sexta-feira, novembro 23, 2007

MULHERES IMIGRANTES CORREM MUITO MAIS RISCO DE VIDA DO QUE EUROPEIAS (ESPANHOLAS)

Las mujeres inmigrantes, víctimas de la violencia de género, tienen casi seis veces más riesgo de ser asesinadas que las españolas, según datos de Amnistía Internacional (AI) que serán presentados este viernes en una rueda de prensa.

AI presentará el informe ‘Más riesgos y menos protección: mujeres inmigrantes en España frente a la violencia de género’, un estudio que identifica los obstáculos que hacen que estás mujeres, especialmente las que se encuentran en situación irregular en España, tengan seis veces más riesgo de ser asesinadas por sus parejas o ex parejas.
(continuar a ler).

6 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Caturo,será que se confirma a prática da excisão genital feminina ritual entre a comunidade guineense,predominantemente muçulmana?

23 de novembro de 2007 às 11:20:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

O holocausto silencioso das mulheres a quem continuam a extrair o clítoris


Mesquita de Lisboa, duas da tarde de uma sexta-feira, dia sagrado para os muçulmanos. Envergando uma túnica larga em tons de amarelo e preto que deixa por vezes ver a nudez interior, a fanateca [nome guineense dado à mulher que pratica a excisão] diz de imediato que não está disposta a revelar nem denunciar o ritual feminino que implica o corte do clítoris. Fala da "vergonha" que seria um filho seu ver a prática exposta num jornal e, com isso, perder o carácter secreto que lhe está ligado.

Exprimindo-se em fula [dialecto da tribo com o mesmo nome, uma das etnias muçulmanas mais expressivas da Guiné] e fugindo ao olhar da jornalista, a septuagenária sem nome lá vai dizendo que "é uma coisa dolorosa" e que se pode "salvar ou morrer".


Zangada e desconfiada, faz questão de deixar bem claro que só está ali a conversar porque o líder da comunidade guineense muçulmana em Portugal, que fez as apresentações e teve de assegurar a tradução do diálogo, lhe tinha pedido.


Há 15 anos em Lisboa, a fanateca assume ter feito excisões na Guiné, mas garante que em Portugal "ainda" ninguém lhe pediu e recusa-se a "pôr o segredo das mulheres a nu".


A dada altura chora, porque já se está a "falar há tempo demais" sobre o assunto. No final da conversa é-lhe colocada uma hipótese que a faz mudar radicalmente de atitude. "Se eu me apaixonasse por um guineense muçulmano e ele quisesse casar comigo, pedindo-me para ser excisada, e eu aceitasse o pedido, poderia fazê-lo em Portugal?", questiona a jornalista. Brilho nos olhos e resposta afirmativa. Não faltaria quem fizesse. Segue-se a advertência de que a intervenção implica sofrimento, porque é feita "sem anestesia", e o conselho de se fazer acompanhar por quatro mulheres, "para a segurarem". Fora isso, era só o futuro marido "dar a ordem" e, obviamente, pagar o preço da excisadora.


A conversa termina já a mesquita se esvaziou de gente. O líder da comunidade muçulmana da Guiné, Manso Baldé, que antes tinha confirmado ao PÚBLICO.PT que a mutilação genital feminina (MGF) era praticada em Portugal e que apresentou a septuagenária como sendo uma fanateca, despede-se perguntando à jornalista se percebeu que a anciã "não quis contar" tudo o que sabia. Ainda há tempo para mais uma troca de palavras com a fanateca. Segura as mãos da jornalista e insiste: "Então, sempre quer fazer?".






Duas filhas morreram depois da excisão


Nova tentativa. Quinta do Mocho num dia de sol. Tchambu recebe o PUBLICO.PT em sua casa. Guineense, muçulmana e excisada, não tem dúvidas em dizer que a MGF "só prejudica a mulher". Originária da tribo biafada, Tchambu não conseguiu evitar que a filha mais velha também fosse excisada, por pressão da avó, mas impediu que a mais nova tivesse o mesmo destino.


Segundo Tchambu, enquanto nas outras tribos o fenómeno tende a desaparecer, no caso dos fulas - a etnia do seu companheiro actual - trata-se de um ritual "indispensável e obrigatório". "Eles fazem o que viram os antepassados fazer", afirma. Tchambu já teve discussões com o marido sobre a MGF. Apesar de duas das suas filhas terem morrido na sequência do fanado - nome do ritual guineense que marca a passagem da infância à idade adulta e que inclui a circuncisão, no caso dos rapazes, e a vulgarmente chamada excisão, no caso das raparigas -, o marido continua a dizer que o ritual "é um dever para um muçulmano" e considera que as filhas "morreram em combate".


Tchambu dispõe-se a ajudar o PUBLICO.PT a encontrar outra fanateca. Recorre à irmã, que é "muito religiosa". Bobadela, no mesmo dia de sol. A irmã, mais velha, diz, num português difícil de compreender, que conhece "senhoras que fazem" e que em Portugal "manga [muitas em crioulo] meninas" já foram excisadas. Com uma neta recém-nascida, ela própria admite que levará a criança para a Guiné "para fazer lá". Dois encontros marcados com a fanateca, dois encontros adiados. "A senhora manda dizer que se quiser fazer tudo bem, mas se for para denunciar não vai falar".

23 de novembro de 2007 às 11:28:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Segundo o Jornal Diário de Notícias, o número de imigrantes que se queixaram de violência doméstica e de discriminação racial duplicou entre 2005 e 2006. São maioritariamente mulheres, brasileiras (34%) ou angolanas (18,9%), e seis foram vítimas de tráfico para exploração laboral. Os dados são da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) e serão hoje divulgados para assinalar o Dia Internacional para a Eliminação e da Discriminação Racial, que se comemora hoje.

Em 2006, a associação acompanhou 222 vítimas, contra quem foram praticados 675 crimes (média de três por vítima). Em 2005, registaram-se 107 vítimas e 277 crimes. No primeiro trimestre deste ano, a APAV atendeu 328 pessoas, nem todas vítimas de crimes.

A violência doméstica é a principal queixa das imigrantes: "Estão deslocadas do país, estão mais vulneráveis e têm mais dificuldade em pedir ajuda", diz Carla Amaral, responsável pela Unidade de Apoio à Vítima Imigrante de Discriminação Racial ou Étnica (UAVIDRE), gabinete da APAV, criado em Maio de 2005, no âmbito da Comissão para a Igualdade e Contra a Discriminação Racial, a que preside o alto-comissário para a Imigração e Minorias Étnicas (ACIME).

O segundo grupo de crimes têm a ver com a exploração laboral. "Mesmo os imigrantes legais têm.problemas, nomeadamente em relação ao tipo de contrato têmrecibos verdes e não vínculo contratual - e aos salários, inferiores ao dos trabalhadores nacionais." Este quadro complica-se quando o imigrante está ilegal.

23 de novembro de 2007 às 11:34:00 WET  
Blogger Caturo said...

Caturo,será que se confirma a prática da excisão genital feminina ritual entre a comunidade guineense,predominantemente muçulmana?

O inimigo de todos os totalitarismos respondeu-te... mas, mesmo sem essa resposta, não custaria acreditar que há realmente práticas islâmicas dessas, e doutras, em Portugal.

23 de novembro de 2007 às 11:41:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Isto é um grande atentado á dignidade feminina e uma forma de totalitarismo escondido,Caturo.Há que denunciar isto,porque de um crime se trata.

23 de novembro de 2007 às 11:47:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

É o Islão no seu melhor...

23 de novembro de 2007 às 11:50:00 WET  

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