quinta-feira, outubro 31, 2019

CROUGA - COCA - A ABÓBORA LUMINOSA DO DIA DAS BRUXAS


Crouga é provavelmente uma Divindade adorada pelos Lusitanos há cerca de dois mil anos na área de Viseu e também na Galiza. O Seu nome parece provir do termo proto-celta *krowkā-. Pode eventualmente ser equivalente ao irlandês Crom Cruaich, Deus a Quem eram sacrificados os primogénitos de cada clã e Cujo nome parece significar algo como «Cabeça Curva», e Cujo equivalente galês seria Pen Crug. Na inscrição lusitana de Lamas de Moledo, parece ler-se que a Crouga Magareaicus é sacrificado um ovídeo jovem, o que lembra o facto de a Crom Cruaich serem sacrificados os primogénitos de cada clã, crianças nalguns casos. Ambos os teónimos (nomes de Deuses) podem estar ligados ao vocábulo «Craic» que designa «Pedra» em Irlandês. 

Inscrição de Lamas de Moledo, na qual se pode ler «Crouga Magareaicus»


Quanto ao Coco ou Coca, diz a Wikipedia o seguinte (apenas o texto a itálico é da Wikipedia):
A coca é um ser mítico, uma espécie de fantasma, bruxa ou bicho-papão com que se assustam meninos. Embora não tenha uma aparência definida, este ser assustador tinha uma representação figurada, a sua cabeça era uma espécie de abóbora ou cabaça da qual saía luz (ou fogo). A representação da coca era feita com uma panela ou abóbora oca em que se faziam três ou quatro buracos, imitando olhos, nariz e boca, e em que se colocava uma luz dentro e deixava-se, durante a noite, num lugar bem escuro para assustar crianças e pessoas que passavam.
A coca é um ser feminino, o equivalente masculino é o coco embora ambos acabem por ser dois aspectos do mesmo ser, e confundem-se um com o outro na sua representação e no seu papel de assustar meninos; como nenhum destes seres tem uma forma definida toma-se um pelo outro.
O mito do Coco teve origem em Portugal e na Galiza. Segundo o dicionário da Real Academia Espanhola[2] , “el coco” (também chamado de “el cuco” na América Latina) teve origem no fantasma português: “(Del port. côco, fantasma que lleva una calabaza vacía, a modo de cabeza). Fantasma con que se mete miedo a los niños”. A palavra coco é usada em linguagem coloquial para significar a cabeça humana em português e espanhol.[4] Coco também significa crânio. A palavra "cocuruto" em português significa a coroa da cabeça e o lugar mais alto. "Gogo" em basco significa espírito. Na Galiza "crouca" significa cabeça, deriva do proto-celta *krowkā-, e tem a variante "croca"; e quer coco ou coca também significam cabeça. São cognatos o córnico "crogen" que significa crânio, o bretão "krogen ar penn" que significa crânio, e o irlandês "clocan" que também significa crânio.
Na mitologia Calaico-Lusitana Crouga (do proto-celta *krowkā-) é o nome de uma divindade ainda com contornos obscuros,[19] [20] a quem são feitas oferendas, no entanto na inscrição de Ginzo de Limia é a Crouga que é oferecida.
(...)

O Coco come crianças, tal como o irlandês Crom Cruaich:
O nome do coco é usado frequentemente como aviso de um mal iminente nos países de língua castelhana, tal como acontecia em Portugal, quando as crianças desobedecem a seus pais, não querem dormir, não querem comer, ou para as dissuadir de ir para lugares perigosos e de se afastarem de casa. Não é o aspecto do coco mas o que ele faz que assusta a maioria das crianças. O coco é um comedor de criança (um papa-meninos) e um sequestrador. Ele imediatamente devora a criança e não deixa rastro dela ou leva a criança para um lugar sem volta.
Mas ele só faz isso às crianças desobedientes.[29] A coca fica a vigiar as crianças mal comportadas do topo do telhado (fica à coca). O coco toma a forma de qualquer sombra escura e fica também de guarda. Eles são atraídos pela desobediência de uma criança. Ambos representam o oposto do anjo da guarda e são frequentemente comparados ao diabo. Há ainda quem veja o coco como a representação dos defuntos da comunidade local.
No Minho a máscara que se faz com a casca de uma abóbora é chamada de coco[32] . Na antiga Beira Alta era costume os rapazes levarem espetada num pau, como símbolo das almas do outro mundo, uma abóbora esculpida em forma de cara, com uma vela acesa dentro, lembrando uma caveira.
Segundo Rafael Loureiro, a tradição de esculpir abóboras com rostos é uma tradição milenar na Península Ibérica que remonta ao tempo dos celtiberos[34] , um costume parecido ao que Diodoro Sículo atribuía aos guerreiros Iberos na batalha de Selinunte em 469 a.C., que penduravam nas lanças as cabeças dos inimigos.
"O costume outonal e infantil de esvaziar abóboras e talhar na sua casca olhos, nariz e boca buscando uma expressão tétrica, longe de ser uma tradição importada por um recente mimetismo cultural americanizante, é um rasgo cultural antiquíssimo na Península Ibérica" ~ Rafael Loureiro
Esta tradição estaria ainda relacionada com o culto celta das "cabeças cortadas" na península Ibérica.
Nas Décadas da Ásia (1563), João de Barros descreve como o nome do coco (fruto), teve origem nesta tradição:
“Esta casca per onde aquelle pomo recebe o nutrimento vegetal, que he pelo pé, tem uma maneira aguda, que quer semelhar o nariz posto entre dous olhos redondos, per onde elle lança os grellos, quando quer nascer: por razão da qual figura, sem ser figura , os nossos lhe chamaram coco, nome imposto pelas mulheres a qualquer cousa, com que querem fazer medo ás crianças, o qual nome assi lhe ficou, que ninguem lhe sabe outro, [...]”
Rafael Bluteau, no primeiro dicionário da língua portuguesa o Vocabulario Portuguez e Latino (1712) define o coco e a coca como caveiras:
“O Coco ou a Coca. Usamos destas palavras, para pôr medo aos meninos, porque a segunda casca do Coco tem na sua superfície três buracos com feição de caveira.“
Na primeira metade do século XX a coca era parte integrante de festejos como o do Dia de Finados ou o peditório ritual do Pão-por-Deus. O Pão-por-Deus, já mencionado no século XV, é um peditório ritual feito por crianças, embora antigamente participassem também os pobres, feito com o fim de partilhar o pão ou guloseimas com as alminhas queridas, os defuntos da comunidade, que eram aguardados ansiosamente e chegavam de noite em forma de borboletas ou pequenos animais. Conforme a região, este peditório assume diferentes nomes: santoro ou santorinho,[45] dia dos bolinhos, fieis de Deus, já na Galiza o peditório tem o nome de migalho (migallo).
"Nesta mesma cidade de Coimbra, onde hoje nos encontramos, é costume andarem grupos de crianças pelas ruas, nos dias 31 de Outubro e 1 e 2 de Novembro, ao cair da noite, com uma abóbora oca e com buracos recortados a fazer de olhos, nariz e boca, como se fosse uma caveira, e com um coto de vela aceso por dentro, para lhe dar um ar mais macabro."
"Em Coimbra o peditório menciona «Bolinhos, bolinhós», e o grupo traz uma abóbora esvaziada com dois buracos a figurarem os olhos de um personagem e uma vela acesa dentro[...]outro exemplo da utilização da abóbora ou cabaço como figuração humana, nas máscaras dos embuçados das esfolhadas de Santo Tirso de Prazins (Guimaräes), que depois, estes passeiam, alçadas num pau e com uma vela dentro, e deixam espetados em qualquer sitio mais ermo, para meterem medo a quem passa." 
(...)
"Em Landim (Famalicão) fingia-se, para amedrontar a gente das esfolhadas, um rosto humano com um cabaço ôco onde se metia uma vela a arder. A seguir espetava-se o cabaço num espeque, e deixava-se num ponto de passagem."
Na Galiza começava-se a talhar as cabaças com cara de caveiras perto do dia de São Miguel (21 de Setembro), e continuava-se pelo outono dentro. Toda a estação do outono era tempo de fazer caveiras com as cabaças.
As cabeças teriam poderes protectores, protegiam as pessoas ou comunidades. Teriam também poderes divinatórios ou proféticos e de cura. Os locais de exibição das cabeças cortadas, da Idade do Ferro, situavam-se dentro e fora dos edifícios, notando-se uma preferência por locais públicos, de trânsito e locais altos acima do nível de circulação das pessoas (ruas, varandas ou entradas de edifícios, paredes e pilares), sempre com uma preferencia pelos locais mais visíveis.
A representação da coca, com uma abóbora iluminada, faz parte do património imaterial galego-português . Na Galiza é tema na festa das caliveras, ou samaín[63] , e assume vários nomes: calacús, caveiras de melón, calabazotes, colondros etc.
Os rituais em torno da Nossa Senhora da Cabeça, em Portugal, incluem a oferta de ex-votos com a forma de cabeças de cera, rezar a Avé Maria com uma estátua da Nossa Senhora em cima da cabeça, e rezar com a cabeça dentro de um buraco aberto na parede da capela.
A capela de Nossa Senhora das Cabeças localizada a 50 m NW das ruínas do templo romano de Nossa Senhora das Cabeças (Orjais, Covilhã) evidencia uma continuidade no uso de um espaço sagrado que passou de uma área de culto pagão para a de um culto cristão e que continuou a ser um local culto nos séculos seguintes até ao dia de hoje. De acordo com Pedro Carvalho os achados pré-romanos e a localização invulgar das ruínas romanas dentro das muralhas de um castro do século VIII a.c. sugerem a possibilidade de o local ter sido inicialmente de um culto pré-romano. Em Mileu, a capela de nossa Senhora das Cabeças tem cabeças humanas, uma cabeça com gorro, e cabeças de lobo como motivos decorativos. Na aldeia de Ponte, freguesia de Mouçós, num monte que dá para o Rio Corgo, há uma capelinha chamada de Santo Cabeço que a lenda diz ter sido construída pelos Mouros. Na parede voltada para o sul tem uma cavidade redonda onde os Mouros metiam a cabeça para ouvir o mar. O povo local tem também o costume de colocar a cabeça no buraco: uns para ouvirem o sussurro semelhante ao das ondas, outros para aliviarem as dores de cabeça.
Prudêncio e Martinho de Braga afirmavam que os habitantes da Hispânia veneravam pedras e árvores sagradas.
Para além das tradicionais abóboras, fazem-se as lanternas com buracos a figurarem um rosto com panelas velhas furadas, com melões, e com caixas de sapato.
(...)
Coca é o nome que se dava à capa ou traje com um capuz que cobria o rosto. Era também o nome do vestido de noiva, tradicionalmente de cor preta, com capuz, que ainda se usava no início do século XX. Camilo Castelo Branco relembrava com saudade o poder sedutor da coca:
"Ai! Eu ainda conheci mulheres formosas de mantilha. A graça com que elas a apanhavam e refegavam na cintura! Como as nalgas se relevavam redondas debaixo do lapim! E o bamboar dos cabelos anelados sob o docel negro e arqueado da côca...";
(...)
Nas Viagens do Barão de Rozmital, de 1465 a 1467, encontram-se algumas referências ás tradições fúnebres da época: "...os parentes do morto acompanham o funeral vestidos de roupas brancas próprias dos enterros com capuzes à maneira dos monges, com o qual vestuário se vestem de um modo admirável. Aquelles porém, que são assalariados para carpirem o defuncto vão vestidos com roupa preta, e fazem um pranto como o d'aquelles que entre nós pulam de contentes ou estão alegres por terem bebido."
Em Portimão nas celebrações da Semana Santa, durante a “procissão dos Passos", organizada pela Misericórdia, o arauto, um homem vestido de negro com uma capa e um capuz, que tinha três buracos correspondentes aos olhos e boca, a cobrir a sua cara, que liderava a procissão e anunciava a morte de Cristo, era chamado quer de coca, farnicoco, (farricunco, farricoco do Latim far, farris e coco) ou morte. Dava-se o nome de coca quer à capa quer ao homem que a vestia.
(...)
“Vai-te coca vai-te coca
Para cima do telhado
Deixa dormir o menino
Um soninho descansado.”
(...)

Recomenda-se vivamente a leitura do artigo completo,https://pt.wikipedia.org/wiki/Coca_(folclore), visto tratar-se de um tesouro ímpar do folclore português, indevidamente desconhecido e particularmente importante para os pagãos nacionais, por motivos óbvios.

quarta-feira, outubro 30, 2019

SOBRE O LUGAR DA ALVURA E DA COR NO BOM GOSTO DO OCIDENTE



Ando há meses, se calhar mais de um ano, para aqui referir um artigo medianamente interessante sobre a cor na cultura ocidental a partir dos modelos clássicos, este: https://www.artsy.net/article/artsy-editorial-people-classical-sculptures-meant-white

Trata-se aqui de salientar o facto de que, como se descobriu na época contemporânea, as estátuas da Antiguidade clássica eram, afinal, intensamente coloridas, ao contrário do que se pensou desde a Renascença. Ainda hoje se visualiza a arte greco-romana como um composto de linhas da maior elegância a definir objectos de absoluta brancura. Foi a partir daqui, conforme diz a autora do artigo acima referido, que no Ocidente se gerou a ideia de que «o bom gosto» por excelência era monocromático e claro como a cal. O profusamente colorido, o que se salienta por cores intensas, foi ficando relativamente relegado para as classes populares; ainda hoje o «fino», o estiloso, é tudo de uma só cor, no máximo duas, e quase sempre esbatidas, mate. O «excessivamente» luminoso é tido como popularucho, «rasca». Seria irónico dizer a Octávio César Augusto, primeiro imperador do maior Império do Ocidente, figura de proa da mais esplendorosa romanidade, que a sua estátua tinha cores foleiras, de «povinho»:


A autora pega nisso para se estender sobre a adoração da brancura no contexto rácico-cultural ocidental moderno. Nestoutro artigo faz-se o mesmo: https://www.newyorker.com/magazine/2018/10/29/the-myth-of-whiteness-in-classical-sculpture, o que passa para o campo do desnecessário - não é preciso grande investigação para sacar do mundo antigo exemplos em que o branco era de facto especialmente honrado, antes de mais nada porque se qualificava como a cor do sagrado por excelência, a da indumentária da generalidade dos sacerdotes indo-europeus, do Druidismo céltico ao dos Brâmanes da Índia, passando, grandemente, pelos clérigos helénicos e latinos; nas «Suplicantes», de Ésquilo, é bem marcada a diferença entre a alvura dos Argosianos e a pele escura dos invasores egípcios, bem como das refugiadas «egípcias»(?) de remota ascendência helénica; a brancura da pele é igualmente salientada, desta feita por Homero, em mais de uma figura de Tróia,  enquanto as Deusas são sempre representadas com notória clareza epidérmica...

EM LOURES - MULHER SEQUESTRADA, TORTURADA E VIOLADA POR ALÓGENOS

A Polícia Judiciária (PJ) deteve quatro pessoas que raptaram uma mulher na localidade de Pinheiro de Loures e a mantiveram em cativeiro durante horas, onde foi torturada e violada.
Segundo adianta um comunicado desta polícia, a pronta intervenção da Unidade Nacional Contra-Terrorismo (UNCT) da PJ, que contou com a estreita colaboração da Divisão da PSP de Loures, permitiu localizar e libertar a vítima, de 40 anos, e deter, em situação de flagrante delito, dois dos raptores.
De acordo com a PJ, a vítima foi raptada na via pública, com contornos de grande violência, estando presente o seu namorado, que foi violentamente espancado e agredido, tendo a mulher sido mantida em cativeiro durante várias horas.
Em conferência de imprensa, Alves da Cunha, coordenador de investigação da Unidade Nacional de Contra-Terrorismo (UNCT) da PJ referiu que os raptores tinham premeditado a agressão sexual à vítima feminina e que terá sido esse o móbil do crime.
Segundo esta força policial, a mulher conhecia um dos raptores num contexto de consumo de estupefacientes. A vítima encontrou-se com os indivíduos num local ermo em Loures para consumo de estupefacientes, na companhia do namorado, que foi brutalmente agredido. A mulher foi depois raptada e levada para casa de um dos raptores, na Lourinhã, onde foi torturada e violada, explicou o responsável da PJ ao jornalistas.
O coordenador de investigação da UNCT afirmou que os quatro homens detidos já tinham antecedentes criminais. Alves da Cunha precisou que três dos detidos são romenos e o outro é de nacionalidade portuguesa, tendo todos eles antecedentes criminais por crimes contra o património.
No decurso da operação - acrescenta a PJ - vieram a ser detidos mais outros dois co-autores dos crimes em causa.
A PJ, que teve a colaboração da PSP de Loures, para localizar e deter os agressores sexuais, indicou que dois deles foram detidos em flagrante delito no interior de uma viatura, juntamente com a vítima, e quando se preparavam para furtar o automóvel do namorado desta, provavelmente com intenção de vender o carro.
"A vítima foi torturada, humilhada e sofreu sevícias"
O rapto - segundo Alves da Cunha - ocorreu cerca das 23:00 de domingo e a vítima foi libertada cerca das 05:00,
Aos detidos, com idades entre os 26 e os 48 anos, foram apreendidos "relevantes elementos de prova", designadamente equipamentos de telecomunicações, vestuário e uma arma.
"A vítima foi torturada, humilhada e sofreu sevícias", disse o coordenador da investigação, acrescentando que a vítima, que tem problemas de saúde, encontra-se presentemente desempregada.
Os quatro detidos serão interrogados pelo Tribunal de Instrução Criminal de Loures para aplicação de medidas de coacção.
A PJ refere que a operação que permitiu libertar a vítima e deter os suspeitos resultou de rápida comunicação da PSP, efectuada na madrugada de segunda-feira, a qual dava conta da ocorrência de um crime de rapto.
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Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: https://www.dn.pt/pais/mulher-foi-torturada-e-violada-apos-ser-raptada-na-rua-em-loures-11457865.html

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Diz a notícia que dois deles são «romenos» resta saber se o são de facto ou se, em vez disso, são ciganos da Roménia... e como será que estavam em Portugal depois de terem sido culpados de crimes? - pergunta de retórica, claro...
Quanto ao meliante de nacionalidade portuguesa, semelhante dúvida persiste sobre a sua verdadeira identidade étnica...


«MULTICULTURALISMO» - INVENÇÃO DE QUEM ODEIA A ESSÊNCIA DA DIVERSIDADE


Só há verdadeiro multiculturalismo onde não houver mistura diluidora de identidades.


PAQUISTÃO AMEAÇA TODO E QUALQUER PAÍS QUE SE PONHA AO LADO DA ÍNDIA

O ministro paquistanês dos Assuntos de Caxemira diz que não olharia a que países colaborem com Nova Deli antes de disparar mísseis contra eles.
Os países que tomarem o lado da Índia num eventual confronto com o Paquistão sobre a disputada região de Caxemira serão vistos como "inimigos" de Islamabad e terão de lidar com mísseis paquistaneses, alertou esta semana o ministro dos Assuntos de Caxemira do Paquistão, Ali Amin Gandapur.
O ministro apontou numa entrevista na televisão que o Paquistão dispararia mísseis até mesmo contra um país muçulmano se este apoiasse o seu adversário. Os comentários de Gandapur coincidem com a visita de uma delegação de deputados do Parlamento Europeu a Jammu e Caxemira para avaliar a situação.
"Se a tensão com a Índia se intensificar sobre a questão de Caxemira, o Paquistão será forçado a entrar em guerra", disse Gandapur num evento, lamentando que o mundo não tenha feito nada para resolver o problema.
Tensões em Caxemira
As tensões entre o Paquistão e a Índia, duas potências com armas nucleares, agravaram-se em Agosto passado, depois de Nova Deli ter decidido revogar o estatuto especial de Caxemira, argumentando que este passo era necessário para integrar plenamente esta região na Índia e trazer-lhe prosperidade. Milhares de tropas indianas foram enviadas para a área e um recolher obrigatório foi estabelecido para evitar possíveis distúrbios.
O Paquistão condena este passo dado pelo seu vizinho, que acusa de reprimir a população muçulmana local.
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Fonte: https://br.sputniknews.com/asia_oceania/2019103014710970-quem-apoiar-india-em-caxemira-sera-alvo-de-misseis-paquistaneses-ameaca-ministro-do-paquistao/

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Fica bem à vista o que está a guiar o país muçulmano com armas nucleares - ou o fanatismo da liderança governamental, ou o fanatismo que existe no seio do povo e que a liderança governamental tem de satisfazer, para o caso tanto faz, serve para ilustrar o comportamento de quem só respeita a lei da força e prega um credo de submissão ao mais poderoso (Alá). Era a altura mais que devida de a Europa se solidarizar com a Índia, se os Europeus estivessem a ser dirigidos por políticas nacionalistas - dificilmente a autoridade paquistanesa adoptaria esta postura diante de um bloco político-militar conduzido por Nacionalistas com armas nucleares.

MEDIÁTICO APRESENTADOR CONFESSA NÃO GOSTAR DA CULTURA ÁRABE

Foi nas redes sociais que José Carlos Malato partilhou um desabafo sobre a cultura árabe, durante uma longa viagem até à China.
"Ok, admito. Tenho um longo caminho a percorrer. Vivi com um durante 9 anos. Não consigo conviver com a cultura árabe. Quanto mais conheço, menos gosto", começou por escrever. 
Mais à frente, acrescentou: "Culpa minha. A minha experiência não é a melhor. Enfim... não aguento a forma como tratam os gays e as mulheres e também as crianças. Não gosto da cultura em geral. Nem tenho vontade. Nem gosto. Nem quero."
Os seguidores do apresentador receberam bem o desabafo de José Carlos Malato, concordando com as palavras do mesmo: "Concordo"; "Cultura muito radical" são alguns dos vários comentários.
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Fonte: https://selfie.iol.pt/gays/mulheres/jose-carlos-malato-nao-consigo-conviver-com-a-cultura-arabe?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=ed-tvi&fbclid=IwAR01DfaRHtMuGWAKdyjy7BpDMYy7mLJpVQlNOnHqoOpqhBYOM58QdnMygwo

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Mais um que acordou para perceber o óbvio - pudera, faz parte de um dos grupos que mais tem a perder com a perda de terreno da cultural liberal europeia por via da imigração oriunda do mundo islâmico.

terça-feira, outubro 29, 2019

PNR APRESENTARÁ QUEIXA CONTRA PARTIDO «LIVRE»

Na quinta-feira, dia 31 de Outubro, pelas 11:30 horas, o PNR entregará uma queixa contra o partido Livre, na Procuradoria-Geral da República, por causa das declarações ofensivas proferidas contra a bandeira nacional num manifestação promovida por esse partido.
O recurso ao discurso de ódio desse partido contra matriz civilizacional portuguesa, bem como o de diversas associações ditas anti-racistas – que mais não fazem que recorrer à vitimização e ao apelo ao ódio anti-nacional – tem subido de tom e ofendem tudo e todos que não caibam no seu cantinho ideológico.
Nessa senda, no passado dia 21 de Outubro, organizaram, conjuntamente, uma manifestação de apoio à recém-eleita deputada, Joacine Katar-Moreira, contra pretensas ofensas racistas, mas que, na verdade, serviu apenas para acicatar o verdadeiro racismo, e na qual esteve presente o próprio Presidente do partido Livre, Rui Tavares. Entre outros, discursou um tal Yussef, do movimento “Consciência Negra”, tendo proferido claras ofensas à Bandeira Nacional, à História de Portugal e ao sentimento colectivo do Povo Português.
A justa indignação das pessoas, perante tal espectáculo desrespeitoso, não pode ser suficiente, razão pela qual o PNR apresentará queixa oficial, junto da Procuradoria-Geral da República, solicitando o apuramento de responsabilidades e penalização dos autores morais e materiais, prevista no artigo nº 233 do Código Penal, pelo desrespeito aos símbolos nacionais.
CÓDIGO PENAL
Artigo 332 – Ultraje de símbolos nacionais
1 – Quem publicamente, por palavras, gestos ou divulgação de escrito, ou por outro meio de comunicação com o público, ultrajar a República, a bandeira ou o hino nacionais, as armas ou emblemas da soberania portuguesa, ou faltar ao respeito que lhes é devido, é punido com pena de prisão até 2 anos ou com pena de multa até 240 dias.
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Fonte: http://www.pnr.pt/2019/10/pnr-apresenta-queixa-contra-partido-livre-por-desrespeito-a-bandeira-nacional/

segunda-feira, outubro 28, 2019

A DEMOCRACIA FUNCIONA NA UE? SIM, FUNCIONA, E DÁ FORÇA AO NACIONALISMO.

Caros leitores, foi com especial prazer que li estas palavras da euro-deputada bloquista Marisa Matias a respeito de uma votação recente no parlamento europeu: 

«Poucas votações me ficaram tão presas na pele como esta que hoje, quinta-feira, decorreu no plenário em Estrasburgo. Tratou-se do voto sobre a criação de mecanismos europeus de protecção de vidas no Mediterrâneo. (...) A proposta de salvar vidas foi chumbada por dois votos, 290 contra 288. Um murro no estômago, um nó na garganta. Pensei para comigo: há mesmo uma maioria de representantes que quer que continuem a morrer pessoas no Mediterrâneo? Ainda não recomposta, a bancada da extrema-direita celebrou e gritou entusiasticamente o resultado final. Do outro lado do hemiciclo, silêncio e impotência. A maioria tinha mesmo decidido que quem se faz ao Mediterrâneo não deve ter acesso a salvamento ou resgate, que nenhuma das vidas perdidas contou. (...) A extrema-direita não tem maioria no Parlamento Europeu, para celebrar efusivamente esta "vitória" precisou dos votos favoráveis dos que se chamam democratas cristãos, precisou que a direita democrática parlamentar lhe fizesse o favor de poder celebrar (...)»

Claro que toda a arenga ideológica da bloquista é para deitar fora, não tem defesa possível diante das evidências: 
 - propostas como a que foi chumbada não têm como único resultado o salvamento de vidas mas sim a iminvasão da Europa, porque são de efeito-chamada; 
 - as ONGs que «salvam» pessoas no Mediterrâneo estão na verdade a fazer um angelical e amoroso tráfico humano, porque vão buscar os «refugiados» - imigrantes económicos - às margens de África de modo a trazê-los em massa para a Europa, por isso devem sim ser criminalizadas;
 - se as condições nos campos de imigrantes são más, então tratem os esquerdistas de exigir mais policiamento nesses centros, para impedir toda a sorte de violências que lá têm lugar, mas para isso é preciso que haja disposição para impedir a prática nesses sítios dos esquemas hierárquicos e das tradições violentas do terceiro-mundo...
 - quem quer auxiliar gentes do terceiro-mundo, que as auxilie no terceiro-mundo em vez de impor aos Europeus o contacto maciço com grupos habituados à mais extrema intolerância e violência. 
De resto, o silêncio do esquerdalhame imigracionista a respeito de países árabes que não acolhem nem um imigrante não indica nada de bom a respeito da sua honestidade. 

O que de qualquer modo interessa frisar aqui é que afinal a Democracia está mesmo a funcionar ao nível europeu - os Nacionalistas ainda não têm maioria no parlamento mas já conseguem alcançar um pouco daquilo que é essencial,

E PORQUÊ?, 

porque a direitinha capitalista e democrata-cristã tem medo do potencial eleitoral nacionalista e por isso mesmo aceita votar contra a entrada de mais imigrantes, porque não quer que a indignação popular, democrática, contra a imigração dê mais votos de bandeja às formações nacionalistas. 

Por conseguinte, caros camaradas, agora é que é malhar no ferro enquanto ele está quente - é hora de continuar a marcha - os Nacionalistas devem prosseguir na conquista de votos, porque não basta travar os barcos no Mediterrâneo, é necessário também acabar com a entrada maciça de imigrantes através dos aeroportos da Europa e será também importante reverter os fluxos migratórios, fazendo a maior parte dos alógenos em solo europeu retornar às suas terras de origem.  Como dizia Churchill, «lutaremos no mar, nos campos e nas ruas, nunca nos renderemos» - e eu, semi-parafraseando mais deste discurso mas adaptando-o à realidade nacionalista europeia actual, acrescento: e se esta terra ou uma grande parte dela vier a ficar iminvadida, então parentes nossos europeus, salvaguardados por força nacionalistas, prosseguirão a luta, até que, na boa hora dos Deuses, a Europa europeia, com toda a sua força e poder, dê um passo em frente para o resgate e libertação de Portugal... 

Realço com quanta força tiver e só não ponho aqui cores e luzes para vos infligir danos temporários na retina porque o blogger não tem essas modalidades - isto só se fará a partir de uma Europa Unida, uma UE. Recordai o que disse o primeiro-ministro cá do sítio, aqui há semanas: «na Europa há a moda de dizer que a imigração não é necessária, mas nós cá não pensamos assim.» Mas «nós» quem?, ele próprio e o resto da elite tuga (portuguesa é outra coisa), nisso perfeitamente igual às demais elites europeias, com a diferença de que noutros países europeus os antóniocostas roncam menos de grosso porque têm medo do crescimento dos partidos nacionalistas nos seus respectivos países. Por isso mesmo a UE prefigura-se como um corpo relativamente resistente à imigração - porque nos principais países da UE há partidos anti-imigração com muito poder eleitoral. Portugal depende especialmente disto, porque em Portugal não há um movimento Nacionalista forte, porque os militantes da «área nacionalista» não souberam abrir a merda dos olhos para perceber que só pela Democracia se faz alguma coisa em condições, e não o puderam perceber porque andaram décadas, até data mui recente, agarrados aos falecidos colhões de Salazar e à doutrina fascista ou salazarista de há 80 anos, orgulhando-se suicidária e imbecilmente do seu ovino ódio à Democracia. 
A Democracia é, como sempre foi, a melhor arma que o Nacionalismo europeu alguma vez teve, porque o grosso da população europeia não foi nunca «evangelizado» pelo universalismo e pelo cosmopolitismo militante das elites. A mentalidade popular é por isso propícia às ideologias de Estirpe, pelo que quanto mais se fizer a vontade popular, mais os valores da Estirpe estarão salvaguardados.

PRESIDENTE DE FRANÇA ALERTA PARA RISCO DE SEPARATISMO ISLÂMICO EM FRANÇA

O presidente Emmanuel Macron pediu nesta Lues à comunidade muçulmana de França que intensifique a luta contra o "separatismo", ao endurecer a sua retórica contra o radicalismo islâmico após um ataque mortal no país.
Macron, um centrista cujo principal rival político em casa é a líder de Extrema-Direita Marine Le Pen, tentou mostrar que está seriamente a reprimir o radicalismo islâmico em França após o ataque de 3 de Ooutubro, perpetrado por um convertido muçulmano na sede da polícia de Paris que deixou quatro pessoas mortas.
Numa entrevista pré-gravada com a transmissão de rádio RTL nesta Lues, Macron garantiu que planeia lutar ao lado de líderes muçulmanos, contra o sectarismo religioso e a resistência entre alguns muçulmanos franceses para se integrar.
"É facto que uma forma de separatismo se enraizou em alguns lugares da nossa república, ou seja, um desejo de não vivermos juntos e de não estarmos na república", afirmou. "É em nome de uma religião, o Islão", acrescentou.
Horas após os comentários de Macron, um octogenário atirou e feriu gravemente outros dois homens, de 74 e 78 anos, que o surpreenderam enquanto tentava atear fogo na porta de uma mesquita em Bayonne, no sudoeste de França. O homem foi preso mais tarde perto de sua casa.
Após o incidente, o ministro do Interior, Christophe Castaner, ofereceu a sua "solidariedade e apoio à comunidade muçulmana".
Engajamento islâmico
Macron recebeu nesta Lues representantes do Conselho Francês da Fé Muçulmana (CFCM) para pressionar por esforços conjuntos entre o governo e os muçulmanos para reprimir o radicalismo.
Castaner, que participou na reunião, pontuou que Macron exortou os líderes do CFCM a "lutar ao lado do Estado" contra o sectarismo e o islamismo. O presidente disse que queria ver uma "mudança de ritmo" do conselho, para travar uma luta genuína contra o radicalismo.
O vice-presidente da CFCM, Anouar Kbibech, que esteve presente nas negociações do Élysée, afirmou que o conselho fará agora "anúncios muito fortes" sobre a luta contra o radicalismo numa reunião extraordinária convocada para Martes.
Nos últimos anos, tem havido um debate em França sobre o papel do Islão numa república construída com base em valores seculares, onde os muçulmanos agora representam cerca de 10% da população.
A controvérsia intensificou-se após uma série de ataques mortais realizados por militantes islâmicos em 2015, incluindo os massacres na revista satírica Charlie Hebdo e na casa de shows Bataclan.
Os assassinatos de 3 de Outubro por Mickael Harpon, um especialista em informática de 45 anos que se converteu ao Islão há uma década e adoptou crenças cada vez mais radicais, novamente expuseram as tensões.
Ansioso por não ser surpreendido pelo partido de Le Pen, Macron fez um discurso difícil após os assassinatos, no qual prometeu "uma luta incansável diante do terrorismo islâmico". Convocou toda a França a construir "uma sociedade em estado de vigilância", a fim de superar o que ele chamou de "hidra islâmica".
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Fonte: https://br.sputniknews.com/europa/2019102814702402-apos-violencia-macron-declara-guerra-ao-separatismo-islamico-na-franca/?fbclid=IwAR1On1XC26Vc12eF31eqIaJE1sg0QfRwMq18Y9IwgtuTXsdfor2N3Eqw7o0

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Ainda bem que existe no país um Nacionalismo político forte, assim o presidente diz o que é preciso dizer, receando que, se não for suficientemente duro contra o islamismo, o povo vote nos Nacionalistas... e claro, confirma-se mais uma vez o que os «islamófobos» já previam há trinta anos - que a presença sem freio do Islão em território europeu acabaria por levar àquilo cuja existência até o politicamente correcto Macron é agora forçado a reconhecer. 

sexta-feira, outubro 25, 2019

MEMÓRIA DE GLÓRIA - RECONQUISTA DE LISBOA AOS MOUROS

Cerco de Lisboa, aguarela de Roque Gameiro

Deste gracioso site, retira-se a epopeia que a seguir se lê, sobre a gesta de tomada da cidade que é hoje a capital da Nação, feito alcançado pelo fundador do Estado Português, auxiliado por tropas de além Pirinéus no combate contra os invasores muçulmanos vindos do norte de África, episódio da milenar guerra entre Ocidente e Islão:

A Tomada de Santarém aguçou os brios e cobiças de Afonso Henriques, que talvez já meditasse igual proeza contra Lisboa, quando em princípios de Junho é informado de que aportara à Galiza uma armada de cruzados em viagem para a Síria.
Afonso Henriques convoca logo à pressa os seus barões e, com efeito, a 16 de Março de 1147, entram no rio Douro 160 navios de Ingleses, Normandos, Aquitanos, Flamengos e Alemães, sob o comando os nobres ingleses Hervey de Granville, Simão de Dover, André e Sahério de Archelles, do flamengo Cristiano de Gistell e do conde alemão Areschott.
Feito o convite e ajustado o preço de auxílio - saque da opulenta Lisboa e franquias aos Cruzados que quisessem estabelecer-se no país - o Rei marcha de Coimbra para Lisboa, engrossando pelo caminho a sua hoste com peonagem de alguns concelhos.
A 22 de Março, no Porto, o Bispo D. Pedro chama a um cemitério alguns Cruzados para lhes expor o plano de ataque por mar e por terra. No dia 25 os navios levantam ferro com rumo a Lisboa, onde chegam três dias depois, véspera de S. Pedro.
No dia seguinte chega, por terra, a hoste real com cerca de 5000 homens. Sobem-se os panos das tendas - as mesnadas dos barões portugueses ao norte, no monte da Graça, com Ingleses, Normandos e Aquitanos, uns 5000 homens, à sua direita e Alemães e Flamengos, outros 5000 homens, à sua esquerda, apoiando ambas as pontas da meia-lua nas praias do Tejo, onde os 160 barcos normandos cerravam pelo sul, estreitamente, o círculo de ferro.
O Rei toma então o comando das tropas de assalto, reservando para as suas 1000 lanças a missão de cortar as comunicações da praça com algum dos castelos mouros de Sintra, Alenquer, Óbidos ou Torres Vedras. Afonso Henriques, insofrido ou temerário, ordena logo o primeiro assalto.
Nos primeiros dias de Julho, os Ingleses iniciam com descargas de pedras o ataque aos subúrbios de Lisboa, cujos habitantes, do alto dos muros, se defendem com tiros de arco e besta, até ao cair da noite. Incendiado o casario e generalizado o combate nas escuras vielas, os Mouros são expelidos em massa para dentro da cidade, que se preparava para uma defesa a toda a força.
Mais quinze dias se passaram, quer em contínuos ataques e contra-ataques, quer na construção das poderosas máquinas de expugnação.
Entretanto, após algumas inúteis investidas dos mouros, a 3 de Agosto, os Cristãos dão o seu assalto geral.
Pela primeira vez se aproximam das muralhas a bastida dos Alemães, repleta de flecheiros, e a torre dos Ingleses, alta de 95 pés, enquanto as sete catapultas e alguns aríetes atroam o ar com descargas de projécteis e os gritos desvairados de assaltantes e sitiados, os relâmpagos da resina, alcatrão, azeite e estopa a arder, envolvem a cidade num tumulto imenso de apocalipse.
Ao fim duma tarde ardente de batalha, do alto dos seus muros, os Mouros num supremo esforço de defesa, conseguem incendiar as torres e arruinar algumas das catapultas. O assalto malograra-se.
Dias passaram. Já o desânimo conquistava as almas dos Cruzados, quando se soube por um prisioneiro mouro que dentro das muralhas de Lisboa, os sitiados na praça, extenuados, sem víveres, sem munições, chegados ao último aperto, desesperavam já de receber auxílios do sul, de Évora ou Alcácer, por motivo da anarquia que lavrava em todo o Gharb. Redobraram logo de actividade os duros trabalhos do cerco.
Os ingleses, a poente, montaram duas balistas, servidas por cem homens que despediam em média quinhentas pedras por hora contra os muros. Um engenheiro pisano começou a construir com os Portugueses outra altíssima bastida. Do lado dos Alemães, os sapadores avançam, minando e espalhando lenha até aos muros da fortaleza.
No dia de S. Miguel, 29 de Setembro, uma sortida dos Mouros contra o acampamento alemão, com intuito de sabotarem as minas, é repelida. Desde então, os ataques dos Alemães a nascente e dos Ingleses a oeste, com bastidas e catapultas que vomitam milhares de dardos, pedras e lanças, não param de aumentar nos princípios de Outubro. E os sapadores iam minando, minando...
Até que em meados de Outubro, quando a torre do pisano ficou pronta e a mina chegada à muralha, o Rei ordenou novo assalto para a noite de 16. Deitou-se fogo às vigas de madeira, assentaram-se as balistas, formaram-se os troços de assalto. E assim que se ouviu o estrondo da derrocada, e todo um pano da muralha oriental abriu brecha, os sitiantes lançaram-se ao assalto, ferozes. Dia e noite, peito a peito, de 17 a 21, Alemães, Flamengos e Mouros, constantemente revezados, bateram-se com desespero na larga brecha do muro.
A 21 de Outubro de 1147, no seu sector, os Ingleses aproximaram, quase encostada à muralha, a sua nova bastida para lançarem gente no adarve. Ao mesmo tempo, os portugueses, do seu acampamento a norte, lançavam um vigoroso ataque à porta do castelo, depois chamada de Martin Moniz. Então os Mouros, já exaustos, sem forças para acudir aos três pontos atacados, pedem armistício, capitulam.
Dois dias se passam em ajustes. A 23 um grupo de Alemães e Flamengos, forçando a ordem de el-Rei, penetra pela brecha na cidade e entrega-se a todos os excessos, ávidos de ouro e de mulheres, mais acirrados pelos quatro meses de heróica resistência.
A 24 de Outubro de 1147, Afonso Henriques toma posse da cidade e no dia seguinte fazia a sua entrada triunfal, à testa de um luzido cortejo de barões, cavaleiros, homens de armas.
À Tomada de Lisboa, seguiu-se naturalmente a queda da rede de castelos que Lisboa dominava. Almada e Palmela foram abandonados pelos mouros. O de Sintra rendeu-se a um grupo de cavaleiros portugueses. Nos fins desse ano (1147) a fronteira ficava enfim na linha do Tejo.


aqui pode ler-se uma carta de um cruzado inglês a narrar em pormenor os acontecimentos, que presenciou.

Quem viaje de metro na cidade pode ver na estação do Martim Moniz uma decoração estilizada alusiva à batalha, em que as figuras azuis com besantes brancos representam os combatentes portugueses e as brancas com cruzes vermelhas representam os de além-Pirinéus (e junto a cada guerreiro pode ler-se o seu nome: Fernando Pires, Fernão Mendo, Arnulfo de Areschott, Simão de Dover, entre outros).
 
É uma vitória de Portugal, uma vitória da Europa, uma vitória da civilização do Norte sobre a «do sul» não europeu, que seria assinalada com a devida celebração por parte das autoridades estatais se às elites reinantes não fosse conveniente o esquecimento por parte do Povo de quem são os seus maiores inimigos externos - isto porque quem pretende diluir a própria ideia de Povo gosta por isso mesmo de afastar este tipo de memórias da consciência popular.



quinta-feira, outubro 24, 2019

SUIÇA - PARTIDO ANTI-IMIGRAÇÃO VOLTA A GANHAR AS ELEIÇÕES NACIONAIS

Os dois partidos ecologistas suíços tiveram uma grande subida nas eleições de domingo, enquanto o Partido do Povo Suíço, de extrema-direita e anti-imigração, apesar de continuar a ser o mais votado, sofreu uma queda nas preferências dos eleitores.
O partido de extrema-direita, que conseguiu um número recorde de assentos parlamentares em 2015, ano da crise dos refugiados na Europa, teve 25,8% – menos 3,6 pontos percentuais que nesse ano. Os Verdes tiveram 13%, o que representa uma subida de 5,9 pontos em relação a 2015, e um outro partido mais centrista, o Partido Verde Liberal, teve 7,9% (mais 3,2 pontos).
Se se juntarem, os dois partidos ecologistas têm perto de 21% dos votos, tornando-se a segunda maior força no Parlamento – os sociais-democratas, que ficaram em segundo lugar, em termos absolutos, têm 16,8% (desceram dois pontos em relação a 2015).
Os dois partidos ganharam 26 lugares na Câmara Baixa do Parlamento, o que potencialmente lhes atribui um dos sete lugares no Governo (Conselho Federal). Os Verdes nunca tiveram direito a um assento no executivo, pelo que essa possibilidade consubstanciaria uma revolução na Suíça.
Em Dezembro, as duas câmaras do Parlamento vão eleger o Governo. E os Verdes mostram-se dispostos a lutar por lá estar. “A actual composição do Conselho Federal já não representa a situação política”, afirmou a líder dos Verdes Regula Rytz na televisão suíça.
 “Isto não é uma onda verde, é um tsunami, um furacão”, disse na rádio Celine Vara, vice-líder dos Verdes que foi eleita para a Câmara Alta do Parlamento pelo cantão de Neuchatel.
A Suíça está longe do mar e é especialmente vulnerável aos efeitos das alterações climáticas por causa das suas montanhas. Os gelos dos Alpes dão múltiplos sinais de não resistir à subida do termómetro – as temperaturas no país estão a aumentar duas vezes mais que a média global.
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Fonte: https://www.publico.pt/2019/10/21/mundo/noticia/partidos-ecologistas-tornamse-segunda-maior-forca-suica-1890812

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Pode ver-se no texto do «Público» o esforço de quem o escreveu para fazer crer que a onda ecologista está fortíssima e vai por aí fora. Objectivamente, a verdade é que mesmo sendo essa gente levada ao colo pela comunicação social, mesmo assim não consegue ultrapassar a votação anti-imigração, profundamente odiada por tudo quanto é mé(r)dia e elite reinante...
Continua pois a confirmar-se na Suíça, desde há mais de uma década, o que ando a dizer há uns bons anos: quanto mais os Nacionalistas falam em discurso directo ao povo, mais o povo vota nos Nacionalistas, pelo que genericamente se pode dizer que a Democracia constitui aliada natural do Nacionalismo.

quarta-feira, outubro 23, 2019

REINO UNIDO - POLÍCIA DIZ ÀS MINORIAS QUE DEVEM ACUSAR ÀS AUTORIDADES QUALQUER COMPORTAMENTO QUE LHES PAREÇA ODIOSO, MESMO QUE NÃO SEJA PROPRIAMENTE CRIMINOSO

No Reino Unido, a polícia marcou a «Semana de Consciência Sobre o Crime de Ódio» com uma série de caricaturas infantis apelando ao público que denuncie às autoridades o comportamento «odioso» «mesmo que não seja criminoso», completando que «nem sequer precisam de provas».
Nos desenhos vêem-se brancos a adoptar atitudes violentas e racistas contra não europeus.
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Agradecimentos a quem também aqui trouxe esta notícia: https://www.jihadwatch.org/2019/10/uk-police-urge-public-to-report-hateful-behaviour-even-if-it-isnt-a-crime-say-you-dont-even-need-evidence

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Inventei a designação «Inquisição Anti-Racista» em sentido simbólico, figurado. O desenvolvimento da situação mostra que o seu significado é já literal. A nenhum comum cidadão racional a partir da Idade Moderna passaria pela mona ver a própria polícia a dizer a alógenos para acusarem autóctones mesmo que os autóctones não lhes façam mal algum e se limitem a parecer racistas. A esta extrema degradação moral se chega quando uma elite está totalmente tomada pelo credo do universalismo sem fronteiras nem vergonha, sequer carácter, que por natureza diaboliza tudo o que seja forma de estar etnicista ou nacional. Não são poucos os porta-vozes públicos dessa «Igreja» do anti-racismo que dizem que o racismo é crime quando na verdade não é crime, a agressão ou discriminação num serviço público por motivos raciais é que é crime, mas a elite que fala ao «povinho» não tem interesse em esclarecer isso, quer simplesmente que todo o «racista» tenha até medo de falar, sequer de pensar, para assim não constituir obstáculo ao acto de impingir aos Povos a imigração em massa. O ideal do anti-racismo militante está já formalmente institucionalizado - é verdadeiramente uma traição instituída. Grande seria a surpresa dos Gregos a sitiar Tróia se vissem um grupo de doutores e sábios troianos a abrir propositadamente as portas do cavalo de madeira porque achavam que era seu dever pôr-se ao lado dos invasores...

CIGANOS ENFIAM A CARAPUÇA QUANDO PROFESSORES PROTESTAM CONTRA A INSEGURANÇA EM QUE VIVEM APÓS AGRESSÃO A PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO

Várias centenas de pessoas de toda a comunidade escolar da EB 2,3/S Valença participaram durante a manhã desta Martes num cordão humano contra agressões a profissionais da educação. Uma iniciativa que surgiu na sequência dos episódios ocorridos na semana passada em que professores e auxiliares terão sido agredidos pelo pai de uma aluna.
A iniciativa contou com a presença de vários representantes do Sindicato dos Professores do Norte (SPN) que já tinha manifestado repúdio pelos actos de violência ocorridos naquele espaço. “Desde o primeiro momento que o SPN se solidarizou com os colegas. Viemos aqui manifestar repúdio por todas estas situações. A escola pública é de todos e para todos”, disse aos jornalistas a representante daquele sindicato, Conceição Nande.
“A escola pública é um bem precioso que temos de preservar. Urge tomar medidas para que a escola seja um espaço de valor onde todos convivam como deve ser”, acrescentou.
No entanto, a comunidade local de etnia cigana avançou à mesmo hora com uma contra manifestação. Com faixas e palavras de ordem, acusam a escola de “racismo”. Questionado por um dos jornalistas sobre se a violência é solução, um dos elementos deu resposta pronta. “Se não defendemos o que é nosso, quem vai defender?”
Ao longo do cordão humano, os vários pais e encarregados de educação mostravam-se preocupados com o ambiente que se tem vivido naquele estabelecimento escolar. “O ambiente tem vindo a degradar-se com situações como estas. Há muitas crianças que não acatam regras. Não têm educação em casa e os professores estão a sentir-se naturalmente cada vez mais impotentes”, lamentou uma das mães aos jornalistas. “Não podem dar as aulas em condições. Terão de existir mais sanções perante as faltas de respeito”, defendeu.
Apesar do clima de grande tensão gerado, a GNR manteve constante presença. Foi acalmando os ânimos sempre que se registavam trocas de palavras mais acesas. As manifestações desmobilizaram ao fim de cerca de uma hora.
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Agradecimentos a quem também aqui trouxe esta notícia: https://www.radiovaledominho.com/valenca-tensao-porta-da-escola-cordao-humano-termina-troca-acesa-palavras/

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Novidade do camandro, ciganos a criar clima de medo devido à agressão... clima de medo e, por isso mesmo, de impunidade do ciganame. Se depois o povo autóctone se une e dá resposta unida na mesmíssima moeda, sem juros nem desproporção, como no caso de Oleiros, aí já a merda dos tribunais tugas sabe funcionar, mas é para meter portugueses na cadeia... e prolongar assim a impunidade de minorias. 
Contra tão revoltante abjecção, só há uma resposta - o voto regular e continuado no Nacionalismo, que em Portugal é representado pelo PNR.

FRANÇA - TERRORISMO SUSTENTADO NA IMIGRAÇÃO DE DENTRO DO PAÍS

Desta vez o terrorista não usou armas de fogo, as vítimas não eram crianças desarmadas, nem cartunistas, nem judeus, eram polícias.
O local onde ocorreu o ataque de 3 de Outubro também salta aos olhos: "tem-se como certo que o quartel-general da polícia de Paris é uma espécie de fortaleza, afinal é o símbolo da ordem pública em França e da luta anti-jihadista e foi justamente esse baluarte que foi sacudido," salientou o conceituado intelectual francês Gilles Kepel ao Le Figaro.
"Ingressámos num terrorismo 'made in France'... com um misto de orações às sextas-feiras ministradas por imãs extremistas, redes sociais e instrumentalização de pessoas vulneráveis. Tem tudo a ver com uma nova modalidade de pânico na sociedade visando lugares famosos, ícones... O ataque é um divisor de águas no terrorismo islamista."
O facínora Mickaël Harpon, nascido na ilha de Martinica, departamento ultramarino de França, foi alvejado e morto depois de esfaquear quatro pessoas que não resistiram aos ferimentos, com uma faca de cozinha de cerâmica. O ataque ocorreu na hora de almoço no quartel-general da polícia de Paris. Harpon, um civil, especialista em TI na divisão da inteligência com credenciais de acesso de alto nível e livre movimentação, trabalhou para a polícia durante 16 anos. Primeiro, matou três homens na divisão de inteligência, na sequência esfaqueou duas polícias numa escadaria (uma veio a óbito), antes de finalmente ser alvejado e morto no pátio do edifício.
Harpon, convertido de longa data ao Islão e assíduo frequentador da mesquita local, participava nas orações da manhã e da tarde. Um Imã radical que lá pregava por pouco não foi expulso de França.
De acordo com o Wall Street Journal: "As autoridades descobriram inúmeras pen drives sobre a mesa dele, segundo as autoridades uma desses pen drives continha informações pessoais de agentes e violenta propaganda islamista. "A pergunta chave é se Harpon fez o download dos dados para a pen drive para o trabalho dele... ou para enviá-los aos contactos que tinha com extremistas que poderiam usá-los para atacar a polícia."
Em 2016 Patrick Calvar, director-geral da inteligência interna da França, ao se referir a uma série de salafistas activos na França, (15 mil naquela época) declarou: "a confrontação é inevitável". Agora, de dentro, um deles atingiu "o sistema".
"O ataque ao quartel-general da polícia pode ser considerado o mais grave no nosso território solo desde 13 de Novembro de 2015," salientou Thibault de Montbrial, presidente do Centro de Segurança Interna, um think tank francês.
"Por quatro anos a fio a França sofreu inúmeros ataques. Alguns provocaram altíssima perda em vidas humanas, como em Nice em 2016. Mas esse caso na chefia da polícia já é outra coisa, completamente diferente: é a primeira vez que ocorre um ataque de 'fogo amigo', no qual um membro da força policial ataca os seus colegas."
No coração do programa extremista, está, ao que tudo indica, a separação. "De que maneira um amontoado de redes islamistas conseguiu criar enclaves ideológicos dentro de bairros populares?", pergunta o autor Bernard Rougier em Les territoires conquis de l'islamisme ("Os Territórios Conquistados pelo Islamismo"). O livro ainda inédito documenta o funcionamento das redes islamistas em inúmeros municípios, como Aubervilliers, Argenteuil, Tremblay-en-France e Mantes-la-Jolie.
De acordo com o jornalista francês Eric Zemmour: "Nas ruas, mulheres a usar véus e homens com jellabas (túnicas) são na realidade propaganda, a islamização das ruas, assim como os uniformes de um exército de ocupação lembram os derrotados sobre a sua submissão. O antigo tríptico da imigração, integração e assimilação foi substituído pela invasão, colonização e ocupação."
Em 2016, um memorando interno da polícia revelou que entre 2012 e 2015 não foram raras as ocasiões, em Paris, nas quais polícias agiram de forma truculenta e radical ou se comportaram de maneira a preocupar os seus superiores. Certa vez, em 2016, um jihadista esfaqueou um comandante de polícia e a sua companheira na casa deles em Magnanville, região oeste de Paris. Noutra ocasião, a polícia francesa que investigava uma mulher suspeita de ligações com o ISIL descobriu uma pen drive contendo dados pessoais, como endereços residenciais, de milhares de polícias franceses. Quem forneceu estas informações?
A impressão generalizada é que a França está sufocada com a multiplicação de habitantes radicalizados. O terrorista que abriu fogo numa feira natalina em Estrasburgo em 2018 encontrava-se na lista de suspeitos, bem como os terroristas que atacaram o supermercado Trébes e também o homem que assassinou crianças judias numa escola em Toulouse. As autoridades francesas sabiam da existência desses elementos e ainda assim não foram capazes de detê-los.
Parece que há uma estrondosa quebra de segurança. No caso da França, o buraco é mais abaixo. Segundo um levantamento conduzido pelo Pew Center, em 2050, de 12% a 18% da população da França será muçulmana. As conversões para o Islão estão em franco crescimento. O extremismo está-se a tornar de tal forma parte integral do país que, de acordo com o historiador Pierre-André Taguieff, para muitos cidadãos franceses o jihadismo virou uma "atracção". Já há várias aldeias na zona rural francesa para onde convertidos e fundamentalistas se retiram com o objectivo de praticar a forma "pura" do Islão.
Ao prestar homenagem às vítimas do ataque terrorista contra o quartel-general da polícia de Paris, o presidente Emmanuel Macron declarou que a França precisa de combater a "hidra" da militância islamista.
O problema é que faz anos que a França se encontra em estado de negação com respeito ao Islão radical. O autor argelino Boualem Sansal salienta que "em determinados distritos," a "França anseia tornar-se numa república islâmica."
Le Monde, o jornal mais conceituado de França, publicou um artigo opinativo após o recente atentado acusando o país de "Macarthismo Islamofóbico." Harpon, o terrorista que matou os seus colegas no quartel-general da polícia com certeza iria concordar: partilhou artigos chamando à França "um dos países mais islamofóbicos da Europa", tão islamofóbico, que até Ahmed Hilali, o imã radical que mantinha contacto com Harpon, recebeu uma ordem de deportação devido às suas ideias extremistas; a ordem, no entanto, nunca foi cumprida.
Alexis Brézet, editor do Le Figaro, cunhou o termo "dénislamisme" ("negação do islamismo"): "Como é isso possível? Como é possível um terrorista islamista estar tão enfronhado no aparato estatal, no coração da estrutura policial, exactamente onde se deveria combater as práticas islamistas, conseguir cometer o massacre? A Dénislamisme coloca os Franceses na linha de fogo. Tira do foco a percepção da ameaça e desarma o espírito. No momento em que a mobilização deveria estar no auge, ela paralisa a luta contra a infiltração islamista nas nossas democracias. A Dénislamisme mata. Nós não venceremos a guerra que o Islão radical declarou contra nós se continuarmos a andar com os olhos fechados".
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Giulio Meotti, Editor Cultural do diário Il Foglio, é jornalista e escritor italiano.
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Fonte: https://pt.gatestoneinstitute.org/15031/terrorismo-cultivado-franca

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Os «islamófobos» já previam isto há décadas, o que de resto nunca foi difícil de prever, era até estupidamente previsível. Aliás, toda a gente de bom senso, a generalidade do povo, já desconfiava que isto viria a suceder, mas o fanatismo universalista e etno-masoquista da elite reinante, bem como o seu poder financeiro e me(r)diático para impedir a difusão atempada do ideário nacionalista - tal como César impediu na Gália o encontro entre forças gaulesas que se ajuntariam contra as tropas romanas - acabaram por produzir isto...