GOVERNO NACIONALISTA POLACO DEITA ABAIXO MONUMENTOS SOVIÉTICOS

Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: http://br.sputniknews.com/mundo/20160331/3973207/polonia-monumentos-russia.html#ixzz466yngmg7

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O chefe do Instituto Nacional de Memória polaco, Lukasz Kaminski, declarou ao site onet.pl que no passado os monumentos soviéticos eram símbolos do "domínio do sistema comunista sobre a Polónia" e agora devem ser destruídos ou transferidos para museus.

O respectivo projecto será dirigido às autoridades locais nas próximas semanas.

"A manutenção deles [os monumentos] é a consequência das mudanças não acabadas na Polónia dos anos 1990. Isto foi um erro fatal que por muitos anos tem sido um pretexto usado na propaganda e provocações contra a nossa pátria," disse Kaminski.

Segundo divulgou o site, trata-se de mais de 500 objectos que foram colocadas em lugares "por gratidão à União Soviética". De acordo com Kaminski, após o desmantelamento os monumentos serão transportados para museus.

Ao mesmo tempo o governo polaco declara que os monumentos não serão destruídos, mas serão protegidos.

Mesmo assim, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia mais cedo chamou a Polónia à pôr fim à "guerra contra monumentos". 

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Um bom sinal na Polónia, sem dúvida. Dá-se na mesma altura em que um ministro polaco considerou a Rússia actual como ameaça existencial à Europa Ocidental, chegando ao cúmulo de a considerar mais perigosa do que o califado, o que se afigura um grave exagero, a cair no mesmo erro dos ianques quando durante décadas fortaleceram, e fortalecem, poderes islamistas contra a influência de Moscovo... Independentemente disso, há algo que deve ser deixado claro. A certos nacionalistas ocidentais, a repulsa pelo poderio soviético - e russo... - parecerá algo de contraditório contra o «grande combate» contra os EUA, mas interessa acima de tudo perceber que todo e qualquer império é contrário às dignidades nacionais, mesmo que seja um império «dos bons», do «irmão Putin» (como alguns acéfalos lhe chamam), ou de quem quer que seja europeu e se oponha aos norte-americanos.