«A EUROPA NÃO DEVE TORNAR-SE ÁRABE»
Na entrevista, o Dalai Lama afirmou que estes migrantes que procuram protecção na Europa devem ficar apenas de forma temporária e regressar eventualmente aos seus países de origem para ajudar na respectiva reconstrução.
"Quando olhamos para o rosto de cada refugiado, especialmente para as crianças e as mulheres, sentimos o seu sofrimento e um ser humano que tenha melhores condições de vida tem o dever de ajudá-los. Mas por outro lado, existem muitos neste momento" na Europa, declarou o líder espiritual dos tibetanos ao jornal alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung.
"A Europa, a Alemanha em particular, não se pode transformar num país árabe. A Alemanha é a Alemanha", disse o Dalai Lama, numa referência ao grande número de migrantes oriundos de países árabes, como a Síria ou Iraque, que tem procurado refúgio no continente europeu.
Em declarações ao jornal alemão, o líder espiritual tibetano e Nobel da Paz (1989), que vive no exílio em Dharamsala (norte da Índia) há mais de 50 anos, advertiu que, em termos práticos, o acolhimento deste grande número de refugiados é difícil.
"Existem tantos que, na prática, torna-se difícil", indicou o Dalai Lama, acrescentando que "de um ponto de vista também moral" os refugiados só devem ser admitidos de forma temporária.
"O objectivo deve ser que eles regressem e ajudem a reconstruir os seus países", defendeu.
No ano passado, a Alemanha recebeu um número recorde de migrantes, 1,1 milhão de pessoas, que fugiram da guerra e da miséria que afectam a Síria, Iraque, Afeganistão e outros países. Mas o fluxo de pessoas decresceu significativamente depois dos países dos Balcãs terem decidido encerrar as suas fronteiras e travar os migrantes que pretendiam chegar ao norte da Europa.
Sobre o seu eventual regresso ao Tibete, o Dalai Lama, de 80 anos, admitiu ter esperança de que esse dia irá chegar.
"Talvez daqui a alguns anos. (...) Se surgir uma oportunidade para o meu regresso, ou pelo menos para uma curta visita, será um motivo de grande alegria", concluiu.
Milhares de tibetanos fugiram daquele território nos Himalaias desde que a China enviou tropas para aquela zona em 1951. Muitos procuraram refúgio na Índia.
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Fonte: http://economico.sapo.pt/noticias/dalai-lama-alemanha-nao-se-pode-transformar-num-pais-arabe_250782.html (Artigo originariamente redigido sob o acordo ortográfico de 1990 mas corrigido aqui à luz da ortografia portuguesa.)
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Um indivíduo que está só a dizer o obviamente legítimo, este monge tibetano. Poder-se-á comentar que ninguém lhe perguntou nada e que, sendo alógeno, não tem de ditar bitaites sobre o que se passa na Europa. Mas que tem toda a razão no que diz, está bem à vista. Sorte a dele que a sua terra não foi convertida ao culto do Judeu Morto, senão agora estaria se calhar a fazer coro com o papa, que diz que a invasão árabe da Europa é uma coisa boa e que até deve haver miscigenação ou «novas sínteses culturais» (sic(k))...
Entretanto há-de ser giro ver as reacções do Esquerdalhame da área mais próxima do new-age e que gosta muito do Dalai Lama e assim... resta saber se lhe vão chamar «racista holocáustico!!!!!!!!!!!!!!!!!!!» ou se pura e simplesmente nem piam e acabou...
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