«SUPER-HERÓIS»... DA VIDA REAL...
Pode parecer demasiado idiota, bizarro ou fantástico para ser real, mas há neste momento uma tendência para o surgimento de «super-heróis verdadeiros» nas ruas dos Estados Unidos da América.
Maduros e maduras, homens e mulheres adultos, resolvem vestir uniformes mais ou menos vistosos e elaborados, à imagem das fatiotas dos super-heróis da banda desenhada mas tendo o cuidado de não infringir direitos de autor (que, na América, lhes valeria apanharem com valente processo em tribunal), e saem para a rua, não para desfilarem nalgum cortejo carnavalesco, mas para fazerem justiça e defenderem os fracos e oprimidos...
Um deles, auto-denominado «Sr. Invisível», queixa-se de que a sua primeira e última aventura correu mal: «Após meses a elaborar o meu uniforme, a aprender os meus movimentos de rua, começou a minha primeira semana como um super-herói da vida real - e provavelmente a última. Uma rapariga pequenita, mesmo pequenita, não gostou que eu tentasse acalmar o seu namorado que estava aos gritos. Atacou-me e ainda estou magoado. É perigoso andar lá fora.»
Mas pelo menos o seu fato, vestimenta cinzenta de uma só peça, funciona razoavelmente bem - daí que um bêbado lhe tenha urinado para cima num beco de Los Angeles...
O sujeito tem vinte e nove anos e uma licenciatura. Trabalha como vendedor de seguros.
Este é apenas um entre muitos - de acordo com o recentemente lançado Registo Mundial de Super-heróis, há neste momento mais de duzentos homens e mulheres que vestem roupas de super-heróis (sempre sem copiar demasiado as da Marvel e da D.C., claro...) e patrulham as ruas em busca de toda a sorte de malfeitores. Há até um, o «Kevlex», que dirige o citado registo e que, com quarenta e sete anos de idade, usa uma vestimenta feita de Kevlar (colete à prova de bala) mas diz que patrulha mais as ruas no Inverno do que no Verão, pois que o calor faz com que o uniforme lhe dê imensa comichão...
Maduros e maduras, homens e mulheres adultos, resolvem vestir uniformes mais ou menos vistosos e elaborados, à imagem das fatiotas dos super-heróis da banda desenhada mas tendo o cuidado de não infringir direitos de autor (que, na América, lhes valeria apanharem com valente processo em tribunal), e saem para a rua, não para desfilarem nalgum cortejo carnavalesco, mas para fazerem justiça e defenderem os fracos e oprimidos...
Um deles, auto-denominado «Sr. Invisível», queixa-se de que a sua primeira e última aventura correu mal: «Após meses a elaborar o meu uniforme, a aprender os meus movimentos de rua, começou a minha primeira semana como um super-herói da vida real - e provavelmente a última. Uma rapariga pequenita, mesmo pequenita, não gostou que eu tentasse acalmar o seu namorado que estava aos gritos. Atacou-me e ainda estou magoado. É perigoso andar lá fora.»
Mas pelo menos o seu fato, vestimenta cinzenta de uma só peça, funciona razoavelmente bem - daí que um bêbado lhe tenha urinado para cima num beco de Los Angeles...
O sujeito tem vinte e nove anos e uma licenciatura. Trabalha como vendedor de seguros.
Este é apenas um entre muitos - de acordo com o recentemente lançado Registo Mundial de Super-heróis, há neste momento mais de duzentos homens e mulheres que vestem roupas de super-heróis (sempre sem copiar demasiado as da Marvel e da D.C., claro...) e patrulham as ruas em busca de toda a sorte de malfeitores. Há até um, o «Kevlex», que dirige o citado registo e que, com quarenta e sete anos de idade, usa uma vestimenta feita de Kevlar (colete à prova de bala) mas diz que patrulha mais as ruas no Inverno do que no Verão, pois que o calor faz com que o uniforme lhe dê imensa comichão...
Crê-se que esta nova moda começou a nascer a partir das cinzas do 11 de Setembro, quando pessoas comuns se movimentaram para ajudarem os sobreviventes. Criou-se então um estado de espírito que foi fertilizado pela nova onda de filmes de super-heróis que, curiosamente, se iniciou pouco antes do dito ataque terrorista.
Além do supracitado e azarado «Sr. Invisível», outros há que têm dado nas vistas um pouco por toda a parte do país: «Escorpião Verde», «Terrifica», que desvia raparigas alcoolizadas de malandrins que se queiram delas aproveitar, «Sr. Extremo», «Sr. Silencioso».
Evitam usar armas de fogo e armas brancas para não serem presos como «vigilantes», e usam sobretudo a Internet para enviarem mensagens temerárias aos «super-vilões».
Evitam usar armas de fogo e armas brancas para não serem presos como «vigilantes», e usam sobretudo a Internet para enviarem mensagens temerárias aos «super-vilões».
Um dos «super-heróis» reais foi já detido e levado a um hospício para verificação psiquiátrica... alguns entram já em confronto com criminosos perigosos, interrompendo tráficos de droga e enfrentando meliantes armados; outros, mais prudentes, limitam-se a garantir que ajudam pessoas no seu dia-a-dia e dão exemplos aos miúdos para que estes se mantenham longe dos gangues.
A polícia do Utah diz apreciar um «Ghost», de trinta e três anos, que anda acompanhado pelo «Insignis», o «Oni», o «Ha!» e o «Dragão de Prata»; outros departamentos da polícia, contudo, dizem que alguns dos mais temidos gangues também começaram como «defensores da comunidade» idealistas.
E se há idealismo na cultura norte-americana, não há dúvida que se plasma na figura do super-herói, herdeiro, note-se, da cultura europeia.
Paralelamente ou talvez não, tem piada que, recentemente, foi criado um concurso televisivo (que a SIC Radical transmite) em que os concorrentes têm de fazer papel de super-heróis e serem avaliados nas suas missões por Stan Lee, um dos grandes criadores do género... este é um cartaz a anunciar o programa:
Paralelamente ou talvez não, tem piada que, recentemente, foi criado um concurso televisivo (que a SIC Radical transmite) em que os concorrentes têm de fazer papel de super-heróis e serem avaliados nas suas missões por Stan Lee, um dos grandes criadores do género... este é um cartaz a anunciar o programa:
E agora, uma boa memória televisiva a respeito do tema - Lynda Carter no papel de «Mulher-Maravilha» (que a televisão portuguesa baptizou com o nome de «Super-Mulher»):
7 Comments:
Se quisesses ser um super-herói, qual é que escolherias e porquê?
Dos já «existentes»? :)
Ou referes-te a um super-poder? .:)
Dos já existentes, sim. Também podes mencionar os poderes que gostarias de ter.
Eheh... dos já existentes, a resposta mais banal e normal - o mais poderoso de todos, evidentemente (ou Thor, ou Super-homem, ou «Sentry», Shazam, enfim)... dos poderes, aquele que possível ou provavelmente escolheria seria a invulnerabilidade, o que por outro lado se tornaria de algum modo empobrecedor, pois que sendo invulnerável nunca mais poderia ter coragem.
lol é com cada uma...
"A polícia do Utah diz apreciar um «Ghost», de trinta e três anos, que anda acompanhado pelo «Insignis», o «Oni», o «Ha!» e o «Dragão de Prata»; "
esta é demais, é o esquadrão, a equipa completa hehe
qual equipa x-men qual quê...
se aparecerem super herois nazis e racialistas é que tem de ser logo proibidos
Acaba por ser um carnaval giro.
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