecer em Portugal, em França, em Itália ou em qualquer outro país do Ocidente livre, caso houvesse esforço nesse sentido.


Mas, pegando no seu argumento,
Voto mais no facto de o Chefe desse Governo ser um socialista nato. Daqueles que adoram agradar às minorias, seja elas gays, místicas, esotéricas ou "epidérmicas" e adoram, em última instância, amolar a tradicional igreja. Também, hoje não há quem não bata na instituição igreja para mostrar a sua postura modernaça, pelo que é mais uma boa forma de se ir buscar votos.
Marquetingue puro.

pois bem - com o mal dos outros posso eu bem, especialmente se me for útil... é pois tempo de malhar enquanto o ferro está quente, aproveitar essas e outras deixas.

Sem apoiar o trabalho infantil, vou aqui citar um ditado popular: «trabalho de miúdo é pouco, mas quem o não aproveita é louco»...


Atentamente,

C.

12 de julho de 2007 às 15:10:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Se os pagãos fossem uma minoria protegida, eram protegidos em todos os países e não só em alguns. Não me parece que o facto de ser-se pagão chega para pertencer a uma minoria protegida pela esquerda. Além de que também existem pagãos de esquerda.

Ora bem. E especulo: soubessem eles que o Asatru costuma congregar em seu redor uma data de «racistas», e talvez o processo do seu reconhecimento demorasse um bocadito mais...

12 de julho de 2007 às 15:12:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Se os pagãos fossem uma minoria protegida, eram protegidos em todos os países e não só em alguns."

Nem todos os socialistas são natos e/ou inatos. Alguns só o são para o disfarce eleitoral. E como refere o Caturo, nem todos sabem sobre o que legislam. Talvez se lessem mais. ;)

Cumprimentos
Livia Drusilla

12 de julho de 2007 às 15:17:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Caro Caturo, isto para mim é poético no contexto desta medida:

"- forte influência cultural anglo-saxónica, com o culto da estética viking, nórdica, romântica setentrional, particularmente veiculada pelo Heavy Metal mas não só;
- um culto romântico pelos invasores germânicos do dealbar da Idade Média."

C.
Livia Drusilla

12 de julho de 2007 às 15:21:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"«trabalho de miúdo é pouco, mas quem o não aproveita é louco»..."

Sem sombra de dúvida. Concordo a 100% consigo. Não critico quem aproveite esta deliberação. Seja por questões de fé, seja por questões políticas.

Nada que todas as outras crenças não tenham usufruído ou não esperem vir a usufruir.

C.
Livia Drusilla

12 de julho de 2007 às 15:27:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"- forte influência cultural anglo-saxónica, com o culto da estética viking, nórdica, romântica setentrional, particularmente veiculada pelo Heavy Metal mas não só;
- um culto romântico pelos invasores germânicos do dealbar da Idade Média."


Caríssima Lívia, eu atribuí isto aos pagãos em si, os que se esforçaram, não aos burocratas do Estado espanhol...

Saudações

C.

12 de julho de 2007 às 15:29:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Nem imagina a quantidade de apreciadores de Heavy Metal que simpatizam com os mitos nórdicos...

Saudações,

C.

12 de julho de 2007 às 15:30:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"eu atribuí isto aos pagãos em si, os que se esforçaram, não aos burocratas do Estado espanhol..."

Como o que está em causa é o facto de o governo espanhol ter reconhecido oficialmente, pareceu-me que o Caturo entendia essa medida como resultado de influências históricas. Se foi má interpretação minha das suas palavras, peço desculpa.

Cumprimentos
Livia Drusilla

12 de julho de 2007 às 15:54:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Crise de Identidade....

Ainda vou ver negros a dizerem que sao "nordicos" e a cultuarem um qualquer culto pagao nordicista...

Nao falta muito!

Miazuria (Miguel Angelo Jardim)

12 de julho de 2007 às 16:40:00 WEST  
Blogger Oestreminis said...

Eu conheci algumas pessoas no movimento neo-pagão português que seguem uma tradição nórdica. São uma minoria, contudo (a maioria está ligada ou á Wicca ou a uma tradição druídica, e cada vez mais de matriz ibérica). É bom de ver que em várias cerimónias não existe uma compartimentação estanque das tradições europeias, pelo que pessoas de tradições diferentes podem de forma superficial participar em cerimónias mais "ecuménicas" de um ponto de vista mitológico. A Wicca, por exemplo, usa em várias cerimónias nomes de Deuses e Deusas de várias tradições diferentes que representam uma mesma força simbólica.

De resto, o Caturo já disse o essencial. Existe infelizmente alguma permeabilidade ao nordicismo entre as mentes mais influenciáveis, e alguma moda neste tipo de coisas. Isto não significa que todas as pessoas que sigam uma tradição germânica se incluam neste grupo.

12 de julho de 2007 às 16:52:00 WEST  
Blogger Silvério said...

Penso que a moda está relacionada com o facto dos nórdicos terem já mais coisas para mostrar, mais mitologia recuperada, a Irlanda outro exemplo com os celtas, egípcios, ou mesmo gregos e romanos. É normal que oferecidas estas alternativas haja mais tendência para a moda cair para estes lados.

12 de julho de 2007 às 17:11:00 WEST  
Blogger Caturo said...

De facto eu referia-me ao poder das influências nordicistas, mas no que respeita à «criação» de pagãos.
Seja como for, não tem de pedir desculpas, cara Lívia...

Atentamente,

C.

12 de julho de 2007 às 17:46:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Sondagem tsf/dn/marktest:pnr o.5%.

12 de julho de 2007 às 17:52:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Existe infelizmente alguma permeabilidade ao nordicismo entre as mentes mais influenciáveis, e alguma moda neste tipo de coisas. Isto não significa que todas as pessoas que sigam uma tradição germânica se incluam neste grupo.

«Infelizmente» nem tanto... claro que o ideal era interessarem-se pela Paganidade Lusitana, ou, pelo menos, Latina, mas se actualmente, como o Silvério bem diz, os setentrionais já fizeram mais pela sua herança do que os meridionais, é natural que os jovens se orientem para o que já está mais bem divulgado e abrilhantado, e dsinamizado, enfim, é fácil de compreender o que sucede...

Do mal o menos... antes isso do que continuarem presos a certos credos semitas, ou virarem-se para a espiritualidade oriental... ao fim ao cabo, um latino que se dedique à Asatru já está em casa da «família».

12 de julho de 2007 às 18:30:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"claro que o ideal era interessarem-se pela Paganidade Lusitana, ou, pelo menos, Latina,"

Ainda me faz "espécie" esta necessidade de recurso aos credos pagãos da ancestralidade para reforçar nacionalismos. Não vejo porque se não possam abraçar novas crenças e torná-las ancestrais para os vindouros de daqui a 5/10 mil anos, como aconteceu com o Cristianismo. Por vezes parece-me mais uma necessidade de afirmação pela diferença, pela contestação, por uma suposta superioridade numérica de deuses e deusas, que mais parece o Olimpo em hora de ponta.

Não sou uma pessoa de fé em deus(es), e por isso nestas coisas corro sempre o risco de cair para a praticidade: não é mais fácil concentrar num Deus o poder de uma catrefada deles? Se aos Egipcíos lhes dá para isso, estão tramados. Aldeias havia que tinham para cima de 500 deuses. Mas estes até têm a vantagem de ter a sua história ancestral bem contada em km de hieróglifos e muitos na 1ª pessoa.

Numa época de choques tecnológicos e de filhos para criar à velocidade da luz, não seria mais prático reduzir a quantidade de cerimónias, rituais, oferendas e sacrifícos? :)

Um momento de seriedade: não se estará a "comprar" uma idealização romântica de um mundo há muito morto? Um mundo que nos dá prazer "reviver" num qualquer livro de M.Z.Bradley, tudo muito místico, tudo muito belo, tudo muito recto, com deuses e Homens vigorosos arreigados às suas origens e que lutam e morrem pelas crenças que querem manter e preservar? Não se estará a querer recriar hoje uma Avalon para acalmar os espíritos insatisfeitos? E uma Avalon idílica, como as fotografias que o Caturo aqui coloca para mostrar a deusa x ou o deus y, porque a realidade nua e crua dos deuses e rituais pagãos que se quer reviver já desapareceu há milhares de anos.

Espero que os verdadeiros devotos pagãos não se ofendam com a minha rudeza de análise.

Cumprimentos.
Livia Drusilla

12 de julho de 2007 às 19:39:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Sondagem expresso/sic: pnr- 0.2%

12 de julho de 2007 às 19:48:00 WEST  
Blogger Silvério said...

Cara Livia Drusilla não vejo como é possível explicar a "necessidade" de religiões pagãs porque creio que os pagãos não incentivam ninguém à conversão, é uma coisa que não existe no mundo pagão e a confusão vem certamente ainda de uma mentalidade muito influenciada pelos métodos católicos. Mas para ter uma ideia posso dizer-lhe que o paganismo é em mim anterior ao sentimento de nacionalismo e que este segundo só surgiu a partir do primeiro. Não sei qual seria o interesse de tentar preservar coisa nenhuma como por exemplo no caso dos nacionalismos cristãos não os compreendo, acho uma contradição, mas posso respeitar alguns. Os livros da Sr.a MZB nunca me influenciaram, porque só li um, e nessa altura era ateu como um calhau, mas verdade é que muito do imaginário presente no metal nórdico, como o Caturo já referiu, terá influenciado inconscientemente a minha tendência para um paganismo, sem forma, que primeiro foi sentido e só depois me preocupei em o racionalizar.
Em suma creio que a sua analise é desprovida da experiência que lhe podia dar a conhecer o interesse do paganismo, que só o próprio pode adquirir.

Quanto ao comentário do Caturo, creio que foi em jeito de desabafo, que queria dizer: Era melhor que os irmãos voltassem para casa, do que ficarem em casa dos primos, mas eles lá sabem.

Sem ressentimentos, ;)

12 de julho de 2007 às 22:48:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Há uma coisa que nunca percebi.
O paganismo europeu sempre apoiou e encorajou a homosexualidade.
Isso faz parte da herança europeia.
É esse tipo de religião que queremos reavivar?
Caturo tu como nacionalista te contradizes ao apoiar o paganismo que claramente sempre encorajou a homosexualidade como algo normal.

13 de julho de 2007 às 02:02:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

sondagem: monteiro 0.1%

13 de julho de 2007 às 03:17:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Apenas vim lembrar um provérbio:
"Nem tudo que luz é ouro"...

13 de julho de 2007 às 03:31:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Se quiserem ser pagaos sigam a tradicao helenico/latina, vistam-se de branco, cor mediterranica, e deixem-se desses nordicismos pacovios....

Saudacoes

Miazuria (Miguel Angelo Jardim)

13 de julho de 2007 às 09:09:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Somos católicos por graça de Deus...e abençoados pela sua Samta Mãe!

como disse o Caturo, fale por si...

mas sim, concordo com o miazuria de que se trata de alguma crise de identidade,até tenho ideia de já ter lido algures que o asatrú é uma religião étnica. mas pronto, antes assim do que bazofes, apesar de tudo.

13 de julho de 2007 às 10:45:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Peço desculpa, minha Senhora; Eu referia-me ao povo português em geral. Se me permite, recordo-lhe que a nossa pátria tem quase 2000 anos de cristianismo. Conheça um pouco mais o seu país, minha cara Senhora. Somos um povo profundamente católico, sobretudo no norte, onde vivo, e que foi o berço da nossa amada pátria.

http://www.devilsfinalbattle.com/port/chron.jpg

13 de julho de 2007 às 10:55:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Porque silenciaram a Irmã Lúcia e o Padre Alonso? Porque é que o Padre Gruner e eu estamos ameaçados pelo silêncio? Quem tem medo da verdade? PORQUÊ?!!

13 de julho de 2007 às 11:00:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

O Padre Gruner serve de alvo

Mas havia mais a fazer nesta campanha de enterrar Fátima no passado. Que se podia fazer com o “Sacerdote de Fátima”, que tinha um apostolado cujas publicações e programas televisivos e radiofónicos sublinhavam com grande persistência e notável efeito que o aparelho de Estado do Vaticano, segundo a sua nova visão da Igreja, tinha virado as costas aos pedidos da Santíssima Virgem? Na conclusão desta conferência de imprensa de 26 de Junho de 2000, o Cardeal Ratzinger desviou-se do conteúdo para mencionar o Padre Nicholas Gruner pelo seu nome, insistindo que ele tem que «se-submeter ao Magistério da Igreja» na questão da Consagração da Rússia, que (conforme a Linha do Partido) teria sido nessa altura levada a cabo. Mas o Magistério da Igreja - o ofício docente categorizado da Igreja - não ensinou absolutamente nada sobre isto. Houve apenas a interpretação de Fátima de Sodano e a “tentativa” não vinculatória de AMF para diminuir a seriedade de todo o conteúdo profético específico da Mensagem de Fátima50 (deixando apenas a oração e a penitência).

A aumentar esta perseguição, apenas uns poucos dias antes desta conferência de 26 de Junho, a Congregação do Clero do Vaticano tinha enviado ao Padre Gruner uma carta contendo a ameaça estarrecedora de que seria excomungado da Igreja Católica. Carta esta que foi seguida de um comunicado aos Bispos das Ilhas Filipinas (onde o apostolado do Padre Gruner é fortemente apoiado), a avisá-los de que o Padre Gruner seria excomungado a menos que (entre outras exigências) «se reconciliasse com as autoridades da Igreja» - isto é, voltasse à diocese de Avellino, fechasse as portas do seu apostolado para sempre e se submetesse à Linha do Partido sobre Fátima. Por seu lado, o Bispo de Avellino nunca precisou dos serviços do Padre Gruner, nunca o apoiou economicamente a partir de 1978, e nunca tomou quaisquer medidas para assegurar um visto de imigração adequado para o “regresso” a Avellino. O Bispo de Avellino não foi mais do que um peão no jogo de xadrez do Secretário de Estado. (Teremos mais para dizer sobre esta farsa nos capítulos que se seguem.)

Nas suas afirmações sobre o Padre Gruner, no fim da conferência de imprensa de 26 de Junho, o Cardeal Ratzinger também assentou que o Padre Gruner certamente sofria de angoscia - a palavra italiana que significa extrema angústia do espírito. O Cardeal Ratzinger evidentemente sabia da ameaça de excomunhão, que, com efeito, provocaria angoscia em qualquer Sacerdote fiel que ama a Igreja. Mas a situação difícil do Padre Gruner é só emblemática do estado lamentável de toda a Igreja na época pós-conciliar: um Sacerdote que não cometeu nenhum delito contra a fé e a moral é pessoalmente ameaçado com excomunhão pelo próprio dirigente da Congregação do Clero, enquanto, por toda a Igreja, malfeitores em pele de Clerigos molestam acólitos ou difundem heresias, e os seus Bispos os deslocam de um lugar para outro ou ocultam as suas actividades e os protegem do castigo; e a Congregação do Clero não faz nada.

Como se explica esta ultrajante disparidade de justiça? Parece-nos uma só explicação lógica, baseada no que já temos evidenciado: Na Igreja Católica da Adaptação pós-conciliar, tal como na Rússia estalinista, o único delito imperdoável é opor-se à Linha do Partido. E o Padre Gruner opôs-se à Linha do Partido sobre Fátima.

13 de julho de 2007 às 11:16:00 WEST  
Blogger Silvério said...

Há uma coisa que nunca percebi.
O paganismo europeu sempre apoiou e encorajou a homosexualidade.
Isso faz parte da herança europeia.
É esse tipo de religião que queremos reavivar?
Caturo tu como nacionalista te contradizes ao apoiar o paganismo que claramente sempre encorajou a homosexualidade como algo normal.


Eu não vejo religião mais homossexual do que o cristianismo.
Jesus Cristo além de incentivar a efeminação do homem, proclama também o amor entre os homens :D, as mulheres são profundamente desprezadas, maltratadas e vistas como seres de 2ª. Ora uma religião assim só pode ser homossexual.

13 de julho de 2007 às 11:28:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

o norte da europa também tem coisas boas, como o bacalhau da noruega ....e da suécia,.. finlândia,.. islândia.
é cada lasca ;)

13 de julho de 2007 às 11:46:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

ó parolo! estás-te a esquecer do heavy metal/trash/death noórdico. que como todos nós sabemos tem muito a ver com o nosso folclore, principalmente quando é cantado em suomi.
ser nacionalista é ser prá-frentex

13 de julho de 2007 às 11:51:00 WEST  
Blogger Oestreminis said...

Caturo,

Bem, "infelizmente" dentro de um quadro de referências intra-europeu, não em absoluto, é claro. E rapara que falei em "nordicismo" num sentido nem directamente ligado à mitologia ou cultura nórdica e germânica mas sim em algo diferente. Nada obsto à recuperação de tradições germãnicas dentro do paganismo português, como é óbvio, e algumas das pessoas mais perto de mim seguem essa via.

Quanto á homossexualidade, começo por dizer que não é algo que me incomode tanto como a outros, no sentido em que respeito as opções sexuais de cada um (sem com isso querer dizer que ache que devam ser especialmente apoiadas ou incentivadas). Mas não deixa de ser curioso virem agora dizer que o paganismo é "homossexual", isto quando a Igreja Católica (e várias Protestantes) têm um seguro feito para pagar as indeminizações por abusos sexuais por parte do seu clero, maid das vezes a rapazes. Já sei, já sei, morais públicas, vícios privados (e é óbvio, não estou a estender a minha condenação aos fiéis individuais).

A cultura que condenam por "homossexualidade" - e condenam mal, claro está, com a miopía de quem se recusa a olhar para os gigantes sobre os quais se ergue - é "apenas" o berço da tradição greco-romana e do que consideramos a Europa. Na ânsia de atacarem as raízes "pagãs" estão de facto a lançarem mercúrio para as raízes da Civilização.

13 de julho de 2007 às 12:05:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

ó professor! há muito tempo de que não colocas no gladius,umas há glândulas mamárias nordicistas?

13 de julho de 2007 às 12:12:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Caro Silvério,

“não vejo como é possível explicar a "necessidade" de religiões pagãs porque creio que os pagãos não incentivam ninguém à conversão,”

Nunca pensei na questão em termos de conversão, mas sim em termos de auto-afirmação. E podem-se explicar necessidades através de auto-análises e não só através de conversões, penso eu. Eu vejo um ritual de afirmação pessoal, usando a história ancestral como alicerce e orientação, digamos. Uma prova pessoal de amor a desconhecidos, mortos e enterrados há milénios, como forma de afirmar um legado que confere importância e dá razão há existência actual. Não sou mais um, mas sou um dos que carrego o legado da história do meu povo e tenho por obrigação transmitir isso aos meus filhos. Não chega transmitir genes, não chega servir a natureza humana de necessidade básica de procriação, mas também manter vivas as crenças do 1º que eu considero razoavel considerar meu avô. Ou seja, o Homem deixa de ser o centro do universo, o indivíduo passa a ser o centro de legado ancestral aceitável. Isto dá estatuto! :)

Por causa desta postura que julgo existir, sempre me pareceu que os nacionalismos pagãos assumiam um certo estatuto de superioridade intelectual, relativamente aos cristãos. Quase como se os nacionalistas cristãos, por exemplo, fossem de pechisbeque made in judeia. Nós pagãos somos o original, vocês os cristãos são a fancaria recentemente importada. :)

“nacionalismos cristãos não os compreendo”

Talvez que tudo dependa da via nacionalista que se siga, direi eu. Para uns, o “Nacionalismo Italiano era de direito divino, pois pensava-se que em Itália havia um povo eleito, uma nação predilecta de Deus que tinha como missão ser guia universal dos povos.” ... “Apresenta-se assim como uma continuação da revelação divina cristã, no fundo uma integração na religião.” , para outros “não é Deus mas o homem que pode alterar tudo. Sendo cada um de nós o eu que faz parte da nação, o eu que dá lugar ao nós e a nação que toma lugar de divindade uma vez que sempre manteve a pureza original.”. E outros haverá que verão o nacionalismo como uma forma de “alcançar (...) vantagens económicas e políticas”. Parece-me que afinal no nacionalismo cabe tudo.

“Em suma creio que a sua analise é desprovida da experiência que lhe podia dar a conhecer o interesse do paganismo, que só o próprio pode adquirir.”

Sim, claro que não tenho experiência concreta. Para mim, o paganismo é parte da história universal, não da minha vida diária. O Silvério deixou de ser um ateu como um calhau. Eu ainda sou calhau, graças a deus(es). ;) É a partir de experiências alheias que formulo a minha opinião sobre esta matéria, neste contexto. Por isso questiono quem vive a experiência.

Cumprimentos.
Livia Drusilla

13 de julho de 2007 às 12:33:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

concordo com o oestreminis, pimenta no cu dos outros, é refresco.se bem que o PNR ainda não é o bloco do esterco

quem me dera voltar à minha juventude,aos anos 60 e 70.
make love not war e os saquinhos de erva a 20 escudinhos.
os estudantes universitários a trabalharem nas fábricas e nos campos, com o povo
( na teoria, porque na prática ninguém aparecia).

e viva! e viva! o grito do povo!!!

13 de julho de 2007 às 12:35:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Peço desculpa, minha Senhora; Eu referia-me ao povo português em geral. Se me permite, recordo-lhe que a nossa pátria tem quase 2000 anos de cristianismo. Conheça um pouco mais o seu país, minha cara Senhora. Somos um povo profundamente católico, sobretudo no norte, onde vivo, e que foi o berço da nossa amada pátria.


tão católicos tão católicos que cada vez há menos pessoas a irem à igreja. a maioria das pessoas se inquirida responde que é católica por não saber nem alternativa nem do que está a falar, pois não basta ser baptizado e fazer a primeira comunhão para se ser católico, é preciso practicar.
mas pronto, não vou argumentar mais nada com um personagem tão cómico como o senhor, que é obviamente um comediante :-). gostei particularmente do panfleto. venham mais!

13 de julho de 2007 às 12:36:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

camarada e amigo caturo, apesar de ser nacionalista tenho por hábito fumar uns charros. pensas que há alguma imcompatibildade entre a ética com praxis? ou isto é do foro privado?

13 de julho de 2007 às 12:49:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Porque é que ninguém quer saber da VERDADE? Porque me tratam como um pantomineiro? Porque me presseguem? Quem tramou a Irmã Lúcia e o Padre Alonso, e querem renegar o Padre Gruner ao silêncio? PORQUÊ?!!

http://www.devilsfinalbattle.com/port/chron.jpg

13 de julho de 2007 às 13:12:00 WEST  
Blogger Silvério said...

Cara Livia Drusillia, mais uma vez a explicação que encontra para os fenómenos do paganismo, parece-me mais romântica do que acurada, talvez devido à necessidade de encontrar relacão entre os pagãos e o combate ao catolicismo.
O que me atrai no paganismo é a vida e não a morte, apesar de esta estar presente, se fosse só por ela tinha ficado pelo cristianismo que tudo o que tem é morte e mais morte. A necessidade de encontrar as minhas origens ou de as perpetuar só aparece a partir de nos identificarmos com alguma coisa, podia muito bem perpetuar a cultura pop ou outra coisa qualquer. Também quanto a ser mais original do que os cristãos, não é isso mesmo que os ateus fazem quando se superiorizam racionalmente aos devotos de qualquer religião? Não seria mais fácil aderir a um multiculturalismo com influencias da tradição mais original de todas, segundo os mesmos, a africana? E como lhe disse antes de ser pagão não era nacionalista. No entanto não é o caso, o cristianismo morreu em mim muito antes de qualquer interessem pelo paganismo e na altura não fiquei com nenhum tipo de revolta contra a Igreja, porque como não acreditava em nenhum tipo de divindade foi mais a indiferença que me levou a deixar de ser cristão do que a revolta.

Com os melhores :)

13 de julho de 2007 às 13:16:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

As e-vidências da Irmã Lúcia, num singelo trabalho gráfico da minha autoria, recorrendo aos reveladores textos do Padre Alonso:

http://www.devilsfinalbattle.com/port/pg46.jpg

13 de julho de 2007 às 13:17:00 WEST  
Blogger Silvério said...

Eu ainda não percebi se estás a sério ou a brincar com isso da irmã Lúcia.

13 de julho de 2007 às 13:26:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Cara Lívia Drusilla,

Ainda me faz "espécie" esta necessidade de recurso aos credos pagãos da ancestralidade para reforçar nacionalismos

Lívia, não é uma questão de «necessidade», mas sim de caminho natural, corolário lógico. Para quem é nacionalista e não é ateu, nada mais lógico do que ligar-se à herança religiosa da sua Estirpe.



Não vejo porque se não possam abraçar novas crenças e torná-las ancestrais para os vindouros de daqui a 5/10 mil anos, como aconteceu com o Cristianismo

Ainda que dure em Portugal mais um milhão de anos, o Cristianismo nunca será «ancestral» no sentido étnico do termo, e isto acontece por dois motivos:
- porque é duma origem alienígena ao fundamento da Estirpe nacional, resultado da fusão entre Romanos e indígenas, Lusitanos incluídos;
- porque é de índole universalista, daí que dá-la como religião nacional não passa duma contradição em termos.




Por vezes parece-me mais uma necessidade de afirmação pela diferença, pela contestação, por uma suposta superioridade numérica de deuses e deusas,

Não seja por isso... ao Catolicismo, em particular, não faltam santos e anjos...



não é mais fácil concentrar num Deus o poder de uma catrefada deles?

Acha que a concepção do Divino se verga às conveniências pessoais de índole prática? Não admira que a Lívia seja ateia... ;:)



Se aos Egipcíos lhes dá para isso, estão tramados

Durante os milénios que a sua antiga civilização durou, não deixaram de erigir alguns dos maiores monumentos do planeta, não pareceram ser incomodados pelo número de Deuses... outra grande civilização da História, talvez a mais brilhante de todas, refiro-me à helénica, não teria menos de trinta mil Deuses, isto só no território da Grécia, ou seja, sem contar com o vasto mundo helenístico, e nem por isso deixaram os Helenos de estabelecer os fundamentos da civilização ocidental, que dominou o globo terrestre.

Não esquecer também os exemplos de Roma e da Índia, qualquer delas com incontáveis Deuses (há trezentos e trinta e três milhões de Deidades Hindus, segundo dizem os seus sábios...), que se imortalizaram na constelação do espírito humano com as suas criações filosóficas, políticas, administrativas, militares, metafísicas, respectivamente.



não seria mais prático reduzir a quantidade de cerimónias, rituais, oferendas e sacrifícos?

Cara Lívia, cada qual, cada adorador, realiza as cerimónias que entende... para o culto regular há um sacerdócio...



Um momento de seriedade: não se estará a "comprar" uma idealização romântica de um mundo há muito morto?

Não, Lívia Drusilla - porque o que se quer com a restauração pagã não é (falo por mim) trazer de volta o passado, mas sim restabelecer o laço com as Divindades, as Quais, longe de pertencerem ao passado, são de todos os tempos - ou por outra, todos os tempos Lhes pertencem, e acima do tempo Se localizam.

Ou porventura acha que um católico do século XXI tem de viver como viviam os cristãos do tempo do Império Romano? E os Judeus de Israel, têm de viver como os seus antepassados do tempo de David?



E uma Avalon idílica, como as fotografias que o Caturo aqui coloca para mostrar a deusa x ou o deus y, porque a realidade nua e crua dos deuses e rituais pagãos que se quer reviver já desapareceu há milhares de anos

Mas parte dela é ainda conhecida, visto que foi registada e sobreviveu aos milénios de abandono temporário.


Atentamente,


C.

13 de julho de 2007 às 14:08:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Quanto ao comentário do Caturo, creio que foi em jeito de desabafo, que queria dizer: Era melhor que os irmãos voltassem para casa, do que ficarem em casa dos primos, mas eles lá sabem.

Sim, claro... mas antes em casa dos primos do que de estranhos...

13 de julho de 2007 às 14:12:00 WEST  
Blogger Caturo said...

O paganismo europeu sempre apoiou e encorajou a homosexualidade.

Nunca foi verdade. A Religião permaneceu sempre afastada da esfera privada, nomeadamente no que ao sexo diz respeito. Nada há na ritualística pagã europeia que incite à homossexualidade.


É esse tipo de religião que queremos reavivar?
Caturo tu como nacionalista te contradizes ao apoiar o paganismo que claramente sempre encorajou a homosexualidade


A premissa está errada, e o que agora dizes também, uma vez que não há nada no Nacionalismo que impeça ou que apoie a homossexualidade.

Homossexualidade é algo de sexual, privado, pessoal; Nacionalismo é política. Não há nenhuma ligação ou oposição natural entre as duas coisas.

Ou seja, não tem corno a ver uma coisa com outra.

13 de julho de 2007 às 14:17:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Se me permite, recordo-lhe que a nossa pátria tem quase 2000 anos de cristianismo.

E muito mais anos de Paganismo... com a agravante de que o Paganismo estava cá antes... e brotou naturalmente do povo, sendo por isso uma religião étnica, ao contrário do Cristianismo, que é de origem oriental e foi imposto à população...

13 de julho de 2007 às 14:19:00 WEST  
Blogger Silvério said...

A Igreja Católica tem nas suas mãos um remédio cujo resultado mais ninguém sabe como conseguir - trazer a Paz a este Mundo interminavelmente atormentado pela lepra da guerra.

Tem mas é uma lata impressionante.

13 de julho de 2007 às 14:43:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Miau, Miau

13 de julho de 2007 às 15:14:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

“Não seja por isso... ao Catolicismo, em particular, não faltam santos e anjos...”

Mas os santos e anjos dos cristãos são assim tantos e terão eles o mesmo cariz dos deuses pagãos? Talvez seja eu a dar demasiada importância aos deuses pagãos! ;)

“Acha que a concepção do Divino se verga às conveniências pessoais de índole prática? Não admira que a Lívia seja ateia... ;:)”

E não é que acho mesmo! Os romanos até tinham deuses para o fenómeno de atar os sapatos! Fora de brincadeirinha, não vejo que outro tipo de utilidades, que não práticas, possam ter 333000000 de deidades hindus, por exemplo. Nem perceberia o surgir da crença, não fora a necessidade prática inicial de explicar os fenómenos naturais, para facilitar o dia a dia de quem os presenciava, incluíndo o nascimento e a morte. Quer coisa mais terapêutica que atribuir a alguém o condão de comunicar com os deuses para acalmar tempestades e proporcionar boas caçadas? O pessoal cumpria as tarefas diárias bem mais animadinho. E tem o bode expiatório ideal, para o caso de a coisa correr menos bem. :)

“Não esquecer também os exemplos de Roma e da Índia, qualquer delas com incontáveis Deuses (há trezentos e trinta e três milhões de Deidades Hindus, segundo dizem os seus sábios...),”

Até aceito que hoje, com os choques tecnológicos, até é mais fácil criar bases de dados com as divindades e gerir os timings dos rituais.

“Ou porventura acha que um católico do século XXI tem de viver como viviam os cristãos do tempo do Império Romano? E os Judeus de Israel, têm de viver como os seus antepassados do tempo de David?”

De forma alguma, caro Caturo. Até porque se há coisa que um cristão do século XXI não sabe ao certo, é como viviam os cristãos do tempo do Império Romano. Os arqueólogos e historiadores lá vão tentando recriar o ambiente, mas são mais suposições que outra coisa, por norma. Poder-se-ia romancear a coisa, isso sim.

“Mas parte dela é ainda conhecida, visto que foi registada e sobreviveu aos milénios de abandono temporário.”

Então, a partir da parte conhecida (que deve ser ínfima, imagino), imaginam e "amodernaçam" a parte não conhecida. É isso?

C.
Livia Drusilla

13 de julho de 2007 às 15:48:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Também me quer silenciar, amigo Caturo? Vejo que removeu o comentário que denunciava os principais culpados pelo processo contra o Padre Gruner. Também sofre pressões das altas esferas? Se for esse o caso, compreendo!
Quem nos quer silenciar? PORQUÊ?!!

http://www.devilsfinalbattle.com/port/chron.jpg

13 de julho de 2007 às 15:50:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Mas os santos e anjos dos cristãos são assim tantos

Pelo menos um por cada dia do ano...



e terão eles o mesmo cariz dos deuses pagãos?

Oficialmente, não... na doutrina católica, o santo não tem poder por si, o que acontece é que o fiel pede ao santo para que o santo interceda por ele junto a Deus. Na prática, contudo, a postura do crente é de culto do santo.



Fora de brincadeirinha, não vejo que outro tipo de utilidades, que não práticas, possam ter 333000000 de deidades hindus,

É para cada qual prestar culto a Quem quiser, quando quiser, consoante a ocasião.



Nem perceberia o surgir da crença, não fora a necessidade prática inicial de explicar os fenómenos naturais,

Não... a religião não serve para explicar, cara Lívia, mas sim para ligar.



Quer coisa mais terapêutica que atribuir a alguém o condão de comunicar com os deuses para acalmar tempestades e proporcionar boas caçadas?

Quer coisa mais socialmente frágil do que pôr-se a tentar controlar as tempestades, por exemplo? E se não resulta, como fica o praticante?...




“Mas parte dela é ainda conhecida, visto que foi registada e sobreviveu aos milénios de abandono temporário.”

Então, a partir da parte conhecida (que deve ser ínfima, imagino), imaginam e "amodernaçam" a parte não conhecida

Não imaginamos - primeiro, tentamos reconstruir, com base no que se sabe e doutras tradições mais bem conhecidas mas da mesma origem étnica. E a seguir, claro, temos de especular, em certos casos. Tudo adaptado aos tempos modernos, claro está.


A.


C.

13 de julho de 2007 às 17:53:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Amigo Caturo, pode-me dizer por vias travessas se sofreu pressões de alguém? Não lhe posso dar o meu contácto de e-mail pessoal, visto que, tenho a minha posição em risco. Como lhe disse, ando a ser perseguido, e todos os cuidados são poucos.

Desde já lhe agradeço a sua solidariedade.

Bem-haja, amigo!

http://www.devilsfinalbattle.com/port/chron.jpg

13 de julho de 2007 às 18:03:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Se quiserem ser pagaos sigam a tradicao helenico/latina, vistam-se de branco, cor mediterranica, e deixem-se desses nordicismos pacovios...."

Miguel, pelo menos uma vez estou de acordo contigo e, digo mais, e porque não seguir a tradição iberico/latina?

13 de julho de 2007 às 19:17:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Ouvi dizer que o Caturo vai organizar o congresso fundador do Circulo Onanista Europeu. Será verdade?

13 de julho de 2007 às 23:14:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Jesus Cristo além de incentivar a efeminação do homem, proclama também o amor entre os homens"

É. Por isso é que correu os vendilhões do templo à chicotada. Apelar à solidariedade para que não se viva num constante banho de sangue como na Palestina daquele tempo não é propriamente efeminar o homem.

"as mulheres são profundamente desprezadas, maltratadas e vistas como seres de 2ª."

Também. Daí a Maria Madalena ser tão protegida e o amor pela mãe ser de tal maneira que ao morrer disse-lhe que o filho dela passaria a ser o seu sucessor, Pedro.

Eis como se desmonta um argumento de um ignorante com apenas dois ou três de múltiplos exemplos. Mas claro, se fosse um católico a vir para aqui gozar com o paganismo no mesmo tom do sílvério vinham logo com a conversa de merda da Inquisição (Inquisição essa a quem devemos a libertação da Europa de muita moirama e de grande parte do jugo da judiaria)

15 de julho de 2007 às 01:32:00 WEST  
Blogger Silvério said...

Inquisição essa a quem devemos a libertação da Europa de muita moirama e de grande parte do jugo da judiaria

Isto era suposto ser piada?
Com esta argumentação não desmontas nada e sabes porque?

Por isso é que correu os vendilhões do templo à chicotada.

Era assim que tratavam os maricas naquele tempo, foi corrido à chicotada e ainda foi pouco.

Daí a Maria Madalena ser tão protegida

Não sei se te referes ao conto do Da Vinci ou ao facto da Maria Madalena ser uma prostituta que pretendia representar a corruptibilidade do ser feminino.

Mas claro, se fosse um católico a vir para aqui gozar com o paganismo no mesmo tom do sílvério vinham logo com a conversa de merda da Inquisição.

O que não falta são católicos, a vir depreciar as noticias referentes aos paganismo, queres múltiplos exemplos? Dou-te um os outros procuras se quiseres, praticamente em todos os posts.

" Anónimo disse...

Somos católicos por graça de Deus...e abençoados pela sua Samta Mãe! Nunca se esqueça disso, meu caro amigo! As forças do demónio e dos seus executantes vermelhos, estão aí para nos confundir e baralhar."

Foi o primeiro comentário que meteu ao barulho o catolicismo, aliás, como sempre é um católico que começa. Porque simplesmente os pagãos estão-se a cagar para o catolicismo.

Por isso seu mete nojo, pensa bem quando falares a resto do meu tom, porque o meu tom é exactamente o tom de intolerância que se deve ter ao responder a um fanático cristão, que é o que no fundo são todos quando lhes cai a mascara.

15 de julho de 2007 às 11:09:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Isto era suposto ser piada?
Com esta argumentação não desmontas nada e sabes porque?"

Não não era piada nenhuma e tu é que não desmontaste argumento nenhum, talvez porque contra factos não há argumentos.

"Era assim que tratavam os maricas naquele tempo, foi corrido à chicotada e ainda foi pouco."

Não, estúpido, Ele é que correu com os vendilhões à chicotada, por isso não era maricas nenhum. Estuda antes de dizeres baboseiras.

"Não sei se te referes ao conto do Da Vinci ou ao facto da Maria Madalena ser uma prostituta que pretendia representar a corruptibilidade do ser feminino."

Mas qual representar da corruptibilidade do ser feminino? Para um católico ela significa que todos se podem arrepender e ser perdoados. E era mulher, e foi protegida, logo não há desrespeito pela mulher.

"O que não falta são católicos, a vir depreciar as noticias referentes aos paganismo,"

O que não falta aqui é posts a atacar os cristãos a torto e a direito, e estes exercem direito de resposta, a isos se chama debate.

"Porque simplesmente os pagãos estão-se a cagar para o catolicismo."

Óptimo seria se assim fosse, não estaria a perder tempo contigo.

"Por isso seu mete nojo, pensa bem quando falares a resto do meu tom,"

A resto do teu tom? E tu aprende a escrever português decente, seu analfabeto.

"porque o meu tom é exactamente o tom de intolerância que se deve ter ao responder a um fanático cristão, que é o que no fundo são todos quando lhes cai a mascara."

Esta frase diz tudo sobre o TEU fanatismo. No fundo és igual aos fanáticos cristãos que condenas.

Se algum padre te foi ao cuzinho e por isso tens tanta raiva, lamento mas a culpa não é de todos os outros cristãos, é verdade, a Igreja tem padres paneleiros e o paganismo também teve e ainda tem celebrantes rabetas. É culpa da condição humana e não das religiões em si.

16 de julho de 2007 às 02:50:00 WEST  
Blogger Silvério said...

Não comentaste o facto de serem sempre os católicos a começarem as desavenças, não tinhas resposta é o que era.

Não tenho de estudar minimamente episódios da vida de um judeu que andava descontente lá com os seus porque isso não tem relevância nenhuma para a minha cultura, e não são uns cordeiros de cristo como tu que me vão dizer o contrário. Era associação natural ser ele a levar a porrada, que é como ele é sempre retratado. Não me passou pela mente este episódio mais herculano, provavelmente uma gafe da igreja, quando inventou as crónicas não adaptou à personalidade de jesus este "trabalho. Mas assim já explica porque é que ele morreu como o criminoso que era.

Já agora quem é que expulsa os padres que vendem coisas nos templos? A Igreja no melhor das suas contradições.
As tantas também nos queres falar do papel da mulher na igreja, essa instituição tão defensora da igualdade dos sexos.
Só te fica mal seres mentiroso. Se eu sou analfabeto por cometer um erro, tu és um grande mentiroso, por dizeres tantas mentiras.

Nunca fui vitima de crimes da igreja, felizmente nunca me deixei enganar, simplesmente não tolero fanatismos e a mentira na minha terra. Provavelmente tu é que já foste e gostaste. E não venhas mais uma vez com as tuas mentiras venenosas de quem atira barro a ver se cola, porque nunca viste nenhuma noticia de sacerdotes pagãos pedófilos, sabes porquê? Porque o paganismo nem é uma religião oficial e por isso a comparação é impossível, e como tal mais uma vez, cais na mentira.

Acredita que não sou mesmo como vocês, o meu fanatismo morre com a tua religião da mentira. Provavelmente Jesus Cristo até dava uma mãozinha ao vir à terra novamente, para por fora vocês todos e mostrar realmente o que é a Igreja.

16 de julho de 2007 às 12:21:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

és um parvo, estúpido e mentiroso.

16 de julho de 2007 às 12:27:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Acrescentando ao que o Silvério já disse e bem, tenho de acrescentar umas citações ao seguinte comentário:

Daí a Maria Madalena ser tão protegida e o amor pela mãe ser de tal maneira que ao morrer disse-lhe que o filho dela passaria a ser o seu sucessor, Pedro.

Ora vamos lá ver o «grande amor à mãe» de Jesus:
João 2:4 Respondeu-lhes Jesus: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora.

Mateus 12:46 Enquanto ele ainda falava às multidões, estavam do lado de fora sua mãe e seus irmãos, procurando falar-lhe.
Mateus 12:47 Disse-lhe alguém: Eis que estão ali fora tua mãe e teus irmãos, e procuram falar contigo.
Mateus 12:48 Ele, porém, respondeu ao que lhe falava: Quem é minha mãe? e quem são meus irmãos?
Mateus 12:49 E, estendendo a mão para os seus discípulos disse: Eis aqui minha mãe e meus irmãos.
Mateus 12:50 Pois qualquer que fizer a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, irmã e mãe.


Jesus nem sequer trata a mãe por «mãe» mas sim por «mulher»; e, além disso, nem sequer se preocupa em recebê-la, diz simplesmente que a sua verdadeira família é formada pelos que o seguem, faz até questão de ignorar o seu próprio sangue.

16 de julho de 2007 às 12:46:00 WEST  
Blogger Silvério said...

Bem ilustrativo Caturo, esse é o Jesus que ouvi contar ao contrário do que o anónimo pretende dar a entender.

16 de julho de 2007 às 12:55:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Jesus nem sequer trata a mãe por «mãe» mas sim por «mulher»; e, além disso, nem sequer se preocupa em recebê-la, diz simplesmente que a sua verdadeira família é formada pelos que o seguem, faz até questão de ignorar o seu próprio sangue."

Coitado do Jesus, tanto disse e tanto fez em 33(!) anos de vida, que nem ele deu por ela. O que lhe valeu foram todas as testemunhas que tanto testemunharam e tanto relataram anos a fio. Memórias, como hoje já não se usa, é o que é!

"esse é o Jesus que ouvi contar ao contrário do que o anónimo pretende dar a entender."

Até hoje já ouvi contar tantas, mas tantas versões da vida e obra de Jesus, que o melhor é manter o coitado fora destas questiúnculas religiosas. As voltas que já deve ter dado desde que se sentou à direita do Pai!

:)

Parabéns Caturo, que pelo que leio ficou feliz com os resultados de ontem.

Cumprimentos.
Livia Drusilla

16 de julho de 2007 às 13:22:00 WEST  

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