segunda-feira, outubro 28, 2019

PRESIDENTE DE FRANÇA ALERTA PARA RISCO DE SEPARATISMO ISLÂMICO EM FRANÇA

O presidente Emmanuel Macron pediu nesta Lues à comunidade muçulmana de França que intensifique a luta contra o "separatismo", ao endurecer a sua retórica contra o radicalismo islâmico após um ataque mortal no país.
Macron, um centrista cujo principal rival político em casa é a líder de Extrema-Direita Marine Le Pen, tentou mostrar que está seriamente a reprimir o radicalismo islâmico em França após o ataque de 3 de Ooutubro, perpetrado por um convertido muçulmano na sede da polícia de Paris que deixou quatro pessoas mortas.
Numa entrevista pré-gravada com a transmissão de rádio RTL nesta Lues, Macron garantiu que planeia lutar ao lado de líderes muçulmanos, contra o sectarismo religioso e a resistência entre alguns muçulmanos franceses para se integrar.
"É facto que uma forma de separatismo se enraizou em alguns lugares da nossa república, ou seja, um desejo de não vivermos juntos e de não estarmos na república", afirmou. "É em nome de uma religião, o Islão", acrescentou.
Horas após os comentários de Macron, um octogenário atirou e feriu gravemente outros dois homens, de 74 e 78 anos, que o surpreenderam enquanto tentava atear fogo na porta de uma mesquita em Bayonne, no sudoeste de França. O homem foi preso mais tarde perto de sua casa.
Após o incidente, o ministro do Interior, Christophe Castaner, ofereceu a sua "solidariedade e apoio à comunidade muçulmana".
Engajamento islâmico
Macron recebeu nesta Lues representantes do Conselho Francês da Fé Muçulmana (CFCM) para pressionar por esforços conjuntos entre o governo e os muçulmanos para reprimir o radicalismo.
Castaner, que participou na reunião, pontuou que Macron exortou os líderes do CFCM a "lutar ao lado do Estado" contra o sectarismo e o islamismo. O presidente disse que queria ver uma "mudança de ritmo" do conselho, para travar uma luta genuína contra o radicalismo.
O vice-presidente da CFCM, Anouar Kbibech, que esteve presente nas negociações do Élysée, afirmou que o conselho fará agora "anúncios muito fortes" sobre a luta contra o radicalismo numa reunião extraordinária convocada para Martes.
Nos últimos anos, tem havido um debate em França sobre o papel do Islão numa república construída com base em valores seculares, onde os muçulmanos agora representam cerca de 10% da população.
A controvérsia intensificou-se após uma série de ataques mortais realizados por militantes islâmicos em 2015, incluindo os massacres na revista satírica Charlie Hebdo e na casa de shows Bataclan.
Os assassinatos de 3 de Outubro por Mickael Harpon, um especialista em informática de 45 anos que se converteu ao Islão há uma década e adoptou crenças cada vez mais radicais, novamente expuseram as tensões.
Ansioso por não ser surpreendido pelo partido de Le Pen, Macron fez um discurso difícil após os assassinatos, no qual prometeu "uma luta incansável diante do terrorismo islâmico". Convocou toda a França a construir "uma sociedade em estado de vigilância", a fim de superar o que ele chamou de "hidra islâmica".
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Fonte: https://br.sputniknews.com/europa/2019102814702402-apos-violencia-macron-declara-guerra-ao-separatismo-islamico-na-franca/?fbclid=IwAR1On1XC26Vc12eF31eqIaJE1sg0QfRwMq18Y9IwgtuTXsdfor2N3Eqw7o0

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Ainda bem que existe no país um Nacionalismo político forte, assim o presidente diz o que é preciso dizer, receando que, se não for suficientemente duro contra o islamismo, o povo vote nos Nacionalistas... e claro, confirma-se mais uma vez o que os «islamófobos» já previam há trinta anos - que a presença sem freio do Islão em território europeu acabaria por levar àquilo cuja existência até o politicamente correcto Macron é agora forçado a reconhecer. 

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Esse Merda do Macron só fica ao lado de muçulmanos,essas"pessoas" que nem deveriam estar na França,em breve veremos um cenário igual ao da Bósnia.

30 de outubro de 2019 às 00:31:00 WET  

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