sábado, janeiro 31, 2015
Fonte: http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1&did=176809
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Pelo menos 10 jihadistas britânicos estiveram escondidos em casas nos arredores de Lisboa, na linha de Sintra, antes de partirem para a Síria para aderir ao Estado Islâmico.
A investigação do semanário “Expresso” indica que a passagem por Portugal era intermediada pelo grupo de portugueses que esteve emigrado nos subúrbios de Londres e que combate na jihad.
A colaboração entre as autoridades portuguesas e inglesas terá permitido detectar os movimentos dos extremistas, cuja passagem por Portugal servia para depistar os serviços secretos britânicos.
Segundo o jornal, os cidadãos ingleses ficavam nos apartamentos durante uma ou duas semanas, praticamente sem sair de casa. Após essa estadia embarcavam para a Turquia de avião, de onde seguiam depois para a Síria, para combater por grupos fundamentalistas islâmicos.
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Num país com noventa e dois mil quilómetros quadrados, que, não sendo muito, também não é pouco para esconder dez tipos, num espaço desta dimensão, os combatentes da religião mais hostil ao Ocidente foram logo encontrar guarida precisamente na partezita do país onde há mais africanos. Só se surpreenderia com isto quem não percebesse que a presença maciça de imigrantes não europeus em solo europeu constitui sempre um potencial nicho de fortalecimento para cavalos de Tróia.
sexta-feira, janeiro 30, 2015
JOVENS QUE PARTIRAM DE PORTUGAL PARA O FUTEBOL LONDRINO FORAM PARAR AO CALIFADO
Os cinco portugueses que se juntaram ao Estado Ialâmico estão a captar a atenção dos media britânicos. Nos últimos dias, estes têm sido notícia em várias publicações deste país, revela o Expresso Diário.
Os jihadistas portugueses que partiram de Londres para se juntar ao Estado Islâmico, na Síria, e que foram notícia recentemente no Expresso, estão a captar a atenção da imprensa inglesa.
Desde este domingo, várias publicações britânicas, como o Daily Star, o Daily Mail ou Huffington Post fazem referência aos cinco jihadistas portugueses que se converteram e radicalizaram em Londres e partiram, depois, para a Síria.
Os jornais, que se referem aos cinco jovens como excelentes futebolistas que abandonaram os campos de futebol para irem para os campos de guerra, dizem que os serviços secretos ingleses estão a investigar se estes estão ligados os vídeos de decapitação do 'Jihadi John'.
A vida dos cinco jovens, que têm entre 23 e 36 anos, está a ser analisado à lupa pela imprensa inglesa. Os britânicos acreditam que Fábio Poças, Celso e Edgar Rodrigues da Costa, Nero Saraiva e Sandro Monteiro podem ajudar a descobrir a verdadeira identidade de 'Jiagdi John'.
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Fonte: http://www.noticiasaominuto.com/pais/339295/jihadistas-portugueses-na-mira-da-imprensa-inglesa
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No telejornal só mostraram a fuça de um, Fábio Poças, que passará talvez por branco, embora tenha um certo ar amulatado... A portugalidade dos outros permanece um mistério, pelo menos para o grande público.
Agora é fazer votos para que os Curdos e as tropas ocidentais não falhem na sua missão...
NO PAÍS IRMÃO -. CONCENTRAÇÃO CONTRA A ISLAMIZAÇÃO EM VALÊNCIA
Parece que está a ser hoje: http://www.minutodigital.com/2015/01/29/espana-2000-se-manifestara-contra-el-islam-en-valencia-manana-dia-30/
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Después de que la Delegación del Gobierno en la Comunitat Valenciana prohibiera la concentración contra el Islam que, bajo el lema ‘Valentía contra el Islam’, frente a la mezquita de Xúquer para manifestar el rechazo al terrorismo islamista “derivado de la aplicación violenta de la doctrina de Mahoma”, la convocatoria se ha trasladado a mañana 30 de enero.
España2000, el colectivo que ha promovido diversos repartos de alimentos para españoles necesitados en la ciudad de Valencia, ha mostrado su apoyo a la manifestación -convocada y comunicada “en tiempo y forma” a las 19 horas del 30 de enero en la plaza del Ayuntamiento de Valencia-.
Así, España2000 apoya la concentración por entender que la realidad terrorista del yihadismo, “rama del Islam político, es absolutamente deleznable y peligrosa; por entender que el asentamiento de colectivos islamistas en suelo español comportan una evidente dificultad de integración en los lugares donde se implantan; por entender que el crecimiento de la población islámica en España es muy superior a la población autóctona y generará en el futuro pérdida de identidad y problemas de convivencia, como está pasando en otros lugares de Europa”.
MANIFESTAÇÃO CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DA TAP - 31 DE JANEIRO ÀS QUINZE HORAS NO AEROPORTO DE LISBOA
http://www.naotaposolhos.com/ (Texto originalmente redigido sob o acordo ortográfico de 1990 mas corrigido aqui à luz da ortografia portuguesa)
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Somos cidadãos portugueses e estamos contra a privatização da TAP. Estamos dispostos a lutar pela manutenção da nossa companhia aérea de bandeira, convictos de que seria um erro irreversível perder este património tão importante. Consideramos que é uma necessidade ter uma companhia que assegure a proximidade entre continente e regiões autónomas, assim como para os países da Lusofonia. Queremos informar os portugueses sobre esta questão, dar voz a quem tem uma palavra a dizer e mobilizar todos aqueles que, como nós, querem impedir esta privatização.
O movimento “Não TAP os olhos” apela à participação de todos os portugueses na concentração de sábado no aeroporto de Lisboa para demonstrar ao Governo o descontentamento face à decisão de privatizar a companhia aérea.
“Vamos bater-nos enquanto pudermos para que o processo de venda seja travado e discutido”, garantiu à Lusa o cineasta António-Pedro Vasconcelos, que lidera o movimento “Não TAP os Olhos”, que vai promover a realização de um referendo para dar a conhecer a vontade popular.
Para tal, o movimento vai sair à rua para recolher 75 mil assinaturas, o que considerou “um número perfeitamente alcançável”, mas que exigirá “muita militância” por parte dos seus elementos.
Entretanto, a Comissão de Trabalhadores da TAP e da Groundforce já se juntou à iniciativa, apelando a todos os trabalhadores, familiares e amigos para participarem como forma de demonstrar ao Governo que “estão contra mais esta delapidação pública”.
O SITAVA-Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos, um dos três sindicatos que ficou de fora das negociações com o Governo para um acordo de protecção laboral, convocou uma greve parcial para os trabalhadores da Groundforce – no aeroporto de Lisboa – poderem participar na iniciativa, o que não deverá trazer perturbações no serviço de assistência em terra.
“Não creio que possa haver grandes transtornos resultantes da greve, uma vez que é por um período parcial e no horário em questão”, adiantou Paulo Duarte, dirigente do SITAVA.
O Governo relançou a privatização da TAP em Novembro e já este mês aprovou em Conselho de Ministros o caderno de encargos, que define as condições para a venda de até 66% do capital do grupo.
No início de Fevereiro, será disponibilizada a restante informação sobre o grupo aos interessados, revelou na quarta-feira o secretário de Estado dos Transportes, um processo que deverá estar concluído ainda no primeiro semestre de 2015.
PNR VAI MANIFESTAR-SE EM ÉVORA CONTRA EX-PRIMEIRO-MINISTRO
Fonte: http://www.pnr.pt/noticias/activismo-pnr/tambem-nos-vamos-evora/
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Muitos “notáveis” do Regime têm ido em romaria a Évora para tentar salvar a própria pele, num espectáculo degradante de negação.
Com cobertura e promoção espalhafatosa da comunicação social, brindam-nos com as mais patéticas afirmações de inocência do ex-Primeiro Ministro José Sócrates, tentando limpar a sua imagem.
O PNR, pelo contrário, foi o único partido que sistematicamente protestou junto à RTP contra o tempo de antena semanal concedido a José Sócrates sem qualquer contraditório. E foi o único partido que se manifestou e congratulou com a sua detenção. Os outros, falam. Nós, agimos!
Agora, enquanto os políticos ao serviço deste Regime em negação tentam salvar um dos maiores culpados pelo actual buraco, salvando assim igualmente a própria face, vamos também nós a Évora para levar uma “lembrança” a José Sócrates.
Assim, vamos realizar um piquenique à porta do Estabelecimento Prisional de Évora, no dia 7 de Fevereiro, pelas 12:00 horas.
Convidamos todos aqueles que, tal como nós, não vergam perante o politicamente correcto nem querem que caia no esquecimento o rol de crimes que este criminoso de delito comum (o “44”) cometeu, a participarem em mais esta iniciativa do PNR.
INDIVÍDUO DETIDO POR FOTOGRAFAR BASE DAS LAJES E ENVIAR FOTOS PARA SÍTIOS INTERNÉTICOS LIGADOS AO CALIFADO DA SÍRIA E DO IRAQUE
http://www.noticiasaominuto.com/pais/340364/homem-detido-por-fotografar-base-das-lajes-e-enviar-para-o-isis
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A Polícia Judiciária deteve um homem de 49 anos por fotografar a Base das Lajes e enviar as imagens para sites associados ao Estado Islâmico. A informação chegou através das autoridades norte-americanas, CIA, que comunicaram à polícia portuguesa. O suspeito já terá sido interrogado e constituído arguido, dá conta a RTP/Açores.
Um homem suspeito de estar ligado aos grupos terroristas na Síria foi detido por fotografar a Base das Lajes e enviar para sites associados ao Estado Islâmico. As fotografias são em pormenor da Base das Lajes e de equipamentos do Hospital de Santo Espírito, na ilha Terceira.
O homem, de 49 anos, que trabalha num estabelecimento de saúde na ilha, foi detido esta terça-feira, segundo fonte da Polícia Judiciária à RTP/Açores, e terá um historial de acompanhamento psiquiátrico na Casa de Saúde de São Rafael.
O Diário de Notícias adianta que terão sido as autoridades norte-americanas, nomeadamente a CIA, a comunicar à polícia portuguesa.
O suspeito já terá sido sujeito a interrogatório, tendo sido, também, constituído arguido.
JOVEM ÁRABE ARMADO INVADE ESTÚDIO DE TELEVISÃO HOLANDESA
Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: http://pt.euronews.com/2015/01/30/holanda-policia-tenta-apurar-motivos-de-jovem-armado-que-invadiu-tv-nacional/ - Página com vídeo incorporado - (artigo originariamente redigido sob o acordo ortográfico de 1990 mas corrigido aqui à luz da ortografia portuguesa)
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Um jovem armado invadiu esta quinta-feira os estúdios da televisão pública holandesa NOS, exigindo tempo de antena, antes de ser detido pelas autoridades.
Identificado como Tarik Zahzah, de 19 anos, o indivíduo entrou no local quando decorria o telejornal, por volta das 20 horas – hora local – ameaçando um guarda de segurança, que o terá conduzido para um estúdio vazio.
Os motivos exactos de Zahzah ainda não são conhecidos, mas o seu objectivo seria obter 10 minutos de tempo de antena durante o boletim informativo. A invasão obrigou à interrupção das emissões e à evacuação da sede da NOS em Amsterdão.
Seguiu-se a operação policial que culminou com a detenção do jovem que, apesar das ameaças, acabou por se render à polícia. As autoridades explicaram que a arma que exibia era falsa, mas difícil de distinguir de uma verdadeira.
Antes de ser detido, Zahzah terá indicado que tinha “muitas coisas para dizer ao mundo” e afirmado ainda, no plural: “fomos contratados pelos serviços secretos”.
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Mais um episódio da convivência multicultural do Ocidente, em que os Europeus são obrigados, pela sua própria elite, a ter de lidar diariamente com gente de fora da Europa, porque sim, porque o credo que a elite quer impingir diz que sim. É toda uma imprevisibilidade meridional, derivada daquele calor humano africano, ou então médio-oriental, a ser imposta ao frio e civilizado europeu, para satisfação de quem manda, cada vez mais contra a vontade do povo, como se vê pelo crescimento das votações dos partidos contrários à iminvasão.
quarta-feira, janeiro 28, 2015
NA IRLANDA - ESTÁTUA DE DIVINDADE CÉLTICA É ROUBADA E SUBSTITUÍDA POR UM CRUCIFIXO COM DECLARAÇÃO MONOTEÍSTA CRISTÃ
Agradecimentos a quem encontrou esta notícia e aqui a trouxe: http://www.bbc.com/news/uk-northern-ireland-30919259
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Na Irlanda do norte (em Ulad ou Ulster, versão anglo-saxónica do nome), desapareceu do seu lugar, no alto de uma montanha junto ao mar, uma estátua que representava um Deus marítimo, Manannán Mac Lir, uma das principais Divindades célticas insulares.
Manannán foi miticamente o primeiro rei da Ilha de Man (Manand, no antigo goidélico, língua céltica da Irlanda), dando-lhe depois o nome, como o próprio topónimo indica. Acreditam as pessoas da região que o espírito de Manannán Mac Lir se liberta durante as tempestades. Os mais velhos da terra costumam ainda dizer que «Hoje Manannán está zangado» quando o rio Foyle, das redondezas, está bravo, e referem-se às ondas do mar mais agrestes como «os cavalos marinhos de Manannán». Diz a mitologia que o Deus tinha um cavalo que podia viajar sobre a terra e sobre o mar e também um barco de metal que obedecia aos pensamentos dos seus viajantes.
No lugar da estátua foi encontrado um crucifixo de madeira com os dizeres «Não terás outro Deus além de mim», que é uma citação bíblica e uma das bases do Cristianismo, do Judaísmo e do Islão, constituindo precisamente o primeiro dos dez mandamentos que Moisés disse ter recebido de Jeová.
A estátua, feita de fibra de vidro e aço inoxidável, encontrava-se na Montanha de Binevenagh, perto de Limavady, no condado de Londonderry. Tornou-se o monumento numa atracção turística desde a sua instalação, há cerca de um ano. O escultor diz-se perplexo e perturbado porque a estátua foi cortada rente da sua base e foi necessário o trabalho de um certo número de homens durante várias horas para conseguir fazê-lo. Algumas estátuas são roubadas para depois se vender o seu bronze, acrescenta, mas o mesmo não se aplicaria neste caso, visto que os materiais usados não valeriam monetariamente o esforço do seu roubo.
Tudo indica que se trata aqui de um caso de vandalismo cristão, eventualmente motivado pelo receio, tipicamente abrahâmico, do recrudescimento dos cultos pagãos politeístas.
É o tipo de coisa que acontece frequentemente no Paquistão (maioria muçulmana) e nas zonas da Índia com mais muçulmanos - a destruição de estátuas e templos hindus, ou seja, politeístas, porque para o Islão o politeísmo constitui um dos mais graves pecados: é o «chirque» ou adoração de outros Deuses que não Alá.
Ora a Índia e o Paquistão vivem há séculos um dia a dia por vezes conturbado e primitivo e tal e coisa - onde quer que haja muçulmanos com muito número e força já se sabe como é... - mas a Irlanda deve ser do mais pacífico que há na Europa e portanto no mundo. A sociedade é laica, ocidental, moderna, humanista... e ainda assim a popularidade de um ídolo pagão suscita uma reacção destas, o que só atesta que, de facto, passe o tempo que passar e passe-se o verniz que se passar na sociedade, o Cristianismo continua a ser fonte de intolerância totalitária, tal como há mil e setecentos anos, quando os cristãos politicamente triunfantes começaram a vandalizar estátuas e templos pagãos, orgulhando-se disso. Esta é a grande raiz, senão a única, do totalitarismo na Europa - do pensamento e actuação anti-democráticos e da imposição a outrem dos seus valores, com uso frequente de diversos tipos de violência. Deve recordar-se, por exemplo, que a Islândia foi convertida ao Cristianismo com base na chantagem e que os Prussianos, que resistiram até ao fim à cristianização, foram vítimas de genocídio por parte da Igreja Católica Apostólica Romana, um genocídio que já tinha sido declarado por Bernardo de Claraval que, séculos depois de Carlos Magno, votou aos pagãos do Báltico o mesmo princípio que o monarca franco tinha pronunciado contra os pagãos Saxões: «ou se convertem ou serão exterminados».
O mesmo tipo de comportamento iconoclasta do alheio que se registou agora na Irlanda, observou-se também, aqui há tempos, na Ucrânia e na Rússia, com a destruição, por parte de cristãos, de ídolos religiosos pagãos, nomeadamente a nova estátua de Perun em Kiev mas não só.
Infelizmente para si mesmos, tais adoradores do crucificado acabam por fortalecer uma consciência de restauração pagã europeia.
É o tipo de coisa que acontece frequentemente no Paquistão (maioria muçulmana) e nas zonas da Índia com mais muçulmanos - a destruição de estátuas e templos hindus, ou seja, politeístas, porque para o Islão o politeísmo constitui um dos mais graves pecados: é o «chirque» ou adoração de outros Deuses que não Alá.
Ora a Índia e o Paquistão vivem há séculos um dia a dia por vezes conturbado e primitivo e tal e coisa - onde quer que haja muçulmanos com muito número e força já se sabe como é... - mas a Irlanda deve ser do mais pacífico que há na Europa e portanto no mundo. A sociedade é laica, ocidental, moderna, humanista... e ainda assim a popularidade de um ídolo pagão suscita uma reacção destas, o que só atesta que, de facto, passe o tempo que passar e passe-se o verniz que se passar na sociedade, o Cristianismo continua a ser fonte de intolerância totalitária, tal como há mil e setecentos anos, quando os cristãos politicamente triunfantes começaram a vandalizar estátuas e templos pagãos, orgulhando-se disso. Esta é a grande raiz, senão a única, do totalitarismo na Europa - do pensamento e actuação anti-democráticos e da imposição a outrem dos seus valores, com uso frequente de diversos tipos de violência. Deve recordar-se, por exemplo, que a Islândia foi convertida ao Cristianismo com base na chantagem e que os Prussianos, que resistiram até ao fim à cristianização, foram vítimas de genocídio por parte da Igreja Católica Apostólica Romana, um genocídio que já tinha sido declarado por Bernardo de Claraval que, séculos depois de Carlos Magno, votou aos pagãos do Báltico o mesmo princípio que o monarca franco tinha pronunciado contra os pagãos Saxões: «ou se convertem ou serão exterminados».
O mesmo tipo de comportamento iconoclasta do alheio que se registou agora na Irlanda, observou-se também, aqui há tempos, na Ucrânia e na Rússia, com a destruição, por parte de cristãos, de ídolos religiosos pagãos, nomeadamente a nova estátua de Perun em Kiev mas não só.
Infelizmente para si mesmos, tais adoradores do crucificado acabam por fortalecer uma consciência de restauração pagã europeia.
LISBOA VAI TER MAIS UMA MESQUITA - PAGA SOBRETUDO PELO CONTRIBUINTE
Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: http://ocorvo.pt/2015/01/28/praca-da-mouraria-e-nova-mesquita-avancam-assim-que-terreno-esteja-livre/ (artigo originalmente redigido sob o acordo ortográfico de 1990 mas corrigido aqui à luz da ortografia portuguesa)
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A construção da Praça da Mouraria, que assegurará a abertura de um espaço público entre a Rua da Palma e a Rua do Benformoso, e da nova mesquita que nela será edificada estão confirmadas, faltando apenas resolver a questão da disponibilização dos terrenos onde as mesmas se situarão. Para isso acontecer, terão de ser libertados e demolidos os edifícios que actualmente ocupam aquele espaço. A confirmação foi dada ao Corvo, na semana passada, pelo gabinete do vereador que tem o pelouro do Urbanismo, Manuel Salgado.
A construção dos novos espaço público e templo, cujo custo total deverá rondar os três milhões de euros – na sua maioria custeados pelo orçamento municipal -, aguarda há já dois anos para avançar. Em 31 de Janeiro de 2013, foi celebrado um protocolo entre o Município de Lisboa e o Centro Islâmico do Bangladesh – Mesquita Baitul Mukarram, para o acordo dos termos em que será instalada a mesquita. Um ano antes, a 25 de Janeiro de 2012, fora aprovado por unanimidade em reunião de câmara o estudo prévio de arquitectura da Praça da Mouraria, da autoria de Inês Lobo. É dela o projecto que aqui se reproduz.
“Está em curso o processo de libertação do terreno para dar início à concretização do projecto”, diz ao Corvo o gabinete do vereador Manuel Salgado, depois de questionado sobre o andamento do processo. Por responder ficaram, porém, as questões relacionadas com o financiamento e com os motivos pelos quais o projecto se arrasta há já um par de anos. Dúvidas que também não puderam ser esclarecidas junto do Centro Islâmico do Bangladesh – Mesquita Baitul Mukarram, uma vez que não se encontra no país o responsável máximo do espaço de culto que agora funciona no Beco de São Marçal, junto à Rua do Terreirinho.
Será, aliás, este templo que vai ocupar o edifício a construir, o qual funcionará como um centro cívico e cultural da comunidade muçulmana, numa zona da cidade onde existe uma grande concentração de crentes desta religião. “Trata-se portanto do realojamento de um equipamento já existente, onde se acrescentam outras valências importantes para a respectiva integração social desta comunidade, numa zona cuja história remete para a manutenção da presença islâmica na cidade após a reconquista cristã”, lê-se na proposta redigida pela câmara a justificar a edificação do templo.
No mesmo documento, que fazia a introdução ao estudo prévio de arquitectura aprovado em Janeiro de 2013, mas que serviu igualmente de resposta às questões agora feitas pelo Corvo, lê-se que o projecto da Praça da Mouraria – surgido “no quadro da intervenção de requalificação do espaço público da Mouraria” – nasceu após ter sido “identificada a necessidade de uma maior acessibilidade viária e pedonal da Rua do Benformoso, não só física mas também visual”.
“O projecto da Praça da Mouraria prevê a criação de um espaço público e a construção de três blocos para instalação de actividades que permitam a sua fruição pública, com funções polivalentes, e a transferência de um espaço de culto – mesquita – já existente na Mouraria”, lê-se na proposta. O espaço público e o edifício surgirão no espaço aberto pela demolição do edificado entre os números 248 e 264 da Rua da Palma. Nas traseiras, na Rua do Benformoso, existe um pequeno espaço público provisório, recentemente resgatado à decadência pela Junta de Freguesia de Santa Maria Maior. Tanto este, como os edifícios confinantes, desaparecerão assim que a obra avance.
Ou seja, no terreno as coisas parecem estar mais ou menos como há quase dois anos, quando O Corvo noticiou a existência do projecto. E, tal como então, apenas foi possível obter o comentário de um responsável de um dos lotes afectados, a Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto (CPCCRD), que ocupa o 248 da Rua da Palma. “O processo não sofreu alterações que sejam do nosso conhecimento, não obstante nós, Confederação, colocarmos o problema em todos os contactos com a Câmara Municipal de Lisboa”, respondeu por e-mail, Fernando Vaz, 1º secretário da direcção. Nas outras fracções funciona uma garagem e uma loja chinesa de vestuário.
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Se o projecto é financiado pelo Estado, está o contribuinte a ser obrigado a gastar o seu dinheiro com um projecto alógeno que não raras vezes se constitui como foco de hostilidade à Nação dentro do Estado; se o projecto é financiado por países muçulmanos, corre-se mais directamente o risco de permitir que actuem em solo nacional forças alógenas que podem facilmente ser hostis à identidade nacional... um quebra-cabeças, esta presença islâmica na Europa, que, no caso presente, só teria uma solução, para além da deportação em massa: a exigência de que o financiamento de qualquer projecto desta índole fosse inteiramente paga com os meios económicos da comunidade muçulmana.
FESTIVAL DE CINEMA CANCELADO NA BÉLGICA DEVIDO A AMEAÇA ISLAMISTA
Fonte: http://portuguese.ruvr.ru/news/2015_01_24/Festival-de-cinema-na-B-lgica-cancelado-por-amea-a-de-atentado-6139/
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Os organizadores do festival de cinema Le Festival Ramdam, programado para ser realizado na Bélgica entre 20 e 27 de Janeiro, decidiram cancelar o evento por conta de uma ameaça de atentado terrorista. A informação é da revista norte-americana The Hollywood Reporter.
Autoridades informaram os média locais que o risco de um ataque era "de um nível muito elevado". A polícia evacuou o teatro Imagix na quinta-feira (22) e pretende mantê-lo fechado pelo menos até dia 28 de janeiro. Uma investigação criminal está em andamento.
Segundo a imprensa belga, a ameaça foi associada a alguns filmes da programação do festival, em particular o nomeado ao Oscar de melhor filme estrangeiro, Timbuktu, que tem o islamismo na África Ocidental como tema.
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Mais uma vez a chamada religião da paz a limitar a liberdade europeia. É só mais um efeito, mais um, e mais outro, e mais outro ainda, da presença maciça de imigrantes de credo muçulmano e/ou de imigrantes que devido à sua natureza histórica são facilmente arregimentáveis pelo Islão. Esta presença maciça aquece-lhes os costados e favorece o surgimento no seu seio de uma proporção de gente suficientemente sólida para poder intervir, afirmando-se frontalmente inimiga do Ocidente.
EM ZONA ALTAMENTE AFRICANIZADA - PROPRIETÁRIA DE ESTABELECIMENTO PROBLEMÁTICO ESTAVA ILEGAL E TRAFICAVA DROGA
Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: https://www.facebook.com/policiasegurancapublica/posts/780369102018606?ref=notif¬if_t=notify_me
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No dia 26 de Janeiro, pelas 16h00, a Esquadra de Intervenção e Fiscalização Policial da Divisão Policial do Seixal, em conjunto com a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, realizou uma operação de fiscalização num estabelecimento de restauração e bebidas, sito no Fogueteiro, Amora, na sequência de diversas reclamações por ruído e distúrbios diversos, da qual resultou:
- Suspensão temporária da actividade por desrespeito das normas de higiene e segurança alimentares;
- Detenção da exploradora do estabelecimento, uma mulher com 35 anos, por permanência ilegal em território nacional e pela posse de 53 doses de produto estupefaciente cocaína;
- Detenção de dois clientes, homens de 23 e 25 anos, um dos quais por permanência ilegal em território nacional e posse de 372 doses de estupefaciente cocaína e o outro por posse de 42 doses de estupefaciente haxixe.
- Na sequência das detenções efectuadas foi ainda efectuada uma busca domiciliária.
Aos ora detidos foi aplicada a medida de coacção termo de identidade e residência, sendo que os dois detidos por permanência ilegal ficaram obrigados a apresentações mensais ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.
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Dois indivíduos que entraram ilegalmente no País, conseguindo portanto iludir as autoridades (?), vão agora submeter-se a uma ordem da mesma autoridade que facilmente ludibriaram, quando podem muito provavelmente ir embora com a maior facilidade?...
A TOLERÂNCIA EUROPEIA, ATITUDE QUE VEM DE LONGE - PORVENTURA DAS RAÍZES ÁRICAS
«Referidas por alguns especialistas como «a primeira declaração de direitos humanos», as inscrições cuneiformes em cilindro parecem encorajar a liberdade de culto em todo o Império Persa e permitir aos Povos deportados que retornassem às suas pátrias. Juntamente com a primeira declaração de direitos da Ciropédia, o livro de Xenofonte sobre Ciro o Grande tornou-se num modelo para os pais fundadores [da Constituição dos EUA]. Gente como Thomas Jefferson, que esboçou a Declaração de Independência e tornou-se no terceiro presidente dos EUA, teve de confiar na Ciropédia de Xenofonte como referência para a vida e liderança do rei persa, uma inspiração para os filósofos europeus e americanos. Os EUA foram o primeiro país a instalar o Estado modelo criado por Ciro, baseado em diversas culturas mas sem uma religião única.»
ERDOGAN NÃO QUER QUE CURDOS TENHAM AUTONOMIA, ENQUANTO ASSAD O ACUSA DE SER RESPONSÁVEL PELO QUE SE PASSA NA SÍRIA
Fonte: http://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2015/01/27/interna_internacional,611942/erdogan-nao-quer-um-curdistao-na-siria-apos-vitoria-em-kobane.shtml
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A Turquia não quer que seja criada na Síria uma zona curda autónoma, como a existente no Iraque, declarou o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, citado nesta terça-feira pela imprensa, após a vitória curda em Kobane contra os jihadistas.
"Não queremos uma (repetição da) situação no Iraque (...) Era o norte do Iraque (agora zona autónoma curda). Não podemos aceitar o nascimento de um norte da Síria", disse a um grupo de jornalistas no avião que o levava de volta a Ancara após um giro pela África.
"Esta entidade é fonte de grandes preocupações no futuro", disse, citado pelo jornal Hurriyet, referindo-se à autonomia curda no Iraque.
Os combatentes curdos anunciaram ter expulsado de Kobane, cidade síria próxima à fronteira com a Turquia, os jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI) após vários meses de combates, que deixaram mais de 1.800 mortos.
Erdogan classificou de terrorista o principal partido curdo da Síria (PYD), na linha de frente do combate ao EI, assim como o movimento irmão Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que trava desde 1984 uma guerrilha em território turco.
Ancara teme que uma vitória dos curdos em Kobane, graças ao apoio dos bombardeamentos aéreos da coligação internacional com o EI, abra caminho para a independência da parte curda da Síria.
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Como que em resposta a este comentário de Erdogan sobre o que se passa num país que não é o seu, a Síria, o presidente deste outro país, Bashar el-Assad, acusa-o de ser pessoalmente responsável pelo caos que se vive em território sírio, como aqui se pode ler: http://rudaw.net/english/middleeast/syria/260120151 - quando questionado pela imprensa se a Turquia era o Estado vizinho que mais o preocupava, o sírio respondeu:
«Exactamente. Logisticamente, e sobre o financiamento terrorista oriundo da Arábia Saudita e do Qatar, mas através da Turquia.»
Mais afirmou, a respeito de Erdogan, que este «pertence à ideologia da Irmandade Muçulmana, que é a base da Alcaida», acrescentando que a Turquia se mantém bem por trás dos insurgentes que lutam sob a bandeira do Estado Islâmico (EI), e que sem o apoio turco estes insurgentes seriam facilmente derrotados pelas forças sírias. Continuando a dizer o que pensa sobre Erdogan, comentou: «é muito fanático e é por isso que ele ainda apoia o EI. É pessoalmente responsável pelo que aconteceu.»
Acusa ainda os EUA de não pressionarem a Arábia Saudita e o Qatar e sobretudo a Turquia para que estes países deixem de continuar a apoiar a Alcaida com armas e dinheiro.
UMA VISÃO CIENTÍFICA SOBRE O ISLÃO E O TERRORISMO
Agradecimentos ao camarada RC por me ter dado a conhecer este profícuo artigo: http://www.publico.pt/ciencia/noticia/dizer-que-estes-fanaticos-nada-tem-a-ver-com-o-islao-e-o-cumulo-do-politicamente-correcto-mas-e-contraproducente-1683399
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Scott Atran (62 anos), antropólogo e psicólogo do Instituto Jean Nicod, em Paris, e da Universidade do Michigan (EUA), quer desvendar as raízes do terrorismo recorrendo à metodologia científica. Tem entrevistado e realizado experiências de psicologia envolvendo colonos israelitas, refugiados palestinianos, líderes do Hamas e grupos islâmicos radicais do Paquistão e da Indonésia – tendo colocado muitas vezes a sua vida em perigo em nome da ciência. O seu último livro, Talking to the Enemy: Faith, Brotherhood, and the (Un)Making of Terrorists, publicado em 2010, tem por base esse trabalho. Na sequência dos atentados perpetrados em Paris em Janeiro, contra o semanário Charlie Hebdo e um supermercado kosher, o PÚBLICO pediu-lhe para esclarecer uma série de questões e alguns mal-entendidos que o terrorismo jihadista tem vindo a reavivar, em relação às populações e à religião muçulmanas, na opinião pública dos países ocidentais.
A religião islâmica conduz ao terrorismo?
Podemos dizer que existe hoje uma corrente violenta e brutal dentro do Islão que inspira o terrorismo.
O ódio do “outro” é inerente ao Corão?
Sim, tal como ao judaísmo e ao cristianismo. Mas a relação entre crença religiosa e acção depende totalmente da maneira como essa crença é interpretada e por quem. E pode ir do apoio absoluto e do sacrifício em nome da guerra ao apoio absoluto e do sacrifício em nome da paz.
Mas os muçulmanos estão menos abertos à crítica do que outras pessoas?
Os muçulmanos são geralmente tão abertos ao mundo judaico-cristão ocidental quanto o mundo judaico-cristão ocidental o é ao mundo muçulmano. Com uma diferença: conhecem melhor a história do Ocidente porque ela lhes foi imposta.
Mesmo os chamados peritos do contra-terrorismo – já para não falar dos políticos, do público e da imprensa ocidentais – não sabem quase nada da história muçulmana nem de tudo o que ela significa: quem conhece uma única das centenas de histórias sobre os quatro primeiros califas? O paternal Abu Bakr, o gigante Omar (doce excepto com os seus inimigos), o multimilionário Otman e o devoto e corajoso Ali? É como dizer que nunca ouvimos falar de Napoleão ou de Abraham Lincoln…
Mas a actividade jihadista leva muitas pessoas a pensar que os muçulmanos são mais dados a cometer actos de terror que os crentes de outras religiões. É assim?
A maioria dos muçulmanos com quem falei não apoia a violência do Estado Islâmico (EI) ou da Al-Qaeda. Mas considera cada vez mais seriamente a ideia de um califado. “Talvez uma federação de povos muçulmanos, como a União Europeia”, como me disse um imã.
Acha que o Islão ainda não se reconciliou com a secularidade e a modernidade – ao contrário, por exemplo, da Igreja Católica?
Se estamos a falar da secularidade e da modernidade ocidentais, é certo que não o fez. Mas já houve uma era reformista no Islão, entre finais do século XIX e a Guerra dos Seis Dias em 1967. E o reformismo “reacendeu-se” durante a Primavera Árabe. Contudo, este movimento não se conseguiu organizar politicamente e nunca estabeleceu pontes com as massas religiosas, rurais e urbanas de trabalhadores pobres.
O seu trabalho tenta perceber as raízes do terrorismo. Como se faz uma “experiência científica” com grupos jihadistas?
Não temos grandes amostras de jihadistas. Portanto, temos de realizar entrevistas de fundo no terreno e, se possível, experiências muito controladas. E para o fazer, temos de convencer os jihadistas a pousarem as armas, a não falarem uns com os outros nem a qualquer líder que estiver por perto e a responder às nossas perguntas sem discutir.
Quando ganhamos suficientemente a sua confiança para fazer isto, eles comportam-se como estudantes e fazem o que lhes pedimos.
Claro que há certas perguntas que não é possível fazer. Não podemos perguntar se abdicariam da sua fé em Deus ou se mudariam de política ou de religião em troca de uma dada quantia de dinheiro... Aí, arriscávamo-nos a levar um tiro.
O seu trabalho é perigoso?
Às vezes. Tenho o cuidado de combinar os encontros de antemão, mas quando um exaltado que não me conhece de sítio nenhum aparece inesperadamente, em geral preciso de sair rapidamente de cena.
Uma vez, tive de me esconder numa mesquita dos Lashkar-e-Taiba [uma das maiores organizações terroristas] em Rawalakot (Caxemira Livre) para fugir de uns tipos dos serviços secretos paquistaneses que estavam a tentar acabar comigo para me impedir de relatar um massacre numa aldeia.
Noutra ocasião tive de saltar pela janela de uma casa de banho e esconder-me na selva. Foi em Poso Sulawesi, uma ilha indonésia entre Bornéu e Nova Guiné, que na altura era uma confusão de grupos jihadistas a combater cristãos. Um dos comandantes jihadistas tinha acabado de saber que eu era judeu e um dos meus amigos dentro da organização enviou-me um SMS a dizer que estavam a planear matar-me depois do pôr do Sol.
Mas estas situações são raras. Normalmente, só temos de lidar com os ocasionais bombardeamentos do costume.
Qual foi a principal conclusão do seu trabalho?
A de que uma combinação de valores sagrados e de fusão identitária pode produzir aquilo a que eu chamo “actores devotos”, por oposição a “actores racionais”.
Desde a segunda guerra mundial, os analistas militares norte-americanos têm atribuído o espirito de combate [das tropas] à liderança e considerado que as manifestações de camaradagem no combate são uma manifestação racional de interesse pessoal.
Mas o nosso trabalho mostra que a devoção incondicional a uma causa sagrada, aliada a um compromisso incondicional com os camaradas, pode levar os elementos de um grupo a fazer sacrifícios extremos, totalmente desproporcionados em relação às suas perspectivas de sucesso.
Quais são as motivações dos terroristas que cometem atentados como os de Paris?
Aventura, glória, importância. Trata-se na maior parte de jovens adultos numa fase de transição na sua vida – estudantes, imigrantes, pessoas entre dois empregos ou duas relações sentimentais – que abandonaram a família onde nasceram e estão à procura de uma nova família de amigos e de companheiros de viagem que possam dar sentido às suas vidas. E aqueles que vivem nas franjas da sociedade são particularmente vulneráveis ao canto da sereia jihadista.
Como é que os terroristas são recrutados?
Não há propriamente um recrutamento. Trata-se de pessoas que se auto-radicalizam e procuram algo, não de guerreiros disciplinados. Não nos devemos deixar enganar pelo treino no Iémen. Os atacantes franceses eram muito semelhantes aos bombistas de Madrid ou do metro de Londres. Inspiram-se nos líderes jihadistas, sentem-se atraídos pelo Estado Islâmico ou pela Al-Qaeda, mas não são estes grupos que os identificam, os criam ou lhes fazem uma lavagem ao cérebro.
Está a dizer que o terrorismo jihadista no Ocidente se deve em parte ao falhanço dos Estados na integração dos jovens muçulmanos?
Sim, mas o fenómeno vai para além dos muçulmanos. A alienação dos jovens ocidentais em relação às suas próprias elites no poder e aos valores das sociedades abertas também está a alimentar a franja xenófoba e nacionalista da direita – e portanto, existe uma aliança tácita entre o nacionalimo xenófobo de direita e o Islão radical. E, devido à estagnação económica bem como à imigração em massa não assimilada e à porosidade das fronteiras, começa a causar uma ruptura na classe média, tal como o fascismo e o comunismo provocaram uma ruptura social na Europa nos anos 1920 e 1930.
Um problema central da sociedade europeia, para além do Islão radical, é o crescente desinteresse das pessoas em fazer grandes sacrifícios pelos valores liberais da democracia. Só em caso de grave ameaça é que uma tal disposição é sequer exprimida, enquanto a vontade [dos terroristas] em se sacrificar em nome da jihad, da sharia ou do califado é hoje prevalente, inclusivamente em condições experimentais, mesmo na ausência de ameaças específicas.
Essa radicalização tem lugar principalmente em mesquitas?
Os terroristas radicalizados nas mesquitas são uma minoria. Cerca de três em cada quatro pessoas que se juntam à jihad no Ocidente fazem-no através de amigos e cerca de 15% através de um familiar. Há muito, mas muito poucos que o fazem por causa das mesquitas ou enquanto “discípulos” de alguém.
O que é um “muçulmano moderado”, expressão popularizada nos últimos tempos?
É algo que não existe. É uma versão ocidentalizada do “bom muçulmano”. Ouço frequentemente os políticos e a imprensa pregar o “Islão moderado” como sendo uma solução. É estúpido. Eu pergunto-lhes: “Não têm filhos adolescentes? Desde quando é que eles querem coisas moderadas? Querem heróis, querem ser importantes, querem aventuras, glória, a realização de ideais jovens. E o que é que as nossas democracias lhes oferecem? O sonho dos centros comerciais.
A jihad é a única ideologia “anti-establishment” sistémica que está a crescer no mundo. E uma reacção idiota a essa realidade, associada à publicidade histérica e ao medo, garante o seu crescimento continuado.
Existe uma "comunidade muçulmana" que poderia, como afirmam alguns, ser tida como responsável dos ataques de Paris?
Tal como na cristandade, tirando uma adesão básica ao Islão, não existe uma população muçulmana política ou culturalmente identificável pelos seus traços comuns e que congregue pessoas em França, no Ruanda, no Egipto e maias da Guatemala. Mas a jihad é uma parte muito proeminente da pressão política exercida pelos islamistas radicais para recuperar, sem piedade nem hesitação, o controlo de um destino que acreditam ter sido interrompido pelo Ocidente.
Há quem diga que não é possível separar o terrorismo jihadista do Corão. O que acha desta posição?
A interpretação dos textos sagrados pode ser tão aberta como a da poesia. É por isso que existem os sermões semanais: para fornecer uma interpretação adaptada ao presente. E é essa abertura interpretativa que torna as religiões tão adaptáveis no tempo e em função do contexto.
E o que dizer daqueles que têm medo de ser acusados de islamofobia se ligarem a jihad ao Islão?
Que se pensam isso, nem a lógica nem os factos os conseguirão ajudar. Dizer, como François Hollande, que estes fanáticos nada têm a ver com o Islão, é o cúmulo do politicamente correcto e é contraproducente.
Em vez de encarar esta tendência brutal do Islão radical e as razões pelas quais ela é tão atraente, nega-se simplesmente a sua existência, à maneira de uma avestruz. Considera-se que se trata de niilismo, de fanatismo ou de um disparate desse género. É ser-se deliberadamente cego ao que está a acontecer e ao que é preciso fazer.
O que é preciso fazer?
Primeiro, perceber que o jihadismo, tal como o nazismo, é motivado por um real sentido de virtude moral. Porque sem virtude, não seria de todo possível fazer o voto de matar tanta gente que nunca fez mal a ninguém.
Em segundo lugar, as pessoas mais ameaçadas pelos jihadistas devem ser encorajadas e capacitadas para se rebelarem contra eles. O EI e a Al-Qaeda querem trazer as suas guerras para as ruas do Ocidente para reforçar a aliança tácita entre a direita radical e o Islão radical, de forma a marginalizar ainda mais as populações muçulmanas da Europa e levá-las a ver a jihad como uma alternativa viável.
É pouco provável que o “Islão moderado” (na Europa) e a democracia (no Médio Oriente e na África do Norte) sejam antídotos suficientemente fortes e credíveis. As eleições só têm significado democrático quando sustentam valores liberais: uma imprensa livre, uma justiça igual para todos, a tolerância das minorias ou até as opiniões ultra-minoritárias.
Os norte-americanos pensaram que bastava ter eleições para obter uma democracia à imagem da sua no Iraque e no Afeganistão – à semelhança dos britânicos, que pensavam que bastava pôr uma peruca na cabeça dos juízes dos tribunais africanos para garantir justiça e igualdade de todos perante a lei.
Que ignorância histórica, que arrogância! Seria cómico se os resultados não fossem tão destruidores.
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Parece francamente errónea a alegada aliança tácita que estabelece entre o Islão radical e a Direita «xenófoba» europeia, mas de resto o artigo revela-se positivo pela maneira lúcida como identifica o problema maior e fornece informações significativas - a da intenção de os serviços secretos paquistaneses o matarem por investigar um massacre em Caxemira é preciosa, mais preciosa ainda é a referência à concordância da maioria dos muçulmanos no que respeita à constituição de um califado. Aborda de forma igualmente lúcida a predisposição dos jovens para o radicalismo, o que me recorda um artigo que li aqui há tempos sobre a simpatia que putos e rapazolas têm pelos «maus», os «duros», os «fortes», daí que a aura de violência rebelde de que os radicais islamistas gozam favoreça eventualmente a sua popularidade nas camadas juvenis das populações. O mais importante, a meu ver, é de qualquer modo a coragem de denunciar o politicamente correcto reinante nas elites ocidentais que tudo faz para evitar reconhecer que o ódio ao outro é inerente ao Islão e que a dita «minoria» de radicais é de facto representante do Islão na sua medida, o que não se pode contornar alegando que «pervertem» a religião ou a «falsificam».
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Parece francamente errónea a alegada aliança tácita que estabelece entre o Islão radical e a Direita «xenófoba» europeia, mas de resto o artigo revela-se positivo pela maneira lúcida como identifica o problema maior e fornece informações significativas - a da intenção de os serviços secretos paquistaneses o matarem por investigar um massacre em Caxemira é preciosa, mais preciosa ainda é a referência à concordância da maioria dos muçulmanos no que respeita à constituição de um califado. Aborda de forma igualmente lúcida a predisposição dos jovens para o radicalismo, o que me recorda um artigo que li aqui há tempos sobre a simpatia que putos e rapazolas têm pelos «maus», os «duros», os «fortes», daí que a aura de violência rebelde de que os radicais islamistas gozam favoreça eventualmente a sua popularidade nas camadas juvenis das populações. O mais importante, a meu ver, é de qualquer modo a coragem de denunciar o politicamente correcto reinante nas elites ocidentais que tudo faz para evitar reconhecer que o ódio ao outro é inerente ao Islão e que a dita «minoria» de radicais é de facto representante do Islão na sua medida, o que não se pode contornar alegando que «pervertem» a religião ou a «falsificam».
TURQUIA DIZ QUE OU UNIÃO EUROPEIA A ACEITA COMO MEMBRO OU ENTÃO É ISLAMÓFOBA...
Fonte: http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=4360797
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"Pode a Europa digerir uma Turquia cujo povo é islâmico? Poderá acolhê-la como membro? Está contra a islamofobia ou não? Se está contra deve aceitar a Turquia", diz o presidente turco, Erdogan.
O Presidente da Turquia, Recep Tayip Erdogan, afirmou hoje que a União Europeia (UE) deve aceitar o seu país como membro se quiser demonstrar que é contra a islamofobia.
Numa conferência de impresa, transmitida em directo pela cadeia NTV em Djibouti, onde se encontra em viagem oficial, Erdogan disse: "Estamos a pôr à prova a Europa. Pode a Europa digerir uma Turquia cujo povo é islâmico? Poderá acolhê-la como membro? Está contra a islamofobia ou não? Se está contra deve aceitar a Turquia".
"De outro modo, confirmar-se-ia a tese de que a UE é uma união cristã", acrescentou o chefe de Estado turco.
Erdogan também sublinhou que "não é importante se a UE aceita ou não a Turquia" e que o país "não está a bater à porta a pedir um favor".
O Presidente do turco iniciou na quinta-feira uma visita pela África oriental, passando pela Etiópia e Djibouti, mas cancelou a sua viagem à Somália depois da morte do rei Abdullah da Arábia Saudita, em cujo funeral esteve presente na sexta-feira.
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Já se sabe que esta gente tem a escola toda - tal como os auto-vitimistas negros no Ocidente, já aprendeu há muito que queixar-se de discriminação é meio caminho andado para extorquir tudo o que puder aos Ocidentais.
NA ZONA MAIS AFRICANIZADA DO PAÍS - POLÍCIA ATACADA À PEDRADA, MELIANTES NÃO FICAM IMEDIATAMENTE DETIDOS
Quando os agentes da PSP chegaram às instalações do Pingo Doce de Chelas, em Lisboa, anteontem, pouco depois das 23h00, perceberam que a denúncia recebida na esquadra era verdadeira: dois "jovens" estavam a furtar vários bens no interior do supermercado. Apesar de resistirem, os dois "jovens" acabaram por ser detidos. Mas quando estavam a sair do supermercado, a PSP tinha um grupo de "jovens", amigos dos dois assaltantes, à espera. Os agentes acabaram por ser apedrejados. Os agentes fizeram a participação do caso e identificaram alguns dos "jovens" que arremessaram pedras para tentar travar a detenção. Os dois assaltantes acabaram por ser levados para a esquadra depois de serem apanhados em flagrante a furtar dentro do Pingo Doce. O alerta à PSP foi feito através de uma denúncia. Os polícias foram ao local e confirmaram que o supermercado estava a ser alvo de um assalto. Quando se aperceberam da presença policial, os assaltantes tentaram escapar por diversas vezes e reagiram com violência contra os agentes da PSP, fazendo com que, além de serem detidos por furto no interior do supermercado, fossem também detidos por resistência e coacção sobre funcionário. Os dois homens foram notificados para amanhã serem presentes a um juiz no Campus de Justiça para aplicação das medidas de coação.
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Fonte: http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/portugal/detalhe/pedradas_contra_psp.html
terça-feira, janeiro 27, 2015
MAIS E MAIS NACIONALISTAS JUNTAM-SE AOS PEGIDA
Fonte: http://www.dw.de/neonazistas-se-misturam-ao-pegida/a-18214823
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No meio das manifestações semanais do movimento Pegida (sigla em alemão para "Europeus patriotas contra a islamização do Ocidente), neonazis gritam frases como "quem não ama a Alemanha deve deixar a Alemanha". Outros tantos cidadãos comuns engrossam o coro entusiasmado, e ninguém parece incomodar-se com a presença dos radicais.
Há algumas semanas, redes neonazis bem organizadas e representantes de partidos de extrema direita têm estabelecido o seu próprio bloco dentro das marchas semanais do Pegida, que tiveram início em Outubro do ano passado.
O fenómeno repete-se nas marchas do movimento em várias cidades. No norte da Alemanha, a liderança do ultra-direitista Partido Nacional Democrático da Alemanha (NPD) participa nas manifestações. Em Berlim, os radicais marcham com símbolos nazistas nas roupas, expondo claramente a sua ideologia.
No epicentro dos protestos, a cidade de Dresden, integrantes de grupos de hooligans de extrema direita têm actuado como "seguranças", e nenhum dos organizadores do movimento parece ter objecção quanto à participação deles.
Um dos radicais que se uniu às marchas do Pegida é André E.. Desde 2013 que está a ser processado sob a acusação de colaborar com o grupo terrorista de extrema direita Clandestinidade Nacional-Socialista (NSU, na sigla em alemão), juntamente com Beate Zschäpe. O ódio aos muçulmanos e imigrantes em geral tê-los-ia unido.
Em meados de Janeiro, logo após uma audiência do julgamento da NSU em Munique, André e companheiros da cena neonazi da Baviera juntaram-se a uma manifestação do Pegida.
Uma pesquisa da Universidade Técnica de Dresden apontou a existência de posições semelhantes entre neonazis e participantes das manifestações do Pegida: descontentamento geral com a política, rejeição do Islão e preconceito racial. E a cena radical de direita vem tentando usar isso em seu favor.
Entretanto, a aliança com a classe média é frágil, pois a maioria dos apoiantes do Pegida rejeita o uso da violência como meio político. E a violência continua sendo a principal característica dos grupos neonazis.
NO PAÍS IRMÃO - MAIS QUATRO «EUROPEUS» MOUROS ADEPTOS DA RELIGIÃO DA PAZ PREPARAVAM-SE PARA MASSACRAR NA EUROPA
Os quatro presumíveis jihadistas detidos ontem em Ceuta, dois pares de irmãos de nacionalidade espanhola, tinham "uma forte determinação em cometer atentados em Espanha", e têm um perfil "muito semelhante" aos autores dos atentados de Paris.
De acordo com o Ministério do Interior espanhol (Administração Interna), os quatro membros da célula "contavam com o treino, os meios e a predisposição necessárias para a execução de atentados terroristas em Espanha, seguindo a estratégia planeada para toda a Europa pela organização terrorista DAESH" (acrónimo para Estado Islâmico do Iraque e do Levante).
Numa nota oficial, o ministério explica que os detidos atingiram um "alto nível de radicalização", assumindo inclusivamente que "estariam prontos a morrer no decorrer da execução de um atentado terrorista".
Nas buscas da ação policial, denominada "Operação Chacal", a polícia espanhola apreendeu uma pistola automática de alto calibre, uniformes de combate, matrículas, catanas, material informático e documentação variada, que será agora alvo de análise pericial.
O Ministério do Interior salientou que os detidos formavam parte activa de uma célula às ordens do líder do Estado Islâmico, Abu Bker Al Baghdadi, que as transmitia através de uma campanha de comunicação nos fóruns e nas páginas jihadistas na Internet.
Entre as ordens inclui-se o recrutamento e envio de novos combatentes às zonas de conflito (Síria e Iraque), bem como a execução de atentados terroristas de grande repercussão mediática em qualquer país ocidental, sobretudo na Europa.
De acordo com fontes da luta contra o terrorismo citadas pela agência EFE, os quatro detidos são: Farid Mohammed Al Lal e o seu irmão e Mohammed, bem como Anwar Alli Amzal e o seu irmão Rodouan. Todos têm nacionalidade espanhola e são de ascendência marroquina, com idades entre os 20 e os 39 anos.
Numa declaração aos jornalistas à margem da Convenção Nacional do Partido Popular, que decorre em Madrid, o ministro do Interior, Jorge Fernández Díaz, confirmou que existe um "grande paralelismo" entre esta célula desarticulada e os irmãos Kouachi, os dois terroristas que a 07 de Janeiro atacaram o semanário satírico Charlie Hebdo, durante o qual morreram 12 pessoas.
A polícia sublinha que todos "estavam treinados física e mentalmente para conduzir a 'jihad'" e tinham adoptado "numerosas e complicadas medidas de segurança" nas suas "movimentações e comunicações".
Por outro lado, realçou a polícia, tinham acesso a armas de fogo no mercado negro e já tinham feito treinos com elas.
A operação de detenção foi realizada pelo corpo nacional de polícia de Espanha, em colaboração com o serviço antiterrorista DGST do Reino de Marrocos e da Brigada Provincial de Informação de Ceuta.
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Fonte: http://www.dnoticias.pt/actualidade/mundo/494541-quatro-jihadistas-detidos-em-ceuta-estavam-prontos-a-cometer-atentados-em-e
MAIS UM GRUPO TERRORISTA DA RELIGIÃO DA PAZ APANHADO EM FRANÇA
Pelo menos cinco pessoas foram detidas esta manhã na cidade de Lunel, depois de uma operação levada a cabo pelo Raid (Recherche Assistance Intervention Dissuasion, na imagem, em Paris) e pelo GIGN (Groupe d'Intervention de la Gendarmerie Nationale), as forças de segurança francesas responsáveis pelo combate ao terrorismo.
A operação começou às seis horas em França (sete horas em Portugal) e levou ao bloqueio de vários bairros ao redor da câmara municipal de Lunel, que fica perto de Montpellier, no sul do país.
Entre os cinco detidos, dois são provenientes da Síria, aponta o jornal Le Monde.
Em Junho, o prefeito do departamento de Hérault (de que faz parte Lunel) afirmou que cerca de cinquenta pessoas tinham saído da região de Languedoc-Roussillon para combater na Síria e no Iraque. Desde Outubro, seis pessoas de Lunel, com idades entre os 18 e os 30 anos, morreram durante confrontos na Síria.
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Fonte: http://www.sabado.pt/mundo/detalhe/franca_cinco_pessoas_detidas_em_operacao_anti_terrorismo.html
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Pelo menos sempre há alguns que vão sendo abatidos, valha isso...
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Pelo menos sempre há alguns que vão sendo abatidos, valha isso...
SOBRE A DISCRIMINAÇÃO RACIAL CONTRA BRANCOS NA ÁFRICA DO SUL
Na África do Sul, 19 anos após o fim do apartheid, o racismo faz a sua reentrada, passo a passo e pela porta oposta àquela por onde saiu.
Em Coronation Park, um bairro de lata dos arredores de Joanesburgo, vivem 300 pessoas, entre as quais, 75 crianças - todas brancas.
Sem electricidade nem água corrente, os habitantes de Coronation Park atribuem a sua miséria à crise mas também à discriminação positiva imposta no país.
"Lamento dizê-lo, porque isto é racista, mas eu não sou racista, mas os negros estão em primeiro lugar, depois vêm os brancos. E mesmo brancos com elevadas qualificações não conseguem um lugar de responsabilidade na África do Sul", lamenta uma habitante do bairro.
De facto, na África do Sul, em nome da "emancipação económica dos negros" estes são prioritários no acesso aos empregos, mesmo que tenham menos qualificações do que os brancos que aspirem ao mesmo posto.
Um homem explica: "O apartheid foi um problema mas a verdade é que este é o único país do mundo onde a maioria tem direito a 'discriminação positiva'. A 'discriminação positiva' existe na América e em muitos outros lados, mas este é o único país onde ela se aplica à maioria."
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Fonte: http://pt.euronews.com/2013/12/08/os-guetos-brancos-da-nova-africa-do-sul (artigo originalmente redigido sob o novo acordo ortográfico mas corrigido aqui à luz da ortografia portuguesa)
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O que de facto estes, e outros, brancos sul-africanos têm a fazer é partir de vez para a terra dos seus antepassados, a Europa...
Entretanto têm de se dar os parabéns a este trabalho jornalístico da Euronews - finalmente fala-se nos média do tratamento que está a ser ministrado pelo governo negro «pós-segregação» aos descendentes de Europeus.
INÍCIO DA CAMPANHA DO PNR PARA AS ELEIÇÕES LEGISLATIVAS DE 2015
No Sábado passado, dia 24 de Janeiro, realizou-se um encontro do PNR, organizado pelos núcleos do Distrito de Lisboa, assinalando o início do combate do nosso do partido com vista às Eleições Legislativas 2015. Depois deste arranque em Lisboa, no almoço de apresentação dos nossos cabeças-de-lista por este círculo eleitoral, o PNR levará a cabo uma volta a Portugal, com encontros do estilo, nos locais onde o trabalho dos nossos militantes está mais desenvolvido ou implantado.
A movimentação nas redes sociais fazia prever uma forte presença de nacionalistas, o que veio a confirmar-se. Quase cem pessoas marcaram presença, para participar no almoço-convívio e sobretudo para ouvir os cabeças-de-lista pelo Distrito de Lisboa.
Ainda antes do almoço, após intervenção do Secretário-Geral, João Patrocínio, que dinamizou com diversas intervenções toda a sessão, Ana Paula Rocha, do núcleo de Lisboa, dirigiu-se aos presentes para dar as boas-vindas e algumas informações úteis.
Depois do almoço, seguiu-se então uma sessão de esclarecimento, iniciada pelo Vice-Presidente do PNR, João Pais do Amaral, que traçou as metas para o acto eleitoral que se segue e apelou ao esforço de todos para que o PNR atinja os 50 000 votos. Seguidamente, em nome da Comissão Política Nacional, homenageou, com a entrega de um diploma de mérito, os responsáveis pelas actividades locais de Lisboa e Odivelas, Paula Rocha e Bruno Rebelo, dois exemplos de militância e entrega à causa nacionalista, e evocou as qualidades de uma militância exemplar e que se podem ver inscritas no diploma: “…modelo de militância exemplar pela sua dedicação total, provas dadas de longevidade na acção, presença constante, iniciativa, fidelidade e espírito de corpo e camaradagem”.
Seguiu-se a intervenção de Humberto Nuno de Oliveira, que encabeçou a lista nacionalista renovadora nas últimas Eleições Europeias e que aparece agora como número dois a convite do Presidente do PNR, José Pinto-Coelho.
Humberto Nuno de Oliveira fez questão de esclarecer que, tendo sido sempre cabeça-de-lista por Santarém, não acedeu ao convite de ânimo leve, mas antes com consciência da sua utilidade no trabalho em Lisboa e na certeza de que Santarém está bem entregue ao novo cabeça-de-lista, Carlos Teles, que poderá, também ele, contar com a sua ajuda e testemunho.
De seguida, traçou, em linhas gerais, as linhas orientadoras do nosso programa eleitoral, não deixando de frisar que muitos dos problemas que hoje vivemos já estavam previstos há muito tempo pelo PNR e muitas das nossas causas de então, são hoje defendidas por muitos, como, por exemplo a revisão dos acordos de Schengen. Afinal, o PNR tem sempre razão antes de tempo.
Concluiu-se a sessão com o discurso do nosso Presidente, José Pinto-Coelho, que traçou as diferenças essenciais entre a mundividência dos Nacionalistas do PNR e aquela outra dos adeptos deste Regime, dos instalados e indiferentes, salientando que temos uma mensagem simples, combativa, de coragem e de esperança. Apelou ainda para a mobilização total dos militantes e apoiantes, fazendo notar que essa atitude fará a diferença num resultado eleitoral.
Este almoço fica marcado por uma forte presença de militantes e simpatizantes, mostrando claramente que em Portugal o nacionalismo começa a crescer e a afirmar-se como a única alternativa a este sistema podre e caduco, que só tem trazido miséria, decadência e perda de identidade e soberania nacional.
O evento terminou com todos os participantes a cantar a Portuguesa de uma forma bastante ardente e sentida.
Em Portugal e na Europa, começa a amanhecer!
Depois da sessão ainda houve uma reunião da comissão instaladora da Juventude Nacional Renovadora (JNR).
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Fonte: http://www.pnr.pt/noticias/activismo-pnr/arrancou-em-lisboa-combate-pnr-legislativas-2015/
segunda-feira, janeiro 26, 2015
GUERREIROS DE ALÁ DERROTADOS E EXPULSOS DE COBANI - VITÓRIA CURDA
Bandeira das YPG curdas
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O primeiro grande fracasso da organização jihadista consumou-se na pequena cidade de Kobane, junto à fronteira com a Turquia. Os bombardeamentos da coligação anti-Estado Islâmico liderada pelos Estados Unidos, e iniciados no passado mês de Outubro, terão sido fundamentais para a definitiva expulsão do Estado Islâmico desta cidade.
Em declarações ao jornal espanhol El Mundo, Perwer Mohammed, presente em Kobane revelou que "ainda faltam libertar quatrocentas aldeias próximas de Kobane, onde continuam os combates". No entanto, acrescenta que "na cidade não resta um só terrorista".
Os combates na cidade duraram 132 dias, até que a organização islâmica foi definitivamente expulsa deixando Kobane em ruínas e provocando o êxodo de cerca de 200 mil pessoas para a Turquia.
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Não deve esquecer-se que esta é, também, uma vitória dos Curdos, como aqui se lê: http://www.reuters.com/article/2015/01/26/us-mideast-crisis-syria-kobani-idUSKBN0KZ1F920150126
A bandeira da organização curda Yekîneyên Parastina Gel (YPG) ou Unidades de Protecção Popular ondeia já sobre a cidade, a coberto dos caças de combate do Ocidente. Este é mais um caso clássico em que às forças totalitárias do Oriente, aqui representadas eminentemente pelo califado, opõem-se elementos de raiz árica ou indo-europeia, neste caso os Curdos e as forças militares ocidentais.