sexta-feira, novembro 30, 2007

ACABA NOVEMBRO, MÊS DE DIANA...







RESTAURAÇÃO ONTEM, AGORA E SEMPRE


Na antiga Roma, ancestral parcialmente étnica e civilizacional de Portugal, realizava-se no Primeiro de Dezembro o culto a Pietas, que é, no sentido original do termo, não a compaixão dos cristãos, mas sim o dever pagão para com os Deuses e para com a Estirpe. Um templo de Neptuno foi nesta data restaurado por Augusto. Salácia, Deusa consorte de Neptuno, raíz do topónimo Alcácer do Sal, era também homenageada neste dia. Igualmente homenageada eram Vénus e Cupido, e Vénus é, nos Lusíadas a Divindade mais favorável aos Portugueses, visto que os considera latinos, isto é, Seus descendentes.
Iniciava-se entretanto o mês consagrado a Vesta, Deusa do Fogo Sagrado do Lar e da Pátria.

Por uma excelente coincidência, este dia é celebrado em Portugal como Restauração da Independência Nacional, o que, como se torna evidente, constitui uma homenagem à regeneração da Pátria.

E Regeneração é hoje palavra de ordem. Quem diz Regeneração diz, não apenas Restauração, que nomeia esta data, mas também Renovação.

E não é por acaso que único partido nacionalista português tem na sua designação o termo «Renovador».

E o símbolo desta formação política é precisamente a Chama – a Chama que já em Roma simbolizava a vida sagrada da Família e da Nação. Trata-se pois de mais uma magnífica coincidência, a indicar, talvez, um bom augúrio para a Estirpe desta faixa ocidental hispânica. Porque Renovar é Reacender a Chama.

A Estirpe quer-se Renovada no seu vigor. Renovada por meio da Recuperação do seu orgulho. Nem que para tal se faça necessária uma Revolução.

Revolução por Reacção contra um estado de coisas de todo injusto ou prejudicial à salvaguarda e/ou à dignidade da Estirpe.

É curioso notar que os grandes movimentos que deram existência a Portugal como Nação soberana foram grandes acções começadas por «re»: a Reconquista, que fez nascer Portugal - pois que Portugal, como Estado, é filho da luta contra a Moirama - e a Restauração da Independência, que libertou Portugal de um poder estrangulador.

Já antes disso, Viriato, ancestral da Portugalidade, alcançara a sua glória trágica mas acima de tudo imorredoura ao Reagir contra a ocupação romana, Resistindo às legiões do Lácio e Revidando nobre e vitoriosamente.

Por coincidência ou não, até no Hino Nacional há versos a evocar um Retorno como dever pátrio - pois que «A Portuguesa» manda levantar hoje de novo o esplendor de Portugal, manda também que o eco duma afronta seja o sinal de Ressurgir, para que, apesar de tudo, a Terra inteira saiba, pelo Brado Uníssono da Nação, que Portugal não pereceu.

O determinante é por conseguinte a acção, ou re-acção, revoltosa, digamos, de quem não se conforma com o rumo que os acontecimentos tomaram por culpa duma força aparentemente muito superior, e, presumivelmente, imbatível.

Pois que, sendo a vida uma corrente em constante fluir, e o Destino, uma sucessão de eventos, esperados uns, inesperados outros, e, o Homem, uma criatura falível, a ninguém é lícito considerar seja que poder humano for como um dado inalterável e um obstáculo fatal a qualquer vontade humana que lhe seja contrária. Por mais poderoso e aparentemente invencível que possa parecer, todo o homem morre, todo o homem é susceptível de sofrer, todo o homem se verga de dor se o seu fígado for golpeado com força suficiente - e, para o pior e para o melhor, haverá sempre força suficiente para alcançar esse efeito.

Perante um poder avassalador, que os lacaios desse poder queiram dar como «facto consumado e inevitável», valerá a pena resistir? Valerá a pena resistir, sim, se a alma de quem resiste não for pequena, semi-parafraseando Fernando Pessoa... e diz o povo que água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.

E que não fure - há deveres cuja execução está além do valor do sucesso. Porque a mais elevada virtude do combatente é a que faz combater independentemente dos resultados, como bem ensina o indiano Bagavad-Gita, espécie de «manual espiritual» do guerreiro ariano. Há combates que devem ser levados a cabo, mesmo que não haja aparentemente hipóteses de vitória - primeiro, porque a vida não é o valor máximo de uma existência humana orientada para ideais superiores ao humano - e depois porque ninguém sabe, de facto, as reviravoltas que o Destino tem guardadas para o futuro... O maior poder humano é dado pela vontade. Os povos que sobrevivem são os que passam por cima dos fatalismos trágicos, das evidências alegadamente «racionais» que indicam que determinado oponente é imbatível, por cima também das fraquezas do próprio povo, e de todas as condicionantes nefastas. No fundo é simples. Ou se quer sobreviver ou não. Os Judeus, mesmo militarmente derrotados, não se deixaram eliminar por Babilónios, Assírios, Romanos, e hoje exercem a sua influência no Ocidente, além de possuírem o mais desenvolvido e poderoso país do médio oriente; os Parses, mesmo tendo de fugir da sua terra natal, que era o Irão, foram para a Índia e aí prosperaram. Antes disso, os seus antepassados Irânicos do século terceiro, saudosos do Império Aqueménida, foram capazes de erguer novo império, o Sassânida. Os Gregos, por sua vez, continuam a falar a sua língua, vinda de há mais de três mil anos, mesmo depois do longo e opressivo domínio turco.

Ora tal vontade, emanada do orgulho, manda agir. E manda também manter uma vigília pela soberania conquistada.

Ordena que se tenha a capacidade de tudo fazer para salvaguardar, ou, em casos mais drásticos, reconquistar, um direito fundamental que se encontre em perigo ou que esteja a ser desrespeitado.
Este direito é o da liberdade que toda a identidade exige. Toda a unidade de existência humana - indivíduo, família, nação, etnia, raça - tem o direito fundamental de ser respeitada no seu próprio ser. Uma das condições essenciais para que esse respeito se verifique é a posse da liberdade. Porque não ser livre é estar sujeito, estar submetido, estar sob o poder de outrem. Como bem dizia Viriato, a Pátria está na liberdade. (Frase que lhe foi atribuída pelo autor clássico Diodoro Sículo). Ao nível individual, cada pessoa tem um corpo e uma mente. A cada corpo, corresponde pois uma só mente. A Justiça, como se sabe, mandar dar a cada um aquilo que é seu. Por conseguinte, só pode haver Justiça quando um corpo obedece à mente que lhe corresponde e não a outra qualquer. Se uma mente comanda dois corpos em vez dum, então uma das duas mentes está a ser injustamente subjugada. O que se aplica ao indivíduo aplica-se igualmente às famílias, às Nações e às Raças. No que respeita à Nação em particular, que é neste contexto que se insere a comemoração de hoje, afigura-se cristalinamente evidente que nenhum povo deve estar sob o poder de outro. É esse o motivo que faz com que todos os impérios constituam, ao fim ao cabo, uma injustiça em forma de poder político. E hoje Portugal está, ainda, no seu devido lugar: é um país livre sem império. Ora o que se aplica a Portugal, aplica-se às outras nações: nenhuma deve estar sob o poder doutra; toda a Nação submetida é um Estado soberano desrespeitado ou, na melhor das hipóteses, adiado.

Revoltam-se-me as entranhas ao imaginar que, se não fosse o sucesso da Reposição de 1640, hoje teria de falar Castelhano, aprendido na escola por sobre a língua nacional. O mesmo devem sentir os Bascos, os Catalães, os Galegos, ainda obrigados a dar primazia, na sua própria terra, à língua de Castela. Ora tudo isto se passa entre irmãos - Galaico-Portugueses, Castelhanos, Catalães, são todos irmãos, membros da grande família europeia. E, se entre irmãos é assim, o que será entre povos sem nenhuma afinidade étnica ou racial entre si, inteiramente alienígenas um ao outro, independentemente dos contactos que tenham tido no passado.

É neste sentido que me revolta muito mais ouvir o Crioulo cabo-verdiano a ser cada vez mais falado em Portugal do que imaginar como seria ter de falar Castelhano - e se o Castelhano se impôs pela via da força militar, ou dos compromissos dinásticos (ainda bem que a monarquia ficou para trás, em Portugal...), o Crioulo ou similares linguajares impor-se-ão pelo número que os ventres das mulheres negras conseguirem produzir em solo português. É por isso que urge combater e defenestrar os novos Miguéis de Vasconcelos, aqueles que colaboram com o invasor.

E, ao mesmo tempo, preparar-se para uma longa guerra, apegando-se às armas e forjando prontidão para marchar nem que seja contra os canhões, pois que também os nossos antepassados do século XV o fizeram, suportando e vencendo uma conflito que durou vinte e oito anos, marcado pelos grandes êxitos militares lusos do Montijo, de Ameixial, de Castelo Rodrigo e de Montes Claros, batalhas homenageadas pelo monumento da Praça dos Restauradores.

A celebração da Restauração da Independência Nacional é pois uma homenagem à vontade orgulhosa duma Nação e um monumento à memória e ao exemplo de todo o combate por tudo aquilo que, aparentemente moribundo ou mesmo desaparecido, foi contudo recuperado – porque nem tudo o que se perdeu está perdido para sempre. A continuidade seja de que instituição for - de uma soberania, de uma religião - não é condição sine qua non para que exista numa determinada época. Quer isto dizer que, em havendo vontade, tudo o que foi interrompido pode ser com sucesso restaurado, assim haja vigor de alma, um vigor reacendido pela voz dos egrégios avós, ouvida entre as brumas da memória e pulsando nas veias dos de boa cepa.

No dia 1 de Dezembro de 1640, um grupo de quarenta nobres conjurados, obedecendo a um plano preciso, engendrado na sequência de várias revoltas menores que eclodiam por todo o País, e na esteira do sentido independentista que crescia entre os Portugueses, venceram os guardas castelhanos do Terreiro do Paço e defenestraram Miguel de Vasconcellos, secretário da Duquesa de Mântua, vice-rainha de Portugal. A defenestração foi o sinal que o Povo, reunido no Terreiro do Paço, aguardava, para saber se a Revolução tinha sido bem sucedida ou não.

Castela não aceitou esta rebelião, pelo que os Portugueses tiveram de enfrentar cerca de vinte anos de guerra, a qual se marcou por episódios militares decisivos, tais como a Batalha do Montijo (1644), a Batalha das Linhas de Elvas (1659), a Batalha do Ameixial (1663), a Batalha de Castelo Rodrigo (1664) e a Batalha de Montes Claros (1665).

Também em 1640 tinha estalado uma revolta na Catalunha, a qual consumiu boa parte dos esforços do aparelho militar castelhano. É pois plausível dizer-se que a independência de Portugal teria sido ainda mais árdua de conquistar se a Espanha não tivesse no seu seio outra nação a querer alcançar a soberania, isto é, a libertação relativamente ao poder de Castela.


(POSSIVELMENTE) ENCONTRADO UM DOS MAIS MÍTICOS LOCAIS DA ANCESTRALIDADE LATINA - A LUPERCALE

O AMOR É CEGO...

Em Amsterdão, metade das agressões contra homossexuais (masculinos e femininos) são cometidas por marroquinos. O problema tornou-se de tal modo grave que as autoridades da cidade já encomendaram um estudo para descobrir porque é que há tantos marroquinos a atacar os «gays». Ora os estudiosos do assunto dividem-se quanto à determinação da origem deste ódio violento: uns dizem que os norte-africanos se sentem estigmatizados pela sociedade e respondem atacando pessoas que eles pensam que estão ainda mais abaixo do que eles próprios na escala social; outros, afirmam que estes agressores mouros estão na realidade em luta interna contra a sua própria identidade sexual.

Claro que é bem conhecida a sanha punitiva que o Islão alimenta contra os homossexuais: a lei corânica aplica severos castigos, incluindo a pena de morte, a quem praticar actos homossexuais, especialmente na Arábia Saudita, no Irão, no Sudão e na Mauritânia.
Claro que toda a gente sabe que os marroquinos são esmagadoramente muçulmanos.

Mas atribuir a violência anti-gay à influência islâmica seria uma crime islamófobo intolerável... uma demonstração de islamofobia, de xenofobia, de racismo!!! contra os pobres e vitimados alienígenas mouriscos... vai daí, as palas nos olhos da maralha politicamente correcta obrigam-nos a afocinhar na areia, enfiando aí o chifralhame bem educadinho e «asseadinho» à custa de sucessivas lavagens cerebrais, lançando mão de todos os «truques» intelectuais e mais alguns só para não terem de enfrentar a realidade.
Por conseguinte, agarram-se aos dois lugares-comuns tão ao gosto da moda da «elite» intelectual universalista:
- «ai, eles são violentos porque nós os discriminamos» (ou seja, arranjar maneira de atribuir a si próprio a culpa da violência do outro contra nós, isto é a sofisticação mais doentia e hedionda do princípio de dar a outra face, o Judeu Crucificado lançou a semente e dois mil anos depois dá nisto, foi um longo caminho para as profundezas da indignidade);
- «ah, se batem nos homossexuais é porque no fundo têm qualquer coisa de gay».

É caso para dizer que o amor ao outro é cego... cego e castrante.

DECAPITAÇÃO DE BUDISTAS NA TAILÂNDIA

Na Tailândia, os mais devotos escravos de Alá continuam a actuar de acordo com os mandamentos da sua religião, ops!, quer dizer, continuam a não perceber que o Islão é uma religião pacífica e tolerante. Recentemente, crucificaram um informador militar e decapitaram dois budistas.

E porquê?

Porque, como se pode ler no Alcorão, Alá manda crucificar (ou matar, ou cortar as mãos, nisto o Deus islâmico até permite a diversidade) quem se opuser ao Seu mensageiro (Qur'an 5:33) e manda decapitar os infiéis quando contra eles trava guerra (Qur'an 47:49).

ABAIXO A VIOLÊNCIA CONTRA A MULH... OPS, CONTRA A FAMÍLIA...

O Irão é realmente muito menos mau do que os Ianques o pintam... veja-se bem, agora até celebram o Dia Internacional Para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres!...

Celebram sim!

Mas... de que maneira?...

A agência noticiosa reformista Norouz deu a conhecer que a palavra «mulheres» tem aí de ser substituída por «Família»... a televisão estatal iraniana irá pois falar de Dia Internacional Para a Eliminação da Violência Contra a Família.

Entretanto, sucedeu que há umas semanas o Centro Iraniano para a Participação das Mulheres alterou o seu nome para Centro dos Assuntos Familiares.

Ou seja, a palavra «mulheres» incomoda as autoridades iranianas... até porque a ideia de combater a violência contra as mulheres não há-de ter assim muitos amigos num país onde a religião oficialmente dominante manda o marido dar uns tabefezitos à esposa se esta «se portar mal», isto é, se lhe desobedecer.

«Parece» que ninguém no Ocidente reparou nisto... nenhuma feminista militante, ou «opinion maker» politicamente correcto manda pio sobre isto... enfim, o Ahmadinejad é um gajo porreiro, faz frente ao malandro do Bush!!!...

Não quer isto dizer que as mulheres sejam sempre desprezadas no Médio Oriente... por exemplo, no tempo de Saddam Hussein (laico, não muçulmano...), havia filmes de propaganda iraquiana em que mulheres com treino militar matavam cães com as suas próprias mãos só para mostrar como eram duras...

PARA NÃO HAVER DÚVIDAS SOBRE A IDENTIDADE DO CRISTIANISMO

Há cerca de uma semana, o actual papa reforçou sem margem para dúvidas o carácter essencialmente semita do Cristianismo. Disse ele que
«segundo opinião comum de hoje, o Cristianismo seria uma religião europeia, que depois exportou a cultura deste continente para outros países. Mas a realidade é muito mais complexa, pois que a raiz dessa religião cristã encontra-se no Antigo Testamento e portanto em Jerusalém e no mundo semítico. O Cristianismo nutre-se sempre desta raiz do Antigo Testamento. (...) »

Cai por terra aquela ideia, muito propalada por certos cristãos «europeístas», de que o Cristianismo até é uma religião muito europeia, tipicamente europeia, do mais europeia que pode haver!, ou então é pelo menos judaico-europeia, mas no fundo até acaba por ser mais europeia (greco-romana) do que judaica, assim e mais ou menos tal e coisa, o Cristianismo vai sendo da Europa e às tantas já é mais europeu do que judaico e pronto, passa assim por baixo da mesa, colado com cuspe à Europa, assim com muito jeitinho, e depois o Cristianismo até foi porreiro porque constituiu bom pretexto para matar muslos, e houve a cavalaria e as Cruzadas, e já viram se não fosse o Cristianismo hoje íamos andar a vergar o coiro em obediência à palavra do semita da Kaaba em vez de nos ajoelharmos perante o semita crucificado, que são duas coisas completamente diferentes!, nem se comparam!!, um europeu gosta muito mais de adorar um carpinteiro semita do que um Deus semita da Lua ou lá o que é...
Converseta bem conhecida, meio caminho andado para convencer o «povinho» de que o Cristianismo é a religião nacional e que mais define a civilização europeia...

Ora o papa teutónico vem dar cabo do arranjinho, ou porque pensa que os católicos europeus já não querem mesmo saber da sua própria raiz étnica para nada, ou porque, enfim, para ele a verdade é importante. E note-se como Ratzinger destaca o facto de o Cristianismo, mesmo depois de viver dois mil anos na Europa, continuar a alimentar-se da sua raiz semita...
Outro papa contemporâneo, Pio XII, disse-o sem margem para dúvidas: «espiritualmente, somos todos semitas.»
É isto que um europeu pode querer para a Europa - uma cultura e uma população espiritualmente subordinadas e definidas por uma religião alógena?
É assim que alguns esperam revitalizar a civilização europeia?
Se a Europa se desenvolver política, cultural e economicamente com uma população mulata que domine toda a terra entre os Açores e os Urais, será tal cenário coisa de louvar? Será que «o sucesso» político-cultural-económico justifica a bastardização completa da Estirpe, ou pelo menos de um dos aspectos da Estirpe?
Parece-me que se trata aí de entregar o ouro ao bandido - porque dinamizar o bloco europeu com base num credo alienígena à Europa é o mesmo que dizer que a operação foi um sucesso mas o paciente morreu.

quarta-feira, novembro 28, 2007

PODER PAGÃO NA EUROPA MODERNA

Júpiter
Versão latina do Grande Pai Celestial, arquetípico Deus dos Indo-Europeus - em Roma é Júpiter, na Grécia é Zeus, na Índia é Dyauh Pitar, derivando todos estes nomes do original indo-europeu *Dyeus Pater














Pashupati (em baixo, à esquerda) é o Deus Hindu dos Animais Selvagens; Cernunnos (em cima, à direita) é eventualmente o Deus Celta da Floresta e dos Animais; atente-se na extraordinária semelhança iconográfica entre ambas as imagens, tendo-se em conta que estão espacialmente afastadas por milhares de quilómetros e temporalmente separadas por milhares de anos.

Nota prévia: não concordo com tudo o que é dito no artigo abaixo. No entanto, o entusiasmo que o anima, de uma ponta à outra, parece-me especialmente inspirador para todos os pagãos europeus, razão pela qual o traduzi, a partir deste site.

Boa leitura...


Poder Pagão na Europa Moderna

Muitos pagãos revivalistas encontram inspiração no Hinduísmo, na sua busca para reclamar a sua própria herança ancestral.
Neste relatório especial feito para o orgão informativo «Hinduism Today» (Hinduísmo Hoje), o escritor belga Hughes Henry traça o perfil de um líder da renascença pagã da Europa.

Christopher Gérard descobriu o seu passado pagão aos catorze anos com as suas mãos nuas – literalmente. Sendo uma criança precoce de uma família belga que três gerações se tinha separado da Igreja, aos dez anos sentia-se fascinado por um livro de mitologia grega que o seu pai lhe deu. Dois anos depois, estava a aprender Grego e Latim e, aos catorze, encontrava-se pronto para explorar em primeira mão o passado pagão da Europa. Juntou-se a uma equipa de arqueólogos no sul da Bélgica para escavar um templo galo-romano do quarto século (d.c.).

«Quando escavei no templo, que tinha sido destruído pelos cristãos, fiquei chocado», recorda. «Eu mal tinha feito os meus quinze anos, e no entanto entendi numa forma poderosa, não intelectual, como tinha sido violenta a conversão da Europa ao Cristianismo. Eles queimaram templos, esmagaram estátuas, massacraram os sacerdotes e estabeleceram leis extremamente violentas. Por volta de 392 d.c., o Paganismo morreu».
Agora com 36 anos, Gérard está junto do seu altar para responder às minhas questões. Ele aponta para um lote diverso de objectos religiosos, dispostos num arranjo confuso. Há um ídolo de Ganesha, que ele encontrou no Ganges, uma escultura de Cernunnos feita de barro irlandês, sendo Cernunnos o Deus cornudo dos Celtas Gauleses continentais, e aqui está uma trisula... «A trísula parece um artefacto céltico», afirma Gérard, «mas vem do Nepal. É inacreditável como certos itens que parecem ser perfeitamente célticos são encontrados nos Himalaias». O que tem tanto significado para Gérard, é que estes artefactos simbolizam para ele «a vasta cultura indo-europeia que existiu desde um extremo ao outro da Europa e da Ásia, desde a Islândia à Coreia.» Ele encontra ilimitada inspiração nesta ideia de que as nossas raízes – sejamos nós Europeus, Indianos, Asiáticos – são comuns e profundas. A sua dedicação a essa visão granjeou-lhe pouco mais do que escárnio na Bélgica. Mas quando foi à Índia, descobriu que aquilo que costumava acontecer na Europa há dez mil anos, ainda se faz por lá e pode ser diariamente observado em casa e nos templos.
Gérard é o influente editor de Antaios, um jornal de estudos politeístas que ele ressuscitou em 1992. Tinha sido criado e dirigido por Mircea Eliade e por Ernst Jünger de 1959 a 1971. Tanto Eliade, um afamado estudioso de religião, como Jünger, um escritor alemão, tiveram grande influência no reviver pagão da Europa nos níveis intelectuais mais elevados. Gérard conta entre as suas mais elevadas bençãos os elogios ao seu trabalho feitos pelo famoso Jünger, que morreu em 1998 com 103 anos.
Antaios tornou-se na principal publicação da Sociedade de Estudos Politeístas. Fundada em 1998, a Sociedade para o Estudo do Politeísmo é composta por intelectuais para os quais as memórias pagãs são indispensáveis perante as ruinosas tendências modernas. Eles têm uma visão especificamente europeia destas tendências, que precisa de ser compreendida para se perceber a perspectiva de Gérard e de outros.
A nova Europa: Gérard, tal como muitos grandes pensadores europeus da actualidade (incluindo cristãos), acredita que a Europa entrou efectivamente na sua fase «pós-cristã» e «pós-racionalista». A Igreja está-se a tornar cada vez menos importante. A pertença à Igreja está a cair diariamente, o sacerdócio está a declinar, desafios históricos estão a ser feitos à teologia (tal como aqueles que resultaram da descoberta dos Manuscritos do Mar Morto) e múltiplos escândalos reduziram a influência da Igreja. A actual mente europeia já não está significativamente formada no seu pensamento e actividades pela teologia cristã, cujos princípios básicos se tornaram largamente irrelevantes na vida moderna europeia.
«Pós-racionalismo» significa que muitos abandonaram o «racionalismo», que é a posição filosófica – muito disseminada nos últimos trezentos anos – de que os homens devem resolver as suas diferenças por meio da razão, o que garante as mais válidas bases para a acção ou verdade espiritual. O racionalismo desenvolveu a ciência, e a já abandonada esperança de que a humanidade estava à beira de criar a Utopia – a sociedade moral, política e socialmente perfeita – pelos seus próprios esforços, sem a ajuda de Deuses ou da religião.
A perda de terreno tanto do racionalismo como do Cristianismo deixou um vácuo moral, mental e espiritual. Na maior parte dos casos, diz Gérard e outros, esse vácuo não foi preenchido, excepto de modo inadequado pelo consumismo acéfalo. O pior aspecto deste consumismo é o seu horrível poder para obliterar a etnicidade e as culturas em todo o mundo, tornando-se assim o imperialismo mais potencialmente destrutivo de sempre. A única cultura sustentável que estas elites pagãs conseguem imaginar que possa preencher este vácuo, será uma cultura baseada no retorno a um politeísmo consciente, um retorno aos Deuses. Gérard de Nerval, poeta francês do século XIX, até profetizou, «Eles retornarão, estes Deuses pelos Quais tu nunca deixaste de ansiar. O tempo trará de volta a ordem dos dias antigos.»

Conexão hindu: o termo «pagão», que significa «do campo», foi a designação aplicada pelos cristãos convertidos das cidades ao povo não convertido dos campos. Mais tarde, como a Cristandade se tornasse dominante, o termo adquiriu uma conotação retorcida, negativa. Hoje, significa especificamente «alguém que não é cristão, muçulmano ou judeu». O termo tornou-se tão abusivo, que muitos pagãos actuais não o usam. Mas porque tal palavra marca uma divisão tão clara relativamente às religiões monoteístas, Gérard e outros da mesma mentalidade reclamam-na orgulhosamente.
Os pagãos da Europa não deixaram de observar que os hindus também são pagãos.
Gérard esteve na Índia muitas vezes. Disse «A Índia é um reservatório de tradições que remontam à nossa mais antiga pré-história. O Paganismo dos nossos ancestrais sobreviveu miraculosamente apesar das invasões muçulmanas, das missões cristãs e de todos os outros agentes do etnocídio (destruição sistemática de uma cultura). Os brâmanes, irmãos dos nossos druidas, nunca deixaram de praticar adoração ritual tal como nós costumávamos fazer há quarenta séculos. A peregrinação à Índia é básica para qualquer pagão europeu porque permite-lhe religar-se com uma
tradição viva, que é além disso indo-europeia.
«Sim, a Índia é a terra dos Deuses por excelência,», continua ele. «A experiência da presença divina na Índia está ao alcance de qualquer um que a procure, mesmo que procure só um pouco. Estes templos estão repletos de flores e oferendas, e só tens de ir com a multidão, meter-te no seu seio e colocar-te a ti próprio nas mãos dos Deuses. Eu não advogo a conversão ao Hinduísmo, mas recomendo a sua inspiração. Eu disse isto aos brâmanes que me levaram a suas casas. Um disse "Estabelece o teu Paganismo redespertado num fundamento válido e chegará um dia em que ele se tornará popular. Não demorará muito." Como verdadeiros pagãos, eles não sentem necessidade de converter ninguém.»
Enquanto ainda estava na Europa, Gérard desenvolveu correspondência com o falecido Ram Swarup, um dos grandes pensadores hindus dos nossos dias. Eles encontraram-se na primeira viagem de Gérard à Índia. «Esta pessoa extraordinária e excelente cavalheiro indiano, era um dos meus únicos contactos. Ele deu-me as boas-vindas como se eu fosse seu filho. Tivemos longas conversas na sua casa em Déli, e ele introduziu-me na sociedade indiana que de outro modo ter-me-ia permanecido vedada. Auxiliou-me a dar os primeiros passos em direcção a um conhecimento mais real e concreto do conceito indiano de karma.» Em 1996, duas edições de Antaios foram dedicadas à renascença hindu que parece a Gérard um exacto paralelo da renascença pagã em muitas maneiras importantes. Incluíram entrevistas a Ram Swarup, Sita Ram Goel, Alain Daniélou e outros.
A sua vida pessoal: Christopher Gérard é um filólogo clássico e estudou línguas antigas, incluindo o Sânscrito. Treinou em três especializações académicas: literatura, filosofia e linguística, na qual ele imergiu na Universidade Livre de Bruxelas, uma universidade liberal e não católica «positivista». Publicou em Francês uma tradução altamente aclamada de «Contra os Galileus», obra do imperador Juliano, o último imperador pagão de Roma. Hoje em dia, Gérard ensina línguas, uma carreira profissional que ele separa do itinerário filosófico que o levou a criar a Sociedade de Estudos do Politeísmo. «A Sociedade é um caso pessoal que eu estou a partilhar com outros que fizeram a mesma escolha. Um indivíduo pode-se converter às religiões maiores, organizadas ou a uma escola de ética, mas não se pode converter ao Paganismo. Simplesmente pertence-se ao Paganismo.»
Na sua vida diária, as suas afiliações ao Paganismo têm sido sobretudo filosóficas. «Tenho dois altares pequenos onde queimo incenso quando tenho tempo e estou com disposição, mas não sou realmente um praticante pio. Sendo a vivência moderna aquilo que é, não sou muito de práticas, mas o meu pensamento, por outro lado, continua ininterrupto.»
Os pagãos modernos têm uma larga variedade de crenças, mas a maioria acredita na Divindade da natureza, na entusiástica tolerância e em ícones e rituais. Pessoas como Gérard sentem que os credos específicos e as tradições místicas irão eventualmente desenvolver-se. Tal como os hindus, os pagãos
valorizam a pluralidade e a diversidade.
Ser um europeu pagão no dealbar do século XXI nem sempre é fácil. Se Gérard o faz de um modo discreto ao aparentar pôr a tónica no pensamento, é porque ele já sentiu a pressão de uma Igreja Católica ainda influente na Bélgica, que está atenta ao reviver do Paganismo. «Há cem anos», explica Gérard, «a ideia era frequente, na opinião pública, de que os pagãos eram bárbaros, crianças crescidas que adoravam pedaços de madeira. Hoje, há a tendência para os descrever como vilões, como nazis. De um modo muito subtil, o Paganismo é desconsiderado como fé e apresentado como um movimento altamente perigoso e regressivo.»
Infelizmente, diz Gérard, esta ideia é encorajada por certos grupos que chamam a si próprios pagãos, mas que ao mesmo tempo participam do reforço da caracterização que o Cristianismo fez do Paganismo – que se trata de uma forma de culto ao diabo. Ele menciona como exemplos alguns provocadores marginais que misturaram satanismo, revisionismo e feitiçaria até ao ponto da caricatura. «Esta corrente de pensamento, que se desenvolveu sobretudo nos Estados Unidos em contexto protestante, reclama a feitiçaria como sua, o que me faz ferver. Eles partem do princípio de que no campo europeu, uma tradição de magia negra sobreviveu como aspecto do Paganismo. Eles clamam estar a desenvolver uma religião consciente e organizada, que sobreviveu através dos séculos como movimento subterrâneo. Isto é alucinação histórica e, infelizmente, estão a basear uma renascença pagã sobre essa decadência.»
«Além disso, encontramos na Wicca», queixa-se Gérard, «um aspecto consumista. Algumas destas pessoas apresentam-se como druidas algures no Oregon durante seis meses, depois, subitamente, apresentam-se noutro lado qualquer como sacerdotes egípcios. Nem é profundo nem é construtivo. É uma paródia.» «Mas» disse ele noutra ocasião, «tudo isso irá evoluir e irá surgir inevitavelmente uma disciplina auto-gerada. A segunda geração e a terceira, irão passar por mutações que hoje mal podemos prever.»
Gérard lançou renovada o Antaios, de língua francesa, em 8 de Novembro de 1992, aniversário do dia em que o imperador cristão Teodósio baniu toda a adoração pagã no Império Romano. «Eu estava motivado não tanto pela crença», explica Gérard, «mas pela lealdade aos meus ancestrais pagãos, que foram leais aos seus Deuses, adorando-Os subterraneamente, resistindo sempre, e que acentuam a nossa história.» O intento do jornal é «restabelecer o laço com as religiões naturais do nosso continente que foram reprimidas pela cultura oficial e coberta em camadas pelo Cristianismo», bem como um laço com todos os politeístas, incluindo os hindus, os xamanistas, os taoistas e os xintoístas.
«Estou a tomar a auto-estrada» assevera Gérard, «um caminho ascético, mas que para o meu modo de pensar é a única via válida que na longa caminhada tem o que é preciso. Às vezes, pode parecer um pouco desorientador. A Europa está ainda longe de ser re-paganizada, mas, a pouco e pouco, os pensadores pegam na ideia e sentem-se reconquistados. Geralmente, não é preciso muito: uma imagem, uma atitude, uma experiência, mais do que um discurso, e tudo o que foi reprimido retorna mais forte do que nunca. O nosso papel é esse de despertadores.»
Apesar dos desafios de curto prazo, Gérard está optimista. Na sua entrevista de 1997 ao jornal Samain, ele afirmou assaz enfaticamente que «A renascença das religiões pré-cristãs na Europa é um facto objectivo e inquestionável! Em menos de trinta anos, e especialmente desde os anos oitenta, os agrupamentos pagãos multiplicaram-se, para o pior e para o melhor. Desde a Bélgica à Estónia, desde a Sicília à Irlanda, a renascença pagã é óbvia. As livrarias estão cheias de livros sobre as antigas religiões nativas. Na Grã-Bretanha, não se consegue evitar a rede pagã. Até têm professores universitários que são abertamente pagãos. Na Islândia, o Paganismo tornou-se oficial em 1973. Em toda a parte da Europa, o domínio cristão sobre as mentes está gradualmente a desvanecer-se. Testemunha-se o retorno dos druidas, dos xamãs e dos sacerdotes dos Deuses.»
«Não tenho ideia das formas que este Paganismo vai tomar nos próximos trinta anos», continua. «Penso que iremos surpreender-nos. Os Deuses irão manifestar-Se mais e mais – é uma questão de sobrevivência da Terra, nossa Mãe. Que nós pagãos sejamos cada vez mais numerosos para nos preocuparmos sobre o Seu futuro, é um sinal seguro dos Deuses que actuam por nosso intermédio.»
Uma religião tem clero, seguidores e projectos conjuntos. Os hindus estão à espera da altura em que haja menos conversa defensiva e mais acção dinâmica religiosa da parte dos pagãos da Europa. Seguindo o exemplo dos hindus da Índia e de outros países, seria um bom começo. O mundo espera para dar as boas-vindas ao clero pagão, para que este se sente com todos os outros em Dezembro, no Parlamento das Religiões de todo o mundo que acontecerá na África do Sul.

Por Hughes Henry, Bélgica

ANTAIOS, 168 RUE WASHINGTON, BTE 2, B 1050, BRUSSELS, BELGIUM

O PARADOXO DA TOLERÂNCIA INGÉNUA - NA HOLANDA E EM TODO O OCIDENTE

Vale a pena dar uma vista de olhos a este artigo sobre a crise identitária na Holanda visível na polémica despoletada por uma declaração da princesa Máxima, esposa de origem argentina do princípe Willem Alexander, segundo a qual «a Holanda é demasiadamente complexa para ser resumida num cliché» e «o típico holandês não existe

O conteúdo essencial do texto aplica-se ao resto da Europa: a excessiva abertura de fronteiras bem como o politicamente correcto abananado leva a que esteja em risco a tradição holandesa, e genericamente europeia, plenamente democrática e ao mesmo tempo milenar (pré-cristã) de viver e deixar viver. É isto que a somali Hirsi Ali salienta pertinentemente, afirmando que não se pode tolerar os intolerantes, pelo que o multiculturalismo holandês está simplesmente a permitir a instalação do fanatismo muçulmano.

Sucede pois na Holanda e em toda a Europa Ocidental actual o mesmo que há mil e setecentos anos aconteceu em Roma: a tolerância ingénua generalizada permitiu que se infiltrasse no Ocidente uma doutrina altamente intolerante e militantemente imperialista, que viria a aproveitar a relativa abertura romana para se disseminar e impor em toda a Romanidade, acabando assim com a tolerância pagã vigente.

A semelhança está à vista, quer no espaço e estilo europeu, quer na natureza étnica e doutrinal do agente de infiltração: tanto o Islão como o Cristianismo são religiões de origem semita e mentalidade intolerantemente universalista, pregando o enfraquecimento ou desvalorização dos laços étnicos e uma moral de submissão interior total à Autoridade revelada.


Como diz um dos autores citados no artigo, uma coisa é aceitar que todos tenham direito à sua opinião, outra é ter de respeitar cada uma dessas opiniões. Efectivamente, em Democracia toda a gente deve ser livre de expor os seus pontos de vista - e de criticar os pontos de vista dos outros - e de ter aceitar que outros critiquem os seus pontos de vista.

Ou seja, a vivência democrática permite a livre expressão de ideias, ao mesmo tempo que exige que se esteja disposto a aceitar que outros critiquem ou mesmo ridicularizem essas ideias.

É precisamente isto que demasiada gente não entende, sobretudo, mas não exclusivamente, a hoste islâmica que se assenta de armas e bagagens em terras do Ocidente e começa a exigir um estatuto de intocabilidade para a sua religião, como se o Islão devesse à partida estar acima de toda a crítica.

Naturalmente que o respeito deve ser garantido, mas este diz respeito às pessoas, não às ideias. Uma pessoa merece respeito só por ser pessoa, porque tem uma identidade, uma vida, uma personalidade e uma vontade próprias, mas isso não significa que tudo o que essa pessoa pense ou faça seja igualmente respeitável. Aqui, a vivência democrática exige que se seja capaz de distinguir entre pessoas e ideias, distinção que não é compreendida por demasiados ocidentais, quanto mais por muçulmanos...

SOBRE A MALFORMAÇÃO ANTI-DEMOCRÁTICA E ANTI-NACIONALISTA

O marreco totalitário, sentindo-se acuado pelas críticas que no seu blogue foram dirigidas à sua crítica do Nacionalismo flamengo, resolveu dizer mais qualquer coisita, aduzindo argumentos para justificar a sua postura relativamente ao caso.

Quanto ao primeiro parágrafo, é matéria já refutada aqui, pelo que nada acrescenta ao que já foi dito; no que respeita ao segundo, o autor demonstra a característica incompreensão que bem define a mentalidade dos que como ele odeiam a Democracia, isto é, a Liberdade alheia.

Com efeito, diz a vítima de cifose que, passo a citar,
Se uma parcela da população pode dispôr de si, sem justificação reinvidicação ou apelo a um elemento superior, porque é que não pode também violar a propriedade dos outros!É uma resposta que me parece que os liberais não podem deixar sem resposta!

No que respeita à primeira frase, é notório que quem a escreve não entende, de todo, que, em política nacionalista, não há elemento superior à Identidade Nacional. Assim, o «apelo a um elemento superior» existe de facto na reivindicação independentista flamenga - que não seja o elemento superior que o marreco queria que fosse, isso é outra história.

No que respeita à segunda... enfim, chega a ser cómica a sinceridade com que o cifótico exibe a sua mentalidade totalitária. Ele acha mesmo, sem margem para dúvidas, que isso de um povo dispor de si não é direito nenhum, e não percebe que a liberdade de um termina onde começa a liberdade de outro - por isso, não pode compreender que um povo que disponha livremente de si mesmo seja limitado nas suas acções pelo direito que outro(s) povo(s) te(ê)m de dispor de si mesmo(s). É simplesmente nítido, mas a cegueira advinda da deformação doutrinalmente anti-democrática não permite aceitar que fazer o que se quiser de si mesmo não é exactamente igual a fazer o que se quiser com outrem...

«SIM, RASTEJAMOS, E VOCÊS TAMBÉM DEVIAM RASTEJAR, OU NÃO SABEM VERGAR-SE COMO DEVE SER?!»

O socialista que neste momento desempenha a função de primeiro-ministro de Portugal, não contente em ter uma atitude asquerosa e cobardemente subserviente perante a China ao não receber oficialmente o Dalai Lama, ainda teve a repulsiva invertebradice de recentemente censurar a França e a Alemanha por terem recebido oficialmente o citado lider espiritual tibetano.

Nisto, José Sócrates evidencia a sua rigorosa coerência - esta postura é da mesma água que o convite a Robert Mugabe, e combina muitíssimo bem com este sintomático gesto.

E dizia o sujeito, em ridícula entrevista ao Expresso, que era «um animal selvagem»...
Um animal selvagem?... «Isto» nem na capoeira mais imunda se aceita.

AUTORIDADES INDIANAS COM DIFICULDADES PARA SALVAGUARDAR A LIBERDADE DE EXPRESSÃO

Actualizando este caso que na Índia se passa, vale a pena saber que as autoridades indianas levaram a escritora Taslima Nasrin do Estado do Rajastão para a capital do País sob forte escolta armada, visto que a autora corre risco de vida.

Taslima Nasrin teve de sair do Bangladesh em 1994 depois de os mais irritados muçulmanos terem ameaçado matá-la; tem vivido nos últimos dois anos na parte oriental de Calcutá, mas abandonou-a na quinta-feira passada depois de os membros do Forum de Todas as Minorias da Índia terem levado a cabo violentos protestos contra a presença da escritora na cidade, exigindo por isso que a senhora fosse expulsa da referida urbe.

Nasrin foi então de Calcutá para Jaipur, capital do Rajastão, mas o governo deste Estado da Índia ordenou-lhe que se fosse embora, visto recear que também aí se dessem mais manifestações violentas.


É assim a liberdade de expressão num país onde 13% da população é muçulmana, isto é, «adepta da religião da paz»...

terça-feira, novembro 27, 2007

NAÇÕES X «HUMANIDADE»

A humanidade não existe sociologicamente, não existe perante a civilização.

Considerar a humanidade como um todo é, virtualmente, considerá-la como nação; mas uma nação que deixe de ser nação passa a ser absolutamente o seu próprio meio. Ora um corpo que passa a ser absolutamente do meio onde vive é um corpo morto. A morte é isso - a absoluta entrega de si próprio ao exterior, a absoluta absorção no que cerca. Por isso o humanitarismo e o internacionalismo são conceitos de morte, só cérebros saudosos do inorgânico o podem agradavelmente conceber. Todo o internacionalista devia ser fuzilado para que obtenha o que quer, a integração verdadeira no meio a que tende a pertencer.
Só existem nações, não existe humanidade.

Fernando Pessoa, in «Textos Filosóficos e Esotéricos» - 1915


Fonte (dada a conhecer pelo camarada Duarte).

CAMINHO PARA A GUERRA CIVIL NO OCIDENTE EUROPEU

Cresce em Paris a violência «juvenil», leia-se, norte-africana.

Na segunda noite dos ataques da juventude norte-africana contra as forças da autoridade, oitenta polícias ficaram feridos - e jovenzinhos feridos, quantos? Nem um... assim se vê a tibieza da autoridade para com esta gente.
Os amotinados também atiram automóveis contra prédios e incendiaram a biblioteca municipal, bem como várias lojas.

De acordo com o agente Patrice Ribeiro, a violência da noite passada foi mais intensa do que a das três semanas de motim de 2005. Segundo Ribeiro, contra a polícia levantaram-se «genuínas guerrilhas urbanas com armas convencionais e de caça».

Os meios destrutivos dos norte-africanos também incluem cocktails Molotov.

O uso das armas de fogo acrescentou uma dimensão perigosa ao motim. As armas de fogo estão muito disseminadas em França, e a polícia usa-as.

Um estudo recente de carácter oficial indicou que o dinheiro canalizado para os subúrbios franceses mais pobres nas últimas décadas pouco fez para resolver os problemas que ficaram à vista no motim de 2005.
A própria polícia já fala de zonas da cidade onde a própria polícia e os bombeiros receiam entrar.
Os... bombeiros?... Os bombeiros também fazem mal aos coitadinhos norte-africanos?...
Não. Os bombeiros pura e simplesmente usam uma farda francesa, pelo que constituem representantes da autoridade do Estado Francês - e a escumalha norte-africana que os ataca pretende negar toda e qualquer autoridade do Estado Francês sobre os territórios «ocupados», ou seja, onde os imigrantes norte-africanos vivem, considerando-os já seus por direito.
Em Portugal sucede algo de similar, embora em mais baixa escala. Informação dada por um camarada no Fórum Nacional:
~«Há uns anos, numa rusga na Cova da Moura...
Agente à paisana da psp, " tudo virado para a parede com a mãos na parede"
Xê dread, "Isto é o nosso o bairro é nosso, quero que te f* tuga de merd*"
Agente à paisana da psp "Não isto é Portugal, já para a parede".
Muitos deixam moradas nos serviços do estado assim por exemplo " rua x / cova da moura / Angola" “ rua y / Zambujal / Angola“.»
Adenda: vídeo em que se pode ouvir como a Marselhesa foi assobiada num jogo de futebol entre França e Marrocos.

A POSTURA NEO-CRISTÃ DO OCIDENTE HUMANISTA E POLITICAMENTE CORRECTO

Chamo a atenção dos leitores para este inteligente artigo do blogue de apoio ao PNR Lisboa Terra Portuguesa. Destaco o brilhante penúltimo parágrafo:
Neste Cristão ocidente moderno, há que dar a outra face aos «jovens».
Quem tiver só um carro, deve desde já pedir novo crédito para comprar outro, porque assim, quando eles queimarem um, podemos logo em seguida disponibilizar um segundo, como Cristo ensinou.

VIOLÊNCIA TUGA EM FRANÇA? «DEVE EXISTIR, QUASE DE CERTEZA!»...

Há pouco, a Antena 1 (rádio estatal, paga pelo contribuinte) deu a notícia de que em Paris não eram só os jovens norte-africanos «franceses» que estavam metidos ao barulho, também havia luso-descendentes entre os amotinados... claro, era preciso mostrar que «ai a violência não escolhe cores, há gente violenta em todas as raças!!!!» e quejandas banalidades imbecil e desonestamente colocadas neste contexto.
Suspeito que entretanto deve ter havido qualquer recuo da parte de alguém na imprensa ou à imprensa ligado, pois que agora já a mesma Antena 1 (rádio estatal) diz que «a organização de imigrantes portugueses ... (uma sigla qualquer) não exclui que haja luso-descendentes envolvidos nos confrontos com a polícia...».
Jornalismo sujo, para não variar.

CUMPRIR UM MANDAMENTO CRISTÃO - DAR A OUTRA FACE

Sacerdotes, intelectuais e líderes cristãos de toda a parte do mundo assinaram uma carta aberta ao mundo muçulmano pedindo desculpa pelo que os cristãos fizeram no passado, incluindo as Cruzadas e os «excessos» da guerra ao terrorismo.

Em Outubro, cento e trinta e oito intelectuais muslos apresentaram uma carta ao Vaticano a argumentar em favor de um entendimento entre o Islão e a Cristandade... e os orgulhosos cristãos não perderam tempo, ai estás a pedir a paz, então não sou menos valente do que tu, até me ponho é já de joelhos a pedir perdão, para veres que com cristãos não se brinca!

Assim se vê qual o verdadeiro significado de dar a outra face ao agressor! O cristão não perdoa! Se alguém quer mostrar-se pacífico, o cristão não está com meias medidas, atira logo a sua face com toda a força contra a mão de quem está do outro lado! Sempre em pulgas para pedir desculpas, é o lema do bom cristão!

E tem de ser mesmo assim, a todo o custo! Nem que para isso seja necessário cuspir no sacrifício daqueles outros cristãos que tiveram a ousadia de pegar em armas para defender a Terra Santa atacada e conquistada por muçulmanos! Porque estes cristãos que fizeram as Cruzadas não souberam dar a outra face, e, por conseguinte, agiram contra a mais autêntica mensagem cristã...

E nem pedem desculpa apenas aos muçulmanos, que isso seria demasiado político-social... não! Eles pedem desculpa até ao Deus muçulmano (que é o mesmo que o dos cristãos, mas os desculpadiços usam o vocabulário muslo que sempre fica melhor na fotografia...), que é para a hoste islâmica se sentir mesmo vingada... há-de ter um efeito do camandro sobre as massas islâmicas, este gesto: «vêem como eles reconhecem que foram maus e que nós tínhamos e temos razão, vêm pedir desculpa ao Deus Verdadeiro!» Pois é, uma mensagem bonita...

Claro que estes líderes cristãos podiam ter respondido no mesmo tom e nível que os pacíficos muçulmanos que tiveram a iniciativa de escrever uma carta aberta em favor da paz - mas isso não seria suficientemente cristão, e aquele amor universalista em forma masoquista está-lhes «no sangue», é uma questão de (de)formação... e, dois mil anos depois, está bem viva...

segunda-feira, novembro 26, 2007

REPRESSÃO DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO NA CATALUNHA

MAIS UM MOTIM NORTE-AFRICANO EM FRANÇA...

Vinte e um (21) agentes policiais foram feridos; realizaram-se já sete detenções.

A polícia informa que os dois jovens que morreram na supracitada colisão estavam numa motorizada roubada e não usavam naquele momento o devido capacete.
O carro policial por seu turno encontrava-se em patrulha de rotina.

HOMENAGEM A UM MÁRTIR DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO EUROPEIA

RESULTADOS DA RADICALIZAÇÃO ISLÂMICA NA MALÁSIA

Un relevante clérigo malasio ha denunciado que la ropa sexy femenina supone un ‘abuso emocional’ contra los hombres, de quienes dice que no pueden conciliar el sueño y rezar sus oraciones por las tentaciones de la carne.

‘Escuchamos siempre de los abusos con los niños y con las esposas en los hogares, lo que es fácilmente perceptible con la vista, pero el abuso emocional de los hombres no se puede ver’, afirmó el líder espiritual del Partido Pan-islámico (PAS), Nik Abdul, a través de la página web de su partido.

Nik Abdul, autor de comentarios controvertidos como que si las mujeres no se pintaran y no llevaran perfumen bajarían los casos de violación, indicó que quería hablar del ‘abuso emocional’ de los hombres porque es un tema raramente tratado en público.

‘Nuestras oraciones se desorientan y nuestro sueño se ve alterado’ por las ropas provocativas de las mujeres, aseguró el religioso.

Hace unos días, Nik Abdul manifestó que los fumadores son ‘animales que no tiene cerebro para pensar racionalmente’ y pidió su exclusión de las filas de su partido.

El PAS, que cuenta con 800.000 afiliados y defiende la implantación de la ’sharia’ (ley islámica) en Malasia, gobierna en el Estado de Kelantan (noreste), donde ha prohibido el juego y el consumo de alcohol en lugares públicos, y se multa a las mujeres que no lleven el ‘hiyab’ (velo islámico) en las oficinas.
Además, trató de imponer castigos como la amputación para los ladrones y la pena de muerte para los apóstatas musulmanes, pero fueron abolidos por el Gobierno federal por inconstitucionales.

E era a Malásia um país altamente desenvolvido e ocidentalizado... quando o Islão existe em determinado país, há sempre um elevado potencial para que venha aí se venha a impor a chária, total ou parcialmente, paulatina ou subitamente.

sexta-feira, novembro 23, 2007

UMA DAS PRINCIPAIS DATAS DA IMPOSIÇÃO DO TOTALITARISMO UNIVERSALISTA DE ORIGEM SEMITA À EUROPA

No dia 23 de Novembro de 353, o imperador romano Constâncio II ordenou o encerramento dos templos pagãos e a abolição dos sacrifícios sob pena de morte, iniciando assim uma era de perseguição formal contra o Paganismo, isto é, contra a(s) religião(ões) nacional(is). Coincidentemente ou não, esta proibição deu-se num dia consagrado a Diana, realizando-se nesta noite ritos em Sua honra; Diana é também a Deusa à Qual o mês de Novembro é dedicado.

Constâncio II já antes tinha legislado contra os cultos antigos, em 350; mas, como o Paganismo fosse ainda muito forte nos meios rurais, a actuação do imperador foi aí recebida com hostilidade, pelo que Constâncio, bem como o seu irmão Constante (imperador da parte ocidental do Império Romano), sentiram-se forçados a emitir uma lei para preservar os templos que estivessem situados fora das muralhas das cidades. No mesmo ano, todavia, emitiram outra lei a declarar o encerramento de todos os templos pagãos e o seu acesso proibido. O ataque contra os templos e tumbas pagãs por parte de cristãos fez todavia com que Constâncio II promulgasse ainda outra lei que aplicava uma multa a quem fosse considerado culpado de vandalizar os locais pagãos, ao mesmo tempo que deixou estes sítios sagrados ao cuidado dos sacerdotes pagãos.
Neste mesmo ano, 350, o general Magnêncio revoltou-se contra Constante, matando-o. Apesar de aparentemente ser cristão, revogou a legislação anti-pagã de Constante e até permitiu a realização de sacrifícios nocturnos. Três anos mais tarde, Constâncio II derrotou Magnêncio e mais uma vez proibiu a realização dos rituais. É provável que esta nova lei tenha tido pouca força, visto que três anos depois, em 356, o mesmo imperador voltou a legislar contra o Paganismo, declarando que quem quer que fosse considerado culpado de comparecer em sacrifícios pagãos, ou de adorar ídolos pagãos, seria executado. A máxima deste imperador era «Cesset superstitio; sacrificiorum aboleatur insania» («Que cesse a superstição; que a insanidade dos sacrifícios seja abolida.»)

Em 360, Constâncio II morre de doença na iminência de uma guerra civil entre as suas forças e as que elegeram Juliano II como imperador (legiões romanas estabelecidas na Gália), o qual, ascendendo ao trono, restaura o Paganismo, embora por pouco tempo, visto que no ano de 363 morreu em combate contra os Persas, tendo talvez sido assassinado por algum dos seus próprios soldados cristãos (no exército de Juliano havia pagãos e cristãos, e estes eram-lhe hostis); nesta altura, o «lóbi» cristão voltou, lentamente, a perseguir o Paganismo.

«PORQUE NÃO SOU MUÇULMANO»

Vale a pena ouvir o que diz um ianque neste vídeo no qual o sujeito explica, à sua maneira gringa, porque é que nunca se tornaria muçulmano.

Estre trabalhinho, que se vê de borla, prima pela qualidade da informação e pela lógica irrepreensível.

Eu até costumo achar que muitos dos filhos do Tio Sam, sobretudo os mais novos, são um bocado irritantes e infantilóides... este que fala no vídeo, por exemplo, tem assim uns trejeitos à «tineige» aparvalhado... mas pelo menos sabe falar e foca todos os pontos essenciais do Islão: a intolerância, o atraso, a violência contra as mulheres, o facto de os muçulmanos estarem em guerra contra toda a gente (aspecto sempre insuficientemente salientado), além de denunciar o politicamente correcto ocidental de uma maneira irónica - «Deus nos livre de fazermos juízos de valor, isso é proibido aos Ocidentais!»

É de ver.

MAIS UMA CRISTALIZAÇÃO DA OPOSIÇÃO VISCERAL ENTRE O PATRIOTISMO UNIVERSALISTA E O NACIONALISMO AUTÊNTICO

Num périplo pela blogoesfera de extrema-direita fez-me deparar com este texto assaz sintomático do modo de pensar minho-timorense e que deve ser observado de perto para que se perceba como foi bom que a ala nacionalista autêntica tenha afastado do PNR muitos dos sequazes da mentalidade patrioteira e universalista.

E, contra o seu conteúdo, afirme-se: o Nacionalismo consiste apenas e somente na valorização/salvaguarda da Estirpe como critério máximo em política.
Ora a Estirpe é um conceito étnico - e a etnicidade revela-se (também) na língua nacional.

A Nação não se define pois como «uma boa comunidade». E achar que uma nação se esvazia quando «se torna» numa unidade folclórica e linguística, é não perceber rigorosa e absolutamente nada do verdadeiro conceito de Nação, ou por outra, não querer perceber, precisamente por defender uma agenda imperialista e universalista.

Porque, na verdade, uma Nação é precisa e rigorosamente uma unidade folclórica e linguística (racial e étnica).

O idioma não é pois «uma questão de eficácia» (até porque há países muito «eficazes» com mais de uma língua nacional, como é disso exemplo a Suíça) mas sim de indicador identitário. E só o patrioteirismo mais balofo e tendencialmente universalista é que pode querer menorizar um dos fundamentos da verdadeira nacionalidade.
É pois evidente que nunca a Bélgica foi uma nação, mas sim uma Pátria com duas nações, resquício das monarquias medievais.

A Nação é como a Família - aliás, Nação e Família são dois graus da Estirpe.
Ora do mesmo modo que cada família necessita de uma casa exclusivamente sua, também cada nação necessita de um Estado exclusivamente seu. É uma questão de justiça (dar a cada qual o que lhe pertence) e não há qualquer justificação para que as escolhas de uma nação tenham de ser discutidas internamente por outra nação.

Sucede entretanto que as nações aparentadas entre si podem e devem entre si estreitar laços políticos, sobretudo quando são pequenas e têm no horizonte o eventual confronto com grandes potências que lhe são étnica e civilizacionalmente estranhas. As nações europeias, partilhando raça, civilização e, na maior parte dos casos, família étnica, devem pois estar unidas para fazer face aos grandes blocos civilizacionais cujo poder cresce a cada dia, nomeadamente a China e o mundo islâmico.

Não se faz aqui a defesa desta União Europeia, tal como ela está; mas parece fora de dúvida que tem de haver algum tipo de união europeia, que inclua a Rússia e exclua a Turquia (que não é europeia), e, nesse sentido, é evidente, integral e saudavelmente coerente que uma nação como a dos Flamengos aceite a ligação europeia precisamente enquanto afirma a sua especificidade e diferença - porque os irmãos e primos devem estar unidos, mas não subordinados uns aos outros. Valónia e Flandres unidas sim - mas não mais unidas do que por exemplo a Lituânia e a Letónia estão entre si, antes pelo contrário: etnicamente, a Flandres está mais próxima da Holanda do que da Valónia, pelo que a eventual integração dos Flamengos na pátria holandesa não seria hipótese de desprezar.

MÃO LONGA DO TERROR ISLÂMICO VAI DA TCHETCHÉNIA À FRANÇA - O AGENTE: UM CLÉRIGO MUÇULMANO

Em França, um tribunal de apelação sentenciou um antigo imã (clérigo muçulmano), Chelalli Benchellali, a cinco anos de cadeia por envolvimento em plano de ataques terroristas em solo francês para apoiar a causa dos combatentes islâmicos da Tchetchénia.

O sujeito, homem casado e pai de dois filhos, foi assim um dos vinte e cinco indivíduos condenados em Junho do ano passado por prepararem um atentado em França com o intuito de chamarem a atenção mundial para o combate dos muçulmanos tchetchenos contra as forças russas.

A acusação considerou que a família de Benchellali estava no centro do plano, o qual passou por viagens frequentes a bases de terroristas tchetchenos para aprendizagem sobre explosivos e armas químicas.

Não foi possível averiguar qual era o alvo do eventual atentado, mas a torre Eiffel, a embaixada russa e uma esquadra de polícia eestavam entre as hipóteses mais prováveis.

O imã, que exercia numa mesquita de Venissieux, nos arredores de Lyon, foi expulso de França para a sua terra, a Argélia, apois receber a primeira sentença de pena suspensa, em 2006. Mas a acusação considerou que tal punição era demasiado ligeira.

A sua mulher e filhos estavam igualmente envolvidos nesta tentativa de ataque terrorista, sendo um deles especialista em especialista em armas químicas.

A polícia francesa apreendeu variado material para uso de armamento químico nas rusgas que efectuou às instalações do grupo.


Ou seja, a França esteve e provavelmente ainda está em perigo de sofrer um ataque terrorista muçulmano com armas químicas, isto em nome da guerra islâmica da Tchetchénia. Já não bastava aos pobres descendentes de Vercingetorix terem de arcar com a população islâmica que está neste momento estacionada em solo francês - efectivamente, a presença islâmica no país acarreta a importação da violência islâmica doutras paragens. E, nunca será demais frisá-lo, Chelalli Benchellali não é um palestiniano-coitadinho-e-justamente-revoltados-que-atirm-pedras-aos-opressores-e-bem-armados-soldados-israelitas, mas sim um líder espiritual da religião muçulmana.

Então este fulano não sabe que «o Islão é uma religião de paz»?...
Donde será que ele retirou a ideia do terror contra inocentes em nome da «pacífica religião maometana»?... Ou será que ele também é daqueles que acha que as populações civis ocidentais não são inocentes porque votaram em governos amigos dos Judeus e dos Americanos?
Que «estranho»...

E, como bem pergunta o Jihad Watch, porque será que os moderados muçulmanos não lançam um programa de educação em todas as mesquitas para que os fiéis saibam todos o quão pacífico é o credo de Mafoma?

INTOLERÂNCIA MUÇULMANA ONDE QUER QUE HAJA MUÇULMANOS COM PODER PARA EXERCER VIOLÊNCIA

Recentemente, grupos de jovens muçulmanos atacaram violentamente a realização duma celebração religiosa hindu, com agressões a um devoto idoso e tentativas de destruição de um ídolo hindu (Durga, Grande Mãe Divina). Alguns hindus resistiram, gerando-se então uma batalha campal que só acabou com a intervenção policial.

Os agressores gritaram que aquela área era sua e que não admitiam a presença de hindus a prestarem culto aos seus Deuses.

Já não é a primeira vez que se verificam tentativas de vandalismo islâmico contra símbolos religiosos hindus nesta zona.

Mas qual zona?

Passa-se isto no Paquistão, onde os muçulmanos estão em maioria? Provavelmente, também.
Mas esta cena ocorreu noutro país.
Qual? Índia? Também na Índia são frequentes, este tipo de situações, particularmente no que respeita aos rituais de Ganesh, muitíssimas vezes atacados por muçulmanos.

Mas esta cena ocorreu noutro país.

Bangladesh?
É verdade que no Bangladesh se tornou comum este tipo de violência islâmica contra pessoas e objectos de religião hindu.

Só que este episódio não se passou no Bangladesh, e sim na zona oriental de Londres, capital de uma das maiores potências do Ocidente.
A cáfila islamista sente-se pois à vontade no Reino Unido, onde até se dá ao luxo de reivindicar certos bairros como seus...

Olha se algum dia um grupo de soldados norte-americanos beatos, ou bêbados, resolvesse arranjar sarilhos no Iraque contra um grupo de pacíficos muslos que estivessem a rezar... durava pelo menos uma semana o cagaçal que os mé(r)dia fariam contra os Ianques e o Bush que são mesmo um bando de cruzados a querer impor o Cristianismo aos vitimados adoradores de Alá...

MULHERES IMIGRANTES CORREM MUITO MAIS RISCO DE VIDA DO QUE EUROPEIAS (ESPANHOLAS)

Las mujeres inmigrantes, víctimas de la violencia de género, tienen casi seis veces más riesgo de ser asesinadas que las españolas, según datos de Amnistía Internacional (AI) que serán presentados este viernes en una rueda de prensa.

AI presentará el informe ‘Más riesgos y menos protección: mujeres inmigrantes en España frente a la violencia de género’, un estudio que identifica los obstáculos que hacen que estás mujeres, especialmente las que se encuentran en situación irregular en España, tengan seis veces más riesgo de ser asesinadas por sus parejas o ex parejas.
(continuar a ler).

quarta-feira, novembro 21, 2007

«"GUERRA AO TERROR"? O INSULTO!... O ULTRAJE!!... A PROVOCAÇÃO!!!...»

Os responsáveis britânicos pelo combate ao terrorismo estão a rever a sua aproximação ao problema da radicalização da juventude islâmica e, por causa disso, pretendem abandonar aquilo que consideram ser uma linguagem ofensiva e desapropriada.

Ah, vai-se passar às falinhas mansas para não incomodar os jovens muslos.

Mas, já agora... que linguagem ofensiva tem sido essa?...

Dizem os chefões do anti-terrorismo «bife» que a expressão «guerra ao terror» não mais será ouvido aos ministros, pois que urge usar uma linguagem menos emotiva, mais centrada na natureza criminosa das conspirações terroristas... assim, as autoridades britânicas vão até deixar de usar o termo «batalha», substituindo-o por «luta» (struggle).

Mas espera... então afinal os muçulmanos, pacíficos de todo, praticantes da chamada «religião da paz» (leia-se «submissão»)... ficam irritados quando se diz que é preciso combater o terror?...

Então não era natural que ficassem satisfeitos com a guerra contra o terror, e que até se dispusessem, de alma e coração, a colaborar nela?...

«««Porque será»»» (mil aspas...) que enfiam a carapuça?
Sentir-se-ão porventura picados? Como é isso possível, se, uma vez que são pacíficos, nunca em momento algum poderiam sentir-se identificados com os autores do terror exercido em nome do Islão?

Pelos vistos acusam realmente o toque, os seguidores de Mafoma, e nessa «indignação» até têm o apoio... do próprio MI5.
Os próprios chefes do MI5 chegaram ao dimiesco ponto de declararem que a expressão «guerra ao terror», além de ser «desproporcionada», até «legitima» as acções dos bombistas.

Como assim... será que li bem? Até ponho aqui a parte do artigo correspondente a esta afirmação:
MI5 chiefs were among the first to argue that the term "war on terror" was inappropriate, as it exaggerated the nature of the threat and even legitimised the actions of the bombers.

Quer-se dizer - quando se fala em fazer guerra ao terror, isso dá razão aos bombistas para cometerem os seus crimes de homicídio em massa...
Estupendo sentido de ética, este.

Isto já nem é a dimitude levada ao ridículo, isto é a dimiesco-cristã vontade de aperfeiçoar novos e imaginativos modos de dar a outra face ao agressor.

Num esforço de minimização do combate ao terror islâmico, desce-se pois ao pormenor caguinchas de substituir a palavra «batalha» pela palavra «luta» - e, neste caso, nem sequer se usa o combativo «fight», mas sim o amesquinhante «struggle».

Agora, a guerra ao terror não passa duma lutazita. Uma escaramuça, digamos. Uma zaragata ali à esquina entre um «bófia» e algum meliante pobrezito.

Logicamente, supõe-se que as vitórias contra o terrorismo - como por exemplo o ter-se evitado um ataque islâmico de grandes proporções contra dez aviões em pleno voo - passam talvez a estar ao nível de uma goleada na praia num jogozito entre amigos...
E claro, há neste rol de dimiescos agachamentos a tirada favorita dos islamófilos actuais: «a ameaça terrorista não pode ser descrita como um "problema muçulmano"».
Não interessa se todo esse terror é declaradamente praticado em nome do Islão, e que seja aprovado pelas próprias escrituras sagradas islâmicas... o que interessa é não ofender os muslos...
Presumo que, para não ofender os nacional-socialistas, nunca mais as autoridades britânicas falarão em «crimes nazis»... ops, bolas, não me lembrava, isso é diferente, porque os NS perderam a guerra e por terem menos força é lícito ofendê-los, agora ofender os mais poderosos é que está completamente fora de questão... e, acima de tudo, o Islão é universalista, pelo que até partilha da mesma raiz mental que pariu os politicamente correctos da Esquerda reinante, contrariamente ao que sucede com os NS, cuja ideologia tem de ser legalmente criminalizada porque comete a blasfémia de negar o primado do amor sem fronteiras...

TUMULTOS MUSLOS EM CALCUTÁ CONTRA A LIBERDADE DE EXPRESSÃO

Mais um episódio deste caso - na cidade indiana de Calcutá, as autoridades viram-se forçadas a fazer intervir as Forças Armadas para travar um tumulto urbano causado por manifestantes muçulmanos.

A polícia mostrou-se incapaz de controlar a violência gerada pelos protestos islamistas contra a presença na Índia de uma escritora, Taslima Nasreen, cujos livros foram acusados de ofender o credo de Mafoma.

A multidão mafomética bloqueou ruas e incendiou automóveis. Pelos menos vinte e sete pessoas foram feridas e cem acabaram detidas.

Segundo o chefe da polícia de Calcutá, «os protestantes começaram a atirar tijolos e garrafas com ácido contra a polícia, em vários locais, portanto podemos dizer que o distúrbio foi planeado e organizado.»


Ah, o contributo islâmico para as sociedades livres... inestimável em qualquer parte do mundo, não apenas no Ocidente...

IMINVASÃO E CONDIÇÃO FEMININA NO TERCEIRO MUNDO

Son muchos los países en el mundo en los que la violencia contra las mujeres se legitima incluso por ley. No están muy lejos, ni nos son ajenos. Marruecos, Jordania, Siria, Nigeria, Ghana, Tailandia, China, Perú, Uruguay, India... (continuar a ler).

«Será» (muitas aspas...) que esta atitude é exportada para o Ocidente no processo da iminvasão?...

Vejamos...

(...)
Otro de los datos que llama poderosamente la atención es que el 35% de las mujeres víctimas de violencia de género que solicitaron órdenes de protección en el segundo trimestre de 2007 eran extranjeras, frente al 30,19% en 2.005, según un informe del Observatorio contra la Violencia Doméstica y de Género.
De nuevo se pone de manifiesto el alto grado de conflictividad penal y social, que supone el colectivo de inmigrantes en España, que evidencia de nuevo un lato grado de falta de integración en nuestro ámbito cultural. La incidencia desproporcionada de casos de malostratos contra la mujer en muchos colectivos inmigrantes revela la situación de discriminación a que están sometidas en su cultura de origen y que precisaría de una intensa labor de asimilación, que el gobierno no parece estar dispuesto a emprender.

(...)

terça-feira, novembro 20, 2007

BEOWULF



Quem nutre apreço pela mais genuína cultura ocidental e aprecia a temática épico-mitológica que caracteriza a essência das mais antigas literaturas europeias, não pode deixar de ver o novo «Beowulf», de preferência em três dimensões, que é como a película está a ser exibida nalgumas salas de cinemas do País.

O facto de não mostrar gente de carne e osso não altera a grandiosidade do produto final, verdadeiramente apoteótico, perfeitamente comparável, neste aspecto, ao magnífico «300».

«Beowulf» brilha pelos cenários, pela vitalidade constante, pela qualidade das imagens, pela riqueza e rigor histórico com que mostra vestimentas, habitações e objectos coevos, pelo vigor da narrativa, embora alterada relativamente ao que conta o épico anglo-saxão original, pela exaltante banda sonora e, sobretudo, pelo modo realista e pertinente como representa o conflito entre o Cristianismo e o Paganismo (com um pendor claramente pró-pagão, devo dizer), que marcou a sua época e lugar, a saber, a alta Idade Média germânica, Britânia anglo-saxónica e Escandinávia. O herói da saga é escandinavo (dos Getas, ou talvez Godos, de Gautaland, na Suécia), a acção passa-se na Escandinávia (Dinamarca), mas o texto original foi redigido na Inglaterra anglo-saxónica e constitui talvez o primeiro monumento literário inglês.

Aproveite-se também a oportunidade para contemplar a beleza de Angelina Jolie, mais fascinante do que nunca; apesar da grossura dos lábios, pouco típica de gentes norte-europeias, adapta-se bem ao papel, emanando magnética sensualidade desde que surge no ecrã até à última cena, e especialmente nesta.

TANCREDO CONTRA O TERRORISMO

- prega constantemente a ideia dos EUA como uma nação e não como um simples melting-pot, no que tem a feroz oposição da Esquerda, que, como se sabe, não perde uma oportunidade de ver caldeirões de miscigenação em tudo e todos, seja nos EUA, em Portugal ou em Inglaterra, qualquer negro ou mulato que se tenha misturado com a população nacional branca é logo pretexto para declarar a Mulatice da Pátria como factor inerente à sua identidade...
- ultimamente, anda ser demonizado pelos «opinion makers» politicamente correctos, ou seja, os bispos da Nova Inquisição Anti-Racista, por insistir em alertar os seus concidadãos para a contribuição excepcionalmente avultada e perigosa que a imigração dá à ameaça terrorista islamista. O crime de Tancredo é, alegam, «apelar ao medo como arma política», o que tem imensa graça vindo de um sector ideológico que arma histérico cagaçal de cada vez que os Nacionalistas dão sinal de actividade política... e, já agora, é a este respeito de salientar que os Nacionalistas não andam a pôr bombas em comboios nem a atirar aviões contra torres, ao contrário da cáfila que serve o terror islâmico. Mas o bem-estar autêntico e concreto das populações ocidentais nunca teve valor para os «engenheiros de povos» a soldo do Universalismo bastardizante e amante-do-outro por «dever moral».

OS VERDADEIROS NÚMEROS DO «ÓDIO» E DA «DISCRIMINAÇÃO» NUM PAÍS ONDE O RACISMO BRANCO É LIVRE

Querem os arautos do politicamente correcto fazer crer que os muslos têm sido muito ofendidos e agredidos, motivo pelo qual se revoltam contra os Ocidentais.
Todavia, há menos ataques a muçulmanos do que a Judeus, e as diferenças numéricas entre os ambos os grupos não são substanciais... e, curiosamente, também os brancos são frequentes vítimas de agressões por motivos de ódio racial...

Um relatório do FBI revelou os números das ofensas de índole racista/xenófoba que foram registadas em 2006 nos EUA:
Anti-negras: 3.136
Anti-judias: 1.027
Anti-brancas: 1.008
Anti-homossexuais: 881
Anti-hispânicas: 770
Anti-lésbicas: 192
Anti-islâmicas: 191

Note-se entretanto que num país de trezentos milhões de indivíduos, pelo menos duzentos milhões são de raça branca, não constituindo os negros mais de trinta milhões. Assim, observa-se que a violência contra os brancos é bastante mais elevada do que aquilo que normalmente se quer fazer crer na comunicação social, mesmo tendo em conta que o país é por eles dominado desde que é país...
E se isto é assim nos EUA, onde os brancos ainda podem reunir-se em grupos armados ou semi-armados, como não será na Europa, onde qualquer grup de brancos que se atrevam a fazer um afirmação política de índole racial vai preso...

segunda-feira, novembro 19, 2007

CORVUS CORAX NO PASSADO DIA 16 - O CROCITAR DO CORVO E O CHAMAMENTO DO SANGUE


Concerto magnífico.
Num cenário marcado pelo fulgor do Corvo em estandarte da cor do sangue, o som neo-folk medieval da banda germânica de nome latino galvanizou a hoste verdadeiramente lusa e integralmente europeia aí presente, criando-se assim um ambiente de autêntica e grandiosa vitalidade étnica europeia, em que o público e os artistas entoavam em uníssono cânticos, porventura longínquos ecos das arcaicas raízes da mais genuína Europa.

Um bom exemplo da qualidade musical e da vitalidade da banda é este vídeo.

«IRREVERÊNCIA CRÍTICA SIM!... MAS COM JUÍZO...» DIZ O DIÁCONO REMÉDIOS DO ISLÃO... E OS «CORAJOSOS IRREVERENTES» ACATAM A RECOMENDAÇÃO...

Confirma-se que vários intelectuais e artistas, daqueles mais notórios, muitos dos quais fazem da «irreverência» o seu estilo preferido, bem ao gosto da moda (em Portugal, qualquer telejornal tuga aplica o termo «irreverente» a qualquer humorista de sucesso), abstêm-se de exercer o seu «feroz» talento sarcástico contra o Islão, precisamente porque temem esticar o pernil.

Verifica-se assim, mais uma vez, que o terrorismo compensa. Já nos anos setenta Alexander Solzhenitsyn denunciava precisamente isto no seu lúcido e incisivo «O Declínio da Coragem»: a falta de coragem para enfrentar os verdadeiros terroristas, atitude esta que produz depois o cobarde ataque tido como «corajoso» contra os poderes que não exercem represálias nem proíbem que se fale mal deles.

É sintomático, no que respeita aos valores reinantes, que haja tantos intelectuais de intervenção pública, pretensos porta-vozes do pensamento actual, que permitem que toda a sua sofisticação, inteligência, cultura, fino sentido crítico e refinada análise, tudo isto, seja muito bem silenciadinho porque outro valor mais alto se alevanta: o da ameaça física pura e simples.
Pode mais a espada do que a pena.
Um fanático obscurantista que saiba mexer em armas tem assim mais poder do que um suposto «espírito livre» culto e estudioso.

E ainda há quem pretenda denegrir os NS porque Goebbels disse «Quando me falam em cultura, puxo logo da pistola.»?...
Bem, pelos vistos resulta mesmo, esta receita... e só falha se não houver poder para a concretizar. Porque, em havendo poder, as vozes «cultas» calam-se muito caladinhas...

Como diz o Povo, a verdade vem sempre ao de cima - e boa parte da cáfila de pretensos «irreverentes» que andaram anos e anos a, directa ou indirectamente, fazer gala da sua coragem ao atacarem com «fino humor» certos princípios e figuras que são na realidade fáceis de atacar, ficam agora desmascarados como chusma de gentalha cobarde que só exerce a sua ferocidade intelectual contra alvos fáceis e por vezes inofensivos.

UM MONUMENTO A HERÓIS OCIDENTAIS A SER TRANSFORMADO NUM LOCAL DE CULTO DO ISLÃO, RELIGIÃO EM NOME DA QUAL ESTES HERÓIS FORAM ASSASSINADOS

O senador Tom Tancredo continua a sua luta para que o Memorial em honra das vítimas do Voo 93 seja feito sem qualquer referência iconográfica ao Islão.

Como é sabido, alguns dos passageiros que morreram no Voo 93 resistiram heroicamente aos terroristas, visto que se ergueram em força contra os agressores e impediram-nos de atirar com o avião para cima da Casa Branca.

Tancredo exigiu que o plano para a construção do monumento fosse alterado e, em 2005, a instituição do projecto, garantiu que a exigência do senador seria satisfeita; todavia, o design continua essencialmente igual ao que era: o monumento está projectado para ter a forma de um crescente voltado para Meca, o que faz dele um «mihrab», ou seja, um ponto de referência à volta do qual se constroem mesquitas.

Por aqui se vê como o politicamente correcto islamófilo está infiltrado nos Estados ocidentais...

PRINCÍPIO DE UM ESTADO ISLÂMICO EM PARTE DO TERRITÓRIO DAS FILIPINAS

O terrorismo compensa. O governo filipino negoceia já com o maior grupo separatista islâmico do País (a MILF ou Moro Islamic Liberation Front) a demarcação de um território muçulmano no seio das Filipinas.

Este espaço localizar-se-á na área de Mindanao, mas será maior do que a actual região autónoma do mesmo nome.

O governo filipino espera assim alcançar a paz com o MILF de modo a evitar que a zona se transforme numa base para militantes ligados à Alcaida, o que, diga-se, é de uma lógica perfeita: dar o território a islâmicos radicais para que os islâmicos radicais não o controlem... porque estes, sensibilizados com o gesto pacífico de que beneficiaram, vão perder a vontade de serem violentos e imperialistas...

E assim vai vivendo a manada dimiesca, acreditando que ao evitar luta se livram do terror islâmico.

TERROR ISLÂMICO DESDE 11 DE SETEMBRO DE 2001 - PONTO DA SITUAÇÃO NUMÉRICO

Este site de observação das actividades islamistas contou, desde 11 de Setembro de 2001 até hoje, cerca de dez mil e trinta e dois (10032) ataques terroristas islâmicos.
E tudo indica que a contagem não acaba por aqui.

O IMIGRANTE MODELO

Um imigrante ilegal argelino que conseguiu entrar no Reino Unido exigiu que as autoridades deste país o enviassem de volta à sua Pátria porque não gostou dos Britânicos, considerando-os rudes e nada amigáveis.

O sujeito tem o direito de voltar para à Argélia pagando a viagem, mas exige que seja o governo britânico a arcar com os custos do seu retorno, enfim, nada é perfeito...
De qualquer modo, bom era que todos os imigrantes e filhos de imigrantes não europeus fossem todos assim...

MAIS UMA VEZ, A MERDA DA ELITE TUGA A TRAIR A DIGNIDADE E OS INTERESSES DA NAÇÃO


Ausência de debate, precipitação e imponderação são alguns dos reparos feitos pela SPA e a APEL no momento em que se sabe que o Governo pretende ratificar em breve o Protocolo Modificativo do Acordo Ortográfico.
(...)
«Nenhuma instituição do estado, ou que o represente» disse «nada a ninguém», assinalou à Lusa José Jorge Letria, precisando que, por exemplo, a cooperativa de cuja direcção faz parte «não tem conhecimento do que vai ser ratificado».
No mesmo sentido se pronunciou Baptista Lopes, presidente da APEL, ao considerar «fundamental que tudo seja analisado e discutido».
(...)
A José Jorge Letria «surpreende e preocupa» verificar que os ministérios da Cultura e da Educação, «estruturantes» neste processo, como salienta, «não foram tidos nem achados» no debate.
O processo é conduzido pelo MNE e este, critica o escritor, «deixa de fora» instituições que nele deviam estar directamente envolvidos - não apenas a SPA, mas também a APEL, a União de Editores Portugueses, UEP, a Associação Portuguesa de Escritores, APE.
Tem de haver, reclama, «ponderação e debate antes de ratificar de uma forma que nos parece mecanicista».
Também Baptista Lopes pensa assim. «Editoras, autores, investigadores, etc.» devem participar, advoga. «Devíamos - insiste - ser convocados para alguma participação, alguma reflexão sobre o tema, de modo a que não seja apenas a maioria parlamentar, e sem quebra da sua legitimidade, evidentemente, a fazê-lo».
Os dois responsáveis estão convencidos de que os interesses de Portugal nesta matéria não estão a ser devidamente tidos em conta e alertam para os riscos.
Para além das «implicações óbvias» no mundo editorial, são os próprios interesses nacionais que estão em causa, na avaliação de ambos.
José Jorge Letria entende que «tudo foi feito de forma desfavorável para a parte portuguesa».
Para Baptista Lopes, ao cabo de anos de «paragem», tudo agora «caiu do céu aos trambolhões».
«Não são apenas os interesses das editoras [que estão em causa], são os do país, são os interesses da preservação da nossa língua», disse o presidente da APEL.
Relativamente aos 10 anos de moratória para a entrada em vigor do Acordo Ortográfico que Portugal vai pedir - como há dias anunciou a ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, na Assembleia da República - Letria observa: «Dá a ideia de que o ministério da Cultura se apercebe da delicadeza da questão e tenta ganhar tempo em relação à aplicação da norma».

(...)

Apele-se ao boicote do novo acordo ortográfico.