sexta-feira, agosto 27, 2004

EXPANSÃO E PRESERVAÇÃO RACIAL

Parecerá absurdo ou exagerado dizer-se que a raça branca ou europeia tem recuado e tende a ser eliminada, sabendo-se que é ela que mais tem irradiado por todas as partes do globo. Realmente, a raça branca tem irradiado e conquistado por toda a parte; mas quanto mais irradia e conquista, tanto mais se adultera e desaparece!
Vai perdendo em pureza ou qualidade o que ganha em difusão; porque quanto mais se difunde, mais se mistura com outras raças afastadas que lhe acabam por adulterar completamente o seu tipo físico e mental.
Mais valeria ter-se difundido menos e conservado melhor a sua pureza ou tipo étnico; porque ela difunde-se, mas ao mesmo tempo adultera-se, dilui-se e desaparece, devido aos cruzamentos com as raças que vai dominando.
Durante algumas gerações, os mestiços resultantes desses cruzamentos ainda irão apresentando alguns tipos com caracteres da raça branca; mas, passados alguns séculos, as populações mestiçadas acabam por perder toda a semelhança e afinidade com a nossa raça.
Este processo de desaparecimento da raça é tanto mais perigoso quanto é certo que actua por uma forma lenta que passa completamente desapercebida. Assim, os elementos da raça branca que durante a época pré-histórica emigraram da Europa para a América setentrional e para a Ásia, adulteraram-se por meio dos cruzamentos com os elementos negróides e mongólicos que esses antigos Europeus foram encontrar nas regiões africanas e asiáticas para onde emigraram, dando lugar aos tipos étnicos mistos muito diferentes da nossa raça - o euro-africano (desde a Núbia até Marrocos) e o euro-mongólico (Rússia oriental, Ásia Central e Sibéria). É também o que presentemente se está dando com os Europeus que emigraram para a América central e meridional, em virtude de cruzamentos com os descendentes de escravos negros que antigamente foram levados da África para a América e com os restos dos indígenas americanos. Daqui a quinhentos anos, as nações da América do sul e central estarão completamente mestiçadas, como a Núbia, a Abissínia ou a Índia meridional, se não tomarem quaisquer medidas tendentes a dificultar a mestiçagem e a manter a raça branca.


In Perigos que Ameaçam a Europa e a Raça Branca: III - Adulteração e Eliminação da Raça Branca, de J. Andrade Saraiva, Lisboa, 1932.

5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Caro Sr. Caturo, faz umas apreciações sobre o que acha serem as minhas posições. Pois eu vou esclarecê-lo um pouco para que o nosso diálogo seja mais proveitoso para ambas as partes, e já agora lhe digo que nunca, nunca, falo de cátedra. Como já deve ter percebido, o único entre nós que defende teorias transformadas em ideologias é o Sr. Eu limito-me a contrapor com informações várias recolhidas via leituras, outras conversas, reportagens, etc, e são meras opiniões pessoais, sem qualquer guru à mistura. Ao fim e ao cabo todos nós formulamos opiniões, e gerimos a nossa vida em função delas.

O Sr. quer preservar as NOSSAS estirpe e essência. A questão reside exactamente nesse NOSSA. O Sr. idealiza uma NOSSA que pode muito bem não existir. E uma prova disso está na tal questão das questiúnculas, entre nacionalistas, entre ser-se branco de 1ª estirpe ou branco de 2ª estirpe. Todos os povos que o Sr. refere, desde os Celtas aos Vândalos (que eu referi especificamente por brincadeira dada à conotação linguística, e não para lhe dar mais uma infernização), fazem parte do nosso passado histórico, tal como fazem as amibas, os primeiros mamíferos, primeiros primatas, etc. A evolução foi lenta e durou miles e miles de anos. E irá durar mais miles e miles, se a natureza assim o deixar. Para mim esta questão dos povos é perfeitamente risível, destituída de importância em termos práticos. Se entro em pormenores consigo neste capítulo, é para conhecer mais profundamente a sua ideologia. E não se zangue comigo por brincar um pouco consigo. Faço-o, porque gosto de aligeirar assuntos sérios, para que não se tornem maçudos.

- Sobre a violência (que tanto pode ser física, como psicológica) – encaro-a como fazendo parte da natureza animal, vegetal e afins. Foi o seu uso, a par com outras características e acasos naturais, que possibilitou a evolução das espécies actuais. Possibilitou supremacias, a aniquilação dos mais fracos, a sobrevivência dos mais fortemente adaptados. Sempre foi usada, continua a ser usada e sempre será usada por todas as espécies. As suas consequências são terríveis do ponto de vista afectivo e emocional, mas faz parte da natureza. Uma planta asfixia outra, um leão mata as crias de outro, um povo aniquila outro. Relativamente à espécie humana ela é tão viva, que prevalece nos desportos, nos sentimentos, na conduta diária até com os que amamos, etc. Os pacifismos fundamentalistas caiem no ridículo por negarem o óbvio. O conceito de violência não me choca, pois faz parte da “essência” dos seres vivos.

- Sobre a igualdade universal – considero que não existe igualdade universal. Existe a espécie humana, como existem muitas outras espécies nos reinos animal e vegetal. E dentro de cada espécie os tipos diferenciaram-se mediante acasos geográficos, climatéricos, paisagísticos, alimentares, migratórios e, a partir de certa altura no caso da espécie humana, mediante a educação e o desenvolvimento tecnológico. As diferenças de tipos daí resultantes são a diversidade. Diversidade, essa, que não é estática e que continuará a diversificar-se. Assim mudem de novo o clima, os regimes alimentares, sigam-se outras migrações, use-se da violência, etc. Ao nível da espécie humana é a faculdade de podermos conhecer, entender, estudar, lidar, interagir, comunicar, relacionar, lutar, misturar com toda esta diversidade que traça o caminho da nossa evolução natural. O importante é a preservação da espécie o mais possível, não das “estirpes”. O meu dever é para com a espécie, não para com “estirpes” fabricadas e sobre as quais nem sequer há consenso. Não podemos olhar para nós, espécie humana, como estirpes que, fechadinhas sobre si próprias, se perpetuarão. Uma realidade a que até estamos sujeitos é a aniquilação da própria espécie no seu todo, o que é uma situação perfeitamente natural. Basta um outro cataclismo natural como o que fez desaparecer muitas outras espécies que já foram dominantes neste planeta. Portanto, entendo os conceitos raciais como distinções criadas meramente com fins políticos, económicos e de obtenção de poder e que se adequam perfeitamente no âmbito da violência acima descrita.

- Sobre a espécie humana – considero somos um conjunto de células que funciona a impulsos eléctricos. Bocados de massa espacial, cujas origens estão na formação do próprio planeta terra. Somos isto, em termos básicos. Tudo, é isto. Cada acção, atitude, pensamento, ideia luminosa, são meros impulsos eléctricos cerebrais que atravessam milhões de redes de comunicação entre neurónios, e que fazem despoletar substâncias que nos “controlam”, como a testosterona e a seratonina. Se somos mais ou menos violentos, calmos, racionais, emotivos, instintivos a estas e outras substâncias o devemos. A forma como o nosso cérebro funciona e nos condiciona, a forma como o meio ambiente em que vivemos condiciona o nosso cérebro, ainda está em investigação e baseia-se em muitas teorias. O certo é que foram as capacidades evolutivas do cérebro (conjunto de células) da espécie humana que a fizeram atingir a supremacia sobre todas as outras espécies. Portanto, normalmente, antes de formular qualquer opinião sobre “estirpes”, cores ou o que seja, tenho sempre o cuidado de me lembrar que não passo de poeira cósmica, que, por acasos, atropelos, sobressaltos, etc. da natureza se “juntou” e me fez. TODOS os outros que comigo partilham a espécie, são tal e qual eu. Uma particulazinha sem qualquer interesse universal.

- Sobre os nordicistas - se o Sr. me confirma que as informações fidedignas estão do nosso lado, e que não corremos o risco de os ver por aí em bandos a embarcarem-nos para África, descanso. E se, ainda por cima, me jura que a maioria deles até acha a minha cor BASTANTE ACEITÁVEL, mais ainda descanso. Ora viste, o que uma pessoa fica a saber, assim sem estar à espera! Sou aceitável! Bestial!

- Sobre Portugal – é o meu país e, pelos vistos, internacionalmente aceitável. Gosto dele com todos os defeitos e qualidades que o tornam o cantinho que é. Orgulho-me da sua história, independentemente de quem cá aterrou, por quanto tempo cá ficou e o que cá deixou. E quero que toda a gente que cá entre ou nasça, seja de passagem, seja para ficar, seja branco mais do que aceitável, seja branco menos aceitável, seja preto, amarelo, marciano ou plutónico, se sinta bem, tenha condições para cá estar, goste dele e o trate bem.

- Sobre os Portugueses – penso que são maioritariamente brancos europeus aceitáveis, sem dúvida. Penso que ninguém o nega. A sua quimera está no facto de querer que TODOS os Portugueses sejam brancos europeus aceitáveis. Por essa ordem de ideias não é melhor nem sequer se permitirem as migrações internas, não vão os Portugueses do Sul escurecer os Portugueses do Norte? Mais uma vez lhe digo que francamente este seu sonho não me incomoda em nada. É o seu sonho e tem direito a ele. Nem sei porque se chateia que o apelido de racista. Tenho amigos chegados que o são assumidamente, e nunca me passaria pela cabeça deixar de gostar deles como gosto (nem de discutir com eles, claro) A realidade é outra. Já tem Portugueses de todas as cores. E irá ter muitos mais. Esta tendência é irreversível. Um dia continuará a ter Portugueses só que se calhar já não necessitarão de gastar tantas horas na praia para terem o tal tonzinho. A mim até me dava jeito mais alguma pigmentação, que os escaldões não são lá muito agradáveis. À força bruta, claro que qualquer quimera se torna facto. Mas quem vai ter de usar a força bruta será o “Sr.Caturo”. E arcar com todas as consequências que daí advierem, seja boas ou más.

- Miscelânea – Quero que compreenda que quando faço juízos, o faço sempre à luz das mentalidades e dos conhecimentos das épocas a que se reportam os acontecimentos. Não discuto, por exemplo, a escravatura do séc.XVI à luz dos meus actuais conhecimentos ou valores. Não uso moralismos ou pseudo-pacifismos para me referir às invasões bárbaras ou ao Império Romano ou a Alexandre o Grande, etc.etc. Quando lhe digo que acho perfeitamente natural a revolta bolchevique, a ascensão do Nacional Socialismo na Alemanha, a II Guerra Mundial, as actuais situações politicas, económicas e sócias mundiais e a possível ascensão dos partidos nacionalistas na Europa, estou a ser de uma honestidade absoluta. Porque uma coisa é enquadrar historicamente no tempo e no espaço as coisas e, outra é ajuizar moral ou ideologicamente essas mesmas coisas. Para algumas pessoas é difícil estabelecer esta distinção, mas acho que só assim é possível conseguirmos a frieza para aprendermos com o passado, entendermos o presente e prevermos o futuro. Enredados em sentimentalismos bacocos, corremos o risco de sermos ultrapassados pelos acontecimentos e não estarmos preparados para eles.

Já agora uma pergunta: quem são os meus acólitos? Tenho disso?!

“tanto os Judeus como os Árias de Zaratustra (os Parses) foram forçados a conviver com uma série de outras estirpes e resolveram manter a sua consciência de povo. Não se baralhe. Os ciganos, por seu turno, rodeados de outros povos também não se misturam e preservam bem o seu tipo étnico.” – esta foi uma das que fiquei já por desenvolver no outro dia. Fá-lo-ei para a semana, pois agora tive ordem de marcha para fim-de-semana.
Votos de um bom fim-de-semana e cumprimentos.

P.S.: Um à parte de brincadeirinha: o Sr. Caturo pode não ter tido UM ou dois avôs judeus e sete não judeus, mas pode muito bem, sem o saber, ter tido 100 avôs Judeus e os últimos 10 “Cristãos-Novos”. Eu falei-lhe em Cristão-Novos, que mudam de religião mas não de sangue. O sangue continuará sempre judeu. E de modo geral diz-se que os Cristão-Novos casam com outros Cristãos-Novos, não perpetuando a religião e os costumes judaicos, mas sim o sangue judeu. Tá a ver o filme?

27 de agosto de 2004 às 17:55:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Excelente texto Caturo,a verdade nua e crua!Só não vê quem não quer ou quem já não consegue ,e esses,os que defendem o multiculturalismo politicamente correcto são incapazes de abrir os olhos,apenas dormem.

28 de agosto de 2004 às 05:40:00 WEST  
Blogger Caturo said...

A senhora diz que só eu é que me baseio em teorias para defender ideologias.
Mas olhe que não é bem assim.
Todas as críticas que a senhora faz são de tipo ideológico e baseiam-se em teorias científicas. Ou não será verdade? Quando fala em História, e no suposto sangue dos cristão-novos, por exemplo, não está a falar em ciência para deitar abaixo o ideal da identidade portuguesa tal como eu o promovo? Sejamos frontais, minha cara senhora.

Quanto às discussões dos nacionalistas sobre diferentes qualidades de branco, não significa isso que a nossa estirpe e a nossa essência não existam. Aliás, se elas não existissem, nem sequer eram discutidas.
De resto, tudo pode ser posto em causa. Também a identidade e a essência dos brancos menos misturados é discutida. Também há polémica sobre as raizes em paragens tais como a Britânia e mesmo a Escandinávia: os Britânicos mais arcaicos seriam da mesma estirpe que os povos do norte de África, o património genético de Gales assim o indica ainda hoje, há características linguísticas na Irlanda Céltica que aproximam o Gaélico, língua céltica, de idiomas como o Egípcio (o começo das frases pelo verbo, por exemplo).
De facto, tudo pode ser discutido. Tudo pode ser posto em dúvida.

Entretanto, nunca vi, da parte de ninguém, um ataque bem sucedido a respeito do modo como eu defino a estirpe e a essência de Portugal: raça branca e língua indo-europeia.

A senhora diz que todos os povos que por aqui passaram fazem parte do nosso passado histórico. Mas o que realmente interessa perceber, cara senhora, é o MODO como fazem parte do nosso passado. Os Vândalos (Silingos e Asdingos) estiveram por cá, pois estiveram. Os Suevos também, bem como os Visigodos. Vândalos, Suevos e Visigodos são todos germânicos.
É muito germânico para um só país, dir-se-ia.
Mas será que todos estes germânicos juntos têm o mesmo peso, na definição do nosso povo, que têm os Romanos? É do conhecimento comum que Portugal é uma Nação latina.
Dir-se-ia então que Portugal é Germânico-latino? Ou que é Romano-Vandálico?...
Não creio. Efectivamente, há influências e influências. Umas, constituem eixos centrais, essências; outras, são de importância secundária, ou, até, terciária... Não é a evolução que faz tudo, ao contrário do que a senhora dá talvez a entender. Se assim fosse, então seríamos mais germânicos do que latinos, porque os invasores germânicos vieram depois dos Romanos.

Depois desses homens do norte, ainda vieram as gentes do sul, moiras.

E, no entanto, aquilo que estava antes dos Germanos e dos Mouros, permaneceu: a estirpe hispano-romana, fusão de Lusitanos (e seus aparentados) com Romanos, falando um idioma derivado do Latim. Desde que os Romanos aqui estabeleceram essa língua, de raiz indo-europeia, pertencente ao ramo Celto-Italiota da árvore indo-europeia, não mais deixou ela de ser falada pelo povo - e perdura até hoje, mais de dois milénios depois da vinda para a Ibéria das legiões da Águia de Prata, símbolo de Júpiter, Deus ariano do Lácio, Deus Supremo dos Romanos.

Diz a senhora que a questão dos povos não tem relevância. Todavia, estamos a discutir o que são ou deixam de ser os Portugueses, etnicamente, ou não estamos? A senhora põe em causa as minhas concepções sobre a identidade étnica de Portugal, não é? Será porque a definição da estirpe nacional não tem importância?
Minha cara senhora, não pense que me irrito consigo. Pelo contrário, tenho até muito prazer em trocar letras com alguém que demonstra ter bastante cultura e um interesse genuíno na discussão de ideias, coisa rara num país amorfo, onde reina o desinteresse generalizado pelas ideias.

Sobre a violência, estamos de acordo. Não creio no entanto que seja assim tão natural que um povo elimine outro. Os povos vencem-se mutuamente, mas só em certos casos se exterminam. E quando isso acontece propositadamente, trata-se de genocídio, coisa relativamente rara na História e que só terá sido introduzida na existência ocidental por via dos Judeus, cujo Deus supremo ordenou, com rigor e detalhe, o apagamento, pela matança, de um povo inteiro, os Amalecitas (ver o Antigo Testamento, Primeiro Livro de Samuel, 15:3). A ideia de genocídio não faz parte da cultura da nossa gente ocidental.

Diz que tem um dever para com a espécie, mas não para com a estirpe. É o que eu digo, e a senhora confirma involuntariamente: a blasfémia, de acordo com a imposição doutrinária da Nova Inquisição, é falar em «raça». Raça é diabo. É horror e estupidez ao mesmo tempo (aqui, usa-se duas armas: para chocar os mais sentimentais, diz-se que falar em raça é maldade; para conduzir os mais inteligentes ao curral, diz-se que falar em raças é «estupidez»).
A senhora não considera que tem um dever de preservação para com a sua família? Se sim, porque é que corta o termo do meio (entre a espécie e a família), que é a raça?

Diz que as estirpes são fabricadas? Então a raça branca é fabricada? O facto de os Europeus serem geralmente de pele clara, nariz afilado, lábios médios ou finos, rosto ortognata (direito quando visto de perfil), é coisa de «fabrico»?
E Portugal, foi fabricado por racistas?
E as línguas indo-europeias e o parentesco étnico entre os povos que as falam, tudo isto foi também fabricado?

Fala do consenso a respeito das estirpes como se o facto de não haver consenso fosse argumento contra a defesa da estirpe. Nesse caso, como não consenso a respeito da origem do próprio Universo, nem se é infinito ou finito, também não se pode defender a própria existência? E se não há consenso, ainda hoje, de como surgiu realmente o ser humano (fala-se nos elos perdidos, no mistério da evolução, do modo como se passa do homem de Neanderthal para o Cro-Magnon, por exemplo), também não se pode defender a espécie, afinal?

Diz que não podemos zelar pela perpetuação das estirpes. Bem, de um ponto de vista puramente filosófico, tanto eu como a senhora, segundo diz, não podemos esperar que a espécie humana dure para sempre, porque, nesta vida, tudo acaba.
Mas, se falamos num contexto mais humano, por assim dizer, menos total e absoluto, então não se percebe porque é que a estirpe não se pode preservar, se cada um cumprir o seu dever. Os Ciganos, os Judeus, os Japoneses, os Chineses, os Indios americanos, os Parses, todos eles têm vivido e zelado pela sua preservação ao longo de mais de dois mil anos. Muito mais que dois mil anos, em certos casos. Não se compreende portanto onde está o obstáculo a tal preservação.


Quanto à sua definição de espécie humana, parece-me por demais empobrecedora e mesmo deprimente. Com tantos impulsos eléctricos, mais parece que se fala em centrais da EDP e não em pessoas. Mas compreendo: as centrais da EDP não têm raças, nem estirpes, nem se discriminam umas às outras. Pois. Conveniente.


Depois, usa um subterfúgio conhecido para escapar à por sim amaldiçoada diversidade entre as estirpes: resolve ser filosoficamente cósmica, falar em poeiras, que é como quem diz areia estelar para maravilhar os olhos de todos. Consiste em tentar, mais uma vez, reduzir a diversidade humana ao mínimo denominador comum como forma de acabar com os orgulhos de cada um. No entanto, é precisamente porque percebemos o nosso tamanho na aparentemente infinda vastidão cósmica que o mais genuíno orgulho se estabelece: o universo é imenso e rico sem medida, pois que nele a complexidade é verdadeiramente fabulosa. Fabulosa porque composta de mil e um detalhes, diferenças, contrastes, diversidades.
E nós, como humanos, somos uma parte disso tudo; e valemos se calhar mais do que as estrelas e do que as galáxias, porque nós podemos vê-las, medi-las, pensá-las, e elas, provavelmente, não podem fazer o mesmo em relação a nós, humanos. E, como humanos, temos diferenças entre nós: de raça, de etnia, de nação, de família. Cortar qualquer desses detalhes, é atentar contra essa maravilha cósmica. Uma ideia que leve a cortar uma parte de si próprio, é uma ideia mutilante. É morte no seio do Universo.
É por meio de um ideal mutilador, como o que pretende negar as raças, que passamos de uma coisa de significado cósmico ao simples pó...


Quanto aos nordicistas, só com trabalho e inteligência podemos acabar com os mal-entendidos entre eles e os Europeus meridionais. Eu e outros como eu assim nos esforçamos. Agora, se além da ignorância persistente de alguns deles, também se erguer contra nós a desonestidade intelectual da nossa própria gente, a querer aumentar a divisão no seio da estirpe ocidental por meio de informações deturpadas, então o nosso trabalho será dificultado. Uma coisa é certa: isso não os impedirá de continuarem a defender a sua raça, quaisquer que sejam os contornos dessa raça. Nós, Europeus do sul, não deixaremos de fazer o mesmo.
Se o divisionismo se agravar, qualquer derramamento de sangue fraticida, entre nórdicos e latinos, sujará as consciências dos divisionistas, isto é, se estes tiverem ainda alguma consciência.
E, se eles nada quiserem ter a ver connosco, mais uma razão para lutarmos: é que, se um dia, perdermos Portugal para a mulataria e tivermos de ir para norte (para a Sibéria, por exemplo...) como os nossos ancestrais hispano-romano-germânicos fizeram quando se refugiaram nas Astúrias, pode acontecer que os guardas do refúgio ariano na Sibéria, vendo-nos morenos, não nos deixem entrar. Os refugiados Portugueses, Espanhóis, Italianos do sul, Gregos, ficam todos às aranhas, sem hipótese de sobreviverem como estirpe. Por isso, nós, brancos suspeitos de ter mistura racial, nós, mais que ninguém, temos de garantir que Portugal (e as outras nações do sul europeu) continua a ser nosso, dos Portugueses, que são brancos. Cá, um branco moreno, com um outro traço suspeitosamente menos europeu, continua a ser considerado branco. Uma Bárbara Guimarães, um Simão Sabrosa, são portugueses como os outros. Mas, perante os nórdicos, não seria bem assim. Cá, somos brancos: em Portugal, são os Portugueses que mandam (ainda) e são por isso os Portugueses que se definem a si próprios como brancos. Se tivéssemos que depender da apreciação e avaliação dos nórdicos, talvez a coisa fosse mais problemática, no caso de alguns portugueses. Por isso, os Portugueses que se consideram brancos precisam mesmo, mesmo, de um país só seu.

Diz que aceita Portugal juntamente com todos os que queiram cá entrar. Mas isto, cara senhora, o nosso país, não será exactamente o cabaret da coxa. Não entra cá toda a gente nem é português quem quer. Isto é um país, não é a feira da ladra. Um país necessita de fronteiras. A todos os níveis. E a mais importante de todas, a razão de todas as outras fronteiras, é a fronteira de estirpe: uns, estão dentro das muralhas, outros, estão fora. Sem isso, esta multidão que é Portugal não se chama Nação - chama-se maralhal.


Quanto à identidade racial dos Portugueses, o essencial não está na quantidade de pessoas, isto é, na definição do que é ou deixa de ser a maioria. O essencial está na essência, passe a redundância. Portugal é uma Nação branca e indo-europeia na sua origem. Sendo assim, se deixar de branca, deixa pura e simplesmente de ser Portugal.
Quanto a isto dizer respeito à totalidade dos Portugueses ou não, a lógica resolve o assunto: um Costa é da família dos Silva? Não é. Pode ser um grande amigo. Pode até dizer-se que é praticamente da família - mas não é um Silva. Ora sendo a Nação uma espécie de família maior, tem-se que quem não é da raça da nação, não é português. Não vejo o que é que há de mal nisto. E nem tampouco há espaço para divisionismos internos: não é verdade que os Portugueses do sul sejam muito mais morenos do que os Portugueses do norte. Basicamente, a população portuguesa é una, de norte a sul, pois que os portugueses do sul descendem dos do norte, na sua maioria.
Nada disto é racismo. Racismo é afirmar que uma ou mais raças é inferior a outra(s). Isso é que é racismo. Ora, eu não afirmo superioridades raciais. Afirmo diferenças e a necessidade, antes de mais ética, necessidade ética (isto é, o dever) de as preservar. É por isso que não sou racista e sim racialista.
Quanto à necessidade de usar a força bruta para impor o dever, a ver vamos. Dizer que não se pode usar a força por causa do sangue é o mesmo que dizer que se deve deixar um país inimigo invadir o nosso para não termos de lutar. É o mesmo que dizer que nem devia haver polícia que era para não haver tiroteios com marginais.

Sobre os seus acólitos, a senhora saberá, do mesmo modo que pareceu saber a respeito do que é que nós vamos fazer, quando um dia chegarmos ao poder.... entende? Se me atribui planos manhosos, porque é que não lhe posso atribuir, ao menos, seguidores e parceiros ideológicos?


A respeito dos Judeus no passado do meu sangue, enfim, porque cargas de água é que se aceitará a hipótese menos provável? Os Portugueses de outrora desapareceram no ar? Foram substituídos todos por judeus? Ou não será mais prudente e ajuizado dizer que os judeus, e seus derivados cristão-novos, foram sempre uma minoria? Assim teria de ter sido, forçosamente, ou então os cristão-novos não fariam tudo para se adaptarem, obedecendo à ordem vigente, se não houvesse uma larga maioria para impor essa ordem.
Sendo assim, é altamente improvável que todos os meus antepassados para lá de umas quantas gerações fossem cristão-novos.

E que fossem... já que estamos na brincadeira, repare que eu não tenho nem uma só gota de sangue judaico: não existe sangue judaico, mas sim etnia judaica, isto é, um conjunto de tradições, memória e língua, e religião, cuja população é maioritariamente de origem hebraica, mas que tem sangue europeu e de outras proveniências caucasóides (Filisteus?). Portanto, estou descansado..:). Brancos, são brancos. Imagino que eu tenha realmente sangue judaico, é até provável, mas isso não altera o facto de que sou branco, não sou judeu (como carne de porco, não sou circuncizado...:) e sou português.

Incluo-me portanto no longo rio que corre dos castros enevoados e altivos das rochosas alturas lusitanas e também da Cidade Eterna da Águia e do Machado, de Viriato e de Rómulo, ambos indo-europeus...

28 de agosto de 2004 às 21:12:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Caro Sr. Caturo,

Leu mal. Eu não digo que o Sr. se baseia em teorias para defender ideologias. O plano é contrário. Ou seja, o Sr. já se assumiu aqui como Nacional-Socialista e, como tal, assumiu uma ideologia política, cuja amplitude ultrapassa o plano racial. Queixou-se de não poder formar um partido político onde pudesse dizer alto e bom som tudo em que acredita. Eu não sigo esse caminho. As teorias científicas que tenho debitado pela rama, servem-me apenas para formular opiniões. Não estão compiladas e formuladas numa ideologia politica.
O Sr. tem de se mentalizar que eu não pretendo “deitar abaixo” seja o que for. Imagino que por norma se sinta perseguido, dadas as reacções que deve provocar pela ideologia que defende, e que seja raro para si encontrar alguém que se limite a querer dialogar. É o Sr. que, acreditando nos ideais políticos em que acredita, pretende deitar abaixo o status quo vigente. Mas isso é o papel político que assume. Não o meu. Eu limito-me a dar-lhe a minha opinião e a contrapor. Não é o que usualmente se faz em diálogos que se pretendam interessantes e proveitosos do ponto de vista da aprendizagem? Eu gosto de aprender e entender o que os outros pensam e acreditam, sem pretender converter ou atacar. Se o Sr. considera as minhas opiniões como provocações, “deitar abaixo” e se sente agredido e ofendido por elas, diga-mo e eu deixarei esta sua “casa”. O espaço é público, mas é seu. E eu não gosto de invadir nada.

“Entretanto, nunca vi, da parte de ninguém, um ataque bem sucedido a respeito do modo como eu defino a estirpe e a essência de Portugal: raça branca e língua indo-europeia.” – É lógico que haverá muita gente capaz de contrapor capazmente o modo como define estirpe e essência de Portugal. Mas para si, isso seria um ataque a repelir com todas as armas. Nada que alguém lhe pudesse dizer, nem que fosse o maior entendido na matéria, o faria convencer-se que estava perante um “diálogo bem sucedido”. O extremismo deixa pouca margem de manobra para qualquer desvio ideológico, ou mesmo abertura minima. Estarei a cair em erro?

“De facto, tudo pode ser discutido. Tudo pode ser posto em dúvida.” – Acrescento: e o que hoje é verdade, amanhã já não o será. Sem dúvida. Por isso nunca eu poderia seguir uma ideologia política extremista (assente em pressupostos raciais e ditatoriais) e defendê-la com todas as armas, como se ela colocasse um ponto final a todas as dúvidas ou discussões.

”Mas o que realmente interessa perceber, cara senhora, é o MODO como fazem parte do nosso passado.” – A mim não me interessa nada saber isso do ponto de vista político prático. Só histórico e por uma questão de curiosidade histórica, conhecimento puro. Se o meu passado for muito germânico, óptimo. Se foi em naves espaciais, como há por aí quem em tal acredite, óptimo. Da minha parte, as minhas raízes nunca serão usadas do ponto de vista político para assumir posições de poder sobre outros da minha espécie. Simples.

“Diz a senhora que a questão dos povos não tem relevância. Todavia, estamos a discutir o que são ou deixam de ser os Portugueses, etnicamente, ou não estamos?” - Estamos, porque para si são um ponto fundamental. E se eu voluntariamente entrei no seu blog, tenho de dialogar sobre as matérias que a si o interessam. E, apesar de na prática politica não me interessarem esses pormenores, interessa-me saber como Sr. vê a questão. Se é do conhecimento geral a forma como os nacional-socialistas alemães puseram em prática a sua politica racial, quero aprender como é que os nacional-socialistas portugueses põem a questão. E por isso alimento o diálogo e debato consigo, como com outras pessoas, noutras ocasiões.

“Não creio no entanto que seja assim tão natural que um povo elimine outro. Os povos vencem-se mutuamente, mas só em certos casos se exterminam.” - Realmente o genocídio puro é algo difícil de levar a cabo. E, pelo que me é dado conhecer, parece-me que o genocídio nunca foi uma prática comum por um motivo muito simples: sempre foram razões de poder económico e territorial que promoveram as invasões e a expansão de impérios. Que interesse havia em matar populações inteiras que seriam mão-de-obra? Na questão da tentativa de genocídio dos Judeus, na época do III Reich, há dois aspectos fundamentais: 1º os Judeus não eram um povo agregado num país como a actual Israel, mas cidadãos Alemães, Polacos, Franceses, Portugueses, etc.; 2º os Judeus Alemães, por várias contingências históricas, à época, detinham o controlo da economia Alemã. Eram banqueiros, industriais, médicos, advogados, governantes. Para se ter o poder, tem-se de controlar a economia. Para isso nada melhor do que encetar uma campanha psicológica e física violenta contra os Judeus, expropriando os seus bens, liquidando-os e levando ao extremo da tentativa de genocídio. Qualquer que seja a teoria racial usada ou o mote da perseguição, na sua génese está sempre o controlo da economia, o poder. A níveis mais micro, lembra-se do destino dos Cátaros e dos Templários? Pois, a história é sempre a mesma, só mudam os nomes, as épocas, os métodos e o número das vítimas.

- “cujo Deus supremo ordenou, com rigor e detalhe, o apagamento, pela matança, de um povo inteiro, os Amalecitas (ver o Antigo Testamento, Primeiro Livro de Samuel, 15:3). A ideia de genocídio não faz parte da cultura da nossa gente ocidental.” – E é a Bíblia que lhe diz que o genocídio é uma ideia dos Judeus? Para lhe ser franca, nunca daria credibilidade histórica à forma como os factos são relatados no Antigo ou Novo Testamentos ou Evangelhos, ou o que seja. Para essa história dos Amalecitas existem 3 versões na mesma obra: 1ª Saul destruiu completamente os amalecitas (I Samuel 15:7-8,20); 2ª David destruiu completamente os amalecitas (I Samuel 27:8-9); Finalmente os amalecitas são mortos (I Crônicas 4:42-43). Existem grupos de investigadores (de variadíssimas nacionalidades) que se dedicam a decifrar estes documentos, ponto por ponto, à luz de achados arqueológicos, investigações meteorológicas, geográficas, decifração de manuscritos, etc., e têm “encontrado” coisas interessantíssimas. Nem imagina a forma como os Judeus foram propositadamente postos nos “cornos do touro” pelos bons dos Cristãos que escreveram estas obras-primas da nossa gente Ocidental. E ainda não existia o conceito de “marquetingue”! Olhe que uma campanha que subsiste por 2000 anos, é obra!

“A senhora não considera que tem um dever de preservação para com a sua família? Se sim, porque é que corta o termo do meio (entre a espécie e a família), que é a raça?” – Sim, claro que o meu mundinho é a minha família. É através dessa necessidade suprema de preservação da família que se preserva a espécie. Se a única forma que eu tiver de preservar a minha família for num país de amarelos ou pretos, é aí que eu tentarei preservá-la. Logicamente que nunca iria procurar sobreviver numa comunidade de leões ou mosquitos. Seria numa comunidade da minha espécie, fosse ela branca, amarela, vermelha, preta. Mesmo que culturalmente tivesse de alterar hábitos, a sobrevivência seria o objectivo primordial. Imagine que vem aí uma avalanche de Nacional-Socialistas e que descobre que eu até tenho um antepassado preto do séc.XVI. A minha sobrevivência e a da minha família estaria condenada ao insucesso em qualquer país de brancos de essência germânica. É, exactamente, por esse conceito de “raça” existir que se assiste às mortandades e ódios milenares a que assistimos, seja em que continente for. Se o riscássemos dos nossos dicionários seríamos bem mais felizes e ser-nos-ia bem mais fácil preservar a espécie. Assim vamos perpetuando este eterno branco mata branco, preto mata preto, branco mata preto, preto mata branco,... Não é estupidez, nem maldade. É, na minha opinião, querer supremacia, espaço e poder.

”Diz que as estirpes são fabricadas?” – Claro que digo. É o que eu penso. Para mim, estirpes são conceitos fabricados por quem se limita a olhar para o espelho e ver que nasceu branco em vez de preto ou amarelo, ou vice-versa. Conceitos milenares criados com o único objectivo de manter a supremacia de alguns sobre outros. Olhe, exactamente na mesma linha da supremacia do homem sobre a mulher. Não me vou pôr aqui a debater as sufragistas ou as feministas, mas experimente fazer um paralelo entre o que durante séculos tem sido o conceito de mulher em comparação ao homem, e o tipo de argumentos usados, faça o paralelo com os conceitos raciais que defende, e depois diga-me se não lhe soa tudo ao mesmo. A mim soa. Poder de uns sobre outros.

”Os Ciganos, os Judeus, os Japoneses, os Chineses, os Indios americanos, os Parses, todos eles têm vivido e zelado pela sua preservação ao longo de mais de dois mil anos. Muito mais que dois mil anos, em certos casos. Não se compreende portanto onde está o obstáculo a tal preservação.” – Não há qualquer obstáculo, da minha parte, na preservação destes povos todos que referiu e de todos os outros, Portugueses incluídos. Aquilo que nos distingue é a forma de preservação. A preservação de Portugal e dos Portugueses, para mim, faz-se através da educação, do trabalho, do desenvolvimento e enquanto houver gente que neste cantinho chame Portugal ao país e se intitule Português. A preservação faz-se por todos aqueles que, obtendo a nacionalidade portuguesa por nascimento ou opção, trabalhem para o bem comum. Nunca lerá palavras minhas defendendo a integração de tudo e de todos. Penso que devemos ser selectivos nas nossas fronteiras, mas não no aspecto das “suas estirpes”. Devemos sê-lo nos números (Portugal é pequeno e devemos ter consciência das condições económicas e sociais do país para bem de todos) e na qualidade (privilegiar aqueles que estão em condições de trazer mais valias produtivas ao país, sejam de que cor forem). Mas também devemos estar abertos àqueles que, nos seus países de origem, estão sujeitos a condições indescritíveis. Quanto aos vários povos que referiu, penso que mete no mesmo saco situações totalmente diferentes. Os ciganos são nómadas há séculos e séculos. Têm várias nacionalidades, têm sido perseguidos, desprezados e marginalizados desde tempos imemoriais. Fecharam-se na sua cultura e nas suas regras, porque nunca foram bem vindos em lado nenhum, ou porque eram acusados de bruxaria ou de roubos ou de mau-olhado ou de roubar criancinhas. E durante séculos fechou-se o círculo da pescadinha de rabo na boca para eles, tal como as fogueiras da Santa Inquisição e os Fornos Crematórios. Se não fosse a desconfiança, ódio e a marginalização a que foram votados, talvez hoje já se tivessem miscigenado algures por aí e subsistissem de uma outra forma. Os Judeus atravessaram o mesmo tipo de infortúnio dos Ciganos, com algumas diferenças abismais: o facto, fabricado pelos homens da Igreja Católica, de carregarem nos ombros, há cerca de 2000 anos, o ónus de terem sido os assassinos de J.C.; o facto de o seu “nomadismo” ser “sedentário” - um paradoxo para resumir o facto de terem sido obrigados a espalhar-se pelo mundo, mas fixando-se e tomando nacionalidades novas que, com o passar dos séculos, se tornaram velhas; e o seu nível cultural. Também no caso dos Judeus a desconfiança, ódio e a marginalização a que foram votados foram essenciais para que neles permanecesse vivo o objectivo de regresso comum às origens (Para o ano, em Jerusalém). Acredito que se não tivessem havido fogueiras de Santa Inquisição e Fornos Crematórios, fácil e naturalmente os Judeus ter-se-iam diluído no sentido de não serem apontados como um povo específico, mas simplesmente como seguidores de uma religião. Quanto aos Japoneses e Chineses, não sei muitos pormenores relativamente à sua história, mas parece-me que nada de mais tiveram de fazer para preservarem a sua cultura, para além do que é habitual: isolamento no caso Japonês; umas invasões, umas guerras, umas cabeças a rolar; a sorte de desenvolverem as suas culturas muito antes e de, em épocas criticas, existirem longe, muito longe, da civilização ocidental. Marco Pólo foi o palhaço batatinha da sua época, lembra-se?; o seu poder, cultura, dimensão e situação geográfica que impunham respeito; Julgo que, se formos pela sua perspectiva das “estirpes”, a população chinesa apresenta alguma diversidade visível no “espelho racial”. Num país com cerca de 9 500 000 km2 é natural, não é? Quanto aos outros 2 povos que refere: uns foram quase dizimados, pelas armas, pelo álcool ou pelas doenças dos brancos germânicos. Os outros impuseram-se pela força das armas até surgir um Macedónio que lhes reduziu o império a pó e hoje temos aquele país chamado Irão dilacerado por ayatollahs que preservam os Persas a ferro e fogo, e das Persas nem reza a história.

“Fala do consenso a respeito das estirpes como se o facto de não haver consenso fosse argumento contra a defesa da estirpe.” – É argumento para achar, em termos de opinião pessoal, que a tal defesa da “estirpe” não deve ser extremada ao ponto de ser usada para fins políticos, com os resultados que já conhecemos. Eu sei que isso é constantemente feito e o Nacional-Socialismo não inventou nada de novo. Mas, mesmo sendo um facto comum e perfeitamente perceptível, não implica que eu opinativamente embarque nele.

”Nesse caso, como não consenso a respeito da origem do próprio Universo, nem se é infinito ou finito, também não se pode defender a própria existência? E se não há consenso, ainda hoje, de como surgiu realmente o ser humano ... também não se pode defender a espécie, afinal?” – Uma coisa é o consenso ao nível de provas e teorias científicas sobre formação do universo e da evolução das espécies, outra é o consenso sobre conceitos, que são representações abstractas.

”do modo como se passa do homem de Neanderthal para o Cro-Magnon, por exemplo” – Pelo que sei, uma das últimas teorias afirma que o Neandertal se extinguiu naturalmente. Não evoluiu para nada. Simplesmente se eclipsou.

”Quanto à sua definição de espécie humana, parece-me por demais empobrecedora e mesmo deprimente.” – Sim, pode deprimir qualquer um que se ache feito à imagem e semelhança dos Deuses, ou que almeje a imortalidade, mesmo através da “estirpe”. Só que infelizmente, para além de qualquer discussão filosófica sobre quem somos, donde vimos, para onde vamos, penso logo existo e etc., (que eu até acho altamente interessante), e por mais que diga ao vento a sua “estirpe”, experimente por os dedinhos numa ficha alimentada pela EDP e vai ver o que acontece aos seus neurónios. Se a voltagem for ideal, derretem e não há raça ou estirpe que lhos devolva inteirinhos. O Sr. Caturo nega que somos células, neurónios e substâncias químicas a funcionar? Ou também é conveniente para si passar ao lado desta realidade? Retira-lhe alguma força de argumentação se houver mais gente a pensar pobremente como eu, é?

”Depois, usa um subterfúgio conhecido para escapar à por sim amaldiçoada diversidade entre as estirpes: resolve ser filosoficamente cósmica, falar em poeiras, que é como quem diz areia estelar para maravilhar os olhos de todos.” – Subterfúgio? Filosoficamente cósmica? Então todos aqueles cientistas, astrofísicos, matemáticos, etc, etc, que me andaram a impingir que o planeta terra se formou a partir de umas explosões solares, que a vida evoluiu devido aos tais substâncias, gases e pós cósmicos e báblá, são todos filósofos? Bem, os Jeovás que me bateram à porta, também não ficaram nada agradados com esta minha exposição do seu Adão e Eva. Sentiram-se muito insignificantes e o ego esmoreceu-se-lhes, mas eu prometi-lhes que não iria bater à porta da casa deles a catequizá-los com estas teorias. : ) Precisamente porque somos um Acaso espacial é que devemos dar importância às coisas que realmente são importantes, como olhar as estrelas, se quiser, e não perdermo-nos em questiúnculas que agravam a convivência humana. Mas, nós humanos não nos podemos sentir iguais, inferiores ou mutilados. Temos de sentir que somos especiais, obra-prima da natureza ou de um Deus ou Deuses, e ainda temos de compartimentar a obra-prima e subdividi-la qualitativamente. É claro, que me dirijo a si, pois é com quem dialogo. Mas esta realidade, esta urgência racial é válida para todos aqueles que noutras cores fazem exactamente o mesmo. A segregação racial não é herança genética de “estirpes”, mas é comum à espécie humana. E a violência que a acompanha, também.
E no fim, a realidade é muito triste quando posta perante a evidência do simples pó ou das larvas que nos devoram. Um dia somos a maior criação, no dia seguinte, seja porque metemos os dedos na ficha da EDP, seja porque alguém nos corta a electricidade, começamos a cheirar mal e temos de ser rapidamente enterrados ou “cromados”

Quanto aos nordicistas/divisionistas, nada mais tenho para dizer, a não ser o que já lhe disse. Umas vezes somos o predador, outras vezes somos a presa.

“Sobre os seus acólitos, a senhora saberá, do mesmo modo que pareceu saber a respeito do que é que nós vamos fazer, quando um dia chegarmos ao poder.... entende? Se me atribui planos manhosos, porque é que não lhe posso atribuir, ao menos, seguidores e parceiros ideológicos?” – Caro Sr. Caturo, volto a perguntar-lhe: o Sr. não se assumiu como nacional-socialista? Não afirmou que não pode dizer metade do que gostaria de dizer, pois vai preso? Inclusivamente o disse em relação ao PNR. Ora, com afirmações destas eu não posso depreender que os seus “planos” sejam oferecer bolos e colares de flores da madeira aos imigrantes que chegam à Portela, pois não? E muito menos aos que já cá estão. Para além disso, ao afirmar-se nacional-socialista, carrega aos ombros a ideologia e o passado triste dos últimos que cá andaram e agiram, certo? O Sr. nunca se demarcou das posições do regime do III Reich e dos sites onde é feita a lavagem da história da “coisa”. Ainda me diz que a força a usar, logo se verá. Portanto, o que hei-de eu imaginar que será Portugal quando os Srs. subirem ao poder? Acha que me ponho a imaginar que tem “planos manhosos” (palavras suas) sem mais nem menos? Caso eu esteja a cair num erro de apreciação, explique-me o que será um governo nacional-socialista em Portugal. Eu não tenho qualquer inspiração ideológica governativa. Não almejo o poder, a governação, nem sequer do clube desportivo do bairro, nem do grupo da sueca.

“Incluo-me portanto no longo rio que corre dos castros enevoados e altivos das rochosas alturas lusitanas e também da Cidade Eterna da Águia e do Machado, de Viriato e de Rómulo, ambos indo-europeus...” – que a imagem é bucólica e capaz de atrair os turistas mais exigentes... não tenho dúvidas. Pessoalmente só vejo um senão nesta sua imagem sobre as rochosas alturas Lusitanas: não pode incluir aí uma planiciezita ou um vale frondoso? É que as substâncias neurónicas da minha singela pessoa metabolicamente alteram-se quando colocadas perante alturas rochosas. : )
Cumprimentos.

30 de agosto de 2004 às 18:17:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Cara Senhora,

Não compreendeu bem o que eu disse. Repare que eu nunca me assumi como nacional-socialista. O que eu disse é que não podia haver partidos nacional-socialistas em Portugal. E disse, também, que eu não poderia formar um partido dizendo o que digo, em Portugal - não por ser ns, mas sim devido, pura e simplesmente, à mensagem racial.

Quanto ao termo «deitar abaixo», não me entenda mal. Nunca me passou pela cabeça que me quisesse ofender, nem eu me sinto atacado quando alguém ataca as minhas ideias. Distingo as pessoas das ideologias. Tenho amigos que discordam radicalmente de mim. Sou capaz de discutir com eles num clima altamente «feroz», por assim dizer, e continuar deles amigo como se nada fosse, como colegas de ginásio que acabassem de treinar um pouco de pugilismo, por exemplo, e depois fossem tomar um copo...

É de facto raro encontrar alguém que queira dialogar com honestidade. Agrada-me por isso constatar que a Senhora discute de um modo íntegro e inteligente e agradeço a sua participação diária neste blogue. Poucas coisas me agradam mais, nestes dias, do que um bom debate de ideias e é isso que temos vindo a fazer. Continuemos pois.


«É lógico que haverá muita gente capaz de contrapor capazmente o modo como define estirpe e essência de Portugal.»
Talvez haja. Eu é que nunca encontrei.
É natural que me considere um extremista incapaz de mudar de ideias. Afinal, aquilo que digo é classificado, de um modo geral, como sendo «extrema-direita». Mas «extrema-direita», conquanto seja um termo com som agradável e aplicável na medida em que procuro um rigor politicamente ético no que digo. No meu ponto de vista, só defendo e promovo o que me parece tão legítimo como o próprio direito à vida de qualquer inocente. Vivem-se tempos em que afirmar que um povo deve defender a sua identidade a todos os níveis, incluindo o que diz respeito ao próprio rosto - a raça - é considerado extremista. Considero isto muito sintomático do mundo actual: dos projectos que certa elite elaboram, diaramente, para levar a água ao seu moinho.
Não creia no entanto que as minhas ideias sejam produto fossilizado e incapaz de se adaptar a novas informações.


«Acrescento: e o que hoje é verdade, amanhã já não o será.» Por um preciosismo, aproveito para dizer que o que é verdade, é sempre verdade. O entendimento que temos ou não da verdade não a altera.


«Da minha parte, as minhas raízes nunca serão usadas do ponto de vista político para assumir posições de poder sobre outros da minha espécie.»
Não se trata disso, cara senhora. A verdade é que essas posições de poder derivam de uma atitude ideológica, definida à partida e independente do conhecimento rigoroso da História. Eu, creio que tenho direito a herdar o que é dos ancestrais. Eu creio que o rosto dos ancestrais deve ser preservado nos seus descendentes. Eu creio que a identidade deve ser defendida e promovida nos seus traços essenciais, definidores. Ora, para isso é essencial saber-se que identidade é essa. É preciso que tal identidade seja definida. É para isso que serve a História, para se saber o que se deve defender em concreto. Sendo assim, o conhecimento das raízes é crucialmente relevante em política, porque toda a política pressupõe a defesa de uma determinada comunidade, neste caso, a Nação. Naturalmente que a Nação não inclui todos e mais alguns. Um chinês não pode ter em Portugal tantos direitos como eu tenho. Não pode, por exemplo, participar em eleições. Este país não é dele, é meu. Se a senhora considera isto como uma forma de «assumir posições de poder sobre outros da minha espécie», eu, da minha parte, creio que tal modo de expressão pode levar a equívocos - como se se tratasse, por exemplo, de justificar uma hipotética invasão da China em nome de qualquer espécie de supremacia racial. E, como é sabido por quem, como a senhora, conhece este blogue, tal ideia nem se me coloca. Sejamos pois prudentes com as palavras.


«Se é do conhecimento geral a forma como os nacional-socialistas alemães puseram em prática a sua politica racial, quero aprender como é que os nacional-socialistas portugueses põem a questão.»
Não me considero nacional-socialista. Nunca a minha argumentação se situa ao nível da discussão de superioridades ou de inferioridades raciais. Racialmente, não sou um supremacista, sou um separatista.


«Que interesse havia em matar populações inteiras que seriam mão-de-obra?»
Eu acrescento: raramente se encontra um ódio étnico tal que leve à eliminação sistemática e meticulosa de todo um povo.


«os Judeus Alemães, por várias contingências históricas, à época, detinham o controlo da economia Alemã. Eram banqueiros, industriais, médicos, advogados, governantes. Para se ter o poder, tem-se de controlar a economia. Para isso nada melhor do que encetar uma campanha psicológica e física violenta contra os Judeus,»
Talvez os Judeus já tivessem encetado campanhas bem sucedidas de conquista da economia e da política, e da cultura. Leia-se, a esse respeito, o que disse Eça de Queiroz sobre os judeus na Alemanha.


«Qualquer que seja a teoria racial usada ou o mote da perseguição, na sua génese está sempre o controlo da economia, o poder.»
Já agora, como se justifica então a eliminação, bíblica, do povo de Amalec?...


«A níveis mais micro, lembra-se do destino dos Cátaros e dos Templários? Pois, a história é sempre a mesma, só mudam os nomes, as épocas, os métodos e o número das vítimas.»
E a mentalidade. A mentalidade que levou à eliminação desses dois grupos, caracteriza-se por um fanatismo doutrinário judaico-cristão. Conveniências económicas, há em toda a parte, mas não encontra massacres desses na História da Europa antes do Cristianismo se impor no velho continente.



“cujo Deus supremo ordenou, com rigor e detalhe, o apagamento, pela matança, de um povo inteiro, os Amalecitas (ver o Antigo Testamento, Primeiro Livro de Samuel, 15:3). A ideia de genocídio não faz parte da cultura da nossa gente ocidental.”

«E é a Bíblia que lhe diz que o genocídio é uma ideia dos Judeus? Para lhe ser franca, nunca daria credibilidade histórica à forma como os factos são relatados no Antigo ou Novo Testamentos ou Evangelhos, ou o que seja. Para essa história dos Amalecitas existem 3 versões na mesma obra: 1ª Saul destruiu completamente os amalecitas (I Samuel 15:7-8,20); 2ª David destruiu completamente os amalecitas (I Samuel 27:8-9); Finalmente os amalecitas são mortos (I Crônicas 4:42-43)»

Enfim, cara senhora, são os próprios judeus que têm um Antigo Testamento assim, não são só os cristãos... duvido que o Antigo Testamento que os Judeus conhecem hoje lhes fosse ditado pelos cristãos. O massacre dos Amalecitas é de tal modo aceite na doutrina judaica que, recentemente, Israel Shahak, um judeu, comentou, na sua obra «História Judaica, Religião Judaica», uma carta na qual um soldado israelita questiona um rabi sobre se é lícito tratar os Palestianianos como Amalecitas...


“A senhora não considera que tem um dever de preservação para com a sua família? Se sim, porque é que corta o termo do meio (entre a espécie e a família), que é a raça?” – Sim, claro que o meu mundinho é a minha família. É através dessa necessidade suprema de preservação da família que se preserva a espécie. Se a única forma que eu tiver de preservar a minha família for num país de amarelos ou pretos, é aí que eu tentarei preservá-la. Logicamente que nunca iria procurar sobreviver numa comunidade de leões ou mosquitos. Seria numa comunidade da minha espécie, fosse ela branca, amarela, vermelha, preta.»

E, já agora, não é melhor ainda que, além de ser da sua espécie, seja também da sua raça, a comunidade que a rodeia?



«Imagine que vem aí uma avalanche de Nacional-Socialistas e que descobre que eu até tenho um antepassado preto do séc.XVI.»

Cara senhora, nem eu nem a maioria dos NS defende a pureza racial, que sabemos ser inexistente... se fizessem isso a si, teriam de o fazer a milhares senão milhões de europeus... e, em continuando o processo, acabavam por fazê-lo a si próprios e a Europa ficaria despovoada...
Há limites. Na Alemanha NS, por exemplo, era ariano quem tivesse avós arianos. E, para entrar na exigente S.S., os candidatos tinham de provar a sua pureza racial até 1750, que é século XVIII. Os que não o conseguissem provar, não eram expulsos da Alemanha.
Como lhe disse, eu defendo essências, não defendo purezas. Ter um antepassado negro no século XVI, XVII ou XVIII, não faria de si uma negra. Os portugueses que sempre pareceram brancos e sempre se trataram como brancos, são brancos, independentemente de uma ou outra mistura que possam ter no seu passado genético. É a teoria do rio que não é afectado por uma ou outra gota.



«É, exactamente, por esse conceito de “raça” existir que se assiste às mortandades e ódios milenares»

De modo algum, cara senhora. Raramente se dão lutas devido a purezas étnicas ou raciais. As mortandades e ódios milenares não se devem a esse conceito de raça, mas sim precisamente à negação do conceito de raça, de etnia, de nação, numa palavra, de estirpe, como princípio central da soberania - isto é, os ódios formam-se quando se desrespeitam os direitos de independência de certos povos e quando se pretende fazer valer uma doutrina ou império por sobre o direito de uma nação. São pois os internacionalismos e os imperialismos que geram os tais ódios milenares, não são os nacionalismos.


«Se o riscássemos dos nossos dicionários seríamos bem mais felizes e ser-nos-ia bem mais fácil preservar a espécie.»
Se o fizéssemos, aceitaríamos a mutilação da humanidade pelo seu empobrecimento. E não tenha dúvidas que não se acaba com o ódio e com a guerra só porque se acaba com uma das possíveis motivações de guerra. A guerra é inerente ao humano, seja porque motivo for. Se as estirpes deixassem de existir, as guerras iriam então fazer-se em nome dos bairros, das regiões, das ideologias apátridas (capitalismo contra comunismo, por exemplo....), das religiões internacionalistas (Cristianismo contra Islão, é um exemplo), das facções políticas, de tudo e mais alguma coisa.
Se, pelo contrário, o direito sagrado da Estirpe for incutido a todos os indivíduos do mundo, haverá menos tendência para que um país queira invadir outro.



«É o que eu penso. Para mim, estirpes são conceitos fabricados por quem se limita a olhar para o espelho e ver que nasceu branco em vez de preto ou amarelo,»

Cara Senhora, se não houve operação plástica nem acção de cremes embranquecedores, o que o espelho mostra não é de forma nenhuma fabricado. Nem de perto nem de longe. Nem de perto (em que se pode ver bem um rosto) nem sequer longe (em que o prognatismo de um rosto pode ainda ser observado...). O facto de populações inteiras diferirem entre si, não é fabricado senão pela própria natureza. Dirija-se a Deus e peça-lhe que, da próxima vez, faça um mundo sem raças. Mas, por agora, as coisas são como são. Ser de uma raça é tão natural e legítimo como ser de uma família. Uma raça, aliás, mais não é do que uma família maior.
E ainda não explicou, cara senhora, porque é que aceita a espécie, aceita a família, mas não aceita o termo do meio, que é a raça. É de todo incompreensível essa censura à Biologia. É como quem usa um lápis azul para tirar do texto as partes «feias».


«Conceitos milenares criados com o único objectivo de manter a supremacia de alguns sobre outros»

De modo algum. Não se trata de «objectivo», como se o «conceito» fosse uma ferramenta. É uma realidade em si, que constitui uma identidade, logo, uma legitimidade, um direito à existência. As pessoas preferem naturalmente o seu semelhante. Dizer que isto é fabricado, é inverter a natureza humana.


«Não me vou pôr aqui a debater as sufragistas ou as feministas, mas experimente fazer um paralelo entre o que durante séculos tem sido o conceito de mulher em comparação ao homem, e o tipo de argumentos usados, faça o paralelo com os conceitos raciais que defende, e depois diga-me se não lhe soa tudo ao mesmo. A mim soa. Poder de uns sobre outros.»

De forma nenhuma. Eu não advogo o poder de uma raça sobre outra. Pelo contrário. Sou a favor da separação das raças. Cada uma na sua terra. E não creio que alguma vez na História se tenha defendido a separação dos sexos de modo a que cada sexo tivesse o seu país independente.



”Os Ciganos, os Judeus, os Japoneses, os Chineses, os Indios americanos, os Parses, todos eles têm vivido e zelado pela sua preservação ao longo de mais de dois mil anos. Muito mais que dois mil anos, em certos casos. Não se compreende portanto onde está o obstáculo a tal preservação.” –

«Nunca lerá palavras minhas defendendo a integração de tudo e de todos. Penso que devemos ser selectivos nas nossas fronteiras, mas não no aspecto das “suas estirpes”.«

Mas o que é que as estirpes têm de mal, cara senhora? Porque é que há-de ser errado preservar o rosto de um povo ao longo de gerações? Que pecado diabólico há nisso?


«Devemos sê-lo nos números (Portugal é pequeno e devemos ter consciência das condições económicas e sociais do país para bem de todos) e na qualidade (privilegiar aqueles que estão em condições de trazer mais valias produtivas ao país, sejam de que cor forem)»

Eu creio que a nacionalidade não se vende a troco de habilidades. Pode-se aceitar gente vinda de fora apenas e somente quando o País necessitar de algum tipo de técnico que não exista (ainda) no seio do seu povo. E, ao aceitar técnicos de fora, deve dar prioridade aos que, etnicamente, mais se assemelhem ao povo da nação. Será por exemplo mais conveniente aceitar um romeno do que um ucraniano, mas muitíssimo mais conveniente aceitar um ucraniano do que um turco.


«Mas também devemos estar abertos àqueles que, nos seus países de origem, estão sujeitos a condições indescritíveis»
Talvez. Mas deixando bem claro que estes são e serão sempre refugiados. Não cidadãos com plenos direitos políticos.



«Os ciganos são nómadas há séculos e séculos. Têm várias nacionalidades, têm sido perseguidos, desprezados e marginalizados»
Crê que os Ciganos são umas vítimas dos diabólicos europeus racistas? Será que não terão também alguma responsabilidade naquilo que lhes tem sucedido?
Parece-me que esse ponto de vista é uma nova versão do mito cristão por excelência: alguém (homem ou minoria, ou povo) que é inocente e puro mas que tem suscitado o ódio da colectividade, dos «outros todos». Não me censurará demasiado se eu disser que se trata de um ponto de vista esquerdista. E a Esquerda, sendo essencialmente o Cristianismo sem Deus, herda os traços cristãos. Neste caso, substitui a figura de Jesus Cristo pela figura do «outro»: o outro étnico.
É assim que, para a Esquerda, os Europeus foram sempre os maus da fita, poderosos, e o «outro» - árabe, islâmico, cigano, negro, judeu - foi sempre a vítima inocente. E depois, já se sabe, é na submissão ao «outro» que reside a «nossa remissão dos pecados».... daí a atitude, tão frequente, de vários esquerdistas europeus a darem a outra face e a pedirem desculpas por tudo e mais alguma coisa que sucedeu no passado. Já Nietzsche dizia que o Cristianismo era uma religião de má consciência. Pois a Esquerda, sendo um Cristianismo humanista e ateu, é a ideologia dos que têm sempre má consciência de si próprios como povo.



«Se não fosse a desconfiança, ódio e a marginalização a que foram votados, talvez hoje já se tivessem miscigenado algures por aí»
Duvido. Eles, como povo tradicional, consideram-se superiores aos outros povos todos. Mesmo vivendo em sociedades pacíficas, aliás, sobretudo vivendo em sociedades pacíficas, são tão orgulhosos - e, não raras vezes, arrogantes - quanto podem. Quando em desvantagem, são humildes e fazem-se pequenos; quando em vantagem, exibem a sua agressividade de modo impune.



«Os Judeus atravessaram o mesmo tipo de infortúnio dos Ciganos, com algumas diferenças abismais: o facto, fabricado pelos homens da Igreja Católica, de carregarem nos ombros, há cerca de 2000 anos, o ónus de terem sido os assassinos de J.C.»
Cara senhora, essas tricas entre Judeus e Cristãos interessam-me pouco, mas tenha sempre em mente que os Judeus sempre odiaram os cristãos e, ainda hoje, o termo «Jesus», ou «Yeshu», é usado como sendo um dos piores insultos. Israel Shahak, na obra que acima citei (editada pela Hugin), dá notícia de esse insulto ser aplicado, em correspondência trocada por judeus, a Arafat: «Arafat Yeshu».
A respeito dos Judeus, aplica-se o que eu acima disse sobre os Ciganos, mas de um modo muitíssimo aumentado. Os Judeus sempre desprezaram e odiaram todos os povos circundantes. Os Judeus criaram a intolerância religiosa, ao considerarem o seu Deus como o único verdadeiro, enquanto as Divindades dos outros povos mais não seriam do que demónios. O Cristianismo herdou esta intolerância judaica. Os Judeus nunca se quiseram diluir em lado algum, antes pelo contrário, sempre lutaram com unhas e dentes pela sua preservação, muito antes de sequer haver Cristianismo, quanto mais Inquisição...



«Quanto aos Japoneses e Chineses, não sei muitos pormenores relativamente à sua história, mas parece-me que nada de mais tiveram de fazer para preservarem a sua cultura, para além do que é habitual: isolamento no caso Japonês»

Isolamento e repúdio pela mistura étnica. Ainda hoje mostram uma grande repugnância em miscigenar-se com os Coreanos, por exemplo.


«se formos pela sua perspectiva das “estirpes”, a população chinesa apresenta alguma diversidade visível no “espelho racial”. Num país com cerca de 9 500 000 km2 é natural, não é?»
Os Chineses misturam-se pouco e assumem quase declaradamente um certo racismo. Ainda há uma década, estudantes universitários chineses manifestaram-se pelas ruas, perseguindo estudantes moçambicanos e argumentando que não queriam gente de outras raças no seu seio. E, rodeados que estão por outros povos, mantém uma identidade milenar, considerando-se o centro do mundo.



«uns foram quase dizimados, pelas armas, pelo álcool ou pelas doenças dos brancos germânicos»
E defendidos das doenças pela medicina dos homens germânicos, também... seja como for, ainda existem e tudo indica que estão de boa saúde. Mantém uma coesão e um sentido de povo. Recentemente, em reunião geral das tribos, fizeram questão de manter de fora os índios que entretanto se tivessem miscigenado com negros.



«Os outros impuseram-se pela força das armas até surgir um Macedónio que lhes reduziu o império a pó»
Há mais do que isso nesta história, cara senhora. No século VII, os Árabes invadiram e islamizaram o Irão pela força. Alguns Iranianos, resistentes, quiseram conservar a sua fé na religião de Zaratustra (de culto ariano a Ahura Mazda) e ficaram no Irão, onde são tratados abaixo de cão; outros, fugiram para a Índia, onde constituem a comunidade Parse. Os Parses não aceitam convertidos: só pode seguir a sua religião quem nasça Parse. E assim têm conservado a sua raça ao longo de mais de um milénio, em território indiano. Como são muito dados ao estudo - o conhecimento é sagrado, na sua religião, visto que o mal em si é a mentira e a ignorância - ocuparam sempre cargos importantes na Índia e alguns chegaram mesmo a serem membros da Câmara dos Comuns em Londres.



“Fala do consenso a respeito das estirpes como se o facto de não haver consenso fosse argumento contra a defesa da estirpe.”
«É argumento para achar, em termos de opinião pessoal, que a tal defesa da “estirpe” não deve ser extremada ao ponto de ser usada para fins políticos, com os resultados que já conhecemos.»
Como é que a diferença de opiniões a respeito de um conceito pode obstar à defesa de uma das versões desse conceito? Nesse caso, não se defendia ideologia alguma, nem sequer a que saiu da Revolução Francesa, dadas as divergências entre pensadores a respeito do lugar que devem ter a Liberdade e a Igualdade em relação uma com a outra.



”Nesse caso, como não consenso a respeito da origem do próprio Universo, nem se é infinito ou finito, também não se pode defender a própria existência? E se não há consenso, ainda hoje, de como surgiu realmente o ser humano ... também não se pode defender a espécie, afinal?”
«Uma coisa é o consenso ao nível de provas e teorias científicas sobre formação do universo e da evolução das espécies, outra é o consenso sobre conceitos, que são representações abstractas.»
As raças, as diferenças físicas, são tão ou mais palpáveis que o universo.


”do modo como se passa do homem de Neanderthal para o Cro-Magnon, por exemplo”
«Pelo que sei, uma das últimas teorias afirma que o Neandertal se extinguiu naturalmente. Não evoluiu para nada. Simplesmente se eclipsou.»
Essa é teoria que tem sido desenvolvida: alguns, acreditam que o Neanderthal foi eliminado fisicamente pelo Cro-Magnon, em matanças por toda a Europa; outros, afirmam que o Neanderthal foi absorvido, e eliminado, claro está, por casamentos mistos...


”Quanto à sua definição de espécie humana, parece-me por demais empobrecedora e mesmo deprimente.”
«Sim, pode deprimir qualquer um que se ache feito à imagem e semelhança dos Deuses, ou que almeje a imortalidade,»
Ou que almeje simplesmente que os seus filhos tenham o seu rosto e não o rosto do vizinho. É uma questão de... estirpe.


«por mais que diga ao vento a sua “estirpe”, experimente por os dedinhos numa ficha alimentada pela EDP e vai ver o que acontece aos seus neurónios. Se a voltagem for ideal, derretem e não há raça ou estirpe que lhos devolva inteirinhos»
O mesmo sucederá a um boi ou a um porco. Quer isso dizer que a espécie, afinal, também não interessa nada?



« O Sr. Caturo nega que somos células, neurónios e substâncias químicas a funcionar?»
Não. Eu nego que sejamos só isso. Eu acho há mais complexidade do que isso. Porque essas células e substâncias químicas são de tal modo complexas que se combinam de modos diferentes, o que dá origem a raças. Além disso, também há almas. E, assim, além das células e dos neurónios, também há rostos, heranças, identidades, bandeiras e consciências de povo.


«Então todos aqueles cientistas, astrofísicos, matemáticos, etc, etc, que me andaram a impingir que o planeta terra se formou a partir de umas explosões solares, que a vida evoluiu devido aos tais substâncias, gases e pós cósmicos e báblá, são todos filósofos?»
O que eu quis dizer é que a senhora prefere reduzir tudo a poeira cósmica para não ter de enfrentar a existência de raças. Que são tão naturais e fazem tanto parte do universo como as poeiras cósmicas, os neurónios e as células.


«Precisamente porque somos um Acaso espacial»
Já agora, quem lhe garante que somos só um acaso?


«é que devemos dar importância às coisas que realmente são importantes, como olhar as estrelas,»
E porque não olhar também a beleza da nossa estirpe? E zelar para a conservar? Das estrelas, luzes do Alto, tiramos inspiração. Mas elas não precisam de nós para viverem amanhã ou daqui a um milhão de anos.



«Mas, nós humanos não nos podemos sentir iguais, inferiores ou mutilados. Temos de sentir que somos especiais, obra-prima da natureza ou de um Deus ou Deuses, e ainda temos de compartimentar a obra-prima e subdividi-la qualitativamente»

Correcto! Então, porque não preservar toda essa maravilha em todo o seu esplendor - incluindo as diferenças raciais?



«E no fim, a realidade é muito triste quando posta perante a evidência do simples pó ou das larvas que nos devoram. Um dia somos a maior criação, no dia seguinte, seja porque metemos os dedos na ficha da EDP, seja porque alguém nos corta a electricidade, começamos a cheirar mal e temos de ser rapidamente enterrados ou “cromados”»
Mas, se nos portámos bem em vida, seremos enterrados por gente que transporta em si a nossa essência. E estaremos vivos neles. E, se do Outro Lado algo mais houver, zelaremos pelo seu bem-estar e viveremos eternamente junto dos Deuses que nos deram forma.



«Quanto aos nordicistas/divisionistas, nada mais tenho para dizer, a não ser o que já lhe disse. Umas vezes somos o predador, outras vezes somos a presa.»
E eu respondo: se zelarmos por nós e tivermos boas bases de apoio, dificilmente seremos a presa. E repare que os nordicistas serão talvez predadores bem menos ferozes do que os... sulistas... e do que os multirracialistas, que nos enchem a casa de gangues e gangues de criminosos de estranhas e desvairadas gentes...


«Pessoalmente só vejo um senão nesta sua imagem sobre as rochosas alturas Lusitanas: não pode incluir aí uma planiciezita ou um vale frondoso?»
Sem dúvida. O Alentejo, por exemplo, também é português. Nele vivem ainda as sombras dos que outrora foram o povo dos Celtici e prestaram culto a Endovélico... Serve-lhe? Enfim, felizmente expulsámos os Mouros dali, senão teríamos agora aquilo infestado de mesquitas e a minha cara senhora, se quisesse lá viver, teria de ter muito cuidado com as roupas que vestisse, além de ser, evidentemente, considerada inferior ao homem. Que tal?:)

Cumprimentos

1 de setembro de 2004 às 17:56:00 WEST  

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