segunda-feira, dezembro 25, 2023

Mércores, 18 de Junho de 2778 AUC

NATAL - ALVOR DA LUZ INVICTA


Relevo encontrado em Tróia de Setúbal, datado de entre 200 e 250 d.e.c., representando o banquete do Sol (ao centro) e de Mitra (à direita, com barrete frígio)




[M(ithrae)?] DEO INVICTO / SODALICIV(m) BRACA/RORVM STVDIVM SVAPENSA [sic] FECERVNT CVM (hedera) / 5 CRATERA TI[TVLVM?]’ DONA/VIT MESSIVS [M(arci) L(iberiiis)] [?] [ARTEJMIDO/RVS MAGISTER · [C(oloniaê)?] (hedera) P (acis?) (hedera) I (uliae?) (hedera ) 

"A Mitra (?), Deus Invicto. O sodalicio dos Brácaros fizeram (sic) a expensas suas um edifício com uma crátera. Méssio Artemidoro, liberto de Marcos (?), magistrado da Colónia de Pax Iulia (?), doou a inscrição."

"Sobre esta inscrição que está no Museu de Beja José d’Encarnação afirma: o texto assume uma importância documental ímpar, por ser «a única inscrição da Península que nos dá a conhecer uma organização mitríaca». De facto, para além do facto concreto que o monumento comemora e que, segundo a nossa interpretação, foi mandado perpetuar pelo magister de Pax Iulia através desta placa por ele doada (donavit resta evidente — como todos os autores já salientaram — que em Beja existiu em determinada altura (2.a metade do séc. II, precisa Scarlat Lambrino) um colégio de Brácaros devotos de Mitra, colégio ou tertúlia que, como salienta G. Fabre «devia permitir às gentes originárias de Brácara, que fossem aconselhadas e defendessem, se fosse caso disso, os seus interesses»." 

Dia 25 de Dezembro é data da celebração do Natalis Solis Invictus, isto é, do Nascimento do Sol Invencível, o momento em que o SOL inicia a Sua ascensão triunfante, representando, neste momento, a Luz que nunca morre e vence sempre. A celebração foi estabelecida em 274 e.c., pelo imperador Aureliano, depois do seu triunfo no oriente, e incluía corridas de cavalos - trinta bigas - em honra do Sol. O Sol Invicto, Luz que nunca morre e vence sempre, é pois um reflexo da Eternidade. 

O dia 25 de Dezembro é também a data do nascimento de Mitra, Guardião da Justiça, Cujo culto, vindo da Índia e do Irão arianos, chegou ao Império Romano no século I a.c. e aí se divulgou imensamente, desde a Ásia Menor até à Ibéria - parece ter havido um templo mitraico em Tróia de Setúbal, foi aí encontrado um baixo-relevo que representa provavelmente uma cena dum banquete mitraico, neste momento exposta no Museu Nacional de Arqueologia, na exposição «Religiões da Lusitânia». 
A Ibéria foi o território europeu com menos culto a Mitra na maior parte do espaço peninsular, excepto no noroeste, devido à presença aí de numerosos soldados romanos para dar resposta à relativa instabilidade da zona, em virtude do carácter mais indómito das gentes dessa região. Mitra foi portanto bem mais adorado no resto do Ocidente, nomeadamente na Gália, na Britânia e sobretudo na Germânia, que na Hispânia. Mitra, ou Mithras, Cujo nome significa, em Sânscrito (língua ariana da Índia), «Amigo»; em Persa, o mesmo nome quer dizer «Contrato». Trata-Se de um Deus luminoso, puro, combativo, que incita os homens a seguirem o Seu caminho no combate pela Luz contra as Trevas. O Seu culto confundiu-se, no Ocidente, com o do Sol Invictus, ou Sol Invencível; Mitra tem naturalmente um forte carácter solar (o que não significa que seja o Sol) e o Seu dia sagrado é o domingo (no Latim pagão, domingo é «Dies Solis», ou «Dia do Sol»). De acordo com algumas versões, Mitra nasceu duma pedra, o que constitui um símbolo da sua pureza; segundo outros, é filho duma virgem. Diz o mito que o Deus Máximo, Ahura Mazda, Lhe ordenou que matasse o toiro. O Sol foi o mensageiro que levou esta ordem a Mitra, O Qual a cumpriu, conseguindo levar o animal para uma caverna onde o sacrificou (por esse motivo, os fiéis de Mitra oficiavam as suas cerimónias religiosas em cavernas). Do sacrifício do toiro, o universo é renovado, pois que o sangue do bovino será o vinho e todo o seu corpo alimenta o cosmos, dando, entre outras coisas, o pão. A alma do toiro sacrificado subiu então aos céus para ficar junto do Deus Supremo. Depois de cumprida a Sua missão, Mitra realizou um banquete com os Seus fiéis, comendo pão e vinho, findo o qual ascendeu aos céus.




A religião mitraica compreendia uma iniciação de sete graus. Em cada grau aprender-se-iam novos e secretos conhecimentos. Tinha um carácter hierárquico e era vedada às mulheres. Os graus eram:

- corax (corvo);
- nymphus (noivo);
- miles (soldado);
- leo (leão);
- perses (persa);
- heliodromos (correio do Sol);
- pater (pai).





Mithraeum (reconstrução) ou templo de Mitra, em Saalburg num forte romano do chamado «Limes Germanicus», isto é, o limite ou fronteira da província romana da Germânia, Alemanha

Reconstrução de como seria o interior de um mithraeum ou templo de Mitra


É uma religião de soldados, de homens integrados num exército que cumprem ordens e são leais uns aos outros até que a morte os leve para o Outro Mundo.
Muito mais há a dizer sobre esta Divindade, valendo a pena lembrar as palavras de Renan, historiador bretão («francês») do século XIX segundo o qual «Se o Cristianismo tivesse sido detido por alguma doença mortal, o mundo seria mitraísta», observação que é de resto discutível, dada a parcialidade do culto - só iniciava homens - e ao carácter talvez acentuadamente oriental do mesmo, enquanto o seu grande inimigo, o Cristianismo, tendo uma índole porventura mais desenraizada e universalista, a tudo se adaptou.

Para ter mais umas luzes sobre o tema pode por exemplo visitar-se este site dedicado ao culto de Mitra na actualidade:


   


 
  


Antíoco I, soberano de Comagena (parte da Ásia Menor), com coroa de raios (possível origem das coroas monárquicas europeias) saudando Mitra, à direita, ornado de auréola solar
Mércores, 18 de Junho de 2778 AUC

MOTIVO HISTÓRICO DA CELEBRAÇÃO «CRISTû DO NATAL A 25 DE DEZEMBRO

Sobre a origem do Natal, a seguinte nota está contida num texto de um bispo sírio do século XII, Jacob Bar-Salibi de Melitini Kilikia:

«A razão para os pais da Igreja mudarem a celebração de 6 de Janeiro para 25 de Dezembro foi a seguinte: os pagãos costumavam celebrar o nascimento do Sol no mesmo dia 25 de Dezembro e acendiam então luzes para exaltar o dia, e convidavam e admitiam os cristãos nestes ritos. Portanto, quando os professores da Igreja viram que os cristãos estavam inclinados a celebrar este feriado, engendraram uma estratégia, marcaram a celebração do verdadeiro Nascer do Sol neste dia e decidiram realizar a cerimónia da Epifania a 6 de Janeiro, e mantêm este uso até hoje, juntamente com o acender das luzes.»

Sim - e, a partir do momento em que a Cristandade, em cima de adoptar a data pagã, ainda proibiu a celebração do culto pagão à(s) Deidade(s) Solar(es), como fez a todos os outros cultos pagãos, pois a partir daí deu um exemplo de pura e simples usurpação.
Só a liberdade autenticamente europeia que posteriormente veio a recuperar terreno em solo ocidental é que permitiu a ascensão, ou até retorno, em certa medida, de cultos e rituais de raiz autenticamente europeia, o que fez com que o Natal actual tenha já muito mais de pagão do que propriamente de cristão, para lamento de cristãos e neo-cristãos, que odeiam o «consumismo!!!» e as luzes natalícias, e o esplendor autenticamente saturnino, por assim dizer, da maior celebração do Ocidente.

domingo, dezembro 24, 2023

Mércores, 18 de Junho de 2778 AUC

VIVÊNCIA DA IDENTIDADE ETNO-RELIGIOSA NA MAIOR FESTA DO OCIDENTE


É irónico, e bom sinal de saúde europeia, que, apesar dos pesados séculos de cristianização e domínio nominal judaico-cristão dado como facto adquirido e fundacional, apesar disso, dizia, a festa mais importante do Ocidente actual seja no essencial de raiz pagã, por mais que haja agora uma trupe de revisionistas cristãos a tentar compor um ramalhete de quadra com raiz cristã. O Natal é, de facto, descendente quase descaradamente directo da Saturnália, que já na antiga Roma pagã era a maior festa de Roma, considerando o poeta Catulo que a ocasião constituía «o melhor dia do ano», a Saturnália.
À frente e em cima do Natal, a Cristandade espetou-lhe com a figura do Menino Jesus. Mas até nisso a verdade veio ao de cima - de modo muito natural, foi-se impondo a imagem inocentemente folclórica do Pai Natal, o Santa Claus como lhe chamam os Americanos, coincidentemente na mesma terra donde este Santa seria originário, a Ásia Menor, foi em tempos adorado Santa ou Sanda, destacado Deus hitita. Ora o Pai Natal, formalmente originado na figura de S. Nicolau, corresponde a arquétipos divinos europeus do tempo do Paganismo: o aspecto físico, genericamente setentrional, a veste rubra, o semblante barbudo e jovial, o percurso nocturno de corrida pelos céus por sobre todas as terras... A ideia de que por esta altura existem forças sobrenaturais a percorrer as alturas durante a noite vem de há muito - quem o faz é a chamada «Hoste Furiosa», imenso e violento tropel de caçadores fantasmas, empenhados naquilo a que se chama «Caçada Selvagem», que é perseguição incansável, ora de um javali, ora de um cavalo, ora de belas virgens, ou ninfas. O mortal que visse este bando e dele troçasse, seria castigado; quem pelo contrário se Lhe juntasse, seria recompensado, eventualmente com ouro. A nível humano, parece haver correspondência desta tropa sobrenatural nas sociedades de guerreiros das quais já aqui se falou a propósito dos Caretos.
Os nomes e conceitos relativos a este mito europeu variam de etnia para etnia, mesmo de nação para nação nalguns casos:
- na Irlanda, é a Sluagh Sidhe espécie de espectros ou de fadas especialmente perigosas que tudo destroem e matam à sua passagem, e que são seguidos pelos seus Cu Sidhe (Cães das Fadas), igualmente saídos do inferno; o líder da hoste é o Deus Mannanan Mac Lir, ou, noutra variante, o lendário herói Fin Mac Cumhail, que conduz os seus Fianna;
- em Gales, trata-Se de Arawn, ou de Gwyn ap Nudd, Deus das Profundezas e da Morte, que conduz a Sua temível matilha vermelha e branca, a Cwn Annwn (Cães de Annwn ou Inferno) pelos ares desde o Outono até ao início da Primavera; noutras variantes, é o lendário Rei Artur quem conduz a caçada sobrenatural;
- também na Cornualha, nação céltica, se fala a este respeito dos «cães do diabo»; noutras partes do Reino Unido, crê-se que estes cães andam em busca de almas perdidas;
- na Bretanha (nação céltica do noroeste do Estado Francês), é o lendário rei Artur quem dirige a caçada;
- em certas partes de Inglaterra, é Herla, rei que ficou demasiado tempo com as Fadas e quando voltou já tinham passado cinco séculos; outras personagens do folclore inglês que supostamente dirigem esta caçada são Herne, Old Nick, ou então o histórico Sir Francis Drake; naturalmente que a Inglaterra, sendo uma nação germânica, também teve no seu folclore a crença de que esta hoste furiosa era dirigida por Woden, Deus germânico da Sabedoria e do Combate;
- na Holanda, é, tradicionalmente, Wodan, o mesmo que Woden;

- em certas partes da Alemanha, é a Deusa Diana, ou uma certa feiticeira de nome Holda, Quem conduz esta atroadora tropa; e, claro, sucede o mesmo na Alemanha que na Inglaterra e na Holanda a respeito do mais antigo condutor desta cavalgada sobrenatural, o Seu nome é Wotan;


-no norte de França é Hallequin, espírito sobrenatural demoníaco, ou então Carlos Magno e Rolando...

A versão  europeia mais conhecida, que aliás pode bem estar na origem das outras todas, é a germânica-escandinava, que vê nesta tenebrosa Hoste das Alturas os guerreiros mortos do Valhalla a correrem na esteira das Valquírias, todos conduzidos por Odin (nome escandinavo de Wodan), o terrível zargo, Deus da Sabedoria e da Morte em Combate... há até quem vislumbre o Seu sinistro semblante por debaixo do disfarce de Pai Natal, enquanto outros vêem na rubra indumentária, na longa barba, no físico avantajado e no afável temperamento do velhote natalício um eco da roupagem vermelha e da barba ruiva do brutal mas jovial Thor, Deus do Trovão, que dirige um carro puxado, não por renas, mas por bodes...
Foi-Se pois enevoando até passar a ser visto com nova forma...

Para ler algo mais sobre a possível genealogia do Pai Natal, clique aqui. Por cá, o equivalente galaico-português será talvez o Secular das Nuvens, ou Escolar das Nuvens, ou Nubeiro, na Galiza, do Qual já se falou no Gladius - IIIIII, e que se pode também ler aqui, onde há também textos centrados na figura do Nubeiro. Diz o folclore galego que o Nubeiro cobre-se de peles caprinas, o que remete aos bodes sagrados que puxam o carro de Thor... por outro lado tem sido considerado o equivalente de Odin, que, como acima se vê, dirige a Cavalgada SelvagemOutras vezes o Nubeiro ou Secular das Nuvens é representado como uma espécie de génio da Tempestade, o que mais uma vez corresponde à figura odínica, dado que Wodan/Odin radica em Wode, Entidade da tempestade Cujo nome designa «fúria».

Pode entretanto haver nos «Caretos» um eco físico e social deste mito, pois que também estes parecem personificar entidades sobrenaturais que nesta altura do ano fazem uma espécie de «raide» fantasmagórico pelas povoações.

Não surpreende que nesta época do ano os média de entretenimento, cinema e televisão, apresentem sempre uma dose maior de filmes de fantasia do que o habitual. E este ano até calha a Lua Cheia no dia de Natal, a ajudar à festa de quem aprecie a dimensão feérica da quadra. A usual expressão «magia do Natal» não tem perdido o vigor por ser cada vez mais lugar-comum. 

De resto, cambada, deixo aqui uma citação à laia de conselho para este Natal e seguintes:

“(…) Que ninguém tenha actividades públicas nem privadas durante as festas, salvo no que se refere aos jogos, às diversões e ao prazer. Apenas os cozinheiros e pasteleiros podem trabalhar. Que todos tenham igualdade de direitos, os escravos e os livres, os pobres e os ricos (…)”

Saturnália, descrição do famoso festival em honra de Saturno, por Luciano de Samósata (125-181 d.C.)ÊNC

quinta-feira, dezembro 21, 2023

Mércores, 18 de Junho de 2778 AUC

TÁCITA - GUARDA DO POVO, DA PRUDÊNCIA E DA PALAVRA


Tácita, em arte da italiana Stella Elleonora

                   

Data da noite mais longa do ano, dia que em Roma era dedicado à Divália (palavra que, por coincidência ou não, se assemelha a Diwali, festival de luz hindu, realizado não muito longe deste dia), celebração da deusa Dia, ou Angerona, daí que esta festividade também se chamasse Angeronália. 
Angerona é também conhecida como Tácita, Deusa do Silêncio necessário para que se não profiram palavras indevidas. Angerona é por alguns tida como a protectora sagrada de Roma.
Muito a norte de tudo isto, os Germanos consideravam este dia como o primeiro da Cavalgada Selvagem de Odin e das Suas Valquírias, e dos Seus Einherjar (fantasmas dos combatentes), pelas alturas celestes, o que estará eventualmente na raiz da história do velhote de barbas nórdico trajado de vermelho que anda pelas céus nocturnos do mundo a distribuir prendas...

quarta-feira, dezembro 20, 2023

Mércores, 18 de Junho de 2778 AUC

AUSTRÁLIA - IMÃ CONDENADO POR PLANEAR ATENTADO CONTRA REACTOR NUCLEAR ESTÁ EM LIBERDADE E VAI PARA CURSO DE «DESRADICALIZAÇÃO»...

O terrorista que liderou o grupo que planeava atacar vários locais altamente povoados da Austrália foi libertado de uma prisão em Melbourne – com relatos a dizer que ele está a ir directamente para os subúrbios ocidentais.  
Abdul Nacer Benbrika foi inicialmente acusado de liderar uma célula terrorista que conspirava para atacar o Melbourne Cricket Ground (MCG) durante a Grande Final da AFL de 2005, bem como o Victoria's Crown Casino e o reactor Lucas Heights em Sydney.
O Herald Sun relata que ele deveria retornar para a casa da sua família com a sua esposa e quatro outros membros da família e foi visto viajando em direcção a Bacchus Marsh ou Werribee.
Na manhã de Martes, o Supremo Tribunal de Victoria decidiu que Benbrika representava um baixo risco para a segurança pública, mas era obrigado a continuar um programa de desradicalização.
O seu movimento na comunidade será monitorizado e haverá limitações sobre quem pode ele contactar, bem como que itens pode ele ter.
A AFP também poderá realizar buscas para verificar se Benbrika está cumprindo a ordem.
O executivo de políticas públicas Kosha Gada disse à Sky News Australia que as leis que cercam o assunto não conseguiam acompanhar a política governamental.
“É difícil ver como faz isto sentido”, disse Gada.
“Penso que este é um exemplo de onde o quadro jurídico e as leis tal como foram escritas simplesmente não conseguem acompanhar outras políticas governamentais que estão realmente a remodelar o país… especificamente neste caso, a imigração.”
A Sra. Gada disse que as leis actuais não eram eficazes na detecção de todos os “casos extremos” durante as buscas pela cidadania. 
“Isto foi o que aconteceu aqui, onde ele lutou contra a perspectiva que estava por aí, privando-o da cidadania, (e) ganhou isto no tribunal superior”, disse ela.
“De uma perspectiva técnica, não há nada que a comunidade possa realmente fazer, eles não estão investidos de poderes judiciais para retirar a cidadania e, com base neste detalhe técnico, ele sai.
“Infelizmente, acho que veremos casos como este repetidas vezes.”
Benbrika foi condenado a 15 anos de prisão em 2009 e depois passou vários anos em detenção por tempo indeterminado, na sequência de uma tentativa fracassada do antigo governo federal de revogar a sua cidadania.
Depois de a ordem de detenção contínua do homem de 62 anos terminar no Soles, a Suprema Corte de Victoria ordenou na manhã de Martes a sua libertação sob uma ordem de supervisão de 12 meses.

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Fontes:
https://www.skynews.com.au/australia-news/convicted-terrorist-abdul-nacer-benbrika-who-planned-to-attack-mcg-spotted-driving-towards-bacchus-marsh-after-prison-release/news-story/300424c1587f6fac3f5876d0cac86692
https://www.jihadwatch.org/2023/12/muslim-imam-who-plotted-nuke-reactor-attack-ordered-to-attend-deradicalization#


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É outro clérigo, ou seja, especialista em religião, do Islão, que não sabe que o credo de Mafoma é a «religião da paz»...


Mércores, 18 de Junho de 2778 AUC

AUSTRÁLIA - CLÉRIGO MUÇULMANO APELA À GUERRA MUNDIAL ISLÂMICA CONTRA ISRAEL E O OCIDENTE

Um pregador islâmico apelou à “solução final” e aos muçulmanos de todo o mundo para se unirem e estabelecerem um exército para defender os países islâmicos contra o Ocidente. 

Falando no Centro Al Madina Dawah em Bankstown, sudoeste de Sydney, na sexta-feira, um homem conhecido como irmão Muhammad enfureceu-se com a guerra em curso em Gaza
“Esta é a barbárie, esta é a natureza desumana deste Estado israelo-sionista”, disse ele aos fiéis num vídeo visto pelo Daily Mail Australia. O conflito Israel-Palestina “tem que ser uma faísca para a umma (comunidade muçulmana) e uma faísca para a solução final”, disse o irmão Muhammad.
O termo “a solução final” foi usado pelos nazis durante a Segunda Guerra Mundial para descrever a sua política de extermínio do Povo Judeu. 
No sermão, o pregador apelou ao mundo muçulmano para se unir “sob um líder, o khalifa, o imã, o sultão, que implementa a charia de Alá Subhanahu wa ta'ala e envia exércitos muçulmanos para defender as terras do Islão”.
O clérigo radical também comparou o que está a acontecer em Gaza com outros conflitos que envolvem ou envolveram populações muçulmanas, como os da Síria, Chechénia e Bósnia.
“A solução final é que devemos estar unidos como um Estado sob um governo muçulmano”, disse ele. 
'Todas estas terras devem ser unidas sob um líder que implemente o modo de vida do Alcorão e da Sunnah: usará os seus recursos, o seu petróleo, o seu exército para defender o seu povo.
“A comunidade muçulmana precisa de um exército muçulmano para defendê-la e às terras do Islão… para lutar por elas e protegê-las.
'Esta é a única solução... todos têm de trabalhar por esta causa da maneira que puderem.'
O irmão Muhammad disse que países como os EUA, o Reino Unido e a França “estavam a espumar pela boca (por causa da guerra em Gaza) – eles não podiam esperar até que o massacre começasse”.
Ele disse que os países ocidentais estavam “atropelando-se” para apoiar Israel e que o conflito no Médio Oriente foi o mais recente acto numa guerra de 1000 anos para destruir a “ummah” (comunidade muçulmana mundial).
O pregador também afirmou que Israel estava a usar inteligência artificial (IA) para matar crianças. 
'Eles (Israel) inserem informações, o computador processa os números, dá-lhes alguns alvos, eles pressionam os botões e centenas de civis e crianças são mortos de uma só vez', disse ele. 
As polícias estadual e federal abandonaram as investigações sobre vários sermões anti-semitas em Sydney, dizendo que os apelos dos pregadores à jihad não atingiam o limiar criminal. 
O centro islâmico em Bankstown também ganhou as manchetes no mês passado, quando outro clérigo muçulmano fez um sermão dizendo aos seguidores para “matarem judeus”.
Ele usou o nome de Abu Ousayd, mas revelou ser o conhecido extremista Wissam Haddad, que dirige o Centro Al Madina Dawah.
Num discurso em Novembro, ele disse que era um 'Ustadh' (professor) e que os Judeus estavam a 'planear' colocar muçulmanos contra muçulmanos porque isso era 'bom para os seus negócios'. 
Anteriormente dirigiu o Centro Islâmico al-Risalah, também em Bankstown, que ganhou reputação por promover a ideologia extremista e recrutar muçulmanos australianos para lutar na Síria.
Pelo menos um xeque que leccionou naquele centro estava ligado a figuras de alto escalão do grupo terrorista Al-Qaeda, enquanto dois membros proeminentes do ISIL que lutaram na Síria eram visitantes regulares e conhecidos pessoalmente de Haddad.
Este centro foi investigado e posteriormente invadido pelas autoridades australianas em Setembro de 2013, fechando um mês depois, o que Haddad culpou por ter sido alvo injusto da ASIO e dos média.
Os sermões de Haddad que incitavam ao ódio colocaram-no novamente sob escrutínio. No seu discurso mais recente, ele disse: “A paz é má para os Judeus. 
'(Eles dizem) 'não há negócios para nós. Lá se vão os nossos média, lá se vão os nossos filmes de grande sucesso de Hollywood.'
'Eles precisam que a luta e as lutas internas dos muçulmanos continuem, a fim de prosperarem, a fim de crescerem.'
O Daily Mail Australia contactou o Centro Al Madina Dawah para comentários e esclarecimentos sobre o que o irmão Muhammad quis dizer com “a solução final”.

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Fontes:
https://www.dailymail.co.uk/news/article-12873669/Islamic-preacher-Muslim-army-anti-Israel-Sydney.html
https://www.jihadwatch.org/2023/12/australia-muslim-preacher-says-hamas-israel-war-must-be-spark-to-final-solution-a-caliphate

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Mais um especialista do credo de Mafoma que não sabe que o seu credo é a religião da paz e tolera tudo e todos, é preciso que vá algum woke ensinar-lhe que «Islão» significa «paz» (não, não significa «paz», significa «submissão»)...


Mércores, 18 de Junho de 2778 AUC

FRANÇA - PARLAMENTO APROVA LEI DE IMIGRAÇÃO MAIS DURA COM O APOIO DA ULTRA-DIREITA

O texto foi aprovado por 268 votos a favor, do bloco `macronista`, do principal partido de Direita Les Républicains (LR) e do Rassemblement National (RN, Extrema-Direita) e 186 contra, basicamente da coligação de Esquerda Nova União Ecológica e Social Popular (NUPES).
O ministro do Interior, Gérald Darmanin, frisou a maioria "muito grande" e manifestou a sua satisfação pelo facto de o bloco `macronista`, o maior mas que não tem maioria absoluta, ter mantido a sua união.
A aprovação resulta de um acordo alcançado esta Martes numa comissão mista Assembleia-Senado, em que houve uma clara maioria de Direita, e que endurece a proposta inicial e é muito semelhante à que tinha sido inicialmente aprovada na câmara alta (Senado), com maioria conservadora.
O `golpe` ocorreu quando a líder da Extrema-Direita Marine Le Pen anunciou que o seu partido RN apoiaria o texto e tentou apropriar-se da sua aprovação, proclamando "uma vitória ideológica".
Darmanin denunciou que estas declarações foram apenas "um golpe político", uma vez que o RN finalmente cedeu à sua política de não aceitar mais imigrantes de fora da União Europeia (UE).
O acordo perturbou a ala esquerda do `macronismo`, e três dos ministros que representam essa tendência (Saúde, Ensino Superior e Habitação) ameaçaram demitir-se se o projecto fosse aprovado.
Macron convocou uma reunião de emergência no Eliseu com a primeira-ministra, Élisabeth Borne, e com os presidentes dos partidos que compõem o seu bloco, bem como com os chefes dos grupos parlamentares destas formações.
Nessa reunião ficou acordado não retirar o texto alcançado, mas, em vez disso, abriu-se a possibilidade de uma segunda leitura caso o projeto fosse adiante graças à Extrema-Direita do RN.
Após essa reunião, Borne dirigiu-se à Assembleia (câmara baixa do Parlamento francês) para se reunir com os deputados do grupo `macronista` para instá-los sobre a importância da disciplina de voto, depois de alguns membros proeminentes do grupo terem anunciado que votariam contra.
O texto acordado limita a 10000 trabalhadores por ano, mas não bloqueia, o objectivo do Governo de regularizar os imigrantes indocumentados que trabalham em sectores que não encontram mão-de-obra, como a construção ou a hotelaria.
Além disso, estende-se para cinco anos a partir dos seis meses actuais, o período de espera durante o qual os imigrantes legais de países terceiros podem solicitar alojamento ou auxílio familiar.
O direito automático ao trabalho dos requerentes de asilo também é abolido (actualmente existe um período de espera de seis meses). Outro elemento é que as condições de acesso ao trabalho para estudantes estrangeiros são mais rigorosas.
Adicionalmente, estabelece-se o objectivo de criação de quotas anuais de imigração, cria-se o crime de residência ilegal em solo francês, inicialmente punível com pesadas multas, e prevê-se a retirada da nacionalidade para os binacionais que cometam determinados crimes.
Por outro lado, é proibida a entrada de menores em centros de detenção administrativa para imigrantes indocumentados e são aumentadas as penas para os traficantes de imigrantes.
É "o texto mais regressivo" das últimas décadas, lamentaram, num comunicado conjunto, várias dezenas de organizações não-governamentais (ONG) que trabalham com imigrantes ou defendem os direitos humanos.

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O ministro Darmanin bem pode estrebuchar o quanto quiser que esta foi, com toda a evidência, uma vitória ideológica - logo, verdadeiramente política - dos Nacionalistas. Claro que a RN não conseguiu exactamente tudo o que queria, pois que a Política é a arte do possível, como disse Bismarck, logo, implica sempre alguma negociação e cedência, sobretudo em Democracia; de uma maneira ou doutra, alcançar o que alcançou mesmo sem fazer parte do governo, é de mestre... ou então é só de quem já tinha o maior trunfo em política democrática e soube usá-lo com inteligência normal e mediana, não é preciso ser um génio para ganhar quando se tem, repito, o maior dos trunfos do jogo: a tendência ideológica com mais potencial de toda a Política, que é a natural tendência popular para pôr em primeiro lugar a sua própria gente. O «egoísmo» racial, étnico, nacional. É este «egoísmo», verdadeiramente o Sagrado Egoísmo das Nações na sua forma mais visceral e meta-política, este espírito tribal, que faz com que a Democracia leve água ao moinho do Nacionalismo, pois que, sendo a Democracia a supremacia da vontade popular, sucede, logicamente, que, quanto mais democrática for a sociedade, mais se fará a vontade popular, e quanto mais se fizer a vontade popular, mais o espírito tribal actuará e exercerá poder.

O que destarte se verifica em França poderia estar também a acontecer em Portugal se o Nacionalismo em Portugal estivesse já numa fase mais adiantada, e só não está porque andou décadas a reboque de um ideário imbecilmente ditatorial que, mercê do seu cretino ódio à Democracia, afastou a hoste nacionalista do seu próprio povo em vez de dele a aproximar.





Mércores, 18 de Junho de 2778 AUC

SOBRE O ESTADO DA IMINVASÃO EM CURSO

O número de imigrantes a viver em Portugal em situação legal quase duplicou na última década, mostram os dados divulgados hoje, Dia Internacional dos Migrantes, pela Pordata (base de dados da Fundação Francisco Manuel dos Santos). Ajudam a compensar o saldo natural mas mais de 1 em cada 3 têm contratos temporários.
Só no ano passado entraram no país 118 mil imigrantes – o  número mais elevado desde que há registo. E seis em cada dez têm entre 15 e 44 anos. Quase um terço (31%) vive em situação de pobreza ou de exclusão social.
No final do ano passado, viviam em Portugal 798480 estrangeiros (7,6% da população). Há dez anos eram cerca de 400 mil. Quase um terço dos imigrantes são brasileiros, sendo 8 em cada 10 provenientes de países de fora da União Europeia. A maioria (62%) são homens, sobretudo jovens, quase metade (48,8%) obtiveram nacionalidade portuguesa e 2 em cada 10 viviam anteriormente noutro Estado-membro. 

Contratos temporários
Num contexto de perda demográfica, o crescimento da população desde 2019 só é possível graças aos estrangeiros, sendo o número de imigrantes o triplo dos emigrantes que saem anualmente.
Desde 2008 que se verifica um aumento anual das entradas no país com excepção de 2010, 2011, 2012 e 2020. Na análise à evolução na última década, Portugal foi o 4.º país da UE com maior aumento do número de imigrantes. Há 11 anos era o penúltimo.
O país também fica em 4.º na tabela da precariedade laboral. No ano passado, a taxa de desemprego entre estrangeiros provenientes de países não europeus era mais do dobro da média nacional (14,7% e 6,1%, respetivamente). Mais de 1 em cada 3 tinham contratos temporários. E quase um terço (31%) viviam em situação de pobreza ou de exclusão social (11 pontos percentuais acima do valor da população portuguesa).
Judeus sefarditas
Nos últimos 15 anos a nacionalidade portuguesa foi atribuída a cerca de um milhão de estrangeiros, residentes ou não em Portugal. Aliás, entre 2021 e 2022 mais de metade dos que receberam o título não eram residentes, sendo que, no ano passado, 37% eram descendentes de judeus sefarditas portugueses.
Em relação aos residentes, em 2021, só foi concedida nacionalidade a 3,7%. Ainda assim, Portugal voltou a ocupar o 4.º lugar, entre os Estados-membros que mais concederam a nacionalidade a estrangeiros residentes.
No ensino Básico e Secundário, o número de alunos estrangeiros duplicou em cinco anos, passando de 49669 para 105855. No Superior, o aumento foi menos expressivo mas nos doutoramentos um terço dos inscritos (34%) são estrangeiros.
Em Setembro, mais de 57 mil ucranianos estavam em Portugal ao abrigo do regime de protecção temporária. A UE acolheu 4,2 milhões de pessoas que fugiram da guerra na Ucrânia, mais de metade estão na Alemanha e Polónia.
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Fonte: https://www.jn.pt/2856889709/numero-de-imigrantes-em-portugal-quase-duplica-em-10-anos/

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Tirando o que respeita aos desgraçados dos refugiados ucranianos, todos os outros números são desgraça em catadupa, uma a seguir à outra, qual delas a pior, sequência de catástrofes como nunca este País viu desde que metade do que é hoje Portugal ainda estava sob domínio mouro. Só há no texto da notícia uma lufadazita de ar fresco quando diz que mais de metade dos que adquiriram a nacionalidade portuguesa não estão em território português, pode ser que sejam endinheirados judeus e outros que tais, se calhar querem só ter um poiso seguro em caso de terem de fugir donde agora vivem, mas é fraco consolo. Que a esmagadora maioria dos imigrantes seja oriunda de fora da Europa é outra miséria, mais uma promessa de imensa barracada contra a identidade nacional a médio ou a longo prazo, se calhar até a curto prazo, incluindo criminalidade a rodos, como se já não fosse suficientemente obsceno o facto de Portugal ter o terceiro maior índice de assaltos da Europa em 2019... O terceiro maior índice de assaltos da Europa em 2019... o pessoal das elites reinantes olha para este número e pensa, o que há agora a fazer?, é simples, toca a importar centenas de milhares de indivíduos oriundos precisamente de um dos países do planeta com mais criminalidade violenta, o Brasil, a ver se Portugal chega rapidamente ao primeiro lugar em assaltos de rua, boa ideia. 
De resto e falando na generalidade do panorama iminvasório, o que é que pode correr mal em trazer para o País centenas de milhares de terceiro-mundistas do sexo masculino em idade militar?, há-de ser só maravilhas, por essas ruas que, de verdadeiramente portuguesas. passam cada vez mais a território tuga mal frequentado e semi-ocupado...
Urge por todos os meios consciencializar os Portugueses, de norte a sul, sem esquecer as ilhas, que nada disto poderá comprometer ou obrigar moralmente um português seja ao que for para com um destes «portugueses» novos, de papel passado pela elite.
A segregação étnica moral é um imperativo da salvaguarda identitária. Qualquer europóide - grego, sueco ou mesmo arménio, ou até georgiano - está mais próximo de qualquer verdadeiro português do que qualquer bom vizinho não europeu que tenha nascido em solo português e aqui viva desde há décadas.  Nunca nenhuma elite terá legitimidade para, através da força das leis por si paridas, chegar realmente a adulterar a Nação, quanto mais a afogá-la num charco de lama racial. É uma questão de lealdade e de verdadeiro amor ao próximo, amor ou pelo menos preferência: há que dar preferência ao próximo, e este «próximo», já se vê, é o que está realmente, etnicamente, próximo dos Portugueses, ou seja, é o próximo na sua acepção original, do Antigo Testamento, porque o próximo do judeu é outro judeu, não na acepção cristã, bastarda por natureza, que transformou o termo «próximo» em sinónimo de «qualquer um». 

A actual situação da iminvasão em Portugal é exactamente o que a elite ocidental actual quer fazer em todo o Ocidente e só já não o faz com tanto à vontade em vários países porque nesses vários países já há uma força política influente que contraria a imigração, que é a hoste nacionalista nas suas diversas formações partidárias democráticas, como se tem visto em Itália, na Suécia, na Holanda e em França, até em Inglaterra, até certo ponto, e noutros, como a Hungria e a Polónia. Este desenvolvimento nacionalista só está atrasado em Portugal porque por cá o movimento nacionalista tem sido atrasado desde há cinquenta anos pela mentalidade estupidamente anti-democrática de quem o andou a dirigir até muito recentemente, que só afastou os militantes nacionalistas do seu próprio povo e o resultado é o que se vê. 
Mércores, 18 de Junho de 2778 AUC

FRANÇA - PROFESSORA ACUSADA DE «RACISMO» E AMEAÇADA DE VIOLAÇÃO POR MOSTRAR PINTURA EUROPEIA A ALUNOS MUÇULMANOS

Nenhuma descrição de foto disponível.Diana e Ácteon, pintura a óleo sobre cobre de Giuseppe Cesari (1568-1640) em cerca de 1604, a obra que escandalizou os pivetes muslos numa escola francesa

Uma discussão furiosa eclodiu em França e deixou uma professora a temer pela sua vida depois de ter mostrado uma pintura renascentista do século XVII representando mulheres nuas a alunos numa aula de arte, o que suscitou queixas de pais muçulmanos.
Funcionários da Jacques Cartier em Issou, a oeste de Paris, recusaram-se a trabalhar na Lues em solidariedade para com a professora que exibiu a obra-prima – 'Diana e Actéon' do pintor italiano Giuseppe Cesari – na aula de Joves.
A obra retrata uma história da mitologia grega em que o caçador Actéon irrompe num local onde a Deusa Diana e Suas Ninfas Se banham. Mostra uma Diana nua e quatro companheiras nuas e está exposta no museu do Louvre, em Paris.
Após a aula, circularam postagens falsas nas redes sociais acusando a professora de fazer comentários racistas, alimentando ainda mais a raiva.
O ministro da Educação da França, Gabriel Attal, visitou pessoalmente a escola na Lues e mais tarde disse que os alunos que fizessem as falsas alegações seriam disciplinados.
A crise surge depois de um tribunal francês ter condenado na Vernes seis adolescentes pelo seu papel na decapitação de Samuel Paty, em 2020, fora da sua escola secundária perto de Paris, depois de terem ajudado a identificá-lo a um islamista radicalizado. Paty, professor de História e Geografia de 47 anos, foi esfaqueado e decapitado no subúrbio parisiense de Conflans-Sainte-Honorine em Outubro de 2020, a apenas 20 quilómetros de Issou.
Os professores agora estão preocupados com a possibilidade de também serem atacados, relata o The Times.
Na Joves, “durante uma aula de Francês, um colega exibiu uma pintura do século XVII que mostrava mulheres nuas”, disse Sophie Venetitay, secretária-geral do sindicato dos professores do ensino secundário Snes-FSU.
O nome da professora e as falsas alegações de que ela teria feito comentários racistas a estudantes muçulmanos foram posteriormente divulgadas nas redes sociais, segundo relatos, aumentando o receio de que ela pudesse ser alvo.
De acordo com o Le Figaro, os estudantes alegadamente acusaram a sua professora de racismo - alegando que ela mostrou a pintura como uma provocação e como um meio de atingir os seus alunos muçulmanos, mostrando-lhes mulheres nuas.
Referindo-se ao furor, Venetitay disse à emissora BFMTV: 'Sabemos bem que métodos como este podem levar a uma tragédia... Vimos isso no assassinato de Samuel Paty. 
'Os nossos colegas sentem-se ameaçados e em perigo.' 
A pintura teria sido mostrada durante uma aula de arte a alunos de 12 e 13 anos.
“Alguns alunos desviaram o olhar, sentiram-se ofendidos, disseram que ficaram chocados”, disse Venetitay, acrescentando que “alguns também alegaram que a professora fez comentários racistas” durante uma discussão em aula.
O pai de um aluno enviou um e-mail ao director da escola dizendo que o seu filho foi impedido de falar durante a discussão e que iria registar uma queixa, disse ela.
Venetitay disse que foi a “gota de água” para os professores da escola, que se queixaram de um “clima muito degradado”, bem como de uma “falta de apoio” da administração, apesar de “vários alertas”.
Num e-mail enviado aos pais na Vernes, os professores disseram que estavam a exercer o seu direito de ficar longe das salas de aula devido à “situação particularmente difícil” na escola secundária.
Descreveram o “desconforto palpável” e o “aumento de casos de violência” como a sua realidade diária.
Os professores disseram que os alunos admitiram ter inventado coisas em postagens online e que era tarde demais para conter a raiva. “Estamos a lidar com pais vingativos que preferem acreditar nos seus filhos do que em nós”, disseram em comunicado.
Os professores da escola disseram que o comportamento estava a piorar mesmo antes da briga, com alunos a brigar e a ameaçar violação.
'Sentimos que estamos claramente em perigo. Somos apoiados pelos nossos superiores directos, mas não pelos demais superiores”, disse um professor ao The Times'Este é um verdadeiro pedido de ajuda'.
Attal disse que será instaurado um processo disciplinar «contra os estudantes responsáveis ​​por esta situação e que também admitiram os factos». Uma equipa também seria enviada à escola para garantir que aderisse aos “valores da república”, disse ele. 
A mesma escola teria registado 10 incidentes de discriminação ou racismo no período escolar deste ano, de acordo com a emissora francesa BFMTV.
Le Figario citou fontes dizendo que a vida na escola tem sido tensa há muito tempo.
Uma fonte disse ao jornal que o director da escola estava de licença no momento do incidente e que “foram enviados reforços para reforçar o número de funcionários da vida escolar”. 
“O clima dentro deste colégio tem sido tenso desde o início do ano, nomeadamente devido aos pais dos alunos que questionam sistematicamente o conteúdo dos cursos e as punições”, acrescenta a fonte, lembrando que têm sido apresentadas diversas queixas por parte dos professores.
As tensões surgem após uma série de ataques contra professores nos últimos anos.
Em 2020, Samuel Paty foi assassinado após a divulgação nas redes sociais de mensagens de que Paty havia mostrado à sua turma caricaturas do profeta Maomé da revista satírica Charlie Hebdo.
E em Outubro, outro islamista radicalizado esfaqueou o seu antigo professor Dominique Bernard até à morte na cidade de Arras, no norte do país.

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Fontes:
https://www.dailymail.co.uk/news/article-12852075/outrage-Muslim-parents-Renaissance-painting-nude-women-French-class-crisis-teachers.html
https://www.jihadwatch.org/2023/12/france-art-teacher-shows-class-17th-century-painting-featuring-nude-women-muslims-enraged-charge-racism

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São mais umas quantas confirmações de que o multiculturalismo que inclui o terceiro-mundo é incompatível com a democracia europeia e que, por isto mesmo, a imigração em massa oriunda do terceiro-mundo é inimiga da Liberdade e, no caso, até da cultura dos Europeus.