NOTÍCIAS... ANTI-RACISTAS...
Notícia retirada do Forum Nacional:
2004-08-22 00:00:00
Medo em Portadown
PORTUGUESES ATACADOS NA IRLANDA
Os folhetos distribuídos pela polícia, traduzidos em português e cinco outras línguas, têm toda a informação necessária para a vítima de ataques racistas na Irlanda do Norte. Mas nada referem sobre a possibilidade de a porta de casa ser destruída à paulada e a pontapé durante a madrugada. Foi o que aconteceu, ontem, a duas famílias portuguesas, originárias de Timor-Leste, residentes em Portadown, a cerca de 60 quilómetros de Belfast.
d.r.
O ataque ocorreu em Portadown, a 60 quilómetros de Belfast
De acordo com um comunicado do Serviço de Polícia da Irlanda do Norte, enviado ao CM, "a Polícia foi chamada pouco antes das 01h30 a Moeran Park, depois de as portas de três apartamentos terem sido pontapeadas e atacadas à paulada, levando a que os vidros se partissem".
Numa das casas do bairro de Moeran Park residia um casal português e os seus dois filhos, de 4 e 6 anos. Um cunhado do casal e duas irmãs, todos com cerca de 20 anos, moravam noutro dos apartamentos atacados em Portadown.
Devido ao ataque, as autoridades da cidade irlandesa, onde residem algumas centenas de portugueses, optaram por realojar as duas famílias, que não foram identificadas, em instalações temporárias.
Segundo a estação de televisão inglesa BBC, a polícia irlandesa acredita que pelo menos três pessoas terão estado envolvidas no ataque aos apartamentos.
EMIGRANTES DE SEIS MESES
Quase três quartos dos portugueses que vivem em Portadown estão empregados na indústria de transformação alimentar e não ficam mais do que seis meses na Irlanda. De acordo com um estudo realizado em 2002 sobre a presença de emigrantes de Portugal nas cidades de Portadown e Dungannon, mais de metade dos portugueses são homens, solteiros e com menos de 35 anos.
"Conheço a Irlanda há 40 anos e nunca senti qualquer espécie de racismo em relação aos portugueses", contou ao CM Jorge Fialho, um emigrante. "Sempre me dei bem com católicos e com protestantes." No entanto, o número de ataques racistas na Irlanda do Norte - onde católicos e protestantes continuam a viver de costas voltadas - tem vindo a crescer.
Entre Março de 2003 e Março de 2004 as autoridades registaram 226 ataques com motivação racista. As comunidades indiana e chinesa são as mais atingidas nos casos de incidentes racistas. Em 2002, a polícia registou 185 casos, a maior parte situações de insultos e ameaças verbais.
www.correiomanha.pt
Carreguei a preto as letras que mais interessavam...
Claro que a escumalha da imprensa «portuguesa» não especificou de que tipo de «portugueses» se tratava... porque especificar a sua origem seria, certamente, «racismo», visto que, como eles próprios dizem, «a raça não interessa nada na notícia, não deve ser referida!!!». E assim, pobre e ingénuo Zé-Povinho que é educado somente pela televisão, fica contra os «nórdicos» por eles andarem a bater nos imigrantes «portugueses»...
2004-08-22 00:00:00
Medo em Portadown
PORTUGUESES ATACADOS NA IRLANDA
Os folhetos distribuídos pela polícia, traduzidos em português e cinco outras línguas, têm toda a informação necessária para a vítima de ataques racistas na Irlanda do Norte. Mas nada referem sobre a possibilidade de a porta de casa ser destruída à paulada e a pontapé durante a madrugada. Foi o que aconteceu, ontem, a duas famílias portuguesas, originárias de Timor-Leste, residentes em Portadown, a cerca de 60 quilómetros de Belfast.
d.r.
O ataque ocorreu em Portadown, a 60 quilómetros de Belfast
De acordo com um comunicado do Serviço de Polícia da Irlanda do Norte, enviado ao CM, "a Polícia foi chamada pouco antes das 01h30 a Moeran Park, depois de as portas de três apartamentos terem sido pontapeadas e atacadas à paulada, levando a que os vidros se partissem".
Numa das casas do bairro de Moeran Park residia um casal português e os seus dois filhos, de 4 e 6 anos. Um cunhado do casal e duas irmãs, todos com cerca de 20 anos, moravam noutro dos apartamentos atacados em Portadown.
Devido ao ataque, as autoridades da cidade irlandesa, onde residem algumas centenas de portugueses, optaram por realojar as duas famílias, que não foram identificadas, em instalações temporárias.
Segundo a estação de televisão inglesa BBC, a polícia irlandesa acredita que pelo menos três pessoas terão estado envolvidas no ataque aos apartamentos.
EMIGRANTES DE SEIS MESES
Quase três quartos dos portugueses que vivem em Portadown estão empregados na indústria de transformação alimentar e não ficam mais do que seis meses na Irlanda. De acordo com um estudo realizado em 2002 sobre a presença de emigrantes de Portugal nas cidades de Portadown e Dungannon, mais de metade dos portugueses são homens, solteiros e com menos de 35 anos.
"Conheço a Irlanda há 40 anos e nunca senti qualquer espécie de racismo em relação aos portugueses", contou ao CM Jorge Fialho, um emigrante. "Sempre me dei bem com católicos e com protestantes." No entanto, o número de ataques racistas na Irlanda do Norte - onde católicos e protestantes continuam a viver de costas voltadas - tem vindo a crescer.
Entre Março de 2003 e Março de 2004 as autoridades registaram 226 ataques com motivação racista. As comunidades indiana e chinesa são as mais atingidas nos casos de incidentes racistas. Em 2002, a polícia registou 185 casos, a maior parte situações de insultos e ameaças verbais.
www.correiomanha.pt
Carreguei a preto as letras que mais interessavam...
Claro que a escumalha da imprensa «portuguesa» não especificou de que tipo de «portugueses» se tratava... porque especificar a sua origem seria, certamente, «racismo», visto que, como eles próprios dizem, «a raça não interessa nada na notícia, não deve ser referida!!!». E assim, pobre e ingénuo Zé-Povinho que é educado somente pela televisão, fica contra os «nórdicos» por eles andarem a bater nos imigrantes «portugueses»...
2 Comments:
Ó Caturo, sabe muito bem que portugueses BRANCOS já foram atacados na Europa: em Inglaterra, na Alemanha.
Não é você que critica os nordicistas?
Então duvida que eles ataquem?
Critico os nordicistas que atacam portugueses, sim. Isso não implica que deixe de acusar a desonestidade da imprensa que pretende criar mais casos desses do que aqueles que existem.
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