quarta-feira, março 31, 2004

ÚLTIMO MARCIAL

Se não escrever mais nada hoje, neste blogue sem blague, digo saúdo os leitores por continuarem a ler isto, neste último dia do mês consagrado a Marte, primeiro mês do ano no antigo calendário latino.

Um mês do Deus da Guerra cheio de guerra - como todos os outros. Mas Marte também nos pode dar força, sempre necessária, já que não há vida humana sem conflito.

INCESSANTEMENTE, DE UM LADO PARA O OUTRO, DE UM LADO PARA O OUTRO, SEMPRE

Em França, a «Direita» vai-se abaixo nas eleições autárquicas.
Em Espanha, sucedeu o mesmo nas suas eleições legislativas; em Portugal, diz-se que o PSD perderia as eleições se estas se realizassem agora; na Grécia, foi a Direita a derrotar um governo de Esquerda; etc..

Nos países ocidentais, reina um equilíbrio permanente entre a Esquerda liberal e a «Direita» liberal e capitalista. Quando um dos lados está muito tempo no governo, desgasta-se quase sempre e o povo dá a vitória à oposição, mesmo que não sinta nenhuma especial motivação para nela votar.

E assim sucessivamente.

O povo é como um boneco atirado de um lado para o outro, constantemente - se não quer um, tem de escolher o outro, se não quer o outro, tem de escolher o mesmo, e passa do mesmo para o outro e do outro para o mesmo.
É como um cão a tentar morder a própria cauda, rodando sobre si próprio.
Ou se come arroz com feijão, ou feijão com arroz. Não se tem possibilidade de variar a dieta. Come e cala, diz o sistema ao cidadão.

Não admira que as multidões estejam crescentemente mais alienadas da política. Perante escolhas de diferença mínima e de importância secundária, as pessoas transformam-se em «zombies».

Os gigantes da alta finança, têm os seus dois pés bem assentes nos lombos das tais duas forças políticas, um em cada. Quer ganhe uma quer ganhe outra, o poder das multinacionais nunca é afectado. E assim prossegue a sua marcha de conquista de todo o planeta. Nenhum político relevante pode levantar problemas, até porque é posto no poleiro precisamente por essas forças ocultas que são as criptocracias capitalistas das mega-empresas mundiais.

E assim segue a dança dita democrática.

Como disse cinicamente Bob Mathews, se o voto pudesse realmente mudar alguma coisa, em breve seria suprimido...


AINDA A PROPÓSITO DO INQUÉRITO - DIFERENÇAS ÉTNICAS

Diz a deputada comunista Luísa Mesquita que é inadmissível partir-se do pressuposto de que um cigano não é português.

E, de facto, para desagrado de todas as Esquerdas do mundo, o cigano não é realmente português.

Ser cigano é ser de etnia cigana. É ter toda uma cultura própria, irredutível, diferenciada.
Ora, todos os povos europeus têm uma cultura étnica e os Portugueses não são excepção.
Se o cigano for considerado português, o que se chamará ao português que não é cigano? Chamar-se-lhe-á «português não-cigano»?

Então o nacional, que não é nem africano, nem cigano, nem judeu, não tem direito a ser de uma etnia? Deverá ser obrigado a referir-se a si próprio na negativa, isto é, como «não-cigano», «não-judeu», etc.?

É certo que a Esquerda pretende, a todo o custo, que as pessoas percam a consciência de se enquadrarem numa etnia - enquanto isso, gosta a Esquerda de se vangloriar por defender «a diferença!!!», desde que, bem entendido, não se lembre o Europeu de proclamar a sua diferença em relação aos outros.... esse, o Europeu, tem é de calar-se e aceitar a sua própria dissolução, a não-identidade étnica.

Contra tal intuito salganhático, anti-étnico e confusionista, numa palavra, abjecto, é preciso erguer o estandarte à luz viva do céu do Ocidente e manter sempre límpida a consciência de estirpe que todo o povo saudável deve ter.

Assim, o Português tem de saber que os Portugueses são um povo europeu de raça branca, pertencente à família etno-linguística indo-europeia (ariana), do grande ramo celto-italiota, sub-ramo italiota (latino), com um passado pré-latino (lusitano...) essencial e cuja cultura étnica consiste no folclore que vai do Minho até aos Açores, passando pelo Algarve e pelo arquipélago da Madeira.

O cigano, é outra coisa - como ele bem sabe, pois que, de facto, o cigano que vive em Portugal chama «Portugueses» aos brancos não ciganos.

INQUÉRITO RACIAL E ÉTNICO

O PCP alçou-se de novo às luzes da ribalta mediática ao armar peixeirada a propósito do inquérito que circula nas escolas da região centro do País. Trata-se num inquérito no qual se pergunta aos alunos qual a sua proveniência étnica, se são portugueses, ciganos, europeus, africanos, brasileiros. Este inquérito não costumava ser preenchido pelos alunos, mas sim por responsáveis que trabalham com estatísticas, e uma assessora do ministro da educação já veio dizer isso mesmo, etc..

Claro que os comunistas não gostam que as crianças tomem consciência da sua identidade étnica e racial. Esperam ainda construir um mundo de salganhada racial e étnica, em que todos se misturem com todos de modo a que as raizes de cada um desapareçam de vez e restem nada mais do que indivíduos, «todos iguais», sem raça, sem etnia, sem estirpe, sem sequer saberem a quem chamar «mãe», prontos a serem devidamente educados na sociedade mundialista assente na mutilação e mesmo da morte das culturas.

É o projecto Frankenstein aplicado aos povos: no livro de Mary Shelley, um cientista, Dr. Frankenstein, cria um homem a partir dos restos mortais de outros homens; e o que os internacionalismos querem é precisamente criar um novo homem a partir dos restos dos povos mortos, liquidados na sua cultura e identidade por meio da mistura racial dissolvente.

Contra isso, erga-se a consciência de estirpe que todos devem ter.
Por isso, o inquérito pode e deve chegar aos alunos, para que as questões raciais e étnicas sejam assumidas desde cedo pelos cidadãos, sem complexos e sem tabus cretinos de Esquerda, sem dogmatismos moralistas que pretendem fazer com que as palavras «raça» e «etnia» sejam consideradas «diabólicas» por quem quer esconder a verdade, por quem, como os comunistas, pretenda impedir seja quem for de dizer que «o rei vai nu» quando os intelectuais do sistema afirmam publicamente que «não há raças e somos todos iguais».

E VOLTAM À CARGA...

Há por aí quem volte a falar na regionalização, sem apresentar um único argumento que se possa sustentar contra as evidências e a lógica.

A regionalização foi derrotada em referendo.
Derrotas desta natureza desagradam especialmente à Esquerda, que gosta de poder falar em nome do Povo e fica podre de rancor quando o Povo fala mesmo e não diz o que a Esquerda queria que o povo dissesse.

Entretanto, há os demagogos, chico-espertíssimó-saloios da dialéctica que dizem, note-se bem a fineza de espírito de alto lá com ele, «o Povo votou contra a regionalização, mas não pela centralização...». Belo. Portanto, isso quer dizer que é preciso falar outra vez da regionalização porque regionalização é o contrário de centralização e o povo não disse que queria centralização, disse é que NÃO queria regionalização (e terrível palavra é um «non», como disse a personagem de Rui de Carvalho no filme «Non ou a Vã Glória de Mandar», um «non» é sempre um «non», lido ou não de trás para a frente, não há volta a dar-lhe), mas pronto...

Aliás, o próprio presidente da república já chegou a dizer que «a regionalização terá de ser feita, com ou sem referendo».
Excelente democrata, sim senhor.


terça-feira, março 30, 2004

A DESCRENÇA E O RANCOR DE QUEM QUER MATAR DEPOIS DE SER MORTO

Saramago, no seu último livro, «Ensaio Sobre a Lucidez», faz a apologia do voto em branco.
No entanto, é candidato, pelo Partido Comunista, ao Parlamento Europeu. Diz que essa contradição se resolve pela sua «fidelidade ao partido».

Ainda se dissesse que o ideal era que oitenta e tal por cento dos eleitores votassem em branco mas que, como tal é implausível, o melhor possível é votar no partido que parecer menos mau... ainda se dissesse isso, teria sentido a sua posição....

--- agora, evocar a fidelidade partidária, eis o que constitui um ridículo risível. Pois se é precisamente a fidelidade partidária que tantas vezes garante aos partidos o seu poder e sobrevivência... se é essa fidelidade partidária que pode, nalguns casos, levar a um dos maiores males da democracia partidária, que é a do sacrifício da consciência individual em prol do poder de determinada formação política.

Não costumo seguir as opiniões de outros, muito menos as dos pêpês, mas, por outro lado, também não gosto de apresentar como minhas as ideias que me são apresentadas, já completas, por outros. E, por isso, tenho de dizer que Pires de Lima acertou bem quando afirmou que José Saramago apela ao voto em branco porque é um amargurado desiludido - desiludido com os regimes que ele próprio apoiou, no passado, e que demonstraram ser horrores políticos.

E digo eu: como as utopias dele não resultaram, também não gosta das dos outros e, naturalmente, quer por todos os meios deitar abaixo as ideologias que competiram com o Comunismo e que sobreviveram ao confronto.

OS PIOLHOS

Quando, no debate ocorrido no Centro de Congressos de Lisboa, Mário Soares disse que Bush perderia as eleições nos E.U.A., foi apoiado com efusivos aplausos, mais entusiastas do que quaisquer outros que se tenha ouvido na tsf quando deu a notícia do evento.

Torna-se ridículo o ódio e a militância da esquerda europeia perante o actual presidente dos Estados Unidos. Até parece que o homem é presidente do mundo e que come crianças ao pequeno-almoço. Empenha-se a esquerda «portuguesa» em vilipendiá-lo como se pudesse alterar os resultados eleitorais norte-americanos...

Se Bush tem muito poder, é, em parte, porque lho reconhecem e porque os próprios políticos europeus lho dão.

E, se o odeiam, é sobretudo porque o sujeito se situa à Direita, e a Esquerda, fundamentalmente anti-democrática - porque pura e simplesmente não tolera a divergência ideológica e «pune» com juízos de valor moralistas quem adopta ideologias opostas aos valores de Esquerda - pura e simplesmente não admite que alguém de Direita possa estar no poder.

É tão simples e primário como isso.

Lembro, por exemplo, o afã com que a esquerdalhada mais devota pedia a demissão de Durão Barroso, por dá cá aquela palha, poucos meses depois de este ganhar as eleições, quando ainda nem tinha tido tempo de fazer fosse o que fosse, tal é a fúria idiota da gentinha primária, que é mesma que insulta o árbitro, nos estádios, quando o árbitro castiga um jogador da equipa dos «bons».

Além do mais, Bush tem a ousadia de tomar posições de força contra os inimigos do Ocidente... pecado capital, para a Esquerda, que antes prefere ver o seu próprio povo a pedir diálogo, mesmo tendo de se rebaixar, do que permitir que a sua própria gente agrida ou sequer resista pela força ao «outro», que a Esquerda ama, seja qual for esse «outro» (excepto o «outro» ideológico, que é sempre odiado sem restrições pela Esquerda em geral).

PROCESSO DE UNIÃO GRADUAL - ESSENCIAL

Já há mais sete países no seio da O.T.A.N., ou N.A.T.O.. A Rússia ficou especialmente rabeante de fúria no que respeita aos Estados bálticos e já disse que abate qualquer avião ocidental que viole o espaço aéreo russo.

Lamentam alguns, entre os quais os Russos, que mais sete países europeus tenham entrado para a O.T.A.N. porque entrar para a O.T.A.N. é como entrar passar a ser mais um subordinado dos E.U.A.. No entanto, nada garante que o poder dos E.U.A. sobre a O.T.A.N. dura para sempre. Fundamentalmente, a O.T.A.N. é a união militar dos países europeus e basta.

A organização está montada e é isso que interessa, para que os Europeus se possam defender de quaisquer ameaças externas à Europa.

Quanto ao resto, é só uma questão de tempo o sacudir do jugo que os rapazesdasvacas impõem às manadas europeias.

AFINAL, NÃO É SÓ CÁ.... - II

Ao que tudo indica, uma quantidade considerável de euro-deputados andava a ganhar dinheiro indevidamente...
Os euro-deputados recebem uma determinada quantia por cada sessão do parlamento a que assistem. Ora, alguns como que picavam o ponto, auferiam a maquia correspondente ao acto, mas não assistiam à sessão.

Se todos os eurodeputados fossem portugueses, não faltariam os nacional-miserabilistas do costume a dizer que «é mesmo à portuguesa!». No entanto, uma boa parte deles até são alemães, famosos pelo seu rigor e sentido do dever, e nem se falou, na notícia que ouvi (tsf) em políticos lusos.

Enfim, o desleixo miscigenado com a corrupção é coisa mais ou menos universal.

Sobretudo numa época de facilitismo e de relativismo ético, quando o que está no trono - quase a conseguir efectivar uma monarquia absolutista - é o conforto individual, quando e só quando o indivíduo é concebido como uma unidade separada das outras, sem levar em conta a sua identidade racial e étnica, que o levaria a manifestar uma solidariedade natural para com os da sua estirpe.

Enquanto isso, em Portugal, os intelectuais e seus imitadores comprazem-se em bater na miséria nacional e na Nação em geral: não há nenhum caga-tacos mental cá na terra que não sinta um prazer visceral em deitar abaixo a generalidade dos seus compatriotas, divertindo-se a apontar todos os defeitos dos Portugueses, como se apontar defeitos ao próprio povo fosse um desporto. É um jogo que dá tranquilidade a quem o pratica sistematicamente, como se ao manifestar publicamente o seu desprezo pela «manada» que é a sua própria gente, se separasse automaticamente dessa manada - uma vez que o desprezo já está todo em cima da manada, quem a insulta fica automaticamente livre de ser desprezível, como se extirpasse a mediocridade de si próprio, à laia de quem bate no bode expiatório. Mais uma vez, a falta de consciência nacional, étnica e racial a fazer das suas.
Quem assim procede revela pois uma forma particularmente abjecta - porque assente na traição à própria estirpe - de cobardia.

E revela também, contra a sua própria vontade, uma tacanhez gritante - pois se exemplos de bandalheira não faltam no seio de outros povos, quem persiste em fazer disso uma característica «nacional» é, afinal, mais uma vítima da limitação imbecilizante que tantos gostam de apontar aos «tugas».

AFINAL, NÃO É SÓ CÁ.... - I

Não devo deixar de dar aqui notícia de algo que já tem umas semanas, mas que vale sempre a pena referir.

The Irish Times Letter to the Editor 23.02.04

Madam, - The Hill of Tara constitutes the heart and soul of Ireland.
Our
ceremonial and mythical capital, its very name invokes the spirit and
mystique of our people, and is instantly recognisable worldwide.
An Bord Pleanála's recent approval of the Government's scheme to
divide the
Tara/Skryne valley with the M3 motorway spells out a massive
national and
international tragedy that must be averted.
This narrow valley is one of the most culturally and archaeologically
significant places in the world. Many monuments predate the Egyptian
pyramids. The chamber within Tara's Mound of the Hostages is
perfectly
aligned with the full moon of Lughnasa and the rising sun of Samhain
and
Imbolg.
The Hill of Tara has been a sanctuary for every generation since. It
is
precisely because it has remained intact, unlike many comparable
Continental
sites, that it holds a special key to understanding the continuous
progression of European civilisation.
We are only just beginning to understand and appreciate how the Mound
relates to the hundreds of other monuments in this archaeological
complex,
many of which will be destroyed if the valley is sliced in two.
The Hill of Skryne, containing the 12th-century Skryne Castle, is
also a
national monument and an early religious and ritual centre. Both
Tara and
Skryne are part of the same cultural and natural landscape of The
Boyne
Valley and cannot be separated from the River Boyne, or from each
other.

It continues on www.taraskyne.org and there is a petition to sign on
http://www.petitiononline.com/hilltara/petition.html

P.S. : Feel free to resent this to all your contacts


Em suma, há na Irlanda um projecto para construir uma auto-estrada que passa por um local sagrado para os ancestrais dos Irlandeses, de crucial relevância religiosa desde a noite dos tempos.

Pelos vistos, não é só em Portugal que se despreza o património...

quinta-feira, março 25, 2004

MAIS UNS QUANTOS...

Em vez de seis mil e quinhentos imigrantes, parece que este governo vai meter em Portugal oito mil e quinhentos, ou seja, mais dois mil.

Já não bastava o facto de os desempregados portugueses serem completamente desprezados, postos de lado, preteridos em favor de uma imigração que só favorece os internacionalismos esquerdistas e capitalistas (mão de obra mais barata e menos exigente em matéria de condições sócio-laborais).

Já não bastava o País estar cheio de imigrantes, muitos deles desempregados a médio ou curto prazo - o que vão fazer, por exemplo, aos imigrantes que ajudaram a construir os dez estádios de futebol para o Euro 2004?

Nada disso bastava - era ainda preciso intensificar o desastre.

Já basta de condutas negligentemente criminosas e e criminosamente mundialistas, inimigas, quer da identidade dos povos, quer até mesmo do seu bem-estar, em conforto, segurança e liberdade.

quarta-feira, março 24, 2004

AVANTE

Alvíssaras para o sucesso da FN em França. Conseguir uns sólidos dezassete por cento é obra e já não podem vir os politicamente correctos do costume dizer que «é um voto de protesto», que é o que dizem quando querem desacreditar a sensatez de uma determinada escolha popular no que respeita a votações em partidos «amaldiçoados» pelos poderes dominantes nos «mé(r)dia».

GUERRA É GUERRA

E depois deste irritante interregno que aconteceu por desgraçada e medíocre falta de tempo, é importante dizer que o termo «assassínio» é exagerado quando aplicado pela imprensa à morte do cheique Ahmed Yassin, líder do Hamass. O Hamass está em guerra permanente com Israel e não admite ao Estado judaico o simples direito de existir. Sendo assim, sempre esteve em guerra com Israel pelo que a morte do inspirador de várias acções terroristas contra os povo israelita, não é um assassinato, mas sim um acto de guerra.

sexta-feira, março 19, 2004

O PEQUENO TERRORISMO QUOTIDIANO...

Gang de africanos aterroriza na Praia das Maçãs

Eram três horas da madrugada de domingo. Nuno, 27 anos, bebia uma Coca-cola na esplanada da discoteca “Maçãs Club”, na Praia das Maçãs, Sintra. O medo que o contagiou já lá estava desde o início de Janeiro, quando a violência começou. Mas, ao olhar pelo vidro da janela, o medo cresceu.

Cerca de quatro jovens negros distraíam militares da GNR, enquanto outros tantos remexiam dentro da viatura da patrulha. Se tiraram alguma coisa, Nuno não sabe. Certo é que, na manhã de domingo, um balão destinado ao teste de álcool apareceu no interior de um quiosque arrombado por aquele grupo.

A situação de terror começou no início deste ano. São cerca de 15 os jovens que desde então têm “visitado” a pacata vila à beira-mar, com actos de vandalismo que têm assustado não só os populares mas também a própria GNR de Colares.

Que o diga Carlos, um dos proprietários da discoteca “Maçãs Club”. Além de ter reduzido para 200 o número de clientes, que antes rondava os 600, já teve de trancar a porta com pessoas lá dentro, esperando “que o grupo parasse de pontapear a porta da discoteca” e seguisse rumo a outro sítio, quem sabe a Mem Martins, de onde eles gritam ser.

Também o jipe da GNR de Colares já foi apedrejado, acabando por fugir e levando consigo os militares incapazes de fazer frente à violência do grupo. O filho do proprietário do quiosque, Adolfo, disse que a GNR “não interveio” quando o “gang” entrou porta dentro do estabelecimento. Nada foi roubado, apenas a porta forçada.

Mas, antes, já tinham sido roubados telemóveis e dinheiro a muitos jovens que saíram de casa para uma noite de diversão e que acabaram aterrorizados pelo “gang” que teima em visitar a Praia das Maçãs.

Contactado pelo CM, o capitão Freitas comandante do Destacamento da GNR de Sintra, diz que o aparecimento deste grupo não é mais do que “um caso pontual”. Na madrugada de domingo houve sim uma “pequena situação de tentativa de perturbar a ordem pública”, mas os militares conseguiram impedir a entrada do grupo de cerca de 20 jovens em duas discotecas. Depois, quando seguiu viagem, o jipe da patrulha foi apedrejado pelo “gang”, reconhece o oficial. Para que a situação não se repita, o capitão Freitas admite que “estão a ser adoptadas estratégias mais preventivas, designadamente com binómios cinotécnicos”, ou seja, utilização de cães de patrulha. Mas é a própria população da Praia das Maçãs a apontar que os efectivos da GNR são escassos para tantos incidentes e na madrugada de domingo “apenas estavam três” militares, reforçados por mais três, mas em vão.

Correio da Manhã, 09/03/2004


ACONTECEU, ESTE MÊS

O Partido da Liberdade Austríaco (FPO) venceu as eleições regionais na província da Caríntia, mantendo Jörg Haider no poder.

Esta formação política rejeita a imigração, o euro-mundialismo, é pela redução da pressão fiscal e combate pelos valores tradicionais.

Claro que a imprensa se esqueceu de noticiar esta vitória eleitoral. Já tiveram a sua quota parte de incómodo quando o povo austríaco levou o FPO ao governo.

O QUE A ESQUERDA NÃO QUER VER NO ISLÃO

Por toda a parte, a besta islâmica agita-se na sua «jihad» com a intenção explícita de exercer poder por meio do medo, isto é, praticando o terrorismo.
Em Espanha, ataque terrorista e ameaças constantes; em Portugal, França, Inglaterra e Grécia, a ameaça assassina do terrorismo mafomético é igualmente permanente.
No Kosovo, a maioria islâmica, de etnia albanesa, sentindo as costas quentes, ataca a minoria sérvia, de religião ortodoxa: é um exemplo de como a gentalha islâmica aproveita os nacionalismos oprimidos pelos internacionalistas incautos para se disseminarem - fazem o mesmo na Tchetchénia e na parte ocidental da China, entre a minoria Uighur. Um ministro do Montenegro declarou que o «sonho» do multi-etnicismo no Kosovo está morto. Mais uma lição para os mundialistas.

E é, sobretudo e mais declaradamente, um exemplo do que são os islâmicos: quanto maior é o seu poder, maior a sua arrogância.
E a Esquerda, como de costume, simpatiza com eles, tenta «compreendê-los», como quer Mário Soares, que chegou mesmo a dizer que o melhor é dialogar com os terroristas para «descobrir as causas sociológicas do problema».
A Esquerda simpatiza com o Islão, não só porque o Islão é internacionalista e universalista, mas também porque a Esquerda está sempre ao lado dos inimigos da Europa: ontem, elogiava, mesmo que subtil e disfarçadamente, a União Soviética; hoje, tem imensa vontade de amar o credo do crescente; a Esquerda israelita, por exemplo, bate mais na extrema-direita judaica do que no terrorismo palestiniano que recusa a existência de um Estado israelita.

O último fórum social da Esquerda, por exemplo, foi realizado na India, porque, disseram eles, é preciso corrigir a desigualdade social indiana que ainda tem, na prática, o regime de castas, mas esqueceram-se, claro, de olhar para as gritantes desigualdades económicas dos países islâmicos; também queriam criticar o nacionalismo hindu, que curioso, preferem atacar quem se defende do que quem toma a iniciativa de agredir - nem se referem à ofensiva islâmica, nunca, em momento algum. O nacionalismo hindu, quando é muito radical, não passa de uma resposta, à letra, contra a arrogância e o terrorismo islâmicos. A respeito da relação entre África e a Europa, a Esquerda gosta de culpar os Europeus por toda a miséria e violência africanas porque foram os Europeus que colonizaram África, mas, no que toca ao conflito entre o Islão e a India, esquecem sempre que foram as hordas de Mafoma que se lançaram sobre os Indianos, há mais de mil anos.

INQUIETANTE - TOTALITARISMO

Ouvi de fugida, na tsf, que há uma nova tecnologia que permite ler palavras pensadas. Parece ficção científica - e é, de qualquer modo, mais um indício de que um dia o mundo poderá vir a mergulhar num pesadelo totalitário, onde até o pensamento é vigiado.
O que, aliás, nem seria nada de especialmente novo, uma vez que o triunfo da Cristandade significou isso mesmo: a censura do pensamento e a atemorização do indivíduo perante o que que a sua própria mente pudesse cogitar.

terça-feira, março 16, 2004

CAVALO DE TRÓIA FEITO DE VIDRO QUE CAVALGA LIVREMENTE SEM QUE NINGUÉM O APANHE.

Notícia retirada de um fórum do Expresso Online, publicada nalgum jornal:

Várias mulheres portuguesas, três das quais do Alto Minho, deslocaram-se a Londres para casar com cidadãos de origem árabe, que "não conhecem", voltando sozinhas a Portugal, segundo fonte policial.

A fonte admitiu que está a ser investigada a possibilidade destas e outras mulheres portuguesas estarem a ser aliciadas para casar, em Inglaterra, com cidadãos de origem árabe como "expediente" para facilitar a entrada de terroristas na Europa.

Como recompensa, de acordo com as investigações, cada mulher recebe 2.500 euros pelo "casamento".

"Esses cidadãos ficam com a nacionalidade portuguesa e, portanto, podem circular à vontade na União Europeia. Agora, é preciso saber quais são as suas intenções. A hipótese do terrorismo não pode ser posta de parte", disse a fonte ligada às investigações.

A preocupação das autoridades aumentou depois dos atentados terroristas da semana passada em Madrid, Espanha, que mataram cerca de 200 pessoas, alegadamente realizados por radicais islâmicos.

Segundo a fonte, várias mulheres portuguesas, entre as quais "pelo menos três" do Alto Minho - região Norte de Portugal que faz fronteira com a província espanhola da Galiza - já foram a Londres expressamente para "casar" com cidadãos de origem árabe "que não conhecem", regressando sozinhas poucos dias depois.

Referiu ainda que uma das três mulheres do Alto Minho já foi a Londres três vezes, para "casar em nome de outras", falsificando a respectiva assinatura.

Os "angariadores de noivas" escolhem mulheres jovens, solteiras ou divorciadas, com baixo grau de instrução e, portanto, sem terem grande noção do que vão fazer.

Além disso, a preferência vai para mulheres com poucos recursos financeiros, e, portanto, facilmente "aliciáveis" pelos cerca de 2.500 euros que recebem "como prenda de casamento".

às mulheres é ainda oferecida a viagem de avião e a hospedagem em Londres.

De acordo com a fonte, em relação aos "casamentos" as autoridades não poderão fazer nada, uma vez que "cada um é livre de casar com quem quiser".

No que respeita à falsificação de documentos, a polícia portuguesa também "está de mãos atadas", porque o crime foi cometido em Inglaterra e, portanto, só as autoridades desse país é que podem intervir.


E, com este descaramento, a escumalha sub-humana que nos quer matar entra-nos desenvergonhadamente em casa.

TERRORISMO

É importante que os povos da Europa estejam dispostos a unir-se e a apoiar medidas eventualmente radicais que os governos precisem de adoptar, quer no que respeita à vigilância permanente de tudo o que for suspeito (incluindo a própria contribuição individual de cada cidadão) e prevenção de ataques terroristas, quer no que respeita à punição dos culpados de terrorismo, contra os escrúpulos falsificadores e perigosos que certos pretensos humanistas querem meter na cabeça de cada cidadão.


É também preciso controlar a imigração, agora mais do que nunca: a maior parte dos potenciais terroristas virão de África, não só da do norte, mas também da África sub-saariana, pois que muitos dos islâmicos que vivem em Portugal, são de raiz negróide e vêm, alguns, do norte de Moçambique, região onde cresce o Islão.
E, a cada momento, lembrar o argelino preso pela polícia basca, norte-africano que se viu envolvido, em Janeiro, numa situação de tráfico de droga e perturbação da ordem pública que, depois do 11 de Março, disse algo como:
«Vocês vão ouvir falar de nós, porque vamos matar muitos madrilenos, vamos encher de mortos as ruas de La Castellana». O suspeito terá feito igualmente referências a Atocha, a gare madrilena onde explodiram dois dos quatro comboios utilizados nos atentados.

Lembrar sempre este exemplo.

segunda-feira, março 15, 2004

NOJO E REVOLTA

Notícia, em itálico:

Um indivíduo angolano, que se encontrava ilegalmente no nosso país,
foi detido pela PSP do Porto, acusado de violação e roubo a uma
jovem de 23 anos, de nacionalidade sueca, que se encontra no nosso
país a tirar uma especialização médica.
Tudo aconteceu ao princípio da noite da passada quarta-feira, depois
da jovem ter saído do Teatro Rivoli, onde tinha ido ver um
espectáculo.
Quando descia em direcção à Avenida dos Aliados, o homem apanhou-a e
violou-a. Ainda a agrediu. Alertados pelos gritos, os elementos dos
Bombeiros Voluntários do Porto, que se encontram sediados a poucos
metros, correram em seu auxílio. Conseguiram deter o homem, quando
ele já fugia, na posse da carteira da vítima. Além do dinheiro,
levava todos os documentos pessoais, incluindo o passaporte.
Chamada a PSP, o angolano foi entregue sob detenção e conduzido à
esquadra. Foi detido para primeiro interrogatório, enquanto a vítima
foi receber tratamento e ser submetida a análises médicas, no
Hospital de S. António, no Porto.
Seguiu depois para a esquadra, onde pormenorizou tudo o que lhe
sucedeu. Fontes policiais garantem que a jovem se encontrava em
estado de choque. Esteve toda a noite nas instalações policiais.
Foi posto em liberdade
Por sua vez, o indivíduo foi conduzido ao Serviço de Estrangeiros e
Fronteiras, porque se encontrava em situação ilegal no nosso país.
Possuía uma autorização de permanência que já tinha expirado há
vários meses.
Durante a manhã, o indivíduo foi ouvido no Tribunal de Instrução
Criminal do Porto, por um magistrado. Interrogado, acabou por sair
em liberdade, sendo apenas submetido à obrigação de se apresentar
semanalmente às autoridades.
Segundo o JN apurou, o indivíduo já era conhecido nas imediações.
Estaria indiciado por outras situações violentas, nomeadamente
abordagens violentas às jovens que seguiam sozinhas.


Um esterco humano põe as mãos imundas numa jovem sueca e sai em liberdade?

Então e a tal prisão preventiva, ó juristas «portugueses»?...

Vergonha das vergonhas. E quer a classe jurídica «nacional» fazer crer que em Portugal há justiça.

É TRISTE

Em Espanha, o ataque terrorista islâmico deu a derrota eleitoral ao PP.

O vencedor socialista, do PSOE, prometeu que iria retirar as tropas espanholas do Iraque - e foi isso que lhe garantiu a vitória.

Assim, o povo espanhol mostrou aos terroristas islâmicos que a táctica terrorista - resulta. É uma vitória moral do terrorismo islâmico que só dará força aos fanáticos islâmicos - e também aos sonsinhos islâmicos que se fingem de moderados... - no mundo todo.

sexta-feira, março 12, 2004

DELENDA CARTAGO

Há cada vez mais indícios de que o ataque terrorista de ontem foi levado a cabo, não pela E.T.A., mas sim por militantes islâmicos. Um sheik qualquer, para além de reinvindicar o atentado, ameaçou, a seguir, a Itália. Pertence a uma organização que visa criar Estados islâmicos por toda a parte.

Portanto, se não foi a Al-caida, foi outro similar. É indiferente. Até pelo facto de reinvindicarem o ataque, mesmo que não o tenham cometido, já são merecedores da devida resposta.

A única resposta possível é o uso da força sem qualquer limite até que quem põe em perigo o bem-estar da nossa estirpe seja varrido da face da Terra.

É mesmo muito simples, e a simplicidade do caso leva os europeus mais racionalistas e humanistas a «não perceberem» o que está em causa, mas que é mesmo evidente: os islâmicos radicais estão contra o Ocidente e, percebendo que o Ocidente é especialmente vulnerável ao terrorismo, apostam na via terrorista. Aliás, se agem do mesmo modo contra os Judeus e contra os Indianos, e contra os Russos, não há razão para não o fazerem contra a Europa, que lhes infligiu derrotas histórias que eles nunca aceitaram.

Assim, contra a Moirama terrorista, digamos o mesmo que disse Catão, O Antigo contra os norte-africanos Cartagineses:

Delenda Carthago (Cartago deve ser destruída).

Catão dizia sempre isso, no fim de todos os seus discursos, sempre, e é também aquilo que devemos dizer sempre: contra as forças inimigas da Europa, ontem como hoje - Delenda Cartago.

Delenda Cartago. Delenda Cartago. Delenda Cartago.

quinta-feira, março 11, 2004

TRAGÉDIA

Os meus pêsames aos Castelhanos pelo trágico e revoltante atentado, que ocorreu em Madrid, esta manhã.

Ao ver, nas notícias, imagens de arquivo de dois terroristas da E.T.A., com a cara tapada, sentados a uma mesa, pensei que espécie de merda é que julgariam que eram para se acharem no direito de levar a morte a tanta gente.

Aplica-se o raciocínio a qualquer tipo de terroristas; aliás, desta vez, talvez os culpados não sejam os da E.T.A., mas sim de outro bando...
A Europol fez uma declaração pública segundo a qual o «modus operandi» deste atentado não é típico da E.T.A.; os Americanos, concordam; a polícia espanhola, entretanto, afirma ter quase a certeza de que a acção foi levada a cabo pelos etarras; segundo o que se pode ler na secção de notícias do servidor iol, a G.N.R., por seu turno, considerou, enquanto organizava o controle da fronteira, que, se o crime não foi cometido pela E.T.A., então a situação é muito mais perigosa. Talvez tenham sido avisados por fonte fidedigna.
Entretanto, não deixa de ser estranha a pressa do governo espanhol em atribuir o atentado à organização basca acima referida. Nem sequer colocou a possibilidade de a matança ter sido cometida por terroristas árabes... a situação na bolsa começou logo a piorar assim que começou a circular o «boato» de que a chacina tinha sido por terroristas islâmicps e voltou a melhorar quando o governo espanhol reafirmou categoricamente que os terroristas eram de certeza da E.T.A..
De lembrar também que, há uns meses, este mesmo governo espanhol afirmou que a organização terrorista basca tinha ficado inoperacional. Ora, que se saiba, a E.T.A. nunca fez nada de tão organizado e tão mortífero. Como é que os especialistas do governo espanhol se enganaram a tal ponto? Ou será que não se enganaram?

É também conveniente fazer notar que a E.T.A. ainda não renvindicou o ataque, o que não é muito usual da parte desse grupo. Do mesmo modo, também não fez nenhum telefonema prévio, o que também não condiz com o seu modo de actuar.

Tudo isto combina talvez com o facto de a Espanha ter sido, juntamente com Portugal, Inglaterra e E.U.A., um dos quatro países que participou na cimeira dos Açores para decidir um ataque ao Iraque.
Há escassos meses, foi dado em Lisboa um alarme de bomba, no restaurante McDonalds, do Rossio, onde foi encontrada uma inscrição, em Árabe, dizendo «Vocês estão na lista» ou coisa parecida.


Em qualquer dos casos, não há dúvida alguma de que só à base da força mais brutal e persistente é que se pode derrotar o terrorismo. Não há outra linguagem para lidar com quem quer usar a arma do medo contra inocentes.

quarta-feira, março 10, 2004

SENTENÇA AMERICANA

O atirador espingardeiro (sniper) negro com nome anglo-árabe islâmico, John Allen Muhamad, foi condenado à morte devido aos assassinatos que cometeu, há uns tempos, matando gente de um modo especialmente cobarde e terrorista.
Assim, se é culpado, tem o que merece, e a sua condenação é um exemplo de como se lida com o terrorismo - olho por olho, dente por dente.

E é tão simples... se indivíduo x mata, mata-se indivíduo x, o qual, estando morto, não voltará a matar. Certos pretensos intelectuais atiram-se ao ar de raiva, não sabendo como raio é que hão-de conseguir criar confusão - aquilo a que eles gostam de chamar «dúvidas», que é, quase sempre, demagofia falsificadora da realidade e baseada num relativismo desonesto e frequentemente rasca - a respeito de tão simples evidência.

A MANCHA VERDE QUE ATINGE MAIS LONGE

É mau sinal que o Paquistão tenha um novo míssil nuclear com o qual pode atingir qualquer parte da India. Parece evidente que o teste bem sucedido desta nova arma serve para calar as vozes que no Paquistão se levantam contra o que lhes parece tibieza, na negociação do governo paquistanês com a India, sobre Caxemira, mas, de qualquer modo, é sempre nefasto que o mundo islâmico cresça em poder contra uma potência pagã de raiz indo-europeia, que é a India.

UM PAÍS DE CULTURA

Neste momento, o primeiro-ministro da Grécia (do novo governo de Direita, conservador, formado pelo partido Nova Democracia), Costas Caramanlis, é também o seu ministro da cultura e está encarregado de tratar de tudo o que diz respeito aos Jogos Olímpicos de 2004, a realizar em Agosto, nesse país, raiz cultural do Ocidente.
É pelo menos agradável, mesmo que não signifique mais nada, ver uma nação com a importância cultural que tem a antiga Hélade a ser dirigida por alguém cuja área de actuação principal será precisamente a da cultura.

UM EXCEPÇÃO AOS COSTUMES DESTE BLOGUE...

Nunca aqui falei de resultados futebolísticos, nem aprecio discutir desporto, mas abro uma excepção para cumprimentar a equipa do Futebol Clube do Porto pela vitória obtida contra o inglês Manchester United, ontem à noite.

Parabéns, dragonada tripeira, sabeis representar Portugal. Diga-se o que se disser sobre o modo como acusam o clube de comprar árbitros, diga-se o que se quiser a respeito da sua ocasional arrogância, o que é facto é que os azuis e brancos da invicta lutam até ao fim, de igual para igual, sem se sentirem agachados ou «injustiçados» à partida, nem se deixarem ficar de braços caídos só porque estão a jogar contra a equipa mais rica do mundo, e ganham.

E depois, há ainda quem diga que os Portugueses têm complexos de inferioridade em relação aos estrangeiros... quais «portugueses»? Estes, do Porto, são Portugueses. Mais nada.

É entretanto curiosamente irónico que o treinador desta equipa, seja, não um nortenho, mas um homem do sul, dos «Mouros», como dizem os portuenses, e até no nome, José Mourinho, contrasta com o pretenso «anti-mourismo» de certa gente no norte... ehehehehhe....



ORIENTALISMOS...

A representação de Taiwan, ou Formosa (a pequena parte da China que não ficou dominada pelo Comunismo), exigiu pedidos de desculpas, não só à organização SOS Vida, mas também ao governo português, devido ao facto de a referida organização ter distribuído um panfleto anti-aborto com uma foto que mostra um natural da Formosa a comer um feto grelhado.

Que o SOS Vida peça desculpa, compreende-se, apesar de, note-se, não haver na sua acção qualquer indício de má fé, mas tão somente de aproveitamente, legítimo, de fotos que circulavam na internet.

Agora, que os orientais estejam a bater o pé para obrigar o Estado Português a pedir desculpas também, eis o que é insultuosamente absurdo, típico de gente que pensa de modo acefalamente colectivista e que não compreende a diferença entre o Estado e uma simples organização, dirigida por indivíduos.

sexta-feira, março 05, 2004

UM FAMOSO ACTOR QUE NÃO É POLITICAMENTE CORRECTO

O actor galês John Rhys-Davies, que interpretou o papel de «Gimli» na trilogia «O Senhor dos Anéis» (para além de ter sido também o rei dos Homens-Falcões, no filme «Flash Gordon», de 1980, isto não tem muito a ver, mas eu não podia deixar de fazer referência a um filme de culto da infância), tem feito declarações a respeito da necessidade de proteger a raça branca europeia e a sua cultura.

Por expressar esta opinião tão simples e natural, tem sido criticado e insultado, chamado de «ignorante», entre outras coisas.

O actor manifestou o seu receio de que, se a imigração continuar a realizar-se para dentro da Europa ao ritmo actual, verificar-se-á uma catástrofe demográfica por volta de 2020, pois que, por exemplo, na Holanda, cinquenta por cento dos jovens com menos de dezoito anos serão de ascendência islâmica. Perante esta e outras afirmações, um político de nome Adam Price, da cidade natal de Rhys-Davies, Ammanford, disse que este último estava há muito tempo em Hollywood e que, por isso, tinha perdido o contacto com a realidade europeia.
É preciso descaramento, ó Adam Price - porque todo e qualquer europeu que viva na Europa e esteja com atenção ao que se passa na sua sociedade, percebe que Rhys-Davies tem toda a razão.
Por seu turno, o BNP, Partido Nacional Britânico, aproveitou a deixa e colocou no seu site um panfleto, com as afirmações do actor, que se destinava a ser impresso pelos militantes e por estes distribuído onde quer que fosse exibido o filme «O Senhor dos Anéis».

Para não variar, tinha de aparecer algum membro de minorias «ofendidas» ou de algum exército politicamente correcto a exigir desculpas públicas: é típico dessa gente exigir que alguém se arrependa por ter um ponto de vista com o qual essa gente não concorda. E, assim, o muçulmano Mohammed Javed, faz questão que o actor se retrate porque «a declaração pode causar ódio racial», o que tem um aspecto vagamente ameaçador, como quem diz «ou baixas a cabeça e te desdizes, ou então certas pessoas vão começar a odiar-se e depois é uma chatice...», parece que há mesmo aqui alguém a querer acirrar rancores e não é Rhys-Davies.

Entretanto, o chefe executivo da Associação de Todas as Minorias Étnicas de Gales, Naz Malik, até disse mais: «Não sei porque é que ele disse estas coisas. Se cinquenta por cento da população com menos de dezoito anos, na Holanda, forem muçulmanas, qual é o problema? Na Grã-Bretanha, a raça que cresce mais depressa é a raça misturada, pessoas de dupla herança. É motivo para grande celebração o facto de as nossas culturas estarem misturadas.»

Quem duvidar de que o sujeito teve o à-vontade para dizer isto, pode ir ver ao endereço electrónico o original de onde traduzi o trecho acima:

http://www.democracianacional.org/portal/modules.php?name=News&file=article&sid=75

Mas John Rhys-Davies não só não pediu desculpas, como ainda reafirmou tudo o que disse, com convicção. Enfim, ainda há europeus dignos da sua estirpe (apesar de o indivíduo em questão ser um apreciador da cultura cristianizada, paciência, ninguém é perfeito...).



Para ler um artigo mais completo do que disse John Rhys-Davies, dê uma vista de olhos a

http://www.bnp.org.uk/pdf_files/lotr.pdf



E, agora, um site para os leitores vêm como é que certos politicamente correctos buscam significados políticos em certos filmes: uma escritora africana norte-americana explica que há um confronto ideológico fundamental entre o «Senhor dos Anéis» e o «Matrix»:


http://news.pacificnews.org/news/view_article.html?article_id=5e4c7d2429e7ce8f26735aa7975fda12

ESTE PROMETE...

Foi publicado numa revista espanhola gratuita, Metro, a seguinte declaração de um imigrante sul-americano, Miguel Ángel Quilchiz Alcántara:

«A Europa vive uma onda de ataques às culturas dos imigrantes: critica-se o véu, as reuniões de paisanos nos parques e tudo o que pareça raro. Sem embargo, o padroeiro de Espanha é Santiago, ao qual chamavam «Matamouros», e eu tenho de suportar estátuas de gente que matou os meus antepassados, como Pizarro e Cortês. Não se dão conta de que, a este ritmo, nós e os nossos filhos seremos maioria em poucos anos. São os daqui que devem ir mudando santos e estátuas.»

(Não sei o que significa «paisanos», na segunda linha, mas isso não altera o sentido).

Ou seja, chega à Europa uma certa gente que vem com uma atitude ultrajantemente reinvindicativa e estupidamente vingativa contra os Europeus.

Estas considerações baseiam-se numa análise superficial e primariamente anti-colonialista da História, segundo a qual os modernos habitantes da América do Sul são descendentes dos índios massacrados pelos Castelhanos, o que é evidentemente uma parvoíce, uma vez que a maioria dos sul-americanos de língua castelhana, é descendente de Espanhóis e não de Maias, Incas ou Astecas.
Mas o que nelas é mais significativo e preocupante é o aspecto de ponta de iceberg que têm, fazendo pensar que o que o referido imigrante diz, é o que muitos outros pensam e vão calando, mas alimentando, dia a dia, nas suas mentes ressabiadas...

Entretanto, vão chegando mais e mais imigrantes, de África, muito mais vingativos contra a Europa (alguns) e alicerçando o seu ódio, não só num colonialismo muito mais recente, mas sobretudo no Islão como força expansionista.


Enfim, são sinais para quem quiser perceber o que é que a imigração trás de facto à Europa.

«ASSIM NÃO VALE!», DIZEM ELES

A comunistagem, bem como a Esquerda em geral, está muito incomodada com a propaganda anti-aborto que a organização S.O.S. Vida está a lançar nas escolas, distribuindo panfletos com imagens e expressões violentas relativas aos efeitos da interrupção da gravidez.

E queixam-se os comunistas que está em causa a tolerância... mas afinal quem é que está a pôr em causa a tolerância? Quem está a pôr em causa a tolerância, é quem, como os comunistas, se opõe à liberdade de expressão, querendo impedir o lado contrário de fazer a sua propaganda.

Ao fim ao cabo, é mesmo só isso: a Esquerda de convenceu-se que tem a posse exclusiva da militância radical e da propaganda dura e não admite ser ultrapassada no seu próprio terreno. É sinal de que os panfletos devem estar mesmo muito bem feitos...


quinta-feira, março 04, 2004

TRISTE POLÉMICA

Estoirou em Lisboa uma polémica de origem e carácter um pouco idiotas, mesmo ao estilo americano.

Um dos patrocinadores do Euro2004, a MacDonalds, teve a ideia de pagar uma iniciativa que permitiria a cinco crianças pobres - isto é, cujos pais não lhes possam pagar uma entrada num estádio de futebol - entrarem no relvado pela mão de alguns jogadores portugueses.
Só que uma das especificações da MacDonalds era a de que nenhuma dessas crianças poderia ter qualquer deficiência física ou mental, uma vez que isso exigiria a intervenção de um profissional especialmente habilitado para tratar de crianças deficientes.

A Câmara de Lisboa aceitou a proposta.

Acto contínuo, a oposição aproveitou para se atirar ao ar, indignada, e rádios como a tsf lançam lenha para a fogueira, não parando de falar no assunto.

Entretanto, também apareceu alguém a dizer que, se isto continuar assim, qualquer dia «também só querem crianças loiras e de olhos azuis, e isso é um apuramento da raça muito perigoso!». Pois, há sempre o anti-racismo histérico e cretino.

Ora, este caso foi tão somente uma situação de colisão entre o modo americano de fazer as coisas e o modo português de ser.
Os americanos têm essa mania por vezes ridícula de especificar tudo até ao pormenor, mesmo que tal não seja necessário ou que dependa do mais elementar bom senso, como se estivessem a falar para atrasados mentais - é evidente que nenhum professor português se lembrava de pôr lá uma criança deficiente, nem é por uma questão de discriminação, mas sim porque isso daria mais trabalho, ou, melhor dizendo, pura e simplesmente não lhe passava pela cabeça, pronto. Talvez na América, onde o radicalismo militante se sobrepõe muitas vezes ao bom senso, houvesse um professor politicamente correcto que tivesse a ideia de escolher uma ou mais crianças com deficiências, custasse o que custasse, mas não em Portugal.

Só que o MacDonalds pô-lo por escrito, o que faz as coisas mudarem de figura e de sabor.
E porquê?
Porque há verdades que não precisam de ser ditas e que não devem mesmo ser proferidas: todos as sabem e aceitam tacitamente. Se, por exemplo, determinado indivíduo, no seio de uma empresa, não revela ter grande jeito para ser o líder, ninguém se indignará se ele nunca for escolhido - se calhar, nem ele próprio expresserá o seu descontentamento. Agora, se alguém resolver escrever na parede, ou colocar um memorando em todas as áreas da fábrica, a dizer «indivíduo x não pode vir a liderar a empresa», então aí a situação torna-se humilhante para o referido sujeito, o qual, muito naturalmente, reagirá com desagrado.


Faz lembrar a diferença entre os E.U.A. e o Brasil no que respeita à questão racial...
Os norte-americanos, tinham leis raciais bem determinadas, e discriminação frontalmente legislada, com os negros a terem de viajar sempre nos bancos de trás dos autocarros, etc.. Resultado: Os brancos de Esquerda liberal, e não só, revoltaram-se, levaram os próprios negros à revolta, e, hoje, até já se chegou ao ponto de impôr a chamada «discriminação positiva», que consiste em favorecer negros na admissão em empregos do Estado.
Os brasileiros, por seu lado, nunca tiveram leis discriminatórias dos negros, e houve até uma grande mistura racial... no entanto, um número significativo de brancos manteve-se à margem da miscigenação, voluntariamente, naturalmente, sem necessidade de leis e de proclamações. Resultado: os negros continuam no fundo da sociedade brasileira, e, mesmo nas telenovelas, é raro ver-se um actor negro a desempenhar um papel importante - normalmente, quando aparecem, são sempre criados ou assim.

Recordo-me de ter lido que, segundo Hitler, o Protestantismo era um produto da mentalidade germânica, enquanto o Catolicismo era mais típico dos latinos - para os Latinos, tudo é assim mais ou menos, é o que é, mas, se for preciso, também é o seu contrário, as coisas ajeitam-se em acordo tácito e, por isso, foi possível conciliar o intolerante Cristianismo com as práticas pagãs, e é por isso que o culto dos santos mais não é do que uma adaptação do politeísmo pré-cristão; mas, para os Germânicos, as coisas ou são ou não são, não há meios termos, e, se são, são frontalmente assumidas sem deixar margem para dúvidas ou quaisquer espécie de névoas, e foi por isso que os protestantes, homens do norte, romperam com o Catolicismo e seus imensos laivos de paganismo, e é por isso que no Protestantismo não há culto a santos e se procura, desde Lutero, estar o mais próximo possível dos primitivos cristãos, isto é, dos mais puros seguidores de Jesus.

Também é curioso evocar uma opinião de certo historiador celtólogo que, num documentário exibido pelo canal de História, fez notar que, para os Celtas, havia sempre o positivo, o negativo e o neutro (bem como o «talvez»), enquanto que, para os Saxões (isto é, Germânicos) só havia ou positivo ou negativo, sem meios termos. E, coincidência ou não, o que é facto é que os Celtas são do mesmo ramo que os Latinos, enquanto os Germanos pertencem, desde há muito, a outro ramo da família indo-europeia.

terça-feira, março 02, 2004

CONFUSÕES

A propósito do ataque terrorista suicida ocorrido hoje no Iraque, em Bagdade e em Kerbala, vitimando centenas de fiéis xiitas de origem iraniana, há quem diga que um algum grupo oculto, porventura a Al-caida, tem intenção de provocar uma guerra «étnica» entre xiitas e sunitas.

Enfim, para além de não se perceber bem porque cargas de água é que os islâmicos fanáticos anti-americanos e anti-israelitas quereriam provocar uma espécie de guerra civil no seio do Islão, num momento em que precisariam de unir todas as forças que fosse possível unir contra os yankes e os judeus,

também não se percebe porque é que há sempre imensa gente a confundir conflitos étnicos com conflitos religiosos.
Não sei se há alguma intenção secreta nessa confusão, ou se tal erro crasso se deve tão somente a uma falta de precisão da parte da imprensa, que gosta de dar notícias com linguagem da moda - incluindo por vezes títulos de filmes no contexto da notícia, que é uma pimbalhice especialmente empobrecedora - e depois generaliza termos com um significado bem diferente do seu sentido original, que foi o que fizeram com os vocábulos «tabu» - palavra indonésia que se traduz como «impuro», num contexto sacral, isto é, aquilo no qual não se pode tocar por uma questão religiosa, e não por ser um segredo bem guardado - e cabala - texto místico judaico medieval, que nada tem a ver, tanto quanto sei, com qualquer conspiração secreta, como agora se pensa - isto só para citar dois casos flagrantes.

Com uns mé(r)dia destes a educar os cidadãos quotidianamente, não há razão para que alguém se admire quando os petizes, na escola, não conseguem compreender conceitos básicos nem sabem sequer raciocinar com clareza.

É verdade que certos grupos étnicos, tais como os Iranianos e povos arianos afins (do Afeganistão, por exemplo) são mais propensos a seguir o Xiismo do que outros, mas, de qualquer modo, xiitas e sunitas não são grupos étnicos - são grupos religiosos, dentro do Islamismo, mais ou menos como o Protestantismo e o Catolicismo estão ambos dentro do Cristianismo.

DESENVOLVIMENTOS

Pelo que se diz na imprensa, a nova constituição iraquiana, além de muito baseada no Islão, vai dar mais autonomia à Nação Curda. Se a primeira notícia não me agrada nem me desagrada especialmente, a segunda é digna de menção, porquanto é um avanço para uma possível independência futura de uma estirpe que, como todas as outras, merece um Estado próprio, além de que, sendo de raiz indo-europeia, merece uma especial atenção - em relação às suas vizinhas - da parte dos europeus.

INÍCIO

Estamos em Março, cambada leitora, princípio do ano para os mais antigos Romanos, mês de Marte, o Deus da Guerra, época do início da estação militar, e ontem o dia foi também consagrado à Sua mãe, Juno - começou bem o mês, com a vitória em toda a linha do terceiro filme – ao fim ao cabo, da trilogia – do Senhor dos Anéis.
Onze óscares para onze nomeações.
Tal sucesso arrancou lamentos de enfado e desagrados vários aos pretensos intelectuais do costume, o que é sempre bom sinal e só abona a favor da obra – quando neo-realistas intolerantes, meias-lecas pseudo-pensantes e Sanchos Panças de diversos níveis intelectuais ficam incomodados com determinada produção cultural, quer dizer, quase sempre, que essa mesma produção cultural representa mais um feito no campo do bom gosto.

Uma saudação pois ao realizador Peter Jackson, aos actores e actrizes (especialmente às divescas feéricas Liv Taylor e particularmente à que interpreta o papel da fada loira) a Tolkien, a Galadriel, a Arwen, a Aragorn, a Boromir (o que tinha mais razão de entre todos), a Frodo, a Samwise Gamgee, a Gandalf, aos fantasmas guerreiros, a rei feiticeiro de Angmar, aos orcs, aos nazguls e restante bicharada barbárica militar, e a todo esse longuínquo encantado outro mundo.