NOVA INQUISIÇÃO COMBATE PATRIOTISMO NO ENSINO BRITÂNICO
É notícia de há quase um mês, mas, possivelmente, será cada vez mais actual: o Instituto de Educação do Reino Unido declarou que a história britânica é «moralmente ambígua», motivo pelo qual o patriotismo deve ser evitado nos programas escolares.
Assim, as lições sobre História e Cidadania devem limitar-se aos «factos» em vez de encorajarem a lealdade à Pátria, quando se referir a assuntos tais como a Segunda Guerra Mundial ou o Império Britânico. Os professores devem por isso abster-se de infundir orgulho naquilo que consideram os maiores momentos da História Pátria, pois que há episódios mais vergonhosos que podem eventualmente ser escondidos ou excluídos.
O tráfico de escravos, o imperialismo e as guerras do século XX devem ser ensinadas como sendo controversas, enquanto os estudantes estão a decidir como devem sentir-se a respeito do seu país...
Três quartos dos professores sentem-se obrigados a avisar os estudantes dos perigos do Patriotismo...
Vários historiadores insurgiram-se entretanto contra tal desígnio, argumentando que era impossível ensinar o tema sem patriotismo ou pelo menos reconhecimento de que os actuais valores britânicos estão enraizados no passado.
O relatório dos vigilantes anti-patriotismo afirma que «amar aquilo que é corrupto, é em si mesmo corromper, porque inclina-nos a ignorar, esquecer, perdoar ou desculpar a corrupção. E aí está o mal do patriotismo.
Os países são entidades moralmente ambíguas: são aquilo que são devido à sua história.
É difícil pensar numa História nacional sem a incitação à guerra, o imperialismo, a tirania, a escravatura e a subjugação, ou numa identidade nacional forjada sem o recurso a estereótipos exclusionistas e xenófobos.»
Um dos autores do relatório chegou mesmo a dizer o seguinte:
«Serão os países merecedores de amor? Amar as coisas pode ser mau para nós, por exemplo quando as coisas que amamos são moralmente corruptas. Uma vez que todas as histórias nacionais são na melhor das hipóteses moralmente ambíguas, é uma questão em aberto se os cidadãos devem ou não amar os seus países.»
É sempre com alguma estranheza que se constata que a realidade confirma os estereótipos mais simplistas.
Mas confirma mesmo. Mesmo.
Estas palavras ditas, não por um «manifeiro» antifa/antirra de rua, ou por um jovenzinho de merda daqueles que ouve rap e que, embora garantindo ser «apolítico», diz com muita sinceridade que a mensagem do BE é simplesmente «natural», mas sim por gente encarregada de vigiar o sistema educional duma das maiores potências do Ocidente e do planeta, confirmam absolutamente, totalmente, integralmente, até estereotipadamente, tudo o que aqui se tem dito a respeito da Nova Inquisição Anti-Racista, horda ideológica estabelecida em todo o Ocidente que prega a fé do Sacrossanto Universalismo Fraternalista como solução para todos os males do espírito e do mundo: esta gente é visceralmente descendente da Cristandade, o seu ódio e combate constante contra tudo o que seja sentido de Estirpe ou de Identidade herdada da Ancestralidade é no essencial igual à animosidade que os cristãos sempre tiveram contra todas as religiões nacionais, não apenas a judaica mas também as pagãs, e a sua vontade de desvalorizar e tentar destruir as distâncias naturais e salutares entre os Povos é directamente descendente da tara cristã que manda amar o Outro como se seu familiar fosse, ao mesmo tempo em que desvaloriza, e até hostiliza, os laços de sangue.
Palavras de Justino o Mártir, um dos principais doutores da Igreja:
nós que antes matávamos e nos odiávamos e não compartilharíamos nosso lugar com pessoas de outra tribo devido a seus [diferentes] costumes, agora, depois da vinda de Cristo, vivemos juntos com eles.
Estes vigilantes anti-patriotas, perfeitos exemplares e guardiões da Moral do Pária (Pária, o sem tradição nem pátria) - pode mesmo chamar-se-lhes «pariotas», isto independentemente de terem sido mal paridos - concretizam o ideal cristão expresso pelo próprio Jesus Cristo (Bíblia, Novo Testamento, Evangelho de Mateus, Capítulo 10):
«34 Não cuideis que vim trazer a paz à terra; Não vim trazer paz, mas espada;
35 Porque eu vim pôr em dissensão o homem contra seu pai, e a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra;
36 E assim os inimigos do homem serão os seus familiares.
37 Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim, não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim, não é digno de mim.»
Um dos episódios da História Britânica que os vigilantes querem dar como «controversas» (eufemismo sonso, aliás, «subtil», que quer dizer «motivo para desprezar a Pátria») é o da escravatura... em 1807, a Inglaterra aboliu o tráfico de escravos. Os Ingleses foram assim ao mesmo tempo praticantes e responsáveis pela abolição da escravatura.
Assim, as lições sobre História e Cidadania devem limitar-se aos «factos» em vez de encorajarem a lealdade à Pátria, quando se referir a assuntos tais como a Segunda Guerra Mundial ou o Império Britânico. Os professores devem por isso abster-se de infundir orgulho naquilo que consideram os maiores momentos da História Pátria, pois que há episódios mais vergonhosos que podem eventualmente ser escondidos ou excluídos.
O tráfico de escravos, o imperialismo e as guerras do século XX devem ser ensinadas como sendo controversas, enquanto os estudantes estão a decidir como devem sentir-se a respeito do seu país...
Três quartos dos professores sentem-se obrigados a avisar os estudantes dos perigos do Patriotismo...
Vários historiadores insurgiram-se entretanto contra tal desígnio, argumentando que era impossível ensinar o tema sem patriotismo ou pelo menos reconhecimento de que os actuais valores britânicos estão enraizados no passado.
O relatório dos vigilantes anti-patriotismo afirma que «amar aquilo que é corrupto, é em si mesmo corromper, porque inclina-nos a ignorar, esquecer, perdoar ou desculpar a corrupção. E aí está o mal do patriotismo.
Os países são entidades moralmente ambíguas: são aquilo que são devido à sua história.
É difícil pensar numa História nacional sem a incitação à guerra, o imperialismo, a tirania, a escravatura e a subjugação, ou numa identidade nacional forjada sem o recurso a estereótipos exclusionistas e xenófobos.»
Um dos autores do relatório chegou mesmo a dizer o seguinte:
«Serão os países merecedores de amor? Amar as coisas pode ser mau para nós, por exemplo quando as coisas que amamos são moralmente corruptas. Uma vez que todas as histórias nacionais são na melhor das hipóteses moralmente ambíguas, é uma questão em aberto se os cidadãos devem ou não amar os seus países.»
É sempre com alguma estranheza que se constata que a realidade confirma os estereótipos mais simplistas.
Mas confirma mesmo. Mesmo.
Estas palavras ditas, não por um «manifeiro» antifa/antirra de rua, ou por um jovenzinho de merda daqueles que ouve rap e que, embora garantindo ser «apolítico», diz com muita sinceridade que a mensagem do BE é simplesmente «natural», mas sim por gente encarregada de vigiar o sistema educional duma das maiores potências do Ocidente e do planeta, confirmam absolutamente, totalmente, integralmente, até estereotipadamente, tudo o que aqui se tem dito a respeito da Nova Inquisição Anti-Racista, horda ideológica estabelecida em todo o Ocidente que prega a fé do Sacrossanto Universalismo Fraternalista como solução para todos os males do espírito e do mundo: esta gente é visceralmente descendente da Cristandade, o seu ódio e combate constante contra tudo o que seja sentido de Estirpe ou de Identidade herdada da Ancestralidade é no essencial igual à animosidade que os cristãos sempre tiveram contra todas as religiões nacionais, não apenas a judaica mas também as pagãs, e a sua vontade de desvalorizar e tentar destruir as distâncias naturais e salutares entre os Povos é directamente descendente da tara cristã que manda amar o Outro como se seu familiar fosse, ao mesmo tempo em que desvaloriza, e até hostiliza, os laços de sangue.
Palavras de Justino o Mártir, um dos principais doutores da Igreja:
nós que antes matávamos e nos odiávamos e não compartilharíamos nosso lugar com pessoas de outra tribo devido a seus [diferentes] costumes, agora, depois da vinda de Cristo, vivemos juntos com eles.
Estes vigilantes anti-patriotas, perfeitos exemplares e guardiões da Moral do Pária (Pária, o sem tradição nem pátria) - pode mesmo chamar-se-lhes «pariotas», isto independentemente de terem sido mal paridos - concretizam o ideal cristão expresso pelo próprio Jesus Cristo (Bíblia, Novo Testamento, Evangelho de Mateus, Capítulo 10):
«34 Não cuideis que vim trazer a paz à terra; Não vim trazer paz, mas espada;
35 Porque eu vim pôr em dissensão o homem contra seu pai, e a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra;
36 E assim os inimigos do homem serão os seus familiares.
37 Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim, não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim, não é digno de mim.»
Um dos episódios da História Britânica que os vigilantes querem dar como «controversas» (eufemismo sonso, aliás, «subtil», que quer dizer «motivo para desprezar a Pátria») é o da escravatura... em 1807, a Inglaterra aboliu o tráfico de escravos. Os Ingleses foram assim ao mesmo tempo praticantes e responsáveis pela abolição da escravatura.
Que grande ambiguidade, sim senhor... os Ingleses - e os outros Europeus - fizeram tanto mal como os outros povos, mas, a dada altura, resolveram acabar com essa desgraça. Claro que isto não pode ser assim tão simples!, nem pensar!!, é preciso pura e simplesmente desvalorizar esta mudança de atitude, porque as pessoas devem ficar agarradas ao mal que fizeram...
O que dirão então estes vigilantes pariotas a respeito do resto do mundo, visto que só os Europeus aboliram a escravatura e todos os outros povos da orbe terrestre só o fizeram porque foram pelos Europeus obrigados a tal... como por exemplo a Arábia Saudita, que só aboliu a escravatura em 1962...
Não deixa evidentemente de ter imensa piada a referência à necessidade de expor «apenas os factos» aos estudantes... os «factos sem mais nada», só os factos... explicados por... explicados por quem?... Por quem é contra o Patriotismo... pois...
A credibilidade é outra, seguramente... não há nada como a «imparcialidade».
Nem há, evidentemente, nada tão cobarde e tão descaradamente canalha como o fanatismo e a traição pretensamente (mal) disfarçados sob o suposto manto da «objectividade».
De resto, o primarismo ideológico de tais intelectuais salta à vista - um maniqueísmo grosseiro, que, à boa maneira totalitária e universalista, pretende atribuir a origem do Mal a uma determinada visão do mundo, que tem por isso de ser ultrapassada e vencida para que possa haver paz entre os homens... ironicamente, o tipo de doutrina que mais desgraças, guerras e injustiças gerou em toda a História foi precisamente o Universalismo, ou seja, o combate contra as fronteiras e a desvalorização das Identidades em prol dum ideal fraternalista, nas suas várias versões: Cristianismo, Islão, Comunismo.
Não deixa evidentemente de ter imensa piada a referência à necessidade de expor «apenas os factos» aos estudantes... os «factos sem mais nada», só os factos... explicados por... explicados por quem?... Por quem é contra o Patriotismo... pois...
A credibilidade é outra, seguramente... não há nada como a «imparcialidade».
Nem há, evidentemente, nada tão cobarde e tão descaradamente canalha como o fanatismo e a traição pretensamente (mal) disfarçados sob o suposto manto da «objectividade».
De resto, o primarismo ideológico de tais intelectuais salta à vista - um maniqueísmo grosseiro, que, à boa maneira totalitária e universalista, pretende atribuir a origem do Mal a uma determinada visão do mundo, que tem por isso de ser ultrapassada e vencida para que possa haver paz entre os homens... ironicamente, o tipo de doutrina que mais desgraças, guerras e injustiças gerou em toda a História foi precisamente o Universalismo, ou seja, o combate contra as fronteiras e a desvalorização das Identidades em prol dum ideal fraternalista, nas suas várias versões: Cristianismo, Islão, Comunismo.
Trata-se efectivamente duma táctica argumentativa muito típica do Universalismo totalitário: a demonização daquilo que o antecede e a lavagem cerebral no sentido de fazer com que as pessoas odeiem a sua própria ascendência/raiz/pátria/família. Foi em parte isso que Jesus veio fazer, é isso que os actuais universalistas fazem. Deve por exemplo recordar-se aquilo que a este respeito está escrito na parte final duma famosa obra mais ou menos filosófica datada dos anos sessenta, «O Despertar dos Mágicos» - é qualquer coisa como «Se pudéssemos ver-nos como realmente somos, não aguentaríamos os horrores que vivem na nossa alma. Não, a identidade não é a maior das riquezas», palavras ditas quando os autores estão a tentar exaltar um ideologia de universalismo mais ou menos místico...
23 Comments:
Mais uma de ficar de boca aberta.
a europa vai morrendo
Ainda bem. Uma Europa decadente não merece viver. É a lei da natureza.
abaixo o racismo
diz não aos criminosos
diz não ao nacionalismo
bwahahawahaha chupem seus racistas filhas da puta
no passaram
Diz SIM ao Partido da Liberdade.
Diz SIM ao J.M.Rangel do Pombal.
bwahahawahaha chupem seus racistas filhas da puta
no passaram
Mete duma vez por todas nesses cornos iletrados e atrofiados que «passaram» sim - aliás, já «estan» a passar, e é por cima de merda como tu.
Ainda bem. Uma Europa decadente não merece viver. É a lei da natureza.
Só merece morrer quem pactuar com essa decadência.
Há que distinguir alguns aspectos:
1º a história tem que ser construída desapaixonadamente. Não compete ao historiador carregar a histórica com moralismos ou adjectivos, ou o que seja, mesmo sabendo nós quão isso é difícil.
2º a transmissão do conhecimento histórico tem de ser feito desapaixonadamente, dando ao mesmo tempo, meios para que cada receptor formule as suas próprias conclusões.
3º compete à sociedade em geral fomentar o patriotismo, começando pelos governos das nações e pelos paizinhos de cada um. Quando o exemplo de cima é mau, não se espere muito de outros.
"concretizam o ideal cristão expresso pelo próprio Jesus Cristo (Bíblia, Novo Testamento, Evangelho de Mateus, Capítulo 10)"
Sempre me espantei com as coisas que Cristo expressou!
Cumprimentos
Livia Drusilla
Claro que a História tem de ser construída desapaixonadamente... mas, quando a «despaixão» não passa duma capa para esconder uma outra paixão que se quer dar como «verdade objectiva», nessa altura é mister acabar com a mascarada.
De notar também que em História não é possível ser-se totalmente objectivo, e isto já é sabido pelos historiadores em geral desde os alvores do século XX. Aliás, o terceiro parágrafo do artigo que aqui escrevi tem relação com isto mesmo.
Compete à sociedade em geral fomentar o Patriotismo, bem entendido - ora, uma das objecções dos tais inquisidores diz respeito precisamente às declarações do primeiro-ministro britânico Gordon Brown em prol do Patriotismo. Pode ler isto mesmo se clicar no link que disponibilizo logo no primeiro parágrafo.
Além do mais... porque é que o Patriotismo não há-de poder ser veiculado na escola estatal? Se devem ensinar-se virtudes cívicas e respeito pelos direitos humanos, porque não também o Patriotismo? Ou será que a ideologia dos direitos humanos é a única que deve ser assumida como indiscutível e obrigatória?
Cumprimentos.
"De notar também que em História não é possível ser-se totalmente objectivo"
Não é totalmente possível, por algumas razões essenciais, na minha óptica:
1ª) Porque a história é feita pelos vencedores.
2ª) Porque a história pode ser feita por "encomenda".
3ª) Porque a história é feita por Homens para Homens.
4ª) Porque facilmente mitos são veiculados como verdades irrefutáveis.
De qualquer modo, há sempre quem se esforce pela isenção, o que é de louvar e agradecer.
"porque é que o Patriotismo não há-de poder ser veiculado na escola estatal? Se devem ensinar-se virtudes cívicas e respeito pelos direitos humanos, porque não também o Patriotismo? Ou será que a ideologia dos direitos humanos é a única que deve ser assumida como indiscutível e obrigatória?"
Por duas razões essenciais, na minha óptica:
1ª) Complexos de esquerda obtusos e idiotas, que inibem as pessoas de pensarem/sentirem/falarem e assumirem o patriotismo, não vá alguém (credo, deuses nos livrem!) confundir isso com nacionalismo nazi ou salazarento.
2ª) Laxismo total das novas gerações pós-60's, que influenciados e (mal)educados por progenitores complexados, acham perfeitamente natural que as crias nem o hino saibam cantar.
Cumprimentos.
Livia Drusilla
Concordo inteiramente. Através da lavagem cerebral e da manipulação constante, institui-se a mentalidade do pária como estado natural do «humano» (nem homem nem mulher, que isso é sexismo!).
Cumprimentos.
Ó Livia Drusilla:
«Laxismo total das novas gerações pós-60's, que influenciados e (mal)educados por progenitores complexados, acham perfeitamente natural que as crias nem o hino saibam cantar.»
Mas aqui o Caturo participa nisso, e é acérrimo defensor da destruição da Europa, então não vês a notícia subsequente a esta onde ele elogia a queda da Igreja e a subida de 0,4% do paganismo.
Quem diz isto pactua com o avanço da individualização, maior inimiga do Homem, por retirar a força que ainda poderia restar para combater as democracias destruidoras.
Ele há-de ficar contente quando a Igreja e o Paganismo representarem, cada um, 2 ou 3%, mas a Religião do Individualismo nessa altura há-de ser a maior potência, com mais de 50% de «crentes». Depois quero ver que os agarra... se são os pagãos nos quais ele deposita tanta esperança.
Mas aqui o Caturo participa nisso, e é acérrimo defensor da destruição da Europa, então não vês a notícia subsequente a esta onde ele elogia a queda da Igreja e a subida de 0,4% do paganismo
Não, anónimo, essa já não pega. Essa talvez pegasse dantes, quando o beatame controlava o Nacionalismo Português. Agora acabou. Já ficou demonstrado, bastas vezes, que a Igreja é inimiga visceral do Nacionalismo, não apenas na teoria, tal como tenho explicado, mas também na prática, tal como tenho exposto com casos e mais casos em que as forças da Cristandade dominante pactuam por completo com a iminvasão.
Quem diz isto pactua com o avanço da individualização, maior inimiga do Homem,
Cá está - uma mentalidade cristã só sabe dar respostas cristãs, independentemente do contexto.
Ora, de facto, o individualismo é por completo um problema menor, perante o verdadeiro veneno que tem corroído o Ocidente, que é o fraternalismo obrigatoriamente sem fronteiras.
O individualismo, quando muito, enfraquece a coesão entre os Europeus, mas não é o individualismo que manda vir imigrantes em massa. Acresce que boa parte do individualismo mais perigoso até foi criado ou pelo menos divulgado pelo Cristianismo: no credo do Crucificado, o indivíduo é considerado como «pessoa» à parte da sua Estirpe, como se pudesse haver separação entre uma coisa e outra. A mensagem cristã dirige-se precisamente ao indivíduo e incita-o a romper os laços com a família, em nome de um «amor mais elevado», ou seja, universal. No Cristianismo, o homem está perante toda a gente por igual e vê-se a si mesmo como equidistante dos familiares e dos estranhos - e até tem o dever de dar a outra face a um estranho que o agrida.
Portanto, não se venha agora exaltar a «comunidade» cristã, que esta sempre foi doutrinalmente composta, não por grupos étnicos ligados entre si à partida, mas sim por indivíduos sem raízes que comungam dum mesmo sentimento e crença. Isto é parte do veneno que, não apenas gerou o internacionalismo laico que define a Esquerda e o Universalismo em geral, mas que, no seio da Cristandade, continua poderosamente activa.
Entretanto, há indícios de que este poder está a declinar. Recentemnte, por exemplo, aconteceu em França que a Igreja fez claque com a Esquerda contra a identificação genética dos imigrantes, mas, mesmo assim, o projecto foi avante. Dantes, bastava o padreco dizer xy no sermão de domingo para que a maior parte da população obedecesse prontamente aos desígnios dos tutores do Cristianismo; agora, isso começa a acabar.
Enfim, não há mal que sempre dure...
por retirar a força que ainda poderia restar para combater as democracias destruidoras.
Cá está, mais uma saída cristã - o ódio à Democracia, que está no cerne do verdadeiro Ocidente, que é herança da verdadeira Europa ancestral, a da Grécia clássica e das tribos germânicas, a coesão étnica em versão europeia, o poder a ser detido, não por líderes iluminados separados das massas, mas sim por grupos cujo fundamento é precisamente o elemento étnico.
Sem Liberdade não há Dignidade. Pelo menos, em termos europeus.
Ele há-de ficar contente quando a Igreja e o Paganismo representarem, cada um, 2 ou 3%,
Logo se vê. Uma coisa é certa: os elementos mais úteis, mas de longe mais úteis, do actual movimento Nacionalista são os que estão ligados à restauração do culto aos verdadeiros Deuses do Ocidente. Porque, ao fim ao cabo, é só uma questão de coerência - e não tem, nunca teve, qualquer sentido, sempre foi aberrantemente estranho, bizarramente absurdo, exaltar o brilhantismo inegável da herança greco-romana, céltica, germânica, e, todavia, esquecer aquilo que é o vértice superior dessa mesma herança, a excelência da ancestralidade, a cereja no topo do bolo, o nec plus ultra da mais sagrada essência europeia, o auge e culminar da espiritualidade própria da nossa Estirpe, que é a ligação sagrada aos Deuses Cujo culto constitui a mais bela e nobre parte da nossa identidade étnica.
"A mensagem cristã dirige-se precisamente ao indivíduo e incita-o a romper os laços com a família, em nome de um «amor mais elevado», ou seja, universal."
Não me parece que o Caturo esteja a ver bem o filme. Julgo, pela catequese a que fui sujeita, que não há qualquer incitamento a romper laços familiares. Antes pelo contrário, a mensagem é que, a partir da família e do amor que a família dá/recebe entre si, cada um deve no seu dia a dia alargar o "espaço familiar" aos vizinhos, colegas, etc etc etc até ao ponto de acolher, no seio familiar e como família, qualquer desconhecido que venha em paz. Isto não é romper laços com a família, é alargar a família ao mundo.
"e até tem o dever de dar a outra face a um estranho que o agrida."
Isto não é equidistância, nem representa largar laços ou sequer é individualismo. Isto é pacifismo puro e duro, inclusive usado por Ghandi, que usou esta fórmula pacifista até à exaustão.
"não se venha agora exaltar a «comunidade» cristã, que esta sempre foi doutrinalmente composta, não por grupos étnicos ligados entre si à partida, mas sim por indivíduos sem raízes que comungam dum mesmo sentimento e crença."
A comunidade cristã é formada por grupos étnicos, sim, tal como numa mesma sociedade é formada por comunidades que comungam de um mesmo sentimento e crença. Basta ver como o cristianismo é distinto para diferentes grupos étnicos, desde a Russia até à Etiópia, p.exemplo. Penso que o Caturo faz um cozinhado mal amanhado com a ideia cristã do amor universal ao próximo e o facto deste amor universal ser pregado pelo mundo. O cristianismo não nega etnias. Faz é por ultrapassar as barreiras étnicas que possam dificultar a pregação dessa mensagem universal.
"Cá está, mais uma saída cristã - o ódio à Democracia"
Esta é demasiado profunda para a minha "singeleza". E agradeço que, se tiver paciência e tempo, me esclareça em que factos e pregações se baseia para uma afirmação cabal dessas. Se foi o próprio cristo que o afirmou, fica já a coisa resolvida pela base, claro.
"aos verdadeiros Deuses do Ocidente."
Quem assume tamanha responsabilidade por essa certeza tão absoluta, cabal, inequívoca e, não esquecer, tão verdadeira?
Como a fé nos "corrompe"! ;)
Uma óptima noite.
Livia Drusilla
Não me parece que o Caturo esteja a ver bem o filme. Julgo, pela catequese a que fui sujeita, que não há qualquer incitamento a romper laços familiares.
Cara Lívia, uma coisa é aquilo que a doutrina cristã pura e dura diz, outra, bem diferente, são as adaptações que a Igreja fez. Não deve confundir-se a essência da ideologia cristã com os traços romanos, imperiais, «familiares», «caseiros», que a Igreja assumiu.
Porque, de facto,
Antes pelo contrário, a mensagem é que, a partir da família e do amor que a família dá/recebe entre si,
não é disto que Jesus fala. Antes pelo contrário. Está sempre contra a família, e coloca as coisas de maneira a opôr a família ao amor a Cristo. Está lá, no Novo Testamento, sem tirar nem pôr.
"e até tem o dever de dar a outra face a um estranho que o agrida."
Isto não é equidistância, nem representa largar laços ou sequer é individualismo. Isto é pacifismo puro e duro,
Sim, mas reforça a ideia de que se deve amar toda a gente por igual, até porque surge nesse contexto. Na sequência deste «mandamento», diz Jesus: «Disseram-vos que devíeis amar o próximo. Mas se amardes apenas os vossos familiares, não sereis melhores do que os pagãos, que também amam os seus familiares. Tendes pois de amar toda a gente como a vós próprios.»
A comunidade cristã é formada por grupos étnicos, sim,
Não, não é. Pode haver grupos étnicos totalmente dominados pelo Cristianismo, mas a fé cristã em si não passa, nunca, por qualquer filiação étnica. Pelo contrário, é universalista e individualista.
O cristianismo não nega etnias.
O Cristianismo nada tem a ver com etnias. A ligação entre as pessoas por si proposta nada tem a ver com o sangue - e, conforme Jesus diz, até deve estar pronta para a confrontar. É Jesus quem diz que vem trazer o conflito interno entre familiares, em nome da sua mensagem, que é a do amor universal.
"Cá está, mais uma saída cristã - o ódio à Democracia"
me esclareça em que factos e pregações se baseia para uma afirmação cabal dessas.
O Cristianismo afirma a necessidade do homem se submeter a Deus e aos Seus ditames. Logo, a vontade popular não tem aqui cabimento, visto que só pode haver uma origem para a «Verdade».
De resto, pergunte ao indivíduo a quem respondi que ligação é que ele faz entre uma coisa e outra... foi ele o primeiro a falar nisso.
"aos verdadeiros Deuses do Ocidente."
Quem assume tamanha responsabilidade por essa certeza tão absoluta, cabal, inequívoca e, não esquecer, tão verdadeira?
Quem achar que o que estava antes e era inerente ao Povo é que caracteriza realmente o Povo. Ora os povos europeus eram pagãos, prestavam culto aos Deuses da sua própria herança étnica. Estes Deuses não foram impostos a partir de fora, pelo contrário, o Seu culto brotou do próprio Povo.
É a isto que chamo autenticidade.
Como a fé nos "corrompe"!
Nem todas... ;)
Saudações
Julgo, pela catequese a que fui sujeita, que não há qualquer incitamento a romper laços familiares.
Também não incentiva o contrário. Mais importante do que isso é que o cristianismo sempre apostou no missionarismo por forma a converter indivíduos de qualquer etnia, na maior parte das vezes apondo-se aos cultos nativos tal como ainda hoje em dia acontece, logo nunca se assumiu como uma religião étnica.
Isto não é romper laços com a família, é alargar a família ao mundo.
Faz é por ultrapassar as barreiras étnicas que possam dificultar a pregação dessa mensagem universal.
:D Qual é a diferença do multiculturalismo?
A proliferação do fanatismo, mesmo pluralista, é sempre um retrocesso no avanço ético da humanidade. Somente na base da racionalidade é concebível o pluralismo religioso e é frutífero o diálogo inter-religioso.
Os cristãos não lutaram contra o Estado romano por ser pagão. Foi sim porque ao ser idolátrico, era injusto. Pois a ordem moral, jurídica e política deve ser avaliada pela sua conformidade com a justiça.
(Ajtel)
Os cristãos não lutaram contra o Estado romano por ser pagão. Foi sim porque ao ser idolátrico,
Isto não tem sentido nenhum, não passa dum jogo de palavras que só convence quem não conhecer o significado dos vocábulos utilizados...
Porque, neste contexto, «idolátrico» significa precisamente o mesmo que «pagão». Assim, o Ajtel reconhece, mesmo por portas travessas, que os cristãos conspiravam contra Roma porque Roma era pagã. Isto é o princípio da intolerância ideológica no Ocidente.
O que tem especialmente piada, e é especialmente significativo, é que o Ajtel, que legitima a subversão em nome da intolerância religiosa cristã, começa o seu discurso com uma conversa pretensamente tolerante e racional, mas depois acaba por promover a intolerância doutrinal.
Se porventura as palavras do Ajtel fossem mais violentas e inflamadas, ao estilo inquisitorial ou beato primariamente fanático, ainda se poderia dizer que «ah, esses são uma minoria...»
Mas não. Não há fumo sem fogo, e as palavras do Ajtel mostram que a intolerância cristã anda agora mascarada com uma fatiota de tolerância e racionalidade. E a prova disto mesmo é a sua afirmação de que o Estado Romano «ao ser idolátrico, era injusto.»(sic)
Ou seja, o Ajtel considera que adorar ídolos é o mesmo que ser injusto. Ser pagão é pois ser injusto, na opinião do Ajtel.
Quer isto dizer que, em matéria de intolerância, estamos conversados.
Apenas pretendia dizer que os cristãos somente estão vinculados aos preceitos que são coincidentes com a lei natural, que vem instalada de origem pelo Eterno-Todo-Poderoso...
(Ajtel)
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