quarta-feira, dezembro 31, 2008

... TERMINA DEZEMBRO, MÊS DE VESTA, DEUSA DO FOGO SAGRADO DO LAR E DA PÁTRIA...


E bom ano novo a quem o merecer, cambada...

UM PAÍS QUE NÃO É TÃO FALHADO COMO O PINTA O TUGALHAME MASOQUISTA

Nicolau Santos, cronista do jornal Expresso, merece um prémio de insistente boa vontade ao noticiar todas ou quase todas as semanas o outro lado da Economia nacional - aquele que a imprensa nunca ou raramente refere - o do sucesso...

No seu artigo de 27 de Dezembro, informa o jornalista que, passo a citar,
«nos sectores tradicionais, o calçado teve um comportamento magnífico. As exportações cresceram 2%, apesar da feroz concorrência e da contracção dos mercados de destino.
(...)
Noutro sector dito tradicional, o de mobiliário, houve uma empresa nacional que se destacou. A Tema House exportou muito e bem, reforçando a sua imagem externa e as suas quotas de mercado. O segredo tem sido uma forte aposta no design.
Também nas áreas de embalagens de plástico, a Logoplaste continuou a sua expansão internacional, aumentando o volume de negócios a uma taxa superior a 20%. (...)
Nas novas tecnologias e para surpresa de muitos, as empresas portuguesas estão a conquistar o mundo. O caso mais paradigmático, com a ajuda do Governo, é certo, mas sem menor mérito por causa disso, é a JP Sá Couto, que produz o computador Magalhães, um produto que alavancado pela PT e pela diplomacia económica já está em vários países africanos, no Brasil e na Venezuela.
Quem também registou um ano fantástico foi a Portugal Telecom Inovação, com o volume de negócios a crescer igualmente acima dos dois dígitos. (...)
E que dizer da Critical Software, que além de se estar a desmultiplicar ganhou o Prémio Cotec Inovação? (...)
A Alert liderada por Jorge Guimarães continua a fazer um trajecto extraordinário, penetrando em mercados tão exigentes como o americano e o espanhol e colocando o seu software de gestão para hospitais em diversas unidades desses países.
»

Outros bons exemplos de empresas lusas em ascensão são a «Primavera», a «Altitude», a Outsystems, a nDrive, a ISA, a FiberSensing e a New Vision; outra ainda é a Bial, que, como diz o cronista, «teve um ano de ouro, com o seu primeiro medicamento, um antiepiléptico, a ser reconhecido internacionalmente e a concretizar um acordo para passar a ser vendido no mercado norte-americano
Ainda outra empresa portuguesa que vai de vento em popa é a «Alfama».

Termina Santos por dizer o que já vai sendo um lugar-comum, mas que precisa de ser martelado e martelado até que todo o português se convença a fundo da sua veracidade: «Esperemos, enfim, que todos os que vivem nesta sociedade percebam que sair da crise não depende "deles". Depende de todos e de cada um de nós.»

VIOLÊNCIA DE MANIFESTANTES MUÇULMANOS NA BÉLGICA

Os protestos muçulmanos em Antuérpia, organizados pela Liga Árabe Europeia, degeneraram em confrontos com a polícia, carros incendiados, autocarros apedrejados e o bairro judaico a ter de ser fechado
Durante a manifestação, várias bandeiras do Hamas foram brandidas livremente, apesar de tal símbolo ser proibido na Bélgica...
Enfim, outro, mais outro, e ainda mais outro, contributo da hoste islâmica para a civilização europeia.

ITÁLIA PREPARA-SE PARA MANDAR EMBORA ILEGAIS

O governo italiano anunciou que vai mandar embora milhares de iminvasores que ilegalmente entraram no País nos últimos dias.
A decisão veio na sequência de uma onda de imigrantes que alcançou solo italiano na época natalícia, deixando os centros de acolhimento a abarrotar.
O ministro do Interior, Roberto Maroni, militante da Lega Nord, afirmou que a Itália encara uma situação de emergência após dois mil imigrantes terem arribado à ilha meridional de Lampedusa desde o Natal.
De notar que o número de iminvasores duplicou nos primeiros sete meses do ano, levando o primeiro-ministro, Sílvio Berlusconi, a declarar em Julho estado de emergência nacional.
É, enfim, um governo que respeita o Povo. Um luxo raro, de facto, quase inverosímil nos dias que correm.

POLÍCIA SUECA DE MALMO CONTRATA EMPRESA DE SEGURANÇA PARA DEFENDER A ESQUADRA CONTRA MUÇULMANOS

A violência muçulmana chegou já a tal ponto na cidade sueca de Malmö que a própria polícia já contratou uma empresa de segurança para proteger a esquadra local, no subúrbio de Rosengård. Isto porque este posto policial tem sido alvo de repetidos ataques e actos de vandalismo levados a cabo por jovens islâmicos armados de pedras e de fogos de artifício.
Deste modo se libertam efectivos policiais da vigilância da própria esquadra porque são necessários noutras frentes de combate...

Uma coisa destas nunca se vira na Europa - as autoridades de segurança estatais a terem de recorrer a privados para se defenderem de ataques perpetrados por iminvasores. É pois caso para dizer que certos imigrantes vêm mesmo fazer o que os europeus não querem fazer...

MANIFESTANTES INVADEM EMBAIXADA BRITÂNICA E DEITAM ABAIXO A «UNION JACK»

Manifestantes anti-Israel invadiram a embaixada britânica em Teerão.
A ocupação durou cerca de uma hora.
A situação parece estar já resolvida.
A acção enquadrou-se numa acção de protesto contra o apoio britânico aos ataques aéreos israelitas em Gaza. Quem a levou a cabo deitou abaixo a bandeira do Reino Unido e no seu lugar hasteou a da Palestina.

ESTADO DENTRO DO ESTADO ITALIANO DIZ QUE NÃO ACATARÁ AS LEIS ITALIANAS

Roma, 31 Dez (Lusa) - O Vaticano anunciou hoje que a partir de 01 de Janeiro não aplicará automaticamente as leis italianas, decisão que abalou o país onde estão actualmente em debate projectos éticos e sociais controversos.
Até à data, o Vaticano transpunha automaticamente as leis de Itália para a cidade-Estado, salvo se houvesse "incompatibilidade radical" com os valores católicos (divórcio, aborto e outros).
Na sequência de medidas aprovadas pelo Papa Bento XVI, em Outubro, as leis italianas passarão a ser, a partir de 01 de Janeiro, apenas "fontes supletivas" para as leis do Vaticano, que se inspiram essencialmente no Direito Canónico.
Num artigo, na edição de hoje do diário do Vaticano "L'Osservatore Romano", o presidente do Tribunal de Apelação do Estado da Cidade do Vaticano, o espanhol José María Serrano Ruiz, refere a decisão do Papa.
A nova normativa invalida a lei de 1929. O Tratado de Latrão, um dos pactos lateranenses de 1929, assinado e ratificado entre o Reino de Itália e a Santa Sé, pôs fim à "Questão Romana", tendo o Vaticano adoptado o Ordenamento Jurídico italiano.
Até à data, a rejeição da adopção de uma lei do Estado italiano, por parte do Vaticano, era excepcional e motivada por uma "incompatibilidade radical".
Segundo Serrano Ruiz, a nova norma do Vaticano, aprovada em Outubro por Bento XVI, foi necessária devido ao "número exorbitante" de leis italianas, assim como ao seu carácter "variável" que, "com demasiada frequência", contrastam com os "princípios irrenunciáveis por parte da Igreja" Católica.
Para os analistas, esta decisão do Vaticano reage, assim, perante leis como a do divórcio, mas também a futuras leis sobre a família ou homossexualidade.
Por isso, "ao actual filtro quis-se acrescentar um travão oficial", disse Marco Politi num artigo hoje publicado no diário "La Repubblica".
A camarada Inês, que me deu a conhecer esta notícia, alvitra que o Estado Papal está na realidade a querer romper com o governo italiano por causa da acção da Lega Nord contra a imigração - e eu concordo que deve tratar-se mesmo disso, sabendo-se como se sabe o quão a Igreja é visceral, incontornável e declaradamente oposta aos ideais nacionalistas...

MAIS UMA VOZ EUROPEIA PELA LUCIDEZ E PELA JUSTIÇA - ALEMANHA CULPA O HAMAS

A chanceler alemã Angela Merkel culpou o Hamas pela escalada da violência em Gaza. A líder teutónica declarou perante a imprensa que as acções militares israelitas foram neste caso tomadas para proteger a população civil israelita contra os ataques de mísseis dos militantes palestinianos. Apelou entretanto ao Hamas para que deixe de disparar os mísseis Cassem e os morteiros contra as cidades e aldeias de Israel, de modo a que as forças da Magen David possam cessar as suas operações militares.
Merkel tinha entretanto mantido uma conversa telefónica com o primeiro-ministro israelita, Ehud Olmerz, dizendo-lhe que era necessário fazer «todos os possíveis» para evitar que os civis fossem atingidos durante os ataques.

COMUNISTAS JUDEUS ESTÃO A FAVOR DO HAMAS

O partido comunista israelita apoia... o Hamas e até apela ao mundo para que aplique sanções contra Israel.
Não surpreende.
Os militantes de um ideal visceralmente pária e apátrida são mesmo assim, iguais em toda a parte - invariavelmente traidores.

REPÚBLICA CHECA APOIA ISRAEL

Um sinal relativamente auspicioso: a República Checa, que irá assumir a presidência rotativa da União Europeia, afirma que Israel tem toda a razão no actual conflito com o Hamas.
O ministro checo dos Negócios Estrangeiros, Karel Schwarzenberg, que será o presidente da UE nos próximos seis meses, declarou a um orgão de imprensa que o Hamas excluiu-se a si próprio do debate político sério devido aos seus ataques de mísseis contra Israel. Disse também algo de muito emblemático: «Porque é que sou dos poucos que expressaram compreensão por Israel? Aprecio o luxo de dizer a verdade.»
Por outro lado, culpou indirectamente o Hamas por colocar as suas bases militares e armazéns de armas em áreas densamente povoadas.
Deixou entretanto claro que vai trabalhar para um estreitar de relações entre a UE e Israel.

Naturalmente que, pondo as coisas nos seus devidos lugares, a guerra da Palestina é sempre secundária perante o que mais deve interessar aos Europeus, que é, evidentemente, a própria Europa.
Não deixa todavia de ser um bom prenúncio que o governo checo mostre lucidez e coragem a respeito do que realmente se passa no Próximo Oriente, não apenas porque é sempre tranquilizante saber que quem ocupa posição de liderança evidencia ter sentido de justiça, mas também porque o próximo líder da UE dá prova de reconhecer a existência de uma agressão islâmica - que, note-se, também pende sobre a Europa.

MAIS DISTÚRBIOS EM MALMO...

Continuam os distúrbios causados por muçulmanos em Malmö, cidade sueca pejada de alienígenas.
Quatro jovens muslos foram detidos pela polícia. O tumulto começou quando alguns destes imigrantes atiraram fogos de artifício contra polícias e transeuntes e vários incêndios foram ateados. A árvore de Natal da praça principal da localidade de Oxie foi um dos alvos dos ataques dos muçulmanos.

O VERDADEIRO DESTINO DE MUITA DA AJUDA HUMANITÁRIA OCIDENTAL ENVIADA PARA A PALESTINA - O CASO ESPANHOL (E O PORTUGUÊS, COMO SERÁ?)

El 17 de Diciembre de 2007 en París, España comprometió 240 millones de euros para los Territorios Palestinos durante el periodo 2008-2010. La Quinta Comisión Mixta hispano-palestina para la cooperación técnica, científica y cultural, reunida en Madrid el 22 de enero de 2008, reafirmó estos compromisos encaminados a apoyar los diferentes programas sociales previstos en el Plan de Reforma y Desarrollo de la Autoridad Nacional Palestina.
Recordemos que la UE en su día suspendió de la ayuda a Hamás para evitar que se usara en financiar el terrorismo. Hamás, como ETA, es una formación incluida en la lista europea de organizaciones terroristas. No es nueva la polémica sobre el destino de las ayudas humanitarias que Occidente dona de buena fe para ayudar al pueblo palestino y que sus dirigentes desvían para financiar sus actividades políticas o incluso terroristas.
En su día la corrupción del gobierno de Yasser Arafat llegó a emplear millones de dolares de fondos de ayuda internacional para la compra de armamento y municiones. Fuad Shubaki que era jefe financiero de las fuerzas de seguridad palestinas en tiempos de Arafat estimaba que al menos entre 7 y 10 millones de dólares cada dos años eran utilizados para la compra de armas en la Franja de Gaza, y otros 2 millones eran utilizados para armas en Judea y Samaria.


Para ler mais, nomeadamente a respeito de como o Hamas tem desviado materiais de auxílio humanitário para com eles fazer armas, clique-se aqui.

terça-feira, dezembro 30, 2008

«HELIOSTASIOU» - CELEBRAÇÃO DO SOLSTÍCIO DE INVERNO NA GRÉCIA


O Conselho Supremo Nacional Grego celebrou há coisa de dez dias o solstício de Inverno de 2008, tradição que vem mantendo há doze anos. A cerimónia teve lugar dentro de portas, contou com a presença de dezenas de adoradores e consistiu no culto aos Deuses nacionais - Zeus, Atena, Hera, Diónisos, Héracles, Hélios, Etc. - e na partilha de vinho e bolos.

Vejam-se mais fotos aqui.

INQUISIÇÃO ANTI-RACISTA JÁ VIGIA AS MATRÍCULAS DOS AUTOMÓVEIS

No tempo do «fascismo» em Portugal, não podia haver matrículas que tivessem as letras «C» e «U», porque se considerava despudorado que andasse pelas ruas uma viatura a dizer «CU». Um moralismo serôdio, dirão alguns, e completamente fora de moda.

Porque agora a moda moralista e inquisitorial é outra, e impõe-se (literalmente) na Alemanha, onde a chamada «desnazificação» (leia-se «lavagem cerebral anti-nazi e anti-racista») está ainda em marcha, e toca já as raias do ridículo e da mesquinhez, como aqui se pode ler: a Autoridade de Protecção da Constituição em Brandenburg lançou o alerta contra as alegadas mensagens subliminares «nazis» que se escondem nas matrículas dos automóveis. Dizem os esbirros da Nova Inquisição que certas combinações de números e letras são utilizadas por «extremistas» para se identficarem entre si e junto do público. Exemplos deste alegado código secreto são «HJ» (Juventude Hitleriana»), «NS» (Nacional-Socialismo), «KZ» (Campo de concentração), «18» (correspondente às letras «A» e «H», de Adolf Hitler), «88» (equivalente a HH, «Heil Hitler») e «14» (alusivo às famosas catorze palavras de David Lane e que definem o ideário racialista em todo o mundo ocidental: «Devemos garantir a salvaguarda da nossa raça e um futuro para as crianças brancas»).
Assim, milhares de residentes de Brandenburg podem agora ser suspeitos de ligações à extrema-direita, com tudo o que isso implica de eventuais ataques de vandalismo contra os respectivos veículos.
Já em 2000 o Ministério do Transporte Federal Alemão recomendava que os Estados alemães evitem que se usem nas matrículas dos automóveis as combinações acima referidas, bem como a «SA».

ESQUERDA HOLANDESA COMEÇA A REAGIR CONTRA AMEAÇA ISLÂMICA À DIVERSIDADE

A ameaça islamizante começa a ser de tal modo notória no Holanda que até já o PvdA (Esquerda trabalhista) quer «confrontar a intolerância». Num memorando recente intitulado «Passado dividido, futuro partilhado», os trabalhistas dizem que «o erro que nunca mais devemos cometer é engolir o criticismo contra culturas ou religiões por causa da tolerância.»

Obviamente que, a avaliar pelo título do memorando, a intenção continua a ser a promoção da misturada. Não deixa contudo de ser mais positivo do que negativo que até a hoste multiculturalista começa a perceber que a crescente presença do Islão na sociedade holandesa não contribui em nada para que se possa aí haver uma verdadeira diversidade cultural.

De acordo com a secretária geral desta formação partidária, o governo não deve continuar a encorajar a integração por meio de campanhas de informação, mas apenas fornecer as condições para que a integração aconteça por si própria. Afirma o partido que a lei deve ser mantida, mas, ao mesmo tempo, deve haver oportunidades para que todos possam receber educação e orientação juvenil, além de deverem beneficiar de uma política de mercado de trabalho. E diz também que os muçulmanos devem deixar de se fazerem de vítimas...

Os trabalhistas afirmam pois que a integração de imigrantes «não fez bem nenhum» ao país. No futuro, os recém-chegados devem optar decididamente pela sociedade holandesa.

BLOOD AXIS EM PORTUGAL


Uma das bandas referência do Rock Industrial Folk Marcial volta a Portugal, actuando novamente em Sintra, para gáudio de toda uma cambada de jovens e menos jovens que apreciam sons mais ou menos hipnóticos - um bocado repetitivos, e às vezes monótonos até dizer chega - inspirados por uma espiritualidade europeia de vertente germânica.
Para saber mais pormenores, ler aqui.

CONSERVADORES PRÓ-ISLÂMICOS?

Será verdade que a elite que controla o partido conservador britânico - os «Tories» - simpatiza secretamente com o Islão?
Um jornalista de um famoso orgão de imprensa alinhado com os Conservadores diz precisamente isso, revelando que a formação partidária «tory» nem sequer gosta que se fale em «terrorismo islâmico», preferindo que o termo seja substituído por «criminalidade».

Poderá tratar-se de simples dimitude e cobardia ou eventualmente de pontos de contacto em matéria doutrinal entre um credo que se diz igualitário mas é altamente hierarquizador e uma elite sócio-económica que quer preservar privilégios e regalias. E o que é válido para o Reino Unido, poderá ser válido para toda a Europa...

PROTESTOS VIOLENTOS EM LONDRES CONTRA ISRAEL

Também em Londres se esboça a ameaça de violência nas manifestaçõers contra Israel por parte da populaça islâmica...
Vários agentes da polícia de choque estão já a postos para enfrentar cerca de um milhar de protestantes que cercam a embaixada de Israel; diversos objectos incendiários foram atirados pela multidão muçulmana contra a polícia, tendo-se incendiado um capacete de um polícia, para gáudio dos manifestantes.

HAMAS CONTINUA A USAR ESCUDOS HUMANOS

A Judiaria estatizada, farta de se deixar bombardear pelos mísseis do Hamas, já não está com meias medidas e prepara-se para aplicar o devido e intencional correctivo definitivo à dita organização, primeiro por ar e, em breve, também por terra, visto que tanques do exército israelita tomam já posição para entrar em acção.

E os líderes do Hamas, que fazem eles?

Usam os civis como escudo, claro. É o habitual. Habitual e, note-se, abertamente declarado, aqui há tempos, como neste blogue se noticiou. Muito zelosos têm sido os militares israelitas que, mesmo apesar desta cobardia descarada do inimigo, matou apenas sessenta e quatro civis palestinianos, tendo por outro lado conseguido eliminar três centenas de militantes do Hamas.
Ainda assim, a imprensa dominante no Ocidente insiste em falar da «agressão israelita». E depois ainda há quem diga que o mundo ocidental é controlado pelos Judeus...

«MAOMÉ» NO REINO UNIDO

Na cidade britânica de Peterborough, o nome árabe-muçulmano «Maomé» é já o mais frequentemente dado a recém-nascidos.
Para trás, ficam os «Charles», «William», «Harry» e outros, da cultura europeia-inglesa.
Trata-se de um indicador claro do avanço da imigração na deseuropeização de um dos principais países ocidentais.

DETIDA, TORTURADA E VIOLADA POR REJEITAR O ISLÃO

Um dos muitos casos que caracterizam o que se passa no mundo islâmico relativamente às minorias não muçulmanas: uma mulher egípcia convertida do Islão ao Cristianismo foi violada e torturada pela polícia egípcia, a qual diz que só a liberta se ela retornar à religião muçulmana.
A senhora, Martha Samuel, converteu-se ao Cristianismo há cinco anos; e, quando há dias se preparava para fugir para a Rússia, juntamente com a sua família, foi detida no aeroporto pelas autoridades egípcias, que prometeram libertá-la se ela retornasse ao Islão.
Na esquadra, além de a violarem, também a agrediram e torturaram. Enquanto isso, os seus filhos, de seis e quatro anos de idade, estão sem alimentos, de modo a aumentar a pressão sobre a mãe. O seu marido foi levado para o escritório da Segurança Nacional em Alexandria.
De notar que desde que se converteu ao credo cristão, Martha Samuel tem sido vítima de tentativas de assassínio por parte da sua própria família muçulmana.

PARLAMENTAR CONSERVADOR AUSTRALIANO QUER ACABAR COM «TOPLESS» PARA AGRADAR AOS MUÇULMANOS

Na Austrália, um parlamentar conservador, o reverendo Nile, diz querer acabar com o «topless» nas praias da capital para que os muçulmanos não se sintam ofendidos.
Diz Nile que a reputação da Austrália como país conservador mas culturalmente inclusivo está a ser posta em causa por visitantes mais liberais. Mais afirma que as praias australianas «devem ser um local onde ninguém se sinta ofendido nos seus pontos de vista culturais ou religiosos. Se eles (imigrantes muçulmanos) vêm de países do Médio Oriente ou do Paquistão onde as mulheres nunca fazem topless - de facto usam sempre imensa roupa - creio que é importante respeitar todas as culturas diferentes que fazem a Austrália.»
Nile preocupa-se também com a possível irritação dos homens muçulmanos: «Não quero ter provocações ou distúrbios nas nossas praias públicas.»
Reforçando a sua posição, alegou ainda que «uma vez que o topless seja aceite como legal, a próxima questão será a de saber porque é que as mulheres não podem estar completamente nuas numa praia pública e não creio que os Australianos queiram ir por esse caminho.»

Claro que em todo o mundo ocidental onde o topless é permitido, não há mulheres a exigirem poder despir-se por completo, e as que o quiserem fazer têm as suas praias de nudismo, mas a hoste obscurantista gosta de poder abusar da ingenuidade e/ou da ignorância de outros, daí que este reverendo tente usar este argumento.

Argumento que, evidentemente, é o menos repulsivo daqueles que avançou - porque querer censurar a liberdade do seu próprio povo em nome da «sensibilidade» de uma gente alienígena só pode provocar o vómito a quem tenha um mínimo de verdadeira decência. Para cúmulo da baixeza moral, o reverendo invoca ainda a ameaça de violência por parte destes alienígenas para convencer os seus compatriotas de que devem encolher-se, só para não «provocar» quem vem de fora...

Acima de tudo, este é mais um caso em que um representante destacado da Cristandade reconhece no Islão um aliado de trincheira na «guerra» moralista castradora das liberdades ocidentais. Como aqui se pode ler, Niles é um activista cristão que tenta impor na sociedade australiana os valores do seu credo semita universalista.

CONFRONTOS ENTRE MANIFESTANTES E POLÍCIA EM OSLO

Em Oslo os protestos muçulmanos contra Israel tornaram-se violentos quando os manifestantes tentaram alcançar a embaixada de Israel - tendo sido travados pela polícia, começaram a arremessar contra esta pedras e objectos incendiários.
Vários agentes e manifestantes ficaram feridos e registaram-se algumas detenções.

segunda-feira, dezembro 29, 2008

ECOS DA IDADE DE OURO


«Saturno, Grande Rei dos antigos céus estrelados e da terra primordial, sob o Teu pacífico reino nunca a tranquilidade de ninguém foi perturbada pelo trabalho.»

Marcial, 12.62.1

A Saturnália já passou, mas uma vez que o relaxamento desta época tem tudo a ver com este culto, não é despropositado lembrar a Quem a devemos...

LEBOR FEASA RÚNDA, ALEGADO LIVRO DRUÍDICO QUE OS NS CONHECERAM...



Foi recentemente publicado nos EUA um livro intitulado Lebor Feasa Rúnda (Livro do Conhecimento Secreto, em Goidélico, língua céltica da Irlanda, de Man e da Escócia), que constitui alegadamente um antigo texto religioso irlandês contendo a arcaica e muito cobiçada sabedoria secreta dos Druidas, sábios celtas.
Quem o apresenta é o historiador norte-americano Steven L. Akins, que diz ter traduzido para Inglês o texto alemão que por sua vez seria uma tradução do original, escrito em Goidélico e actualmente perdido.
Este, actualmente perdido, seria o Livro Negro de Loughcrew.

Dos cento e oitenta textos druídicos que «São» Patrício destruiu para conseguir destruir o Paganismo e impor o Cristianismo aos Irlandeses, só o Lebor Feasa Rúnda terá sobrevivido como testemunho das crenças e práticas dos Celtas na sua forma original e não contaminada. Primeiramente transcrito pelo lendário druida Mogh Ruith, a partir de uma série de varas de «oghams» (letras mágicas célticas, equivalentes às runas germânicas) descobertas há muito na tumba de Ollamh Fodhla, um dos maiores reis primordiais da Irlanda, o Lebor Feasa Rúnda regista uma série de conhecimentos esotéricos recebidos por Ollamh Fodhla de uma mensageiro dos Deuses célticos, os Tuatha Dé Danann. Sendo talvez o mais notável de todos os antigos textos célticos, o Lebor Feasa Rúnda contém não apenas uma narrativa da mais antiga história da verde Erin e da relação entre os seus habitantes e os Deuses, mas também uma descrição completa da religião druídica, fornecendo uma panorâmica integral dos ritos sagrados e das cerimónias no cerne desta misteriosa fé. Desde que foi primeiramente gravado no Livro Negro de Loughcrew, o Lebor Feasa Rúnda sobreviveu miraculosamente durante séculos, viajando através da Europa e passando de mão em mão de numerosos indivíduos até que acabou por ser adquirido pela Ahnenerbe Forschungs-und Lehrgemeinschaf, organização estatal nacional-socialista alemã que o traduziu para Alemão nas vésperas da Segunda Guerra Mundial.

O volume original perdeu-se a 10 de Maio de 1941, precisamente no dia em que Rudolf Hess voou para o Reino Unido, o que dá crédito à teoria segundo a qual Hess levou o antigo manuscrito com a intenção de o oferecer ao Duque de Hamilton e Brandon, para com ele negociar e discutir secretamente a paz entre as duas nações germânicas, Alemanha e Inglaterra. A partir desta época, a única transcrição conhecida do Lebor Feasa Rúnda, a tradução alemã preparada por Henry Thorenson para a Ahnenerbe, caiu na obscuridade até que em 2001 terá sido descoberta por Akins.

A verificar-se a autenticidade da obra, tratar-se-ia aqui de um achado sem precedentes, uma revolução quase inacreditável dos estudos célticos contemporâneos. Tem uma parte de crónica sobre o mito da criação e as sagas épocas dos Celtas e dos seus Deuses, outra parte que oferece instruções detalhadas de como invocar as Deidades célticas para auxiliar o praticante religioso.
Agora cuidado, caros celtómanos que me lêem, que isto parece bom de mais para ser verdade. O autor tem sido atacado por falta de honestidade ou tendência para a efabulação; e esta obra em concreto foi já duramente criticada por um especialista em estudos célticos, que por sua vez também não fez muito pela sua própria credibilidade ao citar como argumento contra Akins o facto de este ser um nacionalista simpatizante do NS, como se isso só por si desqualificasse alguém... acresce que este suposto crítico não chegou sequer a ler a obra que tão lestamente agrediu.

A comunidade pagã politicamente correcta está por seu turno possessa de todo porque esta obra de Akins parece legitimar pontos de vista «racistas»...
No prefácio do livro, Akins declara que a organização esotérica proto-ns Thule Gesellschaft (Sociedade Thule) viu no manuscrito céltico uma prova da origem atlântica da raça ariana, devido às lendas irlandesas que referem uma ilha mágica do Atlântico Norte donde os Deuses celtas teriam trazido os seus quatro talismãs - o Gládio de Nuada, a Lança de Lug, o Caldeirão de Dagda e a Rocha do Destino. O facto de que aparentemente o Lebor Feasa Rúnda parece corroborar a doutrina do grupo Thule sobre as origens raciais arianas, pois que os ns esotéricos sempre tiveram por ideal histórico-lendário a lendária Hiperbórea, fez com que Heinrich Himmler se interessasse pela obra e ordenasse aos SS que se apoderassem da dita após a subida de Hitler ao poder.

Nuada
segundo a criatividade de autor contemporâneo

Akins afirmou noutro lugar - os fóruns da organização neo-druídica OBOD - a sua postura protectora da raça branca, o que, compreende-se, causa histérico escândalo num contexto sócio-político de demonização do orgulho étnico europeu.

Enfim, pelo menos dá que pensar e falar. Os apreciadores do Nacional-Socialismo gostarão particularmente desta estimulante página. Lá que dá uma bela história, isso dá.

Lug

o mais destacado e conhecido dos Deuses célticos, adorado na Irlanda, em Gales, na Gália e até na Celtibéria

SOBRE A NATUREZA E RAÍZES AUTENTICAMENTE MUÇULMANAS DO TERRORISMO ISLÂMICO

«É permitido incendiar as terras do inimigo, os seus armazéns, as suas bestas de carga - se não for possível aos muçulmanos apoderar-se delas - bem como cortar as suas árvores, arrasar as suas cidades, numa palavra, fazer tudo o que possa arruiná-lo e desencorajá-lo... o que seja apropriado para apressar a islamização desse inimigo ou para o enfraquecer. De facto, tudo isto contribui para um triunfo militar sobre ele ou para o forçar a capitular.»

Quem falou assim? Algum bin Laden? Talvez um dos seus camaradas da Alcaida?...
Não.
Estas são palavras de Ibn Hudayl, muçulmano que do século XIV que viveu no reino islâmico de Granada, Península Ibérica, autor de um importante tratado sobre a guerra santa.

Não admira, como aqui se lê, que houvesse quem tivesse reparado no paralelismo entre a doutrina islâmica e a filosofia de Lenine, que, tal como Maomé, foi grande apologista do terror como arma doutrinária...

HÁ JÁ QUEM QUEIRA IMPLEMENTAR A LEI MUÇULMANA NA SUÍÇA

Na Suíça vive-se um ambiente de crescente repúdio popular contra a islamização do País. A Direita Nacionalista movimenta cada vez mais gente contra a construção de minaretes.
Ora quando o Povo acorda para a invasão que lhe entra pela porta dos fundos, a elite trata de querer, ou adormecer o Povo, ou, nalguns casos, de pura e simplesmente sufocar a vontade popular. Um professor de Antropologia Social da Universidade de Freiburg, Christian Giordano, argumenta, num jornal da comissão oficial contra o racismo, que é a lei islâmica, charia, deveria ser parcialmente implementada no sistema legal suíço.
Diz Giordano que a charia deve valer nos campos civil, financeiro e de direito familiar, para levar em linha de conta as peculiaridades culturais da sociedade e para lidar com o abismo cultural entre os Suíços e os imigrantes.

Cá está a «saída» tipicamente antirra, politicamente correcta, neo-cristã: dobrar a cervical perante o Outro, para que a harmonia se possa estabelecer...
Compreende-se que tal atitude não seja degradante para alguns - efectivamente, os invertebrados por natureza não têm qualquer dificuldade em dobrar-se...

A ONU PERANTE A QUESTÃO DA PALESTINA - DOIS PESOS, DUAS MEDIDAS

Observe-se a notória dualidade de critérios no modo como as Nações Unidas tratam Israel, por um lado, e os Palestinianos, por outro.
A 13 de Dezembro deste ano, o líder da equipa negociadora da Autoridade Palestiniana, Ahmed Qurei, declarou o seguinte:
«Todos estes ataques provam que os colonos são perigosos e que é impossível viver com eles. Se estes colonos tiverem permissão para ficar, isso significará mais fricção e confrontação. A paz só pode ser alcançada se Israel retirar até ao último centímetro dos territórios palestianianos ocupados em 1967».

Este apelo a que se tire todo e qualquer judeu a viver na faixa de Gaza - meio milhão de homens, mulheres e crianças - foi aceite em total silêncio pela ONU. Não se realizaram reuniões urgentes da Assembleia Geral, nem os seus comités de direitos humanos condenaram esta acusação de carácter étnico contra os Judeus por parte do anterior primeiro-ministro da Autoridade Palestina e chefe da delegação negocial com Israel.

Não está sequer em causa se tem razão ou não - o que realmente interessa focar é que não choveram contra ele acusações de racismo e xenofobia ao declarar que é preciso evitar o contacto com toda uma estirpe...
Claro que quando se diz que os muçulmanos são um perigo para o Ocidente, a politicagem correcta atira-se ao ar, «indignada», gritando que não se pode generalizar, porque nem os todos os muçulmanos são culpados de terrorismo e tal, e porque os terroristas estão na verdade a «desviar o Islão» da sua verdadeira natureza pacífica e tolerante. Mas proceder exactamente do mesmo modo para com os Judeus, eis o que pelos vistos não escandaliza ninguém...

HÁ REALMENTE ALGO DE PODRE NO REINO DA DINAMARCA...

Desde 2005 até agora, terá duplicado o número de dinamarqueses convertidos ao Islão: de dois mil e quinhentos chegaram, alegadamente, a cinco mil. Recebem instrução religiosa e material educacional em Dinamarquês.

Qual o grande móbil de tantos conversos?...

Palavras de uma especialista em questões culturais:
«Vêem o Islão como uma espécie de anti-racismo e um tipo de rebelião contra o sistema estabelecido e como um modo de lutar contra a injustiça no mundo.»

É, enfim, mais uma confirmação de que a Esquerda caminha a par e passo com o Islão para tecer a queda da Europa.

A RE-ISLAMIZAÇÃO DA BÓSNIA

Cresce o Islão no sudeste europeu: nos últimos anos, foram edificadas na Bósnia mais de seis escolas religiosas (madrassas) e dúzias de mesquitas, entre as quais uma financiada pelo rei saudita, no valor de quase trinta milhões de euros, tendo um centro cultural e desportivo associado.
Antes da guerra da Bósnia, raramente se via uma mulher com véu islâmico ou um homem de longa barba muçulmana. Hoje, tais figuras são notoriamente comuns na região, o que não deixa de se revelar especialmente significativo - recordo-me de, há quase duas décadas, a politicagem correcta do costume insistir em como os muçulmanos das Balcãs não eram iguais aos outros muçulmanos, porque lá as mulheres até usavam salto alto e mini-saia... agora vê-se que, afinal, o Islão é muito menos «diversificado» do que alguns pretendem.

Marchas de homossexuais são atacadas, visto que os líderes religiosos muçulmanos as consideram como uma provocação (e são mesmo, mas em Democracia as provocações aceitam-se e combatem-se com palavras); os pais das crianças não muçulmanas queixam-se de que as escolas, dominadas por muçulmanos, não separam a educação da religião; os nomes das ruas, que anteriormente eram os de revolucionários comunistas, foram substituídos pelos de heróis muçulmanos; os partidos que salientam a identidade muçulmana alcançam grandes eleitorados.
De notar que, dese o fim da guerra das Balcãs, no início dos anos noventa, o reino saudita já investiu mais de setecentos milhões de dólares na Bósnia, maioritariamente para construção de mesquitas.
Os sérvios ortodoxos e os croatas católicos por seu turno reúnem-se mais ardentemente do que antes em torno das suas comunidades religiosas. Aumenta a frequência das igrejas, salienta-se que os departamentos policiais têm os seus próprios santos protectores.

ESCOLAS DO PAQUISTÃO INCITAM AO ÓDIO

Os livros escolares do Paquistão ensinam que a Índia foi em tempos parte do Paquistão até que os Hindus a roubaram...
Sabe-se que foi a realidade histórica foi precisamente o oposto: todo o subcontinente indiano era hindu até que os invasores muçulmanos, ao chegarem, deram início a uma guerra de civilizações que durou mais de um milénio e culminou na divisão do território indiano, em que os Hindus e os Britânicos, para se verem livres da violência muçulmana, cederam uma parte da região aos muçulmanos, criando-se assim o Paquistão.
Sucede que, à luz do Islão, dizer que uma terra foi islâmica equivale a dizer que terá sempre de o ser, o que significa que os alunos paquistaneses são ensinados a ver a Índia como sua propriedade...
Muitas outras passagens de textos pedagógicos aprovados pelo governo e dados a ler às crianças insultam abertamente o Hinduísmo e deturpam a História de maneira a glorificar o Paquistão, chegando a descrever como vitória uma fragorosa derrota militar em guerra contra a Índia (1971).

Passa-se isto no país muçulmano que possui armas nucleares e que, neste momento, está à beira de uma guerra com o seu vizinho indiano. Mas enfim, ainda bem que a esmagadora maioria dos muçulmanos é mui pacífica e moderada, como diz a politicagem correcta...

«SUPER-HERÓIS»... DA VIDA REAL...



Pode parecer demasiado idiota, bizarro ou fantástico para ser real, mas há neste momento uma tendência para o surgimento de «super-heróis verdadeiros» nas ruas dos Estados Unidos da América.
Maduros e maduras, homens e mulheres adultos, resolvem vestir uniformes mais ou menos vistosos e elaborados, à imagem das fatiotas dos super-heróis da banda desenhada mas tendo o cuidado de não infringir direitos de autor (que, na América, lhes valeria apanharem com valente processo em tribunal), e saem para a rua, não para desfilarem nalgum cortejo carnavalesco, mas para fazerem justiça e defenderem os fracos e oprimidos...

Um deles, auto-denominado «Sr. Invisível», queixa-se de que a sua primeira e última aventura correu mal: «Após meses a elaborar o meu uniforme, a aprender os meus movimentos de rua, começou a minha primeira semana como um super-herói da vida real - e provavelmente a última. Uma rapariga pequenita, mesmo pequenita, não gostou que eu tentasse acalmar o seu namorado que estava aos gritos. Atacou-me e ainda estou magoado. É perigoso andar lá fora.»
Mas pelo menos o seu fato, vestimenta cinzenta de uma só peça, funciona razoavelmente bem - daí que um bêbado lhe tenha urinado para cima num beco de Los Angeles...
O sujeito tem vinte e nove anos e uma licenciatura. Trabalha como vendedor de seguros.
Este é apenas um entre muitos - de acordo com o recentemente lançado Registo Mundial de Super-heróis, há neste momento mais de duzentos homens e mulheres que vestem roupas de super-heróis (sempre sem copiar demasiado as da Marvel e da D.C., claro...) e patrulham as ruas em busca de toda a sorte de malfeitores. Há até um, o «Kevlex», que dirige o citado registo e que, com quarenta e sete anos de idade, usa uma vestimenta feita de Kevlar (colete à prova de bala) mas diz que patrulha mais as ruas no Inverno do que no Verão, pois que o calor faz com que o uniforme lhe dê imensa comichão...
Crê-se que esta nova moda começou a nascer a partir das cinzas do 11 de Setembro, quando pessoas comuns se movimentaram para ajudarem os sobreviventes. Criou-se então um estado de espírito que foi fertilizado pela nova onda de filmes de super-heróis que, curiosamente, se iniciou pouco antes do dito ataque terrorista.
Além do supracitado e azarado «Sr. Invisível», outros há que têm dado nas vistas um pouco por toda a parte do país: «Escorpião Verde», «Terrifica», que desvia raparigas alcoolizadas de malandrins que se queiram delas aproveitar, «Sr. Extremo», «Sr. Silencioso».
Evitam usar armas de fogo e armas brancas para não serem presos como «vigilantes», e usam sobretudo a Internet para enviarem mensagens temerárias aos «super-vilões».

Um dos «super-heróis» reais foi já detido e levado a um hospício para verificação psiquiátrica... alguns entram já em confronto com criminosos perigosos, interrompendo tráficos de droga e enfrentando meliantes armados; outros, mais prudentes, limitam-se a garantir que ajudam pessoas no seu dia-a-dia e dão exemplos aos miúdos para que estes se mantenham longe dos gangues.

A polícia do Utah diz apreciar um «Ghost», de trinta e três anos, que anda acompanhado pelo «Insignis», o «Oni», o «Ha!» e o «Dragão de Prata»; outros departamentos da polícia, contudo, dizem que alguns dos mais temidos gangues também começaram como «defensores da comunidade» idealistas.
E se há idealismo na cultura norte-americana, não há dúvida que se plasma na figura do super-herói, herdeiro, note-se, da cultura europeia.

Paralelamente ou talvez não, tem piada que, recentemente, foi criado um concurso televisivo (que a SIC Radical transmite) em que os concorrentes têm de fazer papel de super-heróis e serem avaliados nas suas missões por Stan Lee, um dos grandes criadores do género... este é um cartaz a anunciar o programa:

E agora, uma boa memória televisiva a respeito do tema - Lynda Carter no papel de «Mulher-Maravilha» (que a televisão portuguesa baptizou com o nome de «Super-Mulher»):

O QUE OS ANTI-SIONISTAS NÃO QUEREM QUE SE DIGA SOBRE O HAMAS

Deve registar-se que o Hamas, enquanto perante o Ocidente se faz de vítima dos ataques israelitas, tem para com o seu próprio povo outro discurso - festeja a morte de civis israelitas. Isto mesmo admitindo que a esmagadora maioria dos mortos palestianianos são neste momento de soldados do Hamas... ainda assim, o Hamas insiste em querer atingir os alvos civis israelitas.

Fica assim mais uma vez demonstrado que enquanto a Força Aérea da Magen David tem especial preocupação em ser rigorosa e precisa nos seus ataques cirúrgicos, de modo a fazer o menor número de baixas civis que for possível, sendo que Israel trata depois dos feridos palestinianos, o Hamas, pelo contrário, tenciona pura e simplesmente assassinar judeus.

O crime do Hamas é de tal modo evidente que até já o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, censura abertamente a actuação do Hamas, garantindo que antes do contra-ataque israelita se fartou de implorar ao Hamas para que este não quebrasse o cessar-fogo.

MESQUITA «MODERADA» TERÁ CONFERÊNCIA DE IMÃ QUE APELA À VIOLÊNCIA ISLAMISTA

Descobriu-se que uma mesquita estacionada em solo britânico, mais concretamente na mesquita de Whitechapel, sita na parte oriental de Londres, será palco de uma palestra filmada dada por Anwar al-Awlaki, imã que foi proibido de entrar nos EUA por actuar como conselheiro espiritual de três dos onze terroristas do atentado terrorista muçulmano de 11 de Setembro de 2001.

Note-se que um imã é uma autoridade espiritual muçulmana, um líder de mesquita ou de comunidade - um indivíduo que sabe o que é realmente o Islão...

Um porta-voz da mesquita londrina alega que os organizadores da conferência estão simplesmente a usar o local, mas pelos vistos não há aí muçulmanos ditos moderados a insurgir-se contra a suposta «incompreensão» do Islão por parte de Anwar al-Awlaki...

O discurso que irá proferir em Whitechapel no dia de Ano Novo terá o sugestivo título de «O som da trombeta - o verdadeiro terror começa».
Outros oradores serão Suhaib Hasan, que quer implementar a lei islâmica no Reino Unido, e Khalid Yasin, que descreveu as crenças dos cristãos e dos judeus como «sujidade».

O material que será exposto mostrará, entre outras coisas, imagens de uma chuva de meteoros a atingir Manhattan, incendiando toda a área e deitando abaixo a Estátua da Liberdade (precisamente o símbolo da Liberdade, que curioso...).

No seu próprio local internético, Awlaki declara o seguinte: «Iremos implementar o domínio de Alá na Terra pela ponta da espada quer as massas disso gostem quer não.»

E é a este «deturpador da fé islâmica» que uma mesquita dita «moderada» dará poiso para se expressar publicamente?
Sintomático...

ALUNA VÍTIMA DE UM PROCESSO DISCIPLINAR POR TER REAGIDO A PROVOCAÇÕES

Vítima de “bullying” reagiu e levou com um processo disciplinar.
Uma aluna que durante vários meses terá sido vítima de “bullying” (termo inglês para actos repetidos de violência - física ou psicológica – com o objectivo de intimidar) por parte de uma colega de turma foi alvo de um processo disciplinar porque, a determinado momento, reagiu às agressões e provocações com um «empurrão».
(...)

Leia-se o resto aqui e pense-se no exemplo que as autoridades escolares querem dar às crianças - o mandamento revestido de roupagens modernas e humanistas da velha «moral» que manda dar a outra face ao agressor?...
É um caso do pequeno Portugal, seguramente, mas caracteriza uma mentalidade reinante; além do mais, convém não esquecer que uma simples beata mal apagada pode incendiar uma floresta.

«UM ISLÃO MODERNO»

«A verdade é que a civilização ocidental está completamente podre e só continua a ser assim devido à ausência dos seus legítimos herdeiros, nomeadamente os muçulmanos, que se esqueceram eles próprios do seu credo e falharam em assumir a sua missão divina de restabelecer a tutela de Alá para toda a humanidade.»

Quem assim falou não foi bin Laden, nem nenhum aiatola, mas sim Muhammad al-Ghazali, uma das maiores autoridades islâmicas do planeta, conhecido por se opôr às interpretações literais das escrituras e ao anti-racionalismo... e que é citado como um dos grandes teólogos muçulmanos que quer trazer o Islão para a sociedade moderna... e que considera a pena de morte como o castigo devido à apostasia...

EGIPTO ACUSA HAMAS DE NÃO DEIXAR SAIR PALESTINIANOS FERIDOS

Já se sabe que a judiaria é que é malandra, porque se atreve a defender-se do Hamas que anda há semanas a disparar mísseis contra Israel, mas, entretanto, o Egipto, país muçulmano, acusa o Hamas de não deixar que milhares de vítimas palestinianas passarem a fronteira para receberem tratamento em terras egípcias.
Pois - é que as vítimas dos bombardeamentos são objectos de propaganda porreiros para que a imprensa ocidental as exiba ao mundo, que é para continuar a fazer do governo israelita o mau da fita...

PARTIDO ISLÂMICO NA FINLÂNDIA QUER IMPLEMENTAR AÍ A CHARIA

O partido islâmico da Finlândia quer implementar a lei islâmica (charia) no país.
Esta formação partidária, atenta ao que se passa na sociedade que a acolheu, tem um conteúdo programático de cunho ecologista e social, e, pelo meio, apela a que a Finlândia não se junte à OTAN (pois...) e, entretanto, adopte a charia... e afirma que tal lei seria benéfica não apenas para muçulmanos mas também para infiéis: «Estamos a explicar os fundamentos da charia e o modo como pode funcionar no seio da comunidade finlandesa - não é a respeito de apedrejar e de chicotear - é uma questão de simplificar - um sistema bancário de acordo com a charia, o lidar com a promiscuidade, por exemplo, a Finlândia tem uma das mais altas taxas de sexo fora do casamento».

Ora aqui é que está o pecado dos pecados - não é pôr crianças de oito anos a casar com velhos de setenta, como acontece no Islão, o mal é que haja quem faça sexo sem estar casado...
Entretanto, note-se que o sujeito que assim fala nem sequer nega os apedrejamentos e as chicotadas, limita-se a dizer que a charia não é só isso, mas de maneira a que quem não esteja suficientemente atento nem repare no «só»...

domingo, dezembro 28, 2008

A INTEGRAÇÃO DA COMUNIDADE ISLÂMICA EM PORTUGAL...

Notícia da NovoPress:

Portugal é país exemplar na integração da comunidade islâmica‏. Foi o que defenderam hoje vários especialistas numa conferência sobre o “Islão e a Cidadania”, organizada pelo Centro Português de Estudos Árabes-Pulaar e Cultura Islâmica, a decorrer durante o dia de hoje no auditório da Câmara Municipal de Almada.
Um desses especialistas é Raúl Braga Pires, investigador do Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto quem defendeu que “Portugal é uma arca de Noé, as pessoas estão integradas, as comunidades estão integradas e acho que a política de integração é uma política correcta. Não vejo que haja problemas de integração do muçulmano e do estrangeiro em Portugal”.

(...)

Cá está o ideal da hoste multirracialista - a melhor coisa que um país europeu pode ser é, não uma terra com rica cultura nacional, a contribuir para a diversidade mundial, mas sim uma «arca de Noé», ou seja, um depositário de tudo o que aí quiser entrar.

Não é pois por acaso que os Nacionalistas portugueses já dizem, há muito tempo, que Portugal não é (não deve ser) uma arca de Noé.
Não há pois mal-entendidos entre as diferentes facções políticas a este respeito, nem tampouco é verdade, como alguns pretendem, que os Nacionalistas sejam «paranóicos» e inventem perigos que não existem - efectivamente, o perigo que os Nacionalistas denunciam existe, está declarado, havendo apenas lugar para uma oposição radical e incontornável entre mentalidades, uma oposição que chega a ser ontológica.

Verifica-se nesta notícia outra passagem especialmente significativa:

E continuaram as declarações “simpáticas ” de Bubacar: “Desde o século VII que o Islão entrou aqui em Portugal e Portugal foi porta de entrada do Islão na Europa através de Gibraltar para a Espanha e toda esta zona chamava-se Andaluz”.

Claro que essa «entrada» foi uma invasão armada, um acto de guerra. Pelo contexto da conversa, «parece» que o presidente do Centro Português de Estudos Árabes-Pulaar e Cultura Islâmica aprova tal tipo de «evangelização»...

GRANDE MARCHA NACIONALISTA NO PAÍS BASCO PARA QUE A SELECÇÃO NACIONAL BASCA JOGUE SOB O NOME «EUSKAL HERRIA»

Varios miles de personas, en una manifestación convocada por la plataforma en favor de las selecciones deportivas vascas, Esait, y respaldada por otros 27 colectivos de diferentes ámbitos sociales, han reivindicado en Bilbao la oficialidad de las selecciones vascas. La marcha se ha celebrado tras la suspensión del partido que la selección autonómica vasca tenía previsto disputar estas Navidades ante Irán, motivada por la negativa de los futbolistas vascos a jugar bajo la denominación de Euskadi, ya que pretendían que la selección disputara el encuentro con el nombre de Euskal Herria.
(...)
En ese sentido, Erkizia ha reivindicado una “selección de Euskal Herria” que represente “a la nación vasca” y que esté constituida por deportistas de Euskadi, Navarra y el País Vasco-francés. “En todo el mundo las selecciones deportivas representan a una nación y, en ese sentido, la selección de Euskal Herria nació con el objetivo de reivindicar que somos una nación”, ha subrayado.
También ha participado en ella la secretaria de organización de EA, Elisa Sainz de Murieta, y los dirigentes de Aralar Josu Murgia y Dani Maeztu. En ese sentido, Sainz de Murieta, ha afirmado que la oficialidad de la selección vasca “es posible” en el actual marco europeo y ha reclamado “voluntad política” para que “la selección de Euskal herria pueda ser hoy una realidad”. “Estados como Gran Bretaña permiten, sin ningún complejo, que las selecciones de Escocia o de Gales participen a nivel internacional como selecciones propias y reivindicamos ese mismo derecho en el marco de los Estados español y francés”, ha añadido.
(Para ler o artigo na íntegra, clique aqui).

sexta-feira, dezembro 26, 2008

ASPECTOS DO MOTIM MUÇULMANO EM MALMO, SUÉCIA

Os recentes confrontos urbanos ocorridos na cidade sueca de Malmö revestiram-se de uns quantos aspectos assaz significativos e que constituem por si um sinal dos tempos que se avizinham e que há décadas se adivinhavam: as forças da extrema-esquerda incitam a principal e mais aguerrida das minorias énico-religiosas contra «o sistema».
Durante dias a fio, os jovens muçulmanos atiraram cocktails Molotov e travaram batalhas campais contra a polícia quando as autoridades quiseram fechar uma mesquita, porque o proprietário do espaço onde a mesquita funcionava decidiu, findo o contrato anual com a comunidade islâmica, que o dito espaço seria utilizado para outros fins que não os do culto muçulmano.

É notória a intervenção de anarquistas e antifas no sentido de aoelerar o tumulto...

A comunidade muçulmana, por seu turno, alega que, uma vez que o espaço alugado pela comunidade a determinado proprietário foi usado como mesquita, esse terreno passou a ser considerado como sagrado à luz do Islão, pelo que terá de ser sempre muçulmano.

Isto deve servir para dar uma ideia de como será uma Europa cheia de mesquitas e de centros culturais islâmicos - uma região do mundo com numerosos postos avançados da «nação islâmica», zonas conquistadas pelos muçulmanos que só pela força poderão voltar ao pleno controlo dos Europeus.

«ANTI-FASCISTAS» DO REINO UNIDO DESMASCARADOS

O BNP, Partido nacionalista inglês, desmascarou os seus detractores da UAF com um relatório (pdf) elaborado por grupos de pesquisa independentes no qual se expõe que a dita UAF («Uni-vos Contra o Fascismo»), liderada pelo esquerdista Ken Livingstone e outras figuras destacadas do Partido Trabalhista (no governo) e do Partido Socialista dos Trabalhadores (e que conta também com a presença de um destacado conservador e de muçulmanos influentes...), é na realidade uma organização totalitária anti-branco com fortes ligações ao extremismo islâmico.

Prova-se também que a UAF inventa mentiras para caluniar o BNP.

Pretende a criminalização da discordância política, quer instituir o delito de opinião, apela ao ódio contra partidos e organizações que representem os interesses da comunidade indígena branca.
A UAF, de cariz marxista, actua através de ataques pessoais, tentando destruir a reputação pessoal de indivíduos, ao mesmo tempo que distorce a mensagem política destes indivíduos.
Tenta também negar a realidade da violência racista no Reino Unido, em que o número de vítimas de raça branca é imensamente desproporcional, muito mais elevado do que o de vítimas não brancas.
A UAF pratica assim uma política de «matar o mensageiro», ou seja, atacar, não os probemas, mas sim quem os noticia, e tem por isso o apoio das principais forças políticas do sistema.

Ou seja, um exemplo típico da Nova Inquisição: uma chusma de esbirros eunucos ao serviço do Sagrado Dogma Anti-racista que mais não são do que a guarda avançada do sistema contra quem quer defender o Povo contra as aberrações da elite reinante.

PADRE ITALIANO COLOCA IMAGEM DE MESQUITA EM PRESÉPIO

Em Itália, a Lega Nord atacou duramente um padre que colocou uma miniatura de uma mesquita, com minarete, no presépio de uma importante igreja de Génova.
Mario Borghezio, eurodeputado do partido, considerou o padre como um «imbecil» e comentou: «Porque cargas de água é que ele pôs uma mesquita num presépio? Espero que as autoridades eclesiásticas de Génova investiguem urgentemente o caso.»

Acrescentou ainda «Que fará este padre quando disser a missa durante o Ramadão? Pedir-nos para nos virarmos para Meca? (já agora, o padre) também podia ter incluído um bombista suicida a usar um cinto de dinamite.»

O padre alegou por seu turno que a sua intenção era fazer passar uma mensagem de harmonia entre as religiões: «Incluí a mesquita como sinal de que devemos ter mais diálogo com o Islão. Não me arrependo. O mais importante é focar a sagrada família. Só tenho uma queixa na paróquia.»
Disse também que queria dar uma imagem mais moderna da cena, de modo a reflectir a actual Belém...
Mas o mais significativo foi o modo como respondeu às críticas da Lega Nord: «Eles disseram que eu estava a permitir que o Islão se infiltrasse no Catolicismo. No que respeita ao Sr. Borghezio, está a evidenciar completa ignorância sobre a sua chamada fé católica que manda amar o vizinho como a si mesmo.»
E, perante a autoridade e conhecimento do padre no que toca ao Cristianismo, nem as palavras de Borghezio nem as de qualquer outro nacionalista cristão têm credibilidade. Porque, de facto, é mesmo assim que o Cristianismo trai a Europa, e cenas destas são do mais previsível que imaginar se possa...

UNIÃO EUROPEIA PAGA PARTE DE UMA DAS MAIORES MESQUITAS DA EUROPA

Uma das maiores mesquitas da Alemanha e da Europa, com lugar para mil e duzentas pessoas, foi recentemente inaugurada na cidade de Duisburg e financiada em grande parte pela União Europeia. A coisa custou cerca de sete milhões e meio de euros, dos quais três milhões foram oferecidos pelo contribuinte europeu.
Nem sequer houve aqui protestos da parte dos populares, ao contrário do que em Colónia sucedeu - pudera, cerca de um terço da população de Duisburg é islâmica...

Seis mil pessoas compareceram no evento, incluindo os líderes cristãos da cidade, que aí discursaram...
A mesquita não terá um muezin a chamar à oração, mas tem um minarete de trinta e quatro metros de altura, o que não deixa de ser significativo quando se sabe que esta torre islâmica simboliza o poder do Islão.

QUEM APOIA O QUÊ A RESPEITO DA CENSURA ISLAMISTA QUE SE APROVA NA ONU

Para futura referência, aqui ficam as listas dos países da ONU segundo a sua votação da resolução apresentada pelos países muçulmanos com o título «Combater a difamação da religião» (A/C.3/63/L.22/Rev.1) e que se destina na verdade a exercer a censura contra quem critique ou satirize o Islão:

A favor: Afeganistão, Argélia, Angola, Antigua e Barbuda, Azerbeijão, Bahamas, Bahrain, Bangladesh, Barbados, Bielorrússia, Butão, Bolívia, Brunei Darussalam, Cambodja, China, Comoros, Costa do Marfim, Cuba, República Popular Democrática da Coreia, Djibouti, Dominica, Egipto, El Salvador, Eritreia, Etiópia, Fidji, Gabão, Gâmbia, Guiné, Guiné-Bissau, Guiana, Honduras, Indonésia, Irão, Iraque, Jamaica, Jordânia, Cazaquistão, Kuwait, Quirguistão, República Democrática do Laos, Líbano, Lesoto, Líbia, Malásia, Maldivas, Mali, Mauritânia, Marrocos, Moçambique, Myanmar, Namíbia, Nicarágua, Niger, Nigéria, Omã, Paquistão, Filipinas, Qatar, Rússia, São Vicente e Grenadines, São Tomé e Príncipe, Arábia Saudita, Senegal, Serra Leoa, Singapura, Somália, África do Sul, Sri Lanka, Sudão, Suriname, Suazilândia, Síria, Tajiquistão, Tailândia, Togo, Tunísia, Turquia, Turquemenistão, Uganda, Emiratos Árabes Unidos, Uzbequistão, Venezuela, Vietname, Iémene, Zimbabué.

Contra: Andorra, Austrália, Áustria, Bélgica, Belize, Bulgária, Canadá, Cabo Verde, Croácia, Chipre, República Checa, Dinamarca, Estónia, Finlândia, França, Geórgia, Alemanha, Grécia, Hungria, Islândia, Irlanda, Israel, Itália, Letónia, Libéria, Liechtenstein, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Ilhas Marshall, Micronésia, Mónaco, Montenegro, Holanda, Noruega, Palau, Polónia, Portugal, Coreia do Sul, Moldova, Roménia, Samoa, São Marino, Sérvia, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Suécia, Suíça, F.Y.R.O.M. (Anterior República Jugoslava da Macedónia), Ucrânia, Reino Unido, Estados Unidos.

Abstenções: Argentina, Arménia, Benin, Botsiana, Brasil, Burkina Faso, Burundi, República Centro Africana, Chile, Colômbia, Congo, Costa Rica, República Dominicana, Equador, Gana, Grenada, Guatemala, Haiti, Índia, Japão, Quénia, Madagascar, Malawi, Maurícias, México, Mongólia, Nauru, Nepal, Panamá, Papua Nova Guiné, Paraguai, Peru, Ruanda, Santa Lúcia, Timor-Leste, Tonga, Trinidad ee Tobago, Tuvalu, República Unida da Tanzânia, Uruguai, Vanuatu, Zâmbia.

Ausentes: Albânia, Bósnia-Herzegóvina, Camarões, Chade, República Democrática do Congo, Guiné Equatorial, Kiribati, Nova Zelândia, Saint Kitts and Nevis, Seicheles, Ilhas Salomão.



É triste ver a Rússia a alinhar ao lado da censura islamista, seja por motivos estratégicos ou não; não surpreende que Moçambique e até Angola o façam, a par de outros países africanos, como a África do Sul, não apenas por interesses estratégicos, mas também porque a influência do Islão é aí crescente (especialmente nos dois primeiros); não surpreende igualmente que o mesmo se passe com os terceiro-mundistas crónicos, como Venezuela e Cuba.

quarta-feira, dezembro 24, 2008

POR ENTRE AS SOMBRAS DO CÉU E DA TERRA...

E, na sequência dos artigos anteriores a este, particularmente o que aos Caretos diz respeito, é sugestivo recordar o que aqui, aqui e sobretudo neste tópico se diz, para que se revigore a sacralidade ancestral que vive no sangue, no solo e no céu deste extremo ocidente europeu...

A MARCHA DOS CARETOS, TESTEMUNHO VIVO DE UMA ANCESTRALIDADE MARCIAL

O Outono e o Inverno marcam um dos tradicionais eixos organizadores da estruturação do tempo e do calendário festivo nordestino, com dominância reiterada das relações com o mundo dos mortos, cuja presença será constante até ao início do ciclo Primavera/Verão. Assim, as oferendas aos mortos, certos manjares cerimoniais, a crítica social e a irreverência que os mascarados manifestam parece terem estado ligadas a um culto dos antepassados que se pretendia pacífico e garante de uma relação cooperativa.
O Ciclo dos Doze Dias é, por excelência, o período das Festas dos Rapazes – também Festa da Mocidade, do Natal, dos Caretos ou dos Reis – que se organizam ainda um pouco por todo o Nordeste, mas com incidência preferencial no Planalto Mirandês e Terra Fria.
Tradicionalmente estas Festas dos Rapazes têm sido apontadas como constituindo rituais de passagem dos jovens à idade adulta, geralmente organizados através de mordomias de juízes ou meirinhos, em que os jovens solteiros se mascaram, assumindo, de forma acentuada, uma vertente liminar, transgressora e de crítica social. Os escritos sobre a matéria retratam os mascarados como incarnando o mal, o diabo, a morte e o vício pagão, gozando de total impunidade comportamental durante este curto período.



Não deixa de ser interessante observar o modo como o comportamento dos Caretos evoca um certo espírito guerreiro ancestral, ao mesmo tempo que se assemelha também ao que fazem hoje as crianças do mundo anglo-saxónico e céltico no Halloween - usar máscaras, circular em grupo pela povoação, bater às portas, receber alimentos...

Nas sociedades indo-europeias mais arcaicas, havia uma instituição muito característica e que tem feito correr muita tinta: as «sociedades de homens», ou, para utilizar o termo alemão, usualmente aplicado na historiografia do tema, as Mannerbünde.
Tratava-se de agrupamentos fechados de guerreiros de elite, uma espécie de ascetas de guerra, inteiramente dedicados ao ideal puramente bélico do combate pelo combate que culmina no atingir duma espécie de êxtase marcial, autêntica orgia de matança, destruição e, idealmente, de morte em batalha. Estes guerreiros nutriam uma lealdade férrea e sagrada entre si e para com o Deus que os inspira. Talvez o exemplo mais conhecido deste tipo de instituições seja o germânico, em que os guerreiros viviam devotados a Odin, Deus da Sabedoria e da Morte em Combate, Cujas filhas, as Valquírias, levariam os caídos no campo de batalha para o paraíso dos guerreiros ou Valhalla (Val, «caídos», Hall, «salão»). Aí, formariam os Einherjar, ou guerreiros de elite de Odin, que um dia lutariam ao lado do Deus na batalha final contra os inimigos dos Deuses e dos homens. E, na época do Yule (Natal), integravam a «Hoste Furiosa», séquito fantasmagórico de guerreiros mortos conduzidos que, na esteira das Valquírias e de Odin, atroavam os céus nocturnos em tenebrosa cavalgada.
Em vida, os melhores exemplos desta Mannerbünde nórdica são os Ulfednirs («Pele de Lobo») e os Berserkirs («Pele de Urso») que se cobriam de peles de animais, viviam todos juntos, dedicados a Odin, afastados do resto da sociedade, respeitavam apenas a guerra, censuravam os reis pela sua cobardia, e, quando possuídos pelos furor da batalha (odr, ou wot), uivavam como lobos e acreditavam transformar-se em seres sobre-humanos.


Outros exemplos há, no mundo indo-europeu, deste tipo de bandos marciais, nomeadamente em contextos célticos - os Fianna da Irlanda, por exemplo - e, possivel ou mesmo provavelmente, existiriam também na Ibéria indo-europeia, mais concretamente entre os Lusitanos, os Galaicos e os Celtiberos. A autora Blanca Garcia Albalat diz, na sua excepcional «Guerra e Religião na Lusitânia e na Galécia Antigas», que no quadrante étnico do noroeste hispânico, Bandue seria o Grande Deus da Guerra e talvez da Sabedoria adorado pelos grupos de guerreiros, dos quais Viriato poderia ter sido o líder mais famoso. A este título é entusiasmante verificar que lhe é atribuído o simbolismo do touro - ora, segundo um estudo muito convincente de Juan Carlos Olivares Pedreño, há uma ligação entre o Deus da Guerra do norte hispânico e o touro, teoria esta que parece confirmada por algumas descobertas arqueológicas, nomeadamente a do «Marte Pirenaico». Não me parece pois impossível que o touro de Viriato fosse, não um animal totémico, mas sim um símbolo do bando guerreiro do caudilho, cujo grande Deus de eleição seria então Bandua ou Bandia.
Na tradição popular, os Caretos devem chicotear ou bater nas jovens mulheres com um pau, para as fertilizar. Isto faz recordar que, no modo de pensar arcaico de Romanos e de Nórdicos, a energia dos jovens guerreiros do povo fertiliza os campos e vivifica toda a raça, daí que exista, desde tempos antigos, uma ligação do Deus da Guerra com a fertilidade dos campos, casos de Marte e de Thor.
Merece também referência que o próprio termo «Caretos», partindo da raiz «Car-» (que também está em «caraça») e estando ou não relacionado com a palavra «cara», faz pensar na raiz de Teónimos bélicos pré-romanos, tais como aquele que viria a ser latinizado como Mars Cariociecus.
Que a cor dominante das máscaras e das indumentárias seja o vermelho, pode ou não relacionar-se com o diabo, como diria talvez a Antropologia mais formal, mas, por coincidência, traz à mente o valor simbólico que esta cor tem nas tradições guerreiras indo-europeias, segundo Dumézil. De notar que um dos epítetos de Band é Roudeaecus, que Blanca-Albalat interpretou como palavra de origem céltica que significa «vermelho»...

NATALIS SOLIS INVICTUS E OUTRAS CELEBRAÇÕES NATALÍCIAS



Banquete romano em honra do Sol Invictus, e/ou de Mithra

Dia 25 de Dezembro é data da celebração do Natalis Solis Invictus, isto é, do Nascimento do Sol Invencível.
O Nascimento do Sol Invencível é o momento em que o Sol inicia a Sua ascenção triunfante, representando, neste momento, a Luz que nunca morre e vence sempre. A celebração do Sol Invencível foi estabelecida em 274 e.c., pelo imperador Aureliano, depois do seu triunfo no oriente, e incluía corridas de cavalos - trinta bigas - em honra do Sol.
Este Sol Invicto, Luz que nunca morre e vence sempre, é pois um reflexo da Eternidade.
Para um conhecimento e sentido mais elevado da verdadeira natureza deste dia na herança ancestral sagrada das estirpes indo-europeias, recomendo mui vivamente que se leia este brilhante artigo da Wikipédia, que, embora generalista, dá a saber uma grande quantidade de factos e pormenores sobre o espírito e os pontos em comum de variadíssimas tradições antigas, podendo por isso mesmo ser ponto de partida para que se enverede por estudos mais profundos de uma ou mais dessas heranças.

De um modo sintético, pode-se começar por dizer o óbvio - que a generalidade dos povos consagrou esta época ao culto ou à homenagem do Sol, ou de forças solares divinas.
Começando pela religião gaulesa, é valioso descobrir que também estes Celtas mal conhecidos celebravam este dia sob o nome de «Deuorius Riuri», como se pode ler nessa famosa e importantíssima descoberta arqueológica que é o Calendário de Coligny.
De uma das culturas célticas menos bem estudadas até à mais conhecida, a gaélica irlandesa, manix e escocesa, passa-se para o «Dia da Carriça» ou «Lá an Dreoilín», celebrada a 26 de Dezembro. Nesta festa, multidões de jovens usando vestimentas carnavalescas e máscaras, e acompanhadas por músicos, punham-se ao caminho e, transportando consigo uma carriça (pássaro), iam de casa em casa, comendo e divertindo-se. Pode haver aqui algum eco de um festival druídico. Não deixa entretanto de ser interessantíssima a sua semelhança com as festas dos Caretos.
Entretanto, no outro ramo céltico que sobreviveu até aos dias de hoje, o britónico (Gales, Cornualha, Bretanha), a tradição aponta esta época como o nascimento do herói-deus Pryderi, que deu o nome à Grã-Bretanha, filho de Rhiannon, a Grande Deusa equina, eventual equivalente à famosa Épona, Cujo culto, adoptado também por soldados romanos, muito se disseminou na Gália e na Ibéria.

Merece também referência que esta celebração solsticial continue viva entre os Curdos, sob a designação de Şeva Zistanê. E merece referência porque se trata dum elemento de origem pagã, enquanto o Povo Curdo já foi há muito convertido ao Islão, conversão esta que pode explicar o facto de a Seva Zistanê não ser oficialmente realizada. Já os arcaicos ancestrais desta gente acreditavam que a noite mais longa do ano era a que antecedia a vitória da luz sobre as trevas e simbolizava assim o renascimento do Sol, O Qual desempenha um importante papel em religiões antigas ainda praticadas por alguns Curdos, além do Zoroastrismo. Actualmente, várias comunidades do Curdistão preparam grandes festas e as suas crianças entretêm-se em jogos vários e recebem doces, um pouco à imagem do moderno Halloween anglo-saxónico.

Os parentes mais próximos dos Curdos, os Iranianos, também celebram esta data na sua religião nacional, que é o supracitado Zoroastrismo. No Irão zoroástrico, a celebração chama-se Deygãn. O último dia do mês de Azar (equivalente a Dezembro) é o mais longo do ano, o que significa que as forças de Ahriman (Espírito Maligno) estão no auge da sua força. Todavia, o dia seguinte, que marca o início do mês Dey, é tido como «O Dia do Sol», ou Khoram Ruz, e pertence portanto a Ahura Mazda, o Senhor da Sabedoria, Deus do Bem. O Khoram ou Khore Ruz é por conseguinte dedicado a este Deus, e também a Mithra, grande Deus ariano comum ao Irão e à Índia Cujo culto chegou a ser dos mais populares no Império Romano. (ver tópico anterior)

A propósito de Mitra no Irão, é essencial fazer uma referência à Yalda, o mais importante festival do Irão actual sem contar com a cerimónia do ano novo. Diz o mito persa que Mithra nasceu no fim desta noite, após a derrota há muito esperada da escuridão perante a luz. Nesta ocasião, também chamada «Shabe Chelle», as famílias e os amigos reunem-se e comem-se frutos, secos e frescos, particularmente melancias, diospiros e romãs, todos eles representando o Sol.

Similar à Deygãn persa é a Karachun, Korochun ou Kračún, grande celebração pagã dos Eslavos Ocidentais (Polacos, Checos, Eslovacos, Wendes). O mito eslavo diz que nesta época o Deus Negro e outros espíritos malignos ainda são potentes e por isso derrotam Hors, o Sol Velho, em 22 de Dezembro. Todavia, Hors ressuscita a 23 de Dezembro e torna-Se no Sol Novo, Koleda. Karachun parece significar «O dia que liga o ano velho ao novo». A celebração pode estar ligada ao culto dos ancestrais. Assim, é sabido que nesta data os antigos Eslavos Ocidentais faziam fogueiras nos cemitérios para aquecerem os seus entes queridos já falecidos, organizando também jantares em honra dos mortos para que estes não sofressem com fome. Além disso, pegavam fogo a troncos em encruzilhadas.

Koleda ou Kolyada, teónimo acima citado, é por sua vez o nome da celebração entre os Eslavos Orientais (Russos, Ucranianos) e Meridionais (Búlgaros e Macedónios). Há quem diga que a palavra deriva da latina «Calenda», há também quem lhe veja a raiz no termo «Kolo», que significa «Roda» (a fazer referência à roda do ano, o que faz lembrar que também os Anglo-Saxões dão o nome Yule ao Natal e à roda ao mesmo tempo), há ainda quem procure a origem do vocávulo no macedónico «kole», ou «dilacerar», em referência a um possível sacrifício; mas talvez a etimologia mais provável seja a que faz «Koleda» derivar de Kolyada, Deus eslavo do Inverno. Actualmente, a palavra evoca, não tanto o Natal propriamente dito, mas sim as brincadeiras e cânticos da época natalícia.

Também no leste eslavo, mais concretamente na zona oriental da Rússia, sobrevivia no século XII uma adoração de Rozhnitsa, Deusa Mãe invernal, À Qual se ofereciam sacrifícios sem sangue, tais como mel, pão e queijo. Faziam-se decorações a representar a Deusa com cornos de veado e ofereciam-se bolos brancos na forma do mesmo animal. Ainda no século XX havia mulheres russas que continuavam este ritual.

Na vizinha Letónia, celebra-se o Ziemassvētki, ou festival de Inverno, no dia 24 de Dezembro, e é uma das suas festas mais importantes, a par da Jāņi. Na Ziemassvētki assinala-Se o nascimento de Dievs, o maior Deus dos Letões. As duas semanas que antecedem o Seu nascimento constituem a «estação dos fantasmas». Durante a Ziemassvētki, acendem-se velas a Dievs ou Divins e uma fogueira arde até ao fim, quando a sua extinção marca o adeus à infelicidade do ano anterior. À mesa, reserva-se um espaço para os fantasmas, e come-se pão, feijões, ervilhas, focinho e pés de porco. Alguns foliões (budeli) cantam de porta a porta e comem em várias casas.
A festividade decorre de 24 a 26 do corrente mês e acabou por ser adoptada pelos cristãos. Os modernos politeístas praticantes da Romuva ou Religião Nacional Báltica celebram-na igualmente, como seria de esperar.

É também mister referir a celebração equivalente dos Kalash do Paquistão, visto que este povo é, como já foi dito neste blogue, uma das poucas nações indo-europeias que preservou a antiga religiosidade pagã até aos dias de hoje. Os Kalash festejam nesta data o Choimus ou Chaomos. Diz o mito que um certo semideus retorna para recolher orações que serão depois entregues a Dezao, o Deus Supremo. É ocasião para purificações pormenorizadas de ambos os sexos e realização de grande festival, que inclui danças, cantares, fogueiras e farta comezaina à base de carne de cabra, cujo sangue fora previamente aspergido nas faces dos homens como parte do ritual de purificação.

Não deve entretanto esquecer-se a Lenia e a Brumália da Grécia, ambas em honra de Diónisos (Diónisos Lenaius no primeiro caso) mas a primeira reservada às mulheres e dominada pela encenação de cinco comédias, e tendo a segunda sido instituída também em Roma, alegadamente por obra do seu primeiro rei e fundador, Rómulo, celebrada durante trinta dias e iniciada a 24 de Novembro, para entreter o Senado.

Na Índia, o nome da da celebração é Sankranti, início da estação das colheitas, cujos pormenores da festa têm alguma semelhança às Saturnais, nomeadamente no que se refere às visitas entre amigos no segundo/terceiro dias; homenageia-se o Sol como símbolo da eternidade e da luz sem fim, além do tempo, e pede-se-Lhe inteligência e iluminação, visto que o Astro Rei constitui um símbolo de conhecimento e sabedoria. Este evento é marcado por uma recomendação que os Deuses ditam aos homens: «Tamaso Ma Jyotir Gamaya», ou «Que vás mais e mais alto - para mais e mais Luz, nunca para a escuridão».

No mundo nórdico, trata-se do Yule, bem como do Midvinterblót, ou «Sacrifício do Meio do Inverno». Os Suecos realizavam rituais sacrificiais de pessoas e de animais em muitos dos locais que agora têm igrejas.

Entre os Anglo-Saxões, a festa era denominada Modranicht ou Modresnach, isto é, «A Noite das Mães». Os sonhos que se tivessem nesta noite eram proféticos para o ano inteiro que se seguiria.

Na zona sudoeste das terras ocupadas pelos Germanos, mais precisamente nos Alpes, a grande celebração é o ritual de Perchta. Aparentemente, Perchta é uma personagem folclórica que descende da antiga Deusa germânica Hertha, Senhora da Luz e do Lar. É interessante observar que os camponeses faziam bolos no formato de sapatos, os quais depois enchiam com presentes, enquanto as casas eram decoradas com azevinho como preparativo de boas vindas dedicado à Deusa. Erigia-se então um grande altar de pedras lisas e chatas e aí se fazia uma grande fogueira com ramos de pinheiro. Hertha descia através do fumo, ajudando os mais sábios a predizer o futuro das pessoas presentes na festa. Alguns aspectos desta celebração sobrevivem ainda entre os camponeses da região.


Rua Augusta no Natal

E agora desejo a continuação de um Bom Natal, ó cambada, excepto para os filhasdaputa que o não merecerem, como é óbvio...

NOITES MÁGICAS NOS CÉUS DA EUROPA...



«A Caçada Selvagem de Odin», pintura de P. N. Arbo em 1872



Embora alguns de vós, caros leitores, possam pensar que quem nesta longa noite percorre os ares é um velhote a quem chamam Pai Natal (quem acredita em certos mitos antifas, ou dimiescos, acredita em tudo), saibam que na verdade a ideia de que por esta altura há presenças sobrenaturais a correr pelos céus nocturnos vem de há muito - só que quem o faz é a chamada «Hoste Furiosa», imenso e violento tropel de caçadores fantasmas, empenhados naquilo a que se chama «Caçada Selvagem», que é perseguição incansável, ora de um javali, ora de um cavalo, ora de belas virgens, ou ninfas...
O mortal que visse este bando e dele troçasse, seria castigado; uem pelo contrário se Lhe juntasse, seria recompensado, eventualmente com ouro...

A nível humano, parece haver correspondência desta tropa sobrenatural nas sociedades de guerreiros das quais já aqui se falou a propósito dos Caretos.
Os nomes e conceitos relativos a este mito norte-europeu variam de etnia para etnia, mesmo de nação para nação nalguns casos:
- na Irlanda, é a Sluagh Sidhe, espécie de espectros ou de fadas especialmente perigosas que tudo destroem e matam à sua passagem, e que são seguidos pelos seus Cu Sidhe (Cães das Fadas), igualmente saídos do inferno; o líder da hoste é o Deus Mannanan Mac Lir, ou, noutra variante, o lendário herói Fin Mac Cumhail, que conduz os seus Fianna;
- em Gales, trata-Se de Arawn, ou de Gwyn ap Nudd, Deus das Profundezas e da Morte, que conduz a sua temível matilha vermelha e branca, a Cwn Annwn (Cães de Annwn ou Inferno) pelos ares desde o Outono até ao início da Primavera; noutras variantes, é o lendário Rei Artur quem conduz a caçada sobrenatural;
- também na Cornualha, nação céltica, se fala a este respeito dos «cães do diabo»; noutras partes do Reino Unido, crê-se que estes cães andam em busca de almas perdidas;
- na Bretanha (nação céltica do noroeste do Estado Francês), é o lendário rei Artur quem dirige a caçada;
- em certas partes de Inglaterra, é Herla, rei que ficou demasiado tempo com as Fadas e quando voltou já tinham passado cinco séculos; outras personagens do folclore inglês que supostamente dirigem esta caçada são Herne, Old Nick, ou até o famoso e histórico Sir Francis Drake; naturalmente que a Inglaterra, sendo uma nação germânica, também teve no seu folclore a crença de que esta hoste furiosa era dirigida por Woden, Deus germânico da Sabedoria e do Combate;
- na Holanda, é, tradicionalmente, Wodan, que é o mesmo que Woden, como é fácil de ver;
- em certas partes da Alemanha, é a Deusa Diana, ou uma certa feiticeira de nome Holda, Quem conduz esta atroadora tropa; e, claro, sucede o mesmo na Alemanha que na Inglaterra e na Holanda a respeito do mais antigo condutor desta cavalgada sobrenatural, ou seja, o Seu nome é Wotan;
-no norte de França, é Hallequin, espírito sobrenatural demoníaco, ou então Carlos Magno e Rolando...

A versão mais conhecida, que aliás pode bem estar na origem das outras todas, é a germânica-escandinava, que vê nesta tenebrosa Hoste das Alturas os guerreiros mortos do Valhalla a correrem na esteira das Valquírias, todos conduzidos por Odin (nome escandinavo de Wodan), o terrível zargo, Deus da Sabedoria e da Morte em Combate... há até quem vislumbre o Seu sinistro semblante por debaixo do disfarce de Pai Natal, enquanto outros vêem na rubra indumentária, na longa barba, no físico avantajado e no afável temperamento do velhote natalício um eco da roupagem vermelha e da barba ruiva do brutal mas jovial Thor, Deus do Trovão, que dirige um carro puxado, não por renas, mas por bodes...






Para ler algo mais sobre a possível genealogia do Pai Natal, clique aqui.


Parece-me entretanto bastante plausível presumir que esta tradição mítica terá o seu correspondente português nos Caretos, dos quais se falará a seguir, pois que também estes parecem personificar entidades sobrenaturais que nesta altura do ano fazem uma espécie de «raide» fantasmagórico pelas povoações...