A DEMOCRACIA FUNCIONA NA UE? SIM, FUNCIONA, E DÁ FORÇA AO NACIONALISMO.
Caros leitores, foi com especial prazer que li estas palavras da euro-deputada bloquista Marisa Matias a respeito de uma votação recente no parlamento europeu:
«Poucas votações me ficaram tão presas na pele como esta que hoje, quinta-feira, decorreu no plenário em Estrasburgo. Tratou-se do voto sobre a criação de mecanismos europeus de protecção de vidas no Mediterrâneo. (...) A proposta de salvar vidas foi chumbada por dois votos, 290 contra 288. Um murro no estômago, um nó na garganta. Pensei para comigo: há mesmo uma maioria de representantes que quer que continuem a morrer pessoas no Mediterrâneo? Ainda não recomposta, a bancada da extrema-direita celebrou e gritou entusiasticamente o resultado final. Do outro lado do hemiciclo, silêncio e impotência. A maioria tinha mesmo decidido que quem se faz ao Mediterrâneo não deve ter acesso a salvamento ou resgate, que nenhuma das vidas perdidas contou. (...) A extrema-direita não tem maioria no Parlamento Europeu, para celebrar efusivamente esta "vitória" precisou dos votos favoráveis dos que se chamam democratas cristãos, precisou que a direita democrática parlamentar lhe fizesse o favor de poder celebrar (...)»
Claro que toda a arenga ideológica da bloquista é para deitar fora, não tem defesa possível diante das evidências:
- propostas como a que foi chumbada não têm como único resultado o salvamento de vidas mas sim a iminvasão da Europa, porque são de efeito-chamada;
- as ONGs que «salvam» pessoas no Mediterrâneo estão na verdade a fazer um angelical e amoroso tráfico humano, porque vão buscar os «refugiados» - imigrantes económicos - às margens de África de modo a trazê-los em massa para a Europa, por isso devem sim ser criminalizadas;
- se as condições nos campos de imigrantes são más, então tratem os esquerdistas de exigir mais policiamento nesses centros, para impedir toda a sorte de violências que lá têm lugar, mas para isso é preciso que haja disposição para impedir a prática nesses sítios dos esquemas hierárquicos e das tradições violentas do terceiro-mundo...
- quem quer auxiliar gentes do terceiro-mundo, que as auxilie no terceiro-mundo em vez de impor aos Europeus o contacto maciço com grupos habituados à mais extrema intolerância e violência.
De resto, o silêncio do esquerdalhame imigracionista a respeito de países árabes que não acolhem nem um imigrante não indica nada de bom a respeito da sua honestidade.
O que de qualquer modo interessa frisar aqui é que afinal a Democracia está mesmo a funcionar ao nível europeu - os Nacionalistas ainda não têm maioria no parlamento mas já conseguem alcançar um pouco daquilo que é essencial,
E PORQUÊ?,
porque a direitinha capitalista e democrata-cristã tem medo do potencial eleitoral nacionalista e por isso mesmo aceita votar contra a entrada de mais imigrantes, porque não quer que a indignação popular, democrática, contra a imigração dê mais votos de bandeja às formações nacionalistas.
Por conseguinte, caros camaradas, agora é que é malhar no ferro enquanto ele está quente - é hora de continuar a marcha - os Nacionalistas devem prosseguir na conquista de votos, porque não basta travar os barcos no Mediterrâneo, é necessário também acabar com a entrada maciça de imigrantes através dos aeroportos da Europa e será também importante reverter os fluxos migratórios, fazendo a maior parte dos alógenos em solo europeu retornar às suas terras de origem. Como dizia Churchill, «lutaremos no mar, nos campos e nas ruas, nunca nos renderemos» - e eu, semi-parafraseando mais deste discurso mas adaptando-o à realidade nacionalista europeia actual, acrescento: e se esta terra ou uma grande parte dela vier a ficar iminvadida, então parentes nossos europeus, salvaguardados por força nacionalistas, prosseguirão a luta, até que, na boa hora dos Deuses, a Europa europeia, com toda a sua força e poder, dê um passo em frente para o resgate e libertação de Portugal...
Realço com quanta força tiver e só não ponho aqui cores e luzes para vos infligir danos temporários na retina porque o blogger não tem essas modalidades - isto só se fará a partir de uma Europa Unida, uma UE. Recordai o que disse o primeiro-ministro cá do sítio, aqui há semanas: «na Europa há a moda de dizer que a imigração não é necessária, mas nós cá não pensamos assim.» Mas «nós» quem?, ele próprio e o resto da elite tuga (portuguesa é outra coisa), nisso perfeitamente igual às demais elites europeias, com a diferença de que noutros países europeus os antóniocostas roncam menos de grosso porque têm medo do crescimento dos partidos nacionalistas nos seus respectivos países. Por isso mesmo a UE prefigura-se como um corpo relativamente resistente à imigração - porque nos principais países da UE há partidos anti-imigração com muito poder eleitoral. Portugal depende especialmente disto, porque em Portugal não há um movimento Nacionalista forte, porque os militantes da «área nacionalista» não souberam abrir a merda dos olhos para perceber que só pela Democracia se faz alguma coisa em condições, e não o puderam perceber porque andaram décadas, até data mui recente, agarrados aos falecidos colhões de Salazar e à doutrina fascista ou salazarista de há 80 anos, orgulhando-se suicidária e imbecilmente do seu ovino ódio à Democracia.
A Democracia é, como sempre foi, a melhor arma que o Nacionalismo europeu alguma vez teve, porque o grosso da população europeia não foi nunca «evangelizado» pelo universalismo e pelo cosmopolitismo militante das elites. A mentalidade popular é por isso propícia às ideologias de Estirpe, pelo que quanto mais se fizer a vontade popular, mais os valores da Estirpe estarão salvaguardados.
11 Comments:
"então tratem os esquerdistas de exigir mais policiamento nesses centros"
Mais policias para serem espancados e esfaqueados pelas costas por essa gente?
"e se esta terra ou uma grande parte dela vier a ficar iminvadida, então parentes nossos europeus, salvaguardados por força nacionalistas, prosseguirão a luta"
O problema é k com o tempo os tais "descendentes europeus" serão diferentes, já terão mais misturas, já terão avós ou bisavós dali e dacola.. o povo já não será o mesmo.
Poderá, ainda, ser maioritariamente branco, sobretudo, mas não só, em áreas menos frequentadas por não brancos, nomeadamente Escócia, Lituânia, Rússia, Grécia, Arménia...
No Reino Unido a mistura é relativamente baixa.
"No Reino Unido a mistura é relativamente baixa."
LOL só podes estar a brincar...em 20 anos os casais mistos e o número de "novos ingleses" mesmo sem mistura deve ter aumentado 1000 por cento imagina daqui a mais 20 e daqui a 40 e daqui a 80...
O ruim da democracia é ela considerar a quantidade; e não a qualidade das pessoas
Com que critério se avaliaria a qualidade das pessoas?
«em 20 anos os casais mistos e o número de "novos ingleses" mesmo sem mistura deve ter aumentado 1000 por cento»
Não exageres nem te ponhas com discurso catastrófico, isso não serve a causa racialista. Repara agora em factos:
http://gladio.blogspot.com/2015/04/no-reino-unido-indigenas-sao-populacao.html
A Tradição possui vários (critérios).
Quais? Venham eles...
"Portugal depende especialmente disto, porque em Portugal não há um movimento Nacionalista forte, porque os militantes da «área nacionalista» não souberam abrir a merda dos olhos para perceber que só pela Democracia se faz alguma coisa em condições, e não o puderam perceber porque andaram décadas, até data mui recente, agarrados aos falecidos colhões de Salazar e à doutrina fascista ou salazarista de há 80 anos, orgulhando-se suicidária e imbecilmente do seu ovino ódio à Democracia."
E aqui vamos nós regressar outra vez até â Casa de Partida com uma simples e eloquente citação de quem viu muito mais além:
https://www.azquotes.com/quote/653901
Pois, por essas e outras cretinas crenças é que o Movimento Nacionalista teve e tem o atraso que se vê. Se a Europa vier a ficar gravemente iminvadida, a maior culpa técnica será dessa merda dessa mentalidade.
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