«HALLOWEEN», ISTO É, SAMHAIN, OU FIM DO VERÃO
Deus céltico «lusitano» oracular do Outro Mundo e da Medicina
ou «Grande Rainha», Deusa irlandesa do Outro Mundo, da Magia e da Guerra
Esta noite celebra-se a passagem do ano na antiga religião céltica do Ocidente europeu.
Na Gália, chamava-se Samonios; na Irlanda, Samhain. O termo designa o fim do Verão, isto é, o terminus da estação quente, luminosa, e o início da estação fria e sombria, princípio do ano no calendário celta. Efectivamente, do mesmo modo que os povos célticos contavam o tempo por noites, não por dias, também o seu ano começava em tempo de escuridão.
Acreditavam este povos que nesta altura do ano se tornava especialmente efectivo o contacto entre o mundo dos vivos e o Outro Mundo, o dos mortos. Uma vez que se tratava aqui de um tempo caótico, um tempo simbolicamente entre os tempos, ou seja, antes do ano seguinte e depois do ano anterior, era socialmente lícito assumir comportamentos desregrados e desordenados. Neste contexto inserem-se as mascaradas e a folia pela noite dentro.
Na Gália, chamava-se Samonios; na Irlanda, Samhain. O termo designa o fim do Verão, isto é, o terminus da estação quente, luminosa, e o início da estação fria e sombria, princípio do ano no calendário celta. Efectivamente, do mesmo modo que os povos célticos contavam o tempo por noites, não por dias, também o seu ano começava em tempo de escuridão.
Acreditavam este povos que nesta altura do ano se tornava especialmente efectivo o contacto entre o mundo dos vivos e o Outro Mundo, o dos mortos. Uma vez que se tratava aqui de um tempo caótico, um tempo simbolicamente entre os tempos, ou seja, antes do ano seguinte e depois do ano anterior, era socialmente lícito assumir comportamentos desregrados e desordenados. Neste contexto inserem-se as mascaradas e a folia pela noite dentro.
Era também nesta data que na mitologia irlandesa se situava a mítica Cath Mag Tuireadh, grande batalha entre os Deuses Tuatha de Dannan e os monstruosos Fomor.
Corre por aí, não apenas em Portugal mas também no resto da Europa, uma indignaçãozita contra a crescente (embora lenta, pelo menos cá no burgo) popularidade desta festa no seio da juventude e mais particularmente nos grandes centros de consumo (centros comerciais, bares, discotecas, restaurantes) - teme-se a «americanização» dos hábitos, e aqui d'el rei que isto não tem nada a ver com a nossa cultura, e tal.
Sucede simplesmente que isto é um elemento da mais genuína cultura europeia; que esta celebração só se popularizou na América por intermédio da maciça imigração irlandesa, visto que, inicialmente, os puritanos dos EUA a reprimiam, isto é, adoptavam a postura cristã mais rígida, enquanto, antes disso, a Igreja tinha adoptado a postura cristã mais maleável e manhosa, que consistiu em cristianizar as festas pagãs, daí o Samhain ter originado o «Halloween» e, em Portugal, o Dia de Todos os Santos. Os Irlandeses celebravam-na por isso com grande fervor e levaram essa tradição para além mar. Ver mais pormenores aqui, num curto documentário, um bocado simplificado e básico (na linha da americanice por vezes bacoca que agora domina o canal de História da TVCabo), mas suficientemente claro e informativo.
Basta pois de falsos pudores culturais que mal disfarçam um anti-americanismo primário e, nalguns casos, uma beatice obscurantista.
Que mal têm afinal as máscaras de bruxas, fantasmas e afins? Não é isto em tudo similar ao costume das máscaras de Carnaval? Aliás, o Carnaval deriva precisamente de festas romanas do fim/princípio do tempo (Saturnais) e realiza-se em Fevereiro, que, curiosamente, é o mês consagrado aos Mortos...
E as crianças americanas com caraças a baterem às portas e a dizerem «Trick or Treat!», não são equivalentes às crianças portuguesas que, nesta mesma data, batem igualmente às portas e pedem «Pão por Deus»?...
É a este propósito oportuno lembrar o que diz o professor Adriano Vasco Rodrigues na sua obra «Os Lusitanos - Mito e Realidade»: segundo o autor, a festa do Primeiro de Novembro era a mais importante do ano para os pastores da Serra da Estrela, mais até do que o Natal.
E porquê?
Porque o Natal consiste na celebração do solstício de Inverno, sendo por isso uma festividade típica de povos sedentários e agrícolas, enquanto o Primeiro de Novembro, marcando o começo da estação escura (por oposição à luminosidade do Verão e da Primavera), é próprio de povos nómadas, semi-nómadas, enfim, gentes de economia pastoril.
Mais adianta, Vasco Rodrigues, que, na aldeia de Longroiva (possível descendente do castro de Longóbriga), os jovens subiam ao Morro da Faia, monte íngreme, levando consigo figos e uma cabaça de vinho ou de aguardente, e, uma vez no seu topo, lançavam pedras, evocando um santo a cada lançamento e bebendo um trago de vinho em sua honra.
Estas pedras podem bem ser resquícios das cabeças de gado que outrora eram sacrificadas pelos Celtas em grandes hecatombes, pois que esta era a altura de abater todas as reses que não fossem necessárias à criação. Assim, na Serra da Estrela, é este o momento em que os pastores se reúnem e abatem o gado que não podem guardar no Inverno. Tomei conhecimento, já não sei onde, que há um ritual similar em aldeias escocesas, isto é, em plena nação celta...
Sucede simplesmente que isto é um elemento da mais genuína cultura europeia; que esta celebração só se popularizou na América por intermédio da maciça imigração irlandesa, visto que, inicialmente, os puritanos dos EUA a reprimiam, isto é, adoptavam a postura cristã mais rígida, enquanto, antes disso, a Igreja tinha adoptado a postura cristã mais maleável e manhosa, que consistiu em cristianizar as festas pagãs, daí o Samhain ter originado o «Halloween» e, em Portugal, o Dia de Todos os Santos. Os Irlandeses celebravam-na por isso com grande fervor e levaram essa tradição para além mar. Ver mais pormenores aqui, num curto documentário, um bocado simplificado e básico (na linha da americanice por vezes bacoca que agora domina o canal de História da TVCabo), mas suficientemente claro e informativo.
Basta pois de falsos pudores culturais que mal disfarçam um anti-americanismo primário e, nalguns casos, uma beatice obscurantista.
Que mal têm afinal as máscaras de bruxas, fantasmas e afins? Não é isto em tudo similar ao costume das máscaras de Carnaval? Aliás, o Carnaval deriva precisamente de festas romanas do fim/princípio do tempo (Saturnais) e realiza-se em Fevereiro, que, curiosamente, é o mês consagrado aos Mortos...
E as crianças americanas com caraças a baterem às portas e a dizerem «Trick or Treat!», não são equivalentes às crianças portuguesas que, nesta mesma data, batem igualmente às portas e pedem «Pão por Deus»?...
É a este propósito oportuno lembrar o que diz o professor Adriano Vasco Rodrigues na sua obra «Os Lusitanos - Mito e Realidade»: segundo o autor, a festa do Primeiro de Novembro era a mais importante do ano para os pastores da Serra da Estrela, mais até do que o Natal.
E porquê?
Porque o Natal consiste na celebração do solstício de Inverno, sendo por isso uma festividade típica de povos sedentários e agrícolas, enquanto o Primeiro de Novembro, marcando o começo da estação escura (por oposição à luminosidade do Verão e da Primavera), é próprio de povos nómadas, semi-nómadas, enfim, gentes de economia pastoril.
Mais adianta, Vasco Rodrigues, que, na aldeia de Longroiva (possível descendente do castro de Longóbriga), os jovens subiam ao Morro da Faia, monte íngreme, levando consigo figos e uma cabaça de vinho ou de aguardente, e, uma vez no seu topo, lançavam pedras, evocando um santo a cada lançamento e bebendo um trago de vinho em sua honra.
Estas pedras podem bem ser resquícios das cabeças de gado que outrora eram sacrificadas pelos Celtas em grandes hecatombes, pois que esta era a altura de abater todas as reses que não fossem necessárias à criação. Assim, na Serra da Estrela, é este o momento em que os pastores se reúnem e abatem o gado que não podem guardar no Inverno. Tomei conhecimento, já não sei onde, que há um ritual similar em aldeias escocesas, isto é, em plena nação celta...
Celebre-se portanto esta data com quanto vigor for possível, é realmente aqui que está um dos baluartes da identidade mais autenticamente europeia - no contacto com as tradições mais sagradas da herança étnica ancestral.
56 Comments:
Belas imagens, mas discordo parcialmente do que é dito no artigo: o mundo não parou há 1500 ou 2000 anos e o Halloween americano que se pretende importar por motivos comerciais também tem pouco a ver com a festa celta (que não só não era nada comercial como não tinha chapelinhos de bruxas com certeza). Da mesma forma, aquilo que foi em tempos o Samhuinn (seguramente com outro nome na Lusitânia), é hoje festejado por nós de uma maneira diferente mas com o mesmo espírito. A história evolui, a raiz das festas é a mesma mas até a nossa festa de Todos os Santos tal como é vista pelo povo está mais de acordo com o espírito da festa celta (honrar os familiares mortos) do que o Halloween americano. Por isso, para mim não há abóboras, a Noite e o Dia de Todos os Santos são fruto de uma evolução histórica e da especificidade portuguesa, pelo que não são precisas importações também elas (necessariamente!) diferentes das originais.
Então meu monte de esterco, ainda andas a desejar mal ao Dragão? meu cobarde de merda e filho de uma grande puta.
Que te passe um camião por cima e vás morrer longe que era um bem para planeta.
Cabrão de uma caralho, verme imundo, filho de panasca.
Então gostaste, ó paneleirote lusofóbico de mama? queres levar mais uma tareia ou preferes que se conte o que andas a fazer?
hãã? escolhe lá, é que o que andas a fazer no Dragoscópio é tão merdoso que só podes ter sido cagado e não parido.
O que tem a lusitania a ver com celtas?
É cada maluco, as festas da serra da estrela e de outras areas da lusitania tem mais a ver com mouros do que com celtas
Ainda bem que o tal professor escreveu MITO no titulo do livro que citas, caso contrario só poderia ter andado na universidade independente
Mas passei a saber que os lusitanos eram nomadas, algo que desconhecia, será que os lusitanos eram ciganos?
Aprende com o DRAGÃO
Mouros na Lusitânia pagã? Uma grande besta és tu, oh ignorante do caralho. A ver com celtas? Tem, sim, os lusitanos eram um povo de âmbito céltico (a designação "cultura de Halstatt" diz-te alguma coisa, oh doido varrido? Tem a ver, entre outras coisas, com punhais de antenas, mas não confundas com as antenas que tens na cabeça, oh marciano cornudo.
Peço desculpa, realmente atirar pedras enquanto se pronuncia o nome de santos e ao mesmo tempo beber tragos de uma bebida alcoólica é MESMO do mais mouro/muçulmano que existe. Mil perdões, oh eminência extra-terrestre. Lolada!
Putz, mais um site portuga racista!
Realmente o racismo tá crescendo na Europa.
Que nojo!
Quem são vocês para falar contra o islamo-fascismo?
Vocês são nazistas!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
isso é idolatria
Quem é este ou esta monte de merda que se passeia por aqui com o nick zazie? Que atraso de vida , deve ser preta!
"A história evolui, a raiz das festas é a mesma mas até a nossa festa de Todos os Santos tal como é vista pelo povo está mais de acordo com o espírito da festa celta (honrar os familiares mortos) do que o Halloween americano."
E eu discordo disto, porque evidentemente que estes dias de festas são uma pedra no sapato para o cristianismo, se esta "evolução" aconteceu, foi apenas porque o espírito da data era tão forte que o cristianismo não o conseguiu apagar. Tal como Fátima e outros fenómenos de religiosidade dita popular são também eles um incómodo para o cristianismo, que se pudesse pautava-se apenas pelo ritual da obediência cega e incondicional a uma entidade e nunca com um dia de todos os santos. Parece que não há limites para as babuseiras e depurpações que se queiram arranjar. Eu cá fico contente com o "halloween" por enquanto, muito mais agitado do que o pão por deus submisso.
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Bem parece os Zazies começam a dar a cara, bem me parecia que quem gasta tanto tempo a fazer comentários de latrina no Gladio não havia de fazer mais nada da vida sem ser isso mesmo.
Silvério,se quiseres,dá um pulinho a esta estação:http://movimentoperptuo-treasureseeker.blogspot.com.
E toma um café por lá.
Claro que sim treasureseeker, aliás já tinha dado, só não tinha aproveitado era para tomar a bica.
"Tomar a bica", olha-me este!
És muito prestável, ó TreasureSeeker. Não me convidas para um cafézinho quente?
Anónimo pensava que aí em Marrocos só se fumava haxixe. Andas a ceder às tentações do diabo.
Prá puta que vos pariu!
Agora já não importa. O Dragão está fino, apenas está sem net. Quando voltar há-de tratar da saúde a este merdas.
Porque esta imitação de gente, este micro-cromagnon, aproveitou-se da ausência do Dragão, que estava a inquietar toda a gente, para desejar que ele tivesse morrido.
Foi isto. Só um miserável podia fazer tal coisa. E foi para lá, para as caixas de comentários, vingar-se dos gozos merecidos que o Dragão lhe fez.
Agora, quando sabia que ele não se podia defender. E mesmo pensando o pior, que até pudesse ter morrido.
Se este animal se tivesse atrevido a mais, eu já tinha jurado a mim própria que havia de o denunciar publicamente e ao partido. Ao partido que tem um verme destes.
E não é o partido que desrespeito, estou-me nas tintas para as ideias que cada um tem. O que não merece respeito é um acto da maior cobardia como o deste mongo caturro.
Mas antes de denunciar havia de lhe enfiar com uma cadeira pela cornadura abaixo.
Esse era outro detalhe. Primeiro rebentar com o animal. Depois tratar das coisas legalmente e civilizadamente. Mas só depois.
Ó Zazie, acha que um partido que aceita criminosos no seu seio se importa para a conduta cívica (ou falta dela) do Caral..., digo, do Caturo?
Há gente mesmo ingénua.
Ó Zazie, qual é teu problema? Falta-te algo? Não conheço esse Dragão, mas tenho a certeza que o que ele te oferecia também eu to podia dar. É só pedires filha! ;P
Eu também nunca perdi muito tempo para ir ler as inutilidades que esse Eragon escreve, mas o que vi deste "caso", foi que levou um baile do Caturo, e como parece-me a ser um daqueles arrogantezinhos chicos espertos, muito gozo me deu ver. Agora é normal que estes senhores de narizes autistas e empinados vejam a coisa ao contrário, como vêem tudo.
O "Halloween" americano não deve de facto ser importado como modelo, nem acho que fosse essa a ideia do Caturo. Existem na Europa - e mais especificamente em Portugal - tradições de génese igual, que partilham o grosso do significado ancestral e são tão ou mais válidas. Lembro que "Halloween" derica de "All Hallows' Eve", i.e. Véspera de Todos os Santos, e como tal é também uma adaptação cristianizada, tal como o nosso Dia de Todos os Santos. O Silvério tem nisto razão, mas creio que o que o Caturo queria frizar era não tanto a "necessidade" de importar o modelo mas sim a reacção por parte dos movimentos cristãos nos EUA - predominantemente evangélicos, que constituem uma fracção curiosa em termos de demonstração da demência a que se pode chegar, que é também suportada por outras seitas cristãs na Europa. Não haja ilusões: se as tradições pagãs com capa cristã começarem a ser divulgadas por aquilo que são de base havemos de ter por aqui exactamente a mesma reacção de repúdio por parte dos beatos do costume, para quem as "tradições" só valem quando são as deles, e "fidelidade" às tradições começa apenas a contar a partir da cristianização.
É de resto, como frizaram tanto o Caturo como o Silvério, apropriado que o Samhain tivesse sido cristianizado como "Dia dos Mortos", visto ser o dia onde se contava a história dos antepassados familiares aos mais novos e se decidia sob questões dos que tinham falecido. O "todos os Santos" é apenas capa superficial e desnecessária para quem não abandonou os caminhos antigos, e de certa forma de espírio contrário - embora de forma subtil - ao original: enquanto no Samhain é reafirmada a ligação aos entes próximos, familiares ou mais alargados, e os heróis da "tribo", o "Dia de Todos os Santos" pretende uma reverência a uma lista burocrática de indíviduos sem qualquer ligação concreta a não ser os seus serviços em prol do cristianismo. É, mais uma vez, uma adaptação que introduz um motivo universalista de base em que as pessoas são divididas não pela sua realidade etnocultural mas sim pela sua aceitação ou não de determinada religião.
Dito isto, uma palavra sobre as recentes questiúnculas sobre os argumentos do Caturo neste ou naquele blog e as críticas que os seus detractores aqui vêm lavrar: não acompanhei as discussões, e não sei sequer se o Caturo tem ou não razão. Mas o que salta a vista é que independentemente dos méritos objectivos de cada posição existe uma cultura de não-resposta por parte de quem se acha uma espécie de elite digital que não precisa de debater. Alguns dos tiques mais evidentes são:
- Falta de resposta a perguntas: por muito que se tente, nunca se encontam respostas concretas aos pontos feitos. Cada "resposta" é uma catadupa de afirmações adicionais que não endereça coisa nenhuma, ou apenas aproveita aquilo que lhe interessa.
- Snobismo intelectual: de facto existe uma cultura em certos blogs de uma espécie de falta de necessidade de ter argumentos visto o seu estatuto de iluminados bastar para o círculo próximo de visitantes ficar extasiado, e que pensam supostamente extender-se a todos. A utilização constante da falacia lógica do tipo "ipse dixit", i.e. um "apelo à autoridade" em que se substituem argumentos próprios por referências pretensamente categóricas do que terceiros disseram ou se usa de títulos ou outros reconhecimentos como muleta para suportar um ponto sem que os argumentos que tal formação deveria auferir sejam apresentados.
- Culto da forma: este tem duas versões, uma mais refinada e outra mais coloquial (leia-se "ordinário-chic"). A primeira envolve não responder com argumentos mas com gracejolas de um português polido, em que a forma e não a substância são tidas como bastantes. A segunda é o primado do bota-abaixo que pretende que trocadilhos "espertos" misturados com vulgaridades são prova de grande sapiência, quando não passam de masturbações intelectualóides que apenas impressionam quem está mais interessado em truques de salão linguísticos em detrimento de argumentos.
A alguns níveis - sobretudo o político - dúvido que haja muitos por aqui que se encontrem num ponto tão distante do Caturo quanto eu. Isso pouco importa na análise das discussões trazidas a lume, porque enquanto eu me posso dar ao luxo de discordar seja com quem for porque argumento - bem ou mal, com ou sem razão - de forma aberta e concreta, outros há que cegos pela aura do seu suposto brilhantismo se escusam a argumentar seja o que for e que parecem incomodados quando aparece alguém que não faz a genuflexão intelectual a que estão habituados.
Termino com os votos de que tenham tido um bom Samhain.
Aos Antigos!
Calhou-me a dolorosa tarefa de informar toda a blogosfera de que acabou de dar entrada, aqui no Além, o cadaver do impoluto "deixa-me rir".
Mais se informa, que a causa da sua morte foi o suicidio. Num bilhete manuscrito encontrado no bolso traseiro esquerdo dos seus sebentos jeans, "deixa-me rir" justifica o seu acto com a dor insuportável que sentiu ao ser confrontado por uma eminente figura identitária da nossa praça, que lhe perguntou directamente "olha lá tu é que és o "deixa-me rir" que de vez em quando vais lá ao blogue do meu amigo Caturo azucrinar-nos o juizo, a ele e a mim?" Ficou de tal maneira abalado, que só lhe restou cortar os pulsos e dizer adeus a este mundo.
No entanto, como deveis saber, estas mortes violentas impedem as almas de seguir directamente para o céu e ficam obrigadas a vagabundear, sem controlo, aí pelo eter. Assim, ficam avisados, o Caturo e a tal eminência identitária, de que nada garante que um dia destes a alma penada do "deixa-me rir" apareça por aqui, só para os chatear.
Aproveito a oportunidade para informar que foi detectada uma usurpação de identidade e, por isso, nem todos os comentários que aqui apareceram assinados por "deixa-me rir" são na realidade da sua autoria.
A zazie é fufa............também quem era o homem que pegava naquela merda?
ps: ainda para mais é peluda e não se rapa. Eu vi.
e viva o marxismo-leninismo!
E tem borbulhas no rabo... GRANDES! Yack!!
Queres ver que os tais lusitanos que não foram colonizados pelos mouros ficaram escondidos 600 anos debaixo da terra e só sairam quando viram os cristãos dominarem as terras novamente, algo que iria deixar os tais pagãos lusitanos que viveram seculos escondidos debaixo da rocha muito felizes não haja duvida.
Halloween?
Isso, com o PNR é para acabar.
Oh Caturo, tu tem cuidado com esta zazie. Fonix, a gaja parece que quer o teu escalpe como recordação.
Se fosse a ti, punha o cabelo no seguro.
Tenho a impressão de que o anónimo que anda aqui a por em causa a virilidade dos lusitanos quer é que lhe vão ao cú.
Pois ficas a saber que de mim não levas nada, gosto de cú mas não é de paneleiros.
quando o tio oestreminis que é todo ataviado, topar que o silvério, é o vasco mamede leitão, os fusiveis daquele chaço atarracado vão entrar em curto-circuito, e ficará com uns azeites de uma chavalo
bom bom, era uma cavaqueira entre o judeu do oestreminis e o anti-sionista do antónio lugano.
hehehe
isto é que seria um prós e contras à maneira
entao é por isso que o oestreminis defende o caturo, sao os dois sionistas
Caturo, se alguem te cumprimentasse assim, o que tu fazias?
http://www.youtube.com/watch?v=e9K9RxX_ecQ
Eu não fazia isto a ninguem.Nem mesmo a um preto ou a um muslo, quanto mais a um branco tão branco como o ministro Luis Amado (o Luis Amado é um bocado escuro, não acham? Será que se trata de um descendente de mouros assimilados?)
"Europe, precisely in this its hour of maximum success, seems to have become empty inside, paralyzed in a certain sense by a crisis in its circulatory system, a crisis that puts its life at risk, resorting, as it were, to transplants that cannot but eliminate its identity. To this interior failure of its fundamental spiritual powers corresponds the fact that, even ethnically, Europe appears to be on the way out."
Joseph Ratzinger
Afinal, parece qe até o Papa se preocupa com as etnias Europeias! A Igreja ainda pode fazer parte da solução! Não lhe fechem a porta!
quando o tio oestreminis que é todo ataviado, topar que o silvério, é o vasco mamede leitão, os fusiveis daquele chaço atarracado vão entrar em curto-circuito, e ficará com uns azeites de uma chavalo
É-me indiferente quem seja o Silvério para concordar ou discordar de determinado ponto, ou vários, como fiz até agora. Essa é de resto outra falácia lógica. Se estiver a chover, e o Papa disser que está a chover, não vou discordar e dizer que faz sol. Pela mesma ordem de ideias ninguém pode concordar comigo aqui, sob pena de pactuar com "perigosos comunistas". Tentar fazer debates usando argumentos de "culpa por associação" é pouco honesto.
bom bom, era uma cavaqueira entre o judeu do oestreminis e o anti-sionista do antónio lugano.
Se é apenas devido ao meu pretenso "sionismo", lamento mas a discussão seria entediante.
entao é por isso que o oestreminis defende o caturo, sao os dois sionistas
O Caturo não precisa de defesa, e essa do "sionismo" parece tirado de um filme B americano. Sou pessoalmente crítico de várias politicas do Estado de Israel e da política de divisão colonial que levou à sua criação. Isto não significa que os inimigos de Israel sejam meus amigos, como parece ser a moda entre alguns, que a custo do anti-sionismo vão pactuando com a islamização da Europa, chegando ao ponto de chamarem "sionistas" a quem se preocupa com uma das incursões mais perigosas à cultura Europeia do passado recente. Como noutros casos, diferentes prioridade.
Silvério:
«E eu discordo disto, porque evidentemente que estes dias de festas são uma pedra no sapato para o cristianismo,»
Concordar ou discordar é normal numa caixa de comentários onde é suposto as pessoas discutirem civilizadamente, aquelas que o sabem. Agora só não sei é o que é que o ser ou não uma pedra no sapato para o Cristianismo invalida, na tua opinião, o meu ponto de vista.
«se esta "evolução" aconteceu, foi apenas porque o espírito da data era tão forte que o cristianismo não o conseguiu apagar.»
Possivelmente. Mas não certamente, pois é natural, na perspectiva católica (o Cristianismo não é todo filosoficamente igual, tal como o Paganismo também não), que fosse reservado um dia para o culto aos santos e aos mortos. Nos Protestantismos já não seria.
«Tal como Fátima e outros fenómenos de religiosidade dita popular são também eles um incómodo para o cristianismo, que se pudesse pautava-se apenas pelo ritual da obediência cega e incondicional a uma entidade e nunca com um dia de todos os santos.»
Essa afirmação faria sentido se estivesses a falar do Cristianismo protestante, não do Cristianismo católico.
«Parece que não há limites para as babuseiras»
Ninguém te ofendeu, mas já que entras por esse caminho, aprende a escrever: é «babOseiras" que se diz.
A mim não me interessa o que é Cristão ou Pagão, interessa-me a cultura do meu povo como ela é NESTE MOMENTO e não como ela era há 2000 anos (e já agora porquê há 2000 e não há 4000?) e na minha opinião é assim, tal como ela é hoje, que deve ser defendida.
Posto isto, tu tens a tua opinião, eu tenho a minha, "I rest my case" e não alimento discussões com gente mal educada.
Para estes gajos, tudo se resume a uma guerra norte sul.
Mouros na Ibéria pré-romana? Nunca ouvi nada mais hilariante!!!
É cada maluco, as festas da serra da estrela e de outras areas da lusitania tem mais a ver com mouros do que com celtas
AH!AH!AH!AH!AH!AH!AH!AH!AH!AH
É só rir!!!
A norte do douro é só merda.
Dragão rima com cabrão, não?
«O que tem a lusitania a ver com celtas?
É cada maluco, as festas da serra da estrela e de outras areas da lusitania tem mais a ver com mouros do que com celtas
Ainda bem que o tal professor escreveu MITO no titulo do livro que citas, caso contrario só poderia ter andado na universidade independente
Mas passei a saber que os lusitanos eram nomadas, algo que desconhecia, será que os lusitanos eram ciganos?
Aprende com o DRAGÃO»
QUANTO MAIS FALAM MAIS SE ENTERRAM
É COM CADA MONGOLÓIDE!!!
TERRINHA DE MERDA.
haverá alguma criatura gladiana que me diga se o forum nacional está activo, ou se continua com problemas técnicos ?
a minha dúvida consiste em que o servidor oninet por vezes bloqueia o acesso ao forum
obrigado
o Halloween americano que se pretende importar por motivos comerciais também tem pouco a ver com a festa celta
Pelo contrário - tem tudo a ver e é dela derivado.
(que não só não era nada comercial como não tinha chapelinhos de bruxas com certeza)
Até podia ter. O link para o pequeno vídeo ajuda a perceber isso. É realmente verdade que os Irlandeses se mascaravam nesta data, e que havia uma ligação da celebração com os mortos e com a bruxaria, com o Outro Mundo.
Da mesma forma, aquilo que foi em tempos o Samhuinn (seguramente com outro nome na Lusitânia), é hoje festejado por nós de uma maneira diferente mas com o mesmo espírito. A história evolui, a raiz das festas é a mesma mas até a nossa festa de Todos os Santos tal como é vista pelo povo está mais de acordo com o espírito da festa celta (honrar os familiares mortos) do que o Halloween americano
Em práticas, está menos, visto que não há festanças como de facto havia no Samhain e como havia, ou há, entre os pastores da Serra da Estrela.
Ai, que horror, Zazíssima, Ó Zazie, ter uma queque armada em «street» a disparar insultos avulso é «levar uma grande tareia», pois, pois... mas olhe que há aí qualquer coisa que lhe falta... a começar por uma argumentação minimamente racional... é que sem isso, não há «sova» nenhuma, apenas uma figura triste de quem insulta... efectivamente, a zazinha não percebeu bem a ideia do que é a «sova argumentativa»...
Mas é que a menina está de todo! Só porque sovei devidamente o seu amo e líder, perdeu o controle e veio para aqui espumar-se toda, que vergonha!... E a dizer ainda mais palavrões do que é costume, ai se a sua professora de Francês e Piano soubesse!, dava-lhe já um valente tau-tau!...
Como se não bastasse o chorrilho de asneiramente do mais rasca (e mal aplicado), a menina ainda sente necessidade de inventar mentiras para me atacar?
Teme porventura a zazita que aquilo que contra mim tem para dizer não seja suficiente para me denegrir com êxito?...
Efectivamente, é completamente falso que eu tenha ido desejar a morte desse merda reptilínio a quem a zazita lambe diariamente o «ego»; o que fiz foi aliás repetir o que já antes tinha feito, que é cravar no lombo do seu dragão os devides chutes e bandarilhas, merecidos pela sua cobardia a todos os níveis. Aliás, até comecei por outro tópico antes de ir a esse ao qual a zazita se refere.
E já agora, diga-lhe, da minha parte, que um dia destes volto lá para escarrar outra vez nas ventas escamosas do biltre poltrão.
O que tem a lusitania a ver com celtas?
É muito provável que os Lusitanos fossem celtas. Informa-te...
É cada maluco, as festas da serra da estrela e de outras areas da lusitania tem mais a ver com mouros do que com celtas
Dizes tu, que começas por demonstrar que percebes pouco ou nada do assunto...
Ainda bem que o tal professor escreveu MITO no titulo do livro que citas,
Pois, mas tal termo nada tem a ver com este contexto. Para confirmares, podes experimentar dar-lhe uma vista de olhos... sem compromisso, levemente, não tenhas medo que te fique a doer a mona...
Mas passei a saber que os lusitanos eram nomadas,
Também disse semi-nómadas, eu... mais uma vez, lê o livro - está lá tudo explicado. Uma pista: economia de transumância.
Aprende com o DRAGÃO
Por teres «aprendido com o Dragão» é que não dizes uma de jeito.
Confirma, bate certo...
estes dias de festas são uma pedra no sapato para o cristianismo, se esta "evolução" aconteceu, foi apenas porque o espírito da data era tão forte que o cristianismo não o conseguiu apagar. Tal como Fátima e outros fenómenos de religiosidade dita popular são também eles um incómodo para o cristianismo, que se pudesse pautava-se apenas pelo ritual da obediência cega e incondicional a uma entidade e nunca com um dia de todos os santos. Parece que não há limites para as babuseiras e depurpações que se queiram arranjar. Eu cá fico contente com o "halloween" por enquanto, muito mais agitado do que o pão por deus submisso.
Ora nem mais.
Quem não tem cão caça com gato e mais vale um Halloween com referências ao sobrenatural do que uma festa inteiramente cristianizada.
O "Halloween" americano não deve de facto ser importado como modelo, nem acho que fosse essa a ideia do Caturo
Sucede simplesmente que o Halloween é, tal como se celebra actualmente, uma ferramenta potencialmente útil no despertar da Paganidade. Não me incomoda nada que venha para a Europa, antes pelo contrário, aprecio até que se difunda - antes isso do que nada.
Existem na Europa - e mais especificamente em Portugal - tradições de génese igual, que partilham o grosso do significado ancestral e são tão ou mais válidas.
Seguramente. Mas se não são difundidas, então que haja algo a surgir, mesmo que seja de qualidade «inferior» a essas tradições.
beatos do costume, para quem as "tradições" só valem quando são as deles, e "fidelidade" às tradições começa apenas a contar a partir da cristianização.
Ora nem mais. O truque doutrinalmente desonesto de dar o Catolicismo como «a religião nacional» só serve para manter a Nação debaixo do beatismo mais deprimente e a longo prazo diluidor da identidade. Porque, quando confrontados com as verdadeiras tradições europeias, mais arcaicas do que o Cristianismo, tudo fazem para as denegrir, seja de modo directo e primário, seja de maneira «subtilmente» harmoniosa, isto é, dizer que o Cristianismo «absorveu e integrou essas tradições», que é uma maneira de dar a entender que o credo do Judeu Morto é superior à herança genuinamente europeia, e que as perseguições e usurpações cristãs exercidas contra o Paganismo foram afinal uma «evolução natural», num misto de paternalismo saloio com falsificação histórica.
É de resto, como frizaram tanto o Caturo como o Silvério, apropriado que o Samhain tivesse sido cristianizado como "Dia dos Mortos", visto ser o dia onde se contava a história dos antepassados familiares aos mais novos e se decidia sob questões dos que tinham falecido. O "todos os Santos" é apenas capa superficial e desnecessária para quem não abandonou os caminhos antigos, e de certa forma de espírio contrário - embora de forma subtil - ao original: enquanto no Samhain é reafirmada a ligação aos entes próximos, familiares ou mais alargados, e os heróis da "tribo", o "Dia de Todos os Santos" pretende uma reverência a uma lista burocrática de indíviduos sem qualquer ligação concreta a não ser os seus serviços em prol do cristianismo. É, mais uma vez, uma adaptação que introduz um motivo universalista de base em que as pessoas são divididas não pela sua realidade etnocultural mas sim pela sua aceitação ou não de determinada religião.
Descrição absolutamente brilhante, que com lucidez evidencia a armadilha que o Catolicismo representa: uma canalização das crenças e práticas ancestrais para o fortalecimento duma doutrina universalista e, em última análise, anti-nacional.
Ou seja, um desvio (mais uma vez, roubo, usurpação) das forças vivas da Nação do seu justo caminho para a servidão ao Judeu Morto.
Destaco esta magnífica descrição do estilo desonesto e saloio de certos «mestres» blogueiros:
Mas o que salta a vista é que independentemente dos méritos objectivos de cada posição existe uma cultura de não-resposta por parte de quem se acha uma espécie de elite digital que não precisa de debater. Alguns dos tiques mais evidentes são:
- Falta de resposta a perguntas: por muito que se tente, nunca se encontam respostas concretas aos pontos feitos. Cada "resposta" é uma catadupa de afirmações adicionais que não endereça coisa nenhuma, ou apenas aproveita aquilo que lhe interessa.
- Snobismo intelectual: de facto existe uma cultura em certos blogs de uma espécie de falta de necessidade de ter argumentos visto o seu estatuto de iluminados bastar para o círculo próximo de visitantes ficar extasiado, e que pensam supostamente extender-se a todos.
Exactamente, mas exactamente, é precisamente isso que sucede neste e noutros casos, nomeadamente o do marreco do Paquim da Reacção.
A utilização constante da falacia lógica do tipo "ipse dixit", i.e. um "apelo à autoridade" em que se substituem argumentos próprios por referências pretensamente categóricas do que terceiros disseram ou se usa de títulos ou outros reconhecimentos como muleta para suportar um ponto sem que os argumentos que tal formação deveria auferir sejam apresentados.
- Culto da forma: este tem duas versões, uma mais refinada e outra mais coloquial (leia-se "ordinário-chic"). A primeira envolve não responder com argumentos mas com gracejolas de um português polido, em que a forma e não a substância são tidas como bastantes.
Nunca li melhor descrição do que sucede no caso do Dragoscópio. É precisa e completamente isso que se passa - e a ovina cambada que engole o produto é geralmente constituída por pessoas cujas leituras e pensamentos se ficam pelos romances e pela poesia, daí que se interessem pouco por ideias e apenas pelo «estilo».
Bom exemplo disto é por exemplo a zazita, que não só nunca discute nada, como até saúda igual atitude da parte do seu amo e senhor. Abana o rabo de contente de cada vez que o dono diz uma chalaça e é-lhe caninamente fiel, a ponto de vir aqui tentar morder-me só porque apliquei ao seu dono o devido correctivo...
Para mais informações do que sucedeu, leia-se
http://gladio.blogspot.com/2007/09/lamentvel-falta-de-desportivismo.html
Para quem quiser dar uma vista de olhos a alguns dos tópicos, vejam-se as caixas de comentários dos tópicos abaixo:
Testemunhas de Jeovu ou a Irmandade dos Arianos Kosher - aqui o réptil descambou.
Continuarei em breve.
Será que o tal dragãozito é o pinto da costa?
caturo!não sejas tu o mentiroso,sê homenzinho para assumires os teus actos.ou será que só és 100% homem quando tens as costas quentes da suposta elite?
explica-me! porque houve uma série de expulsões no forum sem aparente razão nenhuma. e não é uma acusação descabida é a pura da verdade.
Ninguém me pode acusar de ser mentiroso, ó rapazote. E não falo do que não sei, não posso explicar todas expulsões ocorridas no Fórum Nacional porque não participei delas. É todavia estranho que os expulsos não venham aqui dizer de sua justiça, ou que falem de maneira indirecta e vaga. Entretanto, valia a pena ouvir também o que dizem os moderadores que expulsaram certos intervenientes.
Uma coisa é certa: eu disse coisas muito controversas, odiosas para os principais líderes do fórum, e nunca fui expulso ou sequer ameaçado.
Caturo, se alguem te cumprimentasse assim, o que tu fazias?
http://www.youtube.com/watch?v=e9K9RxX_ecQ
Passava-lhe uma rasteira logo a seguir...
Uma autêntica vergonha. O estilo tuga mais puro (digo tuga, não português, neste caso), a combinar, aliás, com outras demonstrações de reles subserviência, tais como os episódios relativos ao Dalai Lama e ao convite de Mugabe para a cimeira euro-africana.
É-me indiferente quem seja o Silvério para concordar ou discordar de determinado ponto, ou vários, como fiz até agora. Essa é de resto outra falácia lógica. Se estiver a chover, e o Papa disser que está a chover, não vou discordar e dizer que faz sol. Pela mesma ordem de ideias ninguém pode concordar comigo aqui, sob pena de pactuar com "perigosos comunistas". Tentar fazer debates usando argumentos de "culpa por associação" é pouco honesto.
Ora nem mais. Esta é mais uma das que tenho dito continuamente, e que o Oestreminis exprime agora com inteligente clareza, mas que demasiada gentinha medíocre não percebe.
Resumo a lição da maneira mais simplista que posso:
a identidade dos argumentadores não interessa a ponta de um real caralho. Aqui há UMA E UMA SÓ COISA que interessa: os argumentos utilizados.
Por isso, é-me indiferente que o meu interlocutor diga que é o Suevo, o Papa ou o Platão, isso é absoluta e completamente cagativo. Respondo-lhe se os argumentos utilizados merecerem resposta, sendo esta adaptada a cada caso.
Continuando a denunciar a merdice do dragão...
Aqui estão dois dos tópicos em que o ignóbil e fétido réptil foi esmigalhado argumentativamente - é ir ao arquivo de Setembro do seu pasquim e procurar:
«Os pigmeus ocidentais»
«Tanatodiceia europeia» - aqui, um dos habituais frequentadores do dragoscópio deu-me razão, o que só enfureceu o merdoso reptilíneo... pior ainda foi quando outro, não sei se neste tópico, disse que «o Caturo, sionista que dá sermões, até tem razão», ou coisa assim, isto é que começou a incomodar realmente o caguinchas rastejante.
O anormal descambou então completamente neste tópico,
«Testemunhas de Jeovu ou a Irmandade dos Arianos Kosher»
- aí, a sua prosa de «fino recorte literário», a sua pinta de gajo instruído, intelectual, educado, culto, um autêntico senhor, deu lugar à rasquice mais desbragada, sinal de que o vaidoso cobarde perdeu as estriheiras e se lhe quebrou o verniz, daí que a merda de que é feito tenha ficado a nu...
"Ninguém te ofendeu"
Da mesma forma que ninguém te ofendeu a ti, mas apenas às tuas opiniões. E não é um erro ortográfico que te vai dar razão nas ideias.
Quanto à educação, eu não janto com quem tem opiniões contrárias às minhas, como é o caso de considerar este dia um dia justamente cristão.
Porquê 2000 mil anos e não 4000?
Porque esta festa ou é pagã e começou há 2500 anos e acabou há 2000 e hoje pode continuar como era, ou então pura e simplesmente deixa de existir, como aliás, se não for a injecção do Halloween, é mais que provável que aconteça. Preservar coisas em que não acreditamos só porque existem hoje em dia não é para mim, isso deixo para os conservadores. Ou tenho um motivo para isso ou então tanto faz o que está hoje ou o que vem amanhã. Aliás o cristianismo também veio, por aí, também não faz mal que apareça outra coisa para isto evoluir um bocadinho. Querer colar aqui o cristianismo considerando-o uma continuidade natural é descabido e insultuoso para quem procura o sentido desta festividade que como disse o Oestreminis e o Caturo passa muito por honrar e relembrar os Antigos. E não se pode fazer isto encaixando ideias de progresso e evolução, apagando o que estava atrás para por o nome do que veio à frente. Ou é assim ou então é uma degeneração.
Fim do tempo quente? Inicio do frio? Oh Caturo, até nisto tens azar, o famigerado Aquecimento Global está a dar-te cabo dos rituais.
Se calhar o melhor é mudares para a Groenlândia. Vamos lá ver se te aceitam lá, ouvi dizer que existe lá um movimento nacionalista/identitário Inuit muito forte e que até pretendem mandar os louros dinamarqueses de volta ao seu fedortento reino.
"fedortento"
O que é um fedortento?
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