terça-feira, maio 31, 2016

MORREU MILITAR PORTUGUÊS QUE LUTAVA CONTRA O CALIFADO

Mário Nunes, o militar português que desertara da Força Aérea para se alistar numa milícia curda de combate ao auto-proclamado Estado Islâmico, terá sido morto por jiadistas na Síria.
Um familiar próximo contactou ontem a Secretaria de Estados das Comunidades Portuguesas (SEC), dando a confirmação do falecimento do jovem, notícia que terá recebido da própria organização a que Mário pertencia. E solicitando ajuda na documentação de trasladação.
O militar, que era natural de Portalegre e tinha agora 22 anos, desertou a Base Aérea 11, em Beja, Fevereiro do ano passado, para viajar para o Curdistão. O próprio dera conta, na sua página de Facebook, de que se alistara nas Unidades de Protecção Popular (YGP, na sigla curda), uma milícia armada que luta contra o "Estado Islâmico" e contra o regime sírio de Bashar al-Assad. Mário estivera em 2014 na Turquia e no Iraque, de onde trouxera, tatuada num braço, a inscrição "morte aos americanos", alegadamente para "despistar" a verdade: era contra o islamismo.
Meses depois, quando o jornal satírico francês "Charlie Hebdo" foi alvo de um atentado, manifestara revolta contra os islamitas e ameaçara que "um dia os matava a todos", contou na altura um colega ao JN. Em entrevista à Visão, Mário dissera então ser preferível "morrer a não fazer nada".
A notícia da sua morte só ontem foi oficialmente confirmada por um tio, que solicitou o apoio do Governo português para trazer o corpo de Mário para Portugal. Segundo fonte da SEC, o soldado vai ser transportado da Síria, onde morreu, para o aeroporto internacional de Sulaymaniyah, no Iraque. A trasladação só será possível depois da emissão de uma certidão de óbito na Síria, com a qual as autoridades portuguesas, através do Consulado de Nicósia (Chipre) e da Embaixada de Portugal em Abu Dhabi, poderão passar um certificado. "A família suportará as despesas e diz que não quer ir ao local reconhecer o corpo", adiantou a mesma fonte.
A morte de Mário Nunes gerou uma onda de consternação nas redes sociais, tendo sido já posta a circular uma petição online para a atribuição da Ordem da Liberdade ao militar português. "Cremos que Mário Nunes não só não é um traidor como é merecedor do reconhecimento e do louvor nacional", lê-se na petição, que adianta que aquela condecoração distingue "serviços relevantes prestados em defesa dos valores da civilização, em prol da dignificação da pessoa humana e à causa da liberdade".
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Fonte: http://www.jn.pt/mundo/interior/peticao-pede-condecoracao-de-portugues-morto-pelo-estado-islamico-5202416.html

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Até se lhe pode aplicar algum correctivo póstumo por causa da questão legal da deserção, uma vez que é preciso deixar claro que a disciplina militar tem de ser mantida, mas que este indivíduo merece homenagem, isso merece, até porque, faço notar, o Estado Islâmico referiu-se mais de uma vez a Portugal como inimigo, pelo que a guerra a Portugal estava e está de algum modo declarada. 
A terra lhe seja leve, honra aos heróis. 

Para assinar a petição, aceder a esta página: http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT81354

PNR DENUNCIA INVERSÃO DE VALORES A RESPEITO DA SOLIDARIEDADE PARA COM OS ALEGADOS REFUGIADOS

O aproveitamento da chamada “crise dos refugiados” suscita na nossa classe política governante, doses substanciais de hipocrisia e de uma falta de respeito tremenda para com os portugueses. Adormecem o povo com as suas falinhas-mansas, falam dos valores europeus e da solidariedade, ao mesmo tempo que atiram os portugueses numa miséria profunda.
Mas para lá da ”crise dos refugiados” existe uma agenda bem delineada dos governos europeus, na qual, Portugal faz parte. Trata-se de uma agenda própria da época, com objectivos pouco claros para a sociedade, em que o debate é tabu, sob pena de sermos acusados de islamofobia.
A Esquerda não tolera a existência de opiniões contrárias e caso alguém se atreva a “opinar” sobre esta ou aquela matéria é logo rotulado de alto-a-baixo. Estas “tendências esquerdistas” pervertem a discussão pública,  amordaçando a própria liberdade de expressão que eles tanto dizem defender. Mas o PNR, não sendo um partido politicamente correcto, diz em voz-alta, aquilo que muitos portugueses pensam, mas que não dizem por medo de represálias. Porém, não pensem que só a Esquerda abraçou a causa muçulmana. Exemplo disso é toda a verborreia mental dos vários quadrantes políticos; Paulo Portas chegou a falar dos imigrantes muçulmanos como jovens reprodutores numa sociedade com poucos filhos; e Passos Coelho acha que os “refugiados” podem ajudar a combater o envelhecimento da população no interior. Já António Costa acha que eles nos poderiam dar uma “mãozinha” a tomar conta das florestas…
Esta é a mentalidade da nossa classe política governante. Repovoar Portugal com os imigrantes muçulmanos…, mas porque é que não se dá a mesma oportunidade aos portugueses!? Não seria bem mais lógico!?
Em nome da tolerância e dos bons costumes europeus, uma escola da Baviera aconselhou as suas alunas a vestirem-se de uma forma “modesta”, leia-se, taparem-se todas, dos pés-à-cabeça, para não ofenderem os pobres coitados dos “refugiados” muçulmanos. Em Portugal, também já começámos a dar os primeiros-passos na estupidificação e overdose colectiva: o manual de “Acolhimento de Refugiados, Alimentação e Necessidades Nutricionais em Situações de Emergência” é um bom exemplo disso, e não passa de mais um dos devaneios multi-culturalistas da DGS, havendo inclusive, conselhos sobre os cuidados a ter na roupa usada na hora de atender os refugiados. (...)
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Fonte: http://www.pnr.pt/2016/05/aproveitamento-da-crise-dos-refugiados/

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Que até os principais representantes da «Direita» parlamentar apoiavam a iminvasão merece especial atenção... esta gente é garantidamente a pior ameaça à Nação em todos os sentidos e com isto só se confirma, mais uma vez, o que tenho andado a dizer - mal por mal, antes o governo da geringonça... é que até nesta parte dos comentários sobre a iminvasão aquilo que o primeiro-ministro socialista diz é menos grave (embora não haja dúvidas de que a respeito da demografia pensa com os outros dois, seus adversários políticos)...

«A EUROPA NÃO DEVE TORNAR-SE ÁRABE»

Na entrevista, o Dalai Lama afirmou que estes migrantes que procuram protecção na Europa devem ficar apenas de forma temporária e regressar eventualmente aos seus países de origem para ajudar na respectiva reconstrução.
"Quando olhamos para o rosto de cada refugiado, especialmente para as crianças e as mulheres, sentimos o seu sofrimento e um ser humano que tenha melhores condições de vida tem o dever de ajudá-los. Mas por outro lado, existem muitos neste momento" na Europa, declarou o líder espiritual dos tibetanos ao jornal alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung.
"A Europa, a Alemanha em particular, não se pode transformar num país árabe. A Alemanha é a Alemanha", disse o Dalai Lama, numa referência ao grande número de migrantes oriundos de países árabes, como a Síria ou Iraque, que tem procurado refúgio no continente europeu.
Em declarações ao jornal alemão, o líder espiritual tibetano e Nobel da Paz (1989), que vive no exílio em Dharamsala (norte da Índia) há mais de 50 anos, advertiu que, em termos práticos, o acolhimento deste grande número de refugiados é difícil.
"Existem tantos que, na prática, torna-se difícil", indicou o Dalai Lama, acrescentando que "de um ponto de vista também moral" os refugiados só devem ser admitidos de forma temporária.
"O objectivo deve ser que eles regressem e ajudem a reconstruir os seus países", defendeu.
No ano passado, a Alemanha recebeu um número recorde de migrantes, 1,1 milhão de pessoas, que fugiram da guerra e da miséria que afectam a Síria, Iraque, Afeganistão e outros países. Mas o fluxo de pessoas decresceu significativamente depois dos países dos Balcãs terem decidido encerrar as suas fronteiras e travar os migrantes que pretendiam chegar ao norte da Europa.
Sobre o seu eventual regresso ao Tibete, o Dalai Lama, de 80 anos, admitiu ter esperança de que esse dia irá chegar.
"Talvez daqui a alguns anos. (...) Se surgir uma oportunidade para o meu regresso, ou pelo menos para uma curta visita, será um motivo de grande alegria", concluiu.
Milhares de tibetanos fugiram daquele território nos Himalaias desde que a China enviou tropas para aquela zona em 1951. Muitos procuraram refúgio na Índia.
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Fonte: http://economico.sapo.pt/noticias/dalai-lama-alemanha-nao-se-pode-transformar-num-pais-arabe_250782.html   (Artigo originariamente redigido sob o acordo ortográfico de 1990 mas corrigido aqui à luz da ortografia portuguesa.)

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Um indivíduo que está só a dizer o obviamente legítimo, este monge tibetano. Poder-se-á comentar que ninguém lhe perguntou nada e que, sendo alógeno, não tem de ditar bitaites sobre o que se passa na Europa. Mas que tem toda a razão no que diz, está bem à vista. Sorte a dele que a sua terra não foi convertida ao culto do Judeu Morto, senão agora estaria se calhar a fazer coro com o papa, que diz que a invasão árabe da Europa é uma coisa boa e que até deve haver miscigenação ou «novas sínteses culturais» (sic(k))...
Entretanto há-de ser giro ver as reacções do Esquerdalhame da área mais próxima do new-age e que gosta muito do Dalai Lama e assim... resta saber se lhe vão chamar «racista holocáustico!!!!!!!!!!!!!!!!!!!» ou se pura e simplesmente nem piam e acabou...

CARTAZ ALGURES NO ALGARVE


SEMANÁRIO «DIABO» DE 31 DE MAIO DE 2016


A abordagem de Manuel Silveira da Cunha não será a mais indicada - em vez de discutir o que está em cima da mesa, parte para o julgamento de intenção, que é sempre ou um desvio de conversa ou pelo menos um tiro ligeiramente ao lado. O que está em causa é o favorecimento de um credo alógeno num Estado laico - um atropelo do suposto Estado laico e, antes disso, mas especificamente na perspectiva nacionalista, o apoio a uma religião de todo estrangeira e formalmente inimiga das liberdades europeias.

MAIS UMA ONDA DE ABUSOS SEXUAIS COMETIDOS POR ALÓGENOS NA ALEMANHA

A polícia alemã deteve no sábado três requerentes de asilo do Paquistão por suspeita de agressão sexual a três mulheres num festival de música na cidade de Darmstadt, perto de Frankfurt. O caso faz lembrar aquele que aconteceu em Colónia, na noite de fim de ano, que gerou um intenso debate na Alemanha.
Três mulheres queixaram-se à polícia imediatamente após o incidente, que se registou na noite de sábado, durante o festival Schlossgrabenfest. Na sequência da denúncia, as autoridades detiveram três suspeitos, com idades entre os 28 e os 31 anos, que são refugiados vindos do Paquistão.
Na sequência da mediatização do caso, mais 15 mulheres apresentaram queixa por situações semelhantes: foram rodeadas por um grupo de homens com aparência do sul da Ásia e agredidas sexualmente.
O festival de música decorreu durante quatro dias, com cerca de 100 mil pessoas por dia.
Há duas semanas, duas jovens, com 17 e 18 anos, foram agredidas sexualmente por um grupo de 10 homens num outro festival em Berlim. Três adolescentes, com idades entre os 14 e os 17 anos, dois deles com ascendência turca, foram detidos.
Todos estes casos seguem-se à agressão sexual em massa que aconteceu na noite de passagem de ano em Colónia, quando mais de mil pessoas terão sido vítimas de ataques, com mais de 800 a terem apresentado queixa na polícia.
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Fonte: http://economico.sapo.pt/noticias/abusos-sexuais-em-grande-escala-colonia-nao-foi-fenomeno-isolado_250801.html

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Mais uns quantos casos isolados e tal... e assim se vão habituando os alemães e sobretudo as alemãs a terem cuidadinho quando festejam publicamente seja o que for no seu próprio país... e quanto mais alógenos do terceiro-mundo deixarem entrar, menos cor de rosa será o seu pequenito oásis europeu...

segunda-feira, maio 30, 2016

CERIMÓNIA PELA LUA CHEIA NO BERÇO DO OCIDENTE


Celebração levada a cabo pelo grupo helénico Labrys

DUPLOS CRITÉRIOS DO LÍDER DA OPOSIÇÃO PAR(A)LAMENTAR DE «DIREITA»...


PAN AVANÇA COM INICIATIVAS LEGISLATIVAS CONTRA A TOURADA

O PAN avança esta semana com três iniciativas legislativas que pretendem aumentar os esforços para alterar as tradições violentas e as práticas que prejudiquem o bem-estar das crianças e o desenvolvimento civilizacional e educacional da nossa sociedade. A primeira iniciativa proibição da utilização de menores de idade em espectáculos tauromáquicos . A Lei n.º 31/2015, de 23 de Abril, regula o exercício de actividades de artista tauromáquico e auxiliar por crianças menores de 16 e de 18 anos mediante autorização da Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco. Comissão essa que, a par de outras entidades, reconheceu que a actividade tauromáquica “pode colocar em perigo crianças e jovens” (in Circular n.º 4/2009). A Amnistia Internacional emitiu parecer no mesmo sentido.
Na perspectiva do desenvolvimento da criança, o Comité dos Direitos da Criança da ONU tem revelado preocupações quanto ao bem-estar físico e psicológico das crianças envolvidas nesta atividade, mais especificamente nas escolas de toureio tendo também mostrado o mesmo receio em relação às crianças que assistem ao correspondente espetáculo. Este parecer culmina com a recomendação ao Governo de proibição de participação de crianças em touradas, sugerindo a adoção das medidas legais e administrativas necessárias para proteger as crianças envolvidas neste tipo de actividades, tanto enquanto participantes como enquanto espectadoras. 
São várias as entidades nacionais e internacionais que têm vindo a reforçar que a participação na actividade tauromáquica ou mesmo assistência, por parte de crianças, consubstancia violência gratuita sobre as mesmas, tendo impactos negativos no seu desenvolvimento psicológico e moral. São já cinco os países com actividades tauromáquicas examinados pelo Comité dos Direitos da Criança e todos foram instigados para que assegurem a protecção da infância afastando as crianças e jovens da “violência da tauromaquia”. 
A tourada constitui um espectáculo violento e, como tal, deve estar sujeita às mesmas restrições etárias que outros espectáculos de natureza artística e outros divertimentos públicos considerados violentos. Para o partido, não é coerente a proibição de um menor de 18 anos de assistir a um filme, no cinema, que é de ficção, mas depois permitir que uma criança de 12 anos assista à tortura de um animal, que culminará na sua morte, através da televisão pública. 
A segunda iniciativa legislativa pede a proibição da transmissão de espetáculos tauromáquicos na estação televisiva pública. Uma vez que presta serviço público e sendo uma referência enquanto plataforma de comunicação, a RTP deve ter especial atenção aos programas e conteúdos que transmite, pois alcança um número muito elevado de telespectadores. O PAN defende que o serviço público de TV deve evitar conteúdos violentos, sem qualquer valor intelectual ou que incite à discriminação ou outras formas de violência. Segundo a própria missão do canal de televisão pública um dos seus objetivos é ligar os portugueses ao mundo, entre si e às suas raízes. Acontece que, a grande maioria dos portugueses já não se revê na prática de atos violentos e atentatórios da integridade física e bem-estar dos animais, como é o caso dos espetáculos tauromáquicos. Mais, de um ponto de vista civilizacional e educacional, a transmissão deste tipo de conteúdos é um recuo no desenvolvimento da nossa sociedade. Sendo que uma grande parte dos espectadores são crianças e jovens.
O país pede uma evolução civilizacional e ética em relação a este assunto e as tradições refletem o grau de evolução de uma sociedade. Portugal faz parte dos escassos oito países do Mundo que ainda lidam bovinos na arena. Mais de 90% dos portugueses não assiste a touradas, segundo dados oficiais da Inspeção Geral das Atividades Culturais, e as corridas de touros têm vindo a perder milhares de espectadores todos os anos. Jaime Fernandes, provedor do telespectador da RTP, não concebe a emissão de corridas no canal, defendendo que são uma “forma de violência sobre os animais”. Mais recentemente, o provedor do telespectador foi ouvido pela Comissão Parlamentar de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto sobre o seu relatório de atividades em 2015, onde deu a conhecer que a transmissão de touradas pelo principal canal de serviço público, a RTP1, foi o principal assunto que motivou queixas dos telespectadores ao provedor durante o ano de 2015. Das 14.935 mensagens que recebeu durante o ano de 2015 – mais do dobro das 7111 do ano anterior – 8280 foram sobre touradas, ou seja, 55% do total de queixas anual.
Para o provedor do telespectador estes dados vêm confirmar que a “transmissão de touradas não é serviço público” e não contribuem para a reversão da “sistemática e preocupante quebra de audiências na RTP”. 
Por último, o PAN volta a abordar a proibição da utilização de dinheiros públicos para financiamento directo ou indirecto de actividades tauromáquicas , tema já trazido ao parlamento durante a discussão do orçamento de estado. Estima-se que haja uma despesa pública de cerca de dezasseis milhões de euros com a tauromaquia em Portugal. Dinheiro esse que é proveniente dos impostos de todos os cidadãos e que podia e devia ser investido em áreas que efectivamente contribuam para o desenvolvimento da nossa sociedade como é o caso da educação, saúde ou verdadeira cultura. Acresce que, o Parlamento Europeu aprovou, por maioria absoluta, a emenda 1347 para que os fundos da Política Agrária Comum "não sejam usados para apoiar a reprodução ou a criação de touros destinados às atividades de tauromaquia”. Os eurodeputados consideraram que é inaceitável que a criação destes animais para serem usados em corridas de touros continue a receber subvenções comunitárias. 
“Independentemente de se ser pro ou contra a tourada, devemos ser equidistantes o suficiente para saber que não deve ser o dinheiro público a suportar uma atividade que é controversa, que implica sofrimento de animais não humanos, que contraria a mais recente legislação europeia e, que de resto, a maioria dos portugueses não aceita e não apoia” reforça André Silva, Deputado do PAN.
É permitido ao partido avançar com três agendamentos de iniciativas legislativas para debate em plenário, por sessão legislativa e a proibição de utilização de menores de idade em espetáculos tauromáquicos é a segundo tema que o PAN pretende ver debatido no parlamento (o primeiro foi a proposta de alteração da Lei dos maus tratos a animais).
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Fonte: http://pan.com.pt/comunicacao/noticias/item/925-pan-propoe-restricoes-espectaculos-tauromaquicos.html

DEPUTADA ESQUERDISTA QUE QUER RESTRINGIR IMINVASÃO É AGREDIDA POR «ANTI-FASCISTAS»

Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: http://pt.euronews.com/2016/05/29/alemanha-deputada-de-extrema-esquerda-atacada-com-um-bolo-de-chocolate/   -   Página com vídeo incorporado   -   
notícia que também está nesta página: http://observador.pt/2016/05/29/deputada-alema-atingida-com-tarte-de-chocolate-na-cara/
(Artigos originariamente redigido sob o acordo ortográfico de 1990 mas corrigido aqui à luz da ortografia portuguesa.)
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Uma deputada alemã foi alvo de um ataque com um bolo de chocolate, durante o congresso do partido de extrema-esquerda “Die Linke”, em Magdeburgo.
Uma acção levada a cabo por um grupo de activistas, contra o que consideram ser o discurso anti-imigração da deputada.
Sarah Wagenknecht tinha afirmado, no passado, que nem todos os refugiados têm um lugar na Alemanha, tendo igualmente feito comentários contra os imigrantes após os incidentes de Ano Novo em Colónia.

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Em Janeiro, por exemplo, a deputada alemã defendeu que “aqueles que abusam do direito de hospitalidade, devem perder o direito de hospitalidade”. As afirmações de Wagenknecht, no sentido de impor limites à entrada de refugiados na Alemanha, provocaram algum desconforto dentro do partido, que logo se distanciou da deputada, como lembra o The Telegraph.
(...)

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É bom sinal que já comece a haver na Esquerda quem perceba pelo menos um bocadito do perigo mortal que a iminvasão representa, mesmo que não o faça pelas melhores razões. E o acto de intolerância de um dos seus supostos camaradas políticos dá ideia de irritação e desespero nas fileiras esquerdistas, o que também é bom sinal. 

BULGÁRIA TRAVA IMINVASÃO PELA PRIMEIRA VEZ

A Bulgária impediu, pela primeira vez, cerca de cem imigrantes de entrarem no país através da fronteira com a Grécia, a sul, uma decisão que pretende enviar uma “mensagem forte” aos traficantes de pessoas, anunciou este domingo o Governo búlgaro.
Entre os imigrantes, encontravam-se 56 afegãos, que estavam escondidos num comboio de carga, e um outro grupo com cerca de 40 sírios e iraquianos. Este foi o maior número de pessoas detectadas quando tentavam entrar neste país do leste europeu, desde o início da crise dos refugiados.
“O seu regresso foi realizado a uma velocidade recorde para a Europa”, afirmou o primeiro-ministro, Boyko Borisov, após um encontro com a polícia responsável pelas fronteiras e com uma unidade do exército, na cidade de Blagoevgrad, no sudoeste da Bulgária.
“Enviámos uma forte mensagem aos traficantes que estão a explorar estas pobres pessoas”, acrescentou o ministro do Interior, Rumyana Bachvarova.
Após a recente evacuação do campo de refugiados de Idomeni, na fronteira entre a Grécia e a Macedónia, onde milhares de pessoas estavam retidas depois de países dos Balcãs terem fechado as fronteiras, a Bulgária tem registado um aumento do número de pessoas que procuram uma nova rota para entrar na Europa.
Os afegãos regressaram à Grécia no próprio dia, enquanto os restantes 40 imigrantes estavam a ser investigados e deverão voltar para trás na próxima semana, disse Borisov.
Os imigrantes tinham pagado, cada um, 200 euros aos traficantes, confiando que seriam levados para a Macedónia, adiantou o governante búlgaro.
De forma a gerir eventuais incidentes, no futuro, será deslocado um contingente de 65 soldados com veículos todo-o-terreno para zona oeste da fronteira com a Grécia, que deverá apoiar a polícia, referiu ainda.
A fronteira entre a Bulgária e a Grécia tem quase 500 quilómetros e o país também partilha uma fronteira de 260 quilómetros com a Turquia.
Até agora, Sófia tem-se focado na fronteira com a Turquia, acelerando a construção de uma vedação com 132 quilómetros de comprimento e três metros de altura.
Mas, recentemente, Borisov reconheceu que a fronteira grega é “a maior ameaça”, admitindo também a construção de uma barreira, se necessário.
Situada no extremo a leste da Europa, a Bulgária registou 5.010 pessoas à procura de asilo, entre os quais sírios, iraquianos e afegãos.
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F0nte: http://observador.pt/2016/05/29/bulgaria-impede-pela-primeira-vez-entrada-de-migrantes/   (Artigo originariamente redigido sob o acordo ortográfico de 1990 mas corrigido aqui à luz da ortografia portuguesa.)

domingo, maio 29, 2016

BATALHA DE TRANCOSO

A Batalha de Trancoso ocorreu provavelmente no dia 29 de Maio de 1385, entre forças Portuguesas e Castelhanas.
No contexto da crise de 1383-1385, ao final da Primavera de 1385, ao mesmo tempo em que D. João I de Castela invadia o país ao Sul, pela fronteira de Elvas, forças castelhanas invadiam a Beira por Almeida, passavam por Trancoso, cujos arrabaldes saquearam, até atingir Viseu, cidade aberta, também na ocasião saqueada e incendiada.
Ao retornarem da incursão com o esbulho, saiu-lhes ao encontro o Alcaide do Castelo de Trancoso, Gonçalo Vasques Coutinho, com as forças do Alcaide do Castelo de Linhares, Martim Vasques da Cunha e as do Alcaide do Castelo de Celorico, João Fernandes Pacheco. Estando os dois primeiros fidalgos desavindos à época, o terceiro promoveu a reconciliação de ambos, e assim concertados, com os respectivos homens de armas e as forças que conseguiram arregimentar, fizeram os arranjos para o combate.
De acordo com estudos que levaram afixar o feriado municipal em 29 de Maio, ocorreu o encontro entre as forças de Castela e as de Portugal, no alto da Capela de São Marcos, em Trancoso. A sorte das armas sorriu para os nacionais, que desse modo recuperaram as posses, alcançando a liberdade dos cativos.
No mês seguinte, uma nova invasão de tropas castelhanas, sob o comando de D. João I de Castela em pessoa, voltou a cruzar a fronteira por Almeida e, de passagem pelo alto de São Marcos, incediaram-lhe a Capela em represália. Passando por Celorico, a caminho de Lisboa, essas tropas foram derrotadas na batalha de Aljubarrota.
Reza a lenda local, registrada pela historiografia portuguesa seiscentista, que o próprio São Marcos apareceu por milagre como um cavaleiro na batalha, incitando os combatentes portugueses. Como testemunho do feito, teria ficado gravada, na rocha, uma das ferraduras de sua montaria.
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Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Batalha_de_Trancoso

PNR DENUNCIA ATITUDE POUCO FIRME DO PRESIDENTE

O Presidente Marcelo gosta muito de agradar a “gregos e a troianos”. Esse estilo de conduta, além de ter sinónimos feios que me escuso de evocar, sempre se revelou “confortável” numa fase inicial, mas profundamente errado a prazo.
Estar de “bem” com as várias partes, distribuir sorrisos e afectos (?), e não se comprometer com posições firmes e claras, é uma fase passageira que desagua fatalmente na crua realidade de acabar desagradando a todos. Todos!
Como é que o Presidente pode trazer a questão do “Acordo Ortográfico” para cima-da-mesa e depois descartá-la? Como é que pode sorrir para as câmaras, confrontado com a questão dos “Contratos de Associação” e sacudir a água-do-capote? Como é que pode desconfiar das contas optimistas do Governo e nada fazer?
“Assobiar para o lado”, evitar inimizades e situações incómodas, adiar decisões e tomadas de posição poderá granjear mais uns tempos de suposto «estado de graça» e de «piropos» (apesar de proibidos) por parte da comunicação social, mas a desgraça bater-lhe-á à porta, e, por arrasto, a muitos, muitos outros.
Senhor Presidente! Cada vez mais, nestes tempos conturbados, os portugueses precisam de «sim» e de «não». Como respostas e como exemplo! O «nim», nem sequer é virtuoso em conversas de café ou em círculos sociais.
Senhor Presidente! Não adie o inadiável. Não seja uma “segunda edição” de um outro Marcelo, que no século XX trilhou o mesmo caminho pantanoso e cujo resultado é por demais conhecido.
E como até com os inimigos se pode aprender coisas, porque é que não aprende connosco a tomar posições claras e firmes?
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Fonte: http://www.pnr.pt/2016/05/13770/

SOBRE A CULPABILIZAÇÃO DA VÍTIMA

Tem dado que falar este vídeo https://www.youtube.com/watch?v=LkfXEAXGt9k - que não vou pôr em imagem, por uma questão de bom gosto - de Gustavo Santos, mediático guru social ou lá o que é. E com razão. O fulano afirma, preto no branco, que num relacionamento a vítima da agressão é culpada. Chega mesmo a dizer que «o grande responsável não é o violador, não é o agressor - o grande responsável é o passivo (...)».
Uma ideia que além de parva é perigosa - e por acaso muito disseminada em certos meios juvenis. É mentalidade de pildra, se é verdade o que diz quem por lá passa. É a lei da selva: é partir do princípio que o agressor lá terá o seu direito de «fazer o seu jogo», fazer o gostinho ao dedo, agredir/violar sempre que alguém «se puser a jeito». Contra esta realidade é escusado organizarem-se campanhas de sensibilização e coisas assim - têm só de existir leis explícitas para que seja sempre punido o agressor, sempre o agressor, mais ninguém senão o agressor. Nenhuma iniciativa de agressão é tolerável, seja ela qual for.
É por outro lado necessário prevenir a eventual aceitação, consciente ou inconsciente, deste tipo de pensamento, facilitada pelo próprio medo das pessoas. Quando algo de muito mau acontece a alguém inocente, há nalguns a tendência para pôr a culpa em quem sofreu a desgraça, argumentando que a vítima «não teve cuidado» ou que «deixou» que a vitimassem: é uma maneira inconsciente de dizer «isso a mim nunca me acontecerá porque eu tenho sempre cuidado!» ou «a mim não faziam eles isso!» Torna-se assustador pensar que algo grave pode acontecer a qualquer um e por isso «mais vale» acreditar que com muito cuidadinho nenhum mal tem lugar. A verdade óbvia é que A) nem é possível controlar tudo o que sucede B) nem ninguém consegue actuar com perfeito cuidado/rigor o tempo todo.
É uma perspectiva que parece muito típica das sociedades terceiro-mundistas, onde reina o desprezo pelos mais desprotegidos e o primado da força hierarquizante - sociedades desequilibradamente patriarcais, onde há muito menos respeito pelos mais vulneráveis que na Europa, porque aos mais fortes ninguém lhes diz que pisar os mais fracos é feio - sociedades onde quem mais manda são gajos que de uma maneira ou doutra pensam da mesma maneira que este Gustavo embora numa versão menos «soft» e sem o verniz do jet set televisivo. É dessas sociedades que vem o grosso da iminvasão que neste momento se abate sobre o Ocidente.


MAIS LEGISLAÇÃO PARA IMPEDIR QUE O DINHEIRO DOS CONTRIBUINTES SIRVA PARA TORTURAR TOIROS

Há oito países no mundo onde as touradas são legais. Portugal é um deles. Quem defende a actividade tauromáquica não cogita sobre um hipotético ponto final. Citam-se razões como o fim do “património cultural do país”, o desemprego que se geraria e a extinção da raça taurina brava. Do outro lado, contra-atacam: “no Médio Oriente, a mutilação genital feminina também é cultura”, o desemprego é residual (há em média três trabalhadores por ganadaria) e a maioria não extrai rendimentos exclusivos desta actividade, e para quê preservar uma raça que terá como único fim o sofrimento? 
Vamos a factos: no próximo dia 1 de Junho, o PAN apresenta o projecto de lei n.º 181 que proíbe a utilização de menores de idade em espectáculos tauromáquicos, quer como actores, quer como espectadores. “Não faz sentido que uma criança de 12 anos assista ou participe num espectáculo de violência explícita, que tem repercussões a nível psíquico, social e emocional”. “Há pareceres, nomeadamente os do Comité dos Direitos da Criança, que comparam o espectáculo tauromáquico a trabalho infantil ou ao tráfico de droga, tendo em conta o grau de perigo e degradação”, refere o deputado do partido, André Silva em entrevista ao P3. 
O BE (projecto de lei n.º 217) acrescenta outro objectivo: além de proibir menores, pretende eliminar a categoria matadores de touros. “Se os touros de morte são proibidos em Portugal, por que razão havemos de reconhecer essa profissão?” questiona o deputado Pedro Soares. “É uma incongruência”. 
Para Hélder Milheiro, porta-voz e activista da Prótoiro, esta já é “mais uma rotina demagógica de alguns partidos extremistas” do que qualquer outra coisa, pelo que não traz nada de novo. A tauromaquia é uma “arte perfomativa” que goza de boa saúde, mesmo sem apoios públicos. Será assim?

Os subsídios públicos
“Há vários tipos de apoios e benefícios autárquicos (compra de bilhetes, alocamento de transporte, publicidade), institucionais (como o financiamento de livros) e até fiscais/estatais (os toureiros estão isentos de IVA, os bilhetes são taxados a 13% e não a 23%) (...). Não são regulares, embora “tudo isto somado, possa chegar aos 20 milhões de euros anuais”, contrapõe André Silva. 
Já a presidente da Animal, Rita Silva, corrobora o valor em causa (a organização tem inclusive uma petição a decorrer neste sentido) e fala em “vergonha” no caso da RTP. Os números parecem dar-lhe razão: em 2015, registaram-se 8280 queixas de telespectadores da RTP a propósito das touradas, mais de metade do total. E as corridas transmitidas mostram quebras de audiência permanentes. 
Mas o que aconteceria, afinal, se a tauromaquia fosse extinta? 
A resposta de Rita é peremptória: “Rigorosamente nada”. E dá exemplos de outros locais: as praças foram reconvertidas (veja-se o caso da de Barcelona), as pessoas já tinham outra forma de subsistência e os touros bravos em si “não representam especial mais-valia para o ecossistema ou para a biodiversidade”, explica. São bovinos, como os outros, não falamos da extinção da espécie, mas apenas de uma raça em particular. 
O cenário de abolição “não está ainda em cima da mesa” diz André Silva. No entanto, acredita que o “tauronegócio” terá o seu fim: “A questão não é se, é quando” e será a “evolução das consciências, que já é a maioria dos portugueses, que o ditará”. Já Pedro Soares, do BE, admite que mais importante do que eliminar a prática em si é erradicar a violência.

Gaúdio ou dor?
É precisamente em torno desta questão, a da violência, que giram todos os raciocínios. 
Hélder Milheiro considera que falar em dor e violência é “falso” e “básico”: os touros não são maltratados, são “respeitados”. “O animal é acompanhado por um veterinário antes, durante e após a faena” e o embolamento (serrar as pontas dos cornos) é como “cortar as unhas”, esclarece. Além disso, “um toureiro que arrisca a sua vida em frente a um animal, representa o máximo da excelência humana”. 
Um estudo da AVATMA (Asociación de Veterinários Abolicionistas de la Tauromaquia y del Maltrato Animal) relaciona a produção de betaendorfinas com os touros de lide. Segundo este, o animal produz estas hormonas em 15 situações concretas (entre as quais, stress, dor, fome, sede, esgotamento físico, acidose metabólica ou hemorragia) e “todas elas estão presentes durante a lide”. Não são, portanto, as hormonas do prazer e da felicidade (não se verificam durante o orgasmo, por exemplo), bem como não neutralizam a dor.

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Fonte: http://p3.publico.pt/pet/noticias/20590/o-que-aconteceria-se-touradas-acabassem-em-portugal

sábado, maio 28, 2016

DOCUMENTÁRIO DA BBC SOBRE REALIDADE ÉTNICA LONDRINA ACUSADO DE «RACISMO»

Agradecimentos ao camarada PF que aqui trouxe esta notícia, poupando-me o tempo da tradução: http://www.dn.pt/media/interior/bbc-exibe-os-ultimos-brancos-de-east-end-e-e-acusada-de-racismo-5197216.html   (Artigo originalmente redigido sob o acordo ortográfico de 1990 mas corrigido aqui à luz da ortografia portuguesa.)
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A exibição do documentário valeu críticas como "propaganda de supremacia ariana".
A BBC foi duramente criticada pelos telespectadores que assistiam ao documentário The Last Whites of the East End (Os Últimos Brancos de East End [Londres], em tradução livre). Com a controvérsia a assumir preponderância nas redes sociais, um utilizador do Twitter apelidou a produção exibida pela estação pública britânica de "propaganda de supremacia ariana" enquanto muitos ameaçaram cancelar o serviço da BBC.
Em causa está a visão racista que o documentário alegadamente mostra sobre a zona leste da capital britânica. A população do Burgo Londrino de Newham foi migrando para outras cidades, nomeadamente para a província de Essex, à medida que entravam minorias étnicas, que representam 73 por cento da população de Newham, num total de 70 mil novos habitantes em 15 anos e uma variedade de 147 idiomas falados.
Contactado pelo Daily Mail, o deputado Stephen Timms concedeu que é plausível fazer-se uma leitura unilateral do documentário: "Acho que foi um documentário elucidativo, mas talvez apenas mostre uma parte da história. Deve haver uma discussão sobre o tema, que terá de ser total e não parcial. É importante salientar que a grande parte das mudanças que temos visto em Londres são definitivamente para melhor e não para pior."
Em sentido inverso, Peter Bell, secretário da agregação recreativa e cultura de East London, denuncia uma localidade empobrecida dividida: "O que se vê aqui é basicamente é uma favela. Não há interacção entre culturas. Não quero desrespeitar a comunidade muçulmana, mas não acho que eles queiram fazer parte das tradições locais. As pessoas que já não nos visitam há muito tempo chegam e dizem 'isto parece Bagdad'".
Ainda assim, também se verificaram alguns elogios ao documentário, salientado que a produção apenas faz um retrato fidedigno da realidade, que afecta muitas áreas urbanas em Inglaterra.

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Que chatice para os antirras, houve alguém a denunciar a substituição étnica em curso ali na zona e não é bom que o povinho seja alertado para estas coisas antes de o processo estar concluído, senão lá vai o povinho votar ainda mais na Extrema-Direita e quanto mais o povinho votar na Extrema-Direita, menos hipótese há de impingir ao povinho a merda do mundo sem fronteiras nem identidades...

AUMENTO DE ÓBITOS POR CANCRO DEVIDO AOS CORTES NA SAÚDE NA UNIÃO EUROPEIA

Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: http://br.sputniknews.com/mundo/20160526/4780607/saude-cancer-mundo.html#ixzz49znHEPP0
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Uma nova pesquisa científica revelou que a crise económica de 2008 causou 160 mil mortes adicionais na União Europeia.
Especialistas das Universidades de Harvard e Oxford, Colégio de Londres e Colégio King de Londres estudaram os dados do Banco Mundial e da Organização Mundial de Saúde (OMS) para analisar a relação entre emprego, gastos públicos em saúde e níveis de mortalidade de câncer durante os últimos 20 anos.
A pesquisa foi publicada no jornal Lancet e revelou que mais de 260 mil casos adicionais de morte por câncer (em comparação com os números previstos mais cedo) foram registados em países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE na sigla em Inglês) entre 2008 e 2010, casos que foram associados com a recessão.
De acordo com a OCDE, as mortes foram causadas pelo facto de que muitos países foram obrigados a cortar os gastos de saúde e pelo aumento do desemprego.
Das 260 mil mortes, 160 mil foram registados na União Europeia.
A pesquisa, que analisou a situação em mais de 70 países, prevê que o número de casos de câncer aumente para 22 biliões até 2030, em comparação com os 14 biliões registados em 2012.
Em 2012, nestes países foi fixado um total de 8,2 biliões de mortes de câncer.

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Como bem disse o anónimo que aqui trouxe a notícia, a crise afectou o sector da saúde, mas não impediu que houvesse obscenas quantidades de milhões para safar a banca privada e para financiar a entrada e estadia de milhões de alógenos, úteis como mão-de-obra barata ao grande capital e a quem quer deitar abaixo as identidades étnicas...
Acrescento ainda mais - sirva a notícia para se ter uma noção, ainda que pálida, daquilo que está em causa com a abolição do princípio da saúde tendencialmente gratuita, defendida por muitos dos mesmos que andam a meter imigrantes na Europa à força toda... será que assim a substituição étnica se faz mais depressinha, para que gente «selvagem» e «rija»,  possivelmente mais saudável que a europeia, venha dar mais jeito às grandes multinacionais?...

O QUE ESTÁ EM CAUSA NO CASO DOS ESTIVADORES DOS PORTOS PORTUGUESES

Boas notícias nos chegam da frente dos Portos. Em solidariedade com os seus companheiros portugueses e depois de já se terem dirigido a algumas Embaixadas de Portugal na Europa, os estivadores europeus vão, já amanhã, parar os Portos da Europa durante duas horas. Já sabemos que não vai faltar quem faça as contas ao prejuízo, mas felizmente haverá quem também lembre os lucros assombrosos de quem fica a ganhar muito mais do que o dinheiro que é pago aos profissionais da Estiva.
Vejamos. As empresas que exploram os Portos, a esmagadora delas por via concessionária, paga uma bagatela ao Estado para explorar estas infra-estruturas e quando os seus lucros nunca aumentaram tanto, aparecem apostados em cortar no custo do trabalho dos Estivadores, uma das poucas despesas da factura portuária que pouco agrava quer o preço final quer o volume de importações e de exportações. Seria interessante, por isso mesmo, comparar as facturas portuárias dos Portos onde estão trabalhadores profissionalizados e os portos que estes empresários já precarizaram, para se perceber que não será aqui que o Estado vai poupar um cêntimo, sendo que o seu grande objectivo é a transferência de mais capital para os bolsos de quem explora o negócio.
A Mota-Engil, que de parva pouco tem, faz passar a ideia de que é no custo do trabalho que está o maior entrave às exportações, mas não explica que é ela quem quer ficar com o capital que vai ser poupado com a mudança de paradigma ao nível do vínculo dos trabalhadores. Até aos despedimentos do último ano, de resto, nunca o conjunto dos trabalhadores portuários foi razão para estrangular o volume do import-export. Curiosamente, na hora de despedir alegou-se que não havia volume suficiente para os trabalhadores portuários que estavam ao dispor no Porto de Lisboa, mas, menos de um ano volvido, alega-se falta de mão-de-obra para justificar a contratação de trabalhadores precários em substituição dos despedidos. Haverá quem não veja quão evidente é a fraude em curso?
Porque um Porto com trabalhadores precários é, também, um Porto perigoso, uma vez que se trata de um trabalho altamente especializado e que não dispensa a devida formação, fica à vista, também por isso, quem é que despreza este sector da economia nacional, ainda que disfarce a irresponsabilidade criminosa com a propaganda do interesse nacional.
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Fonte: https://obeissancemorte.wordpress.com/2014/02/03/portos-da-europa-rise-up-o-que-esta-em-disputa-no-porto-de-lisboa-porque-estamos-a-ser-usados-como-balao-de-ensaio-para-o-resto-da-europa-porque-mentem-articuladamente-os-patroes-e-o-governo/

ANÚNCIO «RACISTA» NA CHINA

Consta que na China não há liberdade de expressão para muita coisa, mas pelos vistos há para esta, sorte têm os Chineses por ainda poderem gozar desta forma de liberdade de expressão... no Ocidente, a censura quase omnipresente em tudo o que seja controlado pela elite político-cultural reinante nunca admitiria um anúncio destes:


https://www.youtube.com/watch?v=z0D-ot2tso8

Parece que na China ninguém se incomodou muito com isto, houve foi um músico negro americano, que por lá andava, que resolveu armar barraca...

ATAQUE TERRORISTA NA MACEDÓNIA SERIA PARTE DE PLANO PARA CRIAR ESTADO ISLÂMICO NAS BALCÃS

Um dos terroristas que participou do confronto com a polícia na Macedónia na semana passada [primeira ou segunda semana de Maio - nota do blogueiro] confessou à TV do Kosovo que o objectivo do grupo era criar um enclave albanês dentro do país.
Menos de uma semana depois da ofensiva terrorista na cidade de Kumanovo, perto da fronteira com a Sérvia, as causas do ataque inesperado começam a esclarecer-se.
Um dos agressores, Sulejman Osmani, foi primeiro detido pela polícia macedónia, mas conseguiu fugir. Na Joves, a televisão kosovar RTK divulgou uma entrevista em que ele disse que há mais de 2 mil homens no seu grupo.
Osmani declarou também que o objectivo dos terroristas era, na verdade, a criação de um "Estado Albanês" dentro da Macedónia, seguindo o exemplo da República Sérvia, enclave na Bósnia e Herzegovina.
Desde 1995, a Bósnia e Herzegovina é composta de facto por duas entidades estatais, Federação da Bósnia e Herzegovina e República Sérvia (Srpska).
Talvez um exemplo mais claro seja o próprio Kosovo, país não reconhecido tanto pela Sérvia, como pela Rússia. Segundo Belgrado, Moscovo e um número de outras capitais, o Kosovo é parte da Sérvia. Mas de acordo com as próprias autoridades autónomas do Kosovo, apoiadas pelo Ocidente, é um Estado soberano e independente.
De acordo com o terrorista foragido, a ofensiva do final de semana passado fracassou por causa dos rumores sobre a participação da OSCE na operação policial:
"Um dos nossos amigos conversou por telefone com alguém, depois disse-nos que tinham chegado representantes da OSCE [para ajudar a polícia a combater o ataque terrorista] <…> Pensámos que a OSCE iria ocupar-se de nós, e não a polícia. Se soubéssemos [que não havia representantes da OSCE participando da operação policial], não iríamos render-nos, mas combateríamos até ao fim".
Sulejman Osmani está sendo procurado pela polícia macedónia.
O final da semana passada foi marcado por uma operação policial de 30 horas seguidas, com baixas humanas tanto por parte da polícia, como por parte dos terroristas. Segundo uma fonte oficial, os atacantes teriam chegado "de um país vizinho", a fonte não precisou qual.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, que está agora em visita oficial na Sérvia, comentou este assunto, de grande relevância para a Europa, dizendo que o ataque poderia estar relacionado com a recusa das autoridades da Macedónia em aderir às sanções da União Europeia contra a Rússia. Disse o seguinte:
"Não posso dar um julgamento definitivo, mas parece bem óbvio que estes acontecimentos na Macedónia estão a desenvolver-se no contexto da recusa das autoridades macedónias de aderir à política das sanções contra a Rússia, assim como também no contexto do apoio activo que Skopje demonstrou em relação aos planos de construir o gasoduto Corrente Turca (Turkish Stream), que muita gente em Bruxelas e do outro lado do oceano não quer ver realizados".
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Fonte: http://br.sputniknews.com/mundo/20150515/1028257.html#ixzz49seCEpju

O «Corrente Turca» acima referido é um projecto russo que apesar do nome impede a Turquia de ter aí um papel importante. Terminaria numa cidade turca, mas viria de território russo e passaria apenas por território não turco. Ou seja, daria força à influência eslava na região, fazendo chegar ao Ocidente uma fonte energética russa. Já Alexandre del Valle fazia notar, na sua obra «Guerras Contra a Europa» (1999) a importância do gás da Ásia Central na geopolítica mundial, atribuindo aos EUA a intenção de cercar e cercear o poder de Moscovo ao reforçar os laços com o poder islâmico na zona, sobretudo o turco...

O ataque de Kumanovo só contribui para evidenciar mais uma vez a dimensão da ameaça islâmica não já apenas fora da Europa mas cada vez mais infiltrada no velho continente.

«OCUPAÇÃO SILENCIOSA» DO SUL DA SÉRVIA POR ALBANESES - SUBSTITUIÇÃO ETNO-RELIGIOSA DELIBERADA?...

Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: http://br.sputniknews.com/mundo/20160525/4766891/ocupacao-silenciosa-servia.html#ixzz49qeQbwht
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De 2010 a 2015, os albaneses do Kosovo estavam comprando em massa apartamentos e terrenos cultivados nas cidades de Nis, Leskovac, Vranje, Kursumlija, Prokuplje no sul da Sérvia. Agora este processo, pelo menos nas cidades, está parado, mas as zonas rurais ainda permanecem "na mira" dos vendedores da propriedade da Kosovo.
O interesse primário dos albaneses são as áreas que ficam perto da linha administrativa que separa a Sérvia e o Kosovo. Deste ponto de vista, a cidade de Nis é bem famosa, sendo a terceira maior cidade da Sérvia. Lá, tanto na cidade como nos arredores, de acordo com dados não oficiais, nos últimos anos compraram apartamentos 11 mil albaneses.
A informação oficial sobre o número dos apartamentos e terrenos comprados pelos kosovares albaneses no Sul da Sérvia não existe, porque os contratos de compra e venda foram assinados com a participação dos mesmos sérvios.
Por isso, tudo acontece de acordo com a lei. Por exemplo, um albanês empresta dinheiro a um sérvio para comprar o apartamento em seu nome. Depois, no tribunal prepara um contrato, segundo o qual o imóvel vai garantir a dívida do sérvio. Ao expirar o tempo, quando o sérvio deveria devolver o dinheiro, o albanês torna-se no proprietário de apartamento sem nenhum registo da venda. O sérvio, em seguida, recebe uma percentagem do valor da venda. Às vezes agências imobiliárias, bem como advogados sérvios e albaneses, participam nestas maquinações. Claro que os albaneses de Kosovo tornam-se cidadãos da Sérvia, e, portanto, têm o direito de continuar a comprar a propriedade no país. No entanto, os albaneses do Kosovo não reconhecem a Sérvia como o seu país, por isso usam os mesmos sérvios para trabalhar lá.
​No ano passado, devido à chegada em massa de kosovares albaneses, na cidade de Nis foram divulgados folhetos que diziam "Parem de albanizar a Sérvia!". A identidade dos autores deles ainda não foi revelada. Os folhetos também informaram que os albaneses do Kosovo, por meio de corretores, tornaram-se proprietários de cerca de 300 apartamentos na cidade.
Novi Pazar, uma cidade com uma população predominantemente muçulmana, é também popular entre albaneses. No entanto, aqui os compradores estão mais interessados nas terras agrícolas, localizadas longe da cidade. 
A terra rural na fronteira com o Kosovo, por exemplo em Kursumlija, também é muito interessante para os albaneses, primeiramente, por causa de seu baixo preço. Albaneses oferecem o óptimo preço para a propriedade sem se tornarem proprietários, e com a ajuda de um advogado em Pristina, alugam a terra.
Todas essas operações não são registadas na Sérvia, por isso o processo da mudança da estrutura étnica da população sérvio passa insensivelmente. No território do município de Leskovac, uma boa casa com um terreno fértil pode ser comprada por 5.000 euros.
A este interesse dos albaneses muitos associam a intenção de “ampliar” ilegalmente o território do Kosovo por meio das áreas do sul da Sérvia.
Cidadãos dessas áreas vivem em constante medo de que podem enfrentar o mesmo problema que aconteceu com os sérvios do Kosovo que permaneceram em minoria no seu território, incluindo devido à compra em massa de propriedade pelos albaneses.
Várias pessoas das regiões do Sul, questionadas pelos jornalistas da Sputnik, explicaram que os sérvios estão vendendo a propriedade e saem, porque esta região da Sérvia é uma dos mais pobres, por isso com o tempo aqui aparecerão mais e mais albaneses. Ao que está acontecendo os locais chamam "ocupação silenciosa".

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Valeria a pena averiguar donde vem tanto dinheiro para tantas compras territoriais... de miseráveis albaneses... ou da Arábia Saudita, da Turquia ou doutro país assim, que apoie os albaneses muçulmanos e queira islamizar toda a área que lhes for possível, talvez alimentando o sonho de ali estabelecer a chamada «transversal verde», ou seja, um «corredor» muçulmano que ligue a Albânia à Ásia Menor?...


Enquanto isso, não faltam sinais de que no Kosovo grassa a peste verde: 

> Uma corte do Kosovo condenou nesta Vernes um clérigo islâmico a dez anos de prisão por incitação ao ódio e por recrutamento de combatentes para o grupo terrorista Daesh, segundo informaram os média locais. O imã Zekerija Qazim foi detido em 2014; De acordo com a revista balcânica Insight, teria sido estimado por radicais albaneses, a quem ele teria dito que uma hora de jihad era o mesmo que 30 dias de oração. O clérigo supostamente recrutou e aconselhou vários combatentes do grupo extremista Daesh, incluindo três que acabaram morrendo em acção na Síria.
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Fonte: http://br.sputniknews.com/mundo/20160520/4699463/Kosovo-condena-clerigo-islamico-odio-recrutamento-jihadistas.html

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> Segundo dados oficias, 300 homens e 36 mulheres kosovares combatem nas fileiras do Daesh na Síria, informou o vice-primeiro-ministro e ministro das Relações Exteriores da Sérvia, Ivica Dacic, em Nova York, durante o seu discurso no Conselho de Segurança da ONU nesta Lues.
Dacic participou da discussão do relatório anual sobre a actuação da Missão de Administração Interina das Nações Unidas no Kosovo (UNMIK). Segundo o ministro sérvio, a presença e o papel da UNMIK devem ser intensificados. Alertou para a radicalização das forças políticas, o que representaria ameaça para as populações de todas as etnias em Kosovo.
"Segundo dados referentes ao Janeiro de 2016, cerca de 300 albaneses e de 36 albanesas ingressaram nas fileiras do Daesh na Síria. Percentualmente, esta é a maior participação internacional nas fileiras do assim denominado Estado Islâmico, em proporção com a população dos seus países de origem", citou as palavras de Dacic a agência Tanjug. 
Segundo o vice-primeiro-ministro, Belgrado recebeu informações de serviços secretos de terceiros países de que a quantidade de albaneses kosovares filiados a grupos terroristas no exterior seria superior a 900 pessoas. 
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Fonte: http://br.sputniknews.com/mundo/20160516/4621764/Servia-albaneses-Kosovo-combatem-fileiras-Daesh-Siria.html#ixzz49scYaGlr


sexta-feira, maio 27, 2016

NO EXTREMO OCIDENTE - ALTAR INTACTO NO MEIO DAS CHAMAS

Altar em honra de Brígida e dos Ancestrais, 
intocado pelo fogo num incêndio florestal em Alberta, Canadá

Em meados do mês foi noticiada a violência dos fogos florestais que abalou o Canadá. Na região de Alberta houve lugar para um curioso prodígio - um altar neo-pagão consagrado ao culto de Brighid, Deusa primaveril e Ígnea das Artes, da Pastorícia, da Poesia, e consagrado também aos ancestrais do autor do altar, permaneceu incólume, de modo algum afectado pelas chamas que consumiam tudo em seu redor...

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Fonte: http://wildhunt.org/2016/05/canadian-fire-spares-polytheists-altar-and-shrine.html

JUSTIÇA TRAVA EXPROPRIAÇÃO DE TERRENO PARA CONSTRUÇÃO DE MESQUITA

O Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa aceitou a interposição de uma providência cautelar decretando a suspensão da declaração de utilidade pública da expropriação, com carácter urgente, pela Câmara Municipal de Lisboa (CML), de três edifícios situados na Rua do Benformoso que deverão ser demolidos para, no seu lugar, se poderem construir as novas praça e mesquita da Mouraria. A acção judicial havia sido movida pelo proprietário dos prédios, que reclama um valor de indemnização cerca de quatro vezes superior ao que lhe foi imposto (a rondar o meio milhão de euros). A autarquia deverá agora ser notificada da impossibilidade legal de prosseguir com o acto de execução da expropriação,que aconteceu na tarde de Lues (23 de Maio).
A informação foi divulgada, ao início da noite de Mércores (25 de Maio), pela advogada do dono dos imóveis, António Barroso. Horas antes, o proprietário aproveitara o facto de a derradeira reunião do mês do executivo camarário ser aberta ao público para, mais uma vez, manifestar o seu desespero com a forma como o processo tem sido conduzido. Nos minutos anteriores, o presidente da CML, Fernando Medina (PS), havia reafirmado a intenção de construir a mesquita, mas garantiu estar disponível para “encontrar uma solução de consenso” para aquela questão. Posição que mereceu o apoio e os elogios de todos os partidos da oposição, sobretudo do PSD.
Ao princípio da noite de Mércores, porém, Tânia Mendes, a advogada do proprietário alvo da posse administrativa – levada a cabo pela CML na passada Lues (23 de Maio) -, enviou um email à redacções, dando conta da novidade. “Na sequência de notícias avançadas por vários órgãos de comunicação social, e a pedido dos nossos constituintes, vimos esclarecer que o requerimento inicial da providência cautelar com vista a obter a suspensão da declaração de utilidade pública da expropriação, com carácter urgente, foi liminarmente aceite pelo Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa”, refere a nota escrita.
“Segue-se agora a notificação a realizar pelo tribunal do requerimento inicial da providência cautelar à Câmara Municipal de Lisboa, sendo que, de acordo com o artigo 128º do Código de Processo nos Tribunais Administrativos, uma vez recebido o duplicado do requerimento inicial, não se pode iniciar ou prosseguir qualquer acto de execução da expropriação”, explica a mesma comunicação escrita enviada pela advogada aos jornalistas. Quer isto dizer que o processo poderá ter entrado num imbróglio jurídico, apesar de a câmara municipal garantir que “foi tudo feito nos termos da lei”.
Horas antes, em reunião pública de executivo, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), Fernando Medina, dizia que a autarquia está disposta a chegar a “um acordo” com o dono de três imóveis expropriados na Rua do Benformoso, para que os mesmos venham a dar lugar às novas praça e mesquita da Mouraria. “Há interesse da Câmara de Lisboa em executar uma operação consensual para aquela zona. É minha vontade encontrar uma plataforma de diálogo com o proprietário”, afirmou o autarca, frisando o empenho da CML em ajudar a construir o templo, em nome da “tolerância” para com todas as confissões. No entanto, descartou responsabilidades no valor da indemnização, a qual foi “atribuída pelo tribunal e não pela câmara”, disse.
Usando da palavra no período antes da ordem do dia, Fernando Medina fez questão de abordar a polémica operação de tomada de posse administrativa dos edifícios a ser demolidos, para darem lugar ao novo templo da comunidade islâmica do Bangladesh. “A câmara tem-se pautado pelo apoio à actividade das diversas confissões religiosas, numa atitude – que me parece adequada – de não ter qualquer tipo de discriminação, apoiando as construções, na proporção e na medida das posses, das conjunturas, das partilhas e dos envolvimentos das próprias comunidades, mas também da relevância que estas infra-estruturas vão desempenhando ao logo do tempo. A CML tem, ao longo dos anos, apoiado as diferentes confissões religiosas, sem discriminação de qualquer tipo”, afirmou.
Fernando Medina recordou que a intenção de construção da mesquita “já vem de 2009”, integrada no mais amplo processo de reabilitação urbana da Mouraria, do qual faz parte o novo espaço público que ligará as ruas da Palma e do Benformoso, a Praça da Mouraria – sobre a qual se construirá o templo muçulmano. “A opção de fundo tomada pela cidade sobre esta matéria é conhecida há muito tempo, desde 2012 que se conhece o projecto de arquitectura, e é uma opção amplamente consensual do ponto de vista da solução e do desenvolvimento da cidade”, afirmou, antes de salientar que “a expropriação decorreu nos termos da lei, foi aprovada em reunião de câmara, tendo posteriormente a sua utilidade pública sido aprovada pelo Governo”.
Mas o autarca fez questão de declarar “a total disponibilidade da Câmara Municipal de Lisboa para que este processo decorra com normalidade e com acordo entre as partes envolvidas”. Lembrou, no entanto, que a indemnização relativa à expropriação dos prédios “foi estabelecida pelo tribunal, não pela Câmara de Lisboa, nesta fase do processo, não se constituindo como definitivos o valor e a forma sobre a qual se reveste este processo”.
“Ao contrário do que muitos dizem, não se trata de nenhum imóvel histórico ou classificado. Trata-se de um imóvel que sofreu uma intervenção do proprietário, que merece, naturalmente, o respeito e a devida ponderação dos valores em curso”, considerou.
Medina reforçou que os valores da expropriação são ditados pelo tribunal e não pela CML. E disse que “esta não é uma decisão definitiva, mas sim uma proposta para a fase amigável que decorrerá sobre este assunto”. Além disso, garantiu haver, da parte da câmara, “vontade e, mais que isso, todo o interesse em consensualizar uma solução para aquela zona”.
Para que tal aconteça, explicou, ele mesmo irá “promover uma reunião com os interessados, para que possa ouvir de viva voz alguns elementos que têm vindo a público e que, de todo, não eram de conhecimento alargado de todos os intervenientes”. “Farei isso com gosto e empenho”, disse. E avisou: “Quem se opõe à construção de mesquitas em Lisboa só tem uma resposta clara, de discordância: Lisboa é uma cidade aberta, que se baterá pela liberdade de culto e de sã convivência dos que escolhem cá viver”.
Estas palavras merecerem o total apoio do vereador António Prôa (PSD), que aplaudiu a intenção de Medina de promover uma solução de consenso. “Esta não é uma situação normal, é excepcional e deve ser encarada como tal”, afirmou o eleito social-democrata, apontando, contudo, a necessidade de se encontrar uma solução que contemple “o respeito pela propriedade privada”.
Prôa fez questão de “reafirmar, de modo claro e inequívoco”, o apoio à construção da mesquita, como já demonstrado antes pelo PSD aquando da aprovação do projecto em reunião de câmara. “Ser-me-ia mais fácil não dizer nada ou ir atrás de algum populismo que, infelizmente, grassa na nossa sociedade. Sinto que é nossa obrigação, enquanto responsáveis políticos, contrariar essa atitude completamente irresponsável”, afirmou o eleito laranja.
“Devemos e temos obrigação de contribuir para construir uma sociedade tolerante e inclusiva”, disse o vereador social-democrata, notando que “Lisboa sempre foi uma cidade aberta ao mundo, somos exemplares há séculos”. “Um estado laico não é um Estado em que os seus agentes ignoram a realidade da sociedade. É uma sociedade em que os seus agentes estão sensíveis e próximos da sensibilidade dessa sociedade. Se há uma comunidade que vê como necessidade ter uma mesquita, acho que é obrigação do município contribuir para que isso se concretize. Bem esteve a CML no passado, quando fez o mesmo com outras confissões religiosas”, afirmou Prôa, considerando que este é “um sinal de tolerância” dado por Lisboa.
De seguida, o vereador do CDS-PP, João Gonçalves Pereira, lembrou que é importante separar “duas questões completamente diferentes, que não se devem misturar”. “Uma é a construção da mesquita, e aí a penso que não há nenhuma espécie de dúvida entre as forças aqui presentes em relação à posição do município. A outra questão tem que ver com a expropriação e aí, como o senhor presidente disse, deve haver uma tentativa da câmara para encontrar uma solução consensual”, afirmou o eleito centrista, alertando para o “erro” de misturar as duas questões. Gonçalves Pereira lembrou a absoluta concordância do CDS com a construção da mesquita”. Já João Ferreira, do PCP, limitou-se a dizer que está “de acordo” com o projecto.
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Fonte: http://ocorvo.pt/2016/05/26/tribunal-supende-utilidade-publica-da-expropriacao-para-construir-mesquita/

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Salienta-se que toda a «Direita» par(a)lamentar apoia o saque do dinheiro do povo autóctone para financiar um bastião de um credo alógeno em solo nacional, a coberto da alegada «liberdade de culto» como se estivesse em causa a liberdade de culto dos muçulmanos, como se estes não pudessem livremente rezar nas suas habitações ou até em mesquitas improvisadas... E tudo isto se passa num Estado laico, onde a separação rigorosa entre poder temporal e religioso exige um mínimo de rigor na coerência da actuação, ou então às tantas o Estado tinha de financiar todas as igrejas e mais algumas, porque todas elas são realidades e a maioria da população (pelo menos cá) ainda é crente de algum credo...