sexta-feira, março 05, 2004

ESTE PROMETE...

Foi publicado numa revista espanhola gratuita, Metro, a seguinte declaração de um imigrante sul-americano, Miguel Ángel Quilchiz Alcántara:

«A Europa vive uma onda de ataques às culturas dos imigrantes: critica-se o véu, as reuniões de paisanos nos parques e tudo o que pareça raro. Sem embargo, o padroeiro de Espanha é Santiago, ao qual chamavam «Matamouros», e eu tenho de suportar estátuas de gente que matou os meus antepassados, como Pizarro e Cortês. Não se dão conta de que, a este ritmo, nós e os nossos filhos seremos maioria em poucos anos. São os daqui que devem ir mudando santos e estátuas.»

(Não sei o que significa «paisanos», na segunda linha, mas isso não altera o sentido).

Ou seja, chega à Europa uma certa gente que vem com uma atitude ultrajantemente reinvindicativa e estupidamente vingativa contra os Europeus.

Estas considerações baseiam-se numa análise superficial e primariamente anti-colonialista da História, segundo a qual os modernos habitantes da América do Sul são descendentes dos índios massacrados pelos Castelhanos, o que é evidentemente uma parvoíce, uma vez que a maioria dos sul-americanos de língua castelhana, é descendente de Espanhóis e não de Maias, Incas ou Astecas.
Mas o que nelas é mais significativo e preocupante é o aspecto de ponta de iceberg que têm, fazendo pensar que o que o referido imigrante diz, é o que muitos outros pensam e vão calando, mas alimentando, dia a dia, nas suas mentes ressabiadas...

Entretanto, vão chegando mais e mais imigrantes, de África, muito mais vingativos contra a Europa (alguns) e alicerçando o seu ódio, não só num colonialismo muito mais recente, mas sobretudo no Islão como força expansionista.


Enfim, são sinais para quem quiser perceber o que é que a imigração trás de facto à Europa.