O NACIONALISMO, DE FACTO
Como seria de esperar, as palavras do Dr. António da Cruz Rodrigues(ACR) mantém-se no seu registo habitual de lugar-comuns salazarentos.
Chama-nos adeptos do «bolor nacionalista», quando são precisamente as teorias do Nacionalismo «DoMinhoatéTimor», multirracialistas, que, mais do que a bolor, tresandam a veneno suicida, pois que, a serem seguidas na prática política, significariam o fim da Estirpe nacional por meio da misturada total, à qual se chamaria com propriedade de caldeirada tugo-tropical.
Diz, neste caso referindo-se a mim, que falamos de um Nacionalismo em que o lugar de Deus seria tomado pela raça, o que não corresponde à verdade. O lugar do Divino, ao Divino pertence. Nunca quereria eu erigir uma doutrina que implicasse a ausência do Divino – antes pelo contrário. O que se passa é que, para mim, o Divino é Outro, não cristão. ACR, por sua vez, quer amputar o Nacionalismo de uma das suas componentes essenciais, que é a consciência racial/étnica. É por isso que digo - como ACR me acusa e nesse caso bem – que só o Nacionalismo racial é verdadeiro Nacionalismo, pois que Nacionalismo é um degrau do sentido de Estirpe, o qual implica, não só uma valorização da Nação propriamente dita, ACR está de acordo, mas também da Família, ACR também está de acordo, e também da Etnia e da Raça, e aí ACR não está de acordo porque quer passar por cima de um dos fundamentos da identidade humana com o objectivo de sustentar uma doutrina universalista que permita o retorno de Portugal a África. A receita de ACR para governar um novo império que pretende construir é pois a mutilação, mesmo que isso implique a descaracterização do Povo Português.
Acusa-nos, a todos os nacionalistas, de promover o ideal da raça superior dominadora de todas as outras raças, quando na verdade não só não encontra nas minhas palavras qualquer afirmação supremacista ou racista, como também se verifica que, afinal, quem busca o domínio sobre outros povos é quem defende o modelo Portugal-do-Minho-até-Timor, de boa memória para ACR.
ACR faz pior quando pretende falar em nome do Povo Português ao acusar o pensamento nacional-racialista de não ser autenticamente nacional. Porém, apesar das suas intenções luso-imperiais, ACR não fala em nome dos Portugueses, mas apenas por si e pelos que como ele pensam.
Querer impingir a ideia de que ser de uma nacionalidade implica, automaticamente, ser universalista e ser cristão, é uma arrogância doutrinal totalitária e inaceitável - faz lembrar a do «Quem não é do Benfica, não é bom chefe de família», só que este dito popular é jocoso... ACR, por seu turno, não está a brincar.
Querer impingir tal monstruosidade é, também, querer impor um absurdo lógico por contradição evidente, como se fosse possível que ser de um determinado carácter particular implicasse por isso mesmo não o ser, ou seja, neste caso concreto, como se ser português implicasse ser contra a permanência da identidade étnica e racial portuguesa. E é aqui que reside o mais grave e nocivo, e mal fundamentado, diga-se, lugar-comum de ACR: a ideia de que a consciência racial «nunca passou por Portugal». ACR quer assim fazer crer que ele próprio e os que como ele pensam são mais portugueses do que, por exemplo, J. Andrade Saraiva, que publicou em 1932 certa obra nacionalista de carácter abertamente racista, ou do que, por exemplo, todo o senado do Porto do século XVII que se reuniu certa vez para discutir o modo de evitar a degradação do povo pela mistura racial com negros... ou do que, por exemplo, a voz popular, registada por Aquilino Ribeiro (in «O Malhadinhas») de que «De sangue misturado e de moço refalsado, livrai-nos Deus!». Note-se que não houve, tanto quanto se sabe, expedições nazis a Trás-Os-Montes ou ao Porto durante o século XVII com o intuito de «arianizar as cabeças» dos portugueses de antanho.
Quanto ao sentido da realidade em si, talvez ACR o adquirisse se tivesse de viver nalgum bairro problemático daqueles que estão cada vez mais cheios de imigrantes africanos e da consequente criminalidade violenta. Talvez aí percebesse que o seu «Nacionalismo de futuro» só pode trazer um mui negro porvir - em todas as acepções da palavra «negro».
Chama-nos adeptos do «bolor nacionalista», quando são precisamente as teorias do Nacionalismo «DoMinhoatéTimor», multirracialistas, que, mais do que a bolor, tresandam a veneno suicida, pois que, a serem seguidas na prática política, significariam o fim da Estirpe nacional por meio da misturada total, à qual se chamaria com propriedade de caldeirada tugo-tropical.
Diz, neste caso referindo-se a mim, que falamos de um Nacionalismo em que o lugar de Deus seria tomado pela raça, o que não corresponde à verdade. O lugar do Divino, ao Divino pertence. Nunca quereria eu erigir uma doutrina que implicasse a ausência do Divino – antes pelo contrário. O que se passa é que, para mim, o Divino é Outro, não cristão. ACR, por sua vez, quer amputar o Nacionalismo de uma das suas componentes essenciais, que é a consciência racial/étnica. É por isso que digo - como ACR me acusa e nesse caso bem – que só o Nacionalismo racial é verdadeiro Nacionalismo, pois que Nacionalismo é um degrau do sentido de Estirpe, o qual implica, não só uma valorização da Nação propriamente dita, ACR está de acordo, mas também da Família, ACR também está de acordo, e também da Etnia e da Raça, e aí ACR não está de acordo porque quer passar por cima de um dos fundamentos da identidade humana com o objectivo de sustentar uma doutrina universalista que permita o retorno de Portugal a África. A receita de ACR para governar um novo império que pretende construir é pois a mutilação, mesmo que isso implique a descaracterização do Povo Português.
Acusa-nos, a todos os nacionalistas, de promover o ideal da raça superior dominadora de todas as outras raças, quando na verdade não só não encontra nas minhas palavras qualquer afirmação supremacista ou racista, como também se verifica que, afinal, quem busca o domínio sobre outros povos é quem defende o modelo Portugal-do-Minho-até-Timor, de boa memória para ACR.
ACR faz pior quando pretende falar em nome do Povo Português ao acusar o pensamento nacional-racialista de não ser autenticamente nacional. Porém, apesar das suas intenções luso-imperiais, ACR não fala em nome dos Portugueses, mas apenas por si e pelos que como ele pensam.
Querer impingir a ideia de que ser de uma nacionalidade implica, automaticamente, ser universalista e ser cristão, é uma arrogância doutrinal totalitária e inaceitável - faz lembrar a do «Quem não é do Benfica, não é bom chefe de família», só que este dito popular é jocoso... ACR, por seu turno, não está a brincar.
Querer impingir tal monstruosidade é, também, querer impor um absurdo lógico por contradição evidente, como se fosse possível que ser de um determinado carácter particular implicasse por isso mesmo não o ser, ou seja, neste caso concreto, como se ser português implicasse ser contra a permanência da identidade étnica e racial portuguesa. E é aqui que reside o mais grave e nocivo, e mal fundamentado, diga-se, lugar-comum de ACR: a ideia de que a consciência racial «nunca passou por Portugal». ACR quer assim fazer crer que ele próprio e os que como ele pensam são mais portugueses do que, por exemplo, J. Andrade Saraiva, que publicou em 1932 certa obra nacionalista de carácter abertamente racista, ou do que, por exemplo, todo o senado do Porto do século XVII que se reuniu certa vez para discutir o modo de evitar a degradação do povo pela mistura racial com negros... ou do que, por exemplo, a voz popular, registada por Aquilino Ribeiro (in «O Malhadinhas») de que «De sangue misturado e de moço refalsado, livrai-nos Deus!». Note-se que não houve, tanto quanto se sabe, expedições nazis a Trás-Os-Montes ou ao Porto durante o século XVII com o intuito de «arianizar as cabeças» dos portugueses de antanho.
Quanto ao sentido da realidade em si, talvez ACR o adquirisse se tivesse de viver nalgum bairro problemático daqueles que estão cada vez mais cheios de imigrantes africanos e da consequente criminalidade violenta. Talvez aí percebesse que o seu «Nacionalismo de futuro» só pode trazer um mui negro porvir - em todas as acepções da palavra «negro».
8 Comments:
O universalismo cristão e português que o ACR fala deve ser o universalismo do criador de mulatos e mestiços.
sniper
Há pessoas que mudam de pensamento político consoante acham que podem singrar mais neste ou naquele segmento de mercado. Ou então este senhor nunca mudou, sempre pensou assim e andou alguns anos a enganar outros quantos. Em qualquer dos casos, resta-me uma palavra: lamentável.
Ass: PFR
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Caturo, queira fazer o favor de apagar o meu post anterior e deixar este, onde inclui uns pontos de interrogação fundamentais que faltam no texto anterior. Obrigado e aqui vai então:
Já não ia perder mais tempo com isto, mas esta não deixo passar, que hoje até estou com tempo para andar em blogues:
Citando ACR: "Subentendido — mas nem sempre, algumas vezes descuidam-se — que não ousam o passo supremo: a proclamação da “raça superior”, com certeza ariana e dominadora de todas as demais raças."
Então agora proclamar a defesa da nossa Identidade (que, é, acima de tudo, indo-europeia) implica considerarmo-nos "Raça Superior"? Este "nacionalista" pensa como o José Falcão ou quê? Quem falou em superioridade e não apenas em preservação das nossas diferenças como baluarte da nossa identidade? (identidade essa que é o garante da nossa liberdade, pois quando um povo não tem uma identidade bem definida torna-se mais difícil reclamar a sua soberania, que é o que lhe traz a liberdade). Vamos defender uma Identidade negra quando somos, acima de tudo, indo-europeus? Ou indiana? Ou esquimó? Ou vamos defender uma Identidade lusófona, ou atlântica, que não existe? (uma língua comum não faz uma identidade: falta a religião - há milhões de lusófonos que são muçulmanos -, falta também a cosmovisão, pelo que sonhar com uma identidade lusófona é, no mínimo, a meu ver, disparatado).
Depois, diz o Senhor em questão que as desculpas para as pessoas não se pronunciarem sobre a entrevista do Miguel eram esfarrapadas. Recorre à minha e faz da minha "desculpa" a "desculpa" dos outros. Falo por mim: não é desculpa, foi mesmo assim. E não disse que era densa, disse que era longa e queria lê-la com calma, coisa que a um dia de semana é quase sempre impossível. Eis o ACR manipulador, ao seu melhor estilo de sempre! Apenas imaginei que os outros, que durante a semana também TRABALHAM estivessem na mesma situação que eu. Persiste a questão: o projecto político que ele quis indirectamente acusar acolhe no seu seio os autores da Causa Nacional. Por isso, como se pode verificar, a "tentativa de silenciamento" do Dr. Miguel Jardim só ocorreu na cabeça maquiavélica e paranóica de quem a imaginou.
Ass: PFR
Quem é o José Falcão?
De qualquer modo, eu, julgando que o António da Cruz Rodrigues ainda fazia parte do P.N.R., sempre esperei que ele passasse à História (em todas as acepções da palavra História :-)...) e o Partido se tornasse outra coisa. O Partido tornou-se; agora, o velho, como muitos outros velhos, especialmente os maus que nunca mais morrem e só andam para aí a chatear, anda por aí a fazer isso mesmo!... Agora, o que eu me lembro de ter lido do próprio é que ele deu a entender que defendia todas as Etnias e Raças que faziam parte do Portugal multicontinental e multiracial por igual, ou seja, não deixava de defender os estrangeiros sem, contudo, cair no excesso de deixar aniquilar os Portugueses de origem como quer a Esquerdelha Comunistóide. Afinal, enganou-nos. Enfim, os velhos sabem muito!... Tomara que todos os enganos se limitem a este e não haja neo-Nazis infiltrados como acontece noutros lados!...
Imperador
O José Falcão é um dirigente dessa organização sinistra que dá pelo nome de SOS Racismo.
NC
Ah! É um "Black Hawk"!...
Imperador
As Lições do Professor Ánhuca
Crónica Semanal de Política, das Letras e dos Costumes.
www.blocodireita.blogspot.com
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