Na Escócia, o muçulmano Humza Yousaf, deputado do Partido Nacionalista Escocês (sim, isso mesmo), declarou recentemente que
a segurança «super-zelosa» no aeroporto pode exacerbar a ameaça terrorista. Exacerbar a ameaça terrorista porque, atente-se, pode ser considerada provocatória para com aqueles que apoiam o Islão radical.
Este é o mesmo indivíduo que há pouco tempo lançou uma petição a apelar à secretária de Estado Theresa May para rever o Terrorism Act 2006, que regula a vigilância nas fronteiras do Reino Unido.
Disse ele: «Toda a gente percebe que ha uma ameaça à segurança da Escócia, mas qualquer especialista contra-terrorismo vos dirá que há um ponto extremo causado por um sentido de queixa contra a autoridade. Em vez de contra-terror, é contra-produtivo e deixa as pessoas com ressentimento. Agora, 999 em mil pessoas irá encolher os ombros e continuar o seu caminho, mas uma pessoa que possa já ter andado a flirtar com estas ideias pode ser levada ao extremo.»
De notar que a Polícia de Strathclyde não recebeu qualquer queixa da parte de membros das minorias étnicas contra as medidas de segurança no aeroporto.
Mas Yousaf acha que algumas pessoas estão a desviar-se desse aeroporto e a ir por terra até outros aeroportos, tais como o de Manchester.
Realmente, coitadinhos, deve ser um trauma ofensivo ter de ver polícias mal encarados a vigiar com muita atenção as bagagens todas... ou então, sabe-se lá, terão talvez algo a esconder... é que se o que o muslo está a dizer for verdade, só existem essas duas possibilidades. Rigorosamente mais nenhuma.
Ora o Aeroporto de Glásgua planeia já organizar um dia de segurança aberta para os membros de minorias étnicas, na tentativa de afastar preocupações de que as pessoas das minorias étnicas estão a ser injustamente discriminadas...
E que se foda a segurança dos outros passageiros, isso é ao menos, assimcomássim se calhar são brancos racistas e opressores...
Disse Yousaf que «pessoas de dezoito anos, até aos setenta, foram afectadas. As queixas caem geralmente em três categorias.
Uma é a das questões colocadas. Que mesquita é que frequenta? Quantas vezes é que reza? A sua mulher usa véu?
Outra é a da natureza da interpelação em si própria. Por vezes é tão óbvia que faz literalmente ass pessoas de minorias étnicas alinhar em diferentes filas. Eu próprio fui duas vezes interpelado e é humilhante.
O terceiro ponto que as pessoas levantam é a frequência com que isto acontece. Uma pessoa disse que foi interpelada sete vezes em três mesquitas. Se tu és considerado inocente uma vez, porquê continuar a ter de passar por isto?»
Porque acima de tudo, Sr. Yousaf, está a vida dos cidadãos inocentes, sobretudo dos que são indígenas - e nenhum incómodo ou «humilhação» da parte de alógenos que adoram dizer-se ofendidos interessa a real ponta de um caralho. Pelo contrário, até devem ser registadas no cadastro de cada um, porque queixar-se disso não é sinal de quem está de boa fé.
Eu se andar frequentemente de camisola amarela, e por coincidência houver algum grupo terrorista cujos membros usem roupa amarela, aceito perfeitamente que a polícia me mande parar para me identificar. Não é ofensa nenhuma. O meu dever é colaborar por completo, agradecido por haver este rigor securitário, porque não tenho nada a esconder e não faço parte de nenhum grupo terrorista... Se eu pelo contrário quiser impedir as autoridades de me revistarem, ou se protestar contra tal revista, isso logo à partida, mesmo que não haja mais nada de mal, mas isso logo à partida indica falta de sentido de cidadania. No mínimo...
O que este episódio mostra é que se chegou um tal ponto de dimitude e de pouca vergonha que agora um muslo «integrado» tem a supina lata de dizer que a simples segurança rigorosa nos aeroportos provoca os coitadinhos dos muçulmanos.
Eu se me contassem isto não acreditava, mas não acreditava mesmo, isto é daquelas coisas que só os «racistas» mais primários dizem, em jeito de desabafo: «qualquer dia até somos racistas só por termos polícia a vigiar as coisas».
O mais incrível é que este Yousaf existe, ele existe, existe, mas existe mesmo, e disse o que acima está escrito, ele disse-o, disse-o, ele disse mesmo aquilo, ele disse, ele disse, ele disse.
Isto nem é simples loucura, isto é parvoíce, o que torna o caso ainda mais louco. Em todos os movimentos há pessoas de todos os níveis intelectuais e etários, há diferentes abordagens aos problemas; no seio do povo, os que mais vezes apoiam o Nacionalismo pertencem geralmente às classes mais baixas e não raras vezes os taxistas, as porteiras, desabafam com tiradas ingénuas e expressões algo exageradas sobre as desgraças que os aguardam, do tipo «qualquer dia nem podemos sair à rua sem sermos assaltados e mortos!» Naturalmente que um partido nacionalista não pode expor as coisas nestes termos, tendo em vez disso de traçar um quadro realista do presente e alertar para um futuro preocupante, mas sem exagerar o catastrofismo, para não perder a credibilidade.
Então não é que a realidade é mais parecida com os mais primários exageros do que com as putas das mais prudentes estimativas?