sexta-feira, novembro 23, 2007

MAIS UMA CRISTALIZAÇÃO DA OPOSIÇÃO VISCERAL ENTRE O PATRIOTISMO UNIVERSALISTA E O NACIONALISMO AUTÊNTICO

Num périplo pela blogoesfera de extrema-direita fez-me deparar com este texto assaz sintomático do modo de pensar minho-timorense e que deve ser observado de perto para que se perceba como foi bom que a ala nacionalista autêntica tenha afastado do PNR muitos dos sequazes da mentalidade patrioteira e universalista.

E, contra o seu conteúdo, afirme-se: o Nacionalismo consiste apenas e somente na valorização/salvaguarda da Estirpe como critério máximo em política.
Ora a Estirpe é um conceito étnico - e a etnicidade revela-se (também) na língua nacional.

A Nação não se define pois como «uma boa comunidade». E achar que uma nação se esvazia quando «se torna» numa unidade folclórica e linguística, é não perceber rigorosa e absolutamente nada do verdadeiro conceito de Nação, ou por outra, não querer perceber, precisamente por defender uma agenda imperialista e universalista.

Porque, na verdade, uma Nação é precisa e rigorosamente uma unidade folclórica e linguística (racial e étnica).

O idioma não é pois «uma questão de eficácia» (até porque há países muito «eficazes» com mais de uma língua nacional, como é disso exemplo a Suíça) mas sim de indicador identitário. E só o patrioteirismo mais balofo e tendencialmente universalista é que pode querer menorizar um dos fundamentos da verdadeira nacionalidade.
É pois evidente que nunca a Bélgica foi uma nação, mas sim uma Pátria com duas nações, resquício das monarquias medievais.

A Nação é como a Família - aliás, Nação e Família são dois graus da Estirpe.
Ora do mesmo modo que cada família necessita de uma casa exclusivamente sua, também cada nação necessita de um Estado exclusivamente seu. É uma questão de justiça (dar a cada qual o que lhe pertence) e não há qualquer justificação para que as escolhas de uma nação tenham de ser discutidas internamente por outra nação.

Sucede entretanto que as nações aparentadas entre si podem e devem entre si estreitar laços políticos, sobretudo quando são pequenas e têm no horizonte o eventual confronto com grandes potências que lhe são étnica e civilizacionalmente estranhas. As nações europeias, partilhando raça, civilização e, na maior parte dos casos, família étnica, devem pois estar unidas para fazer face aos grandes blocos civilizacionais cujo poder cresce a cada dia, nomeadamente a China e o mundo islâmico.

Não se faz aqui a defesa desta União Europeia, tal como ela está; mas parece fora de dúvida que tem de haver algum tipo de união europeia, que inclua a Rússia e exclua a Turquia (que não é europeia), e, nesse sentido, é evidente, integral e saudavelmente coerente que uma nação como a dos Flamengos aceite a ligação europeia precisamente enquanto afirma a sua especificidade e diferença - porque os irmãos e primos devem estar unidos, mas não subordinados uns aos outros. Valónia e Flandres unidas sim - mas não mais unidas do que por exemplo a Lituânia e a Letónia estão entre si, antes pelo contrário: etnicamente, a Flandres está mais próxima da Holanda do que da Valónia, pelo que a eventual integração dos Flamengos na pátria holandesa não seria hipótese de desprezar.

30 Comments:

Anonymous Anónimo said...

o surfista jorge azevedo correia, é um infantilóide e um ultrajante de uma esperteza saloia típica dos minho-timoristas.
São tão cultos e viajados que olvidam que o Japão, que é uma grande chatice para os imigracionistas e apologistas da miscigenação, porque, praticamente sem imigração, e com uma cultura fortemente orgulhosa e adversa à mistura racial, logrou tornar-se num dos mais poderosos países do mundo.
Preferem continuar mergulhados na escuridão em que o Ocidente vive.
Porém, há uma luz ao fundo do túnel - a libertadora luz dos archotes nacional-racialistas, que se acendem por toda a Europa, da Rússia a Portugal, da Grécia à Islândia.

23 de novembro de 2007 às 17:17:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

O Japão é uma grande chatice para os imigracionistas e apologistas da miscigenação, porque, praticamente sem imigração, e com uma cultura fortemente orgulhosa e adversa à mistura racial, logrou tornar-se num dos mais poderosos países do mundo (note-se que o conseguiram quase sem matérias primas, dado que o solo japonês é excepcionalmente pobre).

E, uma vez que este facto é uma grande chatice para os imigracionistas - porque constitui um exemplo para o mundo no que respeita à lealdade racial e étnica - eis que os «intelectuais» dessa ala política resolvem ir dizer aos Japoneses que devem mudar a sua maneira de ser e a maneira de dirigir o seu próprio país.

Os Nipónicos discordam dessas recomendações... resistem ainda à Nova Inquisição (a Nova Inquisição, o movimento mundialista de Esquerda que visa estender o seu credo de «amor universal» por meio do «multi-culturalismo»).

Aguentarão muito tempo a pressão que se adivinha crescente?

Ou será que vão ser forçados a abrir as portas para deixar entrar enxurradas de imigrantes?

Não custa imaginar que, de um momento para o outro, surjam míriades de campanhas contra o «racismo & xenofobia!!!!!!» dos Japoneses...
(os lacaios da Inquisição Mundialista de Esquerda dizem sempre isto aos pares, tem de ser o racismo e a xenofobia, mesmo que o caso em concreto não tenha nada a ver com uma das coisas, ou com ambas, não interessa, é aos pares que eles têm aquilo na cassete, e é aos pares que o dizem)...

... e depois, provavelmente, começam a ser noticiados, em todos os mé(r)dia, «casos» de discriminação «desumana!!» contra os estrangeiros no Japão...
... e, dos escândalos mediáticos até aos boicotes internacionais, vai um passo...

Acredito que o Japão possa realmente vir a ser submergido pela maré castanha da mestiçagem que os Novos Inquisidores querem impor a todos os povos do mundo.

E, não obstante, será também possível que, na escuridão em que o Ocidente vive, continue a fortalecer-se a luz ao fundo do túnel - a libertadora luz dos archotes nacional-racialistas, que se acendem por toda a Europa, da Rússia a Portugal, da Grécia à Islândia.

23 de novembro de 2007 às 17:18:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"O Japão é uma grande chatice para os imigracionistas e apologistas da miscigenação, porque, praticamente sem imigração, e com uma cultura fortemente orgulhosa e adversa à mistura racial, logrou tornar-se num dos mais poderosos países do mundo"

Excepto que não é o País mais poderoso do mundo. O País mais poderoso do mundo é um sítio onde diferentes raças vivem juntas.

Mas tirando isso, o Japão vai ser história - precisamente porque não gosta de imigrantes, mesmo com olhos em bico. É que a população está a envelhecer, e cada vez há menos jovens a pagar pelos velhos.

Ora toma.

23 de novembro de 2007 às 19:11:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Está aqui. Leiam ignorantes.

23 de novembro de 2007 às 19:13:00 WET  
Blogger Caturo said...

Excepto que não é o País mais poderoso do mundo.

Claro que não - com um solo miserável e uma população muito mais pequena do que a dos EUA, também era demais ser o mais poderoso país do planeta... mesmo assim, com aquilo que tem, tornou-se na segunda potência económica do mundo, o que só por si já deita completamente por terra qualquer veleidade de negar a virtude dos países étnica e racialmente homogéneos.
Engole esta como aperitivo, que ainda comes mais pela goela abaixo, repara:

O País mais poderoso do mundo é um sítio onde diferentes raças vivem juntas

Pois - e onde quem manda é a raça branca de origem europeia; e onde as tensões raciais são frequentes e violentas. O Japão, pelo menos, não tem esse problema. Nem o Japão, nem a Islândia, nem a Noruega, que são os dois países com melhor nível de vida do mundo.
Este é o prato principal.

Agora, a sobremesa:

Mas tirando isso, o Japão vai ser história - precisamente porque não gosta de imigrantes,

E faz ele bem. E, aparentemente, ainda não caiu na miséria em que vive por exemplo a África do Sul ou o Brasil... a propósito... o Brasil, com um território muito mais vasto e rico do que o Japão, com uma população mais numerosa, tem um PIB quatro vezes mais baixo... além de sofrer de endémica miséria... então aquilo não era o paraíso da mulataria na Terra?... :)

23 de novembro de 2007 às 20:38:00 WET  
Blogger Caturo said...

Está aqui. Leiam ignorantes

Pois... que curioso... é que o tópico que eu aqui escrevi há uns anos e um anónimo fez o favor de publicar nesta caixa de comentários (segundo comentário) era precisamente sobre isso. Está aqui o link que motivou este meu tópico:

http://www.vdare.com/taylor/japan.htm

Como vês, a cassete dos teus donos já é conhecida há muito e já foi denunciada.

Bom proveito que esta agora foi a ceia. :)

23 de novembro de 2007 às 20:46:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Parabens ao Caturo! Num poste que demorou dez minutos a escrever, acaba por afastar do nacionalismo pessoas como o Otto Strasser, o Antonio Jose de Brito ou o filósofo Herder que inventou o nacionalismo moderno e que defendia que o nacionalismo nao tinha nada a ver com racas, mas com evolucoes da lingua.
E este urso ainda fala como se fosse dono da ideologia!
Vai tomar banho e cortar o cabelo...

JV

23 de novembro de 2007 às 21:09:00 WET  
Blogger Caturo said...

afastar do nacionalismo pessoas como o Otto Strasser, o Antonio Jose de Brito ou o filósofo Herder que inventou o nacionalismo moderno e que defendia que o nacionalismo nao tinha nada a ver com racas, mas com evolucoes da lingua.

De facto, gente assim não faz falta nenhuma ao Nacionalismo e é-lhe até visceralmente oposta e naturalmente adversa. Que fiquem pelo Patriotismo, ou, em demasiados casos, patrioteirismo.

23 de novembro de 2007 às 21:15:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Quero o meu dinheiro de volta.

23 de novembro de 2007 às 22:02:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

cadê o jornal nacionalista?
OTÁRIO!!!!!!! HAHAHAHAHAHA

23 de novembro de 2007 às 23:36:00 WET  
Blogger Oestreminis said...

Parabens ao Caturo! Num poste que demorou dez minutos a escrever, acaba por afastar do nacionalismo pessoas como o Otto Strasser, o Antonio Jose de Brito ou o filósofo Herder que inventou o nacionalismo moderno e que defendia que o nacionalismo nao tinha nada a ver com racas, mas com evolucoes da lingua.

Está ai demasiada gente junta. Vamos então ver em quê é que o Caturo "afastou" os referidos:

Irmãos Strasser
Não vejo em quê é que se sentiriam afastados pelo que foi dito. Como parte fundamental dos "nazis rosbife" (castanhos por fora, vermelhos por dentro) davam à questão étnica importância fundamental, divergindo no seu carácter revolucionário e socialista em termos económicos, carácter esse que inspirava também boa parte do movimento nacional-socialista original e que só acabou com o seu extermínio na Noite das Facas Longas. São considerados os fundadores dos movimentos "Nacional-Bolcheviques" actuais. Sentir-se-iam afastados por outras razões, nunca pela oposição ao universalismo étnico. O seu conceito de povo era assente no "Volk", muito inspirado no senhor que se segue...

Johann Herder

Herder foi um dos inspiradores do Nacionalismo Romântico do século XVII, e é muito redutor dizer que para ele tudo se resumia a linguagem. Herder dava importância ao Volksgeist, espírito do povo, e o conceito de Volk enquanto fundamental para a existência das nações - i.e. como condição que se sobrepões à simples existência de um Estado formal - está bem patente nas suas obras. Se bem que a linguagem era para ele um dos traços fundamentais tal não entra em conflicto com o que disse o Caturo, simplesmente porque a definição de Herder é basicamente o que hoje em dia se chama realidade etno-cultural: para Herder a língua, a cultura, o folclore, a arte e a herança genética eram partes de um todo que definia uma população, e que para ele seria a base de um Estado. Não é assim em contraposição com o conceito de raça que Herder fala de cultura e linguagem, mas em seu complemento. Lembro também que Herder não viveu numa altura onde se assistisse à presença de largos contigentes de extra-europeus por toda a Europa,pelo que é normal que apenas refira a situação étnica em traços largos, até porque era um dado mais ou menos adquirido na altura. Achar que o conceito de Nacionalismo de Herder poderia suportar o "multiracialismo nacional" que alguns querem vender é simplesmente simplificar o que Herder escreveu e querer aproveitar apenas as partes que se julgam úteis.

Antonio José de Brito

Tem aqui razão o Anónimo. Pelo que sei - o que não é muito - o que o Caturo escreveu afasta o conceito de "nacionalismo" de António José de Brito. Para este o ideal era o Portugal pluricontinental e multiracial, e os seus escritos são típicos do que escrevem os que vêm no Império Colonial a razão de ser essencial de Portugal. Basta isto para ser óbvio que são conceitos diametralmente oposto e antagónicos, nos quais nem eu (e julgo não errar se acrescentar o Caturo) me revejo. A ideia que "Portugueses são aqueles que pensam como eu e que podem ajudar a minha causa" é-me aberrante.


Não temos assim nada de novo. Os teorizadores do Portugal da Missão Civilizadora, que insistem que parte dessa "Missão" passa de uma forma ou outra pela importação da população das ex-colónias, nunca se reviram no nacionalismo assente na dimensão etno-cultural, por considerarem-na redutora. Por outro lado nunca quem vê nessa dimensão a base fundamental da existência das Nações se reviu na retórica universalista dos apóstolos do Império, que não poucas vezes são os primeiros a suportar a ideia da misceginação como dado assente para suportarem o seu ideal, em que é preferível a população de Angola e Portugal ser a mesma desde que ambos façam parte de um mesmo Estado.

24 de novembro de 2007 às 00:29:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

e o fernandinho pessoa? minha pátria é a minha lingua

24 de novembro de 2007 às 01:09:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Santa Ignorancia, estes gajos vem para aqui botar discursos e nem sabem que Herder considerava os judeus que falavam yidish eram alemaes! E que os Strasser defendiam essa concepcao de nacao vinda de Herder! Quanto ao AJB nem vale a pena falar. Mais um bocado e diziam que era cristao.
E o nacionalismo aprendido na wikipedia!

24 de novembro de 2007 às 01:38:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

cadê o jornal nacionalista?
OTÁRIO!!!!!!! HAHAHAHAHAHA

Calma , para o mês que vem já está nas bancas. Vai ser uma coisa em grande!

24 de novembro de 2007 às 09:21:00 WET  
Blogger Oestreminis said...

Santa Ignorancia, estes gajos vem para aqui botar discursos e nem sabem que Herder considerava os judeus que falavam yidish eram alemaes!

A visão de Herder dos Judeus não se limitava a uma análise tão simplista. Devido ao seu Protestantismo vincado Herder considerava que Judeus e Cristãos partilhavam um mesmo conjunto de valores, e mesmo assim expressou por várias vezes a ideia de que Judeus e Alemães constituiam comunidades separadas. Esta ambiguidade permite leituras diversas da relação de Herder com os Judeus, já que tanto considera os Judeus como "um corpo estranho à Europa" como diz que dada a sua história de permanência na Europa e a comunhão de valores Bíblicos eles devem fazer uma "Palestina" onde estiverem. Devido ao carácter central que atribuia ao Cristianismo a sua atitude religiosa para com os Judeus é de maior aceitação - embora vendo-os como comunidade separada - do que os movimentos que se seguiram.

Querer pegar na questão judaica e fazer passar que para Herder a linguagem era o único traço de uma nação é simplesmente errado. Como eu já disse - e não fui desmentido, para além de umas generalidades sem conteúdo - o "Volk" era uma continuidade etno-cultural baseada em lingua, cultura e etnicidade. Decididamente Herder não se reveria na selecção nacional Francesa - ou Portuguesa - e querer fazer dele um apóstolo do multiculturalismo é não perceber Herber.


E que os Strasser defendiam essa concepcao de nacao vinda de Herder!

De facto! Os Strasser são herdeiros do conceito de "Volk" de Herder. Claro está que os Strasser eram profundamente anti-semitas, sem falar no resto. Querer fazer dos Strasser os outros defensores do multiculturalismo é já um exagero tal que só pode ser má-vontade pura e simples, de tal forma clara éa vida e obra dos Strasser nesse aspecto.

Quanto ao AJB nem vale a pena falar. Mais um bocado e diziam que era cristao.

O que eu poderia dizer ou não é irrelevante. Tudo o que disse pode de resto ser substanciado, e reparo que teve o cuidado de não discordar de nada em concreto, mas apenas de tecer uma considerações genéricas e sem conteúdo. Ainda para mais ive o cuidade de amitir que não sou prórpiramente intímo do pensamento de António José de Brito, pelo que podia ter aproveitado a oportunidade para me explicar o que no seu entender este pensa sobre o conceito de Estado,Nação e Estirpe. Mas só para que não fique no ar:




A confirmá-lo, da maneira mais definitiva está o aparecimento de grupinhos que se proclamam nacionalistas e que acalentam carinhosamente junto ao peito a visão abrilina e rectangularista.
(...)
Aplaudem estes a ética “nórdico-ariana”. A realidade fáustica (para usar a expressão de Spengler (29)) da nação portuguesa deveria, se houvesse lógica, ser-lhes simpática.
(...)
E porque maravilhosamente conseguem raças tão diferentes ter uma mesma ética e a consideram nórdico-ariana? Baptismo convencional? Admitamo-lo, mas assaz fantasista. E qual o motivo porque são excluídos dessa ética japoneses e homens de pele negra? Se abrange os mongóis porque dela se excluem japoneses e negros?Se a ética “nórdico-ariana” se puder estender a todas a raças (e então a que vem a invocação da Europa) verdadeiramente não é nórdico-ariana é uma ética universal e o que importa é a verdade do seu conteúdo. Pouco importa, porém, o que lhe chamemos (embora devamos fugir às extravagâncias). Se for a ética da devoção à comunidade política, do sentido do Dever, da Fidelidade e da Coragem bem como da Honra e da Dignidade, sim, então está aí a síntese valorativa a seguir (40).
(...)
Mas não tem nada a ver com Europa, aliás fixada arbitrariamente, nem com Norte e o Sul, nem com nações infelizmente mortas ou moribundas, nem com epidermes coloridas ou descoloridas.
(...)
Os nossos compatriotas são os que pensam como nós, onde quer que estejam e descendam de quem descenderem. É com eles que importa marchar em toda a parte, no esforço de desmascarar, com a maior intransigência e o maior rigor, a disparatocracia reinante em todo o globo.
(...)
Sempre contra o 25 de Abril! Sempre contra a democracia! Pelo sacro Império universal da Ordem, da Autoridade, da Hierarquia.



Admito que haja muito mais facetas que não estou a considerar;como é habitual entre teorizadores fascitas de veia tradicionalista de vez em quando entram em grandes elogios à Raça e aos seus heróis, outras vezes o que interessa é o Estado e as opiniões sobre a Ordem independentemente de "epiderme". Mas estou aqui para que me esclareça, embora pela vacuidade da s suas objecções não esteja muito esperançoso.


E o nacionalismo aprendido na wikipedia!


Sim, é verdade, razão pela qual o aconselho uma visita ao "Projekt Gutenberg", que na ausência ou falta de comodidade de ir reler as obras em questões o pode facultar com várias das mais importantes obras de Herber, por exemplo. Sempre lhe permitirá ir para além das frases soltas e objecções gratuítas.

24 de novembro de 2007 às 14:02:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

e o fernandinho pessoa?
minha pátria é a minha lingua.

24 de novembro de 2007 às 14:53:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

entrevista dada por AJB ao "independente" dezembro de 2004

Qual é o seu conceito de racismo?
Num suplemento sobre o racismo nacional-socialista, que publiquei no meu último livro, mostro que muitos dos autores já apelam, não para hereditariedade no sentido biológico, mas sim para aquilo que chamavam a raça da alma. Clauss diz, por exemplo, que “encontramos também em cabelos pretos e corpos baixos, muitas vezes almas loiras e elegantes. A ruptura é, muitas vezes, entre almas e almas, muitas vezes entre a alma e o seu corpo”. Esta é a interpretação que admito. Nesse sentido, pode falar-se em raça tida como um tipo de homem. Um tipo de homem que será, para mim, aquele que se identifique com o Estado, a vontade universal. Stuart Chamberlain, apontado como precursor nesta questão, dizia que “o germanismo reside na maneira de sentir e pensar. O que se mostra germano é germano, descenda de quem descender”. Ora, isto leva-nos a admitir até judeus integrados no pensamento germânico. E não vejo porque não.

24 de novembro de 2007 às 14:59:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

leiam com mais atenção a parte final em que se refere a stuart chamberlain.

24 de novembro de 2007 às 15:01:00 WET  
Blogger Oestreminis said...

Quero apenas fazer um esclarecimento: aquilo que escrevi sobre a "questão judaíca" é apenas no sentido de clarificar o pensamento dos autores que estamos a falar, e não significa uma adesão da minha parte a uma outra forma de lidar com a temática.

Pessoalmente dou pouca importância a essa questão, considerando-a acima de tudo algo próprio da história e relações sociais da Europa Central e com pouca aplicabilidade à nossa realidade, quanto mais não seja pela falta de judeus... ainda para mais, de todas as comunidades externas, a judaica foi aquela que na maior parte dos casos mais directamente se relacionou e integrou com os europeus, pelo que não faço um paralelo entre descendentes de judeus e imigração extra-europeia(subsariana, por exemplo). Não é de todo legítimo extrapolar que a oposição à invasão de extraeuropeus que se assistes acarreta um "ajuste de contas" com descendentes de comunidades judaicas.

24 de novembro de 2007 às 15:17:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Pois - e onde quem manda é a raça branca de origem europeia; e onde as tensões raciais são frequentes e violentas."

Quem manda é a raça europeia? Já te disseram que a escravatura acabou? E os EUA é um País de 300 milhões de habitantes, e portanto as tensões raciais são proporcionalmente inferiores e isoladas.

O certo é que a economia do Japão não é sustentável com a população que tem - e independentemente do que dizes - está a considerar seriamente abrir as portas a imigrantes.

Quanto ao Brasil, existe efectivamente racismo, e não é paraíso de coisa alguma.

A noruega é rica por causa do petróleo que tem, e por ter uma política de justiça social. Algo que o Brasil nunca teve, e a culpa é dos políticos corruptos, que são na maioria brancos. Nisso não tens argumentos.

24 de novembro de 2007 às 17:33:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"A noruega é rica por causa do petróleo que tem, e por ter uma política de justiça social. Algo que o Brasil nunca teve, e a culpa é dos políticos corruptos, que são na maioria brancos. Nisso não tens argumentos."

Mas espera lá... os políticos da Noruega também são brancos. A diferença é que na Noruega há um povo decente e no Brasil há uma amálgama incapaz de fazer coisa alguma. É que para fazer alguma coisa é preciso união. E não há união quando há diferenças étnicas acentuadas a terem de partilhar o mesmo espaço. Pode ser triste, mas é a realidade.

25 de novembro de 2007 às 01:00:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Mas espera lá... os políticos da Noruega também são brancos. A diferença é que na Noruega há um povo decente e no Brasil há uma amálgama incapaz de fazer coisa alguma. É que para fazer alguma coisa é preciso união."

Ouve: quem tem poder no Brasil foram e são os brancos. Foram eles que tiveram escravos, e que durante muito tempo criaram uma sociedade desigual com tanta injustiça social. Os negros não são a causa, da desigualdade. Negros e outras raças existem em outras parte do mundo como os EUA, Canada, Australia, Inglaterra... paises que onde há muito mais justiça social do que no Brasil. Mas sendo o Brasil um País racista, a culpa racai na elite branca que reina esse País.

25 de novembro de 2007 às 01:46:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Ouve: quem tem poder no Brasil foram e são os brancos."

Ninguém disse o contrário. Mas a Noruega é governada por brancos e produz. O Brasil também é dominado por brancos, tem um solo riquíssimo, mas não produz. De quem será a culpa, então? De quem governa ou da qualidade / falta de união do povo? As sociedades multiculturais são sociedades racistas. São vocês, os multiculturalistas, quem gera o racismo. Porque qualquer povo ao ver-se ameaçado na competição pelos recursos do território onde vive assume atitudes defensivas. E daí nasce o racismo. Contudo, se cada povo tiver o seu território, isso não acontece. Não aconteceu no Brasil, e agora é tarde. Tem jeito, não cára, sociedadji múutirráciáu não funciona não.

25 de novembro de 2007 às 05:37:00 WET  
Blogger Silvério said...

Tem jeito, não cára, sociedadji múutirráciáu não funciona não.

Hehehe

Tal como não funciona por brasileiros a falar português, porque com o tempo vão tender cada vez mais para as suas origens e ficar com uma língua cada vez mais diferente da nossa. A não ser claro que se façam adaptações e tratados ou acordos, para irmos acompanhando o barco, mudando a nossa.

Qualquer dia vão descobrir que as pessoas são o que são devido ao chão que pisam, nesse dia esta coisa das caravelas vai toda ao ar.

25 de novembro de 2007 às 13:46:00 WET  
Blogger Caturo said...

Quem manda é a raça europeia?

Sem sombra de dúvida alguma - aliás, os teus irmãos negros nos EUA muito se queixam disso.


Já te disseram que a escravatura acabou?

Já te disseram que a escravatura acabou precisa, exclusiva e unilateralmente porque os brancos europeus assim o quiseram?
Sim, já to disseram, várias vezes, mas tu finges sempre que não percebeste.



E os EUA é um País de 300 milhões de habitantes, e portanto as tensões raciais são proporcionalmente inferiores e isoladas

Pois, o incêndio de Los Angeles, bem como os motins em Nova Orleães, foi coisa pouca...



O certo é que a economia do Japão não é sustentável com a população que tem

Adapta-se ao que for necessário. O artigo bem o demonstra.
E, para já, não corre o risco de morrer à fome... até porque se acabar por ficar ao nível da Suécia, também não será propriamente uma Etiópia, um Moçambique, uma Angola, um Zimbabué... nem sequer um Brasil. :)



e independentemente do que dizes - está a considerar seriamente

Pudera... já eu tinha previsto isso.

Uma coisa é certa - pelos vistos ainda não abriu. :)


Quanto ao Brasil, existe efectivamente racismo, e não é paraíso de coisa alguma.
A noruega é rica por causa do petróleo que tem,


Treta imbecil. A Noruega sempre foi rica, tal como os outros países da Escandinávia: Suécia, Dinamarca e Islândia, que não têm petróleo.
O teu argumento infantil não tem pois cabimento.

Pior ainda: com essa, lembraste-me outra - é que também os países do Médio Oriente têm petróleo, e no entanto há por lá muita miséria, visto que as desigualdades sócio-económicas são aí gritantes.

Assim se comprova que não há nada como viver num país de raça branca europeia... :) :) :)

(Esta então já nem foi sobremesa, foi uma merenda obscenamente avultada em gelado de chocolate, bom proveito. :))


Algo que o Brasil nunca teve, e a culpa é dos políticos corruptos, que são na maioria brancos

Pois, mas também há lá políticos mulatos. Além disso, sem omoletes não se fazem ovos, e o que é certo é que nos países brancos europeus essa corrupção é bem mais controlada e, por isso, muito menor. Porque será?

26 de novembro de 2007 às 13:34:00 WET  
Blogger Caturo said...

Os nossos compatriotas são os que pensam como nós, onde quer que estejam e descendam de quem descenderem. É com eles que importa marchar em toda a parte, no esforço de desmascarar, com a maior intransigência e o maior rigor, a disparatocracia reinante em todo o globo.

Não percebo sinceramente como é que quem diz uma coisa destas pode algum dia ser considerado nacionalista - isto constitui o oposto do Nacionalismo; e, quando aplicado à Nação, só produz o totalitarismo (perde a nacionalidade quem não pensar como lhe mandam pensar), para além de continuar a não ser nacionalista, visto que aceita como eventual cidadão todo o bicho careta que pense do mesmo modo que a elite reinante.

Isto é a própria essência do internacionalismo a querer esvaziar por completo a Nação.

26 de novembro de 2007 às 14:02:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Esqueceste-te da Finlãndia.Também é Escandinávia e rica.

26 de novembro de 2007 às 14:09:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

e o fernandinho pessoa?
minha pátria é a minha lingua.


Para começo de conversa, essa frase não é de Fernando Pessoa mas de um heterónimo dele, Bernardo Soares, e está inscrita no Livro do Desassossego (ou seja, numa obra literária; ou seja, para que o percebas, tem um carácter artístico e não doutrinário).
O que Fernando Pessoa escreveu em centenas de páginas sobre teoria política não contradiz absolutamente nada do que se afirma neste blogue. Pelo contrário: um seu aforismo celebérrimo (mas que os universalistas fazem por esquecer ) é algo como «não existe Humanidade, só existem nações». Alías, se quiserem mesmo ler um texto POLÍTICO de Pessoa podem começar por aqui: a humanidade não existe sociologicamente, não existe perante a civilização. Considerar a humanidade como um todo é, virtualmente, considerá-la como nação; mas uma nação que deixe de ser nação passa a ser absolutamente o seu próprio meio. Ora um corpo que passa a ser absolutamente do meio onde vive é um corpo morto. A morte é isso - a absoluta entrega de si próprio ao exterior, a absoluta absorção no que cerca. Por isso o humanitarismo e o internacionalismo são conceitos de morte, só cérebros saudosos do inorgânico o podem agradavelmente conceber. Todo o internacionalista devia ser fuzilado para que obtenha o que quer, a integração verdadeira no meio a que tende a pertencer. Só existem nações, não existe humanidade.
Da próxima vez (e esta advertência já e recorrente neste blogue, mas enfim, se for a primeira vez que o autor cá aparece fica a saber), se quiserem debater um autor, ao menos conheçam-lhe a obra. Não me parece pedir muito.

26 de novembro de 2007 às 21:26:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Esqueceste-te da Finlãndia.Também é Escandinávia e rica.

Sim. E branca. E culturalmente totalmente europeizada. E sem petróleo.

26 de novembro de 2007 às 21:28:00 WET  
Blogger Caturo said...

Brilhante, camarada Duarte... já me esquecia dessa passagem de Fernando Pessoa, verdadeiramente brilhante.

E tenho mais umas quantas, mas sobre Religião... se encontrar cá por casa o livro, as citações vêm a caminho...

27 de novembro de 2007 às 11:49:00 WET  

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