quarta-feira, outubro 30, 2019

PAQUISTÃO AMEAÇA TODO E QUALQUER PAÍS QUE SE PONHA AO LADO DA ÍNDIA

O ministro paquistanês dos Assuntos de Caxemira diz que não olharia a que países colaborem com Nova Deli antes de disparar mísseis contra eles.
Os países que tomarem o lado da Índia num eventual confronto com o Paquistão sobre a disputada região de Caxemira serão vistos como "inimigos" de Islamabad e terão de lidar com mísseis paquistaneses, alertou esta semana o ministro dos Assuntos de Caxemira do Paquistão, Ali Amin Gandapur.
O ministro apontou numa entrevista na televisão que o Paquistão dispararia mísseis até mesmo contra um país muçulmano se este apoiasse o seu adversário. Os comentários de Gandapur coincidem com a visita de uma delegação de deputados do Parlamento Europeu a Jammu e Caxemira para avaliar a situação.
"Se a tensão com a Índia se intensificar sobre a questão de Caxemira, o Paquistão será forçado a entrar em guerra", disse Gandapur num evento, lamentando que o mundo não tenha feito nada para resolver o problema.
Tensões em Caxemira
As tensões entre o Paquistão e a Índia, duas potências com armas nucleares, agravaram-se em Agosto passado, depois de Nova Deli ter decidido revogar o estatuto especial de Caxemira, argumentando que este passo era necessário para integrar plenamente esta região na Índia e trazer-lhe prosperidade. Milhares de tropas indianas foram enviadas para a área e um recolher obrigatório foi estabelecido para evitar possíveis distúrbios.
O Paquistão condena este passo dado pelo seu vizinho, que acusa de reprimir a população muçulmana local.
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Fonte: https://br.sputniknews.com/asia_oceania/2019103014710970-quem-apoiar-india-em-caxemira-sera-alvo-de-misseis-paquistaneses-ameaca-ministro-do-paquistao/

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Fica bem à vista o que está a guiar o país muçulmano com armas nucleares - ou o fanatismo da liderança governamental, ou o fanatismo que existe no seio do povo e que a liderança governamental tem de satisfazer, para o caso tanto faz, serve para ilustrar o comportamento de quem só respeita a lei da força e prega um credo de submissão ao mais poderoso (Alá). Era a altura mais que devida de a Europa se solidarizar com a Índia, se os Europeus estivessem a ser dirigidos por políticas nacionalistas - dificilmente a autoridade paquistanesa adoptaria esta postura diante de um bloco político-militar conduzido por Nacionalistas com armas nucleares.