terça-feira, janeiro 27, 2015

SOBRE A DISCRIMINAÇÃO RACIAL CONTRA BRANCOS NA ÁFRICA DO SUL



Na África do Sul, 19 anos após o fim do apartheid, o racismo faz a sua reentrada, passo a passo e pela porta oposta àquela por onde saiu. 
Em Coronation Park, um bairro de lata dos arredores de Joanesburgo, vivem 300 pessoas, entre as quais, 75 crianças - todas brancas. 
Sem electricidade nem água corrente, os habitantes de Coronation Park atribuem a sua miséria à crise mas também à discriminação positiva imposta no país. 
"Lamento dizê-lo, porque isto é racista, mas eu não sou racista, mas os negros estão em primeiro lugar, depois vêm os brancos. E mesmo brancos com elevadas qualificações não conseguem um lugar de responsabilidade na África do Sul", lamenta uma habitante do bairro.
De facto, na África do Sul, em nome da "emancipação económica dos negros" estes são prioritários no acesso aos empregos, mesmo que tenham menos qualificações do que os brancos que aspirem ao mesmo posto.
Um homem explica: "O apartheid foi um problema mas a verdade é que este é o único país do mundo onde a maioria tem direito a 'discriminação positiva'. A 'discriminação positiva' existe na América e em muitos outros lados, mas este é o único país onde ela se aplica à maioria."
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Fonte: http://pt.euronews.com/2013/12/08/os-guetos-brancos-da-nova-africa-do-sul   (artigo originalmente redigido sob o novo acordo ortográfico mas corrigido aqui à luz da ortografia portuguesa)

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O que de facto estes, e outros, brancos sul-africanos têm a fazer é partir de vez para a terra dos seus antepassados, a Europa...
Entretanto têm de se dar os parabéns a este trabalho jornalístico da Euronews - finalmente fala-se nos média do tratamento que está a ser ministrado pelo governo negro «pós-segregação» aos descendentes de Europeus.




1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Culpada e a Holanda que deveria lhes dar cidadania.

27 de janeiro de 2015 às 23:53:00 WET  

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