INFORMAÇÃO - DESBAPTIZAÇÃO
De um modo geral, concordo com o conteúdo deste comunicado. É preciso que se dê o seu a seu dono.
Não creio, entretanto, que só se possa ser pagão se se renunciar ao baptismo.
Por outro lado, creio que as estatísticas relativas à religião são feitas, não necessariamente com base no registo dos baptismos, mas antes de mais nada com base nas fichas de preenchimento individual do inquérito que há uns anos circularam por todo o país, em todos os lares portugueses. E, aí, os não cristãos podem assinalar com a cruz, ou a sua opção religiosa específica, ou simplesmente a opção «outra religião não cristã».
Do site do Projecto Karnayna,
Por favor leia o tema abaixo e, se achar útil, por favor dissemine-o pela net.
Neo-Paganismo e Desbaptização
Um tema necessário vir a debate entre a comunidade neo-pagã é o da nossa urgente desbaptização. O Projecto Karnayna está, por isso, a preparar uma pequena campanha na net e entre a comunidade neo-pagã da urgente necessidade de sua desbaptização.
A Razão da Urgente Desbaptização dos Neo-Pagãos
Partindo o Wicca e outros movimentos mágicos e iniciáticos de raiz neo-pagã de premissas incompatíveis com o Cristianismo, como a rejeição absoluta da necessidade de remissão dos pecados e salvação da humanidade como critério fundamental da espiritualidade, é um absurdo que conservemos qualquer elo, por mais lato que seja, a uma congregação religiosa cristã.
Quanto a esta incompatibilidade leia-se ou releia-se o nosso ensaio "O Wicca Craeft e Seus Princípios Mágico-Religiosos" em: http://projectokarnayna.com/craeft.htm
Mais ainda se deve lembrar que foram a Igreja Católica, Ortodoxa e Protestante, responsáveis por genocídios religiosos que afrontam os princípios mínimos de civismo, decência e convivência humana, em oposição aos valores de liberdade espiritual de que o Paganismo Antigo foi o arauto. Assim, estranhamos que a comunidade neo-pagã mantenha uma atitude de total indiferença ao seu vínculo legal ao Cristianismo, continuando a alimentar uma silenciosa e implícita relação, embora meramente jurídica, com estas congregações.
Esta nossa omissão jurídica ajuda a que o nosso nome faça parte de registos que são usados pela Igreja Católica para invocar uma posição dominante na esfera do religioso e exigir privilégios jurídicos e económicos diante dos poderes políticos.
A sua posição dominante, salvaguardada pela nossa negligência, concede-lhe um acesso privilegiado aos órgãos de comunicação social, em jornais, revistas e televisões, assim como motivo de pretexto para opinato politico, quase sempre retrógrado, em áreas sensíveis da nossa sociedade como o aborto e as disciplinas de religião e moral no ensino secundário.
É tempo de alterar este sistema de falsa posição dominante do Cristianismo baseado em registos de baptismo sem consistência a não ser o seu falso valor quantitativo, apenas para demonstrar uma posição maioritária e exigirem-se privilégios públicos.
Como Fazer?
A parte mais difícil do processo de desbaptização é descobrirmos a data e a paróquia de nosso baptismo. Essas informações estão exaradas no certificado de baptismo, de casamento dos seus pais, ou do seu próprio registo de casamento.
O pedido deve ser endereçado para o padre da paróquia do seu baptismo e um duplicado deve ser enviado «com conhecimento» para a diocese correspondente. Se a resposta tardar, um novo pedido com recomendação de resposta pode ser necessário.
Apesar da Lei de Acesso e Correcção de Dados Pessoais permitir essa alteração, a igreja não removerá por completo o seu nome do registo de baptismo, formalizando apenas a sua anulação em apenso.
Requerimento de Desbaptização
Exmº Sr. Padre (ou Bispo)
da paróquia de...
Tendo sido baptizado na Igreja de..............., no dia de .../..../...., sob o nome de ............................, venho junto de V. Exª requerer que seja anexado ao meu registo de baptismo um aditamento com a seguinte menção:
"renegou o seu baptismo por carta de ..../..../...."
A minha decisão deve-se ao facto das minhas convicções filosóficas e religiosas não corresponderem às das pessoas que, de boa fé, me fizeram baptizar. Mais acrescento que a adesão religiosa deve ser feita em plena liberdade de consciência e maturidade intelectual e não imposta sem liberdade de a recusar nem consciência do seu compromisso, como se de um objecto ou animal tratasse. Considerando o baptismo católico uma imposição sem os requisitos mínimos de liberdade e boa fé, e não tendo eu qualquer identificação religiosa ou filosófica com o Cristianismo venho, por imperativo da minha consciência, contribuir com este acto solene para uma clarificação publica da minha rejeição do Cristianismo e a reforma dos registos, a fim de que estes sejam limpos de qualquer ambiguidade.
Esperando uma confirmação escrita da Vossa parte, queira aceitar os meus sinceros cumprimentos.
Data e Assinatura
NT: este requerimento foi inspirado no «formulaire de débaptisation» da página pessoal de Bruno Courcelle.
A Bem da Causa Pagã
Projecto Karnayna
Não creio, entretanto, que só se possa ser pagão se se renunciar ao baptismo.
Por outro lado, creio que as estatísticas relativas à religião são feitas, não necessariamente com base no registo dos baptismos, mas antes de mais nada com base nas fichas de preenchimento individual do inquérito que há uns anos circularam por todo o país, em todos os lares portugueses. E, aí, os não cristãos podem assinalar com a cruz, ou a sua opção religiosa específica, ou simplesmente a opção «outra religião não cristã».
Do site do Projecto Karnayna,
Por favor leia o tema abaixo e, se achar útil, por favor dissemine-o pela net.
Neo-Paganismo e Desbaptização
Um tema necessário vir a debate entre a comunidade neo-pagã é o da nossa urgente desbaptização. O Projecto Karnayna está, por isso, a preparar uma pequena campanha na net e entre a comunidade neo-pagã da urgente necessidade de sua desbaptização.
A Razão da Urgente Desbaptização dos Neo-Pagãos
Partindo o Wicca e outros movimentos mágicos e iniciáticos de raiz neo-pagã de premissas incompatíveis com o Cristianismo, como a rejeição absoluta da necessidade de remissão dos pecados e salvação da humanidade como critério fundamental da espiritualidade, é um absurdo que conservemos qualquer elo, por mais lato que seja, a uma congregação religiosa cristã.
Quanto a esta incompatibilidade leia-se ou releia-se o nosso ensaio "O Wicca Craeft e Seus Princípios Mágico-Religiosos" em: http://projectokarnayna.com/craeft.htm
Mais ainda se deve lembrar que foram a Igreja Católica, Ortodoxa e Protestante, responsáveis por genocídios religiosos que afrontam os princípios mínimos de civismo, decência e convivência humana, em oposição aos valores de liberdade espiritual de que o Paganismo Antigo foi o arauto. Assim, estranhamos que a comunidade neo-pagã mantenha uma atitude de total indiferença ao seu vínculo legal ao Cristianismo, continuando a alimentar uma silenciosa e implícita relação, embora meramente jurídica, com estas congregações.
Esta nossa omissão jurídica ajuda a que o nosso nome faça parte de registos que são usados pela Igreja Católica para invocar uma posição dominante na esfera do religioso e exigir privilégios jurídicos e económicos diante dos poderes políticos.
A sua posição dominante, salvaguardada pela nossa negligência, concede-lhe um acesso privilegiado aos órgãos de comunicação social, em jornais, revistas e televisões, assim como motivo de pretexto para opinato politico, quase sempre retrógrado, em áreas sensíveis da nossa sociedade como o aborto e as disciplinas de religião e moral no ensino secundário.
É tempo de alterar este sistema de falsa posição dominante do Cristianismo baseado em registos de baptismo sem consistência a não ser o seu falso valor quantitativo, apenas para demonstrar uma posição maioritária e exigirem-se privilégios públicos.
Como Fazer?
A parte mais difícil do processo de desbaptização é descobrirmos a data e a paróquia de nosso baptismo. Essas informações estão exaradas no certificado de baptismo, de casamento dos seus pais, ou do seu próprio registo de casamento.
O pedido deve ser endereçado para o padre da paróquia do seu baptismo e um duplicado deve ser enviado «com conhecimento» para a diocese correspondente. Se a resposta tardar, um novo pedido com recomendação de resposta pode ser necessário.
Apesar da Lei de Acesso e Correcção de Dados Pessoais permitir essa alteração, a igreja não removerá por completo o seu nome do registo de baptismo, formalizando apenas a sua anulação em apenso.
Requerimento de Desbaptização
Exmº Sr. Padre (ou Bispo)
da paróquia de...
Tendo sido baptizado na Igreja de..............., no dia de .../..../...., sob o nome de ............................, venho junto de V. Exª requerer que seja anexado ao meu registo de baptismo um aditamento com a seguinte menção:
"renegou o seu baptismo por carta de ..../..../...."
A minha decisão deve-se ao facto das minhas convicções filosóficas e religiosas não corresponderem às das pessoas que, de boa fé, me fizeram baptizar. Mais acrescento que a adesão religiosa deve ser feita em plena liberdade de consciência e maturidade intelectual e não imposta sem liberdade de a recusar nem consciência do seu compromisso, como se de um objecto ou animal tratasse. Considerando o baptismo católico uma imposição sem os requisitos mínimos de liberdade e boa fé, e não tendo eu qualquer identificação religiosa ou filosófica com o Cristianismo venho, por imperativo da minha consciência, contribuir com este acto solene para uma clarificação publica da minha rejeição do Cristianismo e a reforma dos registos, a fim de que estes sejam limpos de qualquer ambiguidade.
Esperando uma confirmação escrita da Vossa parte, queira aceitar os meus sinceros cumprimentos.
Data e Assinatura
NT: este requerimento foi inspirado no «formulaire de débaptisation» da página pessoal de Bruno Courcelle
A Bem da Causa Pagã
Projecto Karnayna
3 Comments:
"Não creio, entretanto, que só se possa ser pagão se se renunciar ao baptismo.
Por outro lado, creio que as estatísticas relativas à religião são feitas, não necessariamente com base no registo dos baptismos, mas antes de mais nada com base nas fichas de preenchimento individual do inquérito que há uns anos circularam por todo o país, em todos os lares portugueses. E, aí, os não cristãos podem assinalar com a cruz, ou a sua opção religiosa específica, ou simplesmente a opção «outra religião não cristã»."
Concordo.
"premissas incompatíveis com o Cristianismo, como a rejeição absoluta da necessidade de remissão dos pecados e salvação da humanidade como critério fundamental da espiritualidade"
Como se não houvesse Códigos de Conduta (donde vem a palavra tabu?...) em todas as Religiões, comprovado cientificamente por Antropólogos - a não ser, é claro, que os Antropólogos, que só estudaram Religiões não Europeias, se refiram apenas a estas e, afinal, as Religiões Europeias são bem mais infra-humanas do que se pensava!...
"Mais ainda se deve lembrar que foram a Igreja Católica, Ortodoxa e Protestante, responsáveis por genocídios religiosos que afrontam os princípios mínimos de civismo, decência e convivência humana, em oposição aos valores de liberdade espiritual de que o Paganismo Antigo foi o arauto."
Lá está a velha mania de generalizar e de identificar, com conveniências óbvias, certos actos com as Religiões em si mesmas. Nenhum acto conforme à Doutrina Cristã pura e verdadeira, de JC, é compatível com os crimes que alguns cometeram (ou seja, o fanatismo aqui não é uma vertente que uma Religião pode ter, mas antes uma contradição desta), e não se vai destruir o Bem por causa do Mal!... E, mesmo que tal fosse defendido por elas, não é o facto de terem cometido crimes que as torna menos verdadeiras... Além do mais, estas Religiões defendem a Liberdade porque só quem aceitar a Deus por sua Vontade e "com o seu coração" é que é abençoado...
"assim como motivo de pretexto para opinato politico, quase sempre retrógrado, em áreas sensíveis da nossa sociedade como o aborto e as disciplinas de religião e moral no ensino secundário"
Estes idiotas acham que é retrógrada a posição sobre o aborto. Provavelmente, houve uma "modernização" e os fetos deixaram de ser seres humanos!... Especialmente quando os Cientistas, bem mais sábios do que esses bárbaros, comprovaram que existe vida intra-uterina... Além do mais, as Aulas de Religião e Moral são só para os Católicos, a não ser que, em nome da Antiga Liberdade que apregoam, queiram privá-los delas!... Para outros, existem também Aulas de Religião e Moral doutras Confissões Religiosas e, para os da retranca do costume, têm Educação Cívica, ou Desenvolvimento Pessoal e Social, como lhe chamavam antigamente, e que só servia para propagar o anti-"Racismo"!...
Sobre isso, a Igreja determina que quem é Baptizado não o deixa nunca de ser - ainda que os renegados toda a vida se esgatanhem a gritar que deixaram de o ser!...
Claro que a cartinha para o Pároco é bem mais simpática, porque pela frente não têm "balls" para insultar como no resto do texto!...
De resto, só me resta dizer o que já disse uma vez: ao matar o Cristianismo, quem quer que seja, perde mais do que ganha. Se, por um lado, se fica mais desafogado em certos aspectos do quotidiano, por outro lado, o fim da obrigatoriedade de conduta e da Salvação, por outro lado não só muitos desses Valores são defensáveis por mais motivos que não desaparecem com o Motivo Religião, como por outro lado abrem portas a que certos actos que antes não eram permitidos agora possam ser exercidos, e que são as mais das vezes prejudiciais para eles e para outros. Por exemplo, se eu já não tenho que temer Deus, posso matar quem me apetecer que me anda a chatear, que vontade não me tem faltado... Por qualquer pequena coisa, metia um balázio nos cornos dalguém!... E, se já não é pecado, até podia violar gajas que me causassem inimizade e ódio em termos políticos e ideológicos - como as do BE!... Por isso, tenham cuidado! Não sabem daquilo que eu sou capaz sem freio!... ;-)
Imperador
«Como se não houvesse Códigos de Conduta (donde vem a palavra tabu?...) em todas as Religiões,»
Não se trata de haver códigos de conduta, mas sim do código de conduta cristão não dever ser imposto a todos. Se os cristãos acreditam que precisam de ser salvos, isso é lá com eles. Não o imponham aos outros.
«comprovado cientificamente por Antropólogos - a não ser, é claro, que os Antropólogos, que só estudaram Religiões não Europeias, se refiram apenas a estas e, afinal, as Religiões Europeias são bem mais infra-humanas do que se pensava!...»
Quem «pensava»? Quem fosse tão infra-humano que não fosse sequer capaz de distinguir entre certo e errado e de captar a grandiosidade dos Deuses de outrora e de sempre.
«Lá está a velha mania de generalizar e de identificar, com conveniências óbvias, certos actos com as Religiões em si mesmas.»
Não. A passagem do texto é muito precisa - culpa, não as religiões, mas sim as Igrejas em concreto. E não é mentira nenhuma que essas Igrejas cometeram crimes horrendos em nome da doutrina do crucificado.
«Nenhum acto conforme à Doutrina Cristã pura e verdadeira, de JC, é compatível com os crimes que alguns cometeram»
Enfim, foi JC quem disse que vinha incendiar o mundo, mesmo no seio de cada família, virando filho contra pai, genro contra nora, etc..
«E, mesmo que tal fosse defendido por elas, não é o facto de terem cometido crimes que as torna menos verdadeiras...»
Verdadeiras, mas só para os seus crentes. É isto que muitos cristãos não percebem: não têm o direito de impor aos outros o que pensam que é verdadeiro.
«Além do mais, estas Religiões defendem a Liberdade porque só quem aceitar a Deus por sua Vontade e "com o seu coração" é que é abençoado...»
Pois, mas só recentemente o fazem, porque conforme lhes cresceu o poder, cresceu também a capacidade de deitar abaixo os ídolos das outras religiões...
«Sobre isso, a Igreja determina que quem é Baptizado não o deixa nunca de ser»
Sim? E o que significa isso precisamente?
«Claro que a cartinha para o Pároco é bem mais simpática, porque pela frente não têm "balls" para insultar como no resto do texto!...»
Não há nenhum insulto no texto. Ou quer demonstrar o contrário?
A carta é formal e educada e vai directo ao assunto. Mas, se for preciso, diz-se o resto todo, e mais ainda... muito mais.
«De resto, só me resta dizer o que já disse uma vez: ao matar o Cristianismo, quem quer que seja, perde mais do que ganha. Se, por um lado, se fica mais desafogado em certos aspectos do quotidiano, por outro lado, o fim da obrigatoriedade de conduta e da Salvação, por outro lado não só muitos desses Valores são defensáveis por mais motivos que não desaparecem com o Motivo Religião, como por outro lado abrem portas a que certos actos que antes não eram permitidos agora possam ser exercidos,»
Parvoíce pegada. Para tais actos, há uma coisa que se chama «lei».
«e que são as mais das vezes prejudiciais para eles e para outros. Por exemplo, se eu já não tenho que temer Deus, posso matar quem me apetecer que me anda a chatear, que vontade não me tem faltado...»
E, se o fizer, será devidamente punido... mas não creio que deva preocupar-se com isso. Afinal, o camarada imperador, pelo que me disseram, até tem medo de colar um simples cartaz que mostra um criminoso com uma arma porque teria medo que algum criminoso com arma aparecesse e se quisesse vingar de quem contra ele fazia propaganda...
«E, se já não é pecado, até podia violar gajas que me causassem inimizade e ódio em termos políticos e ideológicos - como as do BE!...»
Antes de fazer isso, ainda tinha de perder a virgindade... para saber ao menos como é que era a coisa.. ;)
Mas ó Imperador, então isso diz-se?...
"Não se trata de haver códigos de conduta, mas sim do código de conduta cristão não dever ser imposto a todos. Se os cristãos acreditam que precisam de ser salvos, isso é lá com eles. Não o imponham aos outros."
Ser obrigatório Moralmente não significa que seja imposto. Os Cristãos consideram que têm o dever de Evangelizar e de exigir que a Lei de Deus seja seguida, mas essa exigência, pelo menos no Cristianismo primitivo, não assumia contornos de imposição concreta pura e dura, do tipo pegar nas Pessoas e obrigá-las a, é obrigatório mas não é forçado, pois, apesar de ter o Dever, deve ser o próprio a aceitar, não sei se entende.
"Quem «pensava»? Quem fosse tão infra-humano que não fosse sequer capaz de distinguir entre certo e errado e de captar a grandiosidade dos Deuses de outrora e de sempre."
Eu referia-me à existência de Moral e de Códigos em todas as Religiões, incluindo as do 3.º Mundo!...
"Não. A passagem do texto é muito precisa - culpa, não as religiões, mas sim as Igrejas em concreto. E não é mentira nenhuma que essas Igrejas cometeram crimes horrendos em nome da doutrina do crucificado."
É. Mas sem Igrejas não há Religiões. Ou só pode haver Cultos organizados para alguns?...
"Enfim, foi JC quem disse que vinha incendiar o mundo, mesmo no seio de cada família, virando filho contra pai, genro contra nora, etc.."
Mas nunca em sentido literal, como se pode perceber facilmente do resto da Sua Mensagem!... Dividir e causar confronto não implica matar nem cometer outros crimes.
"Verdadeiras, mas só para os seus crentes. É isto que muitos cristãos não percebem: não têm o direito de impor aos outros o que pensam que é verdadeiro."
Mas afinal as Religiões não eram todas verdadeiras?! Afinal, são todas verdadeiras menos a nossa, que apenas pensamos que é!... E, se também é, desprezar o que é verdadeiro é sempre um disparate!...
"Pois, mas só recentemente o fazem, porque conforme lhes cresceu o poder, cresceu também a capacidade de deitar abaixo os ídolos das outras religiões..."
Recentemente e no início, claro. Ou seja, rapidamente se desviaram da Via correcta para o Cristianismo. Enfim, é humano!... Mas a original era essa!...
"Sim? E o que significa isso precisamente?"
Que quem é Baptizado em Nome de Deus nunca deixa de o ser, quer aos Olhos de Deus quer à Lei da Igreja continua a ser considerado como tal.
Não há nenhum insulto no texto. Ou quer demonstrar o contrário?
A carta é formal e educada e vai directo ao assunto. Mas, se for preciso, diz-se o resto todo, e mais ainda... muito mais."
Pois, foi o que eu disse! A carta é polida, agora o resto do texto...
"Parvoíce pegada. Para tais actos, há uma coisa que se chama «lei»."
A Lei é feita por homens. E eu não considero que a Vontade doutros homens se sobreponha necessariamente à minha... Além de que pode muito bem ser contornada...
"E, se o fizer, será devidamente punido... mas não creio que deva preocupar-se com isso. Afinal, o camarada imperador, pelo que me disseram, até tem medo de colar um simples cartaz que mostra um criminoso com uma arma porque teria medo que algum criminoso com arma aparecesse e se quisesse vingar de quem contra ele fazia propaganda..."
SE fôr apanhado! Ou não confia nas minhas capacidades e inteligência?... Além do mais, eu só não gosto de me associar a crimes gratuitos ou causados por teorias erróneas, como os perpetrados pelos Nazis...
"Antes de fazer isso, ainda tinha de perder a virgindade... para saber ao menos como é que era a coisa.. ; - )
Mas ó Imperador, então isso diz-se?..."
E porque não?...
Imperador
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