AINDA O IMPERIALISMO ESPIRITUAL DOS SERVIDORES DO CRUCIFICADO
Uns quantos eurodeputados portugueses apresentaram uma petição para exigir uma referência ao Cristianismo no texto da Constituição Europeia.
Um dos seus argumentos, diz respeito à fundação cultural da Europa; o outro, refere-se a quantidades populacionais.
Quanto ao primeiro ponto, convém dizer que a essência da Europa nada tem a ver com o Cristianismo.
A fé do crucificado é uma religião essencialmente estranha à Europa que só se impôs no velho continente à custa de cedências múltipas, isto é, de uma extensa e talvez profunda paganização.
Não obstante essa europeização, continua a ser estrangeira. O Antigo Testamento narra a história sagrada de um povo não europeu, os Judeus, e, o Novo Testamento, diz respeito à doutrina de um desses judeus.
Já é tempo de os Europeus poderem distanciar-se do que não só não contribuiu para o génio da Europa, como até sempre o contrariou - sempre contrariou o Génio da Europa, que se caracteriza pelo gosto da Excelência, por ir além das limitações, pela valorização da liberdade e da dignidade humana face aos poderes tirânicos do Destino, sejam os naturais (doenças, catástrofes, etc.), sejam os humanos (regimes políticos repressores, intolerância doutrinal, proibição da liberdade de expressão).
A Europa é o que é, não graças ao Cristianismo, mas sim APESAR do Cristianismo, e os seus fundamentos culturais e mentais foram lançados, não quando uns quantos revolucionários subversivos judeus andaram nas catacumbas romanas a conspirar contra o Império da Águia e da Loba dos filhos de Rómulo, mas muito antes, quando Heráclito, Homero, Platão, Aristóteles, entre outros, pensaram, falaram, educaram e edificaram.
Quanto ao segundo ponto, diz-se que oitenta e cinco por cento da população europeia é cristã.
Não discuto números por agora.
O que digo, é isto: se a questão é numérica, então com muito mais razão deveria estar presente, na Constituição, a identidade racial europeia (dado que a população branca ainda é maioritária na Europa, julgo eu, espero não estar já demasiado enganado...); e, porque o Cristianismo, diga-se o que se disser, é uma questão de doutrina, então também era preciso falar em Nacionalismo, Socialismo, Social-Democracia, Democracia-Cristã...
Que cada um que fique com a sua religião - a Europa é para os Europeus.
Uns quantos eurodeputados portugueses apresentaram uma petição para exigir uma referência ao Cristianismo no texto da Constituição Europeia.
Um dos seus argumentos, diz respeito à fundação cultural da Europa; o outro, refere-se a quantidades populacionais.
Quanto ao primeiro ponto, convém dizer que a essência da Europa nada tem a ver com o Cristianismo.
A fé do crucificado é uma religião essencialmente estranha à Europa que só se impôs no velho continente à custa de cedências múltipas, isto é, de uma extensa e talvez profunda paganização.
Não obstante essa europeização, continua a ser estrangeira. O Antigo Testamento narra a história sagrada de um povo não europeu, os Judeus, e, o Novo Testamento, diz respeito à doutrina de um desses judeus.
Já é tempo de os Europeus poderem distanciar-se do que não só não contribuiu para o génio da Europa, como até sempre o contrariou - sempre contrariou o Génio da Europa, que se caracteriza pelo gosto da Excelência, por ir além das limitações, pela valorização da liberdade e da dignidade humana face aos poderes tirânicos do Destino, sejam os naturais (doenças, catástrofes, etc.), sejam os humanos (regimes políticos repressores, intolerância doutrinal, proibição da liberdade de expressão).
A Europa é o que é, não graças ao Cristianismo, mas sim APESAR do Cristianismo, e os seus fundamentos culturais e mentais foram lançados, não quando uns quantos revolucionários subversivos judeus andaram nas catacumbas romanas a conspirar contra o Império da Águia e da Loba dos filhos de Rómulo, mas muito antes, quando Heráclito, Homero, Platão, Aristóteles, entre outros, pensaram, falaram, educaram e edificaram.
Quanto ao segundo ponto, diz-se que oitenta e cinco por cento da população europeia é cristã.
Não discuto números por agora.
O que digo, é isto: se a questão é numérica, então com muito mais razão deveria estar presente, na Constituição, a identidade racial europeia (dado que a população branca ainda é maioritária na Europa, julgo eu, espero não estar já demasiado enganado...); e, porque o Cristianismo, diga-se o que se disser, é uma questão de doutrina, então também era preciso falar em Nacionalismo, Socialismo, Social-Democracia, Democracia-Cristã...
Que cada um que fique com a sua religião - a Europa é para os Europeus.
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