quarta-feira, março 31, 2004

AINDA A PROPÓSITO DO INQUÉRITO - DIFERENÇAS ÉTNICAS

Diz a deputada comunista Luísa Mesquita que é inadmissível partir-se do pressuposto de que um cigano não é português.

E, de facto, para desagrado de todas as Esquerdas do mundo, o cigano não é realmente português.

Ser cigano é ser de etnia cigana. É ter toda uma cultura própria, irredutível, diferenciada.
Ora, todos os povos europeus têm uma cultura étnica e os Portugueses não são excepção.
Se o cigano for considerado português, o que se chamará ao português que não é cigano? Chamar-se-lhe-á «português não-cigano»?

Então o nacional, que não é nem africano, nem cigano, nem judeu, não tem direito a ser de uma etnia? Deverá ser obrigado a referir-se a si próprio na negativa, isto é, como «não-cigano», «não-judeu», etc.?

É certo que a Esquerda pretende, a todo o custo, que as pessoas percam a consciência de se enquadrarem numa etnia - enquanto isso, gosta a Esquerda de se vangloriar por defender «a diferença!!!», desde que, bem entendido, não se lembre o Europeu de proclamar a sua diferença em relação aos outros.... esse, o Europeu, tem é de calar-se e aceitar a sua própria dissolução, a não-identidade étnica.

Contra tal intuito salganhático, anti-étnico e confusionista, numa palavra, abjecto, é preciso erguer o estandarte à luz viva do céu do Ocidente e manter sempre límpida a consciência de estirpe que todo o povo saudável deve ter.

Assim, o Português tem de saber que os Portugueses são um povo europeu de raça branca, pertencente à família etno-linguística indo-europeia (ariana), do grande ramo celto-italiota, sub-ramo italiota (latino), com um passado pré-latino (lusitano...) essencial e cuja cultura étnica consiste no folclore que vai do Minho até aos Açores, passando pelo Algarve e pelo arquipélago da Madeira.

O cigano, é outra coisa - como ele bem sabe, pois que, de facto, o cigano que vive em Portugal chama «Portugueses» aos brancos não ciganos.