sexta-feira, fevereiro 29, 2008
SOBRE UMA REPORTAGEM DA TELEVISÃO DA ESLOVÉNIA A RESPEITO DA RELIGIÃO ÉTNICA HELÉNICA
Vídeo de uma curta reportagem da televisão eslovena sobre a restauração da Religião Nacional na Grécia.
Muito provavelmente, a maioria dos que me lêem não estarão familiarizados com o idioma esloveno, nem eu, mas as partes mais importantes, ou seja, os depoimentos dos próprios pagãos gregos, são faladas em Inglês.
Fica-se com uma ideia das dificuldades legais que os leais aos Deuses Antigos enfrentam num país de tal modo controlado pela Igreja Ortodoxa que até há pouco tempo até tinha nos bilhetes de identidade a confissão religiosa de cada cidadão, o que, obviamente, permitia a discriminação religiosa em larga escala. Na Grécia, a Igreja controla a concessão do estatuto de religião, motivo pelo qual os pagãos gregos ainda não conseguiram que o culto aos Deuses Nacionais fosse reconhecido como religião. Isto para além do facto de os sacerdotes cristãos serem sustentados pelo Estado, claro...
Mais valiosa é a veiculação dum raciocínio claro e cristalino, mas ainda pouco divulgado, pelo que nunca é demais afirmá-lo: vive-se na Grécia uma espécie de esquizofrenia, em que toda a gente gosta de dizer que tem orgulho nos seus antepassados e na sua herança cultural clássica, transmilenar, mas, no que toca à parte religiosa dessa herança, a lavagem cerebral feita pela Igreja faz com que as pessoas continuem afastadas do culto das Deidades da sua herança étnica e continuem sob a alçada da Cristandade. Naturalmente que o mesmo que se aplica à Grécia aplica-se igualmente ao resto da Europa, pois que todos os Europeus têm uma herança religiosa pagã. Todos os Europeus e, ao fim ao cabo, todos os povos do mundo, porque todas as etnias têm a sua própria religião original, étnica, natural, ou seja, o seu paganismo...
Muito provavelmente, a maioria dos que me lêem não estarão familiarizados com o idioma esloveno, nem eu, mas as partes mais importantes, ou seja, os depoimentos dos próprios pagãos gregos, são faladas em Inglês.
Fica-se com uma ideia das dificuldades legais que os leais aos Deuses Antigos enfrentam num país de tal modo controlado pela Igreja Ortodoxa que até há pouco tempo até tinha nos bilhetes de identidade a confissão religiosa de cada cidadão, o que, obviamente, permitia a discriminação religiosa em larga escala. Na Grécia, a Igreja controla a concessão do estatuto de religião, motivo pelo qual os pagãos gregos ainda não conseguiram que o culto aos Deuses Nacionais fosse reconhecido como religião. Isto para além do facto de os sacerdotes cristãos serem sustentados pelo Estado, claro...
Mais valiosa é a veiculação dum raciocínio claro e cristalino, mas ainda pouco divulgado, pelo que nunca é demais afirmá-lo: vive-se na Grécia uma espécie de esquizofrenia, em que toda a gente gosta de dizer que tem orgulho nos seus antepassados e na sua herança cultural clássica, transmilenar, mas, no que toca à parte religiosa dessa herança, a lavagem cerebral feita pela Igreja faz com que as pessoas continuem afastadas do culto das Deidades da sua herança étnica e continuem sob a alçada da Cristandade. Naturalmente que o mesmo que se aplica à Grécia aplica-se igualmente ao resto da Europa, pois que todos os Europeus têm uma herança religiosa pagã. Todos os Europeus e, ao fim ao cabo, todos os povos do mundo, porque todas as etnias têm a sua própria religião original, étnica, natural, ou seja, o seu paganismo...
POSIÇÃO FIRME MAS BRANDA DA DINAMARCA PERANTE UM DOS SEQUAZES DO TOTALITARISMO ISLÂMICO
A Dinamarca declarou que não vai perdoar a dívida do Sudão devido ao facto deste país apoiar internacionalmente um boicote islamista contra o referido país escandinavo.
O Sudão deve mais de quatrocentos milhões de dólares à Dinamarca; há pouco tempo, aventou-se internacionalmente a possibilidade de livrar este Estado africano da sua dívida, mas, mercê da postura anti-dinamarquesa publicamente assumida pelo presidente sudanês, o governo dinamarquês pôs de parte essa hipótese.
De notar contudo que a Dinamarca vai continuar a fornecer auxílio ao Sudão, com o argumento de que a sua ajuda é dirigida à miserável população sudanesa, não o seu presidente...
O Sudão deve mais de quatrocentos milhões de dólares à Dinamarca; há pouco tempo, aventou-se internacionalmente a possibilidade de livrar este Estado africano da sua dívida, mas, mercê da postura anti-dinamarquesa publicamente assumida pelo presidente sudanês, o governo dinamarquês pôs de parte essa hipótese.
De notar contudo que a Dinamarca vai continuar a fornecer auxílio ao Sudão, com o argumento de que a sua ajuda é dirigida à miserável população sudanesa, não o seu presidente...
CHICOTADAS POR CAFÉ
Na Arábia Saudita, um respeitado professor universitário de Psicologia da universidade de Meca foi sentenciado a cento e oitenta chicotadas por ter cometido o nefando crime de... tomar café com uma aluna.
Ah, civilização islâmica, que maravilha...
Ah, civilização islâmica, que maravilha...
JOVENS MUSLOS OBRIGAM GALERIA DE ARTE A FECHAR ATRAVÉS DA AMEAÇA DE VIOLÊNCIA
A causa deste encerramento foi a intervenção de seis muçulmanos que ameaçaram usar a violência se um dos posters a mostrar a Kaaba (pedra negra do santuário de Meca) não fosse removido.
A exposição tinha o título de «Governo Sionista Ocupado» e mostrava os trabalhos do grupo Surrend, cujo tema são os poderosos e os conflitos ideológicos.
Uma trupe de jovens muslos resolveu entrar pelo local adentro a gritar exigências e ameaçando usar de violência se as pessoas não lhes obedecessem.
A galeria espera abrir novamente ao público, após se efectivar o devido reforço securitário, argumentando que «seria inaceitável se grupos sociais tivessem poder para exercer censura sobre a arte e a liberdade de expressão.»
A exposição tinha o título de «Governo Sionista Ocupado» e mostrava os trabalhos do grupo Surrend, cujo tema são os poderosos e os conflitos ideológicos.
Uma trupe de jovens muslos resolveu entrar pelo local adentro a gritar exigências e ameaçando usar de violência se as pessoas não lhes obedecessem.
A galeria espera abrir novamente ao público, após se efectivar o devido reforço securitário, argumentando que «seria inaceitável se grupos sociais tivessem poder para exercer censura sobre a arte e a liberdade de expressão.»
AFRICANOS PRESOS NA ESCANDINÁVIA EM RAIDES ANTI-TERRORISTAS
As autoridades norueguesas e suecas detiveram seis indivíduos de origem africanaÇI> por suspeita de financiamento e planeamento de ataques terroristas nestes dois países.
Sabe-se que há já na Noruega redes de apoio ao terror islâmico.
Sabe-se que há já na Noruega redes de apoio ao terror islâmico.
Mais um produto da imigração vinda de fora da Europa, particularmente do mundo muçulmano...
HÁ PELO MENOS NOVENTA E UM MILHÕES DE MUÇULMANOS QUE APROVAM O TERRORISMO ISLÂMICO
Uma sondagem recente indica que, a nível mundial, pelo menos sete por cento dos muçulmanos apoia o atentado terrorista de onze de Setembro de 2001.
O que tem mais piada, e é ao mesmo tempo mais significativo, é que os resultados da pesquisa sejam apresentados neste artigo duma maneira politicamente correcta. Proclama-se aí que cai por terra a ligação forçosa entre terrorismo e Islão, ao afirmar-se que noventa e três por cento da população islâmica mundial (1.300 milhões de pessoas) diz de si mesma que é moderada.
Tem piada e é significativo porque mostra que tudo o que neste momento os islamófilos podem dizer de «bom» a respeito do Islão é que há «apenas» noventa e um milhões de apoiantes do terrorismo islâmico. E isto contando apenas com os que foram suficientemente fanáticos para nem sequer quererem disfarçar... fora os outros que gostam de aparentar tolerância e moderação mas que ao fim ao cabo nutrem um ódio visceral por tudo quanto não seja muçulmano e não se submeta ao poder político islâmico.
O mesmo artigo faz questão de informar que a «escassa minoria» que concorda com o terrorismo, pensa como pensa «por razões políticas, não por razões religiosas». Enfim, interpretações. O que de facto é sabido e amplamente confirmado, é que os terroristas muçulmanos e seus inspiradores baseiam-se formalmente no Alcorão para cometerem e justificarem os seus crimes.
O texto diz também que os radicais islâmicos - os tais sete por cento, isto é, noventa e um milhões - têm em regra mais instrução, melhores empregos e mais esperanças para o futuro do que o muçulmano médio. Ou seja, não pertencem, como muita politicagem correcta gostava de dizer, aos estratos mais desfavorecidos e miseráveis da sociedade... afinal, o «fanático da rua árabe» não é um borrabotas desgraçadinho e pobrezinho-que-se-revolta-contra-o-Ocidente-capitalista, mas sim um gajo instruído que tem um bom emprego... conclusão esta que afinal só confirma o que já se observou inúmeras vezes a respeito do perfil dos terroristas suicidas que, em nome do Islão, cometeram atentados bombistas contra ocidentais.
O que tem mais piada, e é ao mesmo tempo mais significativo, é que os resultados da pesquisa sejam apresentados neste artigo duma maneira politicamente correcta. Proclama-se aí que cai por terra a ligação forçosa entre terrorismo e Islão, ao afirmar-se que noventa e três por cento da população islâmica mundial (1.300 milhões de pessoas) diz de si mesma que é moderada.
Tem piada e é significativo porque mostra que tudo o que neste momento os islamófilos podem dizer de «bom» a respeito do Islão é que há «apenas» noventa e um milhões de apoiantes do terrorismo islâmico. E isto contando apenas com os que foram suficientemente fanáticos para nem sequer quererem disfarçar... fora os outros que gostam de aparentar tolerância e moderação mas que ao fim ao cabo nutrem um ódio visceral por tudo quanto não seja muçulmano e não se submeta ao poder político islâmico.
O mesmo artigo faz questão de informar que a «escassa minoria» que concorda com o terrorismo, pensa como pensa «por razões políticas, não por razões religiosas». Enfim, interpretações. O que de facto é sabido e amplamente confirmado, é que os terroristas muçulmanos e seus inspiradores baseiam-se formalmente no Alcorão para cometerem e justificarem os seus crimes.
O texto diz também que os radicais islâmicos - os tais sete por cento, isto é, noventa e um milhões - têm em regra mais instrução, melhores empregos e mais esperanças para o futuro do que o muçulmano médio. Ou seja, não pertencem, como muita politicagem correcta gostava de dizer, aos estratos mais desfavorecidos e miseráveis da sociedade... afinal, o «fanático da rua árabe» não é um borrabotas desgraçadinho e pobrezinho-que-se-revolta-contra-o-Ocidente-capitalista, mas sim um gajo instruído que tem um bom emprego... conclusão esta que afinal só confirma o que já se observou inúmeras vezes a respeito do perfil dos terroristas suicidas que, em nome do Islão, cometeram atentados bombistas contra ocidentais.
NACIONALISTAS CASTELHANOS AMEAÇADOS POR ESQUERDA INTOLERANTE QUE NÃO RESPEITA A LEI
La formación política Democracia Nacional (DN) ha solicitado protección policial para realizar un mitin mañana sábado en Madrid, “ante las amenazas que han recibido pro parte de la extrema izquierda de reventar el acto legal”. En el mitin, que lleva el lema ‘Cuando nosotros lleguemos… ellos se irán’, tomarán la palabra el presidente de DN y cabeza de lista al Congreso por Madrid, Manuel Canduela; el secretario general y candidato al Senado por Madrid, Luis Mateos; y el vicepresidente y número 2 al Congreso, Alvaro Peñas.
(...)
Manifestación autorizada
El pasado 20 de enero, el Tribunal Superior de Justicia de Madrid autorizó una manifestación contra la inmigración ilegal , tras ser prohibida primeramente por la Delegación del Gobierno. DN señalaba señala que “cada vez más en más barrios la única ley que rige es la ley de los delincuentes, la gran mayoría, para colmo, venidos de fuera” y que “no sólo las calles son inseguras, sino que ni en el interior de los hogares”.
(...)
(...)
Manifestación autorizada
El pasado 20 de enero, el Tribunal Superior de Justicia de Madrid autorizó una manifestación contra la inmigración ilegal , tras ser prohibida primeramente por la Delegación del Gobierno. DN señalaba señala que “cada vez más en más barrios la única ley que rige es la ley de los delincuentes, la gran mayoría, para colmo, venidos de fuera” y que “no sólo las calles son inseguras, sino que ni en el interior de los hogares”.
(...)
O governo, socialista, quis proibir; a infra-humanidade anti-racista, com as costas aquecidas pelo sistema militantemente cosmopolita, é de tal modo inimiga da liberdade de expressão que chega ao ponto de desrespeitar a lei para impedir que os seus oponentes se manifestem. É com isto que o Nacionalismo tem de lutar diariamente, tanto no país irmão como, geralmente, em toda a Europa.
quarta-feira, fevereiro 27, 2008
ANTESTÉRIA «2008» - HONRA AO DEUS DO ÊXTASE
Podem ver-se nesta página mais imagens do ritual da Antestéria deste ano tal como está nesta altura a ser celebrado na Grécia pelo Conselho Supremo dos Nacionais Helenos, organização religiosa que visa restaurar e praticar a religião étnica da Grécia.
A Antestéria é uma das quatro celebrações atenienses em honra de Diónisos, o Deus do Êxtase (vinho, bacanais, etc.), para usufruir do vinho armazenado e saudar a Primavera que se aproxima. Realiza-se na Colina das Ninfas, a 11, 12 e 13 do mês grego que se situa em Fevereiro-Março (e que, no calendário ocidental, se situa na última semana de Fevereiro). O primeiro dia é marcado pela abertura ritual da festividade, o segundo destina-se plenamente à ingestão ritual de vinho e à libação de vinho em honra dos antepassados e o terceiro é dedicado à oferenda de sacrifícios de flores e de ervas cozinhadas a Diónisos e a Hermes Chtonios (Hermes Subterrâneo, o que leva os mortos para o Hades).
A Antestéria é uma das quatro celebrações atenienses em honra de Diónisos, o Deus do Êxtase (vinho, bacanais, etc.), para usufruir do vinho armazenado e saudar a Primavera que se aproxima. Realiza-se na Colina das Ninfas, a 11, 12 e 13 do mês grego que se situa em Fevereiro-Março (e que, no calendário ocidental, se situa na última semana de Fevereiro). O primeiro dia é marcado pela abertura ritual da festividade, o segundo destina-se plenamente à ingestão ritual de vinho e à libação de vinho em honra dos antepassados e o terceiro é dedicado à oferenda de sacrifícios de flores e de ervas cozinhadas a Diónisos e a Hermes Chtonios (Hermes Subterrâneo, o que leva os mortos para o Hades).
Vídeo da cerimónia.
ESTADO DA RELIGIÃO NA MAIOR SUPER-POTÊNCIA
O mais recente estudo estatístico sobre a religião nos EUA indica que o Cristianismo perde terreno a passos largos na terra do Tio Sam, que tem sido talvez o país mais religioso e cristão do Ocidente. O Catolicismo parece aí especialmente afectado, mantendo-se os seus números relativamente estáveis devido apenas à imigração hispânica. Perdeu todavia mais crentes do qualquer outro credo - no último ano, 2,6% dos Norte-Americanos tornaram-se católicos, mas 10,1% deixaram de o ser.
Ao todo, dez por cento da população norte-americana abandonou a religião católica.
Cerca de 16,1% da população norte-americana não pertence hoje a qualquer confissão religiosa, embora nem todos os integrantes desta percentagem digam não ter qualquer orientação religiosa.
De todas as grandes religiões, o Hinduísmo foi a que menos crentes perdeu (oito em cada dez crianças nascidas hindus continuam a sê-lo).
Quanto ao Paganismo, confirma-se a tendência do seu crescimento. O estudo aponta para um crescimento de 0,4% de crentes (divididos em Wicca, Paganismo em geral ou outra designação). Ora 0,4% da população significa um milhão e duzentos mil pagãos. A estimativa anterior era de 768.400 pagãos norte-americanos.
Cerca de 16,1% da população norte-americana não pertence hoje a qualquer confissão religiosa, embora nem todos os integrantes desta percentagem digam não ter qualquer orientação religiosa.
De todas as grandes religiões, o Hinduísmo foi a que menos crentes perdeu (oito em cada dez crianças nascidas hindus continuam a sê-lo).
Quanto ao Paganismo, confirma-se a tendência do seu crescimento. O estudo aponta para um crescimento de 0,4% de crentes (divididos em Wicca, Paganismo em geral ou outra designação). Ora 0,4% da população significa um milhão e duzentos mil pagãos. A estimativa anterior era de 768.400 pagãos norte-americanos.
O QUE REALMENTE PENSAM OS PRINCIPAIS INTELECTUAIS DO MUNDO MUÇULMANO QUE ENVIARAM UMA CARTA «PACIFISTA» À IGREJA CATÓLICA...
Como é sabido, sucedeu que, no passado mês de Outubro, a bonita quantia de cento e trinta e oito intelectuais muslos enviou, colectivamente, uma carta à Igreja Católica a argumentar em favor de um entendimento entre o Islão e a Cristandade, em resposta ao discurso de Bento XVI em Regensburg a denunciar a intolerância violenta do Islão, o que causou um cagaçal à escala mundial, com toneladas de muslos a exigirem ou um pedido de desculpas ou a morte do papa alemão. O título da carta destes intelectuais muçulmanos era «Uma Palavra Comum Entre Vocês e Nós» e exaltava o que de comum existia entre os dois credos semitas universalistas.
Contentíssimos da puta da vida por finalmente verem aquilo que lhes parecia como um sinal de boa vontade do mundo islâmico, boa parte da intelectualada beata foi a correr escrever uma carta de resposta, em que, cumprindo a directriz do seu Judeu Morto, até oferecia de imediato a outra face, ou seja, pedia muita desculpa por se ter defendido com armas contra a agressão musla, nomeadamente no caso das Cruzadas e no da recente guerra ao terror islâmico, como se noticiou aqui . É verdade que a Cristandade não foi poupadinha no sangue que fez correr em nome da sua mensagem de Amor Universal Nem Que Seja À Força, mas, nos dois casos citados, a actuação da beatagem armada foi puramente defensiva.
Contentíssimos da puta da vida por finalmente verem aquilo que lhes parecia como um sinal de boa vontade do mundo islâmico, boa parte da intelectualada beata foi a correr escrever uma carta de resposta, em que, cumprindo a directriz do seu Judeu Morto, até oferecia de imediato a outra face, ou seja, pedia muita desculpa por se ter defendido com armas contra a agressão musla, nomeadamente no caso das Cruzadas e no da recente guerra ao terror islâmico, como se noticiou aqui . É verdade que a Cristandade não foi poupadinha no sangue que fez correr em nome da sua mensagem de Amor Universal Nem Que Seja À Força, mas, nos dois casos citados, a actuação da beatagem armada foi puramente defensiva.
Mas pronto, dar a outra face ao agressor é um dever cristão...
Está estabelecido, nos mé(r)dia dominantes, que os mafométicos extremistas são uma pequena, pequeníssima, pequenissíssima, microscópica!, minoria, porque a esmagadora maioria da população islâmica mundial é pacata e tolerante, tal como os muçulmanos cultos e inteligentes, que são moderados... os muçulmanos cultos e inteligentes, os principais, aqueles que por exemplo escreveram a conhecida e acima referida carta ao papa...
Cultos e inteligentes serão, talvez até muito espertos... mas... moderados? Pacíficos a sério? Tolerantes de verdade?
Parece que, afinal, como se pode ler nesta página, estes arautos de Alá, inteligentes, cultos, moderados, pacíficos, tolerantes, são os mesmos que mandam aplicar a pena de morte aos apóstatas, ou pelo menos a perda de todos os direitos, em que quem renuncia à fé islâmica passa a ser tratado como «não-pessoa»...
A carta dos intelectuais muçulmanos, «Uma Palavra Comum Entre Vocês e Nós», foi produzida pelo Real Instituto Aal al-Bayt Para o Pensamento Islâmico, sito em Amã, na Jordânia. O principal doutrinador deste instituto é o Cheique Said Hijjawi, que foi um dos cento e trinta e oito eruditos muçulmanos que assinou a carta.
Esta instituição tem um site internético no qual dá respostas a perguntas de crentes. E, a respeito dos muçulmanos que abandonam a fé islâmica, o Cheique Said Hijjawi, que foi o Grande Mufti da Jordânia, baseou-se em passagens escritas por Maomé para ditar as seguintes punições:
- o seu casamento deve ser anulado devido à sua apostasia;
- não pode herdar a riqueza de nenhum dos seus parentes, quer eles sejam muçulmanos quer não, porque o apóstata é legalmente considerado como morto;
- nenhuma das suas acções após a apostasia tem qualquer validade legal (visto que o apóstata é legalmente uma não pessoa);
- um apóstata não pode voltar a casar, seja com um muçulmano seja com um não muçulmano;
- um apóstata não pode ser o guardião de mais ninguém, portanto perde a custódia dos seus filhos, e um pai apóstata não tem voto na matéria a respeito dos casamentos das suas filhas;
- um apóstata não deve ser honrado por muçulmanos após a sua morte e não pode ser enterrado num cemitério muçulmano;
- se um apóstata do sexo masculino voltar ao Islão e quiser reassumir o seu casamentyo, deve voltar a casar com a sua mulher numa nova cerimónia;
- a riqueza dum apóstata deve ser entregue a um herdeiro; se o apóstata se arrepender e voltar ao Islão, recebe de volta a sua riqueza; se morrer enquanto apóstata, a sua riqueza é herdade por um herdeiro muçulmano, mas apenas a quantia que ele tinha quando se tornou apóstata - toda a riqueza que tiver adquirido após se ter tornado apóstata passa para propriedade colectiva da comunidade muçulmana.
Isto tem imensa graça quando se recorda que o conteúdo da carta endereçada ao Estado Papal fazia questão de afirmar que a Justiça e a Liberdade de culto eram partes essenciais do amor ao próximo.
Horas após este facto ter sido denunciado por um reverendo australiano no seu blogue pessoal, as directrizes anti-apostasia de Said Hijjawi foram retiradas do site da organização... claro que não deu qualquer esclarecimento quanto a tê-lo feito, é como se o Cheique Said Hijjawi nunca tivesse dito o que de facto disse... será a isto que se chama «taqyia», ou seja, o procedimento recomendado pelo Alcorão de enganar os não muçulmanos quanto às reais intenções dos muçulmanos para com os infiéis?...
Está estabelecido, nos mé(r)dia dominantes, que os mafométicos extremistas são uma pequena, pequeníssima, pequenissíssima, microscópica!, minoria, porque a esmagadora maioria da população islâmica mundial é pacata e tolerante, tal como os muçulmanos cultos e inteligentes, que são moderados... os muçulmanos cultos e inteligentes, os principais, aqueles que por exemplo escreveram a conhecida e acima referida carta ao papa...
Cultos e inteligentes serão, talvez até muito espertos... mas... moderados? Pacíficos a sério? Tolerantes de verdade?
Parece que, afinal, como se pode ler nesta página, estes arautos de Alá, inteligentes, cultos, moderados, pacíficos, tolerantes, são os mesmos que mandam aplicar a pena de morte aos apóstatas, ou pelo menos a perda de todos os direitos, em que quem renuncia à fé islâmica passa a ser tratado como «não-pessoa»...
A carta dos intelectuais muçulmanos, «Uma Palavra Comum Entre Vocês e Nós», foi produzida pelo Real Instituto Aal al-Bayt Para o Pensamento Islâmico, sito em Amã, na Jordânia. O principal doutrinador deste instituto é o Cheique Said Hijjawi, que foi um dos cento e trinta e oito eruditos muçulmanos que assinou a carta.
Esta instituição tem um site internético no qual dá respostas a perguntas de crentes. E, a respeito dos muçulmanos que abandonam a fé islâmica, o Cheique Said Hijjawi, que foi o Grande Mufti da Jordânia, baseou-se em passagens escritas por Maomé para ditar as seguintes punições:
- o seu casamento deve ser anulado devido à sua apostasia;
- não pode herdar a riqueza de nenhum dos seus parentes, quer eles sejam muçulmanos quer não, porque o apóstata é legalmente considerado como morto;
- nenhuma das suas acções após a apostasia tem qualquer validade legal (visto que o apóstata é legalmente uma não pessoa);
- um apóstata não pode voltar a casar, seja com um muçulmano seja com um não muçulmano;
- um apóstata não pode ser o guardião de mais ninguém, portanto perde a custódia dos seus filhos, e um pai apóstata não tem voto na matéria a respeito dos casamentos das suas filhas;
- um apóstata não deve ser honrado por muçulmanos após a sua morte e não pode ser enterrado num cemitério muçulmano;
- se um apóstata do sexo masculino voltar ao Islão e quiser reassumir o seu casamentyo, deve voltar a casar com a sua mulher numa nova cerimónia;
- a riqueza dum apóstata deve ser entregue a um herdeiro; se o apóstata se arrepender e voltar ao Islão, recebe de volta a sua riqueza; se morrer enquanto apóstata, a sua riqueza é herdade por um herdeiro muçulmano, mas apenas a quantia que ele tinha quando se tornou apóstata - toda a riqueza que tiver adquirido após se ter tornado apóstata passa para propriedade colectiva da comunidade muçulmana.
Isto tem imensa graça quando se recorda que o conteúdo da carta endereçada ao Estado Papal fazia questão de afirmar que a Justiça e a Liberdade de culto eram partes essenciais do amor ao próximo.
Horas após este facto ter sido denunciado por um reverendo australiano no seu blogue pessoal, as directrizes anti-apostasia de Said Hijjawi foram retiradas do site da organização... claro que não deu qualquer esclarecimento quanto a tê-lo feito, é como se o Cheique Said Hijjawi nunca tivesse dito o que de facto disse... será a isto que se chama «taqyia», ou seja, o procedimento recomendado pelo Alcorão de enganar os não muçulmanos quanto às reais intenções dos muçulmanos para com os infiéis?...
«PONHAM-SE A JEITO, NÓS CHEGÁMOS... E QUEREMOS QUE OS VOSSOS HORÁRIOS OBEDEÇAM ÀS NOSSAS NECESSIDADES»
Na Austrália, já há estudantes muslos, predominantemente de origem saudita, que querem que os horários das aulas universitárias sejam alterados em função dos horários das orações muçulmanas, para além de quererem também a existência de áreas de recriação e alimentação separadas por sexos.
Pelo menos uma instituição universitária já rejeitou tal pretensão, argumentando que a universidade é laica e por conseguinte não quer lançar um precedente para cedências feitas em nome de crenças religiosas. A La Trobe University International, que, segundo o seu director, já se dispõe a «ir ao encontro das necessidades» de um crescente número de estudantes muçulmanos estrangeiros, o que inclui aumentar o tamanho das salas de oração, recusa todavia alterar os seus horários: «isso iria causar sério inconveniente a outras pessoas da universidade e não é institucionalmente viável. Somos uma instituição secular... e precisamos dum horário estruturado. Os estudantes sauditas sabiam de antemão qual o horário das aulas.»
Pelo menos uma instituição universitária já rejeitou tal pretensão, argumentando que a universidade é laica e por conseguinte não quer lançar um precedente para cedências feitas em nome de crenças religiosas. A La Trobe University International, que, segundo o seu director, já se dispõe a «ir ao encontro das necessidades» de um crescente número de estudantes muçulmanos estrangeiros, o que inclui aumentar o tamanho das salas de oração, recusa todavia alterar os seus horários: «isso iria causar sério inconveniente a outras pessoas da universidade e não é institucionalmente viável. Somos uma instituição secular... e precisamos dum horário estruturado. Os estudantes sauditas sabiam de antemão qual o horário das aulas.»
terça-feira, fevereiro 26, 2008
NOVA INQUISIÇÃO COMBATE PATRIOTISMO NO ENSINO BRITÂNICO
É notícia de há quase um mês, mas, possivelmente, será cada vez mais actual: o Instituto de Educação do Reino Unido declarou que a história britânica é «moralmente ambígua», motivo pelo qual o patriotismo deve ser evitado nos programas escolares.
Assim, as lições sobre História e Cidadania devem limitar-se aos «factos» em vez de encorajarem a lealdade à Pátria, quando se referir a assuntos tais como a Segunda Guerra Mundial ou o Império Britânico. Os professores devem por isso abster-se de infundir orgulho naquilo que consideram os maiores momentos da História Pátria, pois que há episódios mais vergonhosos que podem eventualmente ser escondidos ou excluídos.
O tráfico de escravos, o imperialismo e as guerras do século XX devem ser ensinadas como sendo controversas, enquanto os estudantes estão a decidir como devem sentir-se a respeito do seu país...
Três quartos dos professores sentem-se obrigados a avisar os estudantes dos perigos do Patriotismo...
Vários historiadores insurgiram-se entretanto contra tal desígnio, argumentando que era impossível ensinar o tema sem patriotismo ou pelo menos reconhecimento de que os actuais valores britânicos estão enraizados no passado.
O relatório dos vigilantes anti-patriotismo afirma que «amar aquilo que é corrupto, é em si mesmo corromper, porque inclina-nos a ignorar, esquecer, perdoar ou desculpar a corrupção. E aí está o mal do patriotismo.
Os países são entidades moralmente ambíguas: são aquilo que são devido à sua história.
É difícil pensar numa História nacional sem a incitação à guerra, o imperialismo, a tirania, a escravatura e a subjugação, ou numa identidade nacional forjada sem o recurso a estereótipos exclusionistas e xenófobos.»
Um dos autores do relatório chegou mesmo a dizer o seguinte:
«Serão os países merecedores de amor? Amar as coisas pode ser mau para nós, por exemplo quando as coisas que amamos são moralmente corruptas. Uma vez que todas as histórias nacionais são na melhor das hipóteses moralmente ambíguas, é uma questão em aberto se os cidadãos devem ou não amar os seus países.»
É sempre com alguma estranheza que se constata que a realidade confirma os estereótipos mais simplistas.
Mas confirma mesmo. Mesmo.
Estas palavras ditas, não por um «manifeiro» antifa/antirra de rua, ou por um jovenzinho de merda daqueles que ouve rap e que, embora garantindo ser «apolítico», diz com muita sinceridade que a mensagem do BE é simplesmente «natural», mas sim por gente encarregada de vigiar o sistema educional duma das maiores potências do Ocidente e do planeta, confirmam absolutamente, totalmente, integralmente, até estereotipadamente, tudo o que aqui se tem dito a respeito da Nova Inquisição Anti-Racista, horda ideológica estabelecida em todo o Ocidente que prega a fé do Sacrossanto Universalismo Fraternalista como solução para todos os males do espírito e do mundo: esta gente é visceralmente descendente da Cristandade, o seu ódio e combate constante contra tudo o que seja sentido de Estirpe ou de Identidade herdada da Ancestralidade é no essencial igual à animosidade que os cristãos sempre tiveram contra todas as religiões nacionais, não apenas a judaica mas também as pagãs, e a sua vontade de desvalorizar e tentar destruir as distâncias naturais e salutares entre os Povos é directamente descendente da tara cristã que manda amar o Outro como se seu familiar fosse, ao mesmo tempo em que desvaloriza, e até hostiliza, os laços de sangue.
Palavras de Justino o Mártir, um dos principais doutores da Igreja:
nós que antes matávamos e nos odiávamos e não compartilharíamos nosso lugar com pessoas de outra tribo devido a seus [diferentes] costumes, agora, depois da vinda de Cristo, vivemos juntos com eles.
Estes vigilantes anti-patriotas, perfeitos exemplares e guardiões da Moral do Pária (Pária, o sem tradição nem pátria) - pode mesmo chamar-se-lhes «pariotas», isto independentemente de terem sido mal paridos - concretizam o ideal cristão expresso pelo próprio Jesus Cristo (Bíblia, Novo Testamento, Evangelho de Mateus, Capítulo 10):
«34 Não cuideis que vim trazer a paz à terra; Não vim trazer paz, mas espada;
35 Porque eu vim pôr em dissensão o homem contra seu pai, e a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra;
36 E assim os inimigos do homem serão os seus familiares.
37 Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim, não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim, não é digno de mim.»
Um dos episódios da História Britânica que os vigilantes querem dar como «controversas» (eufemismo sonso, aliás, «subtil», que quer dizer «motivo para desprezar a Pátria») é o da escravatura... em 1807, a Inglaterra aboliu o tráfico de escravos. Os Ingleses foram assim ao mesmo tempo praticantes e responsáveis pela abolição da escravatura.
Assim, as lições sobre História e Cidadania devem limitar-se aos «factos» em vez de encorajarem a lealdade à Pátria, quando se referir a assuntos tais como a Segunda Guerra Mundial ou o Império Britânico. Os professores devem por isso abster-se de infundir orgulho naquilo que consideram os maiores momentos da História Pátria, pois que há episódios mais vergonhosos que podem eventualmente ser escondidos ou excluídos.
O tráfico de escravos, o imperialismo e as guerras do século XX devem ser ensinadas como sendo controversas, enquanto os estudantes estão a decidir como devem sentir-se a respeito do seu país...
Três quartos dos professores sentem-se obrigados a avisar os estudantes dos perigos do Patriotismo...
Vários historiadores insurgiram-se entretanto contra tal desígnio, argumentando que era impossível ensinar o tema sem patriotismo ou pelo menos reconhecimento de que os actuais valores britânicos estão enraizados no passado.
O relatório dos vigilantes anti-patriotismo afirma que «amar aquilo que é corrupto, é em si mesmo corromper, porque inclina-nos a ignorar, esquecer, perdoar ou desculpar a corrupção. E aí está o mal do patriotismo.
Os países são entidades moralmente ambíguas: são aquilo que são devido à sua história.
É difícil pensar numa História nacional sem a incitação à guerra, o imperialismo, a tirania, a escravatura e a subjugação, ou numa identidade nacional forjada sem o recurso a estereótipos exclusionistas e xenófobos.»
Um dos autores do relatório chegou mesmo a dizer o seguinte:
«Serão os países merecedores de amor? Amar as coisas pode ser mau para nós, por exemplo quando as coisas que amamos são moralmente corruptas. Uma vez que todas as histórias nacionais são na melhor das hipóteses moralmente ambíguas, é uma questão em aberto se os cidadãos devem ou não amar os seus países.»
É sempre com alguma estranheza que se constata que a realidade confirma os estereótipos mais simplistas.
Mas confirma mesmo. Mesmo.
Estas palavras ditas, não por um «manifeiro» antifa/antirra de rua, ou por um jovenzinho de merda daqueles que ouve rap e que, embora garantindo ser «apolítico», diz com muita sinceridade que a mensagem do BE é simplesmente «natural», mas sim por gente encarregada de vigiar o sistema educional duma das maiores potências do Ocidente e do planeta, confirmam absolutamente, totalmente, integralmente, até estereotipadamente, tudo o que aqui se tem dito a respeito da Nova Inquisição Anti-Racista, horda ideológica estabelecida em todo o Ocidente que prega a fé do Sacrossanto Universalismo Fraternalista como solução para todos os males do espírito e do mundo: esta gente é visceralmente descendente da Cristandade, o seu ódio e combate constante contra tudo o que seja sentido de Estirpe ou de Identidade herdada da Ancestralidade é no essencial igual à animosidade que os cristãos sempre tiveram contra todas as religiões nacionais, não apenas a judaica mas também as pagãs, e a sua vontade de desvalorizar e tentar destruir as distâncias naturais e salutares entre os Povos é directamente descendente da tara cristã que manda amar o Outro como se seu familiar fosse, ao mesmo tempo em que desvaloriza, e até hostiliza, os laços de sangue.
Palavras de Justino o Mártir, um dos principais doutores da Igreja:
nós que antes matávamos e nos odiávamos e não compartilharíamos nosso lugar com pessoas de outra tribo devido a seus [diferentes] costumes, agora, depois da vinda de Cristo, vivemos juntos com eles.
Estes vigilantes anti-patriotas, perfeitos exemplares e guardiões da Moral do Pária (Pária, o sem tradição nem pátria) - pode mesmo chamar-se-lhes «pariotas», isto independentemente de terem sido mal paridos - concretizam o ideal cristão expresso pelo próprio Jesus Cristo (Bíblia, Novo Testamento, Evangelho de Mateus, Capítulo 10):
«34 Não cuideis que vim trazer a paz à terra; Não vim trazer paz, mas espada;
35 Porque eu vim pôr em dissensão o homem contra seu pai, e a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra;
36 E assim os inimigos do homem serão os seus familiares.
37 Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim, não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim, não é digno de mim.»
Um dos episódios da História Britânica que os vigilantes querem dar como «controversas» (eufemismo sonso, aliás, «subtil», que quer dizer «motivo para desprezar a Pátria») é o da escravatura... em 1807, a Inglaterra aboliu o tráfico de escravos. Os Ingleses foram assim ao mesmo tempo praticantes e responsáveis pela abolição da escravatura.
Que grande ambiguidade, sim senhor... os Ingleses - e os outros Europeus - fizeram tanto mal como os outros povos, mas, a dada altura, resolveram acabar com essa desgraça. Claro que isto não pode ser assim tão simples!, nem pensar!!, é preciso pura e simplesmente desvalorizar esta mudança de atitude, porque as pessoas devem ficar agarradas ao mal que fizeram...
O que dirão então estes vigilantes pariotas a respeito do resto do mundo, visto que só os Europeus aboliram a escravatura e todos os outros povos da orbe terrestre só o fizeram porque foram pelos Europeus obrigados a tal... como por exemplo a Arábia Saudita, que só aboliu a escravatura em 1962...
Não deixa evidentemente de ter imensa piada a referência à necessidade de expor «apenas os factos» aos estudantes... os «factos sem mais nada», só os factos... explicados por... explicados por quem?... Por quem é contra o Patriotismo... pois...
A credibilidade é outra, seguramente... não há nada como a «imparcialidade».
Nem há, evidentemente, nada tão cobarde e tão descaradamente canalha como o fanatismo e a traição pretensamente (mal) disfarçados sob o suposto manto da «objectividade».
De resto, o primarismo ideológico de tais intelectuais salta à vista - um maniqueísmo grosseiro, que, à boa maneira totalitária e universalista, pretende atribuir a origem do Mal a uma determinada visão do mundo, que tem por isso de ser ultrapassada e vencida para que possa haver paz entre os homens... ironicamente, o tipo de doutrina que mais desgraças, guerras e injustiças gerou em toda a História foi precisamente o Universalismo, ou seja, o combate contra as fronteiras e a desvalorização das Identidades em prol dum ideal fraternalista, nas suas várias versões: Cristianismo, Islão, Comunismo.
Não deixa evidentemente de ter imensa piada a referência à necessidade de expor «apenas os factos» aos estudantes... os «factos sem mais nada», só os factos... explicados por... explicados por quem?... Por quem é contra o Patriotismo... pois...
A credibilidade é outra, seguramente... não há nada como a «imparcialidade».
Nem há, evidentemente, nada tão cobarde e tão descaradamente canalha como o fanatismo e a traição pretensamente (mal) disfarçados sob o suposto manto da «objectividade».
De resto, o primarismo ideológico de tais intelectuais salta à vista - um maniqueísmo grosseiro, que, à boa maneira totalitária e universalista, pretende atribuir a origem do Mal a uma determinada visão do mundo, que tem por isso de ser ultrapassada e vencida para que possa haver paz entre os homens... ironicamente, o tipo de doutrina que mais desgraças, guerras e injustiças gerou em toda a História foi precisamente o Universalismo, ou seja, o combate contra as fronteiras e a desvalorização das Identidades em prol dum ideal fraternalista, nas suas várias versões: Cristianismo, Islão, Comunismo.
Trata-se efectivamente duma táctica argumentativa muito típica do Universalismo totalitário: a demonização daquilo que o antecede e a lavagem cerebral no sentido de fazer com que as pessoas odeiem a sua própria ascendência/raiz/pátria/família. Foi em parte isso que Jesus veio fazer, é isso que os actuais universalistas fazem. Deve por exemplo recordar-se aquilo que a este respeito está escrito na parte final duma famosa obra mais ou menos filosófica datada dos anos sessenta, «O Despertar dos Mágicos» - é qualquer coisa como «Se pudéssemos ver-nos como realmente somos, não aguentaríamos os horrores que vivem na nossa alma. Não, a identidade não é a maior das riquezas», palavras ditas quando os autores estão a tentar exaltar um ideologia de universalismo mais ou menos místico...
O COELHINHO ASSASSINO E ESCRAVO DE ALÁ AMEAÇA DE MORTE OS CARICATURISTAS DINAMARQUESES
Como se pode ver neste vídeo, o coelhinho Assud, personagem dum programa televisivo infantil do Hamas, promete a um caricaturista dinamarquês que, por mais que se esconda, será assassinado.
Note-se todavia que quem assim fala não é terrorista... aliás, a criança que mantém o diálogo com o coelho Assud diz mesmo isto: «Nós não somos terroristas, só queremos o que é nosso... a Palestina, que os Judeus nos roubaram... eles dizem que somos terroristas só porque queremos isto, mas nós não somos terroristas, nós só queremos é a nossa terra...».
Portanto, estes são muçulmanos pacíficos. Tolerantes. Claro que, independentemente disso, acham bem assassinar quem faça troça de Maomé. Mas mesmo assim são do mais pacífico que há... os sionistas e os islamófobos é que dizem que os muçulmanos são terroristas só porque atacam os Judeus, mas não, os muçulmanos, coitados, só se defendem, e do mesmo modo que querem recuperar a terra que dizem ser sua, também querem, muito naturalmente, chacinar quem goza com o seu profeta... e viva o multiculturalismo e a imigração desta gente para dentro da Europa. E o povo está com a Hezbollah e tal, abaixo os Judeus. Se os Judeus não invadissem a Palestina, e se os Dinamarqueses obedecessem, no seu próprio país, às leis islâmicas, se ao menos baixassem a bolinha quando os muçulmanos lhes exigem que peçam desculpas, já não havia razão nenhuma para a violência islâmica e viveríamos todos felizes para sempre...
E a propósito de recuperação da Palestina... o coelhinho vai mais longe e diz à criança: «depois de tomarmos todas as nossas cidades, avançamos para o Iraque... e um dia não haverá fronteiras com o Iraque, nem com o Egipto, nem com a Jordânia, nem com a Arábia Saudita... poderemos ir de carro para qualquer destes países... não será tão bom?»
Para quem não sabe, a isto chama-se califado - um Estado islâmico, que terá o direito de proclamar a guerra santa, à qual todos os muçulmanos do planeta ficarão obrigados.
E, de caminho, o coelhinho Assud vai preparando a rapariga para a guerra «santa»:
- O que queremos é o martírio em nome de Alá, não é, Sarah?
- É sim, Assud.
Note-se todavia que quem assim fala não é terrorista... aliás, a criança que mantém o diálogo com o coelho Assud diz mesmo isto: «Nós não somos terroristas, só queremos o que é nosso... a Palestina, que os Judeus nos roubaram... eles dizem que somos terroristas só porque queremos isto, mas nós não somos terroristas, nós só queremos é a nossa terra...».
Portanto, estes são muçulmanos pacíficos. Tolerantes. Claro que, independentemente disso, acham bem assassinar quem faça troça de Maomé. Mas mesmo assim são do mais pacífico que há... os sionistas e os islamófobos é que dizem que os muçulmanos são terroristas só porque atacam os Judeus, mas não, os muçulmanos, coitados, só se defendem, e do mesmo modo que querem recuperar a terra que dizem ser sua, também querem, muito naturalmente, chacinar quem goza com o seu profeta... e viva o multiculturalismo e a imigração desta gente para dentro da Europa. E o povo está com a Hezbollah e tal, abaixo os Judeus. Se os Judeus não invadissem a Palestina, e se os Dinamarqueses obedecessem, no seu próprio país, às leis islâmicas, se ao menos baixassem a bolinha quando os muçulmanos lhes exigem que peçam desculpas, já não havia razão nenhuma para a violência islâmica e viveríamos todos felizes para sempre...
E a propósito de recuperação da Palestina... o coelhinho vai mais longe e diz à criança: «depois de tomarmos todas as nossas cidades, avançamos para o Iraque... e um dia não haverá fronteiras com o Iraque, nem com o Egipto, nem com a Jordânia, nem com a Arábia Saudita... poderemos ir de carro para qualquer destes países... não será tão bom?»
Para quem não sabe, a isto chama-se califado - um Estado islâmico, que terá o direito de proclamar a guerra santa, à qual todos os muçulmanos do planeta ficarão obrigados.
E, de caminho, o coelhinho Assud vai preparando a rapariga para a guerra «santa»:
- O que queremos é o martírio em nome de Alá, não é, Sarah?
- É sim, Assud.
Terroristas, estes? Nãão... é preciso ser muito sionista, xenófobo e islamófobo para dizer uma coisa destas.
OBSERVAÇÃO DAS MESQUITAS EM SOLO NORTE-AMERICANO - TRÊS EM CADA QUATRO SÃO HOSTIS AO OCIDENTE
Um estudo levado a cabo por uma agência governamental norte-americana apurou já que três em cada quatro mesquitas localizadas em solo norte-americano pregam o ódio islamista ao Ocidente.
A investigação pretende vir a observar cerca de duas mil e trezentas mesquitas e centros islâmicos em todo o país; até agora, já estudou cento e dois destes estabelecimentos e, aparentemente, cerca de setenta e cinco devem estar na lista das que precisam de ser vigiadas.
Muitos destes centros doutrinadores muçulmanos operam sob a égide da Arábia Saudita e de grupos islâmicos norte-americanos que servem de fachada à Irmandade Muçulmana, sediada no Egipto.
Além do ódio aos Ocidentais e da constante incitação à revolta islamista, nestes locais difunde-se também outras ideias muçulmanas incompatíveis com os valores da civilização de origem europeia, tais como o direito dos maridos agredirem as esposas desobedientes, a noção de que os não muçulmanos são inferiores aos muçulmanos, a crença de que apoiar a jihad ou guerra «santa» musla é, não apenas um dever mas também o caminho mais nobre, a promoção dos suicidas bombistas como «mártires» dignos da mais alta estima, e o ideal de que um dia haverá um califado muçulmano a dominar os EUA.
Alguns dos terroristas do 11 de Setembro receberam conselhos em algumas das maiores mesquitas da capital norte-americana. Uma delas é o Centro Islâmico Dar al-Hijrah, identificada pelos investigadores como um antro de actividade terrorista islamista. Foi fundado e é dirigido pelos líderes da Irmandade Muçulmana. Os imãs que aí oficiam, pregam a «jihad qital», isto é, a «jihad física», seja, violenta, e incitam ao ódio e à violência contra os EUA. O objectivo último da Dar al-Hijrah é transformar os EUA num Estado islâmico governado pela lei da charia.
A investigação pretende vir a observar cerca de duas mil e trezentas mesquitas e centros islâmicos em todo o país; até agora, já estudou cento e dois destes estabelecimentos e, aparentemente, cerca de setenta e cinco devem estar na lista das que precisam de ser vigiadas.
Muitos destes centros doutrinadores muçulmanos operam sob a égide da Arábia Saudita e de grupos islâmicos norte-americanos que servem de fachada à Irmandade Muçulmana, sediada no Egipto.
Além do ódio aos Ocidentais e da constante incitação à revolta islamista, nestes locais difunde-se também outras ideias muçulmanas incompatíveis com os valores da civilização de origem europeia, tais como o direito dos maridos agredirem as esposas desobedientes, a noção de que os não muçulmanos são inferiores aos muçulmanos, a crença de que apoiar a jihad ou guerra «santa» musla é, não apenas um dever mas também o caminho mais nobre, a promoção dos suicidas bombistas como «mártires» dignos da mais alta estima, e o ideal de que um dia haverá um califado muçulmano a dominar os EUA.
Alguns dos terroristas do 11 de Setembro receberam conselhos em algumas das maiores mesquitas da capital norte-americana. Uma delas é o Centro Islâmico Dar al-Hijrah, identificada pelos investigadores como um antro de actividade terrorista islamista. Foi fundado e é dirigido pelos líderes da Irmandade Muçulmana. Os imãs que aí oficiam, pregam a «jihad qital», isto é, a «jihad física», seja, violenta, e incitam ao ódio e à violência contra os EUA. O objectivo último da Dar al-Hijrah é transformar os EUA num Estado islâmico governado pela lei da charia.
COMUNICADO DO GRUPO DOS AMIGOS DE OLIVENÇA - APRESENTAÇÃO DE LIVRO
Divulgação 02-2008
Vai ser apresentada, no próximo dia 28 de Fevereiro, às 18h30m, no Palácio das Necessidades (Instituto Diplomático - MNE, Largo do Rilvas, Lisboa), o livro «Olivença e Juromenha - uma história por contar», da Prof. Ana Paula Fitas, sua tese de Doutoramento.
A apresentação do livro será feita pelo Professor Doutor Armando Marques Guedes e pelo General Loureiro dos Santos.
O tema do livro, que já foi defendida pela Autora em colóquio do GAO, merece a atenção de todos, a que acresce o significado e o relevo da sua apresentação no ID - MNE.
Convidamos todos os associados do GAO e todos os apoiantes da causa de Olivença a participarem no acto.
A apresentação do livro será feita pelo Professor Doutor Armando Marques Guedes e pelo General Loureiro dos Santos.
O tema do livro, que já foi defendida pela Autora em colóquio do GAO, merece a atenção de todos, a que acresce o significado e o relevo da sua apresentação no ID - MNE.
Convidamos todos os associados do GAO e todos os apoiantes da causa de Olivença a participarem no acto.
Lx., 19-02-08.
___________________
SI/GAO
Rua Portas S. Antão, 58 (Casa do Alentejo), 1150-268 Lisboa
www.olivenca.orgolivenca@olivenca.org /// Tlm. 96 743 17 69 - Fax. 21 259 05 77
SI/GAO
Rua Portas S. Antão, 58 (Casa do Alentejo), 1150-268 Lisboa
www.olivenca.org
HÁ ALGO DE PODRE NO REINO DA DINAMARCA?
Primeiro, a porca e estranha notícia de que um dos caricaturistas, Westergaard, um idoso ameaçado de morte pelos muslos, tinha deixado de ter protecção policial.
Agora, uma estranha e inquietante cedência por parte do governo dum país que em tempos lançou vitoriosas expedições viquingues...
Mau sinal.
Como todos sabrán Dinamarca ha vivido una serie de jornadas de “actos vandálicos”, a raíz de la detención de varios islamistas que querían asesinar al caricaturista Westergaard, autor de las famosas viñetas de Mahoma. Se han producido más de 25 incendios —entre escuelas, vehículos y contenedores de basura— y 70 detenidos, todos jóvenes inmigrantes, según informaron las autoridades. En los últimos días, además, la Policía ha podido evitar el incendio de otros seis centros escolares en Copenhague y un colegio en la localidad de Ringsted.
El gobierno anunció a través de Lene Espersen, Ministra de Justicia, una política de mano dura contra los jóvenes que protagonizaron los incidentes, que puso de manifiesto la falta de integración, al igual que sucedió en Francia, de los hijos de los inmigrantes, principales protagonistas de los actos vandálicos.
Sin embargo, según ha informado la cadena danesa TV2 News, lo cierto es que ante las exigencias de diversos colectivos de inmigrantes para que cesasen los controles policiales en sus barrios, los coches policiales han dejado de patrullar en los barrios de inmigrantes, porque la vista de la fuerzas de seguridad podría provocar nuevos disturbios. También han cesado los controles exhaustivos a los inmigrantes por sospecha de portar de armas ilegales o de tráfico de drogas. Para la seguridad en los barrios solo se dejará a las estaciones del policía local.
Un grave antecedente de claudicación, que levanta seria preocupación en muchos colectivos europeos, que ven cada día más cierto el peligro de que los barrios de inmigrantes se conviertan en verdaderos ghetos fuera del control efectivo de los gobiernos o donde el brazo de la ley no pueda llegar sin apoyarse en una fuerte presencia policial.
Agora, uma estranha e inquietante cedência por parte do governo dum país que em tempos lançou vitoriosas expedições viquingues...
Mau sinal.
Como todos sabrán Dinamarca ha vivido una serie de jornadas de “actos vandálicos”, a raíz de la detención de varios islamistas que querían asesinar al caricaturista Westergaard, autor de las famosas viñetas de Mahoma. Se han producido más de 25 incendios —entre escuelas, vehículos y contenedores de basura— y 70 detenidos, todos jóvenes inmigrantes, según informaron las autoridades. En los últimos días, además, la Policía ha podido evitar el incendio de otros seis centros escolares en Copenhague y un colegio en la localidad de Ringsted.
El gobierno anunció a través de Lene Espersen, Ministra de Justicia, una política de mano dura contra los jóvenes que protagonizaron los incidentes, que puso de manifiesto la falta de integración, al igual que sucedió en Francia, de los hijos de los inmigrantes, principales protagonistas de los actos vandálicos.
Sin embargo, según ha informado la cadena danesa TV2 News, lo cierto es que ante las exigencias de diversos colectivos de inmigrantes para que cesasen los controles policiales en sus barrios, los coches policiales han dejado de patrullar en los barrios de inmigrantes, porque la vista de la fuerzas de seguridad podría provocar nuevos disturbios. También han cesado los controles exhaustivos a los inmigrantes por sospecha de portar de armas ilegales o de tráfico de drogas. Para la seguridad en los barrios solo se dejará a las estaciones del policía local.
Un grave antecedente de claudicación, que levanta seria preocupación en muchos colectivos europeos, que ven cada día más cierto el peligro de que los barrios de inmigrantes se conviertan en verdaderos ghetos fuera del control efectivo de los gobiernos o donde el brazo de la ley no pueda llegar sin apoyarse en una fuerte presencia policial.
segunda-feira, fevereiro 25, 2008
DIA EUROPEU DA MEMÓRIA PAGÃ
A 24 de Fevereiro de 391, o imperador Valentiniano II proíbe, não apenas os sacrifícios, mas também a simples visita a templos pagãos. No mesmo ano, decretou ainda que todos os templos pagãos fossem fechados.
Ao mesmo tempo, vários motins anti-pagãos em Alexandria levaram à destruição de bustos de Serápis em toda a parte onde fossem encontrados, e a sua substituição por crucifixos, pintados em janelas, paredes, pilares, etc.. Há uma revolta de pagãos, liderada pelo filósofo Olympius; os pagãos acabam refugiados dentro do templo de Serápis; após um cerco violento, os cristãos acabam por ocupar o edifício e demoli-lo, queimando, no processo, a famosa biblioteca de Alexandria, e profanando as imagens de culto do Deus.
Vários séculos depois, surge em Itália a iniciativa do Dia Europeu da Memória Pagã, que, sendo marcado para 24 de Fevereiro, constitui um retomar simbólico do facho pagão.
Ao mesmo tempo, vários motins anti-pagãos em Alexandria levaram à destruição de bustos de Serápis em toda a parte onde fossem encontrados, e a sua substituição por crucifixos, pintados em janelas, paredes, pilares, etc.. Há uma revolta de pagãos, liderada pelo filósofo Olympius; os pagãos acabam refugiados dentro do templo de Serápis; após um cerco violento, os cristãos acabam por ocupar o edifício e demoli-lo, queimando, no processo, a famosa biblioteca de Alexandria, e profanando as imagens de culto do Deus.
Vários séculos depois, surge em Itália a iniciativa do Dia Europeu da Memória Pagã, que, sendo marcado para 24 de Fevereiro, constitui um retomar simbólico do facho pagão.
Podem ver-se imagens de celebrações actuais a partir deste sítio do You Tube.
TÁCTICAS CRISTÃS DE CONVERSÃO
Vale a pena dar uma vista de olhos a esta secção do site «Agressão Cristã» para ficar com uma ideia das tácticas que certos missionários da Cristandade continuam a praticar para convencer gentes ingénuos e paupérrimas de todas as partes do mundo a ingressarem no rebanho do Judeu Morto: chantagem económica (a par da chantagem emocional, cerne da conversão cristã), violência, difamação doutras religiões e, claro, aldrabice pura e simples, seja com confusões e criações de complexos de culpa nos incautos, seja com falsificações de «milagres».
No último caso, incluem-se dois procedimentos que falam por si quanto à honestidade e integridade de certos mensageiros da «Boa Nova» cristã... a dos «ídolos flutuantes» e a do autocarro que «obedece» a Jesus...
Idolos que flutuam: em aldeias da Índia, os missionários cristãos apresentam-se perante uma grande audiência de indígenas e colocam uma imagem duma Deidade hindu dentro dum balde de água; a pequena estatueta afunda-se, como é óbvio; seguidamente, os mesmos missionários colocam uma imagem cristã (Jesus ou a Virgem Maria, mesmo que o Cristianismo proíba ídolos, essa parte não interessa...) coberta de cera no mesmo balde de água, imagem esta que, por estar coberta de cera, fica a flutuar. Os missionários voltam-se então para a população ingénua e crédula e garantem que esta «vitória» se deve à «veracidade» da mensagem cristã e à alegada superioridade do Cristianismo sobre o Hinduísmo... e pimba, vai uma aldeia inteira convertida.
Autocarros de Jesus: um autocarro escolar carregado de crianças pára repentinamente; os missionários a bordo incitam as crianças a invocarem os Deuses hindus para que o veículo ande, e as crianças, ingenuamente, fazem-no; pedem a todos os Deuses de que se lembrarem, o mais que podem, e, claro, o autocarro não se move; finalmente, após esgotarem todas as alternativas religiosas, os missionários pedem às crianças que invoquem Jesus, e, quando estas o fazem, milagre dos milagres!, a viatura retorna o andamento e toda a gente aplaude o poder do Judeu Crucificado...
Outra táctica é a da intimidação. Em 1975, os missionários encarregados de converterem a tribo índia norte-americana dos Panare (Vale do Colorado) deram-se ao trabalho de traduzir a Bíblia para a língua Panare, mas falharam neste seu esforço, visto que os indígenas não se sentiram cativados pela doutrina cristã. Ora, como a necessidade é a mãe do engenho, os missionários resolveram alterar «ligeiramente» o texto bíblico, atribuindo aos Panaree a culpa da morte de Jesus, e depois apresentaram um texto da sua lavra, nos seguintes termos:
«Os Panare mataram Jesus Cristo, porque eram maus. Vamos matar Jesus Cristo, disseram os Panare. Os Panare apanharam Jesus Cristo. Os Panare mataram-no assim: puseram uma cruz no chão, prenderam as suas mãos e os seus pés nos braços de madeira da cruz, com pregos, levantaram-na, mantendo-o crucificado. O homem morreu assim, crucificado. Assim, os Panare mataram Jesus Cristo...
Deus irá queimar-vos a todos, queimar todos os animais, queimar também a terra, os céus, absolutamente tudo. Irá queimar também os próprios Panare. Deus irá exterminar os Panare atirando-os ao fogo. É uma grande fogueira. Vou atirar os Panare ao fogo, disse Deus.»
E, assim, os ingénuos Panare juraram imediatamente que amavam Jesus...
Mais significativa ainda é a táctica do baptismo secreto. Consiste em baptizar as pessoas sem elas saberem que estão a ser baptizadas, e depois convencê-las de que já não vale a pena resistir, que os seus laços com as outras doutrinas estão cortados, pelo que só lhes resta tornarem-se totalmente cristãos. Grande praticante deste lindo e edificante truque era a famosa Madre Teresa de Calcutá. A «santa» senhora ensinava às freiras como baptizar secretamente os mais necessitados: deviam dirigir-se aos que corriam risco de morte para lhes perguntar se estes queriam um «bilhete para o céu»; uma resposta afirmativa significaria, segundo a missionária albanesa, um consentimento em deixar-se baptizar; as freiras punham então um pano frio sobre a testa dos doentes, fingindo querer apenas refrescá-los, quando secretamente estavam a baptizá-los, dizendo baixinho as palavras rituais apropriadas para o efeito. Foi assim que Madre Teresa de Calcutá converteu muitos hindus e muçulmanos.
E digo mais significativa porquê? Porque o princípio essencial desta manha beata é aplicado, não apenas nesta técnica em concreto, mas, mutatis mutandis, a todo o sofisticado, culto e esclarecido Ocidente, visto que ainda hoje é frequente ouvir gente europeia inteligente e culta a dizer-se cristã porque foi baptizada.
Por essas e por outras é que há vários anos está a ser divulgado este apelo à desbaptização.
No último caso, incluem-se dois procedimentos que falam por si quanto à honestidade e integridade de certos mensageiros da «Boa Nova» cristã... a dos «ídolos flutuantes» e a do autocarro que «obedece» a Jesus...
Idolos que flutuam: em aldeias da Índia, os missionários cristãos apresentam-se perante uma grande audiência de indígenas e colocam uma imagem duma Deidade hindu dentro dum balde de água; a pequena estatueta afunda-se, como é óbvio; seguidamente, os mesmos missionários colocam uma imagem cristã (Jesus ou a Virgem Maria, mesmo que o Cristianismo proíba ídolos, essa parte não interessa...) coberta de cera no mesmo balde de água, imagem esta que, por estar coberta de cera, fica a flutuar. Os missionários voltam-se então para a população ingénua e crédula e garantem que esta «vitória» se deve à «veracidade» da mensagem cristã e à alegada superioridade do Cristianismo sobre o Hinduísmo... e pimba, vai uma aldeia inteira convertida.
Autocarros de Jesus: um autocarro escolar carregado de crianças pára repentinamente; os missionários a bordo incitam as crianças a invocarem os Deuses hindus para que o veículo ande, e as crianças, ingenuamente, fazem-no; pedem a todos os Deuses de que se lembrarem, o mais que podem, e, claro, o autocarro não se move; finalmente, após esgotarem todas as alternativas religiosas, os missionários pedem às crianças que invoquem Jesus, e, quando estas o fazem, milagre dos milagres!, a viatura retorna o andamento e toda a gente aplaude o poder do Judeu Crucificado...
Outra táctica é a da intimidação. Em 1975, os missionários encarregados de converterem a tribo índia norte-americana dos Panare (Vale do Colorado) deram-se ao trabalho de traduzir a Bíblia para a língua Panare, mas falharam neste seu esforço, visto que os indígenas não se sentiram cativados pela doutrina cristã. Ora, como a necessidade é a mãe do engenho, os missionários resolveram alterar «ligeiramente» o texto bíblico, atribuindo aos Panaree a culpa da morte de Jesus, e depois apresentaram um texto da sua lavra, nos seguintes termos:
«Os Panare mataram Jesus Cristo, porque eram maus. Vamos matar Jesus Cristo, disseram os Panare. Os Panare apanharam Jesus Cristo. Os Panare mataram-no assim: puseram uma cruz no chão, prenderam as suas mãos e os seus pés nos braços de madeira da cruz, com pregos, levantaram-na, mantendo-o crucificado. O homem morreu assim, crucificado. Assim, os Panare mataram Jesus Cristo...
Deus irá queimar-vos a todos, queimar todos os animais, queimar também a terra, os céus, absolutamente tudo. Irá queimar também os próprios Panare. Deus irá exterminar os Panare atirando-os ao fogo. É uma grande fogueira. Vou atirar os Panare ao fogo, disse Deus.»
E, assim, os ingénuos Panare juraram imediatamente que amavam Jesus...
Mais significativa ainda é a táctica do baptismo secreto. Consiste em baptizar as pessoas sem elas saberem que estão a ser baptizadas, e depois convencê-las de que já não vale a pena resistir, que os seus laços com as outras doutrinas estão cortados, pelo que só lhes resta tornarem-se totalmente cristãos. Grande praticante deste lindo e edificante truque era a famosa Madre Teresa de Calcutá. A «santa» senhora ensinava às freiras como baptizar secretamente os mais necessitados: deviam dirigir-se aos que corriam risco de morte para lhes perguntar se estes queriam um «bilhete para o céu»; uma resposta afirmativa significaria, segundo a missionária albanesa, um consentimento em deixar-se baptizar; as freiras punham então um pano frio sobre a testa dos doentes, fingindo querer apenas refrescá-los, quando secretamente estavam a baptizá-los, dizendo baixinho as palavras rituais apropriadas para o efeito. Foi assim que Madre Teresa de Calcutá converteu muitos hindus e muçulmanos.
E digo mais significativa porquê? Porque o princípio essencial desta manha beata é aplicado, não apenas nesta técnica em concreto, mas, mutatis mutandis, a todo o sofisticado, culto e esclarecido Ocidente, visto que ainda hoje é frequente ouvir gente europeia inteligente e culta a dizer-se cristã porque foi baptizada.
Por essas e por outras é que há vários anos está a ser divulgado este apelo à desbaptização.
A «MATANÇA DO PORCO» FEITA PELO... POLITICAMENTE CORRECTO DIMIESCO
Na Holanda, a instituição bancária Fortis Bank deixou de ter como mascote a figura de «Knorbert, o leitão», após ter decidido deixar igualmente de oferecer mealheiros em forma de porco às crianças, por medo de ofender os muçulmanos.
Porque o «respeitinho para com as outras culturas» é «muito bonito»... baixar a bolinha perante os costumes alheios é que é atitude de excelente ser humano. E os muçulmanos até são uns gajos muito pacíficos, porque a religião deles até é «a» religião da paz, e no entanto chateiam-se se por acaso existe um banco num país estrangeiro que tem como símbolo um porco... nada os obriga a terem contactos com esse banco, ou sequer a ir para o país desse banco, mas podem-se chatear à mesma... e são eles pacíficos e tolerantes, o que faria se não fossem...
Ou isso ou então isto é a malta que dirige o banco a querer conquistar a simpatia da população, ou dos negociantes muslos... (oficialmente, há já um milhão de muçulmanos na Holanda, cuja população total é de dezasseis milhões de pessoas. Os arautos de Alá não totalizam mais de seis por cento da população deste país.)
Dum modo ou doutro, a atitude é um testemunho da alteração de algo para acomodar alienígenas. Um péssimo princípio.
Porque o «respeitinho para com as outras culturas» é «muito bonito»... baixar a bolinha perante os costumes alheios é que é atitude de excelente ser humano. E os muçulmanos até são uns gajos muito pacíficos, porque a religião deles até é «a» religião da paz, e no entanto chateiam-se se por acaso existe um banco num país estrangeiro que tem como símbolo um porco... nada os obriga a terem contactos com esse banco, ou sequer a ir para o país desse banco, mas podem-se chatear à mesma... e são eles pacíficos e tolerantes, o que faria se não fossem...
Ou isso ou então isto é a malta que dirige o banco a querer conquistar a simpatia da população, ou dos negociantes muslos... (oficialmente, há já um milhão de muçulmanos na Holanda, cuja população total é de dezasseis milhões de pessoas. Os arautos de Alá não totalizam mais de seis por cento da população deste país.)
Dum modo ou doutro, a atitude é um testemunho da alteração de algo para acomodar alienígenas. Um péssimo princípio.
MANIFESTANTES EM PROL DO ASSASSÍNIO DE CARICATURISTAS
Nas cidades de Surabaya e de Medan, na Indonésia, mais populoso país islâmico do mundo, supostamente caracterizado pelo Islão «moderado», um milhar de manifestantes islamistas exigiram a aplicação da pena de morte aos caricaturistas dinamarqueses que satirizaram Maomé.
Por cá também há uns aleijadinhos da cabeça que gostariam de poder fazer o mesmo contra quem satiriza os seus líderes histórico-políticos... não admira que tanta admiração tenham pelo mundo islâmico.
E é tanta a admiração que, irritados por causa da polémica em torno das armas de destruição maciça que o Irão está em vias de adquirir, a somar aos mísseis de longo alcance capazes de atingir a Europa que já possui, resolvem, com aquela mistura de infantilidade e relativismo cretino que os caracteriza, resolvem, dizia, pôr-se a comparar este recente aumento substancial do poderio militar iraniano com o poderio militar israelita, visto que também Israel tem mísseis capazes de atingir solo europeu... a quem faz este tipo de ridículas comparações não passa pelos cornos reparar em pequenos pormenorzitos, tais como o facto de que nunca Israel ameaçou militarmente a Europa, ao contrário do Irão, e de que Israel ser aliado da Europa, ao contrário do Irão...
Por cá também há uns aleijadinhos da cabeça que gostariam de poder fazer o mesmo contra quem satiriza os seus líderes histórico-políticos... não admira que tanta admiração tenham pelo mundo islâmico.
E é tanta a admiração que, irritados por causa da polémica em torno das armas de destruição maciça que o Irão está em vias de adquirir, a somar aos mísseis de longo alcance capazes de atingir a Europa que já possui, resolvem, com aquela mistura de infantilidade e relativismo cretino que os caracteriza, resolvem, dizia, pôr-se a comparar este recente aumento substancial do poderio militar iraniano com o poderio militar israelita, visto que também Israel tem mísseis capazes de atingir solo europeu... a quem faz este tipo de ridículas comparações não passa pelos cornos reparar em pequenos pormenorzitos, tais como o facto de que nunca Israel ameaçou militarmente a Europa, ao contrário do Irão, e de que Israel ser aliado da Europa, ao contrário do Irão...
IGREJA DE INGLATERRA FINANCIA GRANDE LOCAL DE CULTO QUE BENEFICIA MUÇULMANOS
A Igreja de Inglaterra, da qual o Arcebispo de Cantuária é o líder, decidiu oferecer cerca de duzentas e cinquenta mil libras para a construção dum local de culto «multi-fé» em que a maior área pertence ao Islão.
Outras religiões que terão também o seu espaço religioso neste edifício são o Judaísmo e o Sikhismos; quanto ao Hinduísmo e ao Budismo, partilharão uma mesma área.
A interviente que mais fundos conseguiu atrair ao projecto, Lesley Scordellis, gerente de desenvolvimento da Univerdade de Surrey, justifica assim a vantagem muçulmana no que respeita à divisão dos espaços no seio da grande construção: «não uma é questão de dar maior provisão aos muçulmanos, mas sim de números de pessoas a usá-la. Temos claramente uma forte procura de locais de culto da parte da comunidade muçulmana.»
Outras religiões que terão também o seu espaço religioso neste edifício são o Judaísmo e o Sikhismos; quanto ao Hinduísmo e ao Budismo, partilharão uma mesma área.
A interviente que mais fundos conseguiu atrair ao projecto, Lesley Scordellis, gerente de desenvolvimento da Univerdade de Surrey, justifica assim a vantagem muçulmana no que respeita à divisão dos espaços no seio da grande construção: «não uma é questão de dar maior provisão aos muçulmanos, mas sim de números de pessoas a usá-la. Temos claramente uma forte procura de locais de culto da parte da comunidade muçulmana.»
IMPOSTO PARA IMIGRANTES NO REINO UNIDO
Tem sido uma autêntica maravilha, a imigração, e cada vez mais... e tem imensos benefícios económicos e tal, se não fosse os imigrantes, a Europa morria de fome, de sede, de desinteria, de gota, de lepra, de sida e tal... é a imigração que dá dinheiro à Europa... por isso é que agora o governo britânico, que não é de Direita, muito menos nacionalista, mas sim de Esquerda, já chega ao ponto de implementar um imposto para imigrantes destinado a contrabalançar os gastos que a imigração implica...
Se confirma en Europa el giro generalizado hacia las políticas de control riguroso de la inmigración que el PSOE se niega a adoptar en España.
El gobierno británico de Gordon Brown dio ayer un nuevo paso hacia adelante con el lanzamiento de un impuesto específico para la población extranjera. El nuevo tributo tendrá como fin paliar el aumento del gasto en servicios sociales que provoca la inmigración. Para calcula la tasa del gravamen, el Gobierno inglés valorará el hipotético gasto que generará esa persona en el país, en función, por ejemplo, de la frecuencia con la que se prevé que utilice los servicios públicos o si será escolarizado.
(...)
Se confirma en Europa el giro generalizado hacia las políticas de control riguroso de la inmigración que el PSOE se niega a adoptar en España.
El gobierno británico de Gordon Brown dio ayer un nuevo paso hacia adelante con el lanzamiento de un impuesto específico para la población extranjera. El nuevo tributo tendrá como fin paliar el aumento del gasto en servicios sociales que provoca la inmigración. Para calcula la tasa del gravamen, el Gobierno inglés valorará el hipotético gasto que generará esa persona en el país, en función, por ejemplo, de la frecuencia con la que se prevé que utilice los servicios públicos o si será escolarizado.
(...)
El proyecto nace con la idea de que el impuesto oscile en torno al 10% del coste habitual en el Reino Unido de un visado de residencia por un periodo superior a seis meses, esto es, 200 libras (alrededor de 266 euros), según informó el diario. Con esta medida, el Gobierno espera recaudar 15 millones de libras anuales, unos 20 millones de euros y compensar, así, el gasto extra en los servicios públicos que generan los extranjeros.
Además del impuesto, la responsable de Interior británica subrayó ayer que no basta con que los extranjeros cumplan con este requisito económico. Tras un mínimo de cinco años de residencia en el país, quienes aspiren a obtener el pasaporte británico deberán pasar por “un periodo de prueba” de uno a tres años, dependiendo del grado de compromiso social de la persona, una etapa en la que el candidato deberá demostrar su integración en el país.
En las últimas previsiones normativas el antiguo Gobierno de Tony Blair ya introdujo un test de evaluación de los conocimientos lingüísticos y de las obligaciones inherentes a la ciudadanía británica para la obtención de la nacionalidad.
Además del impuesto, la responsable de Interior británica subrayó ayer que no basta con que los extranjeros cumplan con este requisito económico. Tras un mínimo de cinco años de residencia en el país, quienes aspiren a obtener el pasaporte británico deberán pasar por “un periodo de prueba” de uno a tres años, dependiendo del grado de compromiso social de la persona, una etapa en la que el candidato deberá demostrar su integración en el país.
En las últimas previsiones normativas el antiguo Gobierno de Tony Blair ya introdujo un test de evaluación de los conocimientos lingüísticos y de las obligaciones inherentes a la ciudadanía británica para la obtención de la nacionalidad.
sexta-feira, fevereiro 22, 2008
O RECRUDESCER DA RELIGIÃO NACIONAL NA RÚSSIA
Apesar de ser evidentemente parcial e frontalmente anti-pagão, por beatice ou não, o texto seguinte merece alguma atenção pela panorâmica actualizada que dá no que respeita ao fenómeno da divulgação da religião étnica eslava no seio daquela que é a maior potência militar europeia e uma das maiores do planeta, bem como uma das melhores esperanças da raça branca indo-europeia: prossegue na Rússia a marcha do retorno às celebrações pagãs, em que os praticantes se ligam à Mãe Terra.
Como é costume neste blogue, o texto original será traduzido e apresentado a itálico, os meus comentários serão redigidos a escrita normal:
«Um mapa oficial do Losiny Ostrov, parque nacional de Moscovo, mostra um templo pagão - um de entre os sete templos pagãos activos na capital. Ao todo, há cerca de dezassete organizações religiosas pagãs registadas no Ministério da Justiça (a maior parte delas localizadas na República de Mary El), mas os especialistas em religião dizem que há várias centenas de comunidades gentias na Rússia. Isto é muito mais do que o número de comunidades católicas na Rússia. E note-se que a maioria dos russos pagãos não precisa sequer de registo oficial: não necessitam de permissão para ir à floresta. "Para vir para o Paganismo precisas de sair de casa e seguir um caminho indiscernível que leva à floresta. Uma vez lá, deves ouvir o sussurro das folhas, o ranger dos altos pinheiros e o murmúrio da baía, e o Paganismo virá e cativar-te-á", diz Magus Ingeld, figura proeminente do actual paganismo russo.
Pode parecer que o Paganismo Russo é um movimento marginal. Mas faça-se um passeio matinal em Tsaritsyno ou no Parque Bitsa após o Dia de Ivan Kupala (7 de Julho) ou do 25 de Dezembro e ver-se-á uma fogueira recente, laços de várias cores nas árvores e grãos de trigo e flores sacrificadas aos espíritos das florestas.
Embora os pagãos quase nunca se envolvam em trabalho missionário, os seus coloridos rituais atraem sempre milhares de espectadores. Cada cidade da Rússia central tem a sua própria "árvore sagrada", enquanto em lugares como Suzdal ou Pereslavl-Zalessky, multidões de turistas «adoram» os santuários pagãos - a Montanha de Perun e o Rochedo Azul. Os pagãos também contam no seu lote os muitos milhões de russos que - mesmo que possam não estar conscientes disto - participam em ritos pré-cristãos tais como decorar abetos de Natal, deixando vodka e pão nas campas dos seus familiares, entregando-se a práticas divinatórias ou cuspindo por cima do seu ombro direito.
De acordo com o Centro de Estudos Religiosos e Sociais britânico, a Rússia tem o quarto maior número de pagãos na Europa. A vizinha Ucrânia está na terceira posição. A Noruega é a segunda e a Islândia tem o primeiro lugar.
Fé para Diletantes
Estudiosos sérios negam a autenticidade dos «neo-pagãos» russos, vendo-os como fingidores, simulacros.»
Seria bom que o autor se dignasse apontar algum argumento desses alegados estudiosos sérios, ou pelo menos uma fonte que permitisse observar de perto os pontos de vista de tais autores.
Prossigamos...
«Um caso destacado é o artigo de V. A. Shnirelman, publicado na última edição do Slavyanovedeniye, jornal de estudos eslavos. A atenção que esta publicação respeitável dá tradicionalmente ao «neo-paganismo» salienta a seriedade do fenómeno que assentou raízes profundas. Por exemplo, a peça "Branca de Neve" de Aleksandr N. Ostrovsky, encenada no teatro Satirikon, acaba com um hino espiritual ao Deus Yarila, o que já arrancou protestos aos Cristãos Ortodoxos. Shnirelman mostra-se aborrecido pelo "diletantismo exibicionista" dos ideólogos do Paganismo Russo. Mas este é um defeito típico de qualquer cultura popular: para atrair as "massas", a mensagem pagã tem de falar alto e bom som, e ser primitiva.»
Até parece que o Cristianismo original não era assim, primitivo e exibicionista, para além de apelar precisamente às massas, e às massas mais desfavorecidas cultural, económica e socialmente, isto com a agravante de que, segundo o filósofo Celso (século II d.c.), os pregadores da palavra do Judeu Morto afastavam-se por sistema dos sábios e dos mais letrados em geral:
«Eis algumas das suas (dos cristãos) máximas: "Para longe daqui todo o que possuir alguma cultura, alguma sabedoria ou algum discernimento; são más recomendações a nossos olhos; mas se alguém for ignorante, limitado, inculto, simples de espírito, que venha a nós afoitamente!" (...) Escutemos agora que canalha os cristãos convidam para os seus mistérios: "Quem for pecador, quem não tiver inteligência, quem for fraco de espírito, numa palavra, quem for miserável, que se aproxime, o Reino de Deus pertence-lhe." Ora, ao dizer-se pecador, que se deve entender senão o homem injusto, o salteador, o arrombador de portas, o envenenador, o sacrílego, o violador de túmulos? Além destes, que outros pensaria um chefe de ladrões recrutar para a sua tropa?»
Continuando o texto sobre o Paganismo na Rússia...
«Obviamente, não há tradição pagã - i.e., transmissão contínua de crenças, ritos e customes, de geração para geração - seja na Rússia ou em qualquer outro ponto da Europa. Os Pagãos estão a "restaurar" a sua fé pedaço a pedaço a partir daquilo que foi preservado na tradição cristã, basicamente em duas formas: citações de toda a espécie de tratados anti-pagãos e folclore e do passado.»
De facto, assim é, genericamente falando, excepto talvez num ou noutro caso; entre os melhores exemplos, contam-se o aprazível, sintético e prático «Sobre os Deuses e o Cosmos», de Sallustius, o excelente «Contra os Galileus» de Juliano e o magnífico «Discurso Verdadeiro Contra os Cristãos», de Celso. Talvez estes dois últimos só tenham sido conservados no contexto dum tratado anti-pagão; seja como for, como «citações» não são nada pequenas.
Percebe-se, por outro lado, o que está por detrás desta conversa por parte do autor do texto - dar uma ideia de fragmentação e pobreza no que respeita aos vestígios directos do Paganismo. Não é sempre verdade; mas, dum modo ou doutro, a referida escassez de fontes originais a respeito do tema só serve para mostrar o quão destrutiva foi a actuação cristã.
De qualquer modo, ainda que pouco ou nada se soubesse a respeito do modo de culto antigo e das atribuições dos Deuses ancestrais... serviria sempre de resposta à Cristandade aquilo que o poeta José Régio disse noutro contexto: Não sei por onde vou, Não sei para onde vou - Sei que não vou por aí! Porque fora do culto aos verdadeiros Deuses do Ocidente, pura e simplesmente não há caminho religioso apropriado aos Europeus. Não há. E é seguramente preferível ir para o abismo da «perdição eterna» do que dobrar a cervical perante um Deus alienígena.
«Obviamente, não há tradição pagã - i.e., transmissão contínua de crenças, ritos e customes, de geração para geração - seja na Rússia ou em qualquer outro ponto da Europa. Os Pagãos estão a "restaurar" a sua fé pedaço a pedaço a partir daquilo que foi preservado na tradição cristã, basicamente em duas formas: citações de toda a espécie de tratados anti-pagãos e folclore e do passado.»
De facto, assim é, genericamente falando, excepto talvez num ou noutro caso; entre os melhores exemplos, contam-se o aprazível, sintético e prático «Sobre os Deuses e o Cosmos», de Sallustius, o excelente «Contra os Galileus» de Juliano e o magnífico «Discurso Verdadeiro Contra os Cristãos», de Celso. Talvez estes dois últimos só tenham sido conservados no contexto dum tratado anti-pagão; seja como for, como «citações» não são nada pequenas.
Percebe-se, por outro lado, o que está por detrás desta conversa por parte do autor do texto - dar uma ideia de fragmentação e pobreza no que respeita aos vestígios directos do Paganismo. Não é sempre verdade; mas, dum modo ou doutro, a referida escassez de fontes originais a respeito do tema só serve para mostrar o quão destrutiva foi a actuação cristã.
De qualquer modo, ainda que pouco ou nada se soubesse a respeito do modo de culto antigo e das atribuições dos Deuses ancestrais... serviria sempre de resposta à Cristandade aquilo que o poeta José Régio disse noutro contexto: Não sei por onde vou, Não sei para onde vou - Sei que não vou por aí! Porque fora do culto aos verdadeiros Deuses do Ocidente, pura e simplesmente não há caminho religioso apropriado aos Europeus. Não há. E é seguramente preferível ir para o abismo da «perdição eterna» do que dobrar a cervical perante um Deus alienígena.
É verdade que não há de facto continuidade religiosa pagã na Europa, em termos formais, ou seja, no que respeita à consciência dos Povos. Adorar um santo, inventado ou não pela Igreja, não tem o mesmo significado que prestar culto a um Deus Europeu, embora constitua o mais das vezes resquício desse culto. As forças da Cristandade assassinaram os Paganismos da Europa.
Assassinaram as religiões sim - mas não os Deuses. Pois como poderia um Deus morrer?
E, assim, pegando no que tenha sobrevivido, por várias vias, à tentativa cristã de exterminar os cultos alheios, os actuais Europeus podem reabrir os portais de comunicação com as Potências Celestiais Cujo culto constitui o vértice superior da herança étnica ancestral.
Continuando...
«Na Rússia, que tem estado na orla do mundo cristão, estes vestígios são especialmente numerosos. Até à data, nos sermões da Páscoa e do Natal, os padres ortodoxos apelam ao seu rebanho para que não pratiquem festas funerárias nas sepulturas dos seus parentes nem se dêem a práticas divinatórias na época natalícia. Mas estes costumes estão profundamente enraizados: os pagãos modernos estão a agarrar-se a eles no seu ambicioso empenho de revitalizar a "fé natural" da Rússia.»
Pois é, rapaziada do crucifixo - não conseguiram nunca completar o trabalhinho sujo e agora o «morto» que afinal escapou à tentativa de assassínio está a regressar.
«De que lado sobre o vento
O moderno paganismo russo anda entre o primitivo Nazismo e um Nova Era pós-cristão.
O Paganismo de estilo nazi atrai seguidores de movimentos jovens radicais tais como a Unidade Nacional Russa ou o Partido Nacional Bolchevique. A sua ideologia é construída sobre o ódio ao Cristianismo como variação de "religião de Judeus", que prega ao Povo Russo a obediência e a submissão.
O Paganismo Nova Era é muito mais refinado e elitista. Não está em guerra contra o Cristianismo; "ultrapassa" o Cristianismo apontando os seus "falhanços históricos". O Paganismo Nova Era é criação do mundo pós-cristão, secular e liberal. Pegou em alguns dos elementos mais na moda do mundo: "consciência ecológica", "amor livre", feminismo e música "étnica". Mas, mais importante, traz consigo um quarto elemento, a dimensão mística - uma «nova experiência espiritual» que uma pessoa moderna do Ocidente já não procurará no Cristianismo banal, tradicional. Além disso, não há necessidade de viajar demasiado longe - ao Tibete ou aos Índios do Amazonas - para adquirir esta "nova experiência espiritual". Parece que "as grandes forças da terra" e os "segredos dos predecessores" são escondidos mesmo aqui, na mátria histórica: uma pessoa tem só de sacudir o pó do Cristianismo. "Retornar às raízes" no estilo Nova Era, é coisa que acontece muito confortavelmente e sem abandonar quaisquer valores e hábitos modernos. Este é o apelo do Paganismo Ocidental.»
É bom que haja cada vez mais pagãos a entender que não precisam de ir para o meio dos bosques para serem pagãos... efectivamente, a cultura urbana era, originalmente, pagã... a tecnologia, bem como a escolha individual, é algo familiar aos pagãos... não sucederia o mesmo com os cristãos que, em querendo cumprir realmente os preceitos do seu Crucificado, nada teriam de seu nem seriam capazes sequer de se defender ou de ter exércitos e polícias...
Adiante.
«Retornemos à Rússia. Há aqui algumas dificuldades em "ultrapassar o Cristianismo". Primeiro, não é inteiramente claro se nalgum ponto da sua história a Rússia foi um país completamente cristão. De acordo com Nikolai Leskov, "Rus (a antiga Rússia) foi baptizada mas não iluminada."
Segundo, setenta anos de ateísmo agressivo fez os nossos concidadãos extremamente ignorantes e ineptos em matérias religiosas.»
Que chatice, ter de chamar ignorante ao seu próprio Povo só para fazer ver que a escolha pagã está errada... «noblesse oblige», como diriam certos pretensos aristocratas do intelecto.
«Terceiro, no final dos anos oitenta, inícios dos anos noventa, a Cristandade Ortodoxa saiu de moda, dando lugar a um desapontamento com a liderança da Igreja. Hoje, vinte anos depois do "segundo baptismo da Rússia", é caso para dizer: o reviver da religião, tal como era visto no final dos anos oitenta, falhou. Por um lado, milhares de igrejas e centenas de mosteiros foram abertos, mas, por outro, não há mudanças aparentes para melhor na moralidade e na mentalidade públicas: o crime está a aumentar; a Rússia tem a maior população prisional do mundo e há uma crescente alienação e indiferença entre as pessoas.
Tanto os patriotas como os "ocidentalizados" estão infelizes com a liderança da Igreja Ortodoxa Russa. Os primeiros atacam-na pelo seu falhanço em defender os interesses nacionais dos Russos étnicos como "cerne do Estado" e entregam o seu caso às autoridades reinantes. Os segundos - isto é, os ocidentalizados - culpam a Ortodoxia pelo falhanço da Rússia em integrar-se no "mundo civilizado".
O Paganismo já fez os seus nichos apropriados tanto para os patriotas como para os ocidentalizados. Para os patriotas, a Igreja Navi, nazi; para os ocidentalizados, a respeitável comunidade Ingling. Todavia, o Nacionalismo - ou seja, o racismo - é um elemento predominante no paganismo russo. Magus Dobroslav (A. Dobrovolsky), uma respeitável figura na comunidade pagã de Moscovo, formula assim a sua posição fundamental: "A pureza do sangue é um grande tesouro. Manchá-la significa perder para sempre a ligação aos Ancestrais/Protectores." O Racismo/Nacionalismo tornou-se num estandarte da União das Comunidades Eslavas, a maior associação gentia russa. O seu oponente liberal é a Associação da Tradição Gentia, que há quatro anos apresentou o chamado apelo Bitsa, condenando o racismo e o Nazismo no seio do movimento pagão russo.
Poucos no seio da Igreja Ortodoxa Russa levam a sério a "ameaça pagã". É uma pena. Será difícil enfrentar a crescente popularidade do Paganismo se se usarem os mesmos métodos que podem ser usados contra os "missionários viajantes".
Primeiro, os pagãos não são "estranhos" a esta terra; pelo contrário, apelam às antigas tradições e crenças populares.Segundo, não necessitam de propriedade religiosa ou de estatuto oficial legal, e portanto é mais difícil controlá-los ao nível puramente administrativo.
Em terceiro lugar, o Paganismo moderno está muito mais bem adaptado aos valores e estilo de vida da sociedade tecnocrática secular do que a fé cristã, que é oposta ao mundo "que chafurda em pecado e em maldade".
Dossier:
O Dia de Ivan Kupala é um dia sagrado que tem existido desde os tempos pagãos. Originalmente, era conhecido como "Dia Solntsevorot", que se refere ao dia do Solstício de Verão, o mais longo dia e a mais curta noite do ano. Esta semana, o Dia de Ivan Kupala foi celebrado a 23/24 de Junho (de acordo com o antigo calendário). A crença antiga era de que o Sol era forçado a descer do seu caminho e uma rapariga de belos olhos, Zarya (Aurora), ajuda-o a prosseguir o seu caminho novamente. Ela lava-o com o orvalho da madrugada, tirado dos verdes campos. As pessoas acreditavam que a água deste dia tinha uma força especialmente purificadora. É por isso que muitos ritos deste dia estão ligados à água. A palavra "Kupala" tem a mesma raiz que a palavra russa "Kupat'sya", que significa "banhar-se". Originalmente, o dia era simplesmente chamado "Kupala", em nome da Deusa pagã. Mas é também neste dia que a Igreja Ortodoxa Russa celebra o nascimento de São João Batista (cujo nome é pronunciado em Russo é "Ioann" ou "Ivan").
Esa é a origem da primeira parte do nome do dia. Dois outros dias santos - o nascimento de São João e o Dia de Kupala - fundiram-se num só, mas as celebrações permanecem maioritariamente de natureza pagã.
De acordo com o moderno calendário, o Dia de Ivan Kupala é celebrado a sete de Julho, mas as festividades começam durante a noite, de dia seis para dia sete. Um dos mais importantes atributos desta festividade é a fogueira de Kupala. Estas fogueiras, feitas através do friccionar de madeiras, eram chamadas "fogo vivo". O fogo é a representação simbólica do poder solar e o culto ritual é baseado na crescente capacidade reprodutiva tantos de humanos como da Natureza (a fertilidade da terra e as frutificação nas árvores). As pessoas reúniam-se em torno de fogueiras, cantavam, dançavam, jogavam jogos barulhentos e saltavam sobre o fogo, acreditando que assim ficavam purificados dos seus pecados. Os casais saltavam de mãos dadas através do fogo. Se conseguissem não soltar as mãos ao saltar, era sinal de que ficariam juntos por muito tempo.
Fonte.
Assassinaram as religiões sim - mas não os Deuses. Pois como poderia um Deus morrer?
E, assim, pegando no que tenha sobrevivido, por várias vias, à tentativa cristã de exterminar os cultos alheios, os actuais Europeus podem reabrir os portais de comunicação com as Potências Celestiais Cujo culto constitui o vértice superior da herança étnica ancestral.
Continuando...
«Na Rússia, que tem estado na orla do mundo cristão, estes vestígios são especialmente numerosos. Até à data, nos sermões da Páscoa e do Natal, os padres ortodoxos apelam ao seu rebanho para que não pratiquem festas funerárias nas sepulturas dos seus parentes nem se dêem a práticas divinatórias na época natalícia. Mas estes costumes estão profundamente enraizados: os pagãos modernos estão a agarrar-se a eles no seu ambicioso empenho de revitalizar a "fé natural" da Rússia.»
Pois é, rapaziada do crucifixo - não conseguiram nunca completar o trabalhinho sujo e agora o «morto» que afinal escapou à tentativa de assassínio está a regressar.
«De que lado sobre o vento
O moderno paganismo russo anda entre o primitivo Nazismo e um Nova Era pós-cristão.
O Paganismo de estilo nazi atrai seguidores de movimentos jovens radicais tais como a Unidade Nacional Russa ou o Partido Nacional Bolchevique. A sua ideologia é construída sobre o ódio ao Cristianismo como variação de "religião de Judeus", que prega ao Povo Russo a obediência e a submissão.
O Paganismo Nova Era é muito mais refinado e elitista. Não está em guerra contra o Cristianismo; "ultrapassa" o Cristianismo apontando os seus "falhanços históricos". O Paganismo Nova Era é criação do mundo pós-cristão, secular e liberal. Pegou em alguns dos elementos mais na moda do mundo: "consciência ecológica", "amor livre", feminismo e música "étnica". Mas, mais importante, traz consigo um quarto elemento, a dimensão mística - uma «nova experiência espiritual» que uma pessoa moderna do Ocidente já não procurará no Cristianismo banal, tradicional. Além disso, não há necessidade de viajar demasiado longe - ao Tibete ou aos Índios do Amazonas - para adquirir esta "nova experiência espiritual". Parece que "as grandes forças da terra" e os "segredos dos predecessores" são escondidos mesmo aqui, na mátria histórica: uma pessoa tem só de sacudir o pó do Cristianismo. "Retornar às raízes" no estilo Nova Era, é coisa que acontece muito confortavelmente e sem abandonar quaisquer valores e hábitos modernos. Este é o apelo do Paganismo Ocidental.»
É bom que haja cada vez mais pagãos a entender que não precisam de ir para o meio dos bosques para serem pagãos... efectivamente, a cultura urbana era, originalmente, pagã... a tecnologia, bem como a escolha individual, é algo familiar aos pagãos... não sucederia o mesmo com os cristãos que, em querendo cumprir realmente os preceitos do seu Crucificado, nada teriam de seu nem seriam capazes sequer de se defender ou de ter exércitos e polícias...
Adiante.
«Retornemos à Rússia. Há aqui algumas dificuldades em "ultrapassar o Cristianismo". Primeiro, não é inteiramente claro se nalgum ponto da sua história a Rússia foi um país completamente cristão. De acordo com Nikolai Leskov, "Rus (a antiga Rússia) foi baptizada mas não iluminada."
Segundo, setenta anos de ateísmo agressivo fez os nossos concidadãos extremamente ignorantes e ineptos em matérias religiosas.»
Que chatice, ter de chamar ignorante ao seu próprio Povo só para fazer ver que a escolha pagã está errada... «noblesse oblige», como diriam certos pretensos aristocratas do intelecto.
«Terceiro, no final dos anos oitenta, inícios dos anos noventa, a Cristandade Ortodoxa saiu de moda, dando lugar a um desapontamento com a liderança da Igreja. Hoje, vinte anos depois do "segundo baptismo da Rússia", é caso para dizer: o reviver da religião, tal como era visto no final dos anos oitenta, falhou. Por um lado, milhares de igrejas e centenas de mosteiros foram abertos, mas, por outro, não há mudanças aparentes para melhor na moralidade e na mentalidade públicas: o crime está a aumentar; a Rússia tem a maior população prisional do mundo e há uma crescente alienação e indiferença entre as pessoas.
Tanto os patriotas como os "ocidentalizados" estão infelizes com a liderança da Igreja Ortodoxa Russa. Os primeiros atacam-na pelo seu falhanço em defender os interesses nacionais dos Russos étnicos como "cerne do Estado" e entregam o seu caso às autoridades reinantes. Os segundos - isto é, os ocidentalizados - culpam a Ortodoxia pelo falhanço da Rússia em integrar-se no "mundo civilizado".
O Paganismo já fez os seus nichos apropriados tanto para os patriotas como para os ocidentalizados. Para os patriotas, a Igreja Navi, nazi; para os ocidentalizados, a respeitável comunidade Ingling. Todavia, o Nacionalismo - ou seja, o racismo - é um elemento predominante no paganismo russo. Magus Dobroslav (A. Dobrovolsky), uma respeitável figura na comunidade pagã de Moscovo, formula assim a sua posição fundamental: "A pureza do sangue é um grande tesouro. Manchá-la significa perder para sempre a ligação aos Ancestrais/Protectores." O Racismo/Nacionalismo tornou-se num estandarte da União das Comunidades Eslavas, a maior associação gentia russa. O seu oponente liberal é a Associação da Tradição Gentia, que há quatro anos apresentou o chamado apelo Bitsa, condenando o racismo e o Nazismo no seio do movimento pagão russo.
Poucos no seio da Igreja Ortodoxa Russa levam a sério a "ameaça pagã". É uma pena. Será difícil enfrentar a crescente popularidade do Paganismo se se usarem os mesmos métodos que podem ser usados contra os "missionários viajantes".
Primeiro, os pagãos não são "estranhos" a esta terra; pelo contrário, apelam às antigas tradições e crenças populares.Segundo, não necessitam de propriedade religiosa ou de estatuto oficial legal, e portanto é mais difícil controlá-los ao nível puramente administrativo.
Em terceiro lugar, o Paganismo moderno está muito mais bem adaptado aos valores e estilo de vida da sociedade tecnocrática secular do que a fé cristã, que é oposta ao mundo "que chafurda em pecado e em maldade".
Dossier:
O Dia de Ivan Kupala é um dia sagrado que tem existido desde os tempos pagãos. Originalmente, era conhecido como "Dia Solntsevorot", que se refere ao dia do Solstício de Verão, o mais longo dia e a mais curta noite do ano. Esta semana, o Dia de Ivan Kupala foi celebrado a 23/24 de Junho (de acordo com o antigo calendário). A crença antiga era de que o Sol era forçado a descer do seu caminho e uma rapariga de belos olhos, Zarya (Aurora), ajuda-o a prosseguir o seu caminho novamente. Ela lava-o com o orvalho da madrugada, tirado dos verdes campos. As pessoas acreditavam que a água deste dia tinha uma força especialmente purificadora. É por isso que muitos ritos deste dia estão ligados à água. A palavra "Kupala" tem a mesma raiz que a palavra russa "Kupat'sya", que significa "banhar-se". Originalmente, o dia era simplesmente chamado "Kupala", em nome da Deusa pagã. Mas é também neste dia que a Igreja Ortodoxa Russa celebra o nascimento de São João Batista (cujo nome é pronunciado em Russo é "Ioann" ou "Ivan").
Esa é a origem da primeira parte do nome do dia. Dois outros dias santos - o nascimento de São João e o Dia de Kupala - fundiram-se num só, mas as celebrações permanecem maioritariamente de natureza pagã.
De acordo com o moderno calendário, o Dia de Ivan Kupala é celebrado a sete de Julho, mas as festividades começam durante a noite, de dia seis para dia sete. Um dos mais importantes atributos desta festividade é a fogueira de Kupala. Estas fogueiras, feitas através do friccionar de madeiras, eram chamadas "fogo vivo". O fogo é a representação simbólica do poder solar e o culto ritual é baseado na crescente capacidade reprodutiva tantos de humanos como da Natureza (a fertilidade da terra e as frutificação nas árvores). As pessoas reúniam-se em torno de fogueiras, cantavam, dançavam, jogavam jogos barulhentos e saltavam sobre o fogo, acreditando que assim ficavam purificados dos seus pecados. Os casais saltavam de mãos dadas através do fogo. Se conseguissem não soltar as mãos ao saltar, era sinal de que ficariam juntos por muito tempo.
Fonte.
Perun é o mais elevado dos Deuses do Panteão, Senhor do Trovão e do Relâmpago. Os Seus outros atributos eram a Montanha, o Carvalho, o Firmamento (nas línguas indo-europeias, isto estava ligado à noção do céu como sendo feito de pedra), cavalos e carros, armas (o Martelo, o Machado e a Flecha), a Guerra e o Fogo. Foram-Lhe primeiramente associadas as armas de pedra e mais tarde as de metal.
Na Rússia, Perun era representado com cabelo prateado e bigodes dourados. Dizia-se que os Seus raios eram rochas e flechas de pedra. De acordo com as crenças folclóricas, os fulgurites e os belemnites e por vezes até as ferramentas antigas são vestígios destas armas de pedra. Vários países eslavos também chamam a estes restos "pedras de Perun", "pedras de raio", "cunhas de raio" e "flecha de Perun"; outros nomes não relacionados para estes objectos incluem "dedo do diabo", "dedo de Deus" e «dedo da Mãe de Deus", e, na Lituânia, "dedo de Berkun". Dizia-se que estas pedras de raio era por vezes enviadas dse volta para o céu pelo vento ou "anetnik". As armas de Perun protegiam contra a má sorte, a magia malévola, a doença e - naturalmente - contra o próprio raio.
No esquema classificativo de Georges Dumézil, Perun era o Deus da segunda função (poder físico e militar). Os membros de esquadrões eslavos juravam em Seu nome.
Tal como acontece com Thor, a hipóstase vegetal de Perun era o carvalho, especialmente um particularmente distinto ou proeminente. Sob este carvalho, encontrava-se um lugar de culto e de sacrifícios (boi, touro, carneiro e ovos). Na tradição eslava meridional, as fronteiras assinalavam-se com carvalhos marcados; as comunidades destas posições eram visitadas durante os dias sagrados das aldeias no final da Primavera e durante o Verão. Perun também está ligado às plantas "perunika" e "perin", nas tradições sérvia e russa.
Uma forte correlação com o quase idêntico Perkunas da mitologia lituana e Perkons da mitologia letã, sugere a grande afinidade e a comum origem das tribos Balto-Eslavas. Na religião védica, este Deus é Varuna. As semelhanças entre Perun e o Deus Thor da mitologia nórdica causaram uma amálgama dos dois Deuses na zona dos Rus de Kiev [actual Ucrânia]. Perun pode também ser comparado com Júpiter Quernus.
A Cristandade substituiu Perun por São Elijah, o Trovejante.»
De facto, também Júpiter é Deus do Trovão e do Relâmpago, e também a Ele estão associados a Montanha, o Carvalho, o Céu em geral e, em tempos arcaicos, era representado num dos Seus mais antigos templos por uma pedra alegadamente caída do céu, a chamada Iuppiter Lapis.
Quanto ao texto acima traduzido, creio que há aí confusão a respeito da tradição védica. O equivalente indiano de Perun não seria Varuna mas sim Indra, o Deus do Trovão e da Guerra; há ainda outra Divindade indiana, Parjanya, Deus da Chuva e da Trovoada, Cujo nome se assemelha ao de Perun. O nome original do Deus Indo-Europeu do Trovão poderia ser *Perkwunos, se o Seu nome se tiver formado a partir da raiz *Perkw-, similar à palavra latina «Quercus», que significa, justamente, «Carvalho». Uma alternativa seria a onomatopeia *Tar-, que por sua vez originaria os teónimos Taranis (Deus do Trovão gaulês) e Tarhunt (Deus do Trovão hitita).
A este propósito, vale a pena observar a extraordinária semelhança entre um símbolo representado numa estátua de Taranis e um símbolo folclórico russo que é atribuído a Perun:
Coincidentemente ou não, uma imagem pós-medieval de Júpiter representa-O com um escudo no qual se pode ver idêntico símbolo:
Quanto às armas atribuídas a Perun, o Machado e a Flecha, é interessante verificar o paralelismo desta panóplia com a de Hércules, o maior herói mítico da Grécia e do mundo clássico em geral: a Maça, equivalente ao Machado, e o Arco e flecha.
Há aliás quem pense que Hércules (ou Herákles, nome grego) é o representante helénico do Deus do Trovão Indo-Europeu, pelo Seu temperamento, força e valor marcial. Nas famosas Eddas, texto de carácter mitológico da tradição nórdica, Hércules é considerado o mesmo que Thor.
Naturalmente que o Deus do Trovão grego é Zeus. Zeus apresenta-Se como uma grande Deidade bélica de carácter celestial e luminoso, vencedor do monstro reptilínio. Sucede contudo que o nome Zeus deriva do indo-europeu *Deiwos, que é eventualmente o Deus do Céu dos Indo-Europeus primordiais; mas, neste Panteão indo-europeu primordial, haveria, além do Deus do Céu, também o Deus do Trovão e da Guerra, o acima referido *Perkwunos. Existem versões de *Perkwunos nos vários Panteões indo-europeus historicamente conhecidos: é Perkunas no Báltico, Perun entre os Eslavos, Parjanya/Indra na Índia Ariana, Taranis na Gália céltica e Tarhunt na cultura hitita, mas parece estar ausente do Panteão helénico. Crê-se então que, no contexto religioso grego, o Deus do Céu absorveu as funções do Deus do Trovão, e por isso Zeus é o Deus do Céu que também comanda o Raio e vence o Réptil monstruoso; todavia, é possível que, consciente ou inconscientemente, tenha ficado no seio do povo grego arcaico uma memória do ancestral Deus do Raio, pelo que as Suas características seriam plasmadas, não apenas em Zeus, mas também no Seu filho Hérakles, que não é propriamente um Deus e sim um semi-Deus.
___
Quanto às armas atribuídas a Perun, o Machado e a Flecha, é interessante verificar o paralelismo desta panóplia com a de Hércules, o maior herói mítico da Grécia e do mundo clássico em geral: a Maça, equivalente ao Machado, e o Arco e flecha.
Há aliás quem pense que Hércules (ou Herákles, nome grego) é o representante helénico do Deus do Trovão Indo-Europeu, pelo Seu temperamento, força e valor marcial. Nas famosas Eddas, texto de carácter mitológico da tradição nórdica, Hércules é considerado o mesmo que Thor.
Naturalmente que o Deus do Trovão grego é Zeus. Zeus apresenta-Se como uma grande Deidade bélica de carácter celestial e luminoso, vencedor do monstro reptilínio. Sucede contudo que o nome Zeus deriva do indo-europeu *Deiwos, que é eventualmente o Deus do Céu dos Indo-Europeus primordiais; mas, neste Panteão indo-europeu primordial, haveria, além do Deus do Céu, também o Deus do Trovão e da Guerra, o acima referido *Perkwunos. Existem versões de *Perkwunos nos vários Panteões indo-europeus historicamente conhecidos: é Perkunas no Báltico, Perun entre os Eslavos, Parjanya/Indra na Índia Ariana, Taranis na Gália céltica e Tarhunt na cultura hitita, mas parece estar ausente do Panteão helénico. Crê-se então que, no contexto religioso grego, o Deus do Céu absorveu as funções do Deus do Trovão, e por isso Zeus é o Deus do Céu que também comanda o Raio e vence o Réptil monstruoso; todavia, é possível que, consciente ou inconscientemente, tenha ficado no seio do povo grego arcaico uma memória do ancestral Deus do Raio, pelo que as Suas características seriam plasmadas, não apenas em Zeus, mas também no Seu filho Hérakles, que não é propriamente um Deus e sim um semi-Deus.
___
* - termo elaborado pelos linguistas com base no método comparativo. Não se trata dum nome historicamente conhecido, mas sim duma hipótese reconstrutiva científica.
Aqui ficam, já agora, três dos muitos vídeos a exibir cerimónias religiosas russas que se encontram no You Tube: este e este, relativos à Kupala de 2006, e uma curta reportagem inglesa com depoimentos de vários gentios russos.
VIOLÊNCIA NA SÉRVIA CONTRA QUEM APOIOU O CORTE DE PARTE DO SEU TERRITÓRIO
Uma pessoa morreu carbonizada e pelo menos 88 ficaram feridas, entre elas 21 polícias e três jornalistas estrangeiros, na sequência da manifestação em Belgrado, capital da Sérvia. A vítima mortal será um dos manifestantes radicais sérvios, cujo corpo foi retirado do interior da embaixada dos EUA.
De acordo com o canal de televisão sérvio B92, um grupo de manifestantes radicais provocou incêndios nas embaixada dos EUA, Reino Unido, Alemanha, Turquia e Croácia, durante um protesto contra a independência do Kosovo.
Mais de 200 mil pessoas participavam num protesto pacífico convocado pelo Governo e pela oposição com o lema «Kosovo é Sérvia» e desfilavam do Parlamento à catedral de San Sava.
Mas um grupo de radicais destacou-se na multidão lançando archotes para o interior das embaixadas.
Um jovem conseguiu mesmo subir ao primeiro andar da Embaixada dos EUA, encerrada esta semana, onde arrancou a bandeira norte-americana e colocou no seu lugar a bandeira Sérvia.
Ao mesmo tempo, nas ruas, a multidão gritava «Sérvia, Sérvia». O incêndio foi prontamente apagado pelos bombeiros.
Mais de 200 polícias anti-motim foram chamados ao local para controlar a situação, tendo surgido hora e meia após o início dos distúrbios.
O porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Sean McCormack, afirmou esta noite, em Washington, que se mantém em contacto com o Governo sérvio para assegurar que tudo está a ser feito para controlar a situação.
Os jovens manifestantes também quebraram os vidros de montras de bancos, restaurantes e lojas, danificaram autocarros e sinais de trânsito.
Os bombeiros tiveram de acudir à Praça Slavia para apagar as chamas no restaurante McDonalds.
Jornalistas agredidos
Enquanto isto, jornalistas russos da cadeia de informação em contínuo Russia Today foram espancados durante os violentos incidentes de hoje à noite em Belgrado, noticiou a agência Ria-Novosti, citada pela «Lusa».
Um grupo de manifestantes que ia ao «assalto» à embaixada dos Estados Unidos atacou os jornalistas russos, declarou o produtor da cadeia, Andreï Fiodorov, un dos visados, contactado por telefone a partir de Belgrado.
«Deram-me uma pancada na cabeça e o operador Andreï Pavlov foi violentamente espancado», disse Fiodorov citado pela Ria-Novosti.
De acordo com o «El Mundo» um jornalista holandês também ficou ferido.
Os ultra-nacionalistas sérvios reagem ao apoio incondicional de Washington à independência da província meridional do Kosovo, considerada o berço da nacionalidade da Sérvia.
Embaixada dos EUA em Belgrado incendiada
Sérvia retira o seu embaixador dos EUA
Independentemente dos extremos a que a violência está a chegar, compreende-se perfeitamente a atitude sérvia, em defesa dum território que julga ser seu por direito, e que o tem sido desde há séculos. Mais uma vez, o Ianque fez asneira em solo europeu, eventualmente devido à miopia que o leva a querer dividir os Europeus, debilitar a influência russa na área - visto ser a Sérvia um aliado incondicional de Moscovo - e, ao mesmo tempo, mostrar ao mundo islâmico que não o quer destruir, antes pelo contrário, até pretende a paz e a amizade...
Claro que isso de nada serve porque o muslo, se lhe dão a mão exige logo o braço e não descansa enquanto não toma todo o corpo; e, além disso, exige que nenhum infiel se lhe oponha, seja no que for, pelo que toda e qualquer potência não islâmica que não faça sempre a vontade será sempre combatida pelas forças do Islão, como é disso exemplo, não apenas os EUA e Israel, mas também a Rússia e a Índia. E mesmo na China há já sinais de que também os Chineses começa ou começará a ter terrorismo islâmico dentro das suas fronteiras, feito em prol da independência dos Uigures, minoria étnica de credo muçulmano.
Ao mesmo tempo, a Sérvia, enquanto se opõe à actuação americana, vê-se entretanto do mesmo lado da barricada que Israel, como já antes foi noticiado neste blogue:
O ministro dos Negócios Estrangeiros sérvio Vuk Draskovic manifestou um bom senso refrescante no contexto europeu ao afirmar que a postura dos muçulmanos para com Israel constitui o principal obstáculo ao processo de paz na Palestina - de facto, não reconhecer o direito de Israel a sequer existir é atitude que impossibilita qualquer acordo verdadeiramente pacífico e estável entre os Estados da região.
Vuk Draskovic declarou ainda que a Sérvia reconhece Jerusalém como a capital de Israel, ao contrário do que sucede com outros países da O.N.U., que recusam fazer o mesmo, considerando que a capital do Estado Judaico não é outra senão Telavive, uma vez que as forças israelitas ocuparam militarmente a parte oriental da outra cidade.
Draskovic baseia-se na experiência dos Sérvios com os muçulmanos albaneses para entender o caso palestiniano. E parece que há por aí muito boa gente nas hostes nacionalistas europeias a precisar de ter «ao lado» um caso desses para perceber de facto quem são os muçulmanos e quem são os Judeus - para entender que todo o Nacionalismo é potencialmente aliado dos Nacionalistas europeus, e todo o internacionalismo, religioso ou não, é potencialmente inimigo das identidades e das fronteiras da Europa.
Que grande chatice... então afinal os Sérvios não eram uns gajos porreiros?? Eram ou não eram??? Foram ou não foram eles que incendiaram a embaixada do Bushhhhhhhhhhhh!!! em Belgrado??? Então mas afinal os gajos dão razão aos Judeus???
Como é que os anti-sionistas anti-ianques e-agora-mesmo-pró-sérvios-porque-os-sérvios-resolveram-atacar-a-América, como será que esta cambada cognitivamente deficiente vai descalçar esta bota...
De acordo com o canal de televisão sérvio B92, um grupo de manifestantes radicais provocou incêndios nas embaixada dos EUA, Reino Unido, Alemanha, Turquia e Croácia, durante um protesto contra a independência do Kosovo.
Mais de 200 mil pessoas participavam num protesto pacífico convocado pelo Governo e pela oposição com o lema «Kosovo é Sérvia» e desfilavam do Parlamento à catedral de San Sava.
Mas um grupo de radicais destacou-se na multidão lançando archotes para o interior das embaixadas.
Um jovem conseguiu mesmo subir ao primeiro andar da Embaixada dos EUA, encerrada esta semana, onde arrancou a bandeira norte-americana e colocou no seu lugar a bandeira Sérvia.
Ao mesmo tempo, nas ruas, a multidão gritava «Sérvia, Sérvia». O incêndio foi prontamente apagado pelos bombeiros.
Mais de 200 polícias anti-motim foram chamados ao local para controlar a situação, tendo surgido hora e meia após o início dos distúrbios.
O porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Sean McCormack, afirmou esta noite, em Washington, que se mantém em contacto com o Governo sérvio para assegurar que tudo está a ser feito para controlar a situação.
Os jovens manifestantes também quebraram os vidros de montras de bancos, restaurantes e lojas, danificaram autocarros e sinais de trânsito.
Os bombeiros tiveram de acudir à Praça Slavia para apagar as chamas no restaurante McDonalds.
Jornalistas agredidos
Enquanto isto, jornalistas russos da cadeia de informação em contínuo Russia Today foram espancados durante os violentos incidentes de hoje à noite em Belgrado, noticiou a agência Ria-Novosti, citada pela «Lusa».
Um grupo de manifestantes que ia ao «assalto» à embaixada dos Estados Unidos atacou os jornalistas russos, declarou o produtor da cadeia, Andreï Fiodorov, un dos visados, contactado por telefone a partir de Belgrado.
«Deram-me uma pancada na cabeça e o operador Andreï Pavlov foi violentamente espancado», disse Fiodorov citado pela Ria-Novosti.
De acordo com o «El Mundo» um jornalista holandês também ficou ferido.
Os ultra-nacionalistas sérvios reagem ao apoio incondicional de Washington à independência da província meridional do Kosovo, considerada o berço da nacionalidade da Sérvia.
Embaixada dos EUA em Belgrado incendiada
Sérvia retira o seu embaixador dos EUA
Independentemente dos extremos a que a violência está a chegar, compreende-se perfeitamente a atitude sérvia, em defesa dum território que julga ser seu por direito, e que o tem sido desde há séculos. Mais uma vez, o Ianque fez asneira em solo europeu, eventualmente devido à miopia que o leva a querer dividir os Europeus, debilitar a influência russa na área - visto ser a Sérvia um aliado incondicional de Moscovo - e, ao mesmo tempo, mostrar ao mundo islâmico que não o quer destruir, antes pelo contrário, até pretende a paz e a amizade...
Claro que isso de nada serve porque o muslo, se lhe dão a mão exige logo o braço e não descansa enquanto não toma todo o corpo; e, além disso, exige que nenhum infiel se lhe oponha, seja no que for, pelo que toda e qualquer potência não islâmica que não faça sempre a vontade será sempre combatida pelas forças do Islão, como é disso exemplo, não apenas os EUA e Israel, mas também a Rússia e a Índia. E mesmo na China há já sinais de que também os Chineses começa ou começará a ter terrorismo islâmico dentro das suas fronteiras, feito em prol da independência dos Uigures, minoria étnica de credo muçulmano.
Ao mesmo tempo, a Sérvia, enquanto se opõe à actuação americana, vê-se entretanto do mesmo lado da barricada que Israel, como já antes foi noticiado neste blogue:
O ministro dos Negócios Estrangeiros sérvio Vuk Draskovic manifestou um bom senso refrescante no contexto europeu ao afirmar que a postura dos muçulmanos para com Israel constitui o principal obstáculo ao processo de paz na Palestina - de facto, não reconhecer o direito de Israel a sequer existir é atitude que impossibilita qualquer acordo verdadeiramente pacífico e estável entre os Estados da região.
Vuk Draskovic declarou ainda que a Sérvia reconhece Jerusalém como a capital de Israel, ao contrário do que sucede com outros países da O.N.U., que recusam fazer o mesmo, considerando que a capital do Estado Judaico não é outra senão Telavive, uma vez que as forças israelitas ocuparam militarmente a parte oriental da outra cidade.
Draskovic baseia-se na experiência dos Sérvios com os muçulmanos albaneses para entender o caso palestiniano. E parece que há por aí muito boa gente nas hostes nacionalistas europeias a precisar de ter «ao lado» um caso desses para perceber de facto quem são os muçulmanos e quem são os Judeus - para entender que todo o Nacionalismo é potencialmente aliado dos Nacionalistas europeus, e todo o internacionalismo, religioso ou não, é potencialmente inimigo das identidades e das fronteiras da Europa.
Que grande chatice... então afinal os Sérvios não eram uns gajos porreiros?? Eram ou não eram??? Foram ou não foram eles que incendiaram a embaixada do Bushhhhhhhhhhhh!!! em Belgrado??? Então mas afinal os gajos dão razão aos Judeus???
Como é que os anti-sionistas anti-ianques e-agora-mesmo-pró-sérvios-porque-os-sérvios-resolveram-atacar-a-América, como será que esta cambada cognitivamente deficiente vai descalçar esta bota...
TURQUIA LANÇA OPERAÇÃO MILITAR NO NORTE DO IRAQUE
Tropas turcas entraram esta quinta-feira no norte do Iraque para capturar rebeldes curdos separatistas que ali estão entrincheirados, anunciou o Exército num comunicado, noticia a agência Lusa. As agências internacionais referem que foram mobilizados dez mil soldados para a região.
A operação terrestre foi precedida de ataques aéreos e de artilharia do Exército turco contra campos do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) em território iraquiano próximo da fronteira com a Turquia, que ocorreram na quinta-feira entre as 10h00 e as 18h00 locais (8h00 e 16h00 em Lisboa).
«Depois desta ofensiva com sucesso, uma operação terrestre do outro lado da fronteira, apoiada por forças aéreas, foi lançada quinta-feira às 19h00 locais (17h00 em Lisboa)» indica o comunicado.
Quando Israel entra no Líbano para tentar salvar dois soldados seus, aqui d'el rei que de um magno crime sionista se trata.
Quando a Turquia entra impunemente num país estrangeiro para combater guerrilheiros que lutam pela independência da sua nação, nem uma só voz pelos «direitos humanos» ou pelo «direito internacional» se ergue contra o país liderado por Erdogan.
Porque será? Terá porventura a ver com a vontade me(r)diática, esquerdista e capitalista de a todo o custo enfiar a Ásia Menor na União Europeia, daí que seja preferível «não a hostilizar» para assim mostrar ao mundo islâmico que os Europeus até gostam muito da muslamada?
A operação terrestre foi precedida de ataques aéreos e de artilharia do Exército turco contra campos do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) em território iraquiano próximo da fronteira com a Turquia, que ocorreram na quinta-feira entre as 10h00 e as 18h00 locais (8h00 e 16h00 em Lisboa).
«Depois desta ofensiva com sucesso, uma operação terrestre do outro lado da fronteira, apoiada por forças aéreas, foi lançada quinta-feira às 19h00 locais (17h00 em Lisboa)» indica o comunicado.
Quando Israel entra no Líbano para tentar salvar dois soldados seus, aqui d'el rei que de um magno crime sionista se trata.
Quando a Turquia entra impunemente num país estrangeiro para combater guerrilheiros que lutam pela independência da sua nação, nem uma só voz pelos «direitos humanos» ou pelo «direito internacional» se ergue contra o país liderado por Erdogan.
Porque será? Terá porventura a ver com a vontade me(r)diática, esquerdista e capitalista de a todo o custo enfiar a Ásia Menor na União Europeia, daí que seja preferível «não a hostilizar» para assim mostrar ao mundo islâmico que os Europeus até gostam muito da muslamada?
PRESO POR TER CÃO... E SAIR COM ELE À RUA
No Irão, um cidadão de setenta anos foi sentenciado por um tribunal a quatro meses de cadeia e trinta chicotadas pelo crime de ter saído à rua com o seu cão.
Isto porque, na religião muçulmana, o cão é um animal impuro. Em assim sendo, o governo resolveu proibir que os donos de cães passeassem os seus animais de estimação nas ruas.
A sentença agora parece destinada a intimidar os donos de cães que, apesar da acima citada proibição, continuavam a sair com os seus animais à rua.
Sucede que recentemente o presidente Ahmadinejad provocou uma polémica de índole religiosa quando passou a ter quatro cães de guarda, comprados na Alemanha.
A aquisição destes animais foi autorizada por uma fatwa emitida por vários aiatolas, que aprovaram o uso destes animais se o único objectivo desta utilização for o de garantir a sdegurança pessoal, sempre sem infringir qualquer regra religiosa.
Isto porque, na religião muçulmana, o cão é um animal impuro. Em assim sendo, o governo resolveu proibir que os donos de cães passeassem os seus animais de estimação nas ruas.
A sentença agora parece destinada a intimidar os donos de cães que, apesar da acima citada proibição, continuavam a sair com os seus animais à rua.
Sucede que recentemente o presidente Ahmadinejad provocou uma polémica de índole religiosa quando passou a ter quatro cães de guarda, comprados na Alemanha.
A aquisição destes animais foi autorizada por uma fatwa emitida por vários aiatolas, que aprovaram o uso destes animais se o único objectivo desta utilização for o de garantir a sdegurança pessoal, sempre sem infringir qualquer regra religiosa.
quarta-feira, fevereiro 20, 2008
MAIS UMA MEMÓRIA DO TOTALITARISMO CRISTÃO
Totalitarismo é a doutrina e prática política que consiste em controlar todos os aspectos da vida humana, impondo-lhe certas e determinadas directrizes ideológicas, que não deixam espaço à livre escolha, nem mesmo no mais íntimo de cada indivíduo. E nada nem ninguém consegue uma submissão mais efectiva e absoluta do indivíduo do que um credo religioso universalista e intolerante, pois que a sua própria natureza cria na consciência individual, ora um profundo temor ora um dilacerante complexo de culpa sempre que o indivíduo actua, ou deixa de actuar, de modo a contrariar os ditames morais que o dito credo lhe impõe.
Neste contexto, poucos ou nenhum totalitarismo foi mais violento e completo do que o Cristianismo, assim que teve poder para se impor ao mundo. O exemplo da proibição do culto privado, caseiro, aos Manes, é disto um exemplo paradigmático - ou seja, o Estado romano tomado pelos cristãos e transformado em instrumento da Cristandade passou oficialmente a impedir que o indivíduo prestasse culto aos seus próprios Ancestrais dentro de sua própria casa.
Outros exemplos foram, obviamente, todas as outras leis a proibir a prática do culto aos Deuses. Uma delas foi a de 19 de Fevereiro de 356 - após a promulgação de várias leis a proibir o Paganismo, o imperador Constâncio II viu-se na necessidade de criar mais uma, pelo que na referida data declarou que quem quer que fosse considerado culpado de comparecer em sacrifícios religiosos pagãos ou de adorar ídolos de Deuses, seria condenado à morte.
Neste contexto, poucos ou nenhum totalitarismo foi mais violento e completo do que o Cristianismo, assim que teve poder para se impor ao mundo. O exemplo da proibição do culto privado, caseiro, aos Manes, é disto um exemplo paradigmático - ou seja, o Estado romano tomado pelos cristãos e transformado em instrumento da Cristandade passou oficialmente a impedir que o indivíduo prestasse culto aos seus próprios Ancestrais dentro de sua própria casa.
Outros exemplos foram, obviamente, todas as outras leis a proibir a prática do culto aos Deuses. Uma delas foi a de 19 de Fevereiro de 356 - após a promulgação de várias leis a proibir o Paganismo, o imperador Constâncio II viu-se na necessidade de criar mais uma, pelo que na referida data declarou que quem quer que fosse considerado culpado de comparecer em sacrifícios religiosos pagãos ou de adorar ídolos de Deuses, seria condenado à morte.
MAÇONARIA... INSTITUIÇÃO DE ORIGEM NÓRDICA?...
Por curiosidade e bizarria, fica aqui registada a existência duma teoria que aponta raízes «viquingues» para a Maçonaria...
Diz este lugar internáutico que, segundo certos estudiosos, a Maçonaria primitiva derivaria em grande parte da tradição normanda. O espírito de fraternidade reinante a bordo do drakar (navio viquingue) teria sido continuado em terra seca, dando vida à primeira loja maçónica, sita na Normandia.
Como é sabido, a região actualmente francesa da Normandia deve o seu nome ao facto do rei franco Carlos o Simples ter oferecido algumas terras setentrionais do seu reino aos vikingues Dinamarqueses (Nor man - Homens do Norte) liderados por Rollo (também conhecido como Roberto da Normandia), para que estes deixassem de fazer incursões a Paris e passassem ao mesmo tempo a funcionar como um tampão contra ataques de outros viquingues.
Assim, conforme diz Maurice Guignard, a camaradagem e a igualdade reinantes a bordo das embarcações dos piratas escandinavos teria constituído a raiz do pensamento da primeira loja dos construtores da catedral normanda. Henrique II (1165-1205), bispo inglês de Bayeux e antigo deão de Salisbúria, publicou um édito a restabelecer a antiga «confraternidade dos construtores das catedrais.» Desde modo, a origem do avental maçónico em forma de tela triangular poderia ser explicada pela forma empregue pelos marinheiros nórdicos. Uma dúzia de bispos-arquitectos assumiram nomes maçónicos contendo a raiz «Geirr» («triângulo de tela», em Norueguês), tais como Gervold (755-788), que viria de «Geirr-Valdr» («Mestre do Triângulo») e Sigered (1017-1022), nome derivado de «Sae-Geirr-Aett» (Confraternidade do Triângulo e do Mar»). Esta loja «odinista» recrutava os seus membros apenas entre os filhos dos iniciados, em cuja genealogia estavam os marinheiros dos drakares. Os apoiantes das lojas eram todos arquitectos e artesãos em actividade regular. A partir do século XVI, esta loja passou de operativa a especulativa. O seu propósito era:
1) A defesa da integridade da língua norueguesa;
2) A conservação da teologia e da cosmogonia druídicas e de Odin;
3) A preservação dos segredos da magia odínica (de Odin).
De acordo com Angebert («O Livro da Tradição», Edições Mediterranean, 1980), é certo que lojas da Maçonaria de tradição odínica tutelaram numerosas e regulares actividades em território norueguês.
A ideia parece-me francamente excêntrica, na melhor das hipóteses, até porque faz uma salganhada «nórdica» entre tradição céltica (druídica) e tradição germânica (Odin), mas enfim, nunca se sabe... vale a pena lembrar que quando os Francos das margens do rio Eure perguntaram aos Viquingues Dinamarqueses quem era o seu rei, estes responderam «Nós não temos rei. Somos todos iguais.» Claro que na Dinamarca até havia reis, mas quem sabe lá se o vírus da igualdade democrática não estaria já alojado naquelas mentalidades bravias, indomáveis e livres, temperamento este que já Júlio César tinha observado nos «primos» destes Escandinavos (Germanos) e registado na sua obra «De Bello Gallico», cerca de mil anos antes...
Diz este lugar internáutico que, segundo certos estudiosos, a Maçonaria primitiva derivaria em grande parte da tradição normanda. O espírito de fraternidade reinante a bordo do drakar (navio viquingue) teria sido continuado em terra seca, dando vida à primeira loja maçónica, sita na Normandia.
Como é sabido, a região actualmente francesa da Normandia deve o seu nome ao facto do rei franco Carlos o Simples ter oferecido algumas terras setentrionais do seu reino aos vikingues Dinamarqueses (Nor man - Homens do Norte) liderados por Rollo (também conhecido como Roberto da Normandia), para que estes deixassem de fazer incursões a Paris e passassem ao mesmo tempo a funcionar como um tampão contra ataques de outros viquingues.
Assim, conforme diz Maurice Guignard, a camaradagem e a igualdade reinantes a bordo das embarcações dos piratas escandinavos teria constituído a raiz do pensamento da primeira loja dos construtores da catedral normanda. Henrique II (1165-1205), bispo inglês de Bayeux e antigo deão de Salisbúria, publicou um édito a restabelecer a antiga «confraternidade dos construtores das catedrais.» Desde modo, a origem do avental maçónico em forma de tela triangular poderia ser explicada pela forma empregue pelos marinheiros nórdicos. Uma dúzia de bispos-arquitectos assumiram nomes maçónicos contendo a raiz «Geirr» («triângulo de tela», em Norueguês), tais como Gervold (755-788), que viria de «Geirr-Valdr» («Mestre do Triângulo») e Sigered (1017-1022), nome derivado de «Sae-Geirr-Aett» (Confraternidade do Triângulo e do Mar»). Esta loja «odinista» recrutava os seus membros apenas entre os filhos dos iniciados, em cuja genealogia estavam os marinheiros dos drakares. Os apoiantes das lojas eram todos arquitectos e artesãos em actividade regular. A partir do século XVI, esta loja passou de operativa a especulativa. O seu propósito era:
1) A defesa da integridade da língua norueguesa;
2) A conservação da teologia e da cosmogonia druídicas e de Odin;
3) A preservação dos segredos da magia odínica (de Odin).
De acordo com Angebert («O Livro da Tradição», Edições Mediterranean, 1980), é certo que lojas da Maçonaria de tradição odínica tutelaram numerosas e regulares actividades em território norueguês.
A ideia parece-me francamente excêntrica, na melhor das hipóteses, até porque faz uma salganhada «nórdica» entre tradição céltica (druídica) e tradição germânica (Odin), mas enfim, nunca se sabe... vale a pena lembrar que quando os Francos das margens do rio Eure perguntaram aos Viquingues Dinamarqueses quem era o seu rei, estes responderam «Nós não temos rei. Somos todos iguais.» Claro que na Dinamarca até havia reis, mas quem sabe lá se o vírus da igualdade democrática não estaria já alojado naquelas mentalidades bravias, indomáveis e livres, temperamento este que já Júlio César tinha observado nos «primos» destes Escandinavos (Germanos) e registado na sua obra «De Bello Gallico», cerca de mil anos antes...