quarta-feira, agosto 25, 2004

CARACTERÍSTICAS PSICOLÓGICAS RACIAIS - VII - COLONIZAÇÃO

J. Andrade Saraiva apontou bem as falhas da colonização europeia de outros continentes e advertiu que:

A Europa, se quiser fazer obra estável e duradoura, deve colonizar menos e melhor; sacrificar a quantidade à qualidade.
Deverá colonizar apenas os territórios em que a raça branca possa adaptar-se e proliferar, e sem qualquer mestiçagem com os indígenas.
A colonização deve tender a fundar povos semelhantes à metrópole e não a explorar ou a oprimir os indígenas, os quais seriam deixados em completa liberdade e tranquilidade em territórios diferentes dos ocupados pelos colonos brancos.
Enviar emigrantes brancos para regiões em que a descendência não pode vingar ou em que virá a ser adulterada pela promiscuidade e mestiçagem de raças é um trabalho inútil e contra natureza.
Em certas partes do globo, nomeadamente na América central e meridional, está-se operando uma tal confusão de raças e de mentalidades, que a maior parte dessas nações tem o futuro comprometido. Dentro de dois séculos, se não procurarem conservar e seleccionar o tipo de raça branca, serão constituídas apenas por mestiços semelhantes ao malaios e dravidianos incapazes de manterem a nossa civilização e qualquer disciplina social.
As insurreições e ditaduras endémicas na maior parte dos países da América central e meridional, são a consequência da mestiçagem que ali se está operando.
Verdadeiramente, com o actual sistema de colonização, só lucra a plutocracia internacional que por meio das suas empresas mais ou menos privilegiadas aufere a maior parte dos rendimentos coloniais.
A maior parte das nações coloniais não passam de uns editores responsáveis cuja principal missão consiste em financiar essas empresas e fornecer soldados e armas para que à plutocracia internacional possa explorar à vontade o indígena.


In Perigos que Ameaçam a Europa e a Raça Branca: III - Adulteração e eliminação da Raça Branca..

9 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Sr. Caturo, para além de tudo o que já escrevi ao comentar a obra do Sr. J. Andrade Saraiva, no seu post Características Psicológicas Raciais – I – Idealismo, há dois pormenores que me escapam, e que, agradecia, me explicasse à luz desta iluminada ideologia:
1º - Se os ancestrais colonizadores eram tão nacionalistas e puristas, como é possível que eu hoje possa transportar no meu sangue uma amalgama pura romana, celta, visigótica, etc.? Se cada um destes povos era tão nacionalista e tão ciente da importância do seu sangue, como puderam “miscigenar-se” uns com os outros? Diabo, então os Lusitanos puros não lutaram estoicamente contra os Romanos impuros e os Romanos puros não lutaram estoicamente contra os Lusitanos impuros? Como é que eu posso, hoje, ter gotas romanas e gotas lusitanas? Se cada povo que invadiu a P.I. era tão arreigado ao seu sangue, ao seu clã (o próprio Sr.Caturo já o disse orgulhosamente tantas vezes – o que até me recorda a sua descrição embevecida dos nacionalismos patentes no filme do Rei Artur), como foi possível andarem a fazer bebés uns com os outros para hoje os Portugueses terem os seus sangues? Que o Senhor Carturo hoje considere que todos eram de sangue puro, eu entendo. Mas eles nessa altura não se consideravam europeus e muito menos achavam que tinham a mesma origem ariana. O certo é que tanto Lusitanos, como Romanos se achavam mutuamente inferiores, bárbaros, impuros, etc. Pelas várias lógicas que o Senhor Caturo vai apresentado, dependendo da circunstância e do tema, quando analiso o todo, só posso concluir que os Portugueses de hoje não passam de bastardos, produto de ventres de rameiras Romanas, Lusitanas, etc.
2º - Se os colonizadores europeus foram capazes de ter atitudes próprias de símios, em tão larga escala, tal como fornicar com pretos e pretas, fazer tanto bebé mulato, ouvir embevecidos musica negróide, deixar que os pretos aprendessem a ler, escrever, ir à escola, etc., cavaquear, dançar, trabalhar com pretos, etc, será que o nosso sangue é assim tão puro? Não será que afinal a pureza sanguínea de Visigodos, Lusitanos, Romanos quando fizeram a miscigenada se estragou, e o que o português tem transportado em si é uma mistela pútrida de sangue estagnado? Ou será que, afinal, a qualidade do sangue Árabe que caracteriza a meia gota Árabe que temos (o que corresponde a um trililionésimo por século), chega para abafar os litros de pureza? Claro que eu acredito que o Sr.Caturo e mais uma meia dúzia se tenham safado, de alguma forma, a este destino Arabesco/Simiesco. Mas olhe que, olhando para gerações e gerações de atitudes simiescas por parte dos Portugueses, não me parece que possa falar em pureza a nível da população em geral.

“Enviar emigrantes brancos para regiões em que a descendência não pode vingar ou em que virá a ser adulterada pela promiscuidade e mestiçagem de raças é um trabalho inútil e contra natureza.” – Salvé os líderes iluminados! Se se parte logo do princípio que irá haver a mestiçagem de raças e que isso é contra natura, não há aqui um contra-senso? Sabe-se, logo à partida que a natureza humana vai dar origem à mestiçagem. Portanto, como se pode aceitar como natural, como o mais certo, o vir a existir a mestiçagem e considerar-se esse facto natural como contra-natura? Este tipo de raciocínio, Caro Sr.Caturo, é que é contra-natura. Só não o considero absurdo ao limite, porque entendo o seu propósito: é uma mera doutrina ideológica, fomentada por uns tantos, para ser posta em prática por alguns menos, para subjugar uma catrefada de nós.
Mais uma vez, desculpe a quantidade de palavras. Cumprimentos.

25 de agosto de 2004 às 12:13:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Caro anónimo, respondo ponto por ponto:

«1º - Se os ancestrais colonizadores eram tão nacionalistas e puristas, como é possível que eu hoje possa transportar no meu sangue uma amalgama»

Quem disse que eles eram puristas? E em que situações é que se misturaram? Não terá havido aí violações em barda? E será que todos os povos do nosso passado têm o mesmo peso? Seremos por exemplo tão Alanos como Romanos?

Repare, Anónimo, das duas uma: ou os nossos ancestrais evitavam rigorosamente a mistura racial, ou não. Se o evitavam, nós devemos fazer o mesmo, para preservar a sua herança. Se não evitavam, então é por isso que na sua herança há alguma mistura e, sobretudo, o exemplo do que não deve ser feito. Assim, se eles se misturavam, nós, aprendendo com o seu exemplo, não o devemos fazer. Os Judeus evitaram sempre as misturas e, apesar de algumas miscigenações, ainda existem hoje em dia; os Fenícios, por seu turno, desapareceram no oceano da misturada. Os Gregos, ocupados por vários povos, mantiveram o seu orgulho étnico e vivem ainda hoje como povo soberano; os Hititas, pelo contrário, deixaram-se absorver e diluir na História. Os Vândalos, misturaram-se no norte de África, e, além disso, foram dizimados pelos bizantinos e as suas mulheres entregues a negros; os Guanches, povo caucasóide das Canárias, de origem pré-histórica, que resistiam altivamente ao poder castelhano, sabe como foram quebrados na sua verticalidade? pois eu digo-lhe, foram espalhados por várias colónias espanholas na América, tendo cada trabalhador guanche de conviver com índios e com negros, de modo a se relacionar com eles até que a estire Guanche acabasse por ser diluida. E assim, os Espanhóis deixaram de ter problemas com alguns dos seus escravos desobedientes... Por seu turno, os Iranianos que fugiram para o Irão para escapar ao Islão, mantiveram a sua religião ariana e a sua pureza relativa, evitando cruzamentos com outras raças. Resultado: ainda hoje existem, na India, desde o século VIII, e constituem aí uma minoria culturalmente influente e próspera. Chegaram mesmo a ter gente da sua no parlamento inglês, em Inglaterra...

É pois altura de aprendermos, enquanto ainda existimos.

Ao final de contas, é matemático e cristalino como água, brutal e inflexivel, e simples, como o diamante: quem se mistura, desaparece, quem não se mistura, perdura. E eu, juntamente com muitos outros ocidentais, quero preservar a estirpe nacional. Quem não o quer, que saia do caminho.


«Mas eles nessa altura não se consideravam europeus e muito menos achavam que tinham a mesma origem ariana»

Pois não. Mas davam-se naturalmente entre si, devido à sua afinidade natural, visto que eram da mesma raiz. Repare em como os Bascos, não arianos, não foram absorvidos pelos Romanos. Ainda hoje falam um idioma pré-histórico, anterior à vinda dos mais antigos Indo-Europeus.


«Mas olhe que, olhando para gerações e gerações de atitudes simiescas por parte dos Portugueses, não me parece que possa falar em pureza a nível da população em geral.»

Leia com atenção o que diz J. Andrade Saraiva dos primeiros colonos europeus e entenda a explicação que ele dá para esse procedimento errado. De qualquer modo, ainda me há-de explicar onde é que eu alguma vez falei em purezas raciais. Eu falei de essências, não de purezas.


«Enviar emigrantes brancos para regiões em que a descendência não pode vingar ou em que virá a ser adulterada pela promiscuidade e mestiçagem de raças é um trabalho inútil e contra natureza.” – Salvé os líderes iluminados! Se se parte logo do princípio que irá haver a mestiçagem de raças e que isso é contra natura, não há aqui um contra-senso?»

Não, a partir do momento em que os povos são erradamente educados numa doutrina universalista e que, mesmo evitando naturalmente a mistura, acabam sempre por criar alguns mestiços, que, por poucos que sejam, servem aos Anónimos como o senhor como «precedentes» para justificar a ideia de que se deve de vez abdicar dessa coisa das estirpes e, perdido por cem perdido por mil, colaborar passivamente na diluição final da raça... com um sorriso nos lábios, se preciso for, para dar à coisa um ar mais fraternal...

Pois eu digo-lhe, caro anónimo: se perdemos cem, não perdemos ainda mil - ainda temos novecentos. E vamos lutar para preservar esses novecentos e, se possível, recuperar alguns dos cem que perdemos. É altura de travar a mistura e de fechar o país às influências extra-europeias, antes que seja tarde.

Responda sempre.
Cumprimentos.

25 de agosto de 2004 às 16:31:00 WEST  
Blogger Caturo said...

O caro anónimo, disse:

«Tenho estado a ler todas as transcrições da obra que tanto o ilumina, mas, sinceramente, só posso empregar um termo para a definir: lástima. Mas, mais lastimoso ainda, é constatar que teorias totalmente ultrapassadas e completamente enterradas pela ciência pura (e não “ciência” revisionista alimentada por indivíduos gurus aproveitadores, cujos objectivos são fáceis de entender) e até pela constatação prática diária, ainda enlevam e subjugam almas perdidas que a tudo se agarram para encontrar um caminho, num mundo cada vez mais complexo.»

Mas, além de não negar nenhum dos argumentos do autor referido, J. Andrade Saraiva, ainda concordou com ele ao condenar os imperialismos ideológicos e racismos.

Então, em que fica?

25 de agosto de 2004 às 16:41:00 WEST  
Blogger vs said...

O Caturo desconcerta-me.

Parece ser um jovem moderno, de gostos sofisticado, culto, muito bem informado mas...
Ideológicamente oscila entre o racismo (não sei se supremacista, ás vezes parece que sim, outras não) e o racialismo somente separatista, defende uma espécie de democracia étnica mas parece ao mesmo tempo simpatizar com o fascismo, não gosta do capitalismo, detesta o comunismo...
E a tudo isto devemos juntar um vanguardismo pagão, que o faz ter verter para o blog uma noção moral (a nível dos costumes) bem liberal.
Não parece ser um conservador, de modo algum.

Você é um enigma ideológico.
Está-me a dar trabalho 'decifrá-lo'. :-)


Nelson Buiça

25 de agosto de 2004 às 22:30:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Sr.Caturo, seja, para já, nada de purezas, mas muita essência. : )
Vou ser frontal: estou-me perfeitamente nas tintas para o sangue que transporto nas veias e nunca perderia tempo a imaginar % sanguíneas. E muito menos transformaria isso numa questão nacionalista.
Se os povos ancestrais se violaram em barda ou se a maioria das miscigenações foi voluntária e mutuamente consentida, isso é de uma irrelevância completa, ao fim e ao cabo. Nem o Sr. sabe se lhes deve seguir o exemplo pela negativa ou pela positiva! De que lhe serve, então, andar a propagar as essências passadas se nem sabe se se portaram condignamente, pela sua óptica, ou se não passaram de uma cambada de vândalos (não é por acaso que vandalismo perdurou com a conotação que tem, pois não?)? Que vantagens haverá em preservar uma estirpe de vândalos, por exemplo?
A verdade é que por mais análises de sangue que possamos fazer, nem o Senhor, nem eu, algum dia, poderemos afirmar que não descendemos de um qualquer ramo de Cristãos-Novos do séc.XVI. O Sr. pode, categoricamente, jurar que o seu catetravô não tenha sido Judeu? Já se analisou ao microscópio ou baseia-se apenas nas estatísticas feitas que mais lhe agradam? Claro, que nunca se basearia na dos nordicistas, que o consideram a si (e a mim, claro) negróide. Não lhe agrada, eu sei, mas convenhamos que os tipos até têm uma certa razão: 500 anos de trocas comerciais e “espermazóidais” têm de deixar umas marcas jeitosas. O seu espelho não lhe espelha essa evidência, pelo que poderá ser difícil engolir, mas olhe que até aqueles que afirmam que não há bruxas, no fim também afirmam que las ay.
Percebo que o assuste a perspectiva do desaparecimento do povo português, tal como o idealiza. E tem todo o direito de correr por sonhos quiméricos. Mas, na minha singela opinião, não será com radicalismos raciais e imposições anti-miscigenações que conseguirá travar a natureza humana, no que ela tem de mais básico e natural. Outros já tentaram, mas como sabe com fins muito tristes e sem sequer chegarem minimamente ao objectivo. Se as movimentações humanas e as miscigenações não fizessem parte da natureza humana, o Sr. hoje nunca poderia perder-se em discussões sobre oS povoS que o “fizeram”, mesmo que os idealize como cheios de afinidades até à medula. E o Sr. também sabe que, por norma, os povos que conseguiram manter mais tempo a sua essência, foram aqueles que detiveram a superioridade militar ou os que se perderam em confins de difícil acesso, permanecendo como que “esquecidos” pelo mundo.
“Não, a partir do momento em que os povos são erradamente educados numa doutrina universalista e que, mesmo evitando naturalmente a mistura, acabam sempre por criar alguns mestiços, que, por poucos que sejam, servem aos Anónimos como o senhor como «precedentes» para justificar a ideia de que se deve de vez abdicar dessa coisa das estirpes e,...”
Sr. Caturo, a visão do ancestral não se fica pelos povos doutrinadores e dos que são erradamente doutrinados. A mestiçagem é tão velha como a espécie humana. Anteriormente aos povos das essências que gosta de referir, existiram muitos outros povos pré-históricos que se mestiçaram, em épocas em que nem sequer existia o conceito de doutrinação universalista. Existiam unicamente o instinto natural e a superioridade física e/ou tecnológica. Parece-me que o Sr., ao querer construir essa perpetuação quimérica da essência portuguesa, acaba por seguir teorias pouco abonatórias, cujo principal meio de estudo é o espelho que temos em casa e umas fotografias de pretos e amarelos que colamos no rebordo do espelho (um à parte: adorei ver num site as fotos das típicas essências portuguesas sulistas, centristas e nortistas. Pelo menos escolheram só modelos jeitosos, sem excrescências capilares no buço e no sovaco ou banhocas a espreitar pelos tops). A típica essência Portuguesa não é nada daquilo, mas pelo menos enche-nos de sonhos. : ) Os precedentes que eu uso, Sr.Caturo, são os que me são fornecidos por testes de ADN (já que, graças aos meus ancestrais já mortos e alguns ainda vivos, vivo numa época em que isso já é possível), por evidências cientificas lógicas e nunca, mas nunca, aceito qualquer teoria, mesmo baseada em provas cientificas inabaláveis, como “a teoria”, pois nunca se sabe o que ainda está enterrado por esse mundo fora. Nem os cientistas que são sérios, e fazem um trabalho sério, afirmam que as suas teorias são as que põem um ponto final nesta questão da evolução das espécies e da espécie humana propriamente dita, e nunca se atreveriam a construir ideologias em volta dessas teorias. Mesmo que novas provas venham deitar por terra outras anteriores, o assunto permanece em aberto. Por isso acho que só os intelectualmente desonestos ou os que têm objectivos políticos, económicos e sociais muito específicos criam, exploram, embarcam e aceitam teorias cujo fim é claramente a supremacia e a conquista do poder.
Sabe as últimas do ADN? Os europeus (nórdicos, latinos, assins, assins,) são fruto da mestiçagem de 4 vagas distintas de povos pré-históricos que conseguiram cá chegar em épocas de retrocesso glaciar. De Neandertais nem vestígios há, dizem eles, perdeu-se a sua estirpe/essência. Pois bem, antes de celta, ibera, lusitana, romana, etc., a minha essência é hugabuga+bugahuga+gsyfh+iiiiii. Só que estas essências são ancestralmente africanas da estirpe hugbugabughugagsyfiiii, e são encontradas em todo o lugarejo do Planeta Terra onde exista um Homem. Coisas da ciência! Que mais nos reservará ela?
Concluindo este capítulo, Sr. Caturo, o que me parece é que se limita ao superficial e segue a teoria mais simplória: as desgraças por que Portugal tem vindo a atravessar desde há séculos, são devidas a causas exteriores - caminho mais fácil e menos “complexante e responsabilizante” do que assumir falhas e mediocridades próprias; os culpados dessas desgraças só podem ser os pretos – em maior número que os chineses; a resolução dos problemas reside na expulsão dos pretos (e já agora chineses para que não procriem e se misturem) e no fecho do país a tudo o que não tiver bochechinha clara, olhos redondos, beiças finas, nariz chic e não apresentar um pedigree ariano até ao primeiro primata.
Quando conseguir que isto se realize, Sr.Caturo, quando conseguir fechar e preservar os seus 900, a quem irá atribuir as culpas pela permanência da mediocridade e das falhas? Ou aí passar-se-á, então, ao período do apuramento da raça ariana portuguesa, abatendo-se tudo o que os ideólogos considerem arianos de segunda, que continuam conspurcados pela propaganda e pela doutrina universalista e não abdicaram dela durante os processos reeducação? Olhe que pode estar a arricar-se a perder esses 900 vândalos e a ter importar nórdicos/nordicistas para repovoar Portugal!
Com franqueza, o Sr. não se espanta por haver alminhas que o tratem da forma como a D.Melanie, pois não? É verdade que a Sra. D.Melanie agiu consigo de uma forma muito pouco assente nos princípios que ela mesma defende, como a tolerância e a liberdade de expressão. Mas, tem de convir, que as suas teorias não são facilmente assimiláveis por quem assuma com fervor as suas posições, e que nem toda a gente consegue manter o sangue frio e a mente clara quando está perante teorias sem outro substrato, que não seja o do racismo puro e duro.
Ficaram umas coisinhas por dizer, e às quais me chamou a atenção, mas como isto já vai em tamanho XXL, escreverei numa msg distinta.
Cumprimentos.
P.S.: para que não haja confusões e se ponha a tentar adivinhar, apesar de há muito ler os diálogos do expresso online, nunca lá escrevi, nem sequer me registei.

26 de agosto de 2004 às 15:38:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Caro Sr.Nelson Buiça,

Não há nada de estranho ou paradoxal na ideologia do Sr.Caturo. O Sr. Caturo é de extrema-direita. Uma extrema-direita que considera o CDS-PP de “esquerda” (e os Bloquinhos convencidos que o perigo da extrema-direita está no coitado do Dr.PP!), e que formou um partido político que concorre a eleições nacionais e que se chama PNR - Partido Nacional Renovador. Não estou com isto a afirmar que o Sr.Caturo é filiado, ou o que seja, no partido. Não o conheço. Limito-me a opinar à luz do que, neste seu Blog e no expresso online, escreve. Estou só a situá-lo ideologicamente. Se for ao site do PNR poderá encontrar as suas bases, e quais os partidos europeus correspondentes. Não encontrará, claro, suásticas. Mas encontrará lá o Sr. Le Pen (Lembra-se dos chiliques que por aí se deram por causa dos votos que se o Sr.Le Pen obteve?) e outros que em discursos proferem elogios às politicas do III Reich, mas que se espigam todos (parece-me que só publicamente) quando os apelidam de nazis.
Para não provocar mais urticária do que aquela que já provoca unicamente por se assumir como extrema-direita (reminiscências colectivas do holocausto, do bigode do Sr.Hitler, da Eva B., etc), o Sr.Caturo tem de optar por uma linguagem mais soft do que aquela proferida nos canhanhos nazis e tem de manter uma posição mais soft face aos alvos a “abater”. Por exemplo, nunca escreverá que um preto bom é aquele que está cravejado de balas, ou que um judeu bom é o que está no forno. Não. O Sr.Caturo dirá: preto bom é o que está em África e judeu bom é o que está em Israel. O Sr.Caturo encherá, como é de seu direito, o seu blog com excertos de obras criadas por Nazis nos idos mil novecentos e troca o passo, sempre com o cuidado de dizer que apesar de uma ou duas coisitas já ultrapassadas (que tem o cuidado de não especificar), todo o conteúdo é actual. O Sr. Caturo porá links de sites onde são negados os factos históricos relacionados com as atrocidades cometidas pelos nazis; onde a responsabilidade pela II Guerra Mundial é atribuída aos Aliados por declarem guerra à Alemanha; onde os números de mortos são invertidos e nas contas finais sobreviveram 2 alemães do norte e meio alemão do sul; onde se constata que os fornos crematórios serviam apenas para cozer os bolos e scones servidos aos judeus, ciganos, deficientes, etc. durante o chá das cinco; onde os judeus são descritos como o mal maior da humanidade, pelo que Churchill era judeu, Roosevelt era judeu, Estaline era judeu e toda a alminha que lutou contra a Alemanha era judia; onde o pacto Hitler-Estaline, se existiu, foi mais ou menos virtual e com contornos maquiavélicos estalinistas; etc. O Sr. Caturo nunca utilizará uma terminologia que incite frontal e declaradamente a distúrbios. Ou seja, o Sr.Caturo assume posições racistas e nazis, mas refutará, com bons argumentos, qualquer acusação de incitamento ao ódio, ao racismo, à perseguição. Dirá que nunca apelou à morte dos pretos. Limitou-se a exigir a sua deportação para África. Nada mais básico.
Caro Sr.Nelson, enquanto não houver “clima” para a prática cabal das ideologias do Sr.Caturo, tudo isto parecerá ser e não ser. Entende?
Só peço aos Deuses pagãos que o Sr.Caturo consiga convencer os seus “colegas” nordicistas de que cá a malta do sul até é copo de leite sem nesga de gota mourisca ou preta ou judia. É que lá os "colegas" Alemães do III Reich conseguiram descobrir que havia Alemães arianos nazis com um triliogésimo de gota judia com 500 anos, e foi o fim da picada para os ditos. O meu receio é que no fim disto tudo, os portugueses que o Sr.Caturo tanto tenta preservar (incluindo o próprio), pereçam às mãos dos seus pares ideológicos.
Honestamente, quero acreditar que o Sr.Caturo embarcou nestes meandros ideológicos com a melhor das intenções. O problema é que nem a melhor das intenções às vezes chega para nos salvar das penas do inferno.
Cumprimentos.

26 de agosto de 2004 às 17:32:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Caro anónimo, vejamos o que diz ponto por ponto:

Parece-me que está a tentar contornar o óbvio.
Eu afirmei, é certo, que não se sabe bem se a mistura aconteceu, nesta ponta da Europa, com o à vontade e a frequência de quem diz toma lá dá cá fornicação, ou se, pelo contrário, os povos não se misturavam por princípio. Mas afirmei também que, qualquer que tenha sido o seu procedimento, o NOSSO procedimento, actual, tem de ser o de evitar tanto quanto possível a miscigenação. E mostrei porquê. Sendo assim, não se entende o modo como relativiza a minha escolha.


Sobre a preservação da estirpe, não se trata de um dever ditado pela apreciação do carácter dos ancestrais. O caro cibertertuliante ainda não entendeu que o mais importante motivo pelo qual se deve preservar uma estirpe não é por se achar que tudo o que os ancestrais fizeram está bem feito (a maioria, digamos que está bem feita sim), mas sim porque se trata da NOSSA própria estirpe. É um dever de lealdade ao sangue, independentemente das doenças que esse sangue tenha carregado consigo.

Quanto a saber se os antepassados eram vândalos ou não, não creio que o tivessem sido mais do que os outros povos. No que creio é que, com maior ou menor violência na guerra, é nos nossos antepassados que repousa, desde a Antiguidade, o amor à liberdade humana, tanto pela via romana, como pela via grega, como pela via céltica, como pela via germânica. No que respeita aos referidos Vândalos propriamente ditos, não foram também mais destrutivos do que os outros bárbaros da sua época - tê-lo-ão sido até bem menos do que os asiáticos Hunos, por exemplo. Só que os Vândalos, num momento da História nunca referido nos manuais escolares, fizeram frente, a partir do norte de África, a Bizâncio e, como foram derrotados, acabaram amaldiçoados e caluniados.

Mas ainda que os nossos antepassados fossem realmente uma estirpe de brutais destruidores, ó caro anónimo, preservar a sua linhagem não é uma questão de «vantagem». Isto aqui não é uma empresa necessitada de rentabilização. Não se discutem «vantagens» como se se falasse de alternativas de investimento financeiro e não se evocam os prós e o contras de se cumprir um dever ético. A estirpe deve ser preservada pura e simplesmente porque é a nossa. Aí está toda a razão necessária.

De qualquer modo, não deixo de notar a estranheza que é ver um defensor da igualdade universal como o caro anónimo a insinuar a crença de que há raças mais violentas do que outras... ó amigo, isso nem parece seu!, depois da relativização que fez da bandalheira de alguns negros norte-americanos...

Acerca das análises de sangue, não vejo porque cargas de água é que se torna necessário averiguar a existência de judeus na árvore genealógica de cada um. O senhor é judeu, porventura? Olhe, eu não. Não sou filho de judeus. Nem tampouco neto de qualquer deles. Nem os meus bisavós eram judeus. Como eu, está a esmagadora maioria do povo português. E que tivesse um bisavô hebraico, em que é que isso mudava sequer uma vírgula no meu discurso? Crê porventura que se um indivíduo tiver UM bisavô judeu e sete bisavós não judeus, o indivíduo passa automaticamente a ser do povo de Moisés? Acha que a estirpe de Abraão tem assim tanta força? Não vejo porquê.

Já falei várias vezes de purezas e de essências, mas o caro anónimo, se logo ao início pareceu ter finalmente percebido (finalmente...), agora voltou ao mesmo rame-rame anti-pureza do costume... Por isso, repito: ter um, dois judeus na família há quatrocentos anos, e mais dois ou três negros em tempos similares, é como um rio ter duas ou três gotas de petróleo num caudal de dez quilómetros. As gotas de origem semita ou africana mais não são do que pontinhos de influência menos que secundária num longo rio árico, vindo de há mais de dois mil anos e que formou o grosso do Povo Português.


Sobre os nordicistas, é verdade que alguns dos rapazes dessa onda andam um bocado mal informados, mas não é menos verdade que a maioria dos militantes nórdicos consideram os Europeus do sul como brancos bastante aceitáveis. Sei do que falo. E mesmo que assim não fosse, não estou a ver o meu pífaro seriamente abalado só por saber que os irmãos setentrionais não gostam de nós. Lamento que a estirpe árica se quede assim dividida, mas isso em nada impede que consideremos a considerar-nos como o centro do nosso mundo - e, no nosso país, ninguém nos vem dizer o que somos ou devemos ser.

Fala das marcas jeitosas deixadas pelas fornicações irresponsáveis, mas esquece que essas marcas são bem menos importantes do que tanto alguns nordicistas como alguns esquerdistas cá do burgo querem fazer crer: sabendo-se que os genes dos negros são dominantes e que, por isso, um filho de um casal de raça branca e negra é bem mais negro do que branco, se a mistura racial tivesse ocorrido em tão larga escala como pretendem, os Portugueses de hoje seriam bem mais morenos e de rosto negróide do que na realidade são.

Eu defendo uma ideia de Povo Português, tal como qualquer outro indivíduo, mas não invento nada nem exagero seja o que for. E é curioso acusarem-me de quimérico mas depois nunca por nunca se atreverem a sequer tentar demonstrar onde está o quimérico da coisa. Percebo que, para a sua perspectiva ideológica, seja necessário fazer crer que é uma quimera dizer que os Portugueses são brancos europeus, porque isso incomoda e é preciso negá-lo, negá-lo até que um dia não seja preciso negá-lo porque pura e simplesmente já não existe um povo português, mas controle o seu subjectivismo. Não ignore factos.

Fala-me depois da natureza humana. Mas, caro anónimo, a natureza humana leva a preferir o que é familiar e a manter distância em relação ao que é diferente. Por isso é que, apesar de todas as misturas, as raças ainda existem, não se fundiram todas umas nas outras.

Por isso, não fale de cátedra sobre a natureza humana, cuja verdade é menos fácil de entender do que o senhor quer fazer crer.
Falemos, isso sim, do que conhecemos: nos últimos anos, tem havido uma propaganda intensa em prol da mistura racial. Os seus acólitos controlam a informação - as universidades, as editoras, os mé(r)dia - e, sendo assim, têm vindo a doutrinar as sucessivas gerações com doses maciças de ideário internacionalista miscigenador. Ora, se a propaganda não surtisse efeito, não havia tanta gente a fazê-la e mesmo a gastar somas astronómicas de dinheiro para a fazer de modo cada vez mais intenso. Portanto, a propaganda resulta. Dá frutos, mesmo que não seja omnipotente. E de tal modo tem sido realizada que conseguiu instituir o dogma de que é blasfémia discriminar racialmente e de que falar em raças é crime moral. Qualquer intelectual de boa vontade aceitará de bom grado a defesa da família, da nação, do país até, mas trava logo a concordância se vem à baila o termo «raça». Isso é que não!, dizem eles. Defendem a Humanidade, e até o País e a Família, também gostam muito da Região, e acham imensa piada ao Bairrismo, mas cortam sumariamente um dos termos do meio desta cadeia: «Raça». Depois de anos e anos de envenanamento contínuo, reagem como autênticos cães de Pavlov.

E os Pavlovs, que treinam os cães, sabem muito bem o que querem e o motivo pelo qual resolveram bater precisamente na raça: é que a raça, sendo determinada, tal como a família e a verdadeira nação, pelo nascimento, constitui uma diferenciação radical e INULTRAPASSÁVEL (pode-se, como Michael Jackson, andar com cremes enbranquecedores na cara e operações rigorosas ao nariz, mas não se pode nascer de novo; no caso das famílias, é verdade que também são determinadas pelo nascimento, mas as famílias são sempre unidades de âmbito meramente social e nunca dispõem de poder político efectivo - de qualquer modo, também houve uma ofensiva contra a Família, nos anos setenta....). INULTRAPASSÁVEL E IRREDUTÍVEL por isso ao modelo universalista e internacionalista que pretende destruir todas as diferenças em nome da «igualdade» universal.
Eles, os arautos de tal doutrina messiânica anti-racista, podem deturpar o conceito de «nacional» ao darem cidadania a qualquer negro que apareça; podem alterar a composição populacional de qualquer região ou bairro que lhes apeteça; podem levar a que as famílias adoptem crianças de outras raças; mas não podem fazer com que um branco passe a ser negro e vice-versa. A Raça é pois uma diferença essencial que eles não podem manobrar à sua vontade. E, como não a podem manobrar, resolvem destruí-la: destruí-la de facto, com a incitação à miscigenação, e destruí-la já antes disso, com o confusionismo constante com que tentam contaminar as mentes de todos no que toca à existência ou não de raças, as misturas que já aconteceram, etc., usam tudo mas absolutamente tudo que sirva para convencer o indivíduo a abdicar irreversivelmente de qualquer distanciamento em relação a outrem em virtude da raça.

Eles às vezes até gostam de enaltecer os «patriotismos»: o patriotismo da bola, o patriotismo da rivalidade contra os Espanhóis, o patriotismo do fadinho e da tourada e da sardinha assada e do anti-europeísmo saloio, a tudo isto eles acham graça, e tudo isto eles toleram, e tudo isto tentam por vezes utilizar para levar a água ao seu moinho; mas ficam realmente incomodados quando entra em cena o verdadeiro nacionalismo, que implica uma consciência RACIAL.

Eles acham que os velhotes do antigamente que dizem «isto só lá vai com um Salazar em cada esquina!» até são giros e ou muito me engano, ou até nem se importavam muito que estes anciãos salazaristas formassem um partidozito; mas têm medo, medo a sério, dos Le Pens e de outros similares que, um pouco por toda a Europa, dinamizam as forças nacionalistas em projectos que têm força para andar e que podem unir os nacionalistas europeus numa espécie de solidariedade étnica e racial, e DISTO eles têm pavor. A estes, os politicamente correctos não acham graça. Porque são estes os únicos militantes políticos que podem arruinar o projecto mundialista.


E, devido a essa propaganda, caro anónimo, temos agora de empreender propaganda contrária. Para já, a bem do equilíbrio. Para que as mentes dos Europeus, livres, possam escolher o que mais lhes convém.

O caro anónimo diz que isto não se faz com «radicalismos raciais», esquecendo que, da minha parte, não há excesso algum. O problema está em determinar o que é «excesso».

E, se as miscigenações não tivessem ocorrido, eu e o senhor não estaríamos agora a discutir a justeza do direito à sobrevivência da estirpe. E também não discutia o sexo dos anjos com os Turcos à porta.


O senhor sabe certamente que alguns dos povos que conseguiram manter mais tempo a sua essência, não o conseguiram nem em virude do poder militar nem por estarem de algum modo isolados: tanto os Judeus como os Árias de Zaratustra (os Parses) foram forçados a conviver com uma série de outras estirpes e resolveram manter a sua consciência de povo. Não se baralhe. Os ciganos, por seu turno, rodeados de outros povos também não se misturam e preservam bem o seu tipo étnico.


“Não, a partir do momento em que os povos são erradamente educados numa doutrina universalista e que, mesmo evitando naturalmente a mistura, acabam sempre por criar alguns mestiços, que, por poucos que sejam, servem aos Anónimos como o senhor como «precedentes» para justificar a ideia de que se deve de vez abdicar dessa coisa das estirpes e,...”

«Sr. Caturo, a visão do ancestral não se fica pelos povos doutrinadores e dos que são erradamente doutrinados. A mestiçagem é tão velha como a espécie humana.»

Mas a mestiçagem militante em larga escala, é bem recente. É fenómeno sem precedentes. É disso que se trata. Porque a outra, salvo situações de guerra ou invasão, não punham em causa povos inteiros.


A respeito da pré-história e do que nela sucedeu, o caro anónimo volta a falar de cátedra como se soubesse detalhadamente o que aconteceu, quando, na realidade, ignora se aquilo que diz é verdade ou não. Se se sabe tão pouco da pré-história, como é que o caro anónimo pode ter essas certezas todas?
Por outro lado, não creio que o caro anónimo pretenda um regresso à pré-história... mesmo que acredite porventura na teoria do bom selvagem, cara a esse lado ideológico...

De qualquer modo, creio que os exemplos do passado já foram tratados acima, no que respeita à sua aplicação, pelo que me abstenho de repetir essa parte da argumentação.

No que toca à identificação da Nação, tenha a gentileza de apontar em concreto o que quer dizer com as «teorias pouco abonatórias(...)» (as fotos das mulheres em questão não visaram demonstrar a beleza das portuguesas, mas tão somente a sua identidade racial, pelo que se tivessem mostrado buços e banhas, o resultado pretendido seria o mesmo. Em todos os povos há gente bonita e gente feia, o que não se liga necessariamente a questões de misturas raciais).

Demonstra um desprezo pelos intelectualmente desonestos que apresentam certas teorias científicas como «definitivas», pretendendo com isso obter vitórias político-ideológicas. Pois bem, deve sentir um imenso asco em relação aos politicamente correctos que, há coisa de poucos anos, vieram anunciar a «boa nova!» de que afinal o racismo estava definitivamente derrotado porque não havia raças nem nada...

Quanto aos que afirmam certas superioridades raciais, esquece o caro anónimo, porventura, que eles se baseiam mais em factos históricos - desenvolvimentos civilizacionais - do que em testes de ADN. O caro anónimo esqueceu-a, mas eu lembrei-lha.


A respeito das origens africanas, o caro anónimo saberá também que TAMBÉM essa teoria da origem única de todas as raças em África também não está provada para além de qualquer dúvida. Do mesmo modo, nem sequer se sabe como seriam, fisicamente, alguns desses africanos... quanto a coisas genéticas em comum descobertas pela ciência, ora veja lá que também descobriram nada menos do que noventa e oito por cento de comum entre macacos e homens, portanto é mais o que nos une aos símios do que o que nos separa, isto é que a ciência é uma maravilha, agora até temos de chamar irmão ao macaco! Qualquer dia, também pomos urnas de voto nas bananeiras.
Quanto a essências étnicas, o senhor ignora tudo sobre os hugabuga+bugahuga+gsyfh+iiiiii, nem sequer sabe se falaram a mesma língua, mas sabe certamente que é um branco que fala como língua-mãe um idioma indo-europeu. Isso, sabe, e ninguém lhe pode tirar isso, por mais que se esforcem... sabe que tem raizes celtas e romanas e que é português. A sua essência é portanto europeia e não vejo porque raios de cargas de água é que o facto de a sua essência mais antiga ter sido hugabuga+bugahuga+gsyfh+iiiiii invalida seja o que for que estou a dizer. Há-de explicar isso.

No final, conclui de modo desastroso: resolve qualificar como superficial um pensamento que não conseguiu desmontar, embora tenha tentado; acusa-me de explicar os problemas de Portugal a causas exteriores, o que não tem mesmo a ponta de um chavelho a ver com o que eu tenho aqui escrito, é que francamente, não lembrava ao careca uma tirada dessas; chega a cair no ridículo atroz de me acusar de culpar os negros, o que se torna vergonhoso da sua parte, e se deve porventura a uma falha da sua parte naquilo que procurava, que era uma brecha na minha argumentação.

Entretanto, é mesmo verdade que a solução de muitos dos problemas que Portugal enfrenta - criminalidade, desemprego, perda de identidade - passa pelo fim da imigração e pelo repatriamento, tanto quanto possível, dos africanos em território português. Mas isto destina-se mais a evitar problemas futuros do que a resolver todos os problemas dos Portugueses, como grosseira e primariamente me tentou pôr na boca.

A partir daí, boa parte das culpas pelas mediocridades e pelas falhas poderão residir, não nas minorias, mas sim nos culpados de sempre - sim, nesses mesmos, naqueles apátridas por natureza que trouxeram mais imigrantes para Portugal, aqueles para os quais a estirpe nacional nada conta, aqueles que pretendem resolver problemas de produtividade e de natalidade com substituições puras e simples de populações. Esses, como infelizmente são portugueses, vão continuar por cá. A menos que, a bem da Nação, tenham um lampejo de amor ao País e resolvam partir para África, para mostrar aos Africanos quais são as verdadeiras soluções de todos os problemas...

Quanto aos procedimentos de certas pessoas do forum do Expresso, não me supreendem nada, de facto: eu há muito tempo que observo o paciente trabalho de degradação e fanatização da Nação, quer no que respeita à informação noticiosa, quer no que respeita aos produtos de ficção (filmes, etc.) e pode estar certo de que, mesmo antes de sequer navegar na internet, eu olhava para aquelas monstruosidades e pensava «Até que ponto é que isto está a arruinar Portugal? Até que ponto é que isto está a estupidificar e a degradar as mentes dos portugueses, muitos deles indefesos culturalmente?» e pronto, uns anitos depois, tive a resposta quando me lancei nas lides cibertertuliantes e vi ali os produtos acabados e empacotados de tanta rasquice e desonestidade intelectual. Aquilo é 1+1=2, notícias sic(k) + zona j e assim, o resultado não podia mesmo ser outro.

Por isso, os esternoclisterdeu e os Maimónides, e outros que tais, em nada me surpreendem. Nem sequer na podre e descarada desonestidade com que discutem. Quanto ao modo como «abrem excepção na sua tolerância», também eu lá expliquei sem deixar margem para dúvidas o real motivo de tal «excepção». Aliás, também já o expliquei aqui, neste blog, em mensagens antigas: é tão somente o ódio e a impotência argumentativa perante um ideal que é REALMENTE diferente do seu. Não é mais nada. Nunca foi outra coisa senão isso.

E, para ser franco, também não me surpreende que o caro anónimo, depois de tudo o que leu aqui, resolva reduzir tudo a uma categoria que a sua cabeça possa perceber, a saber, o rótulo de «racista».
É sintomático.

Sobre as coisinhas que ficaram por dizer, faça favor.


Cumprimentos.

27 de agosto de 2004 às 04:27:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Caro Buiça, porque é que sente necessidade de me decifrar?:)
Não lhe basta ler o que digo e expressar, quer a sua concordância, quer a sua discordância, como tem feito?
Precisa de rótulos? Vai cair no mesmo erro no qual o anónimo se afunda?
Repare como o anónimo, apesar de conseguir escrever sem insultos - por mais que o irrite aquilo que eu escrevo, este anónimo tem um controle férreo sobre si próprio - e fornecendo ainda algumas informações científicas, acaba sempre por demonstrar certo vício de raiz: ele, como os seus pares, não aceita, nunca, que se possa defender um ideal de identidade étnica e racial. Para ele, isso é racismo, mesmo que quem defende a identidade étnica nunca afirme superioridades ou inferioridades raciais.

É racismo e acabou.

Na sua cabeça, não cabe outra visão para além dessa. Por isso,
- se o identitário não insulta como os nazis insultam (porque os nazis, já se sabe, têm de insultar porque são os maus da fita), isso é tão somente porque o identitário está a disfarçar o seu racismo com um discurso «soft»;
- se o identitário não defende abertamente o extermínio racial dos judeus, é porque tem medo da lei;
- se o identitário não diz que quer eliminar sumariamente os pretos todos, é porque quer parecer sofisticado, mas que ele pensa isso, é um facto científico comprovado, ai é de certezinha, nem pode mesmo ser de outro modo;
- se o identitário é pagão, isso também deve ser algum truque nazi disfarçado, bolas!, tem que ser alguma coisa assim, não faz sentido um nazi-salazarento ser pagão, ou se calhar é porque os Romanos pagãos tinham um império, simmm!!!, tem que ser por isso, está resolvido, é isso mesmo, ufa!, que alívio, já percebemos;
e assim sucessivamente, de consideração em consideração, só mesmo para confirmar o círculo que tem de ir dar sempre ao mesmo lugar, ao mesmo rótulo, ou então a visão que o caro anónimo tem da política cai por terra porque há uma peça que não encaixa nas instruções que lhe forneceram lá na escola.

E, a partir daqui, o caro anónimo leva a água ao seu moinho de sempre: o essencial da sua argumentação esquerdista é provar que o ideal identitário é falso, vazio, que só serve para esconder o racismo e o ódio. Depois disto ser «provado» pela argumentação do caro anónimo, é fácil, o identitário já está descredibilizado aos olhos dos que aprenderam História com o lado vencedor de 1945 e pronto, a coisa está safa, o internacionalismo militantemente pária soma e segue.


Ele inquieta-se porque eu reproduzo aqui, neste blog, excertos de uma obra magistral de 1932, que tem, entre outros trunfos, o valor de demonstrar que certo confusionismo pretensamente assente na ciência do genoma já há muito que se desenhava por motivos ideológicos. E pensa encontrar uma falha na minha exposição ao referir a minha declaração de discordância em relação a um ou outro aspecto da obra. Pois bem, eu não estou a transcrever a totalidade da obra, pelo que tudo o que nela está desactualizado tem ficado de fora - mas será editado, mais tarde, na íntegra... - mas quem conhece este blogue, percebe os pontos em que discordo, que, diga-se, são de somenos importância no contexto.

O caro anónimo está mesmo decidido a ligar-me ao holocausto ou ao seu revisionismo e, por isso, quando me vê colocar aqui links para certos sites, tem a pertinência de ir descobrir, nesses links, as passagens em que se fala do holocausto, quando o motivo pelo qual dei conhecimento do site nada teve a ver com isso. Ah!, mas o caro anónimo lê mentes e é um intérprete sem igual. Assim que possa pôr-se em marcha, empunhando o seu manual de Como Denunciar o Racista, ninguém o agarra.
E, sendo assim, já se permite dizer que eu assumo posições racistas e nazis, mas, apesar de muito escrever, esqueceu-se de deixar bem estabelecidas as PROVAS da acusação... pelo que o «processo» fica, enfim, arquivado, por assim dizer. Pronto, mais uma tentativa de me acusar de racismo que falhou de ponta a ponta, até porque não tinha ponta por onde se lhe pegasse.... mais uma, para juntar a tantas outras, que já tossem com o pó das prateleiras.

Entretanto, até resolve falar da condição dos Judeus na Alemanha da segunda guerra mundial, ignorando certamente que houve soldados com sangue judaico nas forças armadas nacional-socialistas... mas isso é ao menos. Insistir em falar da Alemanha de há cinquenta anos é só fazer o jogo dos anónimos vigilantes deste mundo: aceitar brincar aos tribunais, às auto-justificações, como se quem afirma um valor de identidade racial tivesse de estar dependente do que sucedeu num outro país há meio século, quando esse mesmo valor até já existia em Portugal muito antes de Hitler nascer sequer.

Portanto, Buiça, analise o que eu digo caso a caso. E, tarde ou cedo, perceba que eu só defendo o que é natural e primordial: a cada povo, a sua identidade - a sua raça, a sua etnia, a sua nação, os seus Deuses. Não há nada de mais legítimo do que isto. A partir daí, pode-se ser conservador nuns aspectos e liberal noutros, é indiferente e secundário. Eu, por acaso, até sou pela democracia e pela autonomia individual. Mas isso sou eu. Outro camarada meu, com as minhas ideias, pode estar mais próximo de uma posição conservadora.

27 de agosto de 2004 às 05:22:00 WEST  
Blogger lol said...

Sim os colonos brancos deviam ter se concentrado expandido a partir da latitude alta dos mainlands evitado plantations tropicais africanas mas foi feito por nacoes brancas rivais

10 de novembro de 2023 às 10:55:00 WET  

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