terça-feira, novembro 25, 2003

NOVA GREVE CONTRA O CRIME

Há de novo greve de revisores da CP, desta feita em todas as linhas suburbanas de Lisboa, com o intuito de exigir mais segurança, isto é, mais protecção contra a criminalidade perpetrada pelas gangues contra pessoas (passageiros e revisores) e bens(as próprias carruagens).

E, a propósito disto, fala-se cada vez mais, em segurança privada... mas a segurança privada, será paga por quem?
Pelo Estado? Isto é, pelos contribuintes?
E para onde vai a polícia? Suspeito que, durante o Euro2004, os assaltos nos combóios vão subir em flecha, porque a polícia, que já é pouca, vai ser canalizada para os estádios, visando controlar a maralha futebolística e, não raras vezes, vandálica.

Ora, só vai aos estádios quem quer. Assistir a um desafio de futebol, é um divertimento, não partilhado por todos.
Quem anda nos transportes públicos, por seu turno, está a usar um serviço do Estado, e, possível ou provavelmente, está a fazê-lo para se dirigir ao seu emprego, ou para se deslocar do emprego para casa. Não pode pois evitar servir-se deste meio de locomoção.
Sendo assim, perante a escolha entre garantir a segurança dos combóios da CP ou assegurar a manutenção da ordem nos estádios de futebol, deve dar-se prioridade à primeira das alternativas. Até porque a protecção dos estádios pode ser paga, quer pela Federação Portuguesa de Futebol, quer pelos clubes.

E que dizer dos seguranças privados? Muitos deles, serão negros.
Com o aumento da imigração vinda de África, e com a alta taxa de fertilidade das mães africanas residentes em Portugal, haverá cada vez mais probabilidades de que as forças policiais e, sobretudo, as companhias privadas de segurança, integrem indivíduos de raça negra nos seus efectivos.
E depois, perante a visão de negros «ordeiros» a bater em negros criminosos, nas carruagens da CP e nas ruas de Lisboa, os mete-nojo politicamente correctos do costume vão poder enganar o povo mais facilmente quando pretenderem cantar as maravilhas da imigração e do «multi-racialismo», podendo deste modo «provar», com a sua habitual demagogia abjecta, que, se a imigração vinda de África traz crime (e miséria, e doença, enfim...) também traz mão-de-obra e segurança.

E seria tão mais correcto e tão mais fácil
- expulsar sumariamente os criminosos estrangeiros (depois de cumpridas as respectivas penas de prisão);
- não dar cidadania a nenhum filho de imigrantes nascido em Portugal;
- acabar de vez com a imigração vinda de África.