sexta-feira, novembro 23, 2007

UMA DAS PRINCIPAIS DATAS DA IMPOSIÇÃO DO TOTALITARISMO UNIVERSALISTA DE ORIGEM SEMITA À EUROPA

No dia 23 de Novembro de 353, o imperador romano Constâncio II ordenou o encerramento dos templos pagãos e a abolição dos sacrifícios sob pena de morte, iniciando assim uma era de perseguição formal contra o Paganismo, isto é, contra a(s) religião(ões) nacional(is). Coincidentemente ou não, esta proibição deu-se num dia consagrado a Diana, realizando-se nesta noite ritos em Sua honra; Diana é também a Deusa à Qual o mês de Novembro é dedicado.

Constâncio II já antes tinha legislado contra os cultos antigos, em 350; mas, como o Paganismo fosse ainda muito forte nos meios rurais, a actuação do imperador foi aí recebida com hostilidade, pelo que Constâncio, bem como o seu irmão Constante (imperador da parte ocidental do Império Romano), sentiram-se forçados a emitir uma lei para preservar os templos que estivessem situados fora das muralhas das cidades. No mesmo ano, todavia, emitiram outra lei a declarar o encerramento de todos os templos pagãos e o seu acesso proibido. O ataque contra os templos e tumbas pagãs por parte de cristãos fez todavia com que Constâncio II promulgasse ainda outra lei que aplicava uma multa a quem fosse considerado culpado de vandalizar os locais pagãos, ao mesmo tempo que deixou estes sítios sagrados ao cuidado dos sacerdotes pagãos.
Neste mesmo ano, 350, o general Magnêncio revoltou-se contra Constante, matando-o. Apesar de aparentemente ser cristão, revogou a legislação anti-pagã de Constante e até permitiu a realização de sacrifícios nocturnos. Três anos mais tarde, Constâncio II derrotou Magnêncio e mais uma vez proibiu a realização dos rituais. É provável que esta nova lei tenha tido pouca força, visto que três anos depois, em 356, o mesmo imperador voltou a legislar contra o Paganismo, declarando que quem quer que fosse considerado culpado de comparecer em sacrifícios pagãos, ou de adorar ídolos pagãos, seria executado. A máxima deste imperador era «Cesset superstitio; sacrificiorum aboleatur insania» («Que cesse a superstição; que a insanidade dos sacrifícios seja abolida.»)

Em 360, Constâncio II morre de doença na iminência de uma guerra civil entre as suas forças e as que elegeram Juliano II como imperador (legiões romanas estabelecidas na Gália), o qual, ascendendo ao trono, restaura o Paganismo, embora por pouco tempo, visto que no ano de 363 morreu em combate contra os Persas, tendo talvez sido assassinado por algum dos seus próprios soldados cristãos (no exército de Juliano havia pagãos e cristãos, e estes eram-lhe hostis); nesta altura, o «lóbi» cristão voltou, lentamente, a perseguir o Paganismo.

24 Comments:

Anonymous Anónimo said...

O paganismo e o cristianismo:




O paganismo e o cristianismo:

http://br.youtube.com/watch?v=Fevgs8ng6aI


http://br.youtube.com/watch?v=THglm4t5jyk&feature=related


http://br.youtube.com/watch?v=W3KuoocLdLg&feature=related

24 de novembro de 2007 às 08:25:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Não se esqueça que o JPC simpatiza com o Estado Novo

Águas passadas não movem moinhos - e nada do que JPC diz actualmente evoca o Estado Novo."

Quer então isso dizer que ainda tenho salvação? Ainda bem, não há nada como manter em aberto todas as hipoteses.

24 de novembro de 2007 às 16:56:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

há alguma farmácia de serviço na zona de odivelas?

24 de novembro de 2007 às 22:25:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"A mãe de Mário Machado revelou ontem, ao assistir ao debate instrutório, que desde que está em prisão preventia – com início a 20 de Abril – o arguido já engordou 9 quilos" - in CM, 24/11/2007

Ó pá fico contente, a xelindró está a fazer-lhe bem. Pois que fique lá mais uns tempos.

24 de novembro de 2007 às 22:40:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Alguns nacionalistas apelidaram o debate de ontem como sendo “uma tortura para as famílias dos detidos"." - in CM, 24/11/2007

Um escândalo, bem pior que nos tribunais plenários da Boa-Hora do tempo dos slazarentos. Dizem testemunhas oculares que os hematomas eram de tal ordem que muitos familiares tiveram de ir à urgência de S. José.

24 de novembro de 2007 às 22:47:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

fonix! também com um advogado daqueles que já aparece em revistas cor-de-rosa , que é como toda a gente sabe dominada pelo sistema e pelo zog. queriam o quê?|
qualquer leigo sabe que a alteração do código penal foi no intuito de prejudicar o nacionalismo e colocar nas masmorras os verdadeiros portugueses

25 de novembro de 2007 às 00:00:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

CORREIO DA MANHÃ
O advogado de Mário Machado (o líder dos hammerskins e o único em prisão preventiva), José Manuel Castro, defende-o com unhas e dentes e não aceita que “um incidente com um polícia” seja encarado como sinónimo de discriminação racial.

25 de novembro de 2007 às 00:09:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

José Pinto-Coelho - Rádio Cartaxo
Quote:
Mensagem Original de Escudo
(...)Não percebo porque é que o JPC teve tanta preocupação em defender a opus dei nesta entrevista.

Caro escudo, não se trata disso.
Trata-se apenas de não deixar que se ponham no mesmo saco, situações tão diferentes. Não podemos calar perante as faltas de rigor grosseiras que são sistematicamente repetidas.
É por essas e por outras, que infelizmente muitas pessoas vêm os Nacionalistas como os maus da fita (quando são de facto os Bons!).

A Opus Dei pode ter todos os defeitos que queiram. Também a Igreja tem muitos defeitos. Mas, em si, não são más. Ainda que desfiguradas e distorcidas por alguns, os seus fins são meramente espirituais e por isso em nada devem interferir como o poder temporal e político. Digo sempre: "A Deus o que é de Deus e a César o que é de César".

Por isso, caro Escudo, não se trata de defender A ou B (embora eu não tenha problemas em defender os "A" ou "B" que sinta que estão a ser injustiçados...), mas sim de não admitir que se branqueie o nojo da maçonaria (origem de quase todos os males), colocando-o no mesmo saco ou patamar de outras instituições.

A maldita maçonaria é como um polvo com os tentáculos enfiados em tudo quanto é lado, desde o poder político ou poder judicial, desde a comunicação social à economia... Ela é um verdadeiro cancro para a Nação.
É uma sociedade secreta com fins preversos. Tem que ser frontalmente combatida e denunciada.

Não aceito que se branqueie a maçonaria, do mesmo modo que não aceito em relação a Bielderbergs, comunistas, etc etc etc.

25 de novembro de 2007 às 12:09:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

jpc dixit:
" Ainda que desfiguradas e distorcidas por alguns, os seus fins são meramente espirituais e por isso em nada devem interferir como o poder temporal e político. Digo sempre: "A Deus o que é de Deus e a César o que é de César".

25 de novembro de 2007 às 12:10:00 WET  
Blogger Silvério said...

O paganismo e o cristianismo:

Não me parece é que estas adaptações sejam assim tão pensadas, coisas como o geocentrismo ou o conceito de um mundo plano mostram ser apenas fruto da ignorância, por isso aquilo das 3 estrelas para dar o dia 25 no Natal parece-me um bocado forçado, tal como a Páscoa é atirada ao calhas para o primeiro domingo depois da lua cheia e no natal deve ser qualquer coisa do tipo, pois se o solstício do dia 22 já é o renascimento do sol, porquê adicionar-lhe mais 3 dias se não for apenas uma escolha arbitraria?

Também nem todo o paganismo (ou religiões étnicas, não vejo qual o mal de usar-se o termo enquanto religiões não se definirem mais concretamente) me parece que se resuma a uma vertente tão celestial e astrológica, mas fora isto até acho que o gajo "está lá".

25 de novembro de 2007 às 13:31:00 WET  
Blogger Oestreminis said...

Essa de colocar a Maçonaria como "sociedade de fins perversos" e dizer que a Opus Dei tem no fundo no fundo objectivos porreiros, meramente espirituais, é de ir ás lágrimas. Não aceita que se "branqueie" a Maçonaria (resta saber qual delas), o Bilderberg e os sempre preocupantes comunistas, mas já a Opus Dei é outra conversa, no fundo são uns carolas que apenas querem rezar.

Ridículo.

25 de novembro de 2007 às 18:23:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

O JPC respeita quem lhe paga o ordenado. Olha que ele já não tem idade para ser segurança em discotecas. Viva a coligação PNR/OPUS DEI.

25 de novembro de 2007 às 21:28:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Acredito que o JPC respeite quem lhe paga o ordenado, nomeadamente cumprindo zelosamente com as suas funções de professor no colegio da Opus Dei onde trabalha. Mas mesmo assim ainda há não muito tempo, na sequencia do cartaz no Marquês, veio publicado na imprensa que o colégio tinha decidido fazer modificações nas condições em que este exerce a sua actividade profissional nessa escola, alegadamente na sequencia de protestos dos pais de alguns alunos das turmas que lhe estavam atribuidas, devido ao envolvimento do JPC com o PNR.
O colegio até veio a publico esclarecer que não partilha as posições do PNR. Não deixa de ser perseguição politica.

25 de novembro de 2007 às 23:57:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

E tu Caturo? Já alguma vez foste alvo de perseguição profissional, ou outra, por te assumires publicamente como nacionalista racialista?
Conheces alguem que tenha sido alvo desse tipo de perseguições?

26 de novembro de 2007 às 00:04:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Sem serem os arguidos deste caso dos skins e do Mario Machado. Estou a falar de perseguições extra judiciais.

26 de novembro de 2007 às 00:06:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Para se ser discriminado no trabalho é preciso trabalhar e não se ser um parasita de 34 anos às custas da família...

26 de novembro de 2007 às 10:21:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Coitados! Até a família do Caturo já se vem queixar ao blogue...

26 de novembro de 2007 às 10:22:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

O Caturo tem o privilégio de pertencer a uma familia das mais abastadas do país,de origem judaica,e por isso não precisa de vergar a mola como o comum dos mortais.Ainda bem para ele.

26 de novembro de 2007 às 10:30:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

A europa vive sob o terror do espectro do racismo. Imersa no medo de si propria. Na culpa pos-colonial. E no relativismo epistemologico. Este degenerou misteriosamente no relativismo moral. Convem notar, relativismo epistemologico nao é relativismo moral. Podemos compreender as particularidades culturais: a sharia, o apedrejamento até à morte, a excisao feminina, o canibalismo. Mas nao aceitamos o seu comportamento. E nao sao legitimas sob a herança do iluminismo. Mas vivemos numa sociedade à deriva, mutilada nos valores, sem padroes morais substantivos, cuja unica conviçao moral é a negaçao de padroes e a perseguiçao intelectual a quem os tem. Estes sao entao sumaria e intolerantemente acusados de irracionalismo pedestre e nao esclarecido ou nao iluminado pela filosofia sofisticada do relativismo. O relativismo no campo da ciencia social postula uma abertura a que nada abdica da natureza e dos fenomenos do jogo social humano. Há um significativo contraste entre a humildade aparente do relativismo da sua arrogancia pedante. O relativismo rejeita o absolutismo inerente ao ocidente. Enfrenta a possibilidade de uma etica racional e universal de um direito comum, com indignaçao ou desprezo, e acusa o iluminismo de provincialismo. Mas os individuos reunem-se para decidir o seu futuro comum. Reconhecem que estao juntos e que dependem um dos outros, o que os obriga a decidir como deverao ser governados, ao abrigo de uma jurisdiçao universal na busca do seu bem estar e o minimo de frustaçoes. O relativismo abre portas na melhor das hipoteses a um pluralismo de morais substantivas, e na pior das hipoteses ao caos legal. O relativismo escreve pois a historia do multiculturalismo. O relativismo declara objectivamente que civilizaçao nao é superior ao canibalismo. E o multiculturalismo defende que o homem civilizado e o canibalista podem coexistir na mesma sociedade. Que o homem civilizado conduza a sua vida e que ainda acabe no tacho do canibalista é essa a essencia do particuralismo cultural do canibalismo. Nao o devemos criticar, a sociedade deve contemplar a complexidade de factores socio-culturais da comunidade canibalista e o estado deve a proteger da grelha legal do homem civilizado. A obsessao pelo particularismo identitario e comunitario origina um desprezo pelos principios constitucionais e pelo corpo de leis que apenas reconhece individuos. Os multiculturalistas exigem que a lei deve reconhecer direitos para culturas e comunidades. Entre elas a dos canibalistas. Se no forno do canibalistas está o peito de um cidadao é um direito que deve ser consagrado pela personalidade juridica que especifica a comunidade canibalista. O multiculturalista, tal como a nemesis do nacionalismo, Fichte, garante que o individuo está inextricavelmente preso a uma cultura que é definida por criterios exteriores à sua vontade e intelecto. A autonomia nao existe, é uma escolha efectuada por algo sobre-individual. A comunidade. O individuo nao existe, apenas o grupo é real, a sua vontade é a da vontade geral. A vontade do grupo. Da comunidade que pensa por si. O multiculturalista vê no canibal uma passividade biologica, e a impossibilidade de transcendencia do limite cultural. A contextualizaçao comunitaria serve de legitimiçao moral ao seu comportamento. O canibalismo é trangeracional e as constituiçoes que sustentam os rechtstaat europeus nao sao necessariamente partilhados pela comunidade canibalista que usufruem da sua protecçao. Uma infamia que pede novas regras e novas leis. Se o Nuno Castro acabar no estomago do canibalista nao há espaço para horror e consternaçao. Devemos aceitar o canibalista e uma moral substantiva. Devemos aceitar uma pluralidade de ethos. Cada Volk a sua Ethos. E como os velhos romanticos, aceitar a ideia da tradiçao, cultura, e comunidade como fim inquestionavel do homem. O iluminismo é credor de um substrato universal - o direito natural. Os multiculturalistas de hoje, como os nacionalistas de ontem, negam-o. São anti-universalistas, anti-iluministas. E vendem o direito de indole comunitarista como expressao maxima de progressismo. Cavalgam os ideais do romantismo o que faz do multiculturalismo uma forma elegante de nacionalismo.

26 de novembro de 2007 às 10:35:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Mas alguém me sabe dizer onde anda o dono da tasca?!

26 de novembro de 2007 às 12:41:00 WET  
Blogger Caturo said...

Para se ser discriminado no trabalho é preciso trabalhar e não se ser um parasita de 34 anos às custas da família...

Trabalho mais num dia do que tu numa semana inteira...

26 de novembro de 2007 às 14:34:00 WET  
Blogger Caturo said...

Além do mais, ninguém te deve explicações da sua vida profissional, muito menos eu.

26 de novembro de 2007 às 14:34:00 WET  
Blogger Caturo said...

o solstício do dia 22 já é o renascimento do sol, porquê adicionar-lhe mais 3 dias se não for apenas uma escolha arbitraria?

25 de Dezembro era uma data de nascimento atribuída a Mitra, Deus Ariano da Luz e da Verdade, forte concorrente de Jesus. O historiador francês Renan chegou mesmo a dizer que «se o Cristianismo tivesse sido detido por alguma doença mortal, o mundo seria mitraísta».

26 de novembro de 2007 às 14:42:00 WET  
Blogger Caturo said...

Os multiculturalistas de hoje, como os nacionalistas de ontem, negam-o. São anti-universalistas, anti-iluministas.

Sem dúvida.
Só que os nacionalistas percebem que tem de haver fronteiras, para que cada comunidade seja regida pelas suas próprias normas, ao passo que os multiculturalistas, tão universalistas como os iluministas, acham que as fronteiras não devem ser respeitadas porque é possível que toda a gente do mundo viva sob o mesmo Estado.

Assim, os Nacionalistas estão de um lado, os universalistas estão do outro, e, nestes, há uma diferença entre os universalistas: uns ainda dizem que querem respeitar as culturas, mesmo que na prática destruam a cultura europeia, ao passo que os outros revelam abertamente a sua intenção uniformizadora e identicida.

26 de novembro de 2007 às 14:50:00 WET  

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