segunda-feira, fevereiro 25, 2008

TÁCTICAS CRISTÃS DE CONVERSÃO

Vale a pena dar uma vista de olhos a esta secção do site «Agressão Cristã» para ficar com uma ideia das tácticas que certos missionários da Cristandade continuam a praticar para convencer gentes ingénuos e paupérrimas de todas as partes do mundo a ingressarem no rebanho do Judeu Morto: chantagem económica (a par da chantagem emocional, cerne da conversão cristã), violência, difamação doutras religiões e, claro, aldrabice pura e simples, seja com confusões e criações de complexos de culpa nos incautos, seja com falsificações de «milagres».

No último caso, incluem-se dois procedimentos que falam por si quanto à honestidade e integridade de certos mensageiros da «Boa Nova» cristã... a dos «ídolos flutuantes» e a do autocarro que «obedece» a Jesus...

Idolos que flutuam: em aldeias da Índia, os missionários cristãos apresentam-se perante uma grande audiência de indígenas e colocam uma imagem duma Deidade hindu dentro dum balde de água; a pequena estatueta afunda-se, como é óbvio; seguidamente, os mesmos missionários colocam uma imagem cristã (Jesus ou a Virgem Maria, mesmo que o Cristianismo proíba ídolos, essa parte não interessa...) coberta de cera no mesmo balde de água, imagem esta que, por estar coberta de cera, fica a flutuar. Os missionários voltam-se então para a população ingénua e crédula e garantem que esta «vitória» se deve à «veracidade» da mensagem cristã e à alegada superioridade do Cristianismo sobre o Hinduísmo... e pimba, vai uma aldeia inteira convertida.

Autocarros de Jesus: um autocarro escolar carregado de crianças pára repentinamente; os missionários a bordo incitam as crianças a invocarem os Deuses hindus para que o veículo ande, e as crianças, ingenuamente, fazem-no; pedem a todos os Deuses de que se lembrarem, o mais que podem, e, claro, o autocarro não se move; finalmente, após esgotarem todas as alternativas religiosas, os missionários pedem às crianças que invoquem Jesus, e, quando estas o fazem, milagre dos milagres!, a viatura retorna o andamento e toda a gente aplaude o poder do Judeu Crucificado...

Outra táctica é a da intimidação. Em 1975, os missionários encarregados de converterem a tribo índia norte-americana dos Panare (Vale do Colorado) deram-se ao trabalho de traduzir a Bíblia para a língua Panare, mas falharam neste seu esforço, visto que os indígenas não se sentiram cativados pela doutrina cristã. Ora, como a necessidade é a mãe do engenho, os missionários resolveram alterar «ligeiramente» o texto bíblico, atribuindo aos Panaree a culpa da morte de Jesus, e depois apresentaram um texto da sua lavra, nos seguintes termos:
«Os Panare mataram Jesus Cristo, porque eram maus. Vamos matar Jesus Cristo, disseram os Panare. Os Panare apanharam Jesus Cristo. Os Panare mataram-no assim: puseram uma cruz no chão, prenderam as suas mãos e os seus pés nos braços de madeira da cruz, com pregos, levantaram-na, mantendo-o crucificado. O homem morreu assim, crucificado. Assim, os Panare mataram Jesus Cristo...
Deus irá queimar-vos a todos, queimar todos os animais, queimar também a terra, os céus, absolutamente tudo. Irá queimar também os próprios Panare. Deus irá exterminar os Panare atirando-os ao fogo. É uma grande fogueira. Vou atirar os Panare ao fogo, disse Deus.
»

E, assim, os ingénuos Panare juraram imediatamente que amavam Jesus...

Mais significativa ainda é a táctica do baptismo secreto. Consiste em baptizar as pessoas sem elas saberem que estão a ser baptizadas, e depois convencê-las de que já não vale a pena resistir, que os seus laços com as outras doutrinas estão cortados, pelo que só lhes resta tornarem-se totalmente cristãos. Grande praticante deste lindo e edificante truque era a famosa Madre Teresa de Calcutá. A «santa» senhora ensinava às freiras como baptizar secretamente os mais necessitados: deviam dirigir-se aos que corriam risco de morte para lhes perguntar se estes queriam um «bilhete para o céu»; uma resposta afirmativa significaria, segundo a missionária albanesa, um consentimento em deixar-se baptizar; as freiras punham então um pano frio sobre a testa dos doentes, fingindo querer apenas refrescá-los, quando secretamente estavam a baptizá-los, dizendo baixinho as palavras rituais apropriadas para o efeito. Foi assim que Madre Teresa de Calcutá converteu muitos hindus e muçulmanos.

E digo mais significativa porquê? Porque o princípio essencial desta manha beata é aplicado, não apenas nesta técnica em concreto, mas, mutatis mutandis, a todo o sofisticado, culto e esclarecido Ocidente, visto que ainda hoje é frequente ouvir gente europeia inteligente e culta a dizer-se cristã porque foi baptizada.

Por essas e por outras é que há vários anos está a ser divulgado este apelo à desbaptização.

22 Comments:

Anonymous Anónimo said...

obrigada caturo por me teres apagado o poste, por que nós camaradas nacional-sulialistas não precisamos de nos elogiar

25 de fevereiro de 2008 às 20:16:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

http://exorcismo.blogs.sapo.pt

25 de fevereiro de 2008 às 22:55:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

archote.blogs.sapo.pt

25 de fevereiro de 2008 às 23:12:00 WET  
Blogger Silvério said...

Autocarros de Jesus: um autocarro escolar carregado de crianças pára repentinamente; os missionários a bordo incitam as crianças a invocarem os Deuses hindus para que o veículo ande, e as crianças, ingenuamente, fazem-no; pedem a todos os Deuses de que se lembrarem, o mais que podem, e, claro, o autocarro não se move; finalmente, após esgotarem todas as alternativas religiosas, os missionários pedem às crianças que invoquem Jesus, e, quando estas o fazem, milagre dos milagres!, a viatura retorna o andamento e toda a gente aplaude o poder do Judeu Crucificado...

Ao menos quando crescerem e descobrirem a magia satanica da mecanica vão aperceber-se que foram enganados. O problema são aqueles que nunca crescem. Na Europa há muita gente que também sobre disto.

25 de fevereiro de 2008 às 23:13:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Tácticas aprendidas com os apagónicos hindus. É tudo farinha do mesmo saco.

25 de fevereiro de 2008 às 23:27:00 WET  
Blogger Silvério said...

Nem sabes o que dizes.

25 de fevereiro de 2008 às 23:34:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Tácticas aprendidas por eles mesmos desde o início da sua implantação.

Ninguém lhes ensina o mal porque o mal já nasceu com eles. Vai ler desde há 2000 anos para cá e depois vem rectificar o teu pobre comentário!

25 de fevereiro de 2008 às 23:55:00 WET  
Blogger Silvério said...

Só se for ratificar.

26 de fevereiro de 2008 às 00:02:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

NiaHaHa!


(Ajtel)

26 de fevereiro de 2008 às 00:07:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Ratificar?! (agora é que eu não percebi)

obrigada

26 de fevereiro de 2008 às 00:14:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Ok, eu rectifico o meu comentário, então passa a ser assim:

Tácticas ancestrais, apuradas e refinadas após estudarem as tácticas dos apagónicos hindus. É tudo farinha do mesmo saco.

E tu, ó Silvério papagaio, fecha mas é a fossa pois cada vez a abres deixas tudo impestado.

26 de fevereiro de 2008 às 00:34:00 WET  
Blogger Caturo said...

Mas que sabes tu dos hindus para dizeres isso, rapazelho?...

Ao menos sabes, por exemplo, localizar a Índia num mapa?...

Duvido...

Por conseguinte, mais vale que feches tu essa matraca fétida, donde só saem imbecilidades e vulgaridades ignaras. Porque, aqui, não mandas calar ninguém, eu é que mando calar a ti se me apetecer.

26 de fevereiro de 2008 às 05:18:00 WET  
Blogger Caturo said...

Ao menos quando crescerem e descobrirem a magia satanica da mecanica vão aperceber-se que foram enganados.

Se descobrirem... entretanto, as suas escolhas já estarão feitas há muito, já terão crescido nos moldes da Cristandade. Muitos julgarão que é tarde demais para voltar atrás, e, aliás, esse é precisamente um dos argumentos usados na Europa contra o retorno do Paganismo, o de que, independentemente daquilo que os cristãos fizeram de mal, a Europa é toda cristã e mais vale aceitá-lo...

Pau que nasce torto tarde ou nunca se endireita. A Cristandade é agora, em traços essenciais, aquilo que já era no tempo das catacumbas e foi ao longo de toda a Idade Média.

26 de fevereiro de 2008 às 14:12:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"A Cristandade é agora, em traços essenciais, aquilo que já era no tempo das catacumbas e foi ao longo de toda a Idade Média."

Que traços essenciais são esses, para um caso e para o outro, Caturo?

Cumprimentos
Livia Drusilla

26 de fevereiro de 2008 às 15:16:00 WET  
Blogger Caturo said...

A intolerância, a tendência totalitária, a vontade de destruir outras religiões e impor a sua, e, neste e noutros, demasiados, casos, a manha sonsa, auto-vitimista e desonesta.

Cumprimentos.

26 de fevereiro de 2008 às 15:41:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"A intolerância, a tendência totalitária, a vontade de destruir outras religiões e impor a sua, e, neste e noutros, demasiados, casos, a manha sonsa, auto-vitimista e desonesta."

E já assim era no tempo das catacumbas?

Cumprimentos.
Livia Drusilla

26 de fevereiro de 2008 às 17:13:00 WET  
Blogger Caturo said...

Sim. Leia-se o que dizia por exemplo Tertuliano, segundo o qual o politeísmo, ou seja, o culto de outros Deuses que não o cristão, era um crime equivalente ao assassínio.

26 de fevereiro de 2008 às 17:21:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Tertuliano nasceu pagão e já bem adulto converteu-se ao Cristianismo, quase duzentos anos d.C.

Possivelmente, sim, seria frequentador de catacumbas. Bem, pelo que se pode hoje "imaginar", teriam sido os actos praticados pelos pagãos contra os cristãos que o insurgiram contra o paganismo e o levaram para o lado dos oprimidos e mártires.

As voltas que o Homem dá ao mundo, hein!

Cumprimentos.
Livia Drusilla

26 de fevereiro de 2008 às 19:05:00 WET  
Blogger Caturo said...

Pois eu não imagino nada disso...

«actos praticados pelos pagãos contra os cristãos»?...

Não havia uma política oficial e regular de perseguição ao Cristianismo. As perseguições eram esporádicas e dependiam do capricho dum ou doutro imperador. Mas os cristãos já nessa altura gostavam de se armar em vítimas e oferecer-se ao martírio... as autoridades pagãs só queriam que eles pura e simplesmente não chateassem. Celso, no século III, chegou mesmo a dizer-lhes, em jeito de carta aberta «Se não gostam do modo de vida romano, deixem-nos em paz, vão-se embora».

Ah, mas não se foram embora... sofriam muito, autênticos horrores, dizem eles, mas mesmo assim preferiram ficar, para conseguirem destruir a tradição religiosa nacional, para depois se apoderarem do organismo romano e o usarem como plataforma para a conquista do mundo (resultou)...

Além disso, ele não se referiu às perseguições feitas pelos pagãos, mas sim à própria ideia de que se poderia prestar culto a outras Entidades que não o Deus cristão. É, enfim, a mesma conversa dos muçulmanos.

Já agora... a misoginia de Tertuliano, também lhe parece que se pode por exemplo dever à maldade das mulheres para com os homens?... :)

Cumprimentos.

26 de fevereiro de 2008 às 19:32:00 WET  
Blogger Silvério said...

Anónimo vai apanhar onde as galinhas apanham.

26 de fevereiro de 2008 às 21:37:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Mas os cristãos já nessa altura gostavam de se armar em vítimas e oferecer-se ao martírio..."

Que maus! Deixarem-se devorar só para amolar os corações moles dos pagãos. Malvados!

"as autoridades pagãs só queriam que eles pura e simplesmente não chateassem."

Tadinhos! Só queriam viver em paz e deixar os outros em paz. Boas almas pagãs estas, que tentam até à última manter a bondade intacta, mas os maus levam-nos a cometer os piores dos actos! Dariam óptimos cristãos. E, não é que deram, mesmo?!

“sofriam muito, autênticos horrores, dizem eles”

Eles diziam cá cada coisa, que só visto! O que nos vale é que nos chegaram as verdades absolutas relatadas pelos bons pagãos que depois viraram cristãos.

“Celso, no século III, chegou mesmo a dizer-lhes, em jeito de carta aberta «Se não gostam do modo de vida romano, deixem-nos em paz, vão-se embora».”

Temos de concordar com Celso. Aliás a Roma pagã foi sempre exemplar nesse aspecto. A Romanização deixava os outros sempre viverem como lhes agradasse, desde que fosse tudo voluntária e agradavelmente romanizado. Cá está: os Romanos Pagãos nunca quiseram chatear ninguém. Só romanizar quem lhes desse jeito ao lucro, com todo o amor e carinho.

“... mas mesmo assim preferiram ficar, para conseguirem destruir a tradição religiosa nacional, para depois se apoderarem do organismo romano e o usarem como plataforma para a conquista do mundo (resultou)...”

Como havia alguns cristãos cidadãos romanos, percebe-se que eles preferiam ficar a penar nacionalistica e patrioticamente nas suas casas de Roma. Sobre destruir tradições nacionais e apoderarem-se do organismo romano e plataformas de conquista, bem nada me garante que fosse esse o objectivo dos ditos primeiros cristãos de Roma e que não prefeririam t/b que os deixassem em paz, mas, já que o Caturo está absolutamente disso certo, porque não? Hordas de pagãos, muitos deles ancestrais desses cristãos romanos, Já não tinham anteriormente praticado tais coisas? Compreendo que para o paganismo instituido não fosse nada agradável, tal coisa vinda de uma seita minoritária. Que, inicialmente, até serviu bem aos interesses políticos dos “donos” (usando uma expressão da moda) pagãos de Roma. Até as pestes da altura lhes foram atribuídas, e uns incêndios e umas quaisquer secas e inundações, se necessário... déjà vu.

Um à parte: É nestas coisas que o Homem se torna muito chato. Repete incessantemente actos e situações. Mudam-se toilletes e coifures, mas a natureza humana mantém-se inalterada à milénios.

E, como diz o Caturo, “(resultou)” sim. Disso só posso concluir que a principal lei da natureza funcionou na perfeição: a lei do mais forte. Lei esta que já havia resultado com a Roma Pagã, resultou depois com a Roma Cristã.

“Além disso, ele não se referiu às perseguições feitas pelos pagãos, mas sim à própria ideia de que se poderia prestar culto a outras Entidades que não o Deus cristão.”

Um pagão convertido ao Cristianismo, seita que descobriu o maquiavelismo muito antes de Maquiavél e que se vitimizava e se deixava devorar de propósito só para chatear, e não referiu nunca, em lado algum, em momento algum as perseguições?! Ele não seria antes um infiltrado pagão?

“Já agora... a misoginia de Tertuliano, também lhe parece que se pode por exemplo dever à maldade das mulheres para com os homens?... :)”

Não faço a menor ideia. Mas, aposto que o Caturo sabe...

;)

Cumprimentos
Livia Drusilla

27 de fevereiro de 2008 às 12:49:00 WET  
Blogger Caturo said...

Que maus! Deixarem-se devorar só para amolar os corações moles dos pagãos. Malvados!

Lá doentios eram eles, pelo menos alguns. Mas, ao contrário da Lívia, não creio que fosse essa a sua principal intenção, mas sim a de alcançarem o paraíso através do martírio. Algo de similar ao que agora fazem os sequazes de Mafoma, dos quais também se pode dizer aquilo que a Lívia Drusilla disse dos cristãos... ou então também se pode dizer que a culpa das mortes dos terroristas muçulmanos às mãos dos agentes e soldados ocidentais é, enfim, um acto de crueldade anti-islâmica. A História é feita pelos vencedores, e, do mesmo modo que agora os cristãos impõem maioritariamente a sua versão do que se passou na Antiguidade, também os escravos de Alá saberão fazer-se heróis perante os nossos descendentes se porventura vencerem a actual guerra civilizacional.


almas pagãs estas, que tentam até à última manter a bondade intacta, mas os maus levam-nos a cometer os piores dos actos!

Tais como?...


Dariam óptimos cristãos. E, não é que deram, mesmo?!

Não sei se deram... é que muitos pagãos morreram sem se converter, enquanto outros se converteram pela força ou pela intimidação, isto sem contar com as proliferantes massas de escravos, cujo volume se agigantou nos últimos séculos do império.



Eles diziam cá cada coisa, que só visto! O que nos vale é que nos chegaram as verdades absolutas relatadas pelos bons pagãos que depois viraram cristãos.

Horrores esses que não os fizeram fugir... porque teria sido?...


“Celso, no século III, chegou mesmo a dizer-lhes, em jeito de carta aberta «Se não gostam do modo de vida romano, deixem-nos em paz, vão-se embora».”

Temos de concordar com Celso. Aliás a Roma pagã foi sempre exemplar nesse aspecto. A Romanização deixava os outros sempre viverem como lhes agradasse, desde que fosse tudo voluntária e agradavelmente romanizado. Cá está: os Romanos Pagãos nunca quiseram chatear ninguém. Só romanizar quem lhes desse jeito ao lucro, com todo o amor e carinho.

Depende do que entende por «romanizar». Impor o domínio político-militar, sim; impor credos ou modos de vida a outros povos, nem por isso.
Claro que em Roma sê romano, e quem não queria ser romano podia perfeitamente ir-se embora. Ninguém o impedia nem havia muros de Berlim na «Cidade Eterna». Mesmo assim, os cristãos ficaram...


Como havia alguns cristãos cidadãos romanos, percebe-se que eles preferiam ficar a penar nacionalistica e patrioticamente

Não, visto que a maioria dos primeiros cristãos não tinham qualquer apego pela Pátria, ansiando apenas pela sua «pátria celeste».


Sobre destruir tradições nacionais e apoderarem-se do organismo romano e plataformas de conquista, bem nada me garante que fosse esse o objectivo dos ditos primeiros cristãos de Roma

Bem, lá que os Romanos que começaram a hostilizar os cristãos o diziam, é bem verdade; e lá que os cristãos viriam a fazer precisamente isso, também é verdade. Mas devem ser só coincidências...
Já agora - porque cargas de água é que o apóstolo Pedro decidiu partir precisamente para Roma, a milhares de quilómetros de distância da sua terra?... Mistério...


e que não prefeririam t/b que os deixassem em paz,

Quem não quer ser lobo, não lhe veste a pele; e quem andava a acicatar ódios subversivos contra Roma, e a pregar contra a tradição nacional, não queria de certeza deixar os outros em paz. E, nisto, seguiram o seu próprio messias, que prometeu trazer, não a paz, mas a guerra, e tudo incendiar... uma autêntica piromania da virtude caridosa.


Hordas de pagãos, muitos deles ancestrais desses cristãos romanos, Já não tinham anteriormente praticado tais coisas?

Tais coisas, quais?... Infiltrar-se como uma catrefa de marginais auto-vitimistas e, a pouco e pouco, acabar por dominar por dentro um organismo alheio?... Não creio.



Compreendo que para o paganismo instituido não fosse nada agradável, tal coisa vinda de uma seita minoritária

Claro. E contra que não é agradável, nem tem qualquer legitimidade para continuar a não o ser, há todo o direito de agir.


Que, inicialmente, até serviu bem aos interesses políticos dos “donos” (usando uma expressão da moda) pagãos de Roma. Até as pestes da altura lhes foram atribuídas, e uns incêndios e umas quaisquer secas e inundações,

Roma passava bem sem bodes expiatórios... foi gloriosa e bastou-se a si mesma muito antes disso. Não creio tampouco que os Romanos tivessem ido buscar uma malga de cristãos aos confins desérticos do império só para terem a quem culpar. Criminosos e inimizades internas já eles teriam quanto bastasse...


Um à parte: É nestas coisas que o Homem se torna muito chato. Repete incessantemente actos e situações. Mudam-se toilletes e coifures, mas a natureza humana mantém-se inalterada à milénios.

Exceptuando um ou outro pormenorzito... como por exemplo massacrar multidões só para lhes impor determinado credo. Isso não data bem de há milénios, mas sim de há mil e setecentos anos, mais coisa menos coisa.



E, como diz o Caturo, “(resultou)” sim. Disso só posso concluir que a principal lei da natureza funcionou na perfeição: a lei do mais forte.

Ah, agora fala-se de força, não de razão ou de legitimidade. Em assim sendo, fica evidente que o que os Romanos deviam ter feito era perseguir os cristãos com muito mais regularidade e rigor, como fizeram por exemplo os Japoneses, que, mais astutos e desconfiados do que os ingénuos Romanos, não foram na conversa dos galileus e cortaram o mal pela raiz - massacre sistemático e completo dos missionários da Cristandade. Ponto final.


Um pagão convertido ao Cristianismo, seita que descobriu o maquiavelismo muito antes de Maquiavél e que se vitimizava e se deixava devorar de propósito só para chatear, e não referiu nunca, em lado algum, em momento algum as perseguições?!

Não como justificação para a sua conversão. Aliás, na altura em que se converteu, os cristãos viviam desde há muitos anos em paz. Não creio pois que ele se tivesse tornado cristão só para chatear os seus confrades pagãos, como sugere a Lívia Drusilla...
Duvido por exemplo que ele, quinze ou dezassete anos depois da mais recente perseguição, tivesse declarado «I am a Berliner», ops, um cristão. Essas atitudes são contas doutros tempos...


Não faço a menor ideia. Mas, aposto que o Caturo sabe...

Eu não. Segui simplesmente a lógica da Lívia Drusilla - pois se ele se voltou contra os pagãos devido aos crimes cometidos pelos pagãos contra os cristãos, porque não se teria deixado levar pela misoginia devido às «maldades» das filhas de Pandora...

Ou será que a sua lógica só se aplica nalguns casos? :)

Cumprimentos

27 de fevereiro de 2008 às 15:45:00 WET  

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