A CENSURA IDEOLÓGICA NO ACTUAL REGIME, FALSAMENTE DEMOCRÁTICO
E, por isso, chega mesmo a considerar a possibilidade de colocar sistemas de filtro nos computadores instalados nas escolas; entretanto, pretende «sensibilizar» as empresas responsáveis pelos servidores de internet para «vigiarem» os conteúdos dos sites que ajudam a divulgar.
Isto é, os esbirros da censura esquerdista estão cada vez mais assustados com o crescimento do oponente «fascista».
E tal é o seu desespero, e medo do despertar nacional, que, baixando um bocadito a máscara, lá mostram a intolerância fanática que se esconde por detrás da sua «democraticidade», e chegam a esta vergonha:
- por meio da censura pura e simples, tentam impedir os jovens de entrar em contacto com ideias diferentes das dos esquerdistas - porque as crianças são mais influenciáveis, e os senhores «anti-fascistas» querem poder «lavar-lhes» o cérebro à vontade, sem que os «fascistas» possam impedir esse processo (a expressão «lavagem cerebral» deve nesse caso ser substituída por «poluição mental», a menos que se considere o termo «lavagem» noutra acepção, a de comida para porcos, e então sim, aquilo que os politicamente correctos do costume querem fazer é alimentar as pessoas, desde a infância, com alimentação para suínos, na engorda, esperando pela matança...)
- avisam os meios de comunicação de que a liberdade de expressão termina a partir do momento em que alguém se tenta opôr aos dogmas politicamente correctos.
Em resposta à Provedoria da Justiça, a Anacom (actual Instituto das Comunicações de Portugal) disse que existia "«uma certa liberdade de criação na Net», logo o controlo era difícil".
Ah Liberdade!, como tu incomodas aqueles que se fingem teus adoradores!...
E depois, ainda aparecem por aí, de quando em vez, uns democratistas a cantar as maravilhas da actual democracia, e que dantes havia censura em Portugal e agora já não há,
e que as democracias europeias são muito livres e muito boas, enquanto outros regimes oprimem os seus pobres cidadãos e até põem filtros em computadores para os impedirem de ler coisas proibidas pela ideologia do regime...
Faz isto lembrar o caso de um historiador suíço que negava o holocausto e que, por isso, teve de fugir para o Irão, porque na Suíça seria preso.
E seria preso, porquê?
Porque na Suíça, como em quase todos os países europeus, negar que houve holocausto é ideia proibida cuja defesa dá cadeia.
Assim, o historiador teve de fugir para o Irão, país que é tido, no Ocidente, como estando oprimido por um regime repressor...
Engraçado, não é?
Não afirmo que o Irão seja um país livre.
O que afirmo é que a liberdade de expressão é muito menos respeitada do que muitos dos seus supostos cultores querem fazer crer, e, assim, são relativamente poucos os Estados nos quais os indivíduos possam falar livremente do que quiserem.
A partir daí, entende-se que a liberdade política, na maior parte dos casos, é relativa: uns proíbem umas coisas, outros proíbem outras, mas quase todos os regimes têm medo de certas e determinadas ideias, consoante a posição que ocupem no espectro ideológico.