segunda-feira, outubro 25, 2004

ALIADOS NOUTRAS RAÇAS - I

Tomei conhecimento deste site, da autoria de um índio norte-americano conservador e patriota.
Não é, por motivo óbvio, um nacionalista europeu, e até me desagrada o seu tom a respeito da posse de animais de estimação - diz ele que haver tantos animais de estimação é um sintoma da falha nas relações sociais, bacorada tipicamente «reaccionária» de quem se sente mal quando constata que há pessoas que tratam bem os animais, os reaccionários vociferam logo «Pois, tratam melhor os animais do que as pessoas!», é o antropocentrismo cristão a actuar, mesclado com a mentalidade «machono-insensível», enfim...

Devido à falta de tempo e a certas prioridades, pude ler menos de um décimo dos artigos de David BadEagle, mas, do pouco que vi, posso salientar três em especial.

O mais inquietante, é um que fala sobre o desapego em relação à sua própria estirpe sentido por demasiadas mulheres brancas ocidentais
http://www.badeagle.com/html/white_women.html
onde se pode ler um provérbio dos índios Cheiene: «Uma nação nunca está conquistada até os corações das suas mulheres estarem submetidos.» Aliás, certa lenda dos nossos ancestrais Romanos mostra isso mesmo: os Romanos, precisando de mulheres, raptaram mulheres sabinas; os homens sabinos foram tentar reaver as suas fêmeas pela força das armas mas, como a batalha se encontrasse num impasse cada vez mais sangrento, as sabinas resolveram interpôr-se entre os homens de Rómulo (os Romanos) e os homens sabinos (liderados por Titus Tatius), porque entretanto se tinham afeiçoado aos seus raptores romanos e queriam ficar com ambos os lados, romanos e sabinos, o que fez com que Sabinos e Romanos se fundissem num só povo... se fundissem num só povo? Nem tanto... é que os Romanos, continuaram a sê-lo, e os Sabinos desapareceram da História...

O artigo
http://www.badeagle.com/html/breedlead.html
pareceu-me uma boa defesa, equilibrada, da preservação da raça índia. Um bom exemplo, tanto para «anti-racistas» militantes como para racistas puristas: de parte a parte, há, a respeito da raça, uma incompreensão da diferença entre essências e totalidades, pois que ambos, ao pensarem em raça, pensam sempre em «raças puras». Ora, o facto de, na realidade, não haver raças puras não significa que não haja raças - há, de facto, raças, e,puras ou não, constituem um dos alicerces cruciais da identidade humana.

O artigo mais motivador foi, como certo camarada do Forum Nacional bem me recomendou:), sobre essa figura lendária e arquetípica do imaginário europeu, o famoso nobre transilvano que acorda de noite,
Drácula.
Mesmo sendo um texto escrito em defesa da Cristandade, não deixa de realçar o valor da firmeza e do combate contra o Islão radical, mesmo que isso implique usar as forças mais extremadas, o que é perfeitamente justificável quando a sobrevivência está em perigo. Assim, tal como o índio David ÁguiaMá, também eu saúdo o exemplo do romeno Vlad Dracul, o tétrico conde que combateu os Turcos, repelindo-os com sucesso, pela força do gládio e do temor, quais ecos de Marte e Seus filhos Phobos e Deimos lançados com brutalidade divinamente ilimitada contra os inimigos da Europa.


41 Comments:

Anonymous Anónimo said...

"Não é, por motivo óbvio, um nacionalista europeu, e até me desagrada o seu tom a respeito da posse de animais de estimação - diz ele que haver tantos animais de estimação é um sintoma da falha nas relações sociais, bacorada tipicamente «reaccionária» de quem se sente mal quando constata que há pessoas que tratam bem os animais, os reaccionários vociferam logo «Pois, tratam melhor os animais do que as pessoas!», é o antropocentrismo cristão a actuar, mesclado com a mentalidade «machono-insensível», enfim..."

Defende as Etnias e as Raças e não defende a própria Espécie mais do que às outras, ou dá a entender que se pode defender mais as outras Espécies do que a nossa? Agora sou eu que não percebo!


Imperador

25 de outubro de 2004 às 16:03:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Defendo as etnias e as raças, bem como as espécies. Não vejo é porque motivo não se poderá dedicar mais estima a um animal do que a um ser humano. Ao fim ao cabo, os animais domésticos, entre os quais os de estimação, também fazem parte do povo, por assim dizer. E, uma vez que não disputam o território aos humanos:), nem com estes se cruzam:), nada têm de perigoso para a espécie humana.

25 de outubro de 2004 às 16:08:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Fui eu que escrevi a mensagem anterior, naturalmente.

25 de outubro de 2004 às 16:10:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Não vejo é porque motivo não se poderá dedicar mais estima a um animal do que a um ser humano."

Por uma questão de identidade, de capacidades e características. E, também, de sobrevivência. Só se é daqueles que acredita que os animais têm Alma.


Imperador

25 de outubro de 2004 às 16:21:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Por uma questão de identidade,»

Os animais não ameaçam a identidade humana.


«de capacidades»

A suposta inferioridade não faz com que determinado ser deva ser menos defendido - antes pelo contrário.


«E, também, de sobrevivência.»

Os animais não põem em causa a sobrevivência dos humanos.



«Só se é daqueles que acredita que os animais têm Alma.»

Sim, porque não acreditaria?

25 de outubro de 2004 às 17:00:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Os animais não ameaçam a identidade humana."

Mas valorizá-los mais do que a nós ameaça, bem como dispôr mais recursos em seu favor e em nosso detrimento. E não disse nesse sentido. Disse é que nos identificamos com os nossos iguais: com a nossa Raça e, também, com a nossa Espécie mais do que com as outras Raças e com as outras Espécies. A não ser que haja alguma contradição, ou goste mais de animais do que de Pessoas doutras Raças.


"A suposta inferioridade não faz com que determinado ser deva ser menos defendido - antes pelo contrário."

Por si só, não faz. E intelectualmente, são inferiores. Quanto ao resto, depende.


"Os animais não põem em causa a sobrevivência dos humanos."


Podem pôr, a começar pelos selvagens. Especialmente se, como disse, se perder mais tempo com eles do que com os nossos.


"Sim, porque não acreditaria?"

Enfim, também há quem acredite que ninguém tem.


Imperador

25 de outubro de 2004 às 17:26:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"O artigo
http://www.badeagle.com/html/breedlead.html
pareceu-me uma boa defesa, equilibrada, da preservação da raça índia. Um bom exemplo, tanto para «anti-racistas» militantes como para racistas puristas: de parte a parte, há, a respeito da raça, uma incompreensão da diferença entre essências e totalidades, pois que ambos, ao pensarem em raça, pensam sempre em «raças puras». Ora, o facto de, na realidade, não haver raças puras não significa que não haja raças - há, de facto, raças, e,puras ou não, constituem um dos alicerces cruciais da identidade humana."

Raças puras ainda há. O que nem sempre há é Etnias puras! Ou será que não existem Caucasianos sem antepassados Africanos ou Asiáticos, ou Africanos sem antepassados Caucasianos ou Asiáticos, ou Asiáticos sem antepassados Caucasianos ou Africanos? O que infelizmente não existe é, por exemplo, Arianos puros, excepto talvez alguns Persas (li algures que eles já tinham, com as invasões, sangue Turco, ou oriental, Genghis Khan, Tamerlão, etc) e, claro, os Indianos.


Imperador

25 de outubro de 2004 às 17:54:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Os animais não ameaçam a identidade humana."
«Mas valorizá-los mais do que a nós ameaça,»

Ameaça como, em quê, concretamente?


«bem como dispôr mais recursos em seu favor e em nosso detrimento.»

Mas, de momento, temos recursos que cheguem para nós. É também preciso saber o que se entende por «nós». Quanto a mim, nós é a nossa estirpe, a nossa gente, o nosso complexo étnico-civilizacional, isto é, o bloco humano (raça, etnia, nação) ao qual pertencemos.


«E não disse nesse sentido. Disse é que nos identificamos com os nossos iguais: com a nossa Raça e, também, com a nossa Espécie mais do que com as outras Raças e com as outras Espécies.»

Depende do tipo de identificação de que estiver a falar.


«A não ser que haja alguma contradição, ou goste mais de animais do que de Pessoas doutras Raças.»

Sim, gosto mais de animais do que de pessoas de outras raças. Não há contradição nisso, uma vez que, quanto a mim, um bloco humano, como referi antes, é composto de raça, etnia, nação, e, também, cultura, com tudo o que isso implica de raizes e afectos. Um animal doméstico, de estimação sobretudo, é parte de todo um complexo cultural de raiz familiar. Não há entretanto confronto entre duas culturas debaixo do mesmo tecto quando um animal vive num domicílio humano. É por isso natural sentir-se mais proximidade e mesmo afeição por um animal doméstico do que por uma pessoa de outra raça e, até, do que por um estranho, de outra raça ou não.



"A suposta inferioridade não faz com que determinado ser deva ser menos defendido - antes pelo contrário."
«Por si só, não faz. E intelectualmente, são inferiores.»

Há quem diga que as baleias e os golfinhos são tão inteligentes como as pessoas...:) De qualquer modo, a superioridade intelectual não confere por si só um superior direito à vida.



"Os animais não põem em causa a sobrevivência dos humanos."
«Podem pôr, a começar pelos selvagens.»

Em cada caso, actue-se adequadamente. Eu não me referia a situações de confronto físico entre animais e humanos, as quais são, de resto, cada vez mais raras.


«Especialmente se, como disse, se perder mais tempo com eles do que com os nossos.»

Os nossos podem defender-se melhor do que os animais domésticos.


"Sim, porque não acreditaria?"
«Enfim, também há quem acredite que ninguém tem.»

Pois. Eu acredito que todos têm.

25 de outubro de 2004 às 17:58:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Ou será que não existem Caucasianos sem antepassados Africanos ou Asiáticos»

Talvez não haja. Houve contactos entre caucasóides e povos de outras raças, em todas as partes do continente europeu, até mesmo no norte escandinavo. E bem disse o racialista americano David Lane quando afirmou que nenhum europeu pode garantir que não tem, há cinco mil anos por exemplo, nenhum antepassado negro ou mongólico.



«O que infelizmente não existe é, por exemplo, Arianos puros, excepto talvez alguns Persas (li algures que eles já tinham, com as invasões, sangue Turco, ou oriental, Genghis Khan, Tamerlão, etc) e, claro, os Indianos.»

Mesmo esses, poderão ter misturas, porque muitos povos por ali passaram. Em termos linguísticos, as nações mais puramente indo-europeias são a Lituânia e a Letónia, mas mesmo essas não são puramente indo-europeias.

25 de outubro de 2004 às 18:03:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Ameaça como, em quê, concretamente?"

Deixando de dar Valor aos nossos para dar a outras Espécies, o que só prejudica. Tirar prejudica sempre.


"Mas, de momento, temos recursos que cheguem para nós. É também preciso saber o que se entende por «nós». Quanto a mim, nós é a nossa estirpe, a nossa gente, o nosso complexo étnico-civilizacional, isto é, o bloco humano (raça, etnia, nação) ao qual pertencemos."

Certo.


"Depende do tipo de identificação de que estiver a falar."

É desse, daquilo que nós SOMOS.


"Sim, gosto mais de animais do que de pessoas de outras raças. Não há contradição nisso, uma vez que, quanto a mim, um bloco humano, como referi antes, é composto de raça, etnia, nação, e, também, cultura, com tudo o que isso implica de raizes e afectos. Um animal doméstico, de estimação sobretudo, é parte de todo um complexo cultural de raiz familiar. Não há entretanto confronto entre duas culturas debaixo do mesmo tecto quando um animal vive num domicílio humano. É por isso natural sentir-se mais proximidade e mesmo afeição por um animal doméstico do que por uma pessoa de outra raça e, até, do que por um estranho, de outra raça ou não."

Bem, de facto, até as Espécies de animais e plantas têm afinidades com a nossa Singularidade Cultural: a Floresta Negra e os ursos, veados, etc, têm a ver connosco, ao contrário das palmeiras e dos símios :-). No entanto, Pessoas são Pessoas, e formam algo de que os animais não fazem parte, porque não são Pessoas.


"Há quem diga que as baleias e os golfinhos são tão inteligentes como as pessoas... : - )"

Inteligência é uma coisa. Valores do Espírito é outra.


"De qualquer modo, a superioridade intelectual não confere por si só um superior direito à vida."

Só por si, não.


"Em cada caso, actue-se adequadamente. Eu não me referia a situações de confronto físico entre animais e humanos, as quais são, de resto, cada vez mais raras."

Mas se chegasse a tal ponto... De resto, são elementos perfeitamente válidos em termos Culturais e Estéticos, claro!


"Os nossos podem defender-se melhor do que os animais domésticos."

Mas são os nossos, e deixarmos de nos darmos com eles, pelo menos convenientemente, nunca é bom para eles. As Pessoas não valem só pela Raça que têm e simplesmente para a manter e transmitir. Em termos de apoios, ninguém vai defender mais os animais do que os seus.


"Pois. Eu acredito que todos têm."

Eu não.


Imperador

25 de outubro de 2004 às 18:19:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Em termos linguísticos, as nações mais puramente indo-europeias são a Lituânia e a Letónia, mas mesmo essas não são puramente indo-europeias."

Pois não! Esses, coitados, bem têm bastantes traços Arianos, mas quem sabe História sabe que a Letónia esteve sempre na sua maior parte invadida por Povos Fínicos, na Livónia, na Curlândia, etc, isto acrescido do pouco número de habitantes, como até na Lituânia, se se consultar o site Racial Reality se chega à conclusão de que até aí existem descendentes dos Fínicos, e o mesmo baixo número de habitantes!


Imperador

25 de outubro de 2004 às 18:24:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Caro Sr. Caturo,

”Não sei se sei isso melhor do que a Senhora... mas o que sei é reagir de um modo tal que não pareça estar realmente picado...:)” – Picado, picado, talvez tenha mais perícia do que eu para não parecer. Mas danado, danado, já o vi. E bem danadinho que estava. Mas isso são outros 25. :)

”E, uma vez que constato haver da sua parte um bom senso equivalente, presumo que também não sente qualquer obrigação moral no sentido de pagar por crimes cometidos pelas pessoas com quem tem «laços de afectividade», presumo...” – Cada um que seja maior e vacinado é responsável pelas suas próprias acções. E mesmo os menores têm de aprender desde cedinho que qualquer acto que praticam tem consequências, boas ou más. E aprender a saber aguentar com elas. Só assim se tornarão adultos responsáveis.

“E não acontece na Europa, a não ser quando é praticada por não europeus em solo europeu «Acontece na Europa, sim Senhor, praticada por Europeus» Casos excepcionais, que não se comparam ao que sucede em África e, como exemplificou, na Ásia.” – As últimas estimativas relacionadas com o tráfico de pessoas indicam que os montantes dos lucros desta actividade é superior aos do tráfico de drogas. Números oficiais de 2004 estimam em 30.000 euros o ganho médio estimado com o comércio de cada ser humano. Na Europa, estes casos há muito que deixaram de ser excepções, principalmente após a queda do Muro, a abertura de fronteiras, etc. Portugal, por exemplo, é referenciado como um dos países onde as máfias traficam pessoas oriundas da Ucrânia, Moldávia, Rússia, Roménia, Lituânia e Bielorussia e que serve de plataforma para o tráfico para outros países, como a Grã-Bretanha. Em Maio de 2003, a imprensa Britânica denunciou a existência de milhares de emigrantes portugueses escravizados por máfias locais. Mulheres do leste da Europa, após serem violadas e drogadas, são forçadas a prostituírem-se na Itália, Alemanha e outros países. Casos excepcionais?!

“Acresce que a maior parte das iniciativas de combate à escravatura, partem da Europa, tal como a própria ideologia (da anti-escravatura) em si.” – Um facto não invalida em nada outro. Não é porque a Europa é uma grande obreira do combate à escravatura, que se torna imune à escravatura ou a tenha só como casos excepcionais. Há que encarar de frente o problema e assumi-lo na sua verdadeira dimensão. Só assim os europeus combatentes anti-escravatura poderão travar as suas batalhas com resultados positivos. Escamotear, reduzir a sua dimensão, minimizar os seus efeitos, só agrava a situação. Parece-me, sinceramente, que o Sr. Caturo prefere aliviar um pouco a sua alma europeia auto-convencendo-se que não há europeus maus e ambiciosos - “E não acontece na Europa, a não ser quando é praticada por não europeus em solo europeu” -, e que os estrangeiros ranhosos que a cá praticam só o fazem de quando em vez, lá muito espaçado no tempo, muito excepcionalmente.

”E porque não simplificar as coisas de um modo muito mais justo, retirando a nacionalidade que fora indevidamente concedida?” – Partindo do princípio simples que as prevaricações têm todas a mesma gravidade? Se isso é justo, os justos legisladores nacionalistas que assim legislem.

”Ah, já desistiu das comparações... bem vejo...:)” – Já, é uma cansêra sem fim à vista.

«Bem, pelo menos, durante o fim-de-semana não me terá a invalidar-lhe as coisas. :)» Nem durante o fim de semana nem, diga-se de passagem, durante o resto da semana...::)) – Ah viu que afinal até sabe que eu não tento vender o meu Tide?

Já agora aproveito para realçar algumas coisinhas da entrevista do Sr. Miguel Jardim:
- “A Europa deve constituir-se como um bloco unido, coeso e poderoso do ponto de vista político, económico e social.” – Dever, deve. Entre dever e poder/querer fazer, vão anos-luz de distância. Mas é que nem em sonhos!
- “O princípio de igualdade entre todos os estados membros deverá estar sempre assegurado.” – Ai que aqui o sonho ainda é mais cor-de-rosa. Nem ontem, nem hoje, nem amanhã. Com a França, a Alemanha, a Inglaterra e a Espanha metidas ao barulho? E mais a restante paisagem? Nem que a vaca tussa!
- “Cooperar com os Estados Unidos num plano de igualdade e respeito mútuo. Para que isso ocorra, é necessário dotar a Europa de meios necessários à sua coesão política, económica e militar. Simultaneamente estreitar as relações com a Rússia, relevante para a auto-suficiência e independência da Europa como bloco geopolítico.” – Quando formos altos, fortes e espadaúdos, isso será um plano magnífico. Ui, eles vão ter-nos cá um respeito! Até lá a Pixar Studios e a Walt Disney anima-nos os serões.
- “Atitude bizarra para quem há mais de 40 anos acusava os Europeus de colonialistas e pretendia expulsar os brancos do continente africano!” – Bizarra afirmação de quem pretende, seriamente, ser levado a sério.

Quanto ao Nobre Vlad Dracul, O Empalador, ele foi efectivamente um tampão que ajudou a impedir a invasão dos Turcos (Sr. Caturo, essa do Islão radical para se referir aos Turcos em pleno séc.XV, é assim um pouco forçada, não acha?). Por isso a sua crueldade brutal era contemporizada pelos príncipes europeus e Igreja. Por incrível que pareça, numa época em que a crueldade era “natural”, a sua brutalidade superou todos os horrores até aí conhecidos e foram denunciados (há cartas de testemunhas dirigidas a príncipes europeus), tornando-o numa lenda, mesmo em vida. E, pior que tudo, pior que usar da crueldade para com o inimigo (que é o que o Sr. Caturo exalta na personagem), o Conde Vlad usava-a de igual modo e grau para com os seus. Há relatos de empalamentos aos milhares onde constavam desde nobres, comerciantes a povo da sua própria Transilvânia. Apesar do epíteto do Empalador, o Conde dava largas à sua imaginação e fazia cumprir com toda uma vasta gama de torturas, observando os seus efeitos enquanto bebia chá e comia torradinhas. Há relatos de numa invasão os Turcos terem debandado face ao horror de verem milhares de empalados em decomposição ao longo de um rio. Mas que o Conde tinha um forte código moral e rezava que se fartava, lá isso é verdade. É o que se chama um verdadeiro herói Europeu. Um exemplo para todos nós. Pena que já não se façam homens destes para correr contra o Islão radical de hoje.:)
Cumprimentos.
Livia Drusilla

25 de outubro de 2004 às 18:26:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Ameaça como, em quê, concretamente?"
«Deixando de dar Valor aos nossos para dar a outras Espécies, o que só prejudica.»

Mas não temos de deixar de dar valor aos nossos só por o dar a outras espécies. De qualquer modo, depende de como se prejudica - tirar cem euros a um multimilionário, prejudica-o muito? Nem por isso, especialmente se esse multimilionário tiver ganho os referidos cem euros de um modo ilícito. Ora, os seres humanos não valem assim tanto mais que os animais como alguns pretendem.



"Mas, de momento, temos recursos que cheguem para nós. É também preciso saber o que se entende por «nós». Quanto a mim, nós é a nossa estirpe, a nossa gente, o nosso complexo étnico-civilizacional, isto é, o bloco humano (raça, etnia, nação) ao qual pertencemos."

Certo.


"Depende do tipo de identificação de que estiver a falar."

É desse, daquilo que nós SOMOS.


"Sim, gosto mais de animais do que de pessoas de outras raças. Não há contradição nisso, uma vez que, quanto a mim, um bloco humano, como referi antes, é composto de raça, etnia, nação, e, também, cultura, com tudo o que isso implica de raizes e afectos. Um animal doméstico, de estimação sobretudo, é parte de todo um complexo cultural de raiz familiar. Não há entretanto confronto entre duas culturas debaixo do mesmo tecto quando um animal vive num domicílio humano. É por isso natural sentir-se mais proximidade e mesmo afeição por um animal doméstico do que por uma pessoa de outra raça e, até, do que por um estranho, de outra raça ou não."
«Bem, de facto, até as Espécies de animais e plantas têm afinidades com a nossa Singularidade Cultural: a Floresta Negra e os ursos, veados, etc, têm a ver connosco, ao contrário das palmeiras e dos símios :-).»

Correcto... e, de facto, preferia ver por aí carvalhos e pinheiros do que palmeiras, tão habituais em Lisboa e existentes até no norte litoral... ::))



«No entanto, Pessoas são Pessoas, e formam algo de que os animais não fazem parte, porque não são Pessoas.»

Depende do que mais se valorizar. Eu identifico-me mais com o bloco étnico-civilizacional da minha estirpe, no qual se incluem os animais domésticos, do que com o conceito de humanidade.



"Há quem diga que as baleias e os golfinhos são tão inteligentes como as pessoas... : - )"
«Inteligência é uma coisa. Valores do Espírito é outra.»

Um dos valores do Espírito é a Lealdade. E não há como a Lealdade que liga um ser humano e um animal de estimação.



"Os nossos podem defender-se melhor do que os animais domésticos."

«Mas são os nossos, e deixarmos de nos darmos com eles, pelo menos convenientemente, nunca é bom para eles.»

Claro, há que manter o equilíbrio.



«As Pessoas não valem só pela Raça que têm e simplesmente para a manter e transmitir. Em termos de apoios, ninguém vai defender mais os animais do que os seus.«

Só que os animais têm muito menos poder para se defenderem do que os humanos.



"Pois. Eu acredito que todos têm."
«Eu não.»

Perspectivas.

25 de outubro de 2004 às 18:44:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Mas não temos de deixar de dar valor aos nossos só por o dar a outras espécies. De qualquer modo, depende de como se prejudica - tirar cem euros a um multimilionário, prejudica-o muito? Nem por isso, especialmente se esse multimilionário tiver ganho os referidos cem euros de um modo ilícito. Ora, os seres humanos não valem assim tanto mais que os animais como alguns pretendem."

Perspectivas. :-) Basta ver o que cada um é capaz de fazer.


"Correcto... e, de facto, preferia ver por aí carvalhos e pinheiros do que palmeiras, tão habituais em Lisboa e existentes até no norte litoral... ::))"

Já para não falar dos eucaliptos, que só cá estão por causa dos Capitalistas do costume!...


"Depende do que mais se valorizar. Eu identifico-me mais com o bloco étnico-civilizacional da minha estirpe, no qual se incluem os animais domésticos, do que com o conceito de humanidade."

Perspectivas. :-) Mas muito poucos o defendem. Aliás, creio que, sem ofensa, eram os Nazis os que mais se aproximavam desse ponto de vista.


"Um dos valores do Espírito é a Lealdade. E não há como a Lealdade que liga um ser humano e um animal de estimação."

Ou uma Pessoa a outra. Especialmente da mesma Etnia. E também a Lealdade Humana entre Etnias.


"Só que os animais têm muito menos poder para se defenderem do que os humanos."

Depende. É proteger demais que enfraquece a Sobrevivência. Um pássaro que sempre viveu numa gaiola morre. E nós, Pessoas, deixámos de ser tão fortes e saudáveis geneticamente como antes por os mais fracos terem as mesmas facilidades em se reproduzirem e, por muito que se respeitem os deficientes, ninguém deseja que tal desgraça aconteça.


Imperador


P.S. (salvo seja): Já andava tão descansado sem a Livia Drusilla aqui, e cá está ela caída outra vez! Já nem a consigo ler!... Deve ser paixão!... ;-)

25 de outubro de 2004 às 18:57:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Procurei na internet o texto em Inglês que me pediu. Sei que o li, há anos, mas, desta feita, não o consegui encontrar. Posso apenas recomendar-lhe o site baseado no autor desse texto, David Lane, racialista norte-americano que formou o WotansVolk e proferiu as famosas catorze palavras: Devemos garantir a existência da nossa raça e um futuro para as crianças brancas. As catorze perguntas baseiam-se, naturalmente, na mesma forma numérica.

Saudações

25 de outubro de 2004 às 19:05:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Teste.

25 de outubro de 2004 às 19:07:00 WEST  
Blogger Caturo said...

O endereço da página que me esqueci de colocar:

http://www.14words.com

25 de outubro de 2004 às 19:10:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Ora, os seres humanos não valem assim tanto mais que os animais como alguns pretendem."
«Perspectivas. :-) Basta ver o que cada um é capaz de fazer.»

O valer mais, quanto a mim, não se mede apenas pelas capacidades, mas também pela dignidade.



"Depende do que mais se valorizar. Eu identifico-me mais com o bloco étnico-civilizacional da minha estirpe, no qual se incluem os animais domésticos, do que com o conceito de humanidade."
«Perspectivas. :-) Mas muito poucos o defendem. Aliás, creio que, sem ofensa, eram os Nazis os que mais se aproximavam desse ponto de vista.»

Não percebo. Está a dizer que os NS pensavam como eu?



"Um dos valores do Espírito é a Lealdade. E não há como a Lealdade que liga um ser humano e um animal de estimação."
«Ou uma Pessoa a outra.»

Sim, mas com um animal há uma relação diferente, de dever para com o mais fraco que nos é leal e que precisa da nossa protecção.


"Só que os animais têm muito menos poder para se defenderem do que os humanos."
«Depende. É proteger demais que enfraquece a Sobrevivência. Um pássaro que sempre viveu numa gaiola morre. E nós, Pessoas, deixámos de ser tão fortes e saudáveis geneticamente como antes por os mais fracos terem as mesmas facilidades em se reproduzirem»

Talvez... mas também há meios para tornar mais fortes os fracos de nascença.


Quanto à Sra. Livia Drusilla, é a presença feminina que dá outra cor e frescura a este blogue..:)

25 de outubro de 2004 às 19:20:00 WEST  
Blogger vs said...

Temos assim que concluir que, em todo o mundo, o ÚNICO país que se rege ideias do Caturo (país esse que ele deve admirar lá no fundinho) é.........O ESTADO DE ISRAEL!

De facto, o que o Caturo defende, se levado á prática, é extremamente similar à política de Israel, especialmente dos seguidores ideológicos de Theodor Herzl, do Likud e de Ariel Sharon :))

Nelson Buiça

25 de outubro de 2004 às 22:09:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Ó Buíça, eu desde há muito que considero o Estado de Israel como um bom exemplo a seguir por parte dos Ocidentais. Nunca reparou?

25 de outubro de 2004 às 23:53:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"O valer mais, quanto a mim, não se mede apenas pelas capacidades, mas também pela dignidade."

Claro. Pela espiritualidade, Liberdade e Moral.


"Não percebo. Está a dizer que os NS pensavam como eu?"

Então já não se lembra daquele texto do Hermann Wilhelm Göring sobre a proibição da vivisecção? Em que até alguém respondeu que ele tinha mandado fazer experiências em crianças ciganas (estava a confundir com o Dr. Mengele, claro, mas para a Esquerda é tudo igual, aliás, na mini-série "Nuremberga" Göring não só afirma não ter tido conhecimento do Holocausto, apesar de ser o N.º 2 (até dele o outro maluco se calhar era capaz de esconder isso) como o repudiou considerando-o sem sentido do ponto de vista Nacionalista) e depois vinha exigir um tratamento melhor para os animais. E que até o Adolf Hitler era vegetatiano por considerar imoral o abate de animais (facto referido também em "Nuremberga"). Julgo que seria uma corrente comum no seu meio, tanto mais que se vê agora aqui outro Nacionalista até um bocado tolerante para com o Nazismo a defender o mesmo.

"Sim, mas com um animal há uma relação diferente, de dever para com o mais fraco que nos é leal e que precisa da nossa protecção."

Também para com todas aquelas Pessoas que vivem pior do que animais e têm menos facilidade em sobreviver, pois o cão e o gato contentam-se com restos!...


"Talvez... mas também há meios para tornar mais fortes os fracos de nascença."

Mas não geneticamente. Aí, o mal fica lá e é susceptível de ser transmitido.


"Quanto à Sra. Livia Drusilla, é a presença feminina que dá outra cor e frescura a este blogue.. : - )"

But she is a pain in the ass!...


Quanto ao Estado de Israel e a Theodor Herzl, nunca é por demais lembrar que ele próprio defendia que a única solução para o problema dos Judeus, na sua relação para com os Nacionais dos Países onde viviam (e, obviamente, de todos os outros penetras) era ter o seu próprio Estado, o que é exactamente igual ao que nós defendemos: que meter tudo no mesmo saco só serve para gerar conflitos e que a única solução é cada macaco no seu galho; mas depois a O.N.U., aliás desprezando um pouco o factor étnico, quiçá o mais forte, pegando nessas premissas certas, tira conclusões tendenciosas e falaciosas e diz que a única forma de as resolver é obrigar a aceitá-los, porque não se consegue impedir a sua tão bem-amada diversidade de existir ou de parar de crescer.


Imperador

26 de outubro de 2004 às 12:57:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Ó Sr. Imperador,

Então não é que hoje acordei a sentir-me estranha?
Ainda pensei que fosse um ataque nostálgico de Sebastianismo, mas o sentimento que me assaltava ainda era mais nublado do que isso.
Finalmente, quando há pouco fiz uma leitura Zed às mensagens que por aqui pululam, entendi: era o meu Eu que andava a ser-lhe uma dor(zinha) no rabiosque.
Veja lá que eu ainda não tinha percebido estas diabruras do meu Eu. Prometo que irei repreende-lo severamente e que o porei de castigo. A última coisa que algum dia admitirei será rédea solta ao meu Eu, e muito menos que ele ande a atentar jovens rabiosques cientes da sua rigidez e importância anatómica. Aliás, manda a lei, que um rabiosque fresquinho e jeitosinho deve sempre ser preservado. :)
Cumprimentos.
Livia Drusilla

26 de outubro de 2004 às 16:16:00 WEST  
Blogger Caturo said...

O valer mais, quanto a mim, não se mede apenas pelas capacidades, mas também pela dignidade."
«Claro. Pela espiritualidade, Liberdade e Moral.»

E pela Lealdade.



"Não percebo. Está a dizer que os NS pensavam como eu?"

«Então já não se lembra daquele texto do Hermann Wilhelm Göring sobre a proibição da vivisecção?»

Sim, está certo, só não tinha a certeza de ter compreendido bem. Efectivamente, é como diz. Nesse aspecto, tudo indica que eu e os NS pensamos do mesmo modo.



"Sim, mas com um animal há uma relação diferente, de dever para com o mais fraco que nos é leal e que precisa da nossa protecção."
«Também para com todas aquelas Pessoas que vivem pior do que animais e têm menos facilidade em sobreviver,»

Para essas, haja auxílio. Mas sinto mais pelos animais de estimação que forem meus do que por desconhecidos.


«pois o cão e o gato contentam-se com restos!...»

As pessoas, também.



"Quanto à Sra. Livia Drusilla, é a presença feminina que dá outra cor e frescura a este blogue.. : - )"
«But she is a pain in the ass!...»

Nem por isso... permite o diálogo de ideias, além de uma doçura natural que só a favorece..:)


Saudações.

26 de outubro de 2004 às 16:50:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

...

26 de outubro de 2004 às 16:56:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"E pela Lealdade."

Mas essa Lealdade (normalmente canina), quando existe (nem em todos os animais), é meramente instintiva.


"Sim, está certo, só não tinha a certeza de ter compreendido bem. Efectivamente, é como diz. Nesse aspecto, tudo indica que eu e os NS pensamos do mesmo modo."

E não só.


"Para essas, haja auxílio. Mas sinto mais pelos animais de estimação que forem meus do que por desconhecidos."

É um desvalor pela Espécie e pela Raça, ou seja, pelas Pessoas. É pôr as afeições à frente do resto, como fazem os que cruzam Raças, misturam Famílias através de adopções, etc. Também há quem, como eu, se sinta melhor no meio de livros e outros objectos do que no meio de Pessoas, mas para mim elas continuam a valer mais.


"As pessoas, também."

Cada um fala por si!...


"Nem por isso... permite o diálogo de ideias, além de uma doçura natural que só a favorece.. : - )"


Eu não leio grande doçura nos seus textos. Aliás, qualquer coisa que nos ataque, com ou sem ironia, é desprovida de doçura.


Imperador

30 de outubro de 2004 às 10:48:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"E pela Lealdade."
«Mas essa Lealdade (normalmente canina),»

E felina também...


«quando existe (nem em todos os animais), é meramente instintiva.»

Não sei se é meramente instintiva. O que é facto, é que se reveste sempre de um aspecto sentimental que ultrapassa palavras amizades humanas.
Por vezes, é quase um retorno a uma suposta Idade de Ouro, quando os «animais falavam».



"Para essas, haja auxílio. Mas sinto mais pelos animais de estimação que forem meus do que por desconhecidos."
«É um desvalor pela Espécie e pela Raça,»

Não é um desvalor para a Espécie e muito menos para a Raça, é um sobrevalor para os animais.



«ou seja, pelas Pessoas. É pôr as afeições à frente do resto, como fazem os que cruzam Raças, misturam Famílias através de adopções,»

Não. Trata de uma questão de lealdade e de privilégio(privilegiar uns sobre outros), o que nada tem a ver com as intenções de quem instiga à mistura racial, os quais contrariam precisamente o que é naturalmente afectivo, esforçando-se por criar afectos onde eles não costumam existir, ignorando os afectos naturais.



"As pessoas, também."
«Cada um fala por si!...»

Ou pelas suas experiências.



"Nem por isso... permite o diálogo de ideias, além de uma doçura natural que só a favorece.. : - )"
«Eu não leio grande doçura nos seus textos. Aliás, qualquer coisa que nos ataque, com ou sem ironia, é desprovida de doçura.»

Não concordo. Há ataques e ataques.

2 de novembro de 2004 às 10:26:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Não sei se é meramente instintiva. O que é facto, é que se reveste sempre de um aspecto sentimental que ultrapassa palavras amizades humanas.
Por vezes, é quase um retorno a uma suposta Idade de Ouro, quando os «animais falavam»."

Enfim, emoções (e não espiritualidades).


"Não é um desvalor para a Espécie e muito menos para a Raça, é um sobrevalor para os animais."

E para se dar a um lado não se tem que tirar do outro?... Quanto a mim, hei-de, como verdadeiro Nacionalista que sou, pôr sempre a Etnia à frente da bicharada. Como diz o Alberto João Cardoso Gonçalves Jardim, "eu gosto muito de bichinhos, mas as Pessoas são mais importantes". É que eu (e a minha Etnia) estou no meio delas!... :-)


"Não. Trata de uma questão de lealdade e de privilégio(privilegiar uns sobre outros), o que nada tem a ver com as intenções de quem instiga à mistura racial, os quais contrariam precisamente o que é naturalmente afectivo, esforçando-se por criar afectos onde eles não costumam existir, ignorando os afectos naturais."

Mas o nosso Valor Etnia vai para lá dos afectos. Quer dizer, ainda que não simpatizemos em especial com ninguém (como é, aliás, o meu caso, e meu apanágio - sou um sociopata, prendam-me!... :-)) não é por isso que deixamos de dar valor às Pessoas e à Etnia a que pertencem.


"Ou pelas suas experiências."

Pelas minhas, não.


"Não concordo. Há ataques e ataques."

Para mim, é tudo igual, levo tudo à frente. Em todo o caso, em texto escrito é difícil perceber aquilo que está contido fora das palavras, nas entoações, etc.


Imperador

2 de novembro de 2004 às 16:11:00 WET  
Blogger Caturo said...

"Não sei se é meramente instintiva. O que é facto, é que se reveste sempre de um aspecto sentimental que ultrapassa palavras amizades humanas.
Por vezes, é quase um retorno a uma suposta Idade de Ouro, quando os «animais falavam»."
«Enfim, emoções (e não espiritualidades)»

As emoções também são espirituais. Além do mais, há outra coisa que não só a emoção - a lealdade, quer do animal, quer da pessoa para com um ser amigo que dessa pessoa depende.



"Não é um desvalor para a Espécie e muito menos para a Raça, é um sobrevalor para os animais."
«E para se dar a um lado não se tem que tirar do outro?...»

Neste caso, não. O respeito que se tem pelos animais em nada diminui o respeito que se tem pela sua raça - pelo contrário: só fortalece o sentido de protecção do que é seu.



«Há até mesmo quem diga que quem não gosta de animais, também não go Quanto a mim, hei-de, como verdadeiro Nacionalista que sou, pôr sempre a Etnia à frente da bicharada.»

Eu também. Mas não ponho a espécie à frente dos animais que são meus.



"Não. Trata de uma questão de lealdade e de privilégio(privilegiar uns sobre outros), o que nada tem a ver com as intenções de quem instiga à mistura racial, os quais contrariam precisamente o que é naturalmente afectivo, esforçando-se por criar afectos onde eles não costumam existir, ignorando os afectos naturais."
«Mas o nosso Valor Etnia vai para lá dos afectos.»

Mas não os contraria. Se os contraria, há algo de errado, ou nos afectos, ou no modo de conceber o valor que se dá à Etnia.



"Ou pelas suas experiências."
«Pelas minhas, não»

Pelas minhas, sim.



"Não concordo. Há ataques e ataques."
«Para mim, é tudo igual, levo tudo à frente. Em todo o caso, em texto escrito é difícil perceber aquilo que está contido fora das palavras, nas entoações, etc.»

Por vezes, dá para imaginar, mais coisa menos coisa...

3 de novembro de 2004 às 18:13:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"As emoções também são espirituais. Além do mais, há outra coisa que não só a emoção - a lealdade, quer do animal, quer da pessoa para com um ser amigo que dessa pessoa depende."

Não. São meramente fisiológicas. Verificáveis pelos sentidos, até mesmo pelos Médicos e Cientistas. Os Motivos que podem fazer com que elas surjam ou não é que têm uma raíz Espiritual (para uns é um crime a Identidade Étnica, para outros não, etc, etc, etc).


"Neste caso, não. O respeito que se tem pelos animais em nada diminui o respeito que se tem pela sua raça - pelo contrário: só fortalece o sentido de protecção do que é seu."

De certa forma. Mas é uma Identidade Étnica que vai para lá da própria Etnia (elementos Culturais e afins).


"Eu também. Mas não ponho a espécie à frente dos animais que são meus."

Opções. Então quer dizer, há uma proximidade que não é Étnica ou genética, ou melhor, considera-se mais próximo dos "seus" animais só por viver com eles do que com aqueles que, de facto, têm algumas afinidades de sangue, por distantes que sejam. É o mesmo argumento estúpido que usam os que desprezam a Família e a Raça em nome da Espécie!... Só muda o Verbo e a Côr!...


"Mas não os contraria. Se os contraria, há algo de errado, ou nos afectos, ou no modo de conceber o valor que se dá à Etnia."

Há é afectos que transvazam a Etnia. E são esses que, para nós, devem ser limitados (da mesma forma que eles limitam a Etnia em nome dos afectos, o Princípio é o mesmo, eles é que só vêem o lado deles e só nos consideram a nós contrários à Liberdade). Mas não, os afectos não desaparecem nem têm que desaparecer por completo por causa da Etnia. Como eu costumo dizer, não são contraditórios. Há é limitações de parte a parte, como em tudo na vida.


"Por vezes, dá para imaginar, mais coisa menos coisa..."

Dá. Mas, às vezes, tarde!...


Imperador

4 de novembro de 2004 às 15:45:00 WET  
Blogger Caturo said...

"As emoções também são espirituais. Além do mais, há outra coisa que não só a emoção - a lealdade, quer do animal, quer da pessoa para com um ser amigo que dessa pessoa depende."
«Não. São meramente fisiológicas.»

Não, não são, nem de perto nem de longe. São espirituais.


«Verificáveis pelos sentidos, até mesmo pelos Médicos e Cientistas.»

Verificáveis em que aspecto?... Em que é que isso impede que sejam espirituais?


«Os Motivos que podem fazer com que elas surjam ou não é que têm uma raíz Espiritual»

Portanto, elas têm uma raiz espiritual.



"Neste caso, não. O respeito que se tem pelos animais em nada diminui o respeito que se tem pela sua raça - pelo contrário: só fortalece o sentido de protecção do que é seu."
«De certa forma. Mas é uma Identidade Étnica que vai para lá da própria Etnia (elementos Culturais e afins).»

Sim, é.


"Eu também. Mas não ponho a espécie à frente dos animais que são meus."
«há uma proximidade que não é Étnica ou genética, ou melhor, considera-se mais próximo dos "seus" animais só por viver com eles do que com aqueles que, de facto, têm algumas afinidades de sangue, por distantes que sejam. É o mesmo argumento estúpido que usam os que desprezam a Família e a Raça em nome da Espécie!... Só muda o Verbo e a Côr!...»

É uma imbecilidade confundir uma coisa com outra, como você está a fazer. Os que desprezam a Família, a Etnia e a Raça em nome da Espécie, desprezam-nas mesmo, isto é, estão dispostos a diluí-las, ou a deixar diluí-las, em nome do amor universalista. Uma vez que colocam o afecto por gente de outras raças acima dos laços de Estirpe, isso significa que enfraquecem os laços de Estirpe, levando à sua diluição por meio da mistura.
A respeito dos animais, a situação é radicalmente diferente: primeiro, ninguém se cruza com animais, depois, os animais não disputam território nacional com os seres humanos.

5 de novembro de 2004 às 10:35:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Não, não são, nem de perto nem de longe. São espirituais."

Já vi que Ciências Naturais não são o seu forte.


"Verificáveis em que aspecto?... Em que é que isso impede que sejam espirituais?"

São físicas. Eles vêem as reacções químicas!...


"Portanto, elas têm uma raiz espiritual."

Nem sempre, expliquei mal. Podem ter, mas também podem derivar de simples caprichos e desejos. A alegria em enfardar que nem uma besta e a alegria de ver o Bush ganhar são fisiológicas, mas o que gerou a segunda não o é, visto que fomos nós que decidimos apoiar o Bush, por Princípio (se foi, de facto, por Princípio, e não por medo do Bin Laden ou outra coisa qualquer).


"É uma imbecilidade confundir uma coisa com outra, como você está a fazer. Os que desprezam a Família, a Etnia e a Raça em nome da Espécie, desprezam-nas mesmo, isto é, estão dispostos a diluí-las, ou a deixar diluí-las, em nome do amor universalista. Uma vez que colocam o afecto por gente de outras raças acima dos laços de Estirpe, isso significa que enfraquecem os laços de Estirpe, levando à sua diluição por meio da mistura.
A respeito dos animais, a situação é radicalmente diferente: primeiro, ninguém se cruza com animais, depois, os animais não disputam território nacional com os seres humanos."

Para mim, amor universalista é respeitar todas as Etnias e não destruí-las ou beneficiar umas em detrimento doutras. Aliás, para destruír as Etnias sem destruír a Espécie, só mesmo deixando ficar umas e destruindo as outras!... Eu dizia mais próximo no sentido não de casamento mas no sentido de protecção. Agora, que os estrangeiros são uma ameaça maior do que os animais, ai lá isso são, como é óbvio! Mas aqui, só não se aproxima dos seus mais próximos Humanos porque eles são uma ameaça e não porque não sejam, enquanto seres, mais próximos de nós, só que o preço da proximidade é demasiado elevado; os animais são um complemento cultural e ambiental enriquecedor, mas não é por isso que são mais iguais a nós. Antes fique alguém humano no Mundo do que só animais, não é?


Imperador

5 de novembro de 2004 às 18:10:00 WET  
Blogger Caturo said...

"Não, não são, nem de perto nem de longe. São espirituais."
«Já vi que Ciências Naturais não são o seu forte.»

O seu forte é que não são de certeza, se julga poder convencer alguém de que as ciências naturais «provam» que as emoções são meramente físicas.



"Verificáveis em que aspecto?... Em que é que isso impede que sejam espirituais?"
«São físicas. Eles vêem as reacções químicas!...»

Você continua a não perceber a diferença entre o fenómeno e a sua origem. Claro que eles podem ver as reacções químicas, mas não as emoções em si, que são imateriais. Entende?



"Portanto, elas têm uma raiz espiritual."
«Nem sempre, expliquei mal. Podem ter, mas também podem derivar de simples caprichos e desejos.»

Os caprichos e desejos têm uma origem espiritual, sobretudos os primeiros. Nunca se viu um capricho com origem na barriga ou no esófago.



«A alegria em enfardar que nem uma besta e a alegria de ver o Bush ganhar são fisiológicas,»

De modo algum - a primeira, não o é, porque deriva fundamentalmente de uma dada psicologia (o corpo não pede mais do que aquilo de que necessita); a segunda, então, nunca o foi, nem de perto nem de longe.


«mas o que gerou a segunda não o é,»

Então, pelos vistos, entende a raiz das alegrias e das paixões...



«visto que fomos nós que decidimos apoiar o Bush, por Princípio (se foi, de facto, por Princípio, e não por medo do Bin Laden ou outra coisa qualquer).»

O medo também pode ser assente num Princípio: o Princípio de defender as vidas dos nossos.


"É uma imbecilidade confundir uma coisa com outra, como você está a fazer. Os que desprezam a Família, a Etnia e a Raça em nome da Espécie, desprezam-nas mesmo, isto é, estão dispostos a diluí-las, ou a deixar diluí-las, em nome do amor universalista. Uma vez que colocam o afecto por gente de outras raças acima dos laços de Estirpe, isso significa que enfraquecem os laços de Estirpe, levando à sua diluição por meio da mistura.
A respeito dos animais, a situação é radicalmente diferente: primeiro, ninguém se cruza com animais, depois, os animais não disputam território nacional com os seres humanos."
«Para mim, amor universalista é respeitar todas as Etnias e não destruí-las ou beneficiar umas em detrimento doutras.»

Certo, mas eu falava do amor universalista deles...


«Agora, que os estrangeiros são uma ameaça maior do que os animais, ai lá isso são, como é óbvio! Mas aqui, só não se aproxima dos seus mais próximos Humanos porque eles são uma ameaça e não porque não sejam, enquanto seres, mais próximos de nós, só que o preço da proximidade é demasiado elevado; os animais são um complemento cultural e ambiental enriquecedor, mas não é por isso que são mais iguais a nós.»

Iguais, não. Mas o afecto por eles sentido pode superar o afecto que sentimos pela maioria dos humanos.


«Antes fique alguém humano no Mundo do que só animais, não é?»

Depende dos humanos... pessoalmente, preferia que o mundo ficasse só povoado com felinos, por exemplo, do que com o José FaLCão do SOS Racismo...

7 de novembro de 2004 às 18:09:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"O seu forte é que não são de certeza, se julga poder convencer alguém de que as ciências naturais «provam» que as emoções são meramente físicas."

Que são palpáveis e não Livres, ai isso já está mais do que comprovado.


"Você continua a não perceber a diferença entre o fenómeno e a sua origem. Claro que eles podem ver as reacções químicas, mas não as emoções em si, que são imateriais. Entende?"

Mas essas emoções são condicionadas pelas próprias reacções, essas reacções são as emoções! O que as faz sentir, o que elas são são esses compostos químicos.


"Os caprichos e desejos têm uma origem espiritual, sobretudos os primeiros. Nunca se viu um capricho com origem na barriga ou no esófago."

Fome, gula?... Ou também nascem no cérebro material, profundo, animal (tem um nome próprio mas não me lembro dele).


"De modo algum - a primeira, não o é, porque deriva fundamentalmente de uma dada psicologia (o corpo não pede mais do que aquilo de que necessita); a segunda, então, nunca o foi, nem de perto nem de longe."

Gula?... Mas nasce dalgo material, nem que seja dum desarranjo. Hormonal. A Alma não carece de alimento!...


"O medo também pode ser assente num Princípio: o Princípio de defender as vidas dos nossos."

O que pode ser, ou não, instinto.


"Iguais, não. Mas o afecto por eles sentido pode superar o afecto que sentimos pela maioria dos humanos."

Ah, é que os afectos não se inserem na Ontologia, que é o que está sempre aqui em causa.


"Depende dos humanos... pessoalmente, preferia que o mundo ficasse só povoado com felinos, por exemplo, do que com o José Falcão do SOS Racismo..."

Como eu o entendo!...


Imperador

8 de novembro de 2004 às 18:58:00 WET  
Blogger Caturo said...

"O seu forte é que não são de certeza, se julga poder convencer alguém de que as ciências naturais «provam» que as emoções são meramente físicas."
«Que são palpáveis e não Livres, ai isso já está mais do que comprovado.»

Não está comprovado que não sejam livres, nem tampouco que, por serem palpáveis, sejam meramente físicas.


"Você continua a não perceber a diferença entre o fenómeno e a sua origem. Claro que eles podem ver as reacções químicas, mas não as emoções em si, que são imateriais. Entende?"
«Mas essas emoções são condicionadas pelas próprias reacções,»

Não. As emoções é que produzem reacções.


«essas reacções são as emoções!»

De modo algum. As emoções, são as emoções, independentemente de terem ou não uma tradução física. E, se a tiverem, nada prova que seja o físico a guiá-las e não o contrário. De facto, são os pensamentos que controlam as reacções, e que alteram por isso o físico. A erecção, por exemplo, comprova-o.



"Os caprichos e desejos têm uma origem espiritual, sobretudos os primeiros. Nunca se viu um capricho com origem na barriga ou no esófago."
«Fome, gula?..»

A fome não é um capricho, a gula sim. E a gula é produzida pela mente, não pelo corpo.


"De modo algum - a primeira, não o é, porque deriva fundamentalmente de uma dada psicologia (o corpo não pede mais do que aquilo de que necessita); a segunda, então, nunca o foi, nem de perto nem de longe."
«Gula?... Mas nasce dalgo material, nem que seja dum desarranjo.»

Dum estado de espírito.

Não é verdade que a gula é um dos pecados mortais para os cristãos? Decida-se: só o pode ser se o ser humano puder escolher e não se for algo de produzido pelo corpo.



"Iguais, não. Mas o afecto por eles sentido pode superar o afecto que sentimos pela maioria dos humanos."
«Ah, é que os afectos não se inserem na Ontologia,»

Sim, inserem-se.



"Depende dos humanos... pessoalmente, preferia que o mundo ficasse só povoado com felinos, por exemplo, do que com o José Falcão do SOS Racismo..."
«Como eu o entendo!...»

E não é uma questão meramente sentimental. É que mais vale a limpeza e a neutralidade do que a sujidade.

9 de novembro de 2004 às 13:24:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Não está comprovado que não sejam livres, nem tampouco que, por serem palpáveis, sejam meramente físicas."

Ai sim?!... Então, porque é que não dependem de mim?... Eu distingo perfeitamente os fenómenos que eu quis dos que eu não quis!...


"Não. As emoções é que produzem reacções."

Não, pergunte a qualquer neurologista, as reacções é que são as emoções, previamente programadas no cérebro quer naturalmente por se tratarem de instintos naturais ou da sua satisfação, quer por condicionamento. O que conseguimos é manipulá-las e controlá-las.


"De modo algum. As emoções, são as emoções, independentemente de terem ou não uma tradução física. E, se a tiverem, nada prova que seja o físico a guiá-las e não o contrário. De facto, são os pensamentos que controlam as reacções, e que alteram por isso o físico. A erecção, por exemplo, comprova-o."

Isso não é verdade. As emoções não dependem da nossa escolha. Apenas a sua supressão. Sem tradução física não chega a haver nada, o que é bem diferente duma escolha pessoal. Como eu disse, não sou eu que as crio. E os pensamentos muitas vezes são gerados pelas necessidades (que aguçam o engenho) ou pelos instintos, como é o caso que refere (que se dá apenas por programação natural e não porque se escolha e queira que tal aconteça (quantas vezes não é o contrário, foi logo escolher a coisa menos escolhida em que menos somos pedidos e achados como exemplo), e nem sempre pelos melhores Motivos, tanto mais que também se processam através dum plano material, os neurónios, as sinapses e os neuroreguladores.


"A fome não é um capricho, a gula sim. E a gula é produzida pela mente, não pelo corpo."

É produzida pelo cérebro, material, e, na sua origem, não é controlada. Não escolhemos tê-la. Só depois é que pode ser ou não, e aí é através do cérebro que se controla, ou se deixa controlar.


"Dum estado de espírito."

Se partisse do Espírito era Livre e não a tínhamos sem a querer.


"Não é verdade que a gula é um dos pecados mortais para os cristãos? Decida-se: só o pode ser se o ser humano puder escolher e não se for algo de produzido pelo corpo."

É. É porque e quando não é evitada. Não temos culpa de que surja, porque somos fracos, mas temos culpa de não acabar com ela ou de não a repelir, porque isso já depende da nossa escolha, e ao deixarmos de escolher estamos a deixar-nos dominar.


"Sim, inserem-se."

Não. Eu sou aquilo que sou independentemente de todos os gostos dos outros. Os afectos não mudam a nossa composição física e espiritual: continuamos a ter a nossa Identidade genética e de Alma independentemente do resto, pois os genes não mudam por eu gostar deste ou daquele, nem tão pouco eu deixo de ser quem sou por causa disso.


Imperador

9 de novembro de 2004 às 17:50:00 WET  
Blogger Caturo said...

"Não está comprovado que não sejam livres, nem tampouco que, por serem palpáveis, sejam meramente físicas."
«Então, porque é que não dependem de mim?...»

Até dependem, porque as pode controlar. E, até, condicionar, até certo ponto. Independentemente disso, o facto de elas não dependerem de si não pode até demonstrar que dependem de Forças que lhe são estranhas, eventualmente divinas.


"Não. As emoções é que produzem reacções."
«Não, pergunte a qualquer neurologista, as reacções é que são as emoções, previamente programadas no cérebro quer naturalmente por se tratarem de instintos naturais»

Eu chamo emoções ao que despoleta tudo isso, não às suas concretizações físicas, materiais.


"De modo algum. As emoções, são as emoções, independentemente de terem ou não uma tradução física. E, se a tiverem, nada prova que seja o físico a guiá-las e não o contrário. De facto, são os pensamentos que controlam as reacções, e que alteram por isso o físico. A erecção, por exemplo, comprova-o."
«Isso não é verdade. As emoções não dependem da nossa escolha.»

Dependem da nossa personalidade. O afecto, por exemplo, é uma emoção que deixamos, ou não, crescer em nós.


«Sem tradução física não chega a haver nada,»

Errado. O amor, por exemplo, o ódio, a inveja, podem não ter qualquer tradução física.


«E os pensamentos muitas vezes são gerados pelas necessidades (que aguçam o engenho) ou pelos instintos, como é o caso que refere (que se dá apenas por programação natural e não porque se escolha e queira que tal aconteça»

Mas dá-se, sempre, a partir do pensamento.


"A fome não é um capricho, a gula sim. E a gula é produzida pela mente, não pelo corpo."
«É produzida pelo cérebro, material,»

Não. Ela vive no cérebro, que é material - mas dizer que o cérebro, material, produz todo o pensamento, é o mesmo que dizer que toda a espiritualidade é produzida pela matéria. Ora, não creio que o material possa produzir o imaterial.


«e, na sua origem, não é controlada»

A sua origem é exclusivamente psicológica. Não é física.


"Dum estado de espírito."
«Se partisse do Espírito era Livre»

Não necessariamente. Não vejo qualquer ligação forçosa entre o espírito e a liberdade.


"Não é verdade que a gula é um dos pecados mortais para os cristãos? Decida-se: só o pode ser se o ser humano puder escolher e não se for algo de produzido pelo corpo."
É. É porque e quando não é evitada. Não temos culpa de que surja, porque somos fracos, mas temos culpa de não acabar com ela»

Como acha que se pode acabar com ela, se a coloca ao nível da fome? Pensa que se pode acabar com a fome? Só morrendo ou comendo.


«e ao deixarmos de escolher estamos a deixar-nos dominar.»

Não. Estamos a preferir o desejo. Isso é também uma escolha.


"Sim, inserem-se."
«Não. Eu sou aquilo que sou independentemente de todos os gostos dos outros.»

E os afectos são parte daquilo que se é. A Ontologia é o conhecimento do ser em si, e os afectos, como parte da realidade e da ligação entre os seres, não está fora do seu campo. Até porque, ao contrário do que diz, não há seres isolados, vivendo independemente dos outros - até o facto de a etnia existir demonstra que, ao ser-se, é-se, quase sempre, de um grupo. Os afectos, por seu turno, dizem respeito à personalidade individual, irrepetível, e são, efectivamente, uma expressão da Alma, ou personalidade sobrenatural de cada um.

9 de novembro de 2004 às 19:04:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Até dependem, porque as pode controlar. E, até, condicionar, até certo ponto. Independentemente disso, o facto de elas não dependerem de si não pode até demonstrar que dependem de Forças que lhe são estranhas, eventualmente divinas."

Mas isso já eu sei e disse: não depende de nós sentir, mas depende de nós controlar. E é isso que tem valor. Mas, como eu só creio num Deus e este no início de tudo, não creio que esses actos sejam Divinos. Além disso, se a Moral é exclusivamente da nossa alta recriação, vale tanto como para aqueles que querem impôr alguma: só é Moral o que nós aceitamos. Não interessa quem manipula, o que interessa é se é o nosso Espírito a aceitar.


"Eu chamo emoções ao que despoleta tudo isso, não às suas concretizações físicas, materiais."

Mas não é a isso que se chama emoção. Ao que está para lá chamo Espírito. Além de que não se verificou que por trás de coisas como as emoções esteja algo mais, tanto mais que elas se movem sem nós controlarmos. É facto que em laboratório só se vêem esses processos e não as causas, e que por aí não se distingam, o que é certo é que distinguimos perfeitamente o que é que despontou espontaneamente do que nós quisemos que despontasse ou tivessemos, livremente, projectado anteriormente, doutro modo mais não é do que um reflexo condicionado. O Livre Arbítrio cabe aqui perfeitamente, eu também já tinha reflectido sobre isto e sei que por trás dos neurónios estamos nós que, muitas vezes, os comandamos com o nosso querer.


"Dependem da nossa personalidade. O afecto, por exemplo, é uma emoção que deixamos, ou não, crescer em nós."

Como eu disse, podemos moldá-las ou deixá-las andar. Mas aí somos nós que não estamos a agir sobre as coisas, como devíamos. Uma coisa é deixar crescer por querer mas conservar o domínio, e outra é deixar andar porque satisfaz ou é mais fácil. Tudo tem a ver com a motivação.


"Errado. O amor, por exemplo, o ódio, a inveja, podem não ter qualquer tradução física."

Não. Estes exprimem-se em reacções físicas do cérebro, verificáveis cientificamente.


"Mas dá-se, sempre, a partir do pensamento."

Que pode, ou não, depende, partir do Espírito.


"Não. Ela vive no cérebro, que é material - mas dizer que o cérebro, material, produz todo o pensamento, é o mesmo que dizer que toda a espiritualidade é produzida pela matéria. Ora, não creio que o material possa produzir o imaterial."

Eu não disse que o cérebro era a Fonte de todo o pensamento, disse que é de parte dele e que é nele que todo ele se processa. De resto, é o que eu sempre cri.


"A sua origem é exclusivamente psicológica. Não é física."

É uma força física da mente. A psicologia é, em parte, material.


"Não necessariamente. Não vejo qualquer ligação forçosa entre o espírito e a liberdade."

A Liberdade é que é o Espírito. A ligação é que o Espírito em estado puro não depende da matéria e, por isso, é Livre, pois é imaterial e metafísico e não depende das regras materiais. As suas expressões é que podem ser condicionadas materialmente porque se manifestam através dum corpo material.


"Como acha que se pode acabar com ela, se a coloca ao nível da fome? Pensa que se pode acabar com a fome? Só morrendo ou comendo."

Está ao nível da fome quanto à origem e à natureza de ser alimentar, mas não está quanto à contingência de uma ser necessária e outra não.


"

Como, se não somos nós que estamos a agir? Deixar andar e para mais em nome da pura satisfação não é livre. Ser livre seria não deixar que o que o corpo deseja se sobreponha ao que nós queremos independentemente dele. Uma coisa é deixar acontecer por Vontade e outra por falta de Vontade. Esta, só existe quando nós agimos e não quando nós deixamos agir por nós. Só se o impulso fosse dominado por nós do princípio ao fim e não deixado andar é que seria Livre.


"E os afectos são parte daquilo que se é. A Ontologia é o conhecimento do ser em si, e os afectos, como parte da realidade e da ligação entre os seres, não está fora do seu campo. Até porque, ao contrário do que diz, não há seres isolados, vivendo independemente dos outros - até o facto de a etnia existir demonstra que, ao ser-se, é-se, quase sempre, de um grupo. Os afectos, por seu turno, dizem respeito à personalidade individual, irrepetível, e são, efectivamente, uma expressão da Alma, ou personalidade sobrenatural de cada um."

Da Alma não são. Mas são de nós, de facto. Mas também somos algo mais, aliás, somos mais os genes do que o resto. As emoções variam, os genes dificilmente. Temos mais genes do que emoções, "and so on, and so on".


Imperador

10 de novembro de 2004 às 16:37:00 WET  
Blogger Caturo said...

"Até dependem, porque as pode controlar. E, até, condicionar, até certo ponto. Independentemente disso, o facto de elas não dependerem de si não pode até demonstrar que dependem de Forças que lhe são estranhas, eventualmente divinas."
«Mas isso já eu sei e disse: não depende de nós sentir, mas depende de nós controlar. E é isso que tem valor. Mas, como eu só creio num Deus e este no início de tudo, não creio que esses actos sejam Divinos»

Uma questão de fé, afinal.



"Eu chamo emoções ao que despoleta tudo isso, não às suas concretizações físicas, materiais."
«Mas não é a isso que se chama emoção»

Isso é que eu lhe garanto que é. A emoção é, antes de mais, um fenómeno da psique. Um fenómeno que tem repercussões físicas. Mas não é a estas que cabe a definição de «emoções».


«Além de que não se verificou que por trás de coisas como as emoções esteja algo mais,»

Provou-se tanto como relativamente aos ideais ou à fé.


«tanto mais que elas se movem sem nós controlarmos»

Ao fim a cabo, a verdade em si também é independente do controle humano.


«É facto que em laboratório só se vêem esses processos e não as causas, e que por aí não se distingam, o que é certo é que distinguimos perfeitamente o que é que despontou espontaneamente do que nós quisemos que despontasse ou tivessemos, livremente, projectado anteriormente, doutro modo mais não é do que um reflexo condicionado.»

Um reflexo condicionado que se distingue, claramente, da emoção em si.



"Dependem da nossa personalidade. O afecto, por exemplo, é uma emoção que deixamos, ou não, crescer em nós."
«Como eu disse, podemos moldá-las ou deixá-las andar. Mas aí somos nós que não estamos a agir sobre as coisas, como devíamos»

Estamos a agir sobre nós próprios, ou a decidir sobre a acção sobre nós próprios, e isso é um acto de liberdade.


"Errado. O amor, por exemplo, o ódio, a inveja, podem não ter qualquer tradução física."
«Não. Estes exprimem-se em reacções físicas do cérebro, verificáveis cientificamente.»

Duvido que a inveja o tenha, bem como o amor, por exemplo, ou mesmo o ódio. Não confundir ódio com raiva. Penso que está a meter no mesmo saco as emoções e os sentimentos. O afecto é, sem dúvida, um sentimento e não tem necessariamente um reflexo físico.



"Mas dá-se, sempre, a partir do pensamento."
«Que pode, ou não, depende, partir do Espírito.»

O pensamento não pode partir de outra coisa que não o espírito.


"Não. Ela vive no cérebro, que é material - mas dizer que o cérebro, material, produz todo o pensamento, é o mesmo que dizer que toda a espiritualidade é produzida pela matéria. Ora, não creio que o material possa produzir o imaterial."
«Eu não disse que o cérebro era a Fonte de todo o pensamento, disse que é de parte dele e que é nele que todo ele se processa.»

Foi o que eu disse. Não está na matéria a origem do pensamento.


"A sua origem é exclusivamente psicológica. Não é física."
«É uma força física da mente. A psicologia é, em parte, material.»

A psicologia não é em nada material. O seu suporte, o cérebro, é que o é. Mas o mesmo se aplica a qualquer ideal humano.


"Não necessariamente. Não vejo qualquer ligação forçosa entre o espírito e a liberdade."
«A Liberdade é que é o Espírito»

O Destino também o é; a determinação Divina, idem. E não dizem respeito à liberdade humana.


"Como acha que se pode acabar com ela, se a coloca ao nível da fome? Pensa que se pode acabar com a fome? Só morrendo ou comendo."
«Está ao nível da fome quanto à origem e à natureza de ser alimentar, mas não está quanto à contingência de uma ser necessária e outra não.»

Não o está na sua essência, na sua motivação.


«Como, se não somos nós que estamos a agir? Deixar andar e para mais em nome da pura satisfação não é livre.»

É sim, se for conscientemente escolhido.


«Ser livre seria não deixar que o que o corpo deseja se sobreponha ao que nós queremos independentemente dele.»

Mas porque é que aquilo que queremos há-de contrapôr-se ao que o corpo quer?


«Uma coisa é deixar acontecer por Vontade e outra por falta de Vontade. Esta, só existe quando nós agimos e não quando nós deixamos agir por nós.»

Não. Podemos querer que algo cumpra o seu processo natural. A Vontade não tem de ser activa.


"E os afectos são parte daquilo que se é. A Ontologia é o conhecimento do ser em si, e os afectos, como parte da realidade e da ligação entre os seres, não está fora do seu campo. Até porque, ao contrário do que diz, não há seres isolados, vivendo independemente dos outros - até o facto de a etnia existir demonstra que, ao ser-se, é-se, quase sempre, de um grupo. Os afectos, por seu turno, dizem respeito à personalidade individual, irrepetível, e são, efectivamente, uma expressão da Alma, ou personalidade sobrenatural de cada um."
«Da Alma não são.»

D Alma, são.


«Mas são de nós, de facto. Mas também somos algo mais,»

Mais ou igual, simplesmente diferente.


«aliás, somos mais os genes do que o resto. As emoções variam, os genes dificilmente»

Mas cada pessoa tem uma conformação genética única. E as emoções, por seu turno, são partilháveis. E proporcionam uma vida autêntica.

10 de novembro de 2004 às 19:36:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Uma questão de fé, afinal."

Mas os factos são factos.


"Isso é que eu lhe garanto que é. A emoção é, antes de mais, um fenómeno da psique. Um fenómeno que tem repercussões físicas. Mas não é a estas que cabe a definição de «emoções»."

Mas é a classificação que se lhes dá. Fenómenos físicos da psique. Se fossem Espirituais tinham dependido da nossa escolha. Ora, não é o que se passa.


"Provou-se tanto como relativamente aos ideais ou à fé."

Prova-se por aquilo que nós somos: sabemos o que é que o cérebro produziu sozinho e aquilo em que nós tomámos parte.


"Ao fim a cabo, a verdade em si também é independente do controle humano."

Dos factos, é. Excepto daquilo que nós podemos mudar.


"Um reflexo condicionado que se distingue, claramente, da emoção em si."

A emoção também foi ou pode ser condicionada, através ou doutros desejos ou da nossa própria Vontade. Ou pode ser natural, genética e instintiva. Há impulsos naturais não alterados e outros que alterámos.


"Estamos a agir sobre nós próprios, ou a decidir sobre a acção sobre nós próprios, e isso é um acto de liberdade."

Se não intervimos, deixa de depender de nós.


"Duvido que a inveja o tenha, bem como o amor, por exemplo, ou mesmo o ódio. Não confundir ódio com raiva. Penso que está a meter no mesmo saco as emoções e os sentimentos. O afecto é, sem dúvida, um sentimento e não tem necessariamente um reflexo físico."

Mas tem. É tudo igual quanto aos processos no cérebro. Vá perguntar a qualquer Neurocientista. Os seus Livros da especialidade é que também devem ser de 1932!...


"O pensamento não pode partir de outra coisa que não o espírito."

Pois, pois. Então porque é que pensamos quando temos uma necessidade em a satisfazer, se não é porque o corpo o determinou, e até os animais reorganizam conhecimentos face a carências ou perspectivas de satisfação?


"Foi o que eu disse. Não está na matéria a origem do pensamento."

Nem sempre.


"A psicologia não é em nada material. O seu suporte, o cérebro, é que o é. Mas o mesmo se aplica a qualquer ideal humano."

O cérebro, as imagens, os dados recebidos pelos sentidos (materiais - "Nada há na Razão que não tenha passado pelos sentidos excepto a própria Razão."), os neuroreguladores, os neurotransmissores...


"O Destino também o é; a determinação Divina, idem. E não dizem respeito à liberdade humana."

E o Destino será uma Identidade Livre em actuação, mais poderosa do que as outras na sua realização; ou é uma condicionante material, ou então a única Espiritual.


"Não o está na sua essência, na sua motivação."

Não é a mesma, mas é da mesma Natureza, fisiológica.


"É sim, se for conscientemente escolhido."

Uma coisa é não agir por livre Vontade e outra é não agir só porque o corpo pede. Se nós não agimos por querer é porque só depende de nós, mas se a acção se processa a partir de algo externo, é porque essa acção não depende de nós.


"Mas porque é que aquilo que queremos há-de contrapôr-se ao que o corpo quer?"

É da mais básica intuição de qualquer indivíduo consciente que há coisas que queremos fazer e outras que o corpo quer fazer. E como aí é o corpo que manda, não foi por nos querermos, há obviamente um confronto, e aí só deve prevalecer a nossa Liberdade (se a nossa Liberdade é o que nós queremos, vamo-nos submeter?...), ou é daqueles que defende mesmo as Ditaduras?


"Da Alma, são."

Se fossem da Alma, eu tinha-os escolhido. Assim, foi tudo decisão do corpo.


"Mais ou igual, simplesmente diferente."

A matéria não é igual ao Espírito. Este tem Vontade própria, aquela só tem a que o Espírito determina - e / ou as Leis da Física.


"Mas cada pessoa tem uma conformação genética única. E as emoções, por seu turno, são partilháveis. E proporcionam uma vida autêntica."

Eu cá dispenso. Especialmente se estiver a interferir com o que eu Livremente quero. Não vou sacrificar todos os meus Valores (Deus, Pátria, Família, Tradição, Propriedade, etc, etc) só por causa duma merda qualquer que pode destruir tudo para ficar só ela. Enquanto sou eu a controlar sempre consigo conservá-los a todos.


Imperador

11 de novembro de 2004 às 13:09:00 WET  
Blogger Caturo said...

"Uma questão de fé, afinal."
«Mas os factos são factos.»

Pois são. Mas, neste caso, você falava da suafé, não dos factos.



"Isso é que eu lhe garanto que é. A emoção é, antes de mais, um fenómeno da psique. Um fenómeno que tem repercussões físicas. Mas não é a estas que cabe a definição de «emoções»."
«Mas é a classificação que se lhes dá. Fenómenos físicos da psique.»

Se são da psique, não são físicos.


«Se fossem Espirituais tinham dependido da nossa escolha»

Não. O Destino, se existir, não é de raiz espiritual? Ora o Destino não depende da escolha humana.


"Provou-se tanto como relativamente aos ideais ou à fé."
«Prova-se por aquilo que nós somos: sabemos o que é que o cérebro produziu sozinho e aquilo em que nós tomámos parte.»

Quem é que diz o que sabemos e o que é que o cérebro produziu sozinho?


"Um reflexo condicionado que se distingue, claramente, da emoção em si."
«A emoção também foi ou pode ser condicionada,»

Menos facilmente do que as escolhas ideológicas. Logo, pela sua lógica, as emoções são mais espirituais do que os ideais.
E não é pelo facto de a emoção poder ser controlada que pode ser confundida com os reflexos condicionados.



"Estamos a agir sobre nós próprios, ou a decidir sobre a acção sobre nós próprios, e isso é um acto de liberdade."
«Se não intervimos, deixa de depender de nós.»

Depende de nós sim, se não intervimos por decisão nossa. Se nos atiram uma granada e escolhemos morrer assim, não nos desviamos - e isso é um acto de liberdade.


"Duvido que a inveja o tenha, bem como o amor, por exemplo, ou mesmo o ódio. Não confundir ódio com raiva. Penso que está a meter no mesmo saco as emoções e os sentimentos. O afecto é, sem dúvida, um sentimento e não tem necessariamente um reflexo físico."
«Mas tem. É tudo igual quanto aos processos no cérebro.»

Mesmo se aplica aos ideais e a todos os valores sem excepção - também passam por processos nos cérebro.
Sendo assim, diga lá, em que é que os seus Princípios são mais espirituais do que qualquer afecto?


«Vá perguntar a qualquer Neurocientista. Os seus Livros da especialidade é que também devem ser de 1932!...»

Você nem sequer percebeu ainda que não estamos a falar de neurocientologia. A menos que queira mandar analisar a sua ideologia por um psicólogo freudiano para ele lhe explicar como que é os seus valores derivam da sexualidade mais carnal.


"O pensamento não pode partir de outra coisa que não o espírito."
«Pois, pois. Então porque é que pensamos quando temos uma necessidade em a satisfazer,»

Porque somos humanos e, como tal, não existimos neste mundo sem corpo E espírito. Assim, o nosso espírito, enquanto viver neste mundo, está sempre ligado ao corpo. Se deixar de o estar, é porque morreu; se deixar de estar ligado a determinada parte do corpo, é porque a mutilou.


«se não é porque o corpo o determinou, e até os animais reorganizam conhecimentos face a carências ou perspectivas de satisfação?»

Portanto, até os animais são dotados de espírito.



"A psicologia não é em nada material. O seu suporte, o cérebro, é que o é. Mas o mesmo se aplica a qualquer ideal humano."
«O cérebro, as imagens, os dados recebidos pelos sentidos (materiais - "Nada há na Razão que não tenha passado pelos sentidos excepto a própria Razão."»

Mas o Divino não consiste apenas na Razão.


«os neuroreguladores, os neurotransmissores...»

Instrumentos. Não distinguir instrumentos da mente que os usa, é mau.


"O Destino também o é; a determinação Divina, idem. E não dizem respeito à liberdade humana."
«E o Destino será uma Identidade Livre em actuação,»

Ou uma lei.


«mais poderosa do que as outras na sua realização; ou é uma condicionante material, ou então a única Espiritual.»

Neste último caso, invalida a ideia de que só a escolha humana é espiritual.


"Não o está na sua essência, na sua motivação."
«Não é a mesma, mas é da mesma Natureza, fisiológica.»

Não, não o é.


"É sim, se for conscientemente escolhido."
«Uma coisa é não agir por livre Vontade e outra é não agir só porque o corpo pede.»

O corpo pede o que quiser, mas é sempre a mente que decide. Logo, é sempre por livre vontade que, podendo-se agir, não se age.


«Se nós não agimos por querer é porque só depende de nós, mas se a acção se processa a partir de algo externo, é porque essa acção não depende de nós.»
Mas permitir que essa acção actue sobre nós, só depende de nós.


"Mas porque é que aquilo que queremos há-de contrapôr-se ao que o corpo quer?"
«É da mais básica intuição de qualquer indivíduo consciente que há coisas que queremos fazer e outras que o corpo quer fazer.»

O corpo é parte de nós. Quando dizemos «queremos» temos de o incluir. Percebo todavia o que diz - mas isso aplica-se em certas e determinadas situações, excepcionais (o esforço contra o cansaço, etc.) mas não por sistema. Por sistema, é precisamente o contrário que vigora: corpo e espírito funcionam em uníssono, em equilíbrio, satisfazendo-se ambos.
Como bem disse Platão, o saber é melhor do que o prazer, mas melhor do que o saber e do que tudo, é a justa medida, isto é, o equilíbrio entre o prazer e o saber. Torturar sempre o corpo como um escravo, impondo-lhe dores ou negando-lhe prazeres por sistema é ascetismo mortificante que não tem qualquer superioridade espiritual sobre qualquer outro caminho espiritual.



"Da Alma, são."
«Se fossem da Alma, eu tinha-os escolhido.»

Bem, eu escolho os meus afectos. Não sei quem escolhe os seus. Mas o corpo é que não decide afectos de certeza.


"Mais ou igual, simplesmente diferente."
«A matéria não é igual ao Espírito.»

Mas os afectos não são matéria. São espírito.


«Este tem Vontade própria, aquela só tem a que o Espírito determina - e / ou as Leis da Física.»

E os afectos são determinados pela vontade sobre a matéria.


"Mas cada pessoa tem uma conformação genética única. E as emoções, por seu turno, são partilháveis. E proporcionam uma vida autêntica."
«Eu cá dispenso.»

Eu, não. Recuso a mutilação. Eu, livremente, não quero nada contra os afectos e estes em nada contradizem os meus valores.

12 de novembro de 2004 às 20:22:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Pois são. Mas, neste caso, você falava da suafé, não dos factos."

Tal como você fala da sua Fé como de factos.


"Se são da psique, não são físicos."

São. Aliás, qualquer idiota sabe que a psique é física! E que, independentemente de termos algo de Espiritual, o que é físico, físico é.


"Não. O Destino, se existir, não é de raiz espiritual? Ora o Destino não depende da escolha humana."

Isso é uma espécie de Teoria da Predestinação, na qual eu não creio. Aliás, é da mais básica intuição que nós somos capazes de actos livres. O que é certo é que o Destino não parte da nossa essência espiritual.


"Quem é que diz o que sabemos e o que é que o cérebro produziu sozinho?"

Conforme a decisão partiu de nós ou não. Se fui eu, não foi o cérebro sozinho.


"Menos facilmente do que as escolhas ideológicas. Logo, pela sua lógica, as emoções são mais espirituais do que os ideais."

Não. A Ideologia pode ser fácil de mudar porque depende da nossa escolha e apenas dela. Ou não o é, é interesse ou outra coisa qualquer. A parte física é tão difícil de mudar quanto outras: quanto mover montanhas, mas é possível, por outra via que não a do controlo, mudá-la. Além disso, eu nunca disse que era muito difícil. É sempre possível, as Pessoas é que muitas vezes nem tentam. Mas o que é facto é que há, com sucesso, Cursos de Auto-Controlo. E todos eles derivam da Vontade. Se são difíceis não é por limitação da Vontade mas porque os meios de que ela dispõe para agir fisicamente, tal como os pratos duma balança, são insuficientes, como acontece com quaisquer deficiências de actuação.


"E não é pelo facto de a emoção poder ser controlada que pode ser confundida com os reflexos condicionados."

Mas pode ser condicionada. Não sendo puramente condicionada, tem, contudo, uma base genética determinante mais do que comprovada.


"Depende de nós sim, se não intervimos por decisão nossa. Se nos atiram uma granada e escolhemos morrer assim, não nos desviamos - e isso é um acto de liberdade."

Isso é um paradoxo: nóa não decidimos não nos desviar mas sim decidimos ficar onde estamos e procurar sofrer esses efeitos. A Liberdade e o seu Agir são sempre positivos.


"Mesmo se aplica aos ideais e a todos os valores sem excepção - também passam por processos nos cérebro."


Obviamente que as criações, estruturas e ideações têm base no cérebro. O que não tem é a sua Força Organizadora não física.


"Sendo assim, diga lá, em que é que os seus Princípios são mais espirituais do que qualquer afecto?"

Tão somente pela escolha que lhe serve de base. Pela raíz: um nasce da matéria e outro do Espírito. Ambos têm reflexos materiais, mas um foi gerado apenas pela matéria e não por nós, e o outro o inverso.


"Você nem sequer percebeu ainda que não estamos a falar de neurocientologia. A menos que queira mandar analisar a sua ideologia por um psicólogo freudiano para ele lhe explicar como que é os seus valores derivam da sexualidade mais carnal."

Há coisas que derivam. Mas também há coisas que só dependem da nossa escolha. Tudo depende da nossa iniciativa de as conduzir por nós próprios e não pelo que uma qualquer emoção estranha o determine.


"Porque somos humanos e, como tal, não existimos neste mundo sem corpo E espírito. Assim, o nosso espírito, enquanto viver neste mundo, está sempre ligado ao corpo. Se deixar de o estar, é porque morreu; se deixar de estar ligado a determinada parte do corpo, é porque a mutilou."

Certo. Mas esse pensamento foi gerado pela necessidade e não pelo Espírito.


"Portanto, até os animais são dotados de espírito."

Não. O pensar é que não deriva do Espírito. Para mover neurónios, como qualquer computador, podem usar-se reflexos, condicionamentos, intervenção directa ou indirecta de elementos exteriores. O que eu digo é que também há coisas que derivam do Espírito.


"Mas o Divino não consiste apenas na Razão."

A Razão não é o Divino. O Divino é o que o move. A Razão mais não é do que um conjunto de estruturas a priori, materiais e fracas, e que podem ser manipuladas, não só mas também, pelo Espírito, que podem ser usadas por interesse ou por Livre escolha.


"Instrumentos. Não distinguir instrumentos da mente que os usa, é mau."

Mas eles é que constituem a mente. Não incluindo o Espírito, obviamente.


"Ou uma lei."

Se é Lei é física. Se não é física não é Lei, é Entidade.


"Neste último caso, invalida a ideia de que só a escolha humana é espiritual."

Para quem acredita. Mas, crendo no Divino, é óbvio que essa escolha Espiritual não está reduzida à Humana!...


"Não, não o é."

A Natureza do que é manipulado é física. A Natureza do que o manipula pode ser ou não física.


"O corpo pede o que quiser, mas é sempre a mente que decide."

A não ser que haja uma deficiência nos meios de controlo do corpo, aqueles de que o Espírito se serve para os dominar, como eu disse atrás dos pratos da balança, e como acontece com os loucos. Com Vontade mas sem neurotransmissores suficientes não se consegue impedir um acto, tal como uma Pessoa sem braço não pode agarrar algo, a questão é que também existe uma Vontade além do resto, além doutras condicionantes que podem influenciar esses reflexos.


"Logo, é sempre por livre vontade que, podendo-se agir, não se age."
"Mas permitir que essa acção actue sobre nós, só depende de nós."

A mente decide, mas levada por coisas externas, e isso é que é o imoral. O Pecado do Espírito é não agir. O imoral não está nas coisas que são movidas mas nas intenções com que elas são movidas.


"O corpo é parte de nós. Quando dizemos «queremos» temos de o incluir. Percebo todavia o que diz - mas isso aplica-se em certas e determinadas situações, excepcionais (o esforço contra o cansaço, etc.) mas não por sistema. Por sistema, é precisamente o contrário que vigora: corpo e espírito funcionam em uníssono, em equilíbrio, satisfazendo-se ambos.
Como bem disse Platão, o saber é melhor do que o prazer, mas melhor do que o saber e do que tudo, é a justa medida, isto é, o equilíbrio entre o prazer e o saber. Torturar sempre o corpo como um escravo, impondo-lhe dores ou negando-lhe prazeres por sistema é ascetismo mortificante que não tem qualquer superioridade espiritual sobre qualquer outro caminho espiritual."

Incluimo-lo no plano da realização. Só o querer da Alma é importante, o do corpo em função deste, para lhe permitir ter meios para agir. Por tudo isso que diz é que eu digo que o corpo deve ser mantido de forma a satisfazer o Espírito, por assim dizer, pois um corpo sem recursos de nada lhe serve. Este é contingencial. É por isso que atentar contra ele também é condenado pelo Cristianismo. Mas, Kantianamente, sendo que a aniquilação do físico é um acto Livre do Espírito, este também é uma das formas de o Espírito cumprir com o seu Dever; por outro lado, Kant condena o suicídio porque mais não é do que uma forma de fugir às obrigações da prática Moral e, por isso, a vida física ganha um sentido ao nível Espiritual.


"Bem, eu escolho os meus afectos. Não sei quem escolhe os seus. Mas o corpo é que não decide afectos de certeza."

Decide aqueles que desejamos. Eu decido destruí-los, ainda que (quase) não o possa.


"Mas os afectos não são matéria. São espírito."

Que o fossem, não eram menos alheios por isso.


"E os afectos são determinados pela vontade sobre a matéria."

Não, visto que não foi minha vontade senti-los. É como a Família: não a escolhemos, mas têmo-la.


"Eu, não. Recuso a mutilação. Eu, livremente, não quero nada contra os afectos e estes em nada contradizem os meus valores."

No campo Moral, contradizem sempre. No campo da realização de actividades, contradizem ou não. Pelo sim pelo não, não os devemos fomentar de forma a que, quando dermos conta, já demos cabo de tudo por causa de inutilidades.


Imperador

15 de novembro de 2004 às 19:14:00 WET  

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