domingo, outubro 31, 2004

REUNIÃO

Hoje à noite, é a passagem do ano no antigo ritual céltico... o Samhain ou Samonios, na Gália... em tempos pagãos, acreditava-se que os espíritos dos mortos vinham a este mundo, contactar com os seus descendentes...
Esta festividade é, ou foi até há poucos anos, a celebração mais importante do ano para os pastores da Serra da Estrela, que se reuniam nesta época para confraternizar e fazer festança das grandes, isto segundo o professor Adriano Vasco Rodrigues (in «Lusitânia - Mito e Realidade»).
Segundo o mesmo autor, os jovens de Longroiva, perto de um local onde teria sido o castro de Longóbriga, subiam, nesta altura do ano, a um monte íngreme, o Morro da Faia, levando consigo figos e uma cabaça de vinho ou de aguardente a lá de cima lançavam pedras, evocando um santo a cada lançamento e bebendo um trago de vinho em sua honra.
Estas pedras podem bem ser resquícios das cabeças de gado que outrora eram sacrificadas pelos Celtas em grandes hecatombes, pois que esta era a altura de abater todas as reses que não fossem necessárias à criação.

LOQUUNTUR SAXA - AS PEDRAS FALAM

Atenção que é de aproveitar a exposição sobre Religiões da Lusitânia no Museu Nacional de Arqueologia, em Belém.
(Quem não foi, vá; quem já foi, vá outra vez:).


RELIGIÕES DA LUSITÂNIA - LOQUUNTUR SAXA - AS PEDRAS FALAM

De 27 de Junho de 2002 a 1 de Junho de 2005
Museu Nacional de Arqueologia

O fenómeno religioso, na sua historicidade, tem sido alvo de
múltiplas abordagens interpretativas. Recorde-se Frazer e a
abrangência comparativista; Lévi-Strauss e os arquétipos
estruturalistas; Dumézil e os esquemas funcionalistas; Eliade e a
universalidade do simbólico. Porém, nada mais genial do que a breve
metáfora engendrada pelo inglês Murray, desde logo adoptada e
desenvolvida por Dodds no seu irreverente estudo sobre a cultura
grega e o irracional: o fenómeno religioso revela-se, em todas as
épocas e regiões, como um conglomerado herdado. E comenta Dodds:
«A metáfora geológica é feliz porque o crescimento religioso é (...) a aglomeração mais do que a substituição. Por isso, quando hoje estudamos as religiões do passado, não procuramos apenas conhecer
melhor as nossas longínquas raízes culturais, antes lidamos com
qualquer coisa ainda presente; embora de forma parcelar e, por
vezes, subjectiva; na nossa actual vivência como Homo religiosus que
(queiramos ou não...) todos somos.
Daí, o inusitado e sempre crescente interesse que desperta, no grande
público, a abordagem destes temas. Daí, o esperado êxito da futura
exposição promovida pelo Museu Nacional de Arqueologia, no virar dos
milénios, sobre as Religiões da Lusitânia.
Hispania Aeterna e Roma Aeterna. Duas tradições que convergem e se
sincretizam por força da Pax Romana. Mas que o Oriente, donde sempre
vem a Luz, acaba por converter;... E o aglomerado vai-se
avolumando, encobrindo ou evidenciando aqui e além alguns dos seus
componentes, mas nada perdendo, tudo armazenando. São forças secretas
da Natureza, numina tutelares, divindades várias, heróis deificados,
práticas rituais e mágicas, a Vida e a Morte. São textos obscuros,
que é preciso decifrar para ler, são objectos e imagens de um passado
duas vezes milenar que, após descodificados, se vêm a revelar bem
mais presentes do que suporíamos. Será o Tempo uma quimera?
Um nome, por detrás de tudo isto: Leite de Vasconcellos, o grande
estudioso que, há cem anos, pela primeira vez estudou exaustiva e
metodicamente as Religiões da Lusitânia. Uma homenagem? Sem dúvida!
Mas, certamente, muito mais do que isso...


José Cardim Ribeiro
Comissário Científico da Exposição «Religiões da Lusitânia».

Podem ver ainda no Museu Nacional de Arqueologia:

Cascais há 5000 anos: espaços da morte das antigas sociedades
camponesas 6 de Maio de 2004 a 28 de Fevereiro de 2005

Tesouros da Arqueologia Portuguesa
Exposição Permanente

Antiguidades Egípcias
Exposição Permanente





PORQUÊ ACREDITAR

E agora, a terminar o dia, deixo-vos com um endereço de um excelente site sobre filosofia teísta

http://www.philosophers.co.uk/portal_article.php?id=26

do qual transcrevo o que me parece essencial:

«If the Gods exist, and you honour them, you get the spiritual
benefits of feeling part of the natural world, and increased pietas,
and you also have the chance of their help in this world, and perhaps
the next as well. If the Gods exist, and you do not honour them, you
get nothing, and may even be punished in this world or the next.
If the Gods do not exist, and you honour them, you get the spiritual
benefits, though not the help in this world.
If the Gods do not exist, and you fail to honour them you get nothing.
Clearly the best option, as a matter of sound practical reason is to
honour the Ancient Gods. If we combine James' argument for the
legitimacy of non-evidential belief with Pascal's wager (suitably
modified), we find they have provided us with a fine piece of pagan
apologetic."I have to report that next morning I found my students
all worshipping the Sun with prayers and offerings of chewing gum.
»

Traduzindo e resumindo, os Deuses ou existem, ou não existem.
Se existem, só temos a ganhar em adorá-Los;
se não existem, não perdemos nada em adorá-Los, e até ganhamos coesão
familiar ou mesmo nacional, consoante os casos.

Saudemos pois os Deuses dos nossos ancestrais, da Lusitânia e de Roma.

Saliento, entretanto, que os Deuses são mais do que mera moralidade
e «natureza»... são isso, sem dúvida, mas são ainda mais do que isso:
são realidades metafísicas, que estão na Natureza mas também acima
dela, como as ideias de Platão.
Um Deus é pois um ser eterno e perfeitamente brilhante, cuja
existência é independente do mundo material e da concepção que Dele
se tenha, ou não se tenha de todo.




EM MARCHA

O Partido Nacional Democrata (que coincidência, quando tinha por volta de dezassete anos, imaginei um dia criar um partido precisamente com este nome) alemão, NPD, está disposto a conseguir assento no Parlamento Nacional. Para isso, está aliado a partidos nacionalistas mais moderados, como o DVU e, provavelmente, fará o mesmo com os «Republikaner».

Os analistas políticos duvidam que o NPD consiga alcançar bons resultados, devido ao facto de ser quase impossível ultrapassar o bloqueio imposto pelos mé(r)dia, sobretudo para um partido de escassos meios financeiros, como é o caso.

De facto, transpôr tal barreira é tarefa hercúlea, talvez desesperada. Mas o chamamento do dever não deixa aos nacionalistas outro caminho que não a marcha para diante - contra os canhões, se preciso for.
Até porque, bem vistas as coisas, o alternativa é ficar de braços cruzados enquanto o solo é iminvadido por estrangeiros, que são ferramenta para que as forças da bandeira apátrida, cujo ideal é o do pária (o dos chamados «cidadãos do mundo»), consigam alcançar o seu ideal de diluição universal numa massa anónima de gente sem raizes nem identidade, dócil perante os seus criadores, isto é, perante os engenheiros dessa nova humanidade sem raças, nem etnias, nem nações, nem famílias, qual monstro de Frankenstein criado em laboratório a partir de pedaços de cadáveres - e os cadáveres, aqui, são os povos aniquilados pela dissolução e absorção.

Entretanto, é sabido como são certeiros os vaticínios da generalidade dos «analistas políticos» quando falam do Nacionalismo... é de lembrar, por exemplo, que diziam, os mais credíveis «observadores», que Le Pen estava politicamente morto. Pois se estava politicamente morto, qual não foi o pavor dos seus inimigos quando viram o seu fantasma a deitar por terra o querido da imprensa Leonel Jospin na corrida às presidenciais de 2002, passando assim à segunda volta eleitoral...


Repare-se ainda, no final da notícia, no à vontade da escumalha «anti-fa» que se atreve a ir para a rua, não para se manifestarem por um ideal, mas sim para tentarem, pela violência, impedir outros de se manifestarem pelos seus ideais.

E os críticos moralizadores que pululam por toda a imprensa como gafanhotos, nem uma palavrinha dizem a respeito dessa demonstração de amor pela paz e pela liberdade de expressão...
Enfim, escumalha é escumalha e os nacionalistas já sabem, há muito, que têm de lutar com luvas para não sujarem as mãos no combate à gentalha imunda.





Neo-Nazi Party Aims for National Parliament
Germany's National Democratic Party said it planned to draw on the neo-Nazi scene in order to achieve the their ambitious plans of winning parliament seats in national elections in 2006.
The leader of Germany's extreme-right National Democratic Party (NPD) told his party's conference here on Saturday that an electoral alliance with another extremist part would help them gain parliamentary representation in two years' time.
Speaking in front of 160 delegates, NPD party chairman Udo Voigt said the alliance with the German People's Union (DVU) would make the parties, which are both strongly opposed to immigration, "a strong national entity".
He said his party would also be prepared to work with the
Republikaner, another extreme-right party who have so far refused the offer of an alliance.

Time for revolutionary change
The NPD shocked the mainstream political parties by winning 9.2 percent of the votes in a regional elections in the economically-depressed eastern state of Saxony last month, and is aiming to repeat that success on a national level in the 2006 parliamentary elections.
On Saturday night, hardliners from the neo-Nazi scene are expected to be voted into the national party leadership. Observers say the move is an effort by the NPD, which has traditionally rejected links to neo-Nazis, of tapping into the scene to form a "people's front from the right," as Voigt put it.
Addressing the conference in this small eastern town which was heavily guarded by police, Voigt said: "The time has come for a revolutionary change in Germany, and this process started in Saxony."

Ambitious plans greeted with skepticism
Political scientists, however, don't believe the right-wing party can repeat its success on a national level. They say the lack of a cohesive party program and media support would doom the party, as would the lack of finances.
Under the alliance with the DVU, the two parties will enter a joint list of candidates for the national elections and will not
stand against each other.
Only one extremist right-wing party has won seats in the
Bundestag lower house of parliament since World War II and that was immediately after the war.

Protesters fight police
In protest against a neo-Nazi march in Potsdam on Saturday, thousands of left-wing activists clashed with police officers. The activists were there to protest the 350 neo-Nazis who marched with police escort through downtown Potsdam.
Things quickly got out of hand and police had to beat back the anarchists with water cannons. At least four officers were injured and several activists arrested.


Fonte

HORA DE INVERNO

Finalmente, mudou a hora... como é bom adentrar a doce e confortável noite invernal (quando se está em casa com bom aquecimento, bem entendido)... longe vão (por enquanto) os tempos cavaquistas nos quais se quis adiantar a hora para que Portugal tivesse um horário de trabalho mais próximo do dos outros países europeus... pois, como se os EUA tivessem grandes problemas nos negócios com a Europa só porque estão atrasados cerca de quatro horas... ou como se a Europa sofresse com incontornáveis obstáculos nas suas relações comerciais com o Japão...

Podiam era ter feito isto a meio da semana de trabalho, para se poder dormir mais uma hora... enfim, nem tudo é perfeito, já se sabe...

REACÇÃO NACIONAL

Recomendo vivamente este novo local de divulgação ideológica. Está muitíssimo bem feito, com boa estética e óptimos textos, entre os quais saliento o seu programa:

Pelos motivos apresentados e outros, muitos outros a Reacção Nacional pretende pois:

1 - Dar voz aos Portugueses que estão inconformados com a situação actual do país;

2 - Unir todos os nacionalistas dando mais importância aos seus pontos de vista comuns do que às suas diferenças, pois como principal objectivo e em ultima analise todos queremos o mesmo, um Portugal Diferente e Melhor através da Terceira Via;

3 - Lutar para que os interesses da Nação Portuguesa sejam colocados acima de quaisquer outros, sejam eles de indivíduos, instituições, outros países ou organizações internacionais;

4 - Denunciar os atentados que ocorrem periodicamente contra os interesses nacionais que são escondidos dos Portugueses pelos seus dirigentes corruptos e pelos media;

5 - A alteração da Constituição da Republica Portuguesa, nomeadamente a exclusão de qualquer artigo da mesma que, por iniciativa dos políticos profissionais corrompidos pelo estrangeiro, atribua poderes superiores aos da Legislação Nacional a Diplomas Legais estrangeiros;

6 - Restringir o acesso à atribuição da nacionalidade portuguesa apenas para os cidadãos que sejam filhos e netos de Portugueses;

7 - Construir um Portugal capaz de se valer por si só e sem medo de ombrear com as demais potencias mundiais;

8 - Fazer valer estatuto de Portugal como antigo país colonizador nas relações com as ex-colónias para reforçar a sua posição em detrimento das influências estrangeiras que têm vindo a relegar Portugal para segundo lugar;

9 - Lutar de todas as formas e por todos os meios contra o federalismo europeu e uma possível Federação Europeia;

10 - Preservar o património cultural e difundir a História Portuguesa, pois só no passado podemos encontrar as soluções para os problemas do presente e prevenir os problemas futuros e só através do conhecimentos dos grandes feitos dos seus antepassados pode um jovem se orgulhar em ser Português;

11 - Combater todas as forças politicas de Extrema-esquerda, uma vez que os elementos subversivos que compõem estas estruturas fazem tudo para que Portugal definha até deixar de existir pois os apresentam discursos que despertam e incutem aos jovens Portugueses sentimentos derrotistas e condutas auto-destrutivas;

12 - Fazer renascer a Nação Portuguesa e restaurar a sua grandiosidade de outrora.




BOICOTE AO MCDONALDS

Do Forum Nacional, retiro um apelo útil à Nação, especialmente para os mais jovens. Alterei um ponto ou outro, mas sem modificar o sentido original do texto:

"SEIS" BOAS RAZÕES PARA BOICOTAR O Mc DONALDS

As cadeias de fast food estão a surgir por toda a Europa.
Estas cadeias capitalistas estão a destruir a nossa cultura, ambiente, saúde … apenas por dinheiro!

1º- O Mc Donalds está a destruir a nossa cultura.
Ao vender produtos Americanos, feitos por e para Americanos, o Mc Donalds é parte integrante do Imperialismo Ianque, que está disposto em transformar em colónias as terras Europeias. A forma de estar Europeia é violada por máquinas de fazer dinheiro como o Mc Donalds, a Coca Cola, a Levis, a MTV, a Mc Cain, a Nike, etc…

2º- O Mc Donalds está a destruir o nosso ambiente.
A criação de animais para a produção de hambúrgueres é uma das mais importantes causas da razão pela qual as florestas estão a desaparecer rapidamente no Brasil, na Costa Rica, em Salvador, na Nicarágua e nas Honduras. A este passo a destruição das florestas da América do Sul é o mesmo que a destruição dos pulmões do nosso planeta!!!

3º- O Mc Donalds mente!
Nos Estados Unidos o Mc Donalds foi considerado culpado de publicidade enganadora. No decorrer de uma das sessões o advogado procurador declarou "A comida do Mc Donalds NÃO POSSUI qualquer valor nutritivo. A intenção e o resultado das campanhas de publicidade utilizadas são as de enganar os clientes, ao dizer-lhes exactamente o oposto".
Quando ouviremos falar de tal julgamento na Europa?

4º- O Mc Donalds é um explorador!
O Mc Donalds possui cerca de 500000 empregados, (a maioria são mulheres adolescentes e estudantes) e 80% desses empregos não o são a tempo inteiro e vivem mal pagos. Os empregados trabalham por algumas horas e não são permitidas as sindicalizações. Em São Francisco, o Mc Donalds utilizou um detector de mentiras para averiguar se algum dos novos empregados eram membros de algum sindicato!

5º- O Mc Donalds é um manipulador!
5% dos lucros do Mc Donalds são aplicados em publicidade. Esta publicidade é principalmente dirigida às crianças, que evidentemente são mais fáceis de persuadir. Os pais são obrigados a visitar o Mc Donalds com os seus filhos numa base regular. O resultado é que em cada minuto 13000 pessoas estão a comer o mesmo hambúrguer.

6º- O Mc Donalds não é saudável.
A comida que o Mc Donalds oferece é rica em gordura, açúcar e sal. Esta 'comida' é uma das principais razões do rápido aumento de cancros e doenças do coração!

sábado, outubro 30, 2004

A UNIÃO FAZ A FORÇA

Eis um bom exemplo a seguir por todos os nacionalistas, por mais ódios e questiúnculas pessoais que tenham de superar para juntar energias.

Partidos neonazis alemães estabelecem coligação para 2006

A União do Povo Alemão (UPA) e o Partido Nacional Democrático Alemão (PNDA), dois partidos de carácter neonazi, acertaram os termos de uma coligação para concorrer às eleições legislativas federais a realizar em 2006 na Alemanha. O anúncio foi feito esta sexta-feira, em Berlim, pelo presidente da UPA Gerhard Frey.
O acordo foi também confirmado pelo líder do PNDA, Udo Voigt, cuja força política se reúne em congresso durante o próximo fim-de-semana. na reunião geral, a ter lugar na pequena localidade de Leinefeld, no leste do país, será discutida a criação de uma «frente popular de direitas», juntamente com outros partidos deste espectro político.
Depois da conquista de 9,2% dos votos por parte do PNDA, nas eleições regionais realizadas na Saxónia, e de 6,1% conquistados pela UPA no estado de Brandenburg, em Setembro, os partidos de cariz neonazi estão a ganhar terreno a passos largos na Alemanha.
29-10-2004 16:43:12



Fonte:

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=145686

sexta-feira, outubro 29, 2004

O NACIONALISMO CADA VEZ MAIS LIBERTO DE COMPROMISSOS QUE LHE TRAVARAM O AVANÇO

O Dr. António da Cruz Rodrigues, autor do blogue
Aliança Nacional voltou a responder a respeito do Nacionalismo - em termos ideológicos, manteve ponto por ponto o seu ideário, como se esperava; em termos de forma discursiva, foi mais fundo na senda da acusação ao adversário dos seus próprios males. O próprio título da sua mensagem o indica: afirma-se contra o nacionalismo provinciano, quando não há ideologia mais provinciana do que a sua, herdada do salazarismo e pretensamente projectada como único futuro possível para o Nacionalismo. Sonha ainda com o Império; só que, na impossibilidade total de fazer Portugal retomar o seu antigo território ultramarino (não suponho que ACR acredite que tal retorno seja possível...), ACR engendra uma doutrina política que, a ser posta em prática, significaria a concretização do Império todo dentro de Portugal, um autêntico «vá para fora cá dentro», como dizia certo «slogan» turístico de há uns anos.

Faz-me, entretanto, várias outras acusações.

Diz que eu renego à parte «mais nobre e essencial da Nação Portuguesa», a qual será, segundo o lugar-comum que ACR promove, as Descobertas e a Expansão pelo Mundo, o que constitui deformação da verdade, pois que eu nunca me afirmei contra os Descobrimentos; quanto à Expansão, teve a sua glória, no seu tempo, e ninguém lha nega - mas não é aí que reside o cerne da Nação.
O cerne da Nação, reside na sua própria identidade, e não num dos seus feitos. Quanto a estes últimos, não sei porque é que as conquistas ultramarinas hão-de ser consideradas mais importantes para definir Portugal do que o próprio processo que deu forma à Pátria, a saber, a Reconquista, ou seja, o combate, na Ibéria, contra as forças norte-africanas do crescente mafomético.
Um dos problemas graves do «Nacionalismo de futuro»(que é mero patriotismo internacionalista imperialista, cadáver ideológico que pode causar doenças à população se não for devidamente sepultado) é a velha confusão sobre o que é a «vocação atlântica» dos Portugueses - no dizer de ACR, e de outros, essa tendência nacional consiste em ir dar beijinhos e abraços a povos exóticos do outro lado do mar; quanto a mim, significa tão somente o poder naval, militar e potencialmente mercantil, que os Portugueses, por terem tradição marítima, podiam desenvolver.
Não é fraternidade inter-racial, é força no mar. Só isso, por mais prosaico que possa parecer a adeptos de misticismos cristãos.

Quanto ao «fundamento cristão», há a considerar, antes de mais nada, que o Cristianismo é uma religião de conversão, isto é, trata-se de uma doutrina que exige uma decisão pessoal, individual, uma escolha subjectiva da parte do crente.
Assim, ao afirmar que Portugal é obrigatoriamente uma nação cristã, ACR impinge um fundamentalismo de índole totalitária: ao apoiar o que diz o Pasquim da Reacção sobre o assunto, promove a ideia de que um determinado indivíduo (porque de uma religião do indivíduo se trata) é automaticamente cristão só porque nasce em Portugal.
Repito por isso aquilo que respondi, na secção de comentários da mensagem que ACR exaltou:
A Nação não serve como contingente humano para servir uma qualquer doutrina que dela não deriva necessariamente. Isto é, ninguém pode ser levado a contribuir para a causa de certa e determinada ideologia só porque nasce numa certa e determinada Nação.
É por isso que não há, não pode haver, Nação Cristã. Se existisse tal coisa, um indivíduo, só porque pertencia a uma certa e determinada família de um certo e determinado povo, era automaticamente obrigado a crer que há dois mil anos um certo e determinado carpinteiro judeu morreu na cruz para salvar a Humanidade e que, por isso, ele, indivíduo, estava eticamente obrigado a seguir a moral ditada pelo falecido filho de Maria, que, em relação aos Portugueses e outros Ocidentais, é de um povo alienígena.
E acrescento agora: pretender que uma Nação é cristã à partida e que por isso deve dar seguimento, ad eternum, a um plano mundial cristão, é o mesmo que registar um recém-nascido como militante do PCP ou do PSD e desse indivíduo exigir, mais tarde, que seja um devoto cristão.

Repare-se na repetição do termo «servir», logo na primeira frase do texto acima transcrito... mantenho essa repetição para frisar que ACR e os seus não valorizam a Nação em si senão como instrumento que existe para servir uma doutrina, que é, não a da Nação ou da Identidade, mas sim do Universalismo Cristão.
Não são pois autênticos nacionalistas, os que como ele pensam, mas sim cristãos que acham que a Nação é útil tão somente para levarem a água ao seu moinho. Nisso, fazem lembrar Estaline que, para erguer resistência ao avanço militar alemão pela União Soviética adentro, apelou, não aos ideais do «proletariado» ou do «igualitarismo universal», verdadeiros valores do Comunismo, mas sim ao Patriotismo russo, evocando uma entidade mística denominada «Mãe Rússia», totalmente estranha e oposta, na essência, a qualquer materialismo internacionalista. Salvaguardadas as devidas distâncias, a verdade é que ACR, o Corcunda e Stalin estão de acordo em utilizar a Pátria como ferramenta para servir(cá está outra vez a subserviente palavrita...) um ideal universalista igualitário.

Depois, ACR estende-se sobre considerações a respeito da validade da raça, da etnia e, como não podia deixar de ser, da nação em si.
Começa, nesta parte do seu libelo, por tentar denegrir o valor do (nosso, dos nacionalistas) sangue, chamando-lhe «aguadilha». O que quererá com isso dizer, não sei ao certo, mas, se tiver a ver com a velha, batida e já enjoativa questão da maior ou menor pureza da raça, trata-se de matéria cuja discussão já cansa, pelo que vou responder neste caso com o mínimo de palavras possível: no que diz respeito à raça, o Nacionalismo não defende necessariamente purezas, mas sim essências, isto é, no caso português, o tipo físico caucasóide que, contra e apesar dos esforços de alguns, continua a caracterizar o grosso da população portuguesa, como sempre aconteceu ao longo da História Pátria. Em deixando de ser assim, deixa pura e simplesmente de haver Portugal, porque a raça e estética física de uma Nação são a parte corporal da Estirpe, sem a qual a dita Estirpe não passa de um fantasma, isto é, um espírito desencarnado, uma entidade espiritual que perdeu o suporte carnal.

Seguidamente, ACR tira por completo a sua fatiota nacionalista ao referir-se, com desdém, à Nação em si, conforme ficou evidente nos trechos que passo a citar:
«Pequenos nacionalismos de pequenas naçõezinhas a sonharem com o protectorado de algum III ou IV Reich…»
«Quero, no fundo, dizer que o nacionalismo que permaneça fundado puramente no “sangue”, na raça, acabará sempre por não passar de pouca coisa.»
Nestas duas asserções, é visível o desprezo que ACR vota à Nação em si quando esta é encarada como valor maior e autónomo, não domesticada e engajada em rebanho ao serviço do seu pastor, o hebreu crucificado. É a essa submissão subalternizante da Nação que ACR chama «universalismo lúcido».

Fez questão de, na primeira frase acima transcrita, mostrar desagrado em relação ao possível protectorado de um IV Reich... talvez porque ele próprio, ACR, prefira o protectorado de um Brasil neo-imperial, tendo como serviçais Portugal e as suas antigas províncias ultramarinas.

E, no fim, insiste em considerar o Nacionalismo como «velho», dizendo que esta doutrina não é útil para atacar as tarefas que o Ocidente enfrenta – esquece-se, no entanto, de apontar a que tarefas se refere. Quanto a nós, os maiores perigos que o Ocidente enfrenta são, para já, a expansão islâmica e a eventualidade da diluição étnica europeia por meio da miscigenação e da iminvasão vinda do terceiro mundo. Ora, o pensamento de ACR apresenta-se, cada vez mais, como agente apoiante desta última ameaça.


FORUM NACIONAL

O esplêndido Forum Nacional, que está no ar internético desde 20 de Abril deste ano, atingiu já um número superior a mil utilizadores registados. É talvez o maior ponto de encontro e de troca de ideias da comunidade nacionalista portuguesa e, nas suas secções de diversificadas temáticas, encontram-se excelentes contribuições doutrinárias.
O Forum Nacional cresceu pois a ritmo acelerado, em participantes e em mensagens, em quantidade e em qualidade - não admira por isso que já incomode a tropa politicamente correcta, daí que a revista Visão deste mês tenha resolvido focar, em exclusivo, a parte desse forum(diminuta) mais violenta e fácil de denegrir. Aquilo são jornalistas muito observadeiros que devem passar dias a fio olhando o que se passa nas hostes «fascistas» - nada lhes escapa, tudo os incomoda, até mesmo os belos auto-colantes de propaganda ao forum que por aí andam espalhados, disseminando o lema «Portugal aos Portugueses».

Há muito que sei desta lei matemática: quando daquele lado se solta um guincho de dor, é porque o tiro foi certeiro. Efectivamente, os gritos histéricos do oponente também servem de guia, em apoio da consciência do dever racial, étnico e nacional.

É pois de continuar, camaradas, a combater no bom combate.
Braço ao Alto.

HAJA QUEM PROTEJA O PATRIMÓNIO NACIONAL E O ESPÍRITO DA BELEZA NAS COISAS DO MUNDO...

O Testemunho do Estético é de saudar, em especial a sua iniciativa pela preservação da casa de Almeida Garret, em
http://www.petitiononline.com/casaag/petition.html

CONTRA A FALSIFICAÇÃO

Como se não bastasse a tragédia nacional que é ter um Estado dominado por frouxos e por internacionalistas, ainda se verificam casos como os que abaixo se noticia. Imagine-se a quantidade de escumalha criminosa da mais abjecta, vinda das muláticas favelas, não entrou já em Portugal.
Uma desgraça nunca vem só.

A cada dia que passa, a destruição da Europa está mais próxima. Um dia talvez precisemos de umas novas Astúrias, de onde poderemos, no futuro, recuperar a terra que estamos a perder... talvez os Russos nos deixem entrar na Sibéria...
«Nacionalistas para a Sibéria!», seria um lema jocoso da escumalha internacional, mas que poderia ser seguido... desde que essa zona gelada pudesse ser as novas Astúrias, donde a Estirpe Europeia poderia um dia regressar ao solo que é seu por direito.

Quer esse tempo de extremos venha quer não, é preciso erigir umas Astúrias no interior de cada europeu consciente - um núcleo inacessível à transigência e à corrupção, um castro, um arx, um baluarte, uma acrópole espiritual, étnica e cultural, inexpugnável, que seja foco irradiador de energias que fortifiquem os que como nós pensam mas que ao contrário de nós, não actuam, que permitam reconquistar a parte da nossa gente que está alienada e que combatam a invasão externa e o veneno interno que corrói a Estirpe.

Serve-nos de modelo a suástica, ou a tríscele: a partir de um centro fixo e pleno de energia, os braços avançam num só movimento.



PROCURADOS MIL BI FALSOS PORTUGUESES
Uma rede de brasileiros que falsificava, distribuía e vendia bilhetes de identidade (BI) portugueses foi anteontem desmantelada em Barcelona, Espanha. Foram detidas 60 pessoas e apreendidos 40 BI e uma carta de condução nacionais e mais de 26 mil euros em numerário.
Morell/Epa
A Polícia espanhola deteve 60 pessoas e apreendeu documentos.
Ainda assim, as autoridades acreditam que mais de mil BI falsos estão a circular entre imigrantes brasileiros e tentam agora recuperá-los.
Segundo adiantou ao CM a Polícia Nacional, a investigação iniciou-se em Julho quando “disparou o número de brasileiros ilegais que, ao tentarem legalizar-se, foram apanhados com BI portugueses falsos”.
Esses BI eram vendidos por uma rede de brasileiros. Cada um custava entre 400 e 800 euros – metade na encomenda e o resto na estrega – e a sua proveniência era variada. “Muitos milhares de ilegais foram burlados porque acreditavam que os documentos eram verdadeiros”, diz a polícia espanhola.
A rede dividia-se em três grupos. Um falsificava e introduzia os documentos, outro ‘fornecia’ trabalhadores ilegais e o terceiro era de empresários que, com conhecimento, contratavam brasileiros com documentos portugueses falsificados.
A polícia estima que o negócio ‘rendeu’ 600 mil euros aos detidos. ‘À solta’ continuam “cerca de mil BI portugueses falsos que procuramos localizar”, avançam as autoridades espanholas.

ROUBADOS EM PORTUGAL E INGLATERRA
De acordo com a Polícia Nacional espanhola, os bilhetes de identidade portugueses tinham variadas origens. Alguns tinham por base um “suporte autêntico”, outros eram roubados – maioritariamente em Portugal e Inglaterra – e uns eram pura e simplesmente cópias digitalizadas de originais.
Os principais elementos da rede agora desmantelada eram um brasileiro de 37 anos que residia em Inglaterra e, de lá, enviava para Barcelona os BI portugueses que roubava e falsificava, e um outro de 30 anos que fazia o mesmo a partir de Portugal.
Outros três cabecilhas operavam em Barcelona e encarregavam-se de falsificar e manipular os BI recebidos do estrangeiro e de os distribuir junto dos ilegais.
Refira-se que, com os BI portugueses, os imigrantes ilegais brasileiros em Espanha poderiam tentar a legalização, obter contratos de trabalho e permanecer naquele país. Dos 60 detidos, apenas três são empresários espanhóis. Os restantes são cidadãos brasileiros.

Notícia retirada de http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=136520&idselect=10&idCanal=10&p=94

quinta-feira, outubro 28, 2004

A VERDADE SERÁ ALGUM DIA SABIDA?

O autor do blogue «Portugal Profundo» está a ser pressionado pelas autoridades para deixar de publicar o que tem andado a escrever sobre o escândalo da Casa Pia. Não tenho acompanhado esta bronca pedófila e penso que certo segredo de justiça deve ser preservado; de qualquer modo, tem interesse aquilo que afirma António Caldeira, o referido autor do blogue, professor universitário de Marketing residente em Leiria:
Tomei conhecimento de que a questão era equivalente ao escândalo de pedofilia da Bélgica, só que mais grave. A rede pedófila é semelhante à Máfia de Itália, com a diferença de que ainda não fez mortos
Junte-se isto àquilo que declarou o procurador geral da república Souto Moura, há poucos dias, em Espanha, sobre a dificuldade de investigar e prender peixe graúdo como o socialista Paulo Pedroso, e tem-se uma perspectiva verosímil, vaga mas nem por isso menos inquietante - pelo contrário - sobre o real estado da democracia e do poder de grupos ocultos em Portugal.

E há ainda quem fale do caso do Ballet Rose... não sou defensor do anterior regime, como é sabido por quem frequenta este blogue, mas os «anti-fascistas de longa data» que se esmifram para arranjar argumentos com o intuito de demonstrar que «agora é que há liberdade e justiça, porque dantes não havia»... esses anti-fascistas perdem mais essa «arma» de propaganda se nenhum sujeito importante for condenado neste processo da Casa Pia, o qual supera em gravidade e dimensão o do Ballet Rose.

quarta-feira, outubro 27, 2004

COMO SE MOSTRAM OS DEUSES

Citando as palavras de Aristóteles que Cícero põe na boca do estóico
Balbo, na obra «De Natura Deorum», ou «Sobre a Natureza dos Deuses»:

Se houvesse pessoas que sempre tivessem habitado debaixo da terra, em domicílios de esplêndida qualidade, adornados com esculturas e com pinturas, e dotados de todas aquelas coisas das quais estão fornecidos aqueles que, segundo se pensa, vivem aprazivelmente... se, apesar de não terem nunca saído à superfície terrestre, se tivessem inteirado, sem embargo, através da fama e do rumor, de que existe certo nume e poder divino...
se, algum tempo depois, ao abrirem-se as mandíbulas da terra, tivessem podido escapar e sair daquelas sedes ocultas até aos lugares que ocupamos... ao ver de repente a terra, os mares, o céu, ao conhecer a grandiosidade das nuvens e a força dos ventos,
ao contemplar o Sol e conhecer tanto a sua grandiosidade e formosura, como também os seus efeitos (já que este é que cria o dia, ao difundir a sua luz pela totalidade do céu), ao distinguir -
precisamente quando a noite, pela sua parte, tivesse obscurecido
as terras - o céu inteiro, repleto e adornado de astros,
a variada luminosidade da Lua - umas vezes crescente, outras
minguante - o nascimento e o ocaso de todos os astros,
assim como o seu curso calculado e imutável durante toda a
Eternidade...
ao ver estas coisas, considerariam, certamente, que os Deuses
existem, e que tão grandes obras são próprias de Deuses.



Balbo diz ainda, segundo Cícero,

Pensemos nas espessas trevas que se diz que, outrora, devido à
erupção dos fogos do Etna,obscureceram as regiões próximas, de modo
que,por um período de dois dias, não houve pessoa capaz de reconhecer outra; só quando o Sol, da sua parte, se pôs a luzir, ao terceiro dia,lhes parecia que voltavam a viver.Se isto mesmo acontecesse depois de umas trevas eternas, de modo que, subitamente, pudéssemos contemplar a luz, que impressão nos produziria o aspecto do céu? Mas os espíritos acabam por acostumar-se, devido à repetição quotidiana e ao hábito da vista, e não chegam a admirar-se,nem pedem razão daqueles fenómenos que vêm constantemente,como se fosse a sua
novidade, mais do que a suagrandiosidade,o que devesse incitar-nos a
indagar as suas causas.


Por outras palavras, digo eu, é preciso vencer o sentido da
vulgaridade e olhar para as coisas como se as víssemos pela primeira
vez, de modo a captar a parcela de grandiosidade que a nossa condição humana nos permitir apreender, e aí veremos os Deuses.
Haverá pelo menos um momento no qual teremos absoluta certeza de que contemplamos as forças celestiais - e talvez não mais de um momento, porque, sendo humanos, estamos longe da perfeição.
Os nossos olhos carnais não foram feitos sequer para suportar a luz solar quando a olhamos de frente,quanto mais para nos permitir ver por muito tempo o fulgor do éter supremo, onde moram os Eternos.

«QUE NOS ACONTECERÁ SE ESTA GENTE CONTINUAR A MULTIPLICAR-SE?», DISSE ELA

Clara Ferreira Alves está nas bocas do mundo pelo facto de, ao ser-lhe proposto dirigir o Diário de Notícias, ter recusado tal cargo por não acreditar que se pudesse fazer do referido jornal uma publicação séria e isenta.
Para já, nada tenho a dizer sobre isso, até porque não estou informado sobre o assunto.

Interessa-me, por agora, registar o que me parece ser uma evolução do seu pensamento político.
Clara Ferreira Alves era, há uns anos, a típica intelectual de esquerda liberal, a roçar por vezes o estereótipo do politicamente correcto. Lembro-me, por exemplo, do modo como quis ridicularizar Arnulf Priem, figura maior do actual Nacional-Socialismo alemão, quando o foi entrevistar para o Expresso, há talvez mais de uma década. Arnulf Priem, fundador da organização Povo de Wotan (nas fotos do jornal, creio ter-lhe visto ao peito um pendente em forma de Mjollnir, o martelo de Thor, Deus Guerreiro do Trovão, símbolo principal da religião nórdica), homem de quarenta e tal anos com aspecto de motard, acolheu-a, ele e alguns camaradas, no seu covil «nazi», repleto de estandartes nacionalistas e de parafernália mais ou menos tradicional, espólio no qual se contavam uma espada, um quadro com a imagem do líder S.S. Reinhard Heydrich(do qual se dizia descendente) e um corvo empalhado(talvez porque o corvo seja um dos animais de Wotan, Deus da Sabedoria), e a senhora, nos comentários que fez na sua entrevista, esforçou-se por dar do sujeito uma figura de bronco nazi, apesar de, no fim, ter ficado assustada com a astúcia dos nazis que nessa entrevista mais falaram.
Anos depois, recordo-me de ter lido uma crónica sua na qual o apelidava de «monstro».
Noutra crónica, esmerou-se em considerações sobre o quão coitadinhos eram os negros em Portugal, tratados como «gente invisível», dizia CFA, talvez porque ela própria não os visse, pudera, nos meios sofisticados em que porventura se move não tem de gramar gangues de negros a importuná-la, a insultá-la, a assaltá-la, a agredi-la gratuitamente ou mesmo a violá-la. Não admira pois que não os vislumbrasse senão nas obras, bem comportadinhos e ordeiros, humildes e laboriosos, pelo menos à distância...

Mas, longe de ser imbecil, a senhora foi mudando a sua postura. Observa-se nas suas crónicas uma diminuição clara do maniqueísmo, uma capacidade de ver males e bens de ambos os lados de qualquer conflito (a política é sempre, ou quase, um conflito).

E, neste último sábado, surpreendeu-me pela positiva. Contando as impressões que lhe ficaram da sua visita ao Cairo, disse, a dada altura, referindo-se à miserável gente árabe que com tanta compaixão contemplava:
Que diabo aconteceu aos Egípcios? Que diabo nos acontecerá a nós se esta gente continuar a multiplicar-se deste modo irracional e tão pouco ocidental? Nós europeus, envelhecendo e morrendo, e eles tendo filhos aos 18 anos, muitos filhos pela vida fora, sexo como entretenimento e esquecimento do mundo.

A frase que engrossei estava precisamente como subtítulo da sua crónica «I smell euro, Madame», na sua rúbrica «Pluma Caprichosa», da Revista «Única» do semanário Expresso.

Talvez seja um bom sinal – talvez haja, nas fileiras do politicamente correcto, alguém que seja capaz de abrir realmente os olhos e, quem sabe, vir a actuar devidamente.

LIBERDADE E REENTRONIZAÇÃO

Divulgo desta feita algo que deve ser promovido pelos bons europeus: uma campanha pela liberdade de culto aos antigos Deuses na actual Grécia.

terça-feira, outubro 26, 2004

O NACIONALISMO, DE FACTO

Como seria de esperar, as palavras do Dr. António da Cruz Rodrigues(ACR) mantém-se no seu registo habitual de lugar-comuns salazarentos.

Chama-nos adeptos do «bolor nacionalista», quando são precisamente as teorias do Nacionalismo «DoMinhoatéTimor», multirracialistas, que, mais do que a bolor, tresandam a veneno suicida, pois que, a serem seguidas na prática política, significariam o fim da Estirpe nacional por meio da misturada total, à qual se chamaria com propriedade de caldeirada tugo-tropical.

Diz, neste caso referindo-se a mim, que falamos de um Nacionalismo em que o lugar de Deus seria tomado pela raça, o que não corresponde à verdade. O lugar do Divino, ao Divino pertence. Nunca quereria eu erigir uma doutrina que implicasse a ausência do Divino – antes pelo contrário. O que se passa é que, para mim, o Divino é Outro, não cristão. ACR, por sua vez, quer amputar o Nacionalismo de uma das suas componentes essenciais, que é a consciência racial/étnica. É por isso que digo - como ACR me acusa e nesse caso bem – que só o Nacionalismo racial é verdadeiro Nacionalismo, pois que Nacionalismo é um degrau do sentido de Estirpe, o qual implica, não só uma valorização da Nação propriamente dita, ACR está de acordo, mas também da Família, ACR também está de acordo, e também da Etnia e da Raça, e aí ACR não está de acordo porque quer passar por cima de um dos fundamentos da identidade humana com o objectivo de sustentar uma doutrina universalista que permita o retorno de Portugal a África. A receita de ACR para governar um novo império que pretende construir é pois a mutilação, mesmo que isso implique a descaracterização do Povo Português.

Acusa-nos, a todos os nacionalistas, de promover o ideal da raça superior dominadora de todas as outras raças, quando na verdade não só não encontra nas minhas palavras qualquer afirmação supremacista ou racista, como também se verifica que, afinal, quem busca o domínio sobre outros povos é quem defende o modelo Portugal-do-Minho-até-Timor, de boa memória para ACR.

ACR faz pior quando pretende falar em nome do Povo Português ao acusar o pensamento nacional-racialista de não ser autenticamente nacional. Porém, apesar das suas intenções luso-imperiais, ACR não fala em nome dos Portugueses, mas apenas por si e pelos que como ele pensam.
Querer impingir a ideia de que ser de uma nacionalidade implica, automaticamente, ser universalista e ser cristão, é uma arrogância doutrinal totalitária e inaceitável - faz lembrar a do «Quem não é do Benfica, não é bom chefe de família», só que este dito popular é jocoso... ACR, por seu turno, não está a brincar.
Querer impingir tal monstruosidade é, também, querer impor um absurdo lógico por contradição evidente, como se fosse possível que ser de um determinado carácter particular implicasse por isso mesmo não o ser, ou seja, neste caso concreto, como se ser português implicasse ser contra a permanência da identidade étnica e racial portuguesa. E é aqui que reside o mais grave e nocivo, e mal fundamentado, diga-se, lugar-comum de ACR: a ideia de que a consciência racial «nunca passou por Portugal». ACR quer assim fazer crer que ele próprio e os que como ele pensam são mais portugueses do que, por exemplo, J. Andrade Saraiva, que publicou em 1932 certa obra nacionalista de carácter abertamente racista, ou do que, por exemplo, todo o senado do Porto do século XVII que se reuniu certa vez para discutir o modo de evitar a degradação do povo pela mistura racial com negros... ou do que, por exemplo, a voz popular, registada por Aquilino Ribeiro (in «O Malhadinhas») de que «De sangue misturado e de moço refalsado, livrai-nos Deus!». Note-se que não houve, tanto quanto se sabe, expedições nazis a Trás-Os-Montes ou ao Porto durante o século XVII com o intuito de «arianizar as cabeças» dos portugueses de antanho.

Quanto ao sentido da realidade em si, talvez ACR o adquirisse se tivesse de viver nalgum bairro problemático daqueles que estão cada vez mais cheios de imigrantes africanos e da consequente criminalidade violenta. Talvez aí percebesse que o seu «Nacionalismo de futuro» só pode trazer um mui negro porvir - em todas as acepções da palavra «negro».


NÃO FAZ FALTA À NAÇÃO...

Diz o Correio da Manhã de hoje que Caetano Veloso, o brasuca que insultou os Portugueses aquando da celebração dos Quinhentos anos de Descobrimentos, foi assobiado no seu mais recente concerto em Portugal pelo facto de quase só ter cantado em Inglês.

Melhor era que o sujeito se ficasse definitivamente por cantar em «ámêricano», por falar em yankês e nunca mais tocasse sequer no idioma português...

BASTA DE OPRESSÃO

Os encarregados de educação da escola preparatória e secundária (c+s) Bartolomeu Dias, em Sacavém, chegaram ao ponto de fechar as portas do estabelecimento de ensino, à força, até que as autoridades policiais garantissem uma maior vigilância do local, dia e noite. E atingiram esse ponto de desespero depois de os seus filhos terem sofrido inúmeras opressões cometidas pelas gangues africanas que impunemente agridem quem querem e usam armas brancas dentro da escola, tendo mesmo chegado a ferir um agente da autoridade.

Caros compatriotas, não chega aumentar a presença da polícia.
É sobretudo necessário criar a ausência de criminosos.

E o modo mais seguro de o fazer é evitando a vinda de gente que, em demasiados casos, tem engrossado as fileiras da criminalidade violenta: é essencial acabar com a imigração vinda de África.

PORTUGAL NÃO SE VENDE

Não sou salazarista, como é sabido por quem frequenta este blogue, e nada tenho a ver com a ideologia imperialista e multirracial do Minho-até-Timor. Mas não posso deixar de colocar aqui dois artigos que mostram exemplarmente, primeiro, a lealdade e seriedade de António de Oliveira Salazar e, depois, a canalhice traiçoeira dos yankes mundialistas, aos quais os nossos camaradas mais anti-semitas chamam, com alguma propriedade, o zog: zionist occupation government, ou governo de ocupação sionista.

Eis, pois, os textos, retirados do Diário Digital:

EUA ofereceram milhões pela independência das ex-colónias
26-10-2004 10:08
«Para ajudar Salazar a engolir a pílula amarga da descolonização». Mas ditador português rejeitou proposta de milhões de dólares. «Portugal não está à venda», terá respondido
António Oliveira Salazar rejeitou uma proposta dos Estados Unidos para a independência das colónias portuguesas a troco de centenas de milhões de dólares, porque «Portugal não estava à venda», revela um ex-responsável americano. O ex-presidente do Conselho português rejeitou a proposta, em 1963, durante um encontro com um enviado americano, escreve no livro «Engaging Africa: Washington and the Fall of Portugal's Colonial Empire» Witney Schneider, antigo vice-secretário de Estado adjunto para os Assuntos Africanos durante a administração Clinton. O livro detalha minuciosamente e com base em documentos oficiais e entrevistas com personalidades americanas e portuguesas as relações dos Estados Unidos com Portugal e com os movimentos independentistas das ex-colónias portuguesas, em particular Angola e Moçambique, desde o início dos anos 60 à independência de Angola, em 1975. No livro refere-se que, em 1962, Paul Sakwa, assistente do vice-director de planeamento dos serviços de espionagem CIA elaborou um plano, o «Commonwealth Plan», que visava convencer as autoridades portuguesas a aceitar o que a CIA considerava ser a inevitabilidade da independência das colónias portuguesas. O plano previa que Portugal concedesse a auto-determinação a Angola e Moçambique, após um período de transição de oito anos. Enquanto isso, seria organizado um referendo nas duas colónias para se determinar que tipo de relacionamento seria mantido entre os dois territórios e Portugal após a independência. Durante esse período, os dirigentes nacionalistas Holden Roberto (angolano) e Eduardo Mondlane (moçambicano) receberiam «o estatuto de consultores assalariados» e seriam preparados para serem os líderes dos novos países. «Para ajudar Salazar a engolir a pílula amarga da descolonização, Sakwa propôs que a NATO oferecesse a Portugal 500 milhões de dólares para modernizar a sua economia», escreve Schneider no livro. Um ano depois a proposta daquele funcionário da CIA foi ampliada pelo diplomata Chester Bowles, que duplicou a ajuda a oferecer a Portugal, propondo que os Estados Unidos concedessem mais 500 milhões de dólares de ajuda a Portugal durante um período de cinco anos, ou seja um total de mil milhões de dólares durante o período de transição. Documentos oficiais mostram que Bowles argumentou que seria «um bom negócio diplomático» se os esforços americanos conseguissem resolver «o feio dilema» de Portugal a um custo de cem milhões de dólares por ano. O plano dos Estados Unidos esbarrou, contudo, com a inflexibilidade de António Salazar. «Portugal não está a venda», foi a resposta do ditador português quando a proposta lhe foi apresentada em Agosto de 1963 pelo vice-secretário de Estado americano George Ball. CIA previu derrota portuguesa, com anos de antecedência O livro acrescenta que para o então ministro dos Negócios Estrangeiros português Franco Nogueira a proposta representava a «idiotice» americana de acreditar que os Estados Unidos poderiam determinar ou garantir acontecimentos a longo prazo. Esse plano seria o primeiro passo para inevitabilidade do caos na África portuguesa, argumentou Nogueira. Um dos aspectos mais curiosos do livro é a exactidão com que a CIA e vários diplomatas americanos fazem, com muitos anos de antecedência e em documentos oficiais, a previsão da derrota militar portuguesa em África e do derrube da ditadura. «Uma derrota militar portuguesa é uma conclusão inevitável se se permitir que a revolta em Angola ganhe velocidade e continuidade», adverte o documento da CIA com a proposta inicial elaborada por Paul Sakwa, pouco depois do começo da guerra em Angola. Sakwa questiona-se mesmo se os Estados Unidos poderiam permitir que Portugal «cometesse suicídio arrastando os seus amigos na mesma via».

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Fundador da Frelimo foi financiado pela CIA
26-10-2004 10:19
Livro detalha relações dos EUA com Portugal e movimentos independentistas das ex-colónias
Eduardo Mondlane, fundador e primeiro presidente do movimento nacionalista moçambicano Frelimo, foi durante anos apoiado financeiramente pelos serviços de espionagem americanos, CIA, revela um livro acabado de publicar nos Estados Unidos. O livro "Engaging Africa: Washington and the Fall of Portugal¿s Colonial Empire" (Envolvimento em Africa: Washington e a Queda do Imperio Colonial de Portugal) é de autoria de Witney Schneidman, antigo vice-secretário de Estado adjunto para os Assuntos Africanos na administração Clinton. A obra confirma também anteriores alegações de que o dirigente nacionalista angolano Holden Roberto, presidente da Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) também foi financiado directamente pela CIA, durante vários anos. O livro, de 280 páginas detalha minuciosamente e com base em documentos oficiais e dezenas de entrevistas com personalidades americanas e portuguesas, as relações dos Estados Unidos com Portugal e com os movimentos independentistas das ex-colónias portuguesas, particularmente Angola e Moçambique, desde o início dos anos 60 até à independência de Angola (Novembro de 1975). Schneidman refere que o primeiro encontro de Eduardo Mondlane com um membro da administração americana foi estabelecido durante o governo do Presidente John Kennedy, quando o dirigente nacionalista se reuniu, no início de 1963, com o irmão do presidente (Robert Kennedy), então procurador-geral dos Estados Unidos da América. De acordo com a descrição do encontro, obtida através de memorandos e entrevistas com alguns dos participantes, o encontro começou mal, com Robert Kennedy a interromper Mondlane quando este começou a criticar a política americana no Vietname, dizendo ao líder nacionalista que estava «mais interessado em ouvir os problemas de Moçambique». Mondlane teria depois explicado a situação em Moçambique, afirmando que seria «trágico» se «a indiferença e ignorância» e a necessidade de «agradar» a Portugal impedissem os Estados Unidos de estar «na frente do combate pela liberdade». «No final do encontro de uma hora, Mondlane e Kennedy tinham estabelecido uma relação forte, baseada numa visão comum sobre o futuro em África e Moçambique», lê-se no livro. «Embora o procurador-geral não se tenha comprometido sobre o apoio oficial americano, disse a Mondlane que queria pessoalmente ajudá-lo e à sua família», acrescenta Schneidman, destacando que, no final do encontro, Kennedy entregou um cheque pessoal de 500 dólares a Mondlane. Poucos dias depois deste encontro, Mondlane reuniu-se em Washington durante duas horas com Averrel Harriman, subsecretário de Estado para questões políticas. «Os dois saíram da sua conversa de duas horas com um respeito mútuo profundo», afirma o livro, que cita como fonte para os pormenores do encontro um dos seus intervenientes. Porém, tanto o secretário de Estado Dean Rusk como o sub- secretário de Estado George Ball recusaram-se a reunir-se com Mondlane, reflectindo o início do que seria uma longa luta entre várias facções governamentais americanas sobre como lidar com os movimentos nacionalistas e, ao mesmo tempo, manter boas relações com Portugal. Enquanto Ball afirmou que o encontro «não serviria para nada» e Dan Rusk manifestou reservas sobre a actuação de Mondlane, outros continuaram a pressionar para que fosse concedida ajuda ao nacionalista moçambicano descrito num documento por um outro funcionário como «muito determinado, directo e inteligente». O livro relata que, em Abril de 1963, foi feita a primeira proposta de ajuda clandestina a Eduardo Mondlane. Um documento garante ao sub-secretário de Estado George Ball que «a Agência (a CIA) está absolutamente confiante que o podem fazer pela calada». Uma carta entregue ao influente procurador-geral Robert Kennedy afirma, no entanto, que «o dinheiro não deve ser dado partindo do princípio que se pode controlar Mondlane».

SOBRE O SANTUÁRIO DE ENDOVÉLICO

Recomendo a leitura do texto sobre o santuário de Endovélico, que é o primeiro da secção de cultura aqui do blogue e que resultou de uma pesquisa arqueológica realizada em 2002, tratando-se pois do estudo mais recente sobre o local de culto de uma das principais Divindades hispânicas, precisamente Aquela da Qual mais inscrições foram encontradas até agora pelos arqueólogos, cerca de oitenta e cinco. Endovélico, venerado na zona do Alandroal, Alentejo, isto é, área plenamente céltica, seria uma Divindade ligada ao mundo infernal (infernal não significa diabólico mas sim subterrâneo), dos mortos e, ao mesmo tempo, da medicina. O Seu nome foi interpretado
- a partir do Céltico, como significando O Muito Bom - Nd + Gwell, nd é partícula intensiva céltica e Gwell expressa a ideia de bom, mas no sentido eficiente, tal como o irlandês Dagda, que é Dago + Dia, isto é, o Bom Deus;
- a partir do Céltico e do Basco - Nd + Beltz, beltz é palavra euskadi para «negro» - o Muito Negro seria um título típico de uma Divindade subterrânea;
- a partir de raizes indo-europeias mais arcaicas que o Celta, mas presentes no Celta e no Latim e, assim, a parte «Veli...» viria do Indo-Europeu *Vel-, expressando a ideia de «Vontade», que dá, por exemplo, em Latim o termo «Voluntas» e, em Inglês, «Will». Endovélico seria assim O da Vontade Forte

Procurar conhecer a religião ancestral é o modo mais elevado de valorizar as raizes da Estirpe.

TRÊS NOVOS MENSAGEIROS DA CAUSA

Bom Dia, camaradas e restantes leitores.
Começo a actividade bloguística deste dia saudando três blogues, um que já existia há algum tempo mas que eu não conhecia, e outros dois acabados de nascer:
LusitaniaXXI
É a Hora!
14 Corserpentis 88

No primeiro, saliento o belo quadro representando a morte de Viriato; no segundo, o título pessoano, o estandarte e a crítica ao brasuca Caetano Veloso (brilhante, em cheio, no ponto); no terceiro, o nome do local, evocando as Catorze Palavras que constituem o fundamento de toda a política nacionalista.

Bem Vindos pois, novos camaradas bloguíticos, ao conclave nacionalista da blogoesfera.

segunda-feira, outubro 25, 2004

IMPERIALISMO ESPIRITUAL SEMITA

Hoje, depois do noticiário do meio-dia, ouvi na tsf uma rúbrica, cujo nome não recordo, dedicada a temas europeus; hoje, abordou a questão da ausência de referência ao Cristianismo na Constituição Europeia.
Quem conhece este blogue sabe já a minha posição a respeito desta matéria - a fé do crucificado não define a essência da Europa e não faz por isso falta em qualquer espécie de Constituição Europeia (a qual, diga-se de passagem, nem devia existir nesses moldes, mas isso é outro assunto).
Mas dá-me gozo salientar a abertura de espírito e a tolerância de um certo bispo que falou, afirmando que o texto da Constituição deverá referir o credo de JC, mas também outras religiões, pois então, outras religiões que desempenharam um papel importante na cultura europeia.
E que religiões são essas?
Diz o senhor padre «o Judaísmo e o Islamismo». Pois. Uma, religião de minoria étnica; outra, religião do inimigo histórico da Europa; quanto às religiões antigas, pelo menos a Grega e a Romana, bases da cultura greco-romana, inspiradoras, até, dos fundamentos literários do Ocidente - a Ilíada, a Odisseia, a Eneida, e, mais tarde, os Lusíadas - tendo sido uma delas, a grega, promovida como religião ideal do Estado ideal na obra prima, a República, do maior filósofo ocidental, Platão, quanto a estas religiões, dizia, nem uma palavra.

É sintomático que, mesmo após mil e seiscentos de anos de domínio cristão sobre a Europa, isto é, bem mais de mil anos anos após o termo oficial do culto aos antigos Deuses (na Europa Ocidental, pelo menos), as autoridades da Cristandade continuam por completo mudas a respeito de qualquer valor religioso que essas religiões antigas pudessem ter tido - portam-se e falam como se elas nunca tivessem sequer existido. Preferem até elogiar as doutrinas que motivaram mais conflitos religiosos nas épocas medieval, moderna e contemporânea, como é o caso da religião de Israel e da do crescente mafomético. Chama-se a isto a panelinha abraâmica: judeus, cristãos e muçulmanos parecem por vezes degladiar-se ferozmente, mas, no fundo, sabem que estão todos do mesmo lado, contra os politeísmos de todos os tempos, e, assim, dão seguimento às palavras do papa Pio XII em de 1938: «espiritualmente, somos todos semitas». (trata-se do papa que a esquerda mais imbecil continua a considerar «nazi», veja-se a este respeito a página http://www.conoze.com/doc.php?doc=1510).

ALIADOS NOUTRAS RAÇAS - I

Tomei conhecimento deste site, da autoria de um índio norte-americano conservador e patriota.
Não é, por motivo óbvio, um nacionalista europeu, e até me desagrada o seu tom a respeito da posse de animais de estimação - diz ele que haver tantos animais de estimação é um sintoma da falha nas relações sociais, bacorada tipicamente «reaccionária» de quem se sente mal quando constata que há pessoas que tratam bem os animais, os reaccionários vociferam logo «Pois, tratam melhor os animais do que as pessoas!», é o antropocentrismo cristão a actuar, mesclado com a mentalidade «machono-insensível», enfim...

Devido à falta de tempo e a certas prioridades, pude ler menos de um décimo dos artigos de David BadEagle, mas, do pouco que vi, posso salientar três em especial.

O mais inquietante, é um que fala sobre o desapego em relação à sua própria estirpe sentido por demasiadas mulheres brancas ocidentais
http://www.badeagle.com/html/white_women.html
onde se pode ler um provérbio dos índios Cheiene: «Uma nação nunca está conquistada até os corações das suas mulheres estarem submetidos.» Aliás, certa lenda dos nossos ancestrais Romanos mostra isso mesmo: os Romanos, precisando de mulheres, raptaram mulheres sabinas; os homens sabinos foram tentar reaver as suas fêmeas pela força das armas mas, como a batalha se encontrasse num impasse cada vez mais sangrento, as sabinas resolveram interpôr-se entre os homens de Rómulo (os Romanos) e os homens sabinos (liderados por Titus Tatius), porque entretanto se tinham afeiçoado aos seus raptores romanos e queriam ficar com ambos os lados, romanos e sabinos, o que fez com que Sabinos e Romanos se fundissem num só povo... se fundissem num só povo? Nem tanto... é que os Romanos, continuaram a sê-lo, e os Sabinos desapareceram da História...

O artigo
http://www.badeagle.com/html/breedlead.html
pareceu-me uma boa defesa, equilibrada, da preservação da raça índia. Um bom exemplo, tanto para «anti-racistas» militantes como para racistas puristas: de parte a parte, há, a respeito da raça, uma incompreensão da diferença entre essências e totalidades, pois que ambos, ao pensarem em raça, pensam sempre em «raças puras». Ora, o facto de, na realidade, não haver raças puras não significa que não haja raças - há, de facto, raças, e,puras ou não, constituem um dos alicerces cruciais da identidade humana.

O artigo mais motivador foi, como certo camarada do Forum Nacional bem me recomendou:), sobre essa figura lendária e arquetípica do imaginário europeu, o famoso nobre transilvano que acorda de noite,
Drácula.
Mesmo sendo um texto escrito em defesa da Cristandade, não deixa de realçar o valor da firmeza e do combate contra o Islão radical, mesmo que isso implique usar as forças mais extremadas, o que é perfeitamente justificável quando a sobrevivência está em perigo. Assim, tal como o índio David ÁguiaMá, também eu saúdo o exemplo do romeno Vlad Dracul, o tétrico conde que combateu os Turcos, repelindo-os com sucesso, pela força do gládio e do temor, quais ecos de Marte e Seus filhos Phobos e Deimos lançados com brutalidade divinamente ilimitada contra os inimigos da Europa.


INIMIGOS IRREDUTÍVEIS - ATÉ AO FIM

Do Público de sábado, retira-se a notícia

PCP Quer Nacionalidade Portuguesa para Filhos de Imigrantes
Sábado, 23 de Outubro de 2004
O PCP entregou ontem na Assembleia da República um projecto de lei que defende um conjunto de alterações à lei da nacionalidade portuguesa, que se propõem a tornar mais rápida e justa a concessão da nacionalidade a estrangeiros estabelecidos no país.


Mais uma vez se prova que o comunismo é doutrina dos apátridas militantes, inimigos de toda a consciência e identidade nacional, pugnando por um mundo sem fronteiras, sem raças, sem etnias, sem nações, sem famílias até, e, em termos ideais, sem diferenças de género sexual... porque, de facto, são eles, comunistas, bem como outros universalistas militantes, que odeiam a diferença - odeiam a diferença em si, com um zelo moral tipicamente judaico-cristão e, pelo mesmo motivo, odeiam quem quer que afirme o valor da diferença. É por isso que conseguiram impingir, por via da cultura, a ideia de que a discriminação é moralmente errada.

E o mais grave não é haver comunistas na assembleia da república; o mais grave é que uma parte da suposta «Direita» continua agarrada ao mesmo tipo de universalismo, isto é, igualitarismo racial e étnico contra o valor da salvaguarda da identidade. São os PPs, os PNDs, os actuais PPMs e outros afins que, fazendo crer que representam «o Nacionalismo», continuam a envenenar o tecido mental do povo português que resiste ainda, por atavismo natural, à onda universalista diluidora dos rostos e dos seres.

domingo, outubro 24, 2004

INCONTORNÁVEL

O Dr. António da Cruz Rodrigues, antigo líder do PNR, fez um comentário, no seu blogue «Aliança Nacional» à entrevista de Miguel Jardim feita pelo Causa Nacional. ACR fez questão de criticar o pensamento racial/étnico-identitário do entrevistado.
Crê ACR que o Nacionalismo «de futuro» não pode valorizar a racialidade e a etnicidade do povo.
A respeito disso, afirmei, na secção de comentários do blogue Pasquim da Reacção:
É tempo de perceber que ACR pertence a uma família ideológica e Miguel Jardim, pertence a outra. A questão identitária, étnica, racial, é crucial. Não é pois de admirar que ACR discorde de Miguel Jardim - pelo contrário. Essa discórdia acaba por ser tão natural como a diferença entre o PNR e o PS.

Diz bem certo camarada que de quando em vez comenta neste blogue que que não há ethos, neste mundo, sem a sua correspondência material. Ethos é espírito, e um espírito que não esteja ligado à matéria, é uma alma do outro mundo... um fantasma. Olhar para a própria raça e considerá-la igual às outras, é atitude que faz lembrar aquelas experiências post-mortem em que o indivíduo diz separar-se do próprio corpo e vê-lo, ao corpo, de cima... só um morto é que tem essa perspectiva. Alguém que já não tem apego e ligação ao próprio sangue, está morto neste mundo - é um cadáver adiado.

É por isso preocupante que tantos intelectuais partilhem dessa perspectiva. Sabendo-se que são sempre os intelectuais que, em última análise, ditam o futuro dos povos, este sinal não é nada tranquilizador para os europeus conscientes.

Em suma, ACR e Miguel Jardim pertencem a dois quadrantes ideológicos diferentes.
A diferença a respeito da questão racial/étnica-identitária, é essencial: não se trata de um simples pormenor, mas sim de uma derivação inevitável de dois modos de ver o mundo radicalmente opostos - de um lado, universalismo unificador, do outro, o mais autêntico Nacionalismo, preservação das justas distâncias entre os povos.

Adenda: acrescento algo a esta mensagem só para dizer que, como bem afirmou o camarada J.E. noutro local, ACR estava bem numa ala direita do PP, mas não como grupo nacionalista.

sábado, outubro 23, 2004

O ESSENCIAL DO NACIONALISMO

Recomendo vivamente a entrevista a Miguel Jardim, publicada em duas partes no site da Causa Nacional,
Aqui
e
aqui.

Miguel Jardim, do grupo Alternativa Identitária, é neste momento o maior intelectual português do Nacionalismo e escreve com tal precisão e conhecimento de causa que, em poucas e concisas palavras, vai ao cerne da questão, dizendo sempre o que é essencial a respeito de cada tema.
É tal a semelhança do seu pensamento com o meu, em quase todos os casos, que, por vezes, parece que eu o copiei, quando, na realidade, ambos chegámos ao mesmo ponto por vias diversas.

Eu tinha intenção de aqui publicar algumas passagens da entrevista, mas tudo o que lá é dito me parece fundamental, e, assim, optei por publicar o texto na íntegra, salientando, a negrito, («bold» é estrangeiro, apesar de ter a vantagem de não lembrar algo de menos europeu...:)) as passagens que me parecem mais relevantes - trata-se pois do essencial no seio do fundamental...


Acredita que o pensamento nacionalista pode ser uma alternativa a este sistema?

Antes de responder à pergunta impõe-se uma breve classificação tipológica do que se entende por nacionalismo. Este resulta da ideia de nação, conceito mais ou menos recente, pois só a partir do século XVIII é que se pode falar com propriedade, de nações estruturadas juridico-constitucionalmente em Estados. Contudo, tal não implica a ausência de Identidades etno-culturais e psico-linguísticas pré-estatais, aquilo a que eu apelido de comunidades enraizadas na mesma herança e tecido étnico, fundadas no idêntico substrato cultural, religioso e costumeiro.
Dito isto, é óbvio que para mim a nação não é, de forma alguma, uma expressão contratual, jurídica, circunstancial, teoria esta subjacente ao "nacionalismo cívico", resultante da revolução francesa e identificado genericamente com a escola do nacionalismo liberal, do qual um dos maiores teorizadores foi Mazzini.
A nacionalidade neste caso, resulta de uma aquisição jurídica, voluntária, contratual, optativa. O critério da pertença nacional é o "jus solis", o culminar desta filosofia é o artificialismo contemporâneo de vermos equipas de futebol Europeias compostas na maioria por jogadores africanos! Ou seja, a nacionalidade enferma de um liberalismo desagregador, acabando também ela (a nacionalidade) por ser mais uma peça mercantilizada no espaço anónimo do mercado mundial, onde tudo é mercadoria.
Esta visão do "nacionalismo" liberal desagua inevitavelmente na edificação de estados jacobinos, imperiais, centralizados, aniquiladores das Identidades e particularismos regionais. Dando origem a nacionalismos de cariz expansionista, triunfalista, bem expresso nas potências coloniais do século XIX.
Oponho-me frontalmente a tal concepção de nacionalismo, inspirador de trágicas rivalidades nacionais entre nações Europeias, levando povos Europeus a confrontarem-se entre si, esquecendo as suas remotas origens comuns. Esta realidade normalmente desvia as atenções dos Europeus perante os seus reais e verdadeiros inimigos. A coberto do direito universal à cidadania destroem-se as culturas locais há muito enraizadas em territórios bem delimitados.
Ancorada na concepção "volkisch"[1], Identitária da nação, a minha definição de nacionalismo prende-se com a Identidade mais profunda e vetusta de todos os povos Europeus. A afirmação nacional é respeitadora e amistosa para com todos os outros povos irmãos, exactamente na medida em que estes respeitem a minha identidade nacional.
É etnicista porque é na etnia que se estabelece a primordial fronteira definidora do que somos perante o "Outro". Só as nações conscientes da sua raiz étnica podem sobreviver num mundo já demais cosmopolitizado e globalizado. Nesta linha de pensamento a nação é Comunidade antes de ser estado. É a imensa família onde todos partilham e comungam dos mesmos valores, da mesma língua e da mesma etnia ou raça. Só se pode participar no universal quando se assume o particular.
A nacionalidade é sempre uma herança que nos foi legada pelos nossos antepassados. A aquisição da nacionalidade pelo mérito e pelos vínculos familiares é a excepção que confirma a regra. O "jus sanguinis" deve prevalecer na atribuição da nacionalidade.
O nacionalismo só poderá ser alternativa ao sistema se for acompanhado de propostas ao nível ecológico, social e económico. A denúncia e crítica do capitalismo liberal é condição "sine qua non" para uma resposta consequente aos problemas com os quais se defrontam todas as nações Europeias. A resposta política consensual no quadro Europeu reside no Confederalismo de geometria variável, o caminho mais viável e realista para a construção de uma sólida unidade Europeia, apesar de eu defender uma integração mais sólida, sempre de acordo com a vontade das populações Europeias. O princípio da subsidiariedade assegurará simultaneamente a independência e integração igualitária de TODAS as nações Europeias. Só assim se pode enfrentar os perigos iminentes e emergentes: capitalismo internacional islamismo, China.
No plano económico os sectores chave devem ser controlados directa ou indirectamente pelo estado comunitário nacional ou pelos seus municípios e regiões. O denominado sector social da economia, cooperativas, mutualidades, associações e fundações deve ser dinamizado e apoiado de modo a fortalecer o tecido social da comunidade.
Em suma, a vontade de inovar o discurso nacionalista, libertando-o de "chavões", erros do passado, leva-nos a propor caminhos que sejam realistas, pragmáticos, sem perder ou esquecer as raízes da memória histórica. É essa a via das correntes Identitárias. O retorno à Identidade fundadora dos nossos antepassados, impregnada de justiça social distributiva, combatendo a invasão dos nossos territórios.
Essa é a alternativa.

Porque é que a esquerda não pode representar essa solução?
Um prévio esclarecimento: esquerda e direita são conceitos cristalizados no lugar histórico. Dito assim, devo dizer que a esquerda não pode constituir-se como nenhuma alternativa, as suas propostas não representam, nem coincidem com o grito de revolta de muitos trabalhadores explorados e objectizados pelo antigo e novo capitalismo liberal de matriz financeira e especuladora. Esquerda e direita encontram-se hoje, de mãos dadas, no centro do neo-liberalismo.
O pensamento da esquerda contemporânea enferma de contradições genéticas, de incapacidade de leitura dos sinais de catástrofe económica, social e ecológica. Padece de uma esquizofrenia discursiva, pois expressa o que não quer praticar: ao mesmo tempo que predica o igualitarismo, a justiça social e uma melhor distribuição do rendimento e da riqueza, corteja e bajula os sectores mais "reaccionários" do sistema financeiro, anónimo e mundialista, dissolvendo assim as identidades nacionais e regionais.
Almeja a edificação de um sistema social obrigatoriamente homogéneo, de "escravos" produtores/consumidores pretensamente "felizes". Em síntese: é a própria negação do sentido real da democracia, subvertendo a vontade real das populações. Quem é, por exemplo, a favor da invasão do seu território? Contudo, os órgãos de comunicação social manipulam descaradamente, ou não, a realidade social oferecendo-nos uma distorcida imagem da mesma. Vive-se numa ficção da democracia!
Encarcerada no seu beco ideológico, a esquerda busca novos "mercados", isto é, todas as minorias passíveis de serem instrumentalizadas e manipuladas. Daqui resulta o estímulo ao homossexualismo ideológico, a defesa das minorias étnicas, ao feminismo radical, etc.
Por outro lado, o tecido social tradicionalmente apoiante de todas as esquerdas recorre, cada vez mais, a sectores alternativos de "extrema-direita" ou ecologistas. Eleitoralmente este fenómeno foi bem evidente em França, onde bairros operários transferiram o seu tradicional voto no partido comunista para a Frente Nacional. Ou seja, a identidade étnica e social ameaçada pela invasão de não-europeus, prevaleceu sobre a pretensa e idealizada solidariedade internacionalista operária.
Face a esta realidade social a esquerda encontra-se desarmada. Ela encarna uma visão angélica do mundo, oposta às pulsões mais intrínsecas de todos os povos: a raça, a língua, os costumes, a identidade. Contudo, a chamada direita – não gosto da designação – terá que refundar o seu discurso, enraizando-o nas tensões sociais e étnicas que pairam nas nossas sociedades. A justiça social distributiva e a ecologia são temas que foram confiscados pela esquerda, mas que devem retomar a sua fonte original. A chamada "direita" terá que intrometer-se em áreas que supostamente eram monopólio das esquerdas, demarcando-se claramente de um "reaccionarismo" balofo, instrumento de privilégios e injustiças.
O futuro pertence ao eterno confronto entre os nossos mais profundos arquétipos. Em tempos de crise, eles irrompem com toda a força. Não entendendo isto, a esquerda nunca poderá ser alternativa a coisa nenhuma. Os seus valores negam e aniquilam a nossa mais antanha Identidade. E é aqui que reside o problema: recusamos ser aniquilados.

Na sua opinião que perigos ameaçam a Europa?
No meu entender, os perigos que ameaçam a Europa são:
1. A "Iminvasão" física da Europa de milhares, senão milhões, de não-europeus.
2. O islamismo.
3. O capitalismo internacional de matriz neo-liberal e financeira.

Comecemos pelo primeiro ponto. A presença, cada vez maior, de não-europeus no nosso espaço civilizacional incrementa – as estatísticas assim o provam – a delinquência, a criminalidade, o desemprego, o tráfico de pessoas e estupefacientes. A descaracterização das nossas cidades europeias é um processo em curso e que não parece diminuir. As cidades europeias mais se assemelham a urbes do terceiro mundo, autênticos "guetos" vão surgindo nas periferias das metrópoles, viveiros da violência étnica contra os europeus.
O nosso espaço público é ocupado pelos "iminvasores" em detrimento das nossas crianças e idosos, remetendo os nacionais autóctones para espaços e condomínios fechados. Não podemos usufruir livremente do nosso próprio território, pois este já está ocupado por bandos étnicos.

A visão trágica, mas profética, de Jean Raspail, no seu livro "Le Camps des Saints" passou a ser uma realidade visível aos olhos do europeu comum. A Europa é agredida quotidianamente nos seus aeroportos, fronteiras terrestres e marítimas, não falando dos "iminvasores ilegais".
A chamada "bomba atómica" do terceiro mundo, o seu galopante crescimento demográfico, rebenta diariamente nas maternidades europeias, enquanto os nossos governos se apressam a conceder a nacionalidade aos novos rebentos, ainda que os progenitores tenham desembarcado ilegalmente há um mês em território europeu! Escandaloso...
Recentemente a Irlanda deu-nos um bom exemplo de como devemos actuar, alterando a sua lei da nacionalidade no sentido de consagrar o "jus sanguinis". Com efeito, a mudança da lei da nacionalidade deve ser assumida com carácter de urgência e deve ser tomada por todas as nações europeias. É um bom caminho a seguir.
2. O islamismo, pela sua própria natureza ideológica e teológica, é inimigo dos povos Europeus. No decurso da sua história, a Europa foi invadida, pilhada e ocupada por povos (Árabo-berberes e Turcos), que utilizaram o islamismo como arma ideológica e religiosa, para justificar e defender a ocupação e invasão do nosso continente. A história de Portugal assim o confirma!
Actualmente, a par da invasão física de muçulmanos, redes islâmicas de inspiração fundamentalista e integrista proliferam na nossa sagrada terra, utilizam as mesquitas e organizações pseudo caritativas como bases de propaganda e divulgação dos seus objectivos inconfessáveis. Guillaume Faye, nos seus livros, bem nos alerta para este facto. Nos seus fundamentos o islamismo é uma religião totalitária e expansionista. Completamente incompatível com os valores europeus de liberdade, respeito pela mulher e laicidade do estado.
Oposto ao Cristianismo, pelo menos nas suas raízes, pois aquele é uma religião do foro individual e separada do poder político como tal, o islamismo constitui-se como uma cosmovisão total, totalitária e globalizadora, impondo o seu conceito de "sagrado" através de um livro, o alcorão, utilizando-o como fonte legislativa (sharia), afirmando o árabe como língua do divino e como expressão mais perfeita existente na terra.
Infelizmente alguns sectores nacionalistas europeus encaram o islamismo como um aliado geoestratégico contra os poderes mundialistas, financeiros e especuladores. Tal perspectiva, baseada na tese "inimigo do meu inimigo, meu amigo é" incorre em graves incorrecções de análise histórico-política, como de uma imensa ignorância sobre o que é o islamismo e as suas secretas ligações com o mundo mundialista e financeiro. O islamismo é, precisamente, uma das ideologias que se pretende mundialista e redutora da humanidade a um gigantesco coro uniformizado, descaracterizado, alinhado em preces a Allah em árabe. Como é possível minimizar esta realidade?
A ameaça islâmica chega-nos pelos "iminvasores", cidades como Paris e Bruxelas, reproduzem bem o que aqui é afirmado. Só interesses obscuros e ingénuos podem, por exemplo, defender a adesão da Turquia à União Europeia. Tal entrada significaria que os Estados Unidos, através da sua "mão invisível" continuaria a dividir os europeus, impedindo a Europa de se organizar como um bloco geopolítico coeso e poderoso. A Turquia seria também a porta-voz, no seio da Europa, das comunidades islâmicas invasoras.
É por todos estes motivos que a Turquia não é bem-vinda à família Europeia. Ela é um foco de desestabilização e conflito, sendo o seu islamismo uma religião visceralmente inimiga da civilização Europeia. Ambos foram nossos inimigos no passado, são no presente e serão no futuro. Não esqueçamos Covadonga, Lepanto e Viena!
3. Capitalismo liberal de matriz financeira e especuladora.
O capitalismo liberal, no seu estádio financeiro e especulador, desempenha um papel instigador e inspirador do movimento imigratório invasor.
As consequências deste sistema predador repercutem-se na baixa de salários e na maximização dos lucros das grandes empresas capitalistas transnacionais. O trabalho passa a ser precário e liberalizado, não passando, aos olhos dos neo-liberais, de mais um valor a ser mercantilizado no mercado global.
Os consumidores, perante a hegemonia cega do mercado, acabam por engolir "gato por lebre", a economia parasitária ligada aos meios criminosos internacionais lava o seu capital no anonimato das conta bancárias secretas e nas sociedades anónimas, sem qualquer tipo de controlo político.
No plano ecológico é bem evidente a destruição dos recursos naturais para fins meramente lucrativos, sem nenhuma preocupação ambiental ou estética. Veja-se o exemplo da especulação imobiliária nos grandes centros urbanos!
Adjacente a este sistema económico, a sua super-estrutura ideológica estimula e fomenta a multiculturalidade e multiracialidade antagónica à Identidade Europeia e nacional. Abolindo todas as fronteiras políticas, económicas e sociais, intentando culminar num mundo materialista, economicista, anónimo e desrespeitador dos particularismos regionais, nacionais e civilizacionais. O que comanda é o que melhor vende no mercado planetário, não importando o custo, desde que seja financeiramente rentável para alguns em detrimento de muitos.
Neste sistema doentio e autofágico, é a economia que dirige a política, bem oposto à tradição indo-europeia, onde toda a actividade económica se submete ao critério da ética e dos valores morais. São os centros de decisão política que devem presidir à vida económica e social. Não o inverso.
Em resumo e parafraseando Alain de Benoist, autor que prezo bastante, diria que: "não se pode ser contra a invasão imigratória não se sendo contra o capitalismo internacional".

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Que soluções para combater os perigos?
Medidas estritamente legislativas:
1. Consagrar o "jus sanguinis" na lei da nacionalidade. Distinguir o conceito de nacionalidade de cidadania. O hóspede pode usufruir de muitos direitos semelhantes aos dos nacionais, mas não pode decidir do futuro político do país para onde imigrou.
2. Separar, de uma forma inequívoca, os Europeus, dos "iminvasores" vindos de África e Ásia.
3. Legislar no sentido de dificultar ao máximo a imigração, vulgo invasão, de não europeus.
4. Expulsar qualquer estrangeiro que cometa um delito passível de condenação em mais de três anos.
5. Aumentar os abonos de família para os casais europeus.

Medidas de cariz político e económico:
1. A Europa deve constituir-se como um bloco unido, coeso e poderoso do ponto de vista político, económico e social. Contudo ter-se-á que rever a metodologia e a prática da construção da União Europeia. O princípio de igualdade entre todos os estados membros deverá estar sempre assegurado. Porque não instituir um Senado de todas as nações europeias, incluindo aquelas sem "soberania" como são a Bretanha, País Basco (Euskal-Herria), Alsácia, Escócia, Gales, Catalunha, etc.?
2. O princípio da subsidiariedade deve prevalecer nas atribuições de poderes desde a base até ao topo. Privilegiar os parlamentos nacionais e o parlamento europeu na elaboração das leis. O parlamento nacional deve ter a primazia.
3. Abolir a política neo-liberal que preside ao actual modelo económico da União Europeia. Os estados nacionais deverão ter o direito de proteger os seus sectores básicos da economia: energia, águas, transportes, telecomunicações e comunicação social, e a banca. O estado nacional deve dispor de meios de crédito que escapem ao controlo da máfia internacional ligada à usura.
4. Impedir que a CPLP se transforme num organismo de integração política entre os seus estados membros. Isso significaria o fim de Portugal!
5. Cooperar com os Estados Unidos num plano de igualdade e respeito mútuo. Para que isso ocorra, é necessário dotar a Europa de meios necessários à sua coesão política, económica e militar. Simultaneamente estreitar as relações com a Rússia, relevante para a auto-suficiência e independência da Europa como bloco geopolítico.
6. Considerar o Islão como inimigo natural dos povos Europeus. não autorizar mais a construção de mesquitas e centros islâmicos. Encerrar imediatamente as mesquitas e centros que se provem ser "bases" contra a nossa cultura e civilização.
7. Não permitir a entrada da Turquia na Europa. Ela seria um instrumento dos Estados Unidos a fim de dividir a Europa e uma fonte de apoio das comunidades islâmicas no nosso continente.
8. A Europa deve renegociar todos os acordos económicos estabelecidos, no âmbito da OMC com os países africanos/caraíbas, China e Índia, protegendo assim os nossos produtos, comerciantes, agricultores e industriais.
9. Definir as premissas de uma "nova economia", onde a economia social deverá desempenhar um papel muito importante, em paralelo com o sector privado e público. Poder-se-á aprender muito com as experiências dos países escandinavos e com o sistema cooperativo do País Basco.
Estas são, entre outras, algumas das medidas que sugiro para defender a nossa Nação e a Europa.

A expressão imigração CONTINUA A FAZER sentido?
Imigração/emigração significa o movimento temporário de pessoas de um território para outro com o intuito de trabalharem e usufruírem um melhor nível de vida, enviando parte do rendimento para a terra de origem. Nunca se é contra a imigração em si mesma. Mas esta passa a ser uma ameaça quando coloca em questão a harmonia e a paz social do país receptor de imigrantes.
No registo histórico, imigrações/emigrações, e migrações no mesmo território, são fenómenos que sempre ocorreram. Em alguns casos, a transferência de populações implicou o desaparecimento das populações indígenas e aborígenes por força da pressão demográfica e da supremacia tecnológica. Em outros, quando os povos comungavam dos mesmos valores, dos mesmos costumes e etnia, a integração aconteceu em plena harmonia cultural, social e económica. A Europa, ate há pouco tempo, foi um exemplo da segunda situação.
Todavia, quando a imigração assume proporções numéricas importantes e incontroláveis, incluindo a chegada de famílias inteiras, com o objectivo e propósito de residir para sempre no território receptor, então não podemos falar mais de imigração, mas antes de invasão! A Europa sofre actualmente uma invasão!
As estatísticas e indicadores sócio-económicos assim o demonstram. A Europa está sendo colonizada por populações que não partilham da mesma cultura e civilização. Hoje, no continente europeu, quem é espezinhado e violado nos seus direitos à paz social e segurança, são todos os povos Europeus. Bastará visitar em Portugal, a Damaia e em França os bairros Clichy-Sous-Bois, Saint-Denis, nos arredores de Paris, para perceber do que é que se fala.
E, como sempre afirmou Umberto Bossi, líder da Liga Norte, "em nossa casa mandamos nós", é tempo dos Europeus protegerem o seu lar comum. Não queremos, no futuro, ser um gigantesco Haiti ou uma África do Sul; nem tão pouco rezar em árabe!

Estamos de facto perante uma invasão?
De facto a Europa enfrenta uma verdadeira invasão. Os números oficiais, já alarmantes, não traduzem a realidade de todos aqueles que entram legalmente ou ilegalmente no continente Europeu. De invasão se trata na medida em que a grande maioria dos que chegam não pretendem regressar aos seus países de origem. Bem pelo contrário! A intenção é de reagrupar o agregado familiar no mais curto espaço de tempo e permanecer na Europa para sempre, como autênticos colonos. Atitude bizarra para quem há mais de 40 anos acusava os Europeus de colonialistas e pretendia expulsar os brancos do continente africano!
Muito mais difícil e complicado é a expulsão dos invasores africanos, pois estes não possuem nenhum documento de identificação, tornando assim, praticamente impossível o retorno ao continente negro.
Acrescente-se que a maioria é analfabeta e muitos deles portadores de doenças infecto-contagiosas.
Por outra parte, governos europeus politicamente incapazes e fracos não conseguem assumir as suas responsabilidades, cedendo às pressões e chantagens das ONG’s "humanitárias" e defensoras dos "direitos humanos". É flagrante a falta de coragem e de vontade para tomar medidas de defesa e protecção dos povos Europeus.
As cidades Europeias reflectem tragicamente esta realidade: turcos, árabes, africanos, asiáticos, povoam cada vez mais as nossas escolas, hospitais, ruas, transportes públicos, etc. A situação é tão grave que ministros, como o insuspeito Social-Democrata alemão Otto Schily, preconizam medidas mais restritivas para pararem o fenómeno "iminvasor".
O que vemos hoje na Europa é, sem dúvida, uma ocupação e colonização do nosso espaço cultural e civilizacional.

A Europa deve unir-se contra esta invasão? porquê?
A Europa deve unir-se porque ela é um grande espaço comum de valores e de civilização. Carl Schmitt, eminente jurista e filósofo alemão, nomeia os espaços civilizacionais como as grandes "unidades de sentido". Estas estruturam-se em torno de directrizes comuns e economicamente autocentradas, em que as zonas de influência e actuação ultrapassam os limites do tradicional conceito de Estado-Nação. Um grande espaço civilizacional será um bloco de nações congregado na base de referências geográficas, culturais, económicas e históricas comuns. Essa potente unidade civilizacional seria dotada de capacidades políticas, económicas e estratégicas. A Europa é, do ponto de vista identitário, um espaço civilizacional coroado de um destino comum.
Entre o que é nacional e mundial situam-se os espaços de civilização. Paradoxalmente, é neles que pode vingar a soberania possível das nações construídas na base étnica e popular. Ideia essa de Europa que corresponde aquela sonhada por Saint-Loup: a Europa das Pátrias carnais.
Num mundo disputado e corrompido pelas tentaculares empresas transnacionais e por todo o tipo de máfias; terreno de confronto geoestratégico entre os Estados Unidos, China, Índia e espaço Islâmico; só uma Europa unida e forte poderá fazer face aos desafios e perigos que ameaçam a sua remota Identidade.
Contra todos os "universalismos" de inspiração liberal ou marxista, ambos fundados na mesma ilusão tecno-industrial, emerge um discurso e pensamento alternativo, fiel à tradição Europeia de espiritualidade e comunitarismo. Em total oposição às teorias de Francis Fukoyama, o tempo que vivemos é o do anúncio do retorno às marcas referenciais e Identitárias dos povos que teimam em sobreviver. Os Europeus irão garantir a sua sobrevivência porque são detentores de uma das mais brilhantes civilizações que a história já conheceu. Bastará não sucumbir à tentação dos "pequenos nacionalismos", apanágio do passado e geradores de conflitos fraternais que nos afastam irremediavelmente dos nossos verdadeiros inimigos. Essa unidade será sempre construída no pleno respeito de todas as Identidades nacionais e em plena igualdade entre todas as nações.

E o nacionalismo em Portugal tem futuro?
O nacionalismo terá futuro em Portugal se conseguir articular harmonicamente a Identidade e a Cultura Portuguesa com a unidade Europeia. De outra parte, os nacionalistas portugueses deverão privilegiar e salientar o que os une em detrimento das insignificantes e transitórias diferenças. Paralelamente, e no âmbito da metapolítica, será salutar a criação de revistas, "fanzines", "blogs" e páginas na internet, que possam servir de intervenção ao nível da chamada "sociedade civil".
O movimento associativo de cariz desportivo, cultural e político servirá de palco de debates, conferências, de onde sairão os futuros quadros políticos de um movimento que se pretende bem estruturado orgânica e politicamente, apto ideologicamente para o combate do futuro.
Penso que o maior problema do panorama nacionalista Português está no facto de este estar ancorado no passado e enveredar pelos mesmos erros cometidos nos últimos anos: fragmentação, indefinição ideológica, mesquinhas invejas pessoais.
O "saudosismo" é uma enfermidade ideológica difícil de ultrapassar, impede-nos de analisar e ler a realidade hodierna em termos filosóficos, económicos e sociais. A fraca formação ideológica é outra das debilidades do nosso movimento. Muito se fala do "combate de rua", que aliás é virtual, sem antes se estar preparado ideologicamente para o combate das ideias. Ambas frentes de luta devem caminhar juntas, sempre atendendo ao quadro político onde se pretende actuar.
Numa perspectiva meramente organizativa, o modelo a seguir deverá estatutariamente respeitar as diferentes ideias e correntes de opinião que formam o movimento nacionalista, excluindo, no entanto, todos aqueles que não expressem uma atitude frontal, clara e inequívoca sobre a nossa maior e mais grave ameaça: a invasão e colonização de Portugal e da Europa.
Existem movimentos e partidos na Europa que nos podem servir de exemplo, mas sempre adaptando a situação específica do caso Português. Concluindo: a unidade entre os nacionalistas Portugueses é a meta mais ambiciosa que devemos atingir. Assim, podemos construir uma alternativa viável, moderna, capaz de solucionar os graves problemas que enfrentamos.

Obrigado por esta entrevista. Quer fazer algum comentário final?
Aproveito esta oportunidade que me foi proporcionada pelos camaradas da Causa Nacional, a quem desde já agradeço, para lançar um apelo à unidade em torno do que é essencial neste combate pelo futuro do nosso povo, da nossa identidade e da nossa cultura.
Olvidemos as nossas marginais divergências e dediquemos os nossos esforços e energias à construção de um movimento dinâmico, sério e responsável. Os sinais da nossa sociedade indicam-nos tempos de confronto e turbulência. Saibamos, com sobriedade e entusiasmo, conduzir esta luta em todas as frentes: cultural, política, social e económica.
Cada um de nós deverá assumir o papel de um "soldado político" que integra uma equipa coesa e consciente da sua missão: libertar a nossa terra e o nosso povo deste sistema suicidário. Nos partidos que temos e podemos criar, nas associações que devemos fundar, nas revistas, jornais, internet e livros que editamos e publicamos, sejamos uma voz que reflicta os anseios e preocupações de todos aqueles que subjugados e confundidos pelo "politicamente correcto", não podem ou não conseguem expressar a sua revolta e indignação.

Por Portugal e pela Europa, nossa é a vitória!

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1 - Palavra Alemã de difícil tradução em Português. Significa a alma ou espírito de um Povo. Representa o psíquico da Nação. Foi extremamente importante na teoria fundadora do nacionalismo Alemão a partir do século XIX, com Herder.

sexta-feira, outubro 22, 2004

A AMEAÇA EXTREMO-ORIENTAL

Na mesma linha de pensamento de algumas das parcelas da obra de Andrade Saraiva que aqui coloquei, bem como da parte do texto (de autor por mim desconhecido...) a respeito das possíveis ameaças à Nação que publiquei ontem, saliento o brilhante artigo sobre o mesmo tema, presente na secção de artigos do site do PNR, em

http://www.partidonacional.org/arquivo/artigos/2004/006.html

destaco o que me parece ser o essencial, em termos imediatamente práticos, no que toca ao tema do perigo amarelo:

Apelando à acção dos conscientes e dos responsáveis
Quanto a nós, em reacção ao poderio chinês e em defesa daquilo que é nosso, preferimos ser cautelosos e por isso recomendamos aos cidadãos portugueses que boicotem os estabelecimentos comerciais e restaurantes chineses, e que evitem, tanto quanto possível, comprar produtos provenientes da China. Há muito que pode ser feito – por todos nós – para salvaguardar Portugal e a Europa de um jugo Chinês. E isso passa por uma cidadania consciente e activa:
1) alertando os nossos pares;
2) boicotando os produtos chineses;
3) apoiando as forças nacionalistas europeias, pois sabemos que apenas estas, juntamente com os seus cada vez mais numerosos apoiantes, têm vontade e poder para alterar o rumo dado à Europa pelos políticos e pela partidocracia antinacional vigente. Só as novas forças patrióticas europeias têm por desígnio primordial a protecção da nossa civilização face aos perigos que se adivinham num séc. XXI muito pacifista, mas pouco ou nada pacífico!


A CONSCIÊNCIA SOCIAL E NACIONAL DA DIREITA NACIONALISTA

Do site

Frente Nacional Europeia

retira-se a seguinte notícia: Alessandra Mussolini, neta do líder e ideólogo que criou o Fascismo, declarou que a Alternativa Social, movimento político italiano, utilizará uma parte do dinheiro que ganhou nas eleições para ajudar a família italiana. Trata-se de um projecto original e revolucionário que consistirá em conceder a quantia de duzentos e cinquenta (250) euros às famílias mais pobres ( independentemente da sua orientação política) que tenham filhos menores de idade ou deficientes, bem como às mulheres que vivam sozinhas e, estando grávidas, resolvam não abortar.

É uma excelente maneira de apoiar o verdadeiro povo de uma maneira autêntica e valiosa: primeiro, porque auxilia os mais pobres, depois porque estimula a população nacional a ter mais filhos.
Ou seja, podem escolher as famílias que querem ajudar, sem estarem obrigados a prestar apoio igual a nacionais e a estrangeiros.
A FN francesa, quando estava à frente da cidade de Vitrolles, quis fazer isto mesmo, apoiar economicamente as famílias francesas que tivessem filhos, mas a lei «francesa» não o permitiu, provavelmente porque, dominada pela esquerda, proíbe a discriminação racial...