IMPERIALISMO ESPIRITUAL SEMITA
Hoje, depois do noticiário do meio-dia, ouvi na tsf uma rúbrica, cujo nome não recordo, dedicada a temas europeus; hoje, abordou a questão da ausência de referência ao Cristianismo na Constituição Europeia.
Quem conhece este blogue sabe já a minha posição a respeito desta matéria - a fé do crucificado não define a essência da Europa e não faz por isso falta em qualquer espécie de Constituição Europeia (a qual, diga-se de passagem, nem devia existir nesses moldes, mas isso é outro assunto).
Mas dá-me gozo salientar a abertura de espírito e a tolerância de um certo bispo que falou, afirmando que o texto da Constituição deverá referir o credo de JC, mas também outras religiões, pois então, outras religiões que desempenharam um papel importante na cultura europeia.
E que religiões são essas?
Diz o senhor padre «o Judaísmo e o Islamismo». Pois. Uma, religião de minoria étnica; outra, religião do inimigo histórico da Europa; quanto às religiões antigas, pelo menos a Grega e a Romana, bases da cultura greco-romana, inspiradoras, até, dos fundamentos literários do Ocidente - a Ilíada, a Odisseia, a Eneida, e, mais tarde, os Lusíadas - tendo sido uma delas, a grega, promovida como religião ideal do Estado ideal na obra prima, a República, do maior filósofo ocidental, Platão, quanto a estas religiões, dizia, nem uma palavra.
É sintomático que, mesmo após mil e seiscentos de anos de domínio cristão sobre a Europa, isto é, bem mais de mil anos anos após o termo oficial do culto aos antigos Deuses (na Europa Ocidental, pelo menos), as autoridades da Cristandade continuam por completo mudas a respeito de qualquer valor religioso que essas religiões antigas pudessem ter tido - portam-se e falam como se elas nunca tivessem sequer existido. Preferem até elogiar as doutrinas que motivaram mais conflitos religiosos nas épocas medieval, moderna e contemporânea, como é o caso da religião de Israel e da do crescente mafomético. Chama-se a isto a panelinha abraâmica: judeus, cristãos e muçulmanos parecem por vezes degladiar-se ferozmente, mas, no fundo, sabem que estão todos do mesmo lado, contra os politeísmos de todos os tempos, e, assim, dão seguimento às palavras do papa Pio XII em de 1938: «espiritualmente, somos todos semitas». (trata-se do papa que a esquerda mais imbecil continua a considerar «nazi», veja-se a este respeito a página http://www.conoze.com/doc.php?doc=1510).
Quem conhece este blogue sabe já a minha posição a respeito desta matéria - a fé do crucificado não define a essência da Europa e não faz por isso falta em qualquer espécie de Constituição Europeia (a qual, diga-se de passagem, nem devia existir nesses moldes, mas isso é outro assunto).
Mas dá-me gozo salientar a abertura de espírito e a tolerância de um certo bispo que falou, afirmando que o texto da Constituição deverá referir o credo de JC, mas também outras religiões, pois então, outras religiões que desempenharam um papel importante na cultura europeia.
E que religiões são essas?
Diz o senhor padre «o Judaísmo e o Islamismo». Pois. Uma, religião de minoria étnica; outra, religião do inimigo histórico da Europa; quanto às religiões antigas, pelo menos a Grega e a Romana, bases da cultura greco-romana, inspiradoras, até, dos fundamentos literários do Ocidente - a Ilíada, a Odisseia, a Eneida, e, mais tarde, os Lusíadas - tendo sido uma delas, a grega, promovida como religião ideal do Estado ideal na obra prima, a República, do maior filósofo ocidental, Platão, quanto a estas religiões, dizia, nem uma palavra.
É sintomático que, mesmo após mil e seiscentos de anos de domínio cristão sobre a Europa, isto é, bem mais de mil anos anos após o termo oficial do culto aos antigos Deuses (na Europa Ocidental, pelo menos), as autoridades da Cristandade continuam por completo mudas a respeito de qualquer valor religioso que essas religiões antigas pudessem ter tido - portam-se e falam como se elas nunca tivessem sequer existido. Preferem até elogiar as doutrinas que motivaram mais conflitos religiosos nas épocas medieval, moderna e contemporânea, como é o caso da religião de Israel e da do crescente mafomético. Chama-se a isto a panelinha abraâmica: judeus, cristãos e muçulmanos parecem por vezes degladiar-se ferozmente, mas, no fundo, sabem que estão todos do mesmo lado, contra os politeísmos de todos os tempos, e, assim, dão seguimento às palavras do papa Pio XII em de 1938: «espiritualmente, somos todos semitas». (trata-se do papa que a esquerda mais imbecil continua a considerar «nazi», veja-se a este respeito a página http://www.conoze.com/doc.php?doc=1510).
4 Comments:
Hehehehe
Pura verdade
;)
A
Só lhe chamam "Nazi" (a Pio XII) porque teve o seu Pontificado durante aquele período difícil. Se fosse outro, acontecia-lhe o mesmo! O que é que a Esquerda queria, que ele mandasse a Guarda Suíça libertar os Campos de Concentração?...
Imperador
Em princípio, as Religiões Ancestrais Europeias já estão implicitamente incluídas na Defesa da Cultura Europeia, pois é por esse prisma que são vistas e, tal como todas as outras criações, também está consagrada.
Imperador
Agora para aceitarem o executivo do José Barroso :-) obrigaram-no (sei lá se já não tinha essa na manga, ele ou os outros) a aprovar uma Directiva contra a "malfadada" discriminação, o "racismo" e a xenofobia, e o anti-Semitismo. Contra o "racismo"?! Racismo é exterminar ou submeter outras Raças! Se algum indivíduo doutra Raça fosse morto a Justiça cumpriria o seu Dever, nem chegava a ser extermínio. Quanto à submissão, afigura-se-me difícil sujeitar seja quem for às formas de exploração a que os estrangeiros muitas vezes estavam sujeitos. Excepção feita, é claro, à dos Capitalistas amigos deles que exploram mão de obra barata com o pretexto de que lá em África e etc ainda viviam pior, o que legitima que cá sejam explorados!... Mas quem é que a U.E. pensa que é? Os Poderes só podem impôr às Pessoas comportamentos que visem o funcionamento regular duma Sociedade, impondo só aquilo que é necessário para o respeito dos Direitos básicos, reservando o resto à Liberdade. Mas não é o que se passa hoje em dia: hoje em dia, impõem um dado modelo como se as alternativas fossem más, não porque estas afectem especialmente qualquer das partes, mas apenas porque é mais bonito como eles querem!... No fundo, todas as Democracias, já dizia Platão, degeneram em Tiranias, e o mais belo dos Regimes, todos os Regimes têm os seus fanáticos. Não houve um único em que não surgisse um ou mais loucos a impôr e a cometer excessos, depois de triunfar, e os piores não são fatalmente sempre os piores, como dizem que é no caso do Fascismo e do Comunismo. Foi assim com a Inquisição, com o Nazismo, com o Comunismo, e agora com o Capitalismo Selvagem & Companhia...
Imperador
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